Os princípios norteadores da Constituição Federal de 1988, são a
garantia da organização da Ordem Pública do Estado Brasileiro em que a
dignidade humana deve ser respeitada. O respeito e a responsabilidade deve atingir a todos, não somente ao cidadão, mas garantir um respeito externo e interno com o íntimo de cada indivíduo, dentro das fronteiras do país e que possui direito a segurança, garantida a todos, independente de classe social. o atual cenário de democracia que o país se encontra sem garantias de direitos básicos, a ordem pública deve significar proteção à dignidade humana e aos direitos fundamentais das pessoas com intuito de proteção do ser humano, assim como de seu patrimônio, derivando daí a concepção de segurança pública como a ação exercida na proteção daqueles direitos que são essenciais à pessoa humana. A relação entre ordem e segurança públicas é de causa e consequência, mas é preciso também fazermos uma avaliação preliminar acerca da situação do país antes de agir preventivamente com o dever de proporcionar as garantias individuais do cidadão, proporcionadas por uma segurança pública eficiente e satisfatória, deve-se manter a ordem pública com a sensação de segurança transmitida a sociedade que atualmente encontra-se sem perspectiva de melhora com relação a situação de proteção proporcionada pelo Estado com seu poder de coação através, principalmente, da polícia. Sempre coesa e avaliada junto a outros fins, a segurança pública integra o conjunto de elementos essenciais do bem comum, fim maior do Estado, que justifica e orienta todas as funções e atividades exercidas pelo ente estatal. É lógico, portanto, o dever de proteção com todos com o objetivo final de estabilidade, implicando de maneira direta e indireta na manutenção da ordem interna do poder estatal e externa, no âmbito social, significando situação de convivência social pacífica, excluindo ou pelo menos amenizando as ameaças constantes que se instalam na sociedade, gerando condições às pessoas de uma convivência estável em sociedade protegidas contra violações e restrições arbitrárias a sua vida, a sua liberdade de ir e vir, ao seu patrimônio e a outros direitos essenciais. Em sua dinâmica, é uma atividade de vigilância, prevenção e repressão de condutas delituosas. A segurança pública é o estado antidelitual que resulta da observância dos preceitos tutelados pela legislação penal. As ações que promovem a segurança pública são ações policiais repressivas ou preventivas típicas. As mais comuns são as que reprimem os crimes contra a vida e a propriedade. A obrigação do Estado de criar condições propícias ao desenvolvimento dos cidadãos, proporcionando suas garantias pessoais e de existência em sociedade, a segurança pública é inserida no complexo de medidas do Estado o qual tende ao fim comum do bem-estar do homem, caracterizando-se por medidas que refletem os deveres da Administração Pública para com os cidadãos, exigindo uma constante atividade de vigilância. A segurança dos indivíduos e da sociedade é elemento fundamental na criação do Estado, apontada como uma das causas justificadoras de sua criação. Em relação aos indivíduos, a segurança pessoal e de seus bens é base necessária termos efetivamente a sensação de segurança e com efetivação da liberdade de ir e vir. O Estado, por possuir um maior poder de coação contra atos ilícitos carrega essa maior parte da responsabilidade contra atos que vão de encontro a ordem de segurança do resto da sociedade que está minimamente de acordo com os padrões pré-estabelecidos.