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TEMA 1 - SIEM

Objetivos

• Conhecer o funcionamento geral do Sistema Integrado de Emergência Médica


(SIEM) em Portugal;
• Identificar os intervenientes e as fases de desenvolvimento do Sistema Integrado
de Emergência Médica;
• Aplicar os procedimentos para a participação ativa no acionamento dos meios de
emergência (ligar 112);

21/03/2019 V2.0 3
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TEMA 1- SIEM

1.1. Descrição

Conjunto de ações coordenadas, de âmbito extra-hospitalar, hospitalar e inter-


hospitalar, que resultam da intervenção ativa e dinâmica dos vários componentes do
sistema de saúde nacional, de modo a possibilitar uma atuação rápida, eficaz e com
economia de meios em situações de emergência médica.

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TEMA 1- SIEM

1.2. Intervenientes no SIEM

• São Intervenientes no SIEM:


Público/Cidadão;
Operadores das Centrais de Emergência 112;
Técnicos dos CODU;
Agentes da autoridade;
Bombeiros;
Tripulantes de ambulância;
Técnicos de ambulância de emergência;
Médicos e enfermeiros;
Etc…

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TEMA 1- SIEM

1.3. Fases do SIEM

DETEÇÃO

UNIDADE SAÚDE ALERTA

TRANSPORTE PRÉ-SOCORRO

SOCORRO

21/03/2019
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V2.0 •ESTRELA6

DA VIDA

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TEMA 1- SIEM

1.3. Fases do SIEM

CIDADÃO
DETEÇÃO
PROFISSIONAIS DE SAÚDE

UNIDADE SAÚDE ALERTA

TRANSPORTE PRÉ-SOCORRO

SOCORRO

21/03/2019 V2.0 7
www.conclusao.pt ESTRELA DA VIDA

TEMA 1- SIEM

1.4. Organização do SIEM

•Organização e Gestão do Socorro

•Gestão dos Meios Técnicos

•Apoio aos Recursos Humanos

 CODU
 CODU-MAR
 CIAV
21/03/2019 
V2.0 CAPIC 8
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TEMA 1- SIEM

1.5. Recursos e Meios Técnicos

•Ambulância de Socorro •Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV)

•Equipa: •Equipa:
• 2 Tripulantes de Ambulância • 1 Técnico de Emergência
•Material: • 1 Enfermeiro
• Material de Abordagem à Vítima •Material:
• Material de Trauma • Material de Abordagem à Vítima
• DAE • Material de Trauma
• (…) • Medicação
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• Monitor/DAE
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• (…)

•Viatura Médica de Emergência e Reanimação


•Motociclo de Emergência
(VMER)
•Equipa: •Equipa:
• 1 Técnico de Emergência • 1 Médico
•Material: • 1 Enfermeiro
• Material de Abordagem à Vítima •Material:
• Material de Trauma • Material de Abordagem à Vítima
• DAE • Material de Trauma
• (…) • Medicação
21/03/2019 V2.0 • Monitor/Desfibrilhador 10
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TEMA 1- SIEM

1.5. Recursos e Meios Técnicos

•Helicóptero de Emergência •Transporte Inter-Hospitalar Pediátrico

•Equipa: •Equipa:
• 1 Médico • 1 Tripulantes de Ambulância
• 1 Enfermeiro • 1 ou 2 Médicos
• 2 Pilotos • 1 Enfermeiro
•Material: •Material:
• Material de Abordagem à Vítima • Material de Abordagem à Vítima
• Material de Trauma • Material de Trauma
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• Medicação • Incubadora
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• (…) • (…)

TEMA 1- SIEM

1.6. Circuito da Chamada

•DETEÇ
ÃO
•ALERTA
•CENTR
AL 112
•SEGUR •INCÊND
•SAÚDE
ANÇA IO
•Esquadra •Corpo de
PSP/GNR mais •INEM Bombeiros mais
Próxima Próximo

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TEMA 1- SIEM

1.6. Ligar 112

•Localização do Local da
Ocorrência •Pontos de Referência
•Número de Pessoas que
Necessitam de Ajuda
•O Que Aconteceu?
•Doença Súbita? Queda? Acidente? Parto?

•Principais Queixas e/ou Lesões


da(s) Vítima(s)
•Feridas? Fraturas? Queimaduras? Dor?

•Existem Situações de Perigo?


•Incêndio? Encarcerados? Derrocada?
DESLIGAR A CHAMADA APENAS QUANDO O
OPERADOR O INDICAR!
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TEMA 1 - SIEM

Questionário

•Qual é a principal função da Central 112?

•Ao Ligar 112 quais as informações mais importantes a transmitir?

•Quais são as fases que constituem o Sistema Integrado de Emergência Médica?

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TEMA 2

•M

•F

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TEMA 2 – Prevenção e Intervenção em Emergência

Objetivos

• Identificar as medidas a adotar para garantir a segurança do reanimador e da


vítima.
• Identificar as medidas universais de proteção e reconhecer a sua importância.

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TEMA 2 – Prevenção e Intervenção em Emergência 2.1.

Prevenir para Salvar

•PREVENÇÃO

•Evitar que Aconteça…

•Não Acontecer…

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TEMA 2 – Prevenção e Intervenção em Emergência 2.1.

Prevenir para Salvar

•PREVENÇÃO

•FORMAÇÃO •Quando Acontecer…

•TREINO
•SIMULAÇÃ
O
•INTERVENÇÃO

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TEMA 2 – Prevenção e Intervenção em Emergência 2.2.

Segurança

• Verificar Sempre as Condições de Segurança;


• Nunca permitir a exposição a um Risco Igual ou Maior do que aquele que a
Vítima já corre;
• Sempre que possível utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI);
Luvas
Óculos
Máscara

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TEMA 2 – Prevenção e Intervenção em Emergência 2.3.

Intervir em Diferentes Contextos

•ACIDENTE
DE VIAÇÃO
•LOCAL DE
•VIA PÚBLICA
TRABALHO
•SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA

•LOCAL
•CASA
PÚBLICO

21/03/2019 V2.0 20
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TEMA 2 – Prevenção e Intervenção em Emergência

Questionário

•O que é necessário para garantir uma intervenção segura e eficaz na prestação


dos Primeiros Socorros?

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TEMA 3

ABORDAGEM E AVALIAÇÃO DA
VÍTIMA
•M

•F

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

Objetivos

• Identificar situações de perigo através da execução do exame à vítima.


• Adquirir competências para a comunicação em situação de emergência.

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.1. Introdução

•O Que Dizer?

•O Que Fazer?

21/03/2019 V2.0 24
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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.1. Introdução

•1.PRINCÍPIOS DA COMUNICAÇÃO

•2.OBSERVAÇÃO DO CENÁRIO

•3.RECOLHA DOS SINAIS E SINTOMAS

•4.AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.2. Princípios de Comunicação


• Identificar-se…
• Usar questões simples e diretas;
• Dar tempo e espaço para obter a resposta;

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.2. Princípios de Comunicação


• Adequar as palavras à idade da vítima;
• Procurar ter sempre contacto visual;
• Manter o contacto ao extremamente necessário;

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.3. Observação do Cenário

Mesmo antes de chegar junto da Vítima é importante observar o cenário em


volta, reparar em determinados pormenores que ajudem a compreender o que
aconteceu ou mesmo o que está acontecer.

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.3. Observação do Cenário

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201
03/
21/

V2.0 29
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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.3. Observação do Cenário

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.4. Avaliação do Estado da Consciência

•CONSCIENTE •INCONSCIENTE

•“Está bem?” + Tocar


21/03/2019 V2.0 Suavemente nos Ombros 31
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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.4. Avaliação do Estado da Consciência

•CONSCIENTE

•Colaborante Onde Está;


•Sabe•Orientado
•Sabe Quem é;
•Obedece a Ordens.
•Reconhece os
•NãoOutros;
Sabe Onde
•Não Colaborante •Desorientado
Está;
•Não Obedece a
•Não Sabe Quem é;
Ordens.
21/03/2019 V2.0 32
www.conclusao.pt •Não Reconhece os

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

3.5. Sinais e Sintomas

• Lesões Visíveis
• Lesões Ocultas
• Principais Queixas

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TEMA 3 – Abordagem e Avaliação da Vítima

Questionário

•Quais são os aspetos importantes a ter em conta na Abordagem e Avaliação da


Vítima?

•Quais são os princípios da comunicação a ter em conta ao prestar os Primeiros


Socorros?

21/03/2019 V2.0 34
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TEMA 4

•M

•F

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TEMA 4 – Emergências Médicas

Objetivos

• Identificar as emergências médicas mais frequentes.


• Identificar os principais sinais e sintomas característicos das emergências
médicas.
• Aplicar os primeiros socorros adequados a cada emergência médica.

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.1. Introdução

•DESMAIO
•DESCRIÇÃO
•CONVULSÃO
•DIFICULDADE
RESPIRATÓRIA •SINAIS E
•ACIDENTE VASCULAR SINTOMAS
CEREBRAL (AVC)
•DOR TORÁCICA
•ATUAÇÃO
•DIABETES

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.2. Desmaio

DESCRIÇÃO
O que vulgarmente descrevem como sensação de desmaio é uma redução
temporária do fornecimento de sangue ao cérebro. Quando isso acontece
podemos sentir tonturas ou desmaiar, e recuperamos assim que é restabelecido o
fluxo de sangue normal. Estas situações podem ocorrer devido a uma reação à dor,
ao stresse, a uma quebra súbita da pressão arterial. Pode ainda ficar a dever-se a um
nível baixo de açúcar no sangue.

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.2. Desmaio

SINAIS E SINTOMAS

• Alteração do Estado de Consciência (Consciente → Inconsciente)


• Náuseas (sensação de que vai vomitar);
• Palidez;
• Vómitos;
• Tonturas;

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.2. Desmaio

ATUAÇÃO

• Tentar amparar a vítima na queda para que não se magoe.


• Depois de ter a pessoa deitada, deve elevar as pernas, por exemplo, apoiando-as
numa cadeira.
• Garantir o fornecimento de ar fresco, por exemplo, abrindo uma janela.

21/03/2019 V2.0 40
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.2. Desmaio

ATUAÇÃO

• Quando a pessoa se sentir melhor, ajude-a a sentar-se lentamente.


• Se voltar a ter a sensação de desmaio, ajude-a a deitar-se novamente.
• Se a pessoa não recuperar rapidamente ou o estado agravar, ligar 112.

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.3. Dificuldade Respiratória

DESCRIÇÃO

A dificuldade respiratória (vulgarmente conhecida por “falta de ar”) é uma das


situações frequentes em caso de necessidade de socorro, que pode ter na sua
origem diversas doenças. Qualquer alteração da sua captação e/ou distribuição
do oxigénio implica um quadro de Insuficiência Respiratória, e deste modo
instala-se uma situação em que o indivíduo “não respira o suficiente” para
assegurar o normal funcionamento celular.

21/03/2019 V2.0 42
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.3. Dificuldade Respiratória

SINAIS E SINTOMAS

• Respiração mais rápida;


• Respiração ruidosa;
• Cor azulada/arroxeada dos lábios e/ou mãos (cianose);
• Ansiedade;
• Ingurgitamento jugular (veias do pescoço distendidas);
• Tosse;
• Incapacidade do indivíduo em completar uma frase sem interrupção.

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.3. Dificuldade Respiratória

ATUAÇÃO
• Procurar retirar a vítima do ambiente que poderá estar na origem das crises (tintas,
vernizes, gasolinas, pós, flores, entre outros);
• Determinar a Frequência Respiratória:
Normal: Entre 12 cvm e os 20 cvm
• Proporcionar à vítima uma posição cómoda e confortável de modo a facilitar a
ventilação (a posição de sentado ou semi-sentado facilita a ventilação);
• Ligar 112;

21/03/2019 V2.0 44
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.4. Convulsão

DESCRIÇÃO

A convulsão ou crise convulsiva, consiste num aumento da atividade elétrica


temporária com origem no cérebro. Desencadeia alterações no organismo ao nível
do estado de consciência, tonicidade muscular e esfíncteres.

21/03/2019 V2.0 45
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.4. Convulsão

SINAIS E SINTOMAS

• Olhar ausente;
• Os olhos fixos na parte superior ou lateral;
• Perda da consciência (perder os sentidos) que pode causar uma queda
desamparada;
• Espasmos musculares (contrações) com movimentos de contração e relaxamento
musculares, que podem ser de suaves a muito fortes;

21/03/2019 V2.0 46
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.4. Convulsão

SINAIS E SINTOMAS

• Encerramento da boca com muita força, há o perigo de morder a língua e lábios;


• Aumento da produção de saliva;
• Descontrolo dos esfíncteres (urina e/ou fezes)
• Ranger dos dentes;

21/03/2019 V2.0 47
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.4. Convulsão

ATUAÇÃO
DURANTE A CRISE CONVULSIVA

• Evitar traumatismos associados:


Desviar objetos;
Proteger extremidades e cabeça da vítima.
• Não contrariar as contrações;
• Desapertar roupas justas;
• Não executar ventilação boca-a-boca;
• Não forçar a colocação de objetos na boca;

21/03/2019 V2.0 48
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.4. Convulsão

ATUAÇÃO
DURANTE A CRISE CONVULSIVA
• Se possível, registar:
a duração e o tempo de intervalo entre cada uma das convulsões;
locais do corpo envolvidas no estado convulsivo (ex. envolveu o corpo
todo? Apenas um braço?).
• Ligar 112.

21/03/2019 V2.0 49
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.4. Convulsão

ATUAÇÃO
APÓS A CRISE CONVULSIVA
• Colocar a vítima em Posição Lateral de Segurança (PLS);
• Proporcionar ambiente calmo em torno da vítima, evitando estimulação desnecessária a
qual pode desencadear nova crise.
• Atento à possibilidade de ocorrência de novas crises;
• Ligar 112;

21/03/2019 V2.0 50
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.5. Acidente Vascular Cerebral

DESCRIÇÃO

O AVC é uma situação de início brusco ou progressivo e corresponde ao


aparecimento de sintomas neurológicos causados pela interrupção de
circulação sanguínea em determinadas áreas do cérebro, causando défice de
oxigenação das células cerebrais.

21/03/2019 V2.0 51
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.5. Acidente Vascular Cerebral

DESCRIÇÃO

Perante um AVC o indivíduo fica privado, temporariamente ou definitivamente de


muitas das suas capacidades, já que:
As células nervosas não se regeneram;
Todas as células necessitam de oxigénio para sobreviver;
O cérebro é o órgão que controla os movimentos, a memória, o equilíbrio
interno do organismo, as funções vitais, a fala, etc..

21/03/2019 V2.0 52
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.5. Acidente Vascular Cerebral

SINAIS E SINTOMAS
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201
03/
21/

V2.0 53
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.5. Acidente Vascular Cerebral

SINAIS E SINTOMAS

ASSOCIADOS AOS ANTERIORES:

• Dor de cabeça;
• Desorientação e agitação que podem evoluir para estados de inconsciência;
• Sensação de adormecimento das extremidades;
• Incontinência de esfíncteres (urina e/ou fezes);
• Náuseas e vómitos;
• Convulsões.

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.5. Acidente Vascular Cerebral

ATUAÇÃO

• Acalmar a vítima e manter um ambiente calmo;


• Avaliar e Confirmar as seguintes alterações:
Face
Fala
Falta de Visão
Força
Forte dor de Cabeça
• Não dar nada de comer ou beber à vítima;
• Ligar 112

21/03/2019 V2.0 55
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.5. Acidente Vascular Cerebral

ATUAÇÃO

• Colocar a vítima na posição de deitada #om a cabeça ligeiramente elevada;


• Se houver risco de vómito, colocar a vítima em Posição Lateral de Segurança para
o lado oposto ao do lado do corpo paralisado.

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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.6. Dor Torácica

DESCRIÇÃO

A dor torácica é um dos sintomas que merece maior atenção no domínio da medicina
pois traduz muitas vezes uma situação grave. Sabendo que é no tórax que se
alojam órgãos tão nobres como o coração e pulmões uma dor localizada nesta
região nunca pode ser desvalorizada.
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03/
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V2.0 57
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.6. Dor Torácica

SINAIS E SINTOMAS

• Dor no tórax;
• Palidez;
• Pele Suada;
• Sensação de desmaio;
• Cansaço;
• Falta de forças;

21/03/2019 V2.0 58
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.6. Dor Torácica

ATUAÇÃO

• Manter um ambiente calmo em torno da vítima e evitar que faça qualquer esforço
(ex. não andar, não ir à casa de banho);
• Determinar a Frequência Cardíaca:
Normal: Entre os 60 bpm e os 100 bpm
• Avaliar e caracterizar a dor: tipo, intensidade, localização, irradiação, hora de
início, fator desencadeante (em repouso? em esforço?);

21/03/2019 V2.0 59
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.6. Dor Torácica

ATUAÇÃO

• Colocar a vítima na posição mais confortável;


• Manter a temperatura corporal;
• Ligar 112;

21/03/2019 V2.0 60
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.7. Diabetes

DESCRIÇÃO

• O açúcar é essencial para que as células produzam energia.


• Para que o açúcar possa ser utilizado pelas células do organismo na produção de
energia, é essencial a presença da insulina, produzida pelo Pâncreas.
• Quando a sua produção é afetada, o açúcar não é metabolizado pelas células de
forma normal pelo que o seu nível no sangue sofre alterações. A esta situação
clínica dá-se o nome de diabetes mellitus.

21/03/2019 V2.0 61
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.7. Diabetes

DESCRIÇÃO

Diabetes Mellitus Tipo 1 Diabetes Mellitus Tipo 2


(Insulinodependente) (Não Insulinodependente)
Não há produção de insulina pelo Pâncreas ou Existe produção de Insulina, no entanto esta é
aquela que é produzida é anormal. Este tipo insuficiente para as necessidades. É possível
de diabetes torna os doentes dependentes de manter os valores normais através de dieta
insulina injetável. rigorosa, mas em casos mais graves poderão
ter de recorrer antidiabéticos orais
(comprimidos que estimulam a produção de
insulina).

HIPERGLICÉMIA HIPOGLICEMIA
↑ 200 mg/dL ↓ 60 mg/dL
21/03/2019 V2.0 62
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.7. Diabetes

SINAIS E SINTOMAS
HIPERGLICÉMIA:
• Náuseas e vómitos;
• Fraqueza muscular e tonturas;
• Pele avermelhada e seca;
• Sensação de sede;
• Aumento da frequência urinária (micções);
• Sonolência;

21/03/2019 V2.0 63
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.7. Diabetes

SINAIS E SINTOMAS
HIPERGLICÉMIA:
• Confusão mental, desorientação que poderá evoluir para estados de inconsciência
- coma.
• Determinar o valor de glicemia capilar;
• Avaliar o estado de consciência;
• Recolher o Máximo de Informação;
• Ligar 112;

21/03/2019 V2.0 64
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.7. Diabetes

SINAIS E SINTOMAS
HIPOGLICÉMIA:
• Desorientação, confusão mental, perda de consciência - coma;
• Ansiedade, irritabilidade e mesmo agitação;
• Tonturas, náuseas e dor abdominal;
• Tremores e mesmo convulsões;

21/03/2019 V2.0 65
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.7. Diabetes

SINAIS E SINTOMAS
HIPOGLICÉMIA:
• Pele pálida, húmida e suada;
• Fraqueza muscular;
• Sensação de fome;
• Pulso rápido e fraco;

21/03/2019 V2.0 66
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TEMA 4 – Emergências Médicas

4.7. Diabetes

ATUAÇÃO

• Determinação da glicemia capilar;


Se glicemia inferior a 60 mg/dL, deve:
Vítima consciente: administrar água com açúcar em pequenas quantidades
mas frequentemente;
Vítima inconsciente: colocar papa espessa de açúcar na boca, entre a mucosa
e as gengivas.
• Em caso de convulsão deve atuar em conformidade;
• Recolher o Máximo de Informação;
• Ligar 112;

21/03/2019 V2.0 67
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TEMA 4 – Emergências Médicas

Questionário

•Para identificar a ocorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) quais os


sinais e sintomas que devem estar presentes?

•Normalmente, um desmaio ocorre por uma redução temporária do fornecimento


de sangue ao cérebro. Assim, quais os sinais e sintomas que a vítima de desmaio
poderá apresentar?

•Quando a Vítima apresenta sinais evidentes de dificuldade respiratória, na


prestação dos Primeiros Socorros, o que se pode fazer?

•A crise convulsiva quando é presenciada poderá ser


caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas. Quais?

21/03/2019 V2.0 68
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TEMA 5

TRAUMATISMOS: FRATURAS,
QUEDAS E LESÕES
MUSCULARES
•M

•F

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TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

Objetivos
• Identificar os tipos de feridas mais comuns.
• Identificar os traumatismos mais comuns dos membros.
• Reconhecer o que fazer e/ou não fazer nestes casos.

21/03/2019 V2.0 70
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TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.1. Mecanismo de Lesão

• ENERGIA
•RESISTÊNCIA DO CORPO

•ATROPELAMENTO

•ATROPELAMENTO
PRÓPRIA ALTURA

•ARMA DE FOGO

ALTURA DE 25 M
ALTURA DE 2 M

POR CAMIÃO
POR CARRO

•QUEDA EM

•QUEDA EM
•QUEDA DA
ENERGIA

21/03/2019 V2.0 71
www.conclusao.pt •RESISTÊNCIA DO CORPO

TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.2. Princípio de Atuação no Trauma


NÃO MEXER MAIS DO QUE NECESSÁRIO!

21/03/2019 V2.0 72
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36
TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.3. Tipos de Ferimentos

•TIPO DE FERIMENTOS
Escoriações
•Traumatismos •Traumatismos
Fechados Feridas Incisas
Abertos
Feridas Contusas
Hematomas
Feridas
Equimoses Perfurantes
Amputações
21/03/2019 V2.0 Eviscerações 73
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TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.3. Tipos de Ferimentos

•TIPO DE FERIDAS
•Traumatismos Fechados
Hematomas Equimosas

•Quando são atingidos vasos de maior calibre Quando são atingidos capilares

21/03/2019 V2.0 74
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37
TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.3. Tipos de Ferimentos

•TIPO DE FERIDAS
•Traumatismos Abertos
Escoriação Ferida Incisa

21/03/2019 V2.0 75
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TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.3. Tipos de Ferimentos

•TIPO DE FERIDAS
•Traumatismos Abertos
Ferida Contusa Ferida Perfurante

21/03/2019 V2.0 76
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38
TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.3. Tipos de Ferimentos

•TIPO DE FERIDAS
•Traumatismos Abertos
Amputação Evisceração

21/03/2019 V2.0 77
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TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.4. Tipos de Fraturas

•FRATURA COMPLICADA DE
•FRATURA ABERTA •FRATURA FECHADA
FERIDA

•Embora existindo uma ferida


•O foco de fratura comunica •Não ocorre solução de no local da fratura, esta não
diretamente com o exterior; continuidade da pele (ferida); permite o contacto dos topos
ósseos com o exterior;

21/03/2019 V2.0 78
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39
TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.4. Tipos de Fraturas


NOTAS IMPORTANTES:
• Não mexer mais do que é necessário!
• Recolher o máximo de informação sobre o mecanismo de lesão e sobre a vítima;
• Uma fratura ou suspeita de fratura deve ser sempre imobilizada;
• Na presença de fraturas expostas a lavagem e desinfeção abundantes com soro fisiológico
ou água são fundamentais para minimizar o risco de infeção.
• No caso de fraturas com exposição óssea, com grande conspurcação dos tecidos, evitar a
reentrada do osso;

21/03/2019 V2.0 79
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TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

5.5. Quedas

NOTAS IMPORTANTES!
• Confirmar sempre a altura da Queda;
• Verificar sempre o motivo da Queda:
Doença Súbita?
Acidental?
• Se queda provocada por Doença Súbita, não esquecer de Procurar Sinais e
Sintomas!

21/03/2019 V2.0 80
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40
NOTAS IMPORTANTES!
• Suspeitar sempre de eventual Fratura!
• Não forçar a movimentação das articulações;
• Remover ou desapertar vestuário justo;
• Sempre que possível, efetuar elevação do membro;
• Logo que possível aplicar gelo:
Regra: 10 minutos com gelo → 10 minutos sem gelo → 10 minutos com gelo …

21/03/2019 V2.0 81
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TEMA 5 – Traumatismos: Fraturas, Quedas e Lesões

Questionário

•Para efetuar a limpeza e desinfeção de feridas quais os recursos mais indicados


a utilizar?

•Que tipos de lesões (feridas) abertas podem existir?

•Uma equimose, vulgarmente conhecida por pisadura, quando é que ocorre?

•Numa situação em que a vítima tenha uma ferida com um objeto empalado qual é
a principal atitude de quem presta os Primeiros Socorros?

21/03/2019 V2.0 82
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41
TEMA 6

HEMORRAGIAS E QUEIMADURAS

•M

•F

21/03/2019 V2.0 83
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TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

Objetivos

• Identificar os sinais e sintomas mais comuns das hemorragias.


• Listar e descrever os vários métodos de controlo de hemorragias.
• Controlar uma hemorragia através dos métodos de controlo.
• Identificar os tipos de queimaduras mais comuns.
• Tratar provisoriamente uma queimadura.

21/03/2019 V2.0 84
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42
TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.1. Hemorragias

Sempre que o sangue sai do espaço vascular estamos perante uma


hemorragia. As hemorragias sendo uma emergência necessitam de um socorro
rápido e imediato. É imperioso que quem presta socorro atue de forma rápida e
eficaz.

21/03/2019 V2.0 85
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TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.1. Hemorragias

A gravidade da hemorragia depende de vários fatores, como o tipo de vaso


atingido (artéria, veia, capilar), da sua localização e do seu calibre. O corte do
principal vaso sanguíneo do pescoço, braço ou coxa pode causar uma hemorragia
tão abundante que a morte pode surgir dentro dos primeiros 3 a 10 minutos iniciais
após a lesão.

21/03/2019 V2.0 86
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43
TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.2. Tipos de Hemorragias

•HEMORRAGIA ARTERIAL •HEMORRAGIA VENOSA •HEMORRAGIA CAPILAR

 O sangue é vermelho vivo;  O sangue é vermelho escuro;  Cor intermédia (entre o vermelho
vivo e escuro);
 Sai em jato (simultâneo com cada  Sai de forma regular;
contração do coração);  Sai lentamente;
 Pode ser fatal se não for
 Muito abundante; detetada;  Fácil controlo;
 Difícil controlo;  Mais fácil de controlar;  Pode parar espontaneamente;

87

21/03/2019 V2.0 87
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• Saída evidente de sangue (hemorragias externas);


• Vómitos com sangue (vivo ou escuro);
• Dejeções com sangue (vivo ou escuro);
• Pulso rápido e fraco/fino;
• Pele pálida e suada;
• Mal-estar geral ou enfraquecimento;
• Sede;
• Ansiedade e agitação;
• Inconsciência.

21/03/2019 V2.0 88
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TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.4. Atuação em Hemorragias

• Controlar a hemorragia;
• Avaliar, caracterizar a hemorragia;
• Recolher o máximo de informação sobre o mecanismo do trauma e sobre a vítima;
• Não dar nada a beber;

21/03/2019 V2.0 89
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TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.5. Técnica de Controle de Hemorragias

•Pressão Direta •Garrote •Pressão Indireta

•Imobilização Estas técnicas


•Elevação do Membro podem associar-
•Aplicação de Frio se as anteriores.

21/03/2019 V2.0 90
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45
TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.5. Queimaduras

1º Grau 2º Grau 3º Grau


São menos graves, apenas Este tipo de queimadura já Existe destruição da epiderme, da
atingem a epiderme. envolve a epiderme e a derme. A derme e dos tecidos adjacentes.
A pele fica: pele fica: A pele fica:
• Vermelha • Com flitenas • Acastanhada/esbranquiçada
• Quente • Muito dolorosa • Por vezes sem dor
• Seca
• Sensível
• Dolorosa

21/03/2019 V2.0 91
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TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.5. Causas das Queimaduras

CAUSAS:
•Queimaduras térmicas
•Queimaduras elétricas
•Queimaduras química3
•Queimaduras por radiação

21/03/2019 V2.0 92
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TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

6.5. Atuação em Queimaduras

• Remover e/ou eliminar a principal causa da queimadura;


• Arrefecer a queimadura utilizando água ou soro fisiológico;
• Proteger a queimadura com material esterilizado (sempre que possível!);
• Evitar o arrefecimento corporal.

21/03/2019 V2.0 93
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TEMA 6 – Hemorragias e Queimaduras

Questionário

•As queimaduras, quanto à sua profundidade, como podem ser classificadas?

•Quanto à sua origem como pode ser classificadas as hemorragias?

21/03/2019 V2.0 94
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TEMA 7

INTOXICAÇÕES

•M

•F

21/03/2019 V2.0 95
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TEMA 7 - Intoxicações

Objetivos

• Enumerar os itens de caracterização da intoxicação;


• Aplicar os princípios básicos de atuação em conformidade com a vida de
exposição;

21/03/2019 V2.0 96
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TEMA 7 - Intoxicações

7.1. Descrição

• Quadro clínico decorrente do contacto ou exposição (acidental, intencional,


profissional) a uma substância ou produto, por via oral, parentérica (injeção),
inalatória ou através da superfície corporal (pele, olhos, mucosas).
• A dose é um fator determinante nas potenciais consequências da intoxicação.
• O Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do INEM – tel. 808 250 143,
presta todo o tipo de informações relativas ao tóxico, quadro clínico, terapêutica e
prognóstico da exposição a tóxicos.

21/03/2019 V2.0 97
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TEMA 7 - Intoxicações

7.1. Descrição

Revela-se fundamental, na caracterização da intoxicação, a recolha de toda a


informação relevante que permita uma correta identificação do tóxico e do intoxicado,
nomeadamente:
• QUEM – idade, sexo, peso, eventual gravidez;
• O QUÊ – nome (medicamento, planta, produto) e para que serve;
• QUANTO – quantidade de produto;
• QUANDO – tempo decorrido desde a exposição;
• ONDE – local da exposição ao produto;
• COMO – em jejum, com bebidas alcoólicas ou Outros;

21/03/2019 V2.0 98
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49
TEMA 7 - Intoxicações

7.2. Atuação

As medidas específicas a efetuar visam a descontaminação da vítima e


consequentemente a diminuição de absorção do tóxico, e dependem da via de
exposição ao produto e do tóxico em causa:
Via cutânea :
Remoção da roupa contaminada. Lavagem da pele com água e sabão.
Via ocular :
Lavagem com soro fisiológico ou água corrente durante 10 a 15 minutos, abrindo as
pálpebras.

21/03/2019 V2.0 99
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TEMA 7 - Intoxicações

7.2. Atuação

Via inalatória:
Remover a vítima do local. Tirar roupas contaminadas.
Picada de animal :
Imobilizar a área atingida. Desinfeção do local da picada. Se viável aplicar gelo;
exceção para a picada de peixe-aranha na qual deve ser aplicado calor
localmente.
Via digestiva :
Tem por objetivo evitar ou diminuir a absorção dos tóxicos ingeridos, através do
esvaziamento gástrico ou administração de carvão ativado.

21/03/2019 V2.0 100


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50
•Quais as principais vias de exposição na ocorrência de uma intoxicação?

21/03/2019 V2.0 101


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TEMA 8

•M

•F

21/03/2019 V2.0 102


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51
TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

Objetivos

• Identificar o conceito de cadeia de sobrevivência e identificar os seus elos.


• Explicar a importância da cadeia de sobrevivência e qual o princípio subjacente a cada elo.
• Explicar o conceito de Suporte Básico de Vida (SBV) de acordo com o algoritmo vigente.
• Explicar o conceito de avaliação inicial, via aérea, respiração e circulação.
• Aplicar a sequência de procedimentos que permitam executar o SBV de acordo com o algoritmo vigente.
• Identificar os problemas associados à execução de manobras de SBV.
• Identificar quando e como colocar uma vítima em posição lateral de segurança.
• Identificar as contraindicações para a posição lateral de segurança.

21/03/2019 V2.0 103


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.1. Descrição

• Atendendo ao elevado número de mortes ocorridas torna-se fundamental o treino de leigos


em Suporte Básico de Vida (SBV), manobras fundamentais para que se possa socorrer
uma situação de paragem cardiorespiratória (PCR).
• A execução das manobras de Suporte Básico de Vida tem uma taxa de sucesso de 49%
na PCR presenciada.
• No entanto, o sucesso da execução das manobras de Suporte Básico de Vida está
condicionada pelo fator tempo, ou seja, quanto mais precocemente se iniciar a reanimação,
maior a probabilidade de sucesso.

21/03/2019 V2.0 104


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52
TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.1. Descrição

• Numa situação de PCR cada minuto perdido corresponde, em média, à perda de entre 7%
a 10% da probabilidade de sobr%vivência. Ou seja, em média, ao fim de 12 minutos a
taxa de sobrevivência é de aproximadamente 2,5%. Por este motivo, a identificação da
PCR e o início dos procedimentos de emergência adequados para a situação tornam-se
fundamentais para minimizar a perda de vidas humanas.

• Assim, é necessário que qualquer cidadão tenha a capacidade de:


Ativar os meios de socorro;
Iniciar manobras de Suporte Básico de Vida;

21/03/2019 V2.0 105


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.1. Cadeia de Sobrevivência

Garantir que é Efetuado o •Efetuar Manobras de •Acesso à Cuidados de


Reconhecimento o Mais Reanimação (Suporte •Acesso à Desfibrilhação Saúde mais
Rápido Possível da PCR Básico de Vida) com o mais precoce possível. diferenciados (Suporte
e Alertado o 112! Qualidade! Avançado de Vida)

21/03/2019 V2.0 106


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53
TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.2. Compressões Torácicas

• Colocar a base de uma mão no centro do tórax, entre os mamilos;


• Colocar a outra mão sobre a primeira entrelaçando os dedos;
• Braços e cotovelos esticados, com os ombros na direção das mãos;
• Aplicar compressão sobre o esterno, deprimindo o esterno 5-6 cm a
cada compressão;
• Aplicar compressões de forma rítmica a uma frequência de pelo
menos 100 por minuto, mas não mais do que 120 por minuto;
• NUNCA INTERROMPER AS COMPRESSÕES MAIS DO QUE 5 SEGUNDOS (com o coração parado,
quando não se comprime o tórax, o sangue não circula).

21/03/2019 V2.0 107


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.3. Ventilação

• Colocar uma mão na testa da vítima e empurrar com a palma da mão,


inclinando a cabeça para trás (extensão da cabeça);
• Colocar os dedos da outra mão por baixo da parte óssea da mandíbula, perto
do queixo (não provocar pressão excessiva nos tecidos moles por baixo do
queixo);
• Aplicar 2 ventilações na vítima:
Com a mão na testa da vítima comprimir as narinas da vítima;
Respirar normalmente e selar os lábios ao redor da boca da vítima;
Caso uma ou ambas as tentativas de insuflação se revelem ineficazes,
deve avançar de imediato para as compressões torácicas.

21/03/2019 V2.0 108


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54
TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
AVALIAR CONSCIÊNCIA
PERMEABILIZAR VIA AÉREA
RESPIRAÇÃO NORMAL?
LIGAR 112
30 COMPRESSÕES
2 INSUFLAÇÕES
MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 109


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NÃO INTERVIR SE NÃO EXISTIREM


•AVALIAR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA!
•PERMEABILIZAR
CONSCIÊNCIA
•RESPIRAÇÃO
VIA AÉREA
NORMAL?
•LIGAR 112
•30
COMPRESSÕES
•2 INSUFLAÇÕES
•MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 110


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

•CONDIÇÕES DE
SEGURANÇA
AVALIAR CONSCIÊNCIA
•PERMEABILIZAR
•RESPIRAÇÃO
VIA AÉREA
NORMAL?
•LIGAR 112
•30 •Está bem?
COMPRESSÕES
•2 INSUFLAÇÕES
•Está a ouvir-me?

•MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 111


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

•CONDIÇÕES DE
•AVALIAR
SEGURANÇA
VER, OUVIR E SENTIR (VOS)

a respiração durante 10 SEGUNDOS!


CONSCIÊNCIA
PERMEABILIZAR VIA AÉREA
RESPIRAÇÃO NORMAL? •e 1, e 2, e 3...
•LIGAR
•30 112
COMPRESSÕES
•2 INSUFLAÇÕES
•MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 112


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

•CONDIÇÕES DE
•AVALIAR
SEGURANÇA
•PERMEABILIZAR
CONSCIÊNCIA
•RESPIRAÇÃO
VIA AÉREA
NORMAL?
LIGAR 112
•30
COMPRESSÕES
•2 INSUFLAÇÕES
•MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 113


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

•CONDIÇÕES DE
•AVALIAR
SEGURANÇA
•PERMEABILIZAR
CONSCIÊNCIA
•RESPIRAÇÃO
VIA AÉREA
NORMAL?
•LIGAR 112
30 COMPRESSÕES

•2 INSUFLAÇÕES
•MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 114


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57
TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

•CONDIÇÕES DE
•AVALIAR
SEGURANÇA
•PERMEABILIZAR
CONSCIÊNCIA
•RESPIRAÇÃO
VIA AÉREA
NORMAL?
•LIGAR 112
•30
COMPRESSÕES
2 INSUFLAÇÕES

•MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 115


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.4. Algoritmo Suporte Básico de Vida

•CONDIÇÕES DE MANTER MANOBRAS ATÉ:


•AVALIAR
SEGURANÇA • CHEGADA DA AMBULÂNCIA

•PERMEABILIZAR
CONSCIÊNCIA •

EXAUSTÃO DO REANIMADOR
A VÍTIMA APRESENTA SINAIS DE VIDA
•RESPIRAÇÃO
VIA AÉREA
NORMAL?
•LIGAR 112
•30
COMPRESSÕES
•2 INSUFLAÇÕES
MANTER SBV 30:2

21/03/2019 V2.0 116


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58
TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.5. Posição Lateral de Segurança

Se ao abordar a vítima ela está inconsciente mas respira normalmente, coloque-a na posição
lateral de segurança (PLS).
• A PLS mantém a permeabilidade da VA;
• Previne que a queda da língua obstrua a VA;
• Permite a drenagem de fluidos pela boca;
9
201
03/
21/

V2.0 117
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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.6. Riscos para o Reanimador

Antes de se aproximar de alguém que possa eventualmente estar em perigo de vida,


o reanimador deve assegurar primeiro que não irá correr nenhum risco:
Ambiental (ex. choque elétrico, derrocadas, explosão, tráfego);
Toxicológico (ex. exposição a gás, fumo, tóxicos);
Infecioso (ex. tuberculose, hepatite).
• A possibilidade de transmissão de doenças durante as manobras de reanimação é
real.

21/03/2019 V2.0 118


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59
TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

8.6. Riscos para o Reanimador

• O risco aumenta se houver contato de sangue infetado ou com uma superfície


cutânea com soluções de continuidade (feridas).
• Durante a reanimação tente evitar o contacto com sangue ou outros fluidos
corporais como: secreções respiratórias, secreções nasais, suor, lágrimas, vómito,
outros. O dispositivo “barreira” mais utilizado é a máscara facial (máscara de bolso
e/ou insuflador manual).

21/03/2019 V2.0 119


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TEMA 8 – Suporte Básico de Vida no Adulto

Questionário

•Para efetuar as manobras de compressões de uma forma eficaz, a localização


das mãos deverá ser onde?

•Após ter iniciado as manobras de suporte básico de vida, estas devem ser
mantidas até quando?

21/03/2019 V2.0 120


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60
TEMA 9

DESOBSTRUÇÃO NO ADULTO

•M

•F

21/03/2019 V2.0 121


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TEMA 9 – Desobstrução no Adulto

Objetivos

• Identificar as situações de obstrução parcial e total da via aérea.


• Identificar as causas e os tipos de obstrução da via aérea.
• Aplicar a sequência de atuação perante uma vítima com obstrução da via aérea.

21/03/2019 V2.0 122


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61
TEMA 9 – Desobstrução no Adulto

9.1. Descrição

•ENGASGAMENTO

•Entrada de um objeto na Via Aérea

•Não há passagem de Ar

•Diminuição brusca das trocas gasosas

•Os Pulmões deixam de funcionar

•O Coração deixa de funcionar

21/03/2019 V2.0 •Morte


123
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TEMA 9 – Desobstrução no Adulto

9.2. Esquema de Atuação

•Senhor, tussa
com FORÇA!
•Senhor,
•sente-se bem?

•GARANTIR AS CONDIÇÕES
DE SEGURANÇA!

•ALERTA! •GARANTIR A SEGURANÇA •INCENTIVAR A TOSSIR


•Deteto que alguém precisa •Garanto a minha segurança •Peço para que Tussa com
de ajuda. e dos que me rodeiam. Força, através de uma ordem
clara.

21/03/2019 V2.0 124


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62
•AVALIAR SE A TOSSE FOI EFICAZ •5 PANCADAS NAS COSTAS •5 COMPRESSÕES ABDOMINAIS
•REPETIR AS 5 PANCADAS NAS COSTAS
•Verifico se ouve saída do objeto.
• E AS 5 COMPRESSÕES ABDOMINAIS ATÉ A SAÍDA DO OBJETO ou A VÍTIMA
DEIXAR DE RESPIRAR
•(INICIAR SUPORTE BÁSICO DE VIDA)

21/03/2019 V2.0 125


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TEMA 9 – Desobstrução no Adulto

9.2. Esquema de Atuação

•ALERTA!

•GARANTIR A SEGURANÇA

•INCENTIVAR A TOSSIR (SE POSSÍVEL)

•AVALIAR SE A TOSSE FOI EFICAZ

•5 PANCADAS NAS COSTAS

•5 COMPRESSÕES ABDOMINAIS

•SUPORTE BÁSICO DE VIDA


21/03/2019 V2.0 126
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63
TEMA 9 – Desobstrução no Adulto

Questionário

•Após verificar que uma vítima apresenta sinais evidentes de engasgamento o


que se deve fazer?

21/03/2019 V2.0 127


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OBRIGADO!
E Sorri! Aproveita o Melhor da Tua Vida!

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•M

•F

21/03/2019 V2.0 128


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64
BIBLIOGRAFIA

Conceito de saúde - O que é, Definição e Significado. (12 de 09 de Instituto Nacional de Emergência Médica. (2012). O Tripulante de
2016). Obtido de Conceito.de: Ambulância. Lisboa: INEM.
http://conceito.de/saude#ixzz4LCVuGXJv Instituto Nacional de Emergência Médica. (2012). Suporte Básico

Freitas, L. C., & Cordeiro, T. C. (2013). Segurança e Saúde no de Vida com Desfibrilhação Automática Externa. Lisboa:

Trabalho: Guia para Micro, Pequenas e Médias Empresas. INEM.

Guia Prático. (A. p. Trabalho, Ed.) Lisboa. Instituto Nacional de Emergência Médica. (2013). Sistema

HANSON, S. M. (2001). Enfermagem de Cuidados de Saúde à Integrado de Emergência Médica (1ªEdição ed.). Lisboa:

Família (2º ed.). Loures: Lusociência. INEM.


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