Após o Brasil se tornar signatário do tratado de San José da Costa Rica,
já não poderia conceder voz de prisão para aqueles enquadrados no inciso LXVII do art. 5º da CF/88 que diz: não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. Então em 2009 após várias decisões a sumula vinculante 25 foi criada para regulamentar o Art 7° §7 do tratado de San José da Costa Rica, onde ela torna inimputável de pena o crime do depositário infiel, com o seguinte texto: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. Os recursos que se elevaram ao STF, que levaram a tais decisões eram inicialmente em a maioria de Habeas Corpus, conforme foram julgados e deferidos, com justificativa de inconstitucionalidade os recurso começaram a requisitar absolvição, e também vieram a ser concedidos, com isso Gilmar mendes em uma sessão plenária propôs a criação da Sumula Vinculante 25, após conseguir os 2/3 dos votos dos membros do STF ela começa a vigorar trazendo consigo um maior respeito aos tratados internacionais e aos direitos humanos.