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MEDIDOR DE FATOR DE

POTÊNCIA DE
ISOLAMENTO
MP 2500D

MANUAL DE
INSTRUÇÕES
VERSÃO A / 04 de 2005
Manual de Instruções

Medidor de Fator de Potência


De Isolamento MP 2500D

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Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, por qualquer
processo, sem autorização por escrito da NANSEN S.A. - Instrumentos de
Precisão.

Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico / informativo e os autores


reservam o direito de, sem qualquer aviso prévio, fazer as alterações que
julgarem necessárias.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6
2. SÍMBOLOS DE OPERAÇÃO................................................................................... 7
3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................... 8
4. INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................ 9
4.1. Introdução ao MP 2500D .................................................................................. 9
4.2. Termos, condições e limitações da garantia. ..............................................10
4.3. Certificação.......................................................................................................10
4.4. Inspeção de Entrada........................................................................................11
4.5. Descrição do Painel Frontal ...........................................................................12
4.6. Descrição do Painel Esquerdo.......................................................................14
4.7. Descrição do Painel Direito ............................................................................15
4.8. Acessórios .........................................................................................................15
4.8.1. Cabo de Alimentação...............................................................................15
4.8.2. Cabo de Baixa Tensão.............................................................................16
4.8.3. Cabo de Alta Tensão................................................................................17
4.8.4. Cabo de Aterramento ...............................................................................18
4.8.5. Colares para Teste de Alta Tensão.......................................................18
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .........................................................................19
5.1. Características Elétricas .................................................................................19
5.1.1. Incerteza.....................................................................................................19
5.1.2. Capacitâ ncia ..............................................................................................19
5.2. Características Mecânicas ..............................................................................20
6. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ....................................................................20
7. OPERAÇÃO .............................................................................................................23
7.1. Cuidados Preliminares ....................................................................................23
7.2. Preparação do Instrumento e Conexão dos Cabos ...................................23
7.3. Medição do fator de potência .........................................................................24
7.4. Seleção da Tensão de Ensaio pela NBR-5380...........................................27
7.5. Redução de Interferências Eletromagnéticas ..............................................28
7.6. Uso dos Colares de Teste ..............................................................................28
7.7. Medição de Capacitância................................................................................28
7.8. Medição de Resistência Equivalente ............................................................29
8. MANUTENÇÃO .......................................................................................................29
8.1. Calibração de mW e mVA...............................................................................29
8.1.1. Material Necessário ..................................................................................29
8.1.2. Procedimento para calibração de mW e mVA .....................................29
8.1.2.1. Calibração de mVA ...........................................................................30
8.1.2.2. Calibração de mW.............................................................................30
8.2. Compatibilização do MP 2500D ao Cabo de Alta Tensão ........................30

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8.2.1. Material necessário...................................................................................31
8.2.2. Procedimento para Calibração...............................................................31
8.3. Pesquisa de Defeitos.......................................................................................31
8.4. Teste do Amplificador......................................................................................33
8.5. Teste do Atenuador de Entrada d o Amplificador........................................33
9. CÉLULA PARA TESTE DE ÓLEOS ISOLANTES CED 11 ..............................34
9.1. Características técnicas da célula CED 11..................................................35
9.1.1. Características elétricas...........................................................................35
9.1.2. Características mecânicas ......................................................................36
10. PEÇAS DE REPOSIÇÃO .....................................................................................36
11. DIAGRAMAS ELÉTRICOS..................................................................................37
12. MODELOS PARA FOLHAS DE ENSAIOS .......................................................42
13. QUESTIONÁRIO ...................................................................................................47

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1. INTRODUÇÃO

A NANSEN S.A. – Instrumentos de Precisão tem a certeza de estar-lhe


oferecendo um instrumento projetado e fabricado com com ponentes e
materiais de alta qualidade para proporcionar um superior desempenho em
condições normais de uso.

O produto é testado e calibrado em nosso laboratório com instrumentos e


padrões certificados, que asseguram sua performance e características
operacionais ao longo do tempo.

O propósito deste manual é oferecer as orientações para a operação e


manutenção do medidor de fator de potência de isolamento modelo MP 2500D.

O manual é composto das seguintes partes:

Teórica - Consistindo nos capítulos 4 até 9, envolve explicações sobre


circuitos, especificações do instrumento, manuseio e princípios elétricos de
funcionamento, acompanhados de desenhos explicativos;

Documentação - Consistindo nos capítulos 10 até 12 é composta de


diagramas elétricos, diagra mas de conexão e lista de peças de reposição.
Apresenta ainda sugestões para elaboração de folhas de registro de teste.

Questionário No final deste manual há um modelo de relatório que poderá ser


preenchido e enviado á NANSEN S.A. Instrumentos de Precisão, em quaisquer
das seguintes situações:
• Consulta técnica sobre instrumentos da NANSEN S.A.
• Retorno do instrumento a NANSEN S.A para “verificações”;
• Comentários sobre o Manual de Instruções.

Uma cópia do manual é fornecida com o Instrumento. Para obter manuais


adicionais e/ou maiores informações, favor contactar nosso departamento de
vendas.

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2. SÍMBOLOS DE OPERAÇÃO

Os seguintes símbolos de operação e segurança são usados nos Manuais e


Instrumentos fabricados pela NANSEN S.A. Eles devem ser observados
durante todas as fases de operação de manutenção do instrumento, caso
contrário, poderão ser violados parâmetros de projeto ou ocorrer acidentes
pessoais.

ATENÇÃO
Os avisos de atenção devem ser seguidos cuidadosamente para se evitar
acidentes pessoais.

NOTAS
As notas contêm im portantes informações para a operação do
instrumento.

CUIDADO
Alerta o operador para obter informações no Manual de Instruções de modo a
evitar possíveis danos ou descalibração do instrumento.

TENSÕES ELEVADAS
Indicam tomadas ou terminais conectados em tensões elevadas, tanto
externamente quanto no interior do instrumento.

ATERRAMENTO
Indica terminal que deve ser conectado a terra antes de operar o instrumento,
para proteção contra choques elétricos e EMI. É normalmente ligado ao chassi
ou à caixa do instrumento.

SENSÍVEL À ESTÁTICA

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3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

As seguintes recomendações de segurança devem ser observadas durante


todas as fases de operação ou manutenção do instrumento. Falhas no
atendimento destas recomendações violam padrões de segurança, podendo
originar acidentes pessoais ou causar dano ao instrumento. A NANSEN não
assume qualquer responsabilidade pelas conseqüências decorrentes da falha
por parte do usuário no atendimento dos requisitos indicados abaixo.

Aterrar o instrumento
Antes de usar o instrumento, o chassi deve ser conectado a um terra adequado
para prevenir choques elétricos.

Não Executar Testes de Campo ou Laboratório De acompanhado


Não executar testes ou reparos sem a presença de uma pessoa capaz de
prestar primeiros socorros e fazer respiração artificial.

Não Operar Instrumentos Defeituosos


Se algum item de segurança do instrumento estiver defeituoso seja por dano
físico, uso incorreto, ou por qualquer outro motivo, o instrumento deve ser
desligado e colocado fora de serviço até que seja reparado. Se necessário, o
retornar o instrumento a NANSEN para reparos.

Cuidado com Circuitos Energizados


O pessoal de operação do instrumento não deve remover as suas tampas. A
substituição de componentes e a execução de ajustes devem ser feitas apenas
por pessoal qualificado. Sob certas condições tensões perigosas pode estar
presente em partes do instrumento com o mesmo desenergizado. Para evitar
acidentes, desconectar sempre to dos os cabos de teste e de alimentação,
descarregando ou permitindo tempo suficiente para a descarga dos circuitos
internos antes de tocá-los.

Não Modificar o Instrumento


Não executar qualquer modificação não autorizada no instrumento ou em seus
acessórios, e nem instalar ou substituir peças que não constem na lista de
peças de reposição. Se necessário, retornar o instrumento a NANSEN para
reparos, de modo a garantir que todos os itens de segurança sejam mantidos.

Não Operar em Ambientes Perigosos


Não operar o instrumento na presença ou próximo a gases, fumaça ou líquidos
inflamáveis. A operação de qualquer instrumento ou equipamento elétrico
nestas condições representa uma condição inquestionável de perigo.

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4. INFORMAÇÕES GERAIS

O capítulo 4 apresenta as características e aplicações fundamentais do MP


2500D descrevendo ainda seu painel de controle e acessórios. Os assuntos
relativos a garantia, certificação e inspeção de entrada são também abordados
neste capítulo. A familiarização do usuário com os controles do mp 2500D e
com acessórios fornecidos é muito importante para que o instrumento possa
ser usado com máximo proveito e segurança.

4.1. Introdução ao MP 2500D

O medidor de fator de potência de isolamento NANSEN, modelo MV 2500D, foi


projetado para executar ensaios de isolamento em corrente alternada em
equipamentos elétricos tais como disjuntores, transformadores, cabos de alta
tensão, buchas capacitivas ou a óleo, pára -raios e enrolamento de máquinas
rotativas , medindo-se os Volt-Ampéres (VA) e as perdas em watts (W) do
isolamento, à tensão de teste de 2,5 kV, na freqüência de 60 Hz.

Construído para testes de campo ou uso em laboratório, o MP 2500D é um


instrumento robusto e portátil utilizado para determinar as condições de
isolamento do equipamento sob teste. Isto é obtido através do controle d
variação das características do isolante, que estão relacionadas com efeitos
causados por agentes contaminantes tais como umidade, calor, ionização
(corona), impurezas e etc., que reduzem a rigidez dielétrica.

A partir das medições básicas realizadas pelo MP 2500D, pode-se obter o


fator de potência, a capacitância e a Resistência Equivalentes do isolamento
em corrente alternada.

De uma maneira geral, um aumento nas perdas ativas em watts, nas perdas
totais em Volt -ampéres ou no Fator de Potência, são indicações seguras da
deterioração progressiva do isolamento, Para interpretação dos resulta dos,
deve-se levar em consideração um conjunto de leituras efetuado ao longo de
um período de tempo.

Por outro lado, grupos de equipamentos com a mesma finalidade, porém de


tipos diferentes, podem originar valores distintos de Fator de Potência, sem que
apresentem anormalidades nas condições de isolamento.

Uma grande vantagem apresentada pelo uso do MP 2500D consiste na


obtenção de valores iniciais, ou de comissionamento, dos equipamentos de alta
tensão de diversos tamanhos e classe de tensão de trabalho.

O registro destes valores, e sua posterior comparação com os resultados


obtidos nos programas normais de manutenção preventiva, permite
acompanhar a vida útil do equipamento.

A deterioração do isolamento causa uma elevação no Fator de Potência,


indicando a necessidade de uma intervenção no equipamento, ou a sua
substituição.

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Alguns modelos de folhas de teste para o MP 2500D são apresentadas no
capítulo 12, podendo ser usadas para registro convencional de resultados de
ensaio, ou como modelos para tabelas de computador.

O MP 2500D é fornecido com um conjunto especial de acessórios projetados


para fácil uso no campo ou no laboratório.

Uma Célula de Teste de Óleo modelo CED 11 é oferecida como acessório


opcional.

O MP 2500D opera alimentado pela rede CA de 127 V. 60 Hz.

4.2. Termos, condições e limitações da garantia.

Este produto é garantido por um ano contra defeitos de fabricação à partir da


data de embarque. Neste período, a NANSEN irá, a seu critério, substituir ou
reparar as partes ou produtos que forem julgados defeituosos.

Para atendimento no período de garantia, este produto deverá ser retornado à


fábrica, ou a um centro de manutenção designado pela NANSEN, com todos os
custos de embalagem, frete, seguros e demais encargos aplicáveis
previamente pagos. A NANSEN pagará todos os custos envolvidos no retorno
do produto ao cliente.

A garantia não se aplica a defeitos ou perda de calibração decorrente de uso


impróprio ou manutenção inadequada por parte do cliente, assim como por
defeitos introduzid os por modificações ou interfaces não autorizados. A
garantia não cobre partes sujeitas a desgaste normal de uso, tais como
lâmpadas, baterias e fusíveis.

O cliente deve localizar a placa de identificação do produto e usá-la para


completar a emissão de documentos ou preencher o questionário existente no
fim deste manual, antes de retornar o produto à NANSEN.

A NANSEN garante que o produto realizará as funções desejadas e executará


as instruções esperadas se forem adequadamente instalados e operados. A
NANSEN não garante que o produto opere continuamente sem interrupções.

4.3. Certificação

Este produto é individualmente calibrado e uma cópia do relatório de calibração


é enviado com o instrumento para referência do usuário.

A NANSEN certifica que este produto atende as especificações publicadas


quando deixa a fábrica. A certificação é limitada ao grau de exatidão e
rastreabilidade dos instrumentos e padrões usados em seus laboratórios, na
abrangência permitida pelo INMETRO e outros centros de calibração
credenciados, conforme indicado no Relatório de Calibração.

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Como parte integral de seu processo de fabricação, o produto é submetido a
um ciclo de burn-in de 50ºC 24 hs, HI-POT e teste de vibração nos 3 eixos, 30
min em cada eixo.

4.4. Inspeção de Entrada

A Figura 1 ilustra o instrumento e os acessórios que o acompanham. Os


acessórios são embalados em uma mala de transporte separada estando
descritos em detalhes no item 4.8 deste manual.

Fig. 1 - MP 2500D e seu conjunto de acessórios


Ao desembalar o instrumento, verificar se existem danos visíveis causados por
transporte. Verificar ainda se existem sinais de armazenamento prolongado sob
condições adversas. Se necessário, notificar a transportadora e a NANSEN
antes de retornar o instrumento ao escritório de vendas mais próximo, ou
fábrica.

A Célula de Teste de Óleo, acessório opcional está descrita no capítulo 9.

A Figura 2 ilustra a caixa do instrumento e a sua placa de identificação, onde


estão indicados o modelo, o número de série, e as características de
alimentação do instrumento, Usar os dados fornecidos na placa no caso de
preenchimento do Questionário existente no Capítulo 13.

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Fig. 2 - Vista Traseira da Caixa do MP 2500D

4.5. Descrição do Painel Frontal

A Figura 3 ilustra o painel frontal do MP 2500D.


A descrição dos controles e indicações no painel frontal é feita a seguir:

1. Porta -fusível de 1A
Proteção da Fonte de + 12 e -12 Vcc.

4.5.1.1.1 2. Porta-fusível de 3A
Proteção geral do instrumento.

3. Sinaleira Verde
Quando estiver acesa, indica que o instrumento está energizado, mas a saída
de alta tensão permanecerá desabilitada caso a sinaleira vermelha (4) esteja
apagada.

4.5.1.1.2 4. Sinaleira Vermelha


Quando acionada, indica que o instrumento está energizado e apto a fornecer
tensão de 0 a 2,5 kV na saída de alta tensão.

5. Kilovoltímetro
Indica o valor da tensão existente no cabo de AT, conforme o ajuste que o
operador definir para o ensaio.

6. Disjuntor
Liga e desliga o circuito de alta tensão, e também atua como proteção contra
curto-circuito e sobrecarga.

7. Controle de Tensão
Permite ajustar a tensão necessária ao ensaio (0 a 2,5 KV).

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8. Reversão de Polaridade
Permite fazer leituras com a chave na posição Normal ou na posição de
Reversão. A média aritmética das duas leituras compensa o efeito de
interferências. Na posição Desliga, o circuito de alta tensão permanece
desenergizado.

9. Seletor mVA
Permite selecionar os multiplicadores para a leitura em mVA.

10. Seletor mW
Permite selecionar os multiplicadores para a leitura de mW.

Fig. 3 - Painel frontal do MP 2500D


11. Seletor de Medição
Na posição Aferição, permite que o operador atue, através do ajuste do
Galvanômetro (13), no ganho do amplificador, de tal modo que para tensão
entre 0,5 e 2,5 kV, o display possa indicar 100 divisões.
Na posição mVA, permite fazer leitura de mVA.
Na posição mW, permite fazer leitura de mW

12. Galvanômetro/Indicador digital


Indicador do sinal para medição de mVA mW e Aferição (0 a 100 divisões),

13. Ajuste do Galvanômetro


Permite ajustar o display de 0 a 100 divisões para tensão de ensaio entre 0,5 e
2,5 kV.

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14. Seletor de Baixa Tensão
Chave seletora das configurações básicas de teste: T, G e ST.

15. Seletor de escala


Ajusta a sensibilidade do ins trumento aos níveis de corrente do isolamento

16. Knob de Polaridade


Permite determinar o sinal (Negativo ou Positivo) na leitura de mW. A média
aritmética das duas leituras compensa o efeito de interferências.
17. Dial de ajuste mW
Permite ajustar o ponto mínimo de sinal de mW e fazer a leitura de
Capacitância.

18. Botão de comando local


Comando que permite ao operador acionamento juntamente com o comando
remoto do controle de tensão.

4.6. Descrição do Painel Esquerdo

A Figura 4 ilustra as partes integrantes instrumento.

Fig. 4 - Vista do Painel Esquerdo do MP 2500D

As funções dos conectores são as seguintes:

1. Comando remoto
Conector do cabo de controle remoto
Permite liberar a atuação do comando local, aumentando a segurança na
execução dos testes.

2. Conector de Alimentação
Permite alimentar o instrumento pela rede CA de 127V.

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3. Placa de Identificação da Bandeja de Alimentação
Para identificar os conectores do painel.

4.7. Descrição do Painel Direito

A Figura 5 ilustra as partes integrantes do painel direito do instrumento.

Fig. 5 - Vista do Painel direito do MP 2500D

1. Placa de Identificação da Bandeja de Baixa Tensão.

2. Conector do Cabo de Baixa Tensão


Usado para conectar o cabo de ensaio de baixa tensão.

3. Terminal Borboleta para Aterramento do Instrumento


Usado para aterrar a caixa do MP 2500D.

4. Placa de Identificação da Bandeja de Alta Tensão.

5. Conector do Cabo de Alta Tensão


Usado para encaixar o cabo de alta tensão. Possui uma trava mecânica que
prende o cabo de alta tensão após o encaixe no conector.

4.8. Acessórios

4.8.1. Cabo de Alimentação

Cabo de Alimentação especial possui 9 metros de comprimento, com plug


fêmea IEC 90º em uma extremidade e plug macho NEMA 180º na outra,
conforme a Figura 6.

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Fig. 6 - Cabo de alimentação

Cabo de comando remoto

Com 18,5M de comprimento, conforme ilustrado na Figura 7. Incorpora um


interruptor para segurança do operador. É conectado no painel esquerdo do
MP 2500D.

1 - Conector Macho 3 Contatos;


2 - Cabo Preto 2 x 0,75mm²;
3 - Empunhadeira Montad a.

Fig. 7 - Cabo de comando remoto

4.8.2. Cabo de Baixa Tensão

Cabo de teste com 18,5M de comprimento, conforme ilustrado na Figura 8. É


conectado no painel direito do MP 2500D.

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Fig. 8 - Cabo da Baixa Tensão

4.8.3. Cabo de Alta Tensão

Cabo de Alta Tensão com 18,5M de comprimento, possuindo duas blindagens


metálicas independentes envolvendo o condutor central, conforme ilustrado na
Figura 9.
Suas extremidades possuem terminais para os circuitos de medição
propriamente dito e um de seus terminais tem a forma de gancho.

Blindagem externa é aterrada, para proteção contra possíveis interferências.

O cabo de Alta Tensão é conectado no painel direito do MP 2500D através de


um sistema de encaixe que possui um intertravamento de segurança, que
prende o cabo no conector.

1 - AT
2 - GUARD
3 - TERRA

Fig. 9 - Cabo de Alta Tensão

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4.8.4. Cabo de Aterramento

O Cabo de Aterramento possui 5 metros de comprimento, com garra tipo jacaré


em uma das extremidades e terminal forquilha na outra, conforme ilustrado na
Figura 10.

Deve ser ligado ao mesmo ponto de aterramento do equipamento sob teste.É


conectado no painel direito do MP 2500D.

1 - Terminal Forquilha
2 - Cordoalha (6mm²)
3 - Garra Jacaré

Fig. 10 - Cabo de aterramento

4.8.5. Colares para Teste de Alta Tensão

Colares condutivos especialmente projetados para uso no teste de buchas e


outros equipamentos de Alta Tensão, onde o cabo de teste normal e difícil de
ser conectado. Um colar típico está ilustrado na Figura 11. Cinco colares de
tamanhos diferentes são fornecidos com o MP 2500D.

1 - 1070 x 17 x 3 mm
2 - 715 x 17 x 3 mm
3 - 465 x 17 x 3 mm
4 - 430 x 17 x 3 mm
5 - 330 x 17 x 3 mm

Fig. 11 - Colares para Teste de Alta Tensão

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5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

O Capítulo 5 descreve as especificações básicas do MP 2500D. A correta


utilização do instrumento dentro das especificações indicadas assegura sua
performance ao longo do tempo, garantindo também que o MP 2500D seja
empregado com a máxima precisão sem que sejam violados parâmetros de
projeto.

5.1. Características Elétricas

Alimentação: 127 Volts, 60 Hz, Fase-Neutro;


Tensão de Saída: 0 - 2500 V, continuamente ajustável;
Kilovoltímetro:Tipo digital, leitura 0 - 2,5 kV;
Corrente de Saída: 40 mA máx, 50 mA até no máximo 3 minutos.

Escalas:

MW mVA
0- 20 mW 0- 20 mVA
0- 100 mW 0- 100 mVA
0- 200 mW 0- 200 mVA
0- 1.000 mW 0- 1.000 mVA
0- 2.000 mW 0- 2.000 mVA
0- 10.000 mW 0- 10.000 mVA
0- 20.000 mW 0- 20.000 mVA
0- 100.000 mW 0- 100.000 mVA
0- 200.000 mW 0- 200.000 mVA

5.1.1. Incerteza

Para equipamentos com Fator de Potência percentual <4%, admite -se uma
variação de + 0,2 leitura do MP 2500D. Ex; Para FP conhecido (real) = 3,135%
a leitura no MP 2500D poderá variar entre 2,9350/o a 3,335%;

Para equipamentos com Fator de Potência percentual > 4%, admite -se uma
tolerância de ± 5% na leitura do MP 2500D. Ex.: Para FP conhecido (real) =
4,225% a leitura no MP 2500D poderá variar entre 4,01% e 4,436%.

5.1.2. Capacitância

Escalas Incerteza
0- l000 pF + 1% do valor +2 pF
0- l0000 pF +1% do valor + 10 pF
0- l00000 pF +1% do valor + 100 pF

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Proteção:

• 2 fusíveis miniaturas de 1A e 3A (20x5mm), 20 AG.


• Intertravamento mecânico na saída de Alta Tensão
• Disjuntor para proteção contra sobrecorrente ou curto -circuito.
• Intertravamento elétrico através dos controles de Comando Local e
Comando Remoto.

Condições Ambientais: Temperatura de trabalho de 25°C + 5°C. HR 70%


máx; não condensável.

5.2. Características Mecânicas

Caixa: Construída para suportar o serviço pesado, incorpora acabamentos e


reforços de alumínio e aço cromado, para maior durabilidade e
proteção do instrumento. A tampa pode ser removida para facilitar os
testes.

Dimensões Externas: 490 mm x 340 mm x 320 mm


Peso: 35 Kg
Dimensões da Mala de Acessórios: 540 mm x 470 mm x 210 mm
Peso dos Acessórios: 16,5 Kg

6. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Através da medição do Fator de Potência de um isolamento, pode-se


determinar suas condições operacionais e detectar variações de suas
características, devido a ação de agentes degenerativos.

Por meio do Medidor de Fator de Potência de Isolamento NANSEN MP 2500D,


é possível determinar, seja por leitura direta ou por meio de cálculos simples as
seguintes características de equipamentos elétricos:

• Perdas ativas em mVA;


• Perdas ativas em mW:
• Angulo de perdas dielétricas;
• Fator de potencia ou fator de dissipação;
• Resistência Equivalente do Dielétrico,
• Capacitância entre elementos condutores, ou de elementos condutores para
a terra.

Teoricamente, um sistema isolante será considerado perfeito se nele não


houvesse perdas de potência útil devido a circulação de uma corrente em fase
com a tensão aplicada.
Um isolamento pode ser considerado, então, como sendo uma associação
resistiva -capacitiva, como mostra o circuito e diagrama fasorial da Figura 12.

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Ic I

E R Ir C Ic

E
Ir

Fig. 12 - Circuito Equivalente de um isolante.

A razão entre a corrente Ir e a corrente lc (Ir / lc) é chamada de Fator de


Perdas Dielétricas, ou Fator de Dissipação.
Para ângulo ? inferiores a 5º, tem-se valores de seno e tangente
aproximadamente iguais, considerando-se aceitável, para fins práticos, adotar
o valor do Fator de Dissipação (tg ? ) igual ao Fator Potência (cos ? ) Isto
porque:
Cos ? ?
= sen ?
Sen ? ~ tg (? ?
< 5°)
Portanto , neste caso cos ? = tg ?

Porém, os materiais isolantes perdem suas características com o tempo de


uso, acarretando um aumento no valor da componente Ir e, conseqüentemente,
no aumento do Fator de Dissipação. Para ângulo d maiores do que 5°, o Fator
de Dissipação não deve ser considerado igual ao Fator de Potência, pois a
tangente d assume valores relativamente maiores do que o seno d. Nestes
casos, os cálculos devem ser feitos do seguinte modo:
FP= Mw/mVa ? = cos (FP)

Tg ? = cotg ?

O MP 2500D faz uma leitura indireta do Fator de Dissipação e da Capacitância


do equipamento sob teste, Os termos Fator de Potência cos ? ou sen ? ) e
Fator de Dissipação (tg ? ) apresentam em geral os mesmos valores numéricos
na faixa usual de operação de materiais isolantes. Desta forma, ambos os
termos são geralmente usados. No caso de valores superiores a 15%, algumas
conversões simples podem se tornar necessárias.

Uma vez que a maioria dos equipamentos indica Fator de Potência (Fator de
Dissipação) nos seus Dados de Placa, o MP 2500D proporciona um meio
rápido e simples de executar testes diretos através de comparação.

A Figura 13 ilustra a configuração básica um Diagrama Fasorial resultante.

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C O R P O D E P R O V A

Ip
C A P A C I T O R A A R

C p

Iq Ir

1 2 0 V
1
3

R p
R r 2

I p R p V ' 3
V 3

C I R C U I T O D E M E D I Ç Ã O I R = V 2
Ip

Iq

Ir E

Fig. 13 - ConFiguração Básica para Teste com o MP 2500D.

Através do Diagrama Fasorial da Figura 13 podemos obter as seguintes


expressões:

V3/V2 = cos ? V2 = l.R. Ir = I.cos ?

Então:

V3 = V2 cos ? = lR cos? =Ir.R

Cos ? = R. Ir/ l.R = mW/mVA = Fator de Potência

Quando a entrada do circuito de medição do MP 2500D for conectada na


posição “1”, o display de milivoltampére 1 miliwatt ( mVA/mW) é ajustado
através do potenciômetro de AJUSTE DO GALVANÔMETRO para 100
divisões.

Se o circuito de medição for colocado agora na posição 2, o display m VA/ mW


irá indicar o valor de V2, correspondente a milivoltampéres (mVA)

Estando o circuito de medição colocado na posição 3, a resistência de Rp é


variada até que o display m V A/m W indique um valor mínimo correspondente
ao fasor V3 do Diagrama Fasorial. A leitura será em milíwatts (mW) na escala
correspondente.
A reatância do capacitor Cp é muito maior do que a resistência Rp, o mesmo
acontecendo com o capacitor do corpo de prova e o resistor Rp. Por este
motivo, as correntes lp e le estarão praticamente adiantadas de 90° e a
corrente Ir estará em fase com a tensão E, que é a tensão aplicada ao corpo de
prova.

22
7. OPERAÇÃO

O MP 2500D foi elaborado de modo a facilitar o uso do instrumento de várias


condições de trabalho. Os procedimentos de operação descritos nos
parágrafos seguintes devem ser executados na seqüência indicada, para
otimizar o uso do instrumento e agilizar os ensaios de campo ou laboratório.

7.1. Cuidados Preliminares

Antes das realizações dos ensaios, as seguintes práticas de segurança devem


ser observadas:

Aterrar o instrumento conectando o cabo de terra ao borne de aterramento


disponível no painel, ligando-o ao ponto de aterramento mais próximo.
Preferencialmente ao mesmo ponto de conexão de terra do equipamento sob
teste.

Certificar-se de que o equipamento a ser testado está desconectado de


qualquer fonte de tensão externa, Qualquer tensão que estiver presente na
malha de medição Causará erros e poderá danificar o instrumento.

O MP 2500D fornece até 50 mA com 2,5 kV na saída de Alta


Tensão, Prestar extrema atenção às práticas de segurança
aplicáveis no uso de um instrumento desta categoria, tanto no
laboratório quanto no campo.

7.2. Preparação do Instrumento e Conexão dos Cabos

a. Aterrar o MP 2500D usando o cabo de aterramento fornecido com o


instrumento;
b. Girar o CONTROLE DE TENSÃO todo para a esquerda (Sentido anti-
horário);
c . Colocar o disjuntor de entrada na posição DESL.;
d. - Colocar a chave REVERSÃO DE POLARIDADE na posição DESL.;
e. Conectar o cabo de Alta Tensão ao equipamento a ser ensaiado e ao
terminal de saída de alta tensão do MP 2500D;
f. Conectar o cabo de Baixa Tensão ao equipamento a ser ensaiado e ao
terminal de baixa tensão do MP 2500D;
g. Conectar o Cabo de Comando Remoto do MP 2500D;
h. Encaixar o Cabo de Alimentação do MP 2500D, ligando-o à rede de 127 e
2500D está preparado para executar os testes.

23
Certifica -se de que a tomada de alimentação CA onde o MP 2500D vai ser
ligado é de 127Vca.

7.3. Medição do fator de potência

a. Acionar o disjuntor para a posição LIGA;


b. Pressionar o botão do cabo do comando remoto. Lâmpada verde deve
apagar. Caso isso não aconteça, inverter os pinos na tomada de
alimentação CA;
c . Pressionar o botão do comando local e o cabo de comando remoto
simultaneamente. A lâmpada vermelha deve acender;
d. Posicionar os controles do MP 2500D da seguinte forma:

SELETOR DE MEDIÇÃO: AFERIÇÃO


REVERSÃO DE POLARIDADE: NORMAL
FAIXA DE mVA: 2000
FAIXA DE m W: 2000
SELETOR DE ESCALA: X1

e. Girar o knob CONTROLE DE TENSÃO até alcançar a tensão de ensaio


desejada, observando a leitura no kilovoltímetro;
f. A chave SELETORA DE BAIXA TENSÃO deverá ser posicionada em
função tipo de ensaio a ser executado, conforme ilustrado na Figura 14 a
seguir:
g. Atuar no controle AJUSTE DE GALVANÔMETRO, até o display indicar 100
divisões;

24
a) Chave na Posição ST: O MP 2500D mede o isolamento entre
o enrolamento de alta e baixa tensão. (CAB)

b) Chave na Posição G: O MP 2500D mede o isolamento entre


o enrolamento de alta tensão e o terra. (CAM)

c) Chave na Posição T: O MP 2500D mede o isolamento entre enrolamento de


alta e baixa tensão e entre enrolamento de alta tensão
e o terra. (CAB + CAM)

Fig. 14 - Posições da chave seletor de baixa tensão

25
As seguintes condições de teste podem ser encontradas:

1 – Equipamento sob teste Desaterrado

Quando for desejado efetuar a medição do isolamento entre dois terminais não
aterrados de um determinado equipamento (por exemplo: entre enrolamentos
de um transformador), posicionar a chave SELETORA DE BAIXA TENSÃO na
posição ST.
Neste caso, o terminal do equipamento sob teste que for ligado ao cabo de alta
tensão deverá possuir isolamento suficiente para uma tensão de ensaio de
2,5kV.
O terminal que for ligado ao cabo de baixa tensão deverá possuir pelo menos 1
MO de resistência de isolamento, não importando o seu nível de tensão de
isolamento.

2 – Equipamento aterrado

O teste feito com ambos os terminais do equipamento sob teste aterrado, é


recomendado quando se deseja reduzir os efeitos das perdas causadas pelas
capacitâncias parasitas para terra, e também para reduzir os efeitos de
interferência de equipamentos energizados nas proximidades.
Com a chave SELETORA DE BAIXA TENSÃO na posição G, pode-se para
verificar o isolamento de uma determinada parte do equipamento para a
carcaça (terra), sem levar em consideração, durante a medição, o restante do
equipamento que esteja eventualmente conectado ao cabo de baixa tensão do
MP 2500D.
É a conexão de teste mais freqüentemente usada no campo, envolvendo a
isolação de um condutor e o terra. Como exemplo típico de aplicação, temos a
verificação do isolamento de um enrolamento de transformador para a massa
(ou terra), sem levar em consideração, durante a medição, o outro
enrolamento.

3 – Quando o cabo de baixa tensão não estiver sendo usado, a chave


SELETORA DE BAIXA TENSÃO deverá ser posicionada em T. Os valores de
m VA e m W são obtidos da seguinte forma:

Leitura de mVA:

Proceder do seguinte modo:


a – Colocar a chave SELETORA DE MEDIÇÃO em mVA, e ajustar a chave
seletor de escala até obter a maior leitura do display.
b – Em seguida, atuar na chave seletora de m VA até obter a maior leitura do
display.
c – Colocar a chave de REVERSÃO DE POLARID ADE em REVERSO, e fazer
a leitura. Tomar a média desta leitura com a leitura anterior, para reduzir
interferência eletromagnética (EMI), e anotar o valor.
d – Calcular o valor de mVA do equipamento sob teste da seguinte forma:
mVA = Leitura do display x s eletor de escala x seletor mVA.

26
Leitura de mW:

Proceder do seguinte modo:


a – Colocar a chave SELETORA DE MEDIÇÃO na posição mW, e a chave
REVERSÃO DE POLARIDADE em NORMAL.
b – Manter a chave SELETORA DE ESCALA no mesmo multiplicador em que
se fez a le itura de mVa.
c – Atuar simultaneamente no dial de ajuste de mW e na chave seletora de mW
até obter, no menor multiplicador possível, a menor leitura no display. Anotar a
leitura.
d – Gira, suavemente, o Knob de POLARIDADE, observando o sentido inicial
de movimento do ponteiro do galvanômetro. O Knob tem retorno à mola.
Se o sentido do primeiro movimento do ponteiro for na direção do início da
escala, a leitura será considerada como sendo positivo, caso contrário
negativo.
e - Colocar a chave REVERSÃO DE POLARIDADE na posição REVERSO, e
anotar a leitura e a polaridade.

Quando ambas as leituras são positivas, tomar o valor médio adicionando as


leituras e dividindo o resultado por dois. Se uma das leituras for negativa, tomar
a média encontrando a diferença entre as leituras e dividindo o resultado por
dois.
Usar este método para calcular o valor médio e anotar o valor real de mW.

Cálculo do Fator da Potência:

O cálculo do Fator de Potência é feito através da seguinte equação:

FP (%) = mW/mVA x 100

É importante, quando se trabalha com Fator de Potência de Isolamento,


correlacionar os valores encontrados ajustando-os, para uma determinada
temperatura padrão, de modo a permitir comparação entre testes realizados
em diferentes épocas. Usualmente, os resultados são correlacionados a uma
temperatura de 20°C.
Os fabricantes de equipamentos de alta tensão fornecem dados para referência
e tabelas de correlação com fatores de multiplicação, de modo a padronizar as
leituras de Fator de Potência a uma referência de temperatura comum.

7.4. Seleção da Tensão de Ensaio pela NBR-5380

A NBR-5380 estabelece que o ensaio de isolamento em equipamentos


elétricos, deverá ser realizado com uma tensão de teste menor ou igual o
menor valor que ocorrer entre 10 kV ou 25% do valor da tensão de isolamento
especificada para o equipamento.
Para se obter o valor real de mW, mVA e FP em uma tensão de ensaio inferior
a 2,5 kV, calcular as expressões:

27
MVA (real) = 0,16 x mVA (lido) x (kV aplicado)2

MW (real) = 0,16 x mW (lido) x (kV aplicado)2

FP%= _____Watt real___ x 100


KV x mA real

7.5. Redução de Interferências Eletromagnéticas

Quando o equipamento sob teste estiver próximo de linhas de alta tensão e


barramentos energizados, ou exposto a outros tipos de interferências
eletromagnéticas, é sempre recomendado efetuar duas leituras de mW e mVA,
utilizando-se a chave de REVERSÃO DE POLARIDADE nas posições normal E
reverso, AFIM DE REDUZIR AS INTERFERÊNCIAS NA LEITURA. Neste caso,
seguir as instruções do item 7.3. Pode ser ta mbém necessário variar a
localização do ponto de aterramento, ou variar a posição do MP 2500D com
relação á fonte de interferência e observar os resultados.

7.6. Uso dos Colares de Teste

Os colares de borracha condutora foram feitos especialmente para ensaios


onde a fixação do ganho do cabo de Alta Tensão, ou garras de Baixa Tensão é
impraticável, como no caso de buchas.
O colar condutor permite uma boa aderência á superfície lisa da bucha e a
argola serve como ponto de contato para o gancho ou garra.
Os testes usando os colares condutores são úteis no caso do teste de um
conjunto ou pedestal de buchas, tornando possível determinar qual seção ou
anel está causando baixas leituras, o que pode ser feito movendo-se os colares
ao longo da bucha. A Figura 15 ilustra o uso dos colares. Após a conexão dos
cabos, o ensaio é feito conforme descrito no item 7.3.

Fig. 15 - Uso dos Colares de Teste

7.7. Medição de Capacitância

A capacitância do isolamento é obtida multiplicando-se a leitura do dial de


ajuste mW por 1, 10 ou 100, conforme for a posição da chave SELETORA DE
ESCALA (0,01; 0,1 e 1, respectivamente)
A escala do dial é de O a 1000 picofarads.

28
Em uso normal, as leituras de miliwatts são feitas nas duas posições da chave
de REVERSÃO DE POLARIDADE. A capacitância também deverá ser lida da
mesma forma, e extraída da média das leituras.

Quando o equipamento sob teste apresentar um Fator de Potência menor que


15%, a capacitância poderá ser calculada pela fórmula:
C(pF) = 0,425 x mVA

7.8. Medição de Resistência Equivalente

Quando for desejado avaliar a resistência equivalente em corrente alternada do


isolamento, esta poderá ser calculada como se segue:

R (Megohm) = 6250/ mW
Esta avaliação é útil para certos tipos de isolamento, tais como madeira,
buchas de porcelana de baixa capacitância, pára -raios e outros.

8. MANUTENÇÃO

O MP 2500D foi projetado e fabricado dentro dos mais rígidos padrões de


qualidade. Um programa adequado de limpeza e inspeções periódicas do
instrumento e dos acessórios vai assegurar uma excelente performance do
produto durante muitos anos de serviço.

8.1. Calibração de mW e mVA

O MP 2500D deixa a fábrica, corretamente calibrado e pronto para o uso. O


Relatório de Calibração individual é fornecido com cada MP 2500D O
instrumento não requer qualquer calibração adicional por parte do usuário. Se,
por qualquer motivo, for julgado necessário proceder a uma calibração,
recomendamos enviar o instrumento à NANSEN para verificações. Se o
usuário desejar verificar a calibração, os seguintes procedimentos devem ser
obedecido.

8.1.1. Material Necessário

♦ Corpo de prova padronizado


È necessário um corpo de prova com valores de capacitância e perdas em
watts conhecidos. Por exemplo: capacitor de ar ou a gás.
A capacitância deverá estar entre 100 e 1000 pF, e a perda ativa entre 10 e
20 mW. O corpo de prova deverá suportar uma tensão mínima de 2500V.

♦ Chave de fenda especial de diâmetro 1,5 mm, para atuação nos trimpots de
calibração.

8.1.2. Procedimento para calibração de mW e mVA

♦ Conectar os cabos de BT e AT do P 2500D ao corpo de prova padrão.

29
♦ Retirar a placa indicativa do símbolo situada à direita da chave
Seletora da Medição.
♦ Ajustar os controles da seguinte forma:

SELETOR DE MEDIÇÃO: AFERIÇÃO


REVERSÃO DE POLARIDADE: NORMAL
SELETOR DE BAIXA TENSÃO: ST

♦ Energizar o instrumento e regular a saída para 2500V. Ajustar, na posição


AFERIÇÃO, 100 divisões no display, através do controle AJUSTE DO
GALVANÔMETRO.

8.1.2.1. Calibração de mVA

♦ Passar a chave SELETORA DE MEDIÇÃO para a posição mVA, fazendo a


leitura inicial colocar a chave REVERSÃO DE POLARIDADE em REVERSO
e tornar média das leituras comparando-a com o resultado já conhecido do
corpo de prova.
♦ Havendo discrepância entre o valor padronizado e o valor da leitu ra inicial
atuar no AJUSTE DO GALVANÔMETRO para obter uma leitura qual o valor
conhecido do corpo de prova. Retornar a chave SELETORA DE MEDIÇÃO
para a posição AFERIÇÃO. Atuar no trimpot do meio corrigindo se
necessário a leitura do display para 100 divisões.
♦ Retornar a chave REVERSÃO DE POLARIDADE para a posição NORMAL e
conferir a leitura novamente. Se necessário, repetir as operações até obter o
resultado final desejado corrigindo interações entre o ajuste nas posições
NORMAL e REVERSO.

8.1.2.2. Calibração de mW

♦ Passar a chave SELETORA DA MEDIÇÃO para a posição mW, e fazer uma


leitura inicial, comparando os valores de mW e Capacitâcia com os valores
já conhecidos do corpo de prova.
♦ Executar as leituras coma chave REVERSÃO DE POLARIDADE em
NORMAL e REVERSO, adotando a média das leituras.
♦ Havendo discrepância entre o valor padronizado do corpo de prova e o valor
da leitura obtido, ajustar o dial AJUSTE DE mW para o valor conhecido da
capacitância.
♦ De posse da chave especial de calibração, atuar se necessário no trimpot da
direita, buscando o ponto de mínima leitura no galvanômetro.
♦ Conferir a calibração de mVA e, se necessário, repetir todo o processo, para
remover interações entre ajustes.

8.2. Compatibilização do MP 2500D ao Cabo de Alta Tensão

Devido às suas características construtivas, cada cabo de alta tensão possui


uma capacitância própria entre blindagens interna e externa (Guard e Terra).

30
Desta forma, cada MP 2500D sai de fábrica calibrado com o seu respectivo
cabo de alta tensão.

Nas situações em que se fizer necessária a substituição do cabo de alta


tensão, uma recalibração terá que ser efetuada.

8.2.1. Material necessário

Célula de teste de óleo NANSEN modelo CED-11.

♦ Chave de fenda especial de diâmetro 1 5 mm, para atuação do trimpots.


♦ Óleo isolante com perda dielétrica entre 10 e 20 mW.

8.2.2. Procedimento para Calibração

♦ Fazer uma leitura de mW na células com óleo, conforme as instruções


contidas no Capítulo 10 deste manual, com o SELETOR DE BAIXA
TENSÃO em ST.
♦ A leitura de mW obtida neste ensaio servirá como referência para calibração,
devendo ser anotada.
♦ Posicionar a chave SELETORA DE BAIXA TENSÃO na posição T.
♦ Conectar a malha de terra a célula no lugar do cabo de baixa tensão e fazer
a leitura de mW
♦ A leitura de mVa na posição T deverá ser igual a obtida na posição ST.
♦ Havendo discrepância entre as leituras, retirar a placa indicativa do
símbolo situada à direita da chave Seletora da Medição. Atuar no
trimpot da esquerda, corrigindo os valores mW até que eles se igualem.

8.3. Pesquisa de Defeitos

Na eventualidade de ocorrer alguma anormalidade no func ionamento,


relatamos a seguir algumas informações sobre as possíveis causa e como
detectá-las Os serviços de reparo ou calibração devem ser executados apenas
por pessoal treinado. Recomendamos enviar o instrumento ao escritório de
vendas da NANSEN mais próximo, ou à fábrica, para a execução de eventuais
serviços de manutenção ou calibração.

Oscilações na Leitura do Medidor


Poderão ocorrer oscilações na leitura do medidor se os potênciometros de
AJUSTE de mW e/ou AJUSTE DO GALVANÔMETRO apresentarem oxidação,
caso o instrumento permaneça inativo por longos períodos. Para corrigir o
problema, girar os potenciômetros várias vezes em ambas as direções até se
obter bom contato.

O Disjuntor Desliga ao se elevar a Tensão de Ensaio


Isto pode indicar uma sobrecarga se o isolamento sob teste solicitar uma
potência além da capacidade do MP 2500D, ou devido a um curto-circuito do
terminal de alta tensão para uma das blindagens. Para localizar a falha,
desconectar o isolamento sob teste, e tentar elevar a tensão de saída. Se o

31
disjuntor atuar, desligar o cabo de alta tensão do instrumento, e elevar a tensão
novamente. Se o disjuntor permanecer fechado, possivelmente o defeito estará
no cabo de alta tensão devido ao esforço causado durante os repetidos
ensaios de campo. Ve rificar se o cabo foi danificado por alguma dobra ou ponta
de material cortante, e inspecionar as ligações junto aos conectores.

A Sinaleira Verde não Acende


Verificar se a lâmpada está queimada.
Esta sinaleira deverá acender toda vez que o instrumento fo r liga do à rede CA.
Verificar com um voltímetro se a tomada de alimentação no MP 2500D está
energizada.
Verificar com o auxílio de um multímetro se o fusível de 3 A está queimado, e
se o cabo de alimentação CA está interrompido.
Verificar os contatos do relé de terra no interior do instrumento, e se o relé está
sendo energizado ao se conectar o Cabo de Comando Remoto sem que o
botão de segurança seja apertado.

O Relé RLI de Conexão de Terra não Atua


Um lado da bobina deste relé é conectado à entrada da fase, e o outro lado à
conexão de terra, através do interruptor de segurança do Operador montado no
Comando Remoto.
É necessário, portanto, que a alimentação possua uma tensão de pelo menos
114V entre a entrada da Fase e a Terra para que o MP 2500D possa operar.
Assim, se o relé não atuar, inverter a ligação na tomada de alimentação, e
verificar se o relé ainda não atracou.
Verificar se na tomada de CA se a conexão do ponto de Terra está bem feita.

A sinaleira Vermelha não Acende


Verificar se a lâmpada está queimada. Estando os botões do Comando Remoto
e do Comando Local pressionados, a sinaleira vermelha deve acender Caso
isso não ocorra, verificar os contatos do relê de terra (interior do aparelho)
Verificar os contatos das chaves de segurança local e remota com o auxílio de
um multímetro.

O Kílovoltímetro Indica Tensão Zero nos Terminais de Ensaio


Verificar inicialmente a tensão no kilovoltímetro atuando na REVERSÃO DE
POLARIDADE. Caso funcione normalmente o defeito provavelmente estará na
chave.
Se ao se atuar no Knob CONTROLE DE TE SÃO com a chave SELETORA DE
MEDIÇÃO na posição AFERIÇÃO, o indicador digital varrer toda a escala, o
defeito provavelmente estará no kilovoltímetro.

O Medidor de mVA Indica Valores Errados


Verificar os valores dos resitores da chave SELETORA DE ESCALA conforme
indicado no Diagrama Elétrico Principal.
Verificar a continuidade do cabo de teste de alta tensão.
Verificar a calibração do instrumento.

32
8.4. Teste do Amplificador

Um teste para o amplificador pode ser feito conectando-se o instrumento


conforme as instruções abaixo:

a. Ligar o terminal de 120 Vca (fase) através de um resistor de 250 k, 1/2W ao


terminal de Guard do Cabo de alta tensão.
Consultar a Figura 16. Não ativar a chave do Comando Remoto.

Fig. 16 - Conexão do Cabo de Alta Tensão para Teste do Amplificador.

b. Ajustar os controles do seguinte modo:

REVERSÃO DE POLARIDADE: DESL.


SELETOR DE MEDIÇÃO: mW
ESCALA DE mW: 20
SELETOR DE ESCALA: Xl
SELETOR DE BAIXA TENSÃO: T

c . Energizar o MP 2500D
d. Atuar no Knob AJUSTE DO GALVANÔMETRO até se obter 100 divisões no
display

O interruptor de Comando Local não deve ser atuado. Se o amplificador estiver


bom, o display irá alcançar 100 divisões com facilidade.

8.5. Teste do Atenuador de Entrada do Amplificador

Desconectar o cabo de alta tensão do MP 2500D, e proceder conforme


indicado abaixo.

a. Energizar o MP 2500D até obter 2,5 kV.

33
b. Ajustar o display para ler 100 divisões na posição AFERIÇÃO da chave
SELETORA DE MEDIÇÃO.
c . Ajustar os controles da seguinte forma:

SELETOR DA MEDIÇÃO: m W
ESCALA DE mW: 20
SELETOR DE ESCALA: X 0,01

d. Atuar no Knob AJUSTE de mW até o display indicar 100 divisões.


e. Girar a chave de escala de mW para posição 100. Neste instante, o display
deverá indicar 20 divisões ± 2,5 divisões.
f. Atuar novamente no Knob AJUSTE de mW, até o display indicar 100
divisões.
g. Girar novamente a chave de escala de mW para a posição 200. Neste
instante o display deverá indicar 50 divisões ± 2,5 divisões

Repetir os teste acima até a posição 2000 da chave de escala mW. No caso de
qualquer desvio superior a 2,5 divisões inspecionar o atenuador ou o
amplificador.

9. CÉLULA PARA TESTE DE ÓLEOS ISOLANTES CED 11

A CED 11 é uma célula de teste destinada ao ensaio de óleos isolantes. Suas


partes formam um capacitor cujo dielétrico é o óleo sob teste.

Quando cheia, a célula deve conter aproximadamente 12 mm de óleo acima do


cilindro.

Ao se colher a amostra, deixar escorrer um pouco de óleo para remover as


impurezas, antes de encher a célula.

As conexões dos cabos do MP 2500D com a célula CED 11 devem ser feitas
conforme ilustrado pela Figura 17. Usar o SELETOR DE BAIXA TENSÃO em
ST.

34
Fig. 17 - Uso da Célula de Teste CED 11.

Antes de efetuar o teste deixar o óleo em repouso durante alguns minutos.

A tensão de ensaio deve ser elevada gradativamente ate o valor desejado. Não
deverá ocorrer o centelhamento a menos que o óleo esteja em péssimas
condições.

Após o ensaio registrar a temperatura, para posterior correlação.


Antes de cada ensaio, a célula deve ser lavada. Para isso, usar óleo novo ou o
próprio óleo a ser ensaiado. Nunca se deve usar materiais que possam deixar
fibras o que afetaria a medição (panos, estopas, etc.).

Geralmente o óleo deve ser tratado quando o seu Fator de Potência atingir a
faixa de 0,5 a 1,5% a 20°C, e uma regeneração deve ser efetuada quando ele
ultrapassar 1,5 a 20°C.

No caso de se obter Fator de Potência superior a 0,5% a 20°C normalmente


faz-se um ensaio de rigidez dielétrica para detectar a presença de umidade ou
de outros contaminastes.

A célula deve ser mantida limpa e sempre bem acondicionada, usando-se para
isso a sua própria embalagem.

9.1. Caracte rísticas técnicas da célula CED 11

9.1.1. Características elétricas

? Tensão máxima admissível a célula seca: 5kV


? Capacitância com a célula seca: 100pF

35
9.1.2. Características mecânicas

Capacidade: 0,9 litros


Material: aço inox AISI 304
Dimensões externas: 200 x 200 x 210 mm
Peso: 3,5 Kg
Código para pedidos: 05932

10. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

A seguinte lista contém a relação de peças de reposição recomendadas para o


Medidor de Fator de Potência MP 2500D. As peças podem ser pedidas ao
escritório de vendas da NANSEN mais próximo, ou diretamente á fabrica,
mencionando-se a descrição do item, o código e a quantidade desejada.
Consultar sobre peças não indicadas na lista.

QTE. UNID DESCRIÇÃO CÓDIGO


001 Pç FILTRO DE LINHA CA 02133
001 Pç PORCA BORBOLETA DE ATERRAMENTO 06521
001 Pç SINALEIRA VERMELHA 00582
001 Pç SINALEIRA VERDE 02358
001 Pç PORTA FUSÍVEL 03142
001 Pç DISJUNTOR LIGA-DESLIGA 06503
001 Pç VARIADOR DE TENSÃO 02212
001 Pç CHAVE SELETORA DE MÉD. REF. BR 2032 04479
001 Pç CHAVE SELETORA DO ATENUADOR 05439
001 Pç CHAVE SELETORA DE REVERSÃO REF. 2030 05301
001 Pç CHAVE SELETORA DE ESCALA REF. BR 3351 01832
001 Pç CHAVE SELETORA DE ESCALA REF. BR3350 00993
001 Pç POT. DE AJUSTE DO GALVANÔMETRO 00684
001 Pç POTENCIÔMETRO DE AJUSTE mW 02008
001 Pç DIAL DE AJUSTE mW 00866
001 Pç RELÉ AUXILIAR RL1 00481
001 Pç TRANSFORMADOR DE ALIMENTAÇÃO CA 04717
001 Pç TRANSFORMADOR DE ALTA TENSÃO 01402
001 Pç CAPACITOR DE REFERÊNCIA 03765
001 Pç CABO DE COMANDO REMOTO COMPLETO 11145
001 Pç RABICHO DE ALIMENTAÇÃO COMPLETO 04481
001 Pç CABO DE ALTA TENSÃO COMPLETO 07966
001 Pç CABO DE BAIXA TENSÃO COMPLETO 11147
001 Pç MANUAL DE INSTRUÇÕES 06898
001 Pç CÉLULA DE TESTE CED11 COMPLETA 05932
001 Pç FUSÍVEL 1A 20 X 50mm (20AG) 04628
001 Pç FUSÍVEL 3A 20 X 5 mm (20AG) 01238
001 Pç PCI MEDIDOR AMPLIFICADOR REF 850 06426
001 Pç PORTA FUSÍVEL 06427

36
11. DIAGRAMAS ELÉTRICOS

Fig. 18 - Diagrama Elétrico da Fonte

37
38
100K
S1
S2 R1

301
CI1

R14
1K 58

220K C16 100uF


R3 10K 16V
R4
C9
TP2
5K
R11
5K6 R12
1K 18
10K
R5 R15
0,15uF D3 D4
C11
R6
220K
0 A 90

0,15uF 357K
C12 R9 D5 D6
R6
301 220K
R14
0,22 uF CI4 1K 58
C14 301
0,22uF
301 C17 C12
301 TP1
CI2 CI3
500R
100K
10K
R2 100K
R10 C10
R6 100K 100uF
620R C18 16V
R13
C13
C10

Fig. 19 - Diagrama Elétrico do Amplificador


mVA
kV
PCI MED kV

CONTROLE DE
RL1
TENSÃO

FASE 3A COMANDO
RL1
1A CON. LOCAL
CY VERDE REMOTO

TERRA CX RL1 VERMELHA


8 7 47R
RL1
11 12 S1
CY 6 5
DIST.
NEUTRO RL1 4 3
1 2
2 1

FILTRO DE LINHA FONTE DO S1


CH.4
AMPLIFICADOR PRIMARIO
OBS.: TRAFO AT
1 - CH1: Chave Seletora de Medição - BR 2032
2 - CH2: Chave Seletora de Escala - BR 3351
3 - CH3: Chave Seletora de Baixa Tensão - BR 3350
4 - CH4: Chave Seletora de Reversão - BR 4030
5 - CH5: Chave Seletora do Atenuador
TRAFO AT
SECUNDARIO

40M TRAVA DE TERRA


DO CONECTOR

x1 x0,1 x0,01 3
CH1
4 3 7

CH3 1
11 CH3
CH5 CONECTOR
50K TP3 20 3
2000 1 5
100
CH3 1K 5 1000
200 2

Fig. 20 - Diagrama Elétrico Principal


ENTRADA CH1
2K AMPLIFICADOR 6 9 10K 10K 80K 100K 800K
TP2
CH1
TP1 13
1M 2K
5 ST
11 3,3nF 2
50K CH5 CH3
C1 15 2
1K6 7 8
100K
15nF

S2 S1

PCI - AMPLIFICADOR

39
Fig. 21 - Diagrama Elétrico Medição de Tensão

40
Fig. 22 - Diagrama Elétrico da Medição de mW e mVA

41
12. MODELOS PARA FOLHAS DE ENSAIOS

42
FOLHA DE ENSAIOS
TESTE DE ISOLAMENTO
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D

Teste Feito por: Local do teste: Data: / /


Equipamento em Teste:
Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: Nº
TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT
% FP
MULTIPLICADOR DE

MULTIPLICADOR DE
MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
Nº DE SÉRIE DA

CORRIGIDO P/20

QUALIDADE DE
LINHA N º

LEITURA

LEITURA
ESCALA

ESCALA
BUCHA

MEDIOD
mVA

mW

ISOL.
OBSERVAÇÕES

1
2
3
4
...

Equipamento: Responsável Técnico: Folha Nº


Códigos de Qualidade de Isolamento:
1) Buchas, Isoladores, etc. Madeira, Óleo, etc. Enrolamentos NOTA
B – BOM XB – BOM EB – BOM REMOVER OU
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO RECONDICIONAR
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Fig. 23 - Folha de Ensaios – Modelo 1 Teste de Isolamento


FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Feito por: Local do teste: Data: / /
Transformador: Tipo; Nº Série: Fabricante: kVA:
Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Baixa Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: Nº
TES TE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT
Teste de Conexão % FP

MULTIPLICADOR DE

MULTIPLICADOR DE
MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
ENSAIO GERAL

ENROL. ATERRADO

CORRIGIDO P/20º C

QUALIDADE DE
ENROL. GUARDA

LEITURA

LEITURA
ENERGIZADO

ESCALA

ESCALA
mVA

mW

MEDIDO
OBSERVAÇÕES
ENROL.
ENSAIO

ISOL.
1 AT BT
2 AT BT CA
3 BT BT
4 BT BT CB
Resultados Calculados CAB (Teste 1 – Teste 2)
(Teste 3 – Teste 4)*
*Obs: Os valores mVA e mW, devem ser semelhantes aos obtidos em CAB.
Equipamento: Responsável Técnico: Folha Nº
Códigos de Qualidade de Isolamento
1) Buchas, Isoladores, etc. Madeira, Óleo, etc. 7Enrolamentos NOTA
B – BOM XB – BOM EB – BOM REMOVER OU
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO RECONDICIONAR
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Fig. 24 - Folha de Ensaios – Modelo 2 Teste em Transformador de Enrolamento


FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Feito por: Local do teste: Data: / /
Transformador: Tipo; Nº Série: Fabricante: kVA:
Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Baixa Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: Nº
TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT
Teste de Conexão % FP OBSERVAÇÕES

MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR

QUALIDADE DE
NSAIO GERAL

ENROL.

ENROL.
ENERGIZADO

ATERRADO
ENSAIO

DE E SCALA

DE ESCALA

CORRIGIDO
LEITURA

LEITURA

MEDIDO

ISOL.
P/20º C
GUARDA

mVA
ENROL.

mW
1 AT BT
2 AT BT
3 BT BT
4 BT BT

Resultados Calculados

Equipamento: Responsável Técnico: Folha Nº


Códigos de Qualidade de Isolamento
1) Buchas, Isoladores, etc. Madeira, Óleo, etc. 2) Enrolamentos NOTA
B – BOM XB – BOM EB – BOM REMOVER OU
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO RECONDICIONAR
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Fig. 25 - Folha de Ensaios – Modelo 2 Teste em Transformador de 2 Enrolamento (continuação)

45
FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Feito por: Local do teste: Data: / /
Transformador: Tipo; Nº Série: Fabricante: kVA:
Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Baixa Tens ão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho Nº):
TemperaturaAmbiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: Nº
TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT
Teste de Conexão % FP

MULTIPLICADOR DE

MULTIPLICADOR DE
MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
ENROL. GUARDA
ENSAIO GERAL

QUALIDADE DE
ENERGIZADO

OBSERVAÇÕES

CORRIGIDO
ATERRADO

LEITURA

LEITURA

MEDIDO
ESCALA

ESCALA
ENSAIO

ENROL.

ENROL.

P/20º C

ISOL.
mVA

mW
1 AT BT TC
2 AT BT/TC CA
3 BT TC AT
4 BT AT/TC CB
5 TC BT
6 TC AT/BT
7 TODOS Conferência (Deve ser aproximada)
CAB (Teste 1 – Teste 2)
Resultados Calculados CAB (Teste 3 – Teste 4)
CAB (Teste 5 – Teste 6)
Equipamento: Responsável Técnico: Folha Nº
Códigos de Qualidade de Isolamento
Buchas, Isoladores, etc. Madeira, Óleo, etc. Enrolamentos NOTA
B – BOM XB – BOM EB – BOM REMOVER OU
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO RECONDICIONAR
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Fig. 26 - Folha de Ensaios – Modelo 3 Teste em Transformador de 3 Enrolamento

46
13. QUESTIONÁRIO

As informações aqui contidas serão de grande valia para a NANSEN S.A. -


Instrumentos de Precisão, pelas quais agradecemos e nos colocamos à
disposição.

Empresa
Endereço
Nome
Setor
Telefone Fax
Instrumento Modelo
Nº Série N.F nº

1) Descreva os ensaios de recepção realizados no instrumento:

2) Em quais testes ou aplicações o instrumento foi utilizado desde o recebido


até hoje?

3) Houve alguma situação em que o funcionamento do instrumento não lhe


pareceu correto? Em caso afirmativo descreva detalhademente.

4) Observações que julgarem necessárias.

Data ___/___/___ ___________________________________


Assinatura.

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