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“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade
tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E
que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o
santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles
andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do
meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos
receberei” (2Co 6.14-17).
O presente artigo nada mais é do que uma reflexão para saber se existe a
possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a
maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as duas, ela está
participando de duas religiões ou de uma só.
Algumas religiões são politeístas, ou seja, têm vários deuses (como a dos
egípcios e a dos gregos). Outras são monoteístas (como o judaísmo e o
cristianismo). Os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no
hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal. Os cristãos
crêem na ressurreição: à volta do espírito no mesmo corpo. Determinadas
religiões acreditam na extinção da vida, enquanto outras pregam a
imortalidade da alma ao lado de Deus. Há aquelas que dizem que os
homens tornam-se deuses após várias reencarnações. Outras afirmam que
só existiu e sempre existirá um único Deus. Diante disso, será que o ser
humano pode adorar a deuses tão diferentes (e isso simultaneamente)
como se fossem um só?
Diante de tudo o que vimos, como fica então? Podemos chamar a loja de
templo, mas não de igreja? De fraternidade, mas não de religião? As
invocações lá realizadas não são adorações? As liturgias não são cultos? A
iniciação não é um tipo de batismo?
Os praticantes da maçonaria
“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau,
mantida na pureza da doutrina luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será
que Adonai, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos
homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o
caluniariam? Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus.
Pois a lei eterna é que não há branco sem o preto, pois o absoluto só pode
existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a
luz, assim como o pedestal é necessário para o que é imponente… Desta
forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e
verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer,
deus da luz e deus do bem, está batalhando pela humanidade contra
Adonai, o deus das trevas e do mal”.13
O valor da Bíblia
Ser religioso não significa apenas freqüentar um local para prestar culto. É
muito mais que isso. Ser religioso é seguir fielmente a doutrina que
professa. Se a pessoa crê em Cristo, deve ser de Cristo. Se acredita no
Alcorão, deve ser islâmica. Não importa se o caminho que escolheu é
certo ou errado. Deve ser firme, convicta. Lembremo-nos do que Cristo
disse em Mateus 12.30: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem
comigo não ajunta, espalha”.
O cristão maçom não leva apenas problemas para a Igreja, mas também
para a sua casa. Ao chegar da loja, não pode contar nada do que
aconteceu lá. É uma situação difícil para o lar cristão: o marido
escondendo coisas da mulher. A esposa é aquela para quem ele jurou
fidelidade e lealdade. É a sua companheira até que a morte os separe que
não pode saber o que ele está fazendo fora de casa. Além da esposa, os
filhos e outros familiares passam a viver em um ambiente de mistério e
segredos. E isso não agrada o nosso Deus, que quer que sejamos sinceros
e falemos sempre a verdade.
GRAUS CAPITULARES
4. Mestre Secreto
5. Mestre Perfeito
6. Secretário Íntimo
7. Chefe e Juiz
8. Superintendente do Edifício
9. Mestre Eleito dos Nove
10. Ilustre Eleito dos Quinze
11. Sublime Mestre Eleito
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Mestre do Arco Real de Salomão
14. Grande Eleito Maçon
15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Leste e Oeste
18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz
GRAUS FILOSÓFICOS
19. Grande pontífice
20. Grande Ad-Vitam
21. Patriarca Noachita ou Prussiano
22. Cavaleiro do Machado Real
23. Chefe do Tabernáculo
24. Príncipe do Tabernáculo
25. Cavaleiro da Serpente de Bronze
26. Príncipe da Misericórdia
27. Comandante do Templo
28. Cavaleiro do Sol
29. Cavaleiro de Santo André
30. Cavaleiro Cadosh
GRAUS SUPERIORES
31. Inspetor Inquisidor
32. Mestre do Segredo Real
33. Grande Soberano Inspetor Geral
SÍMBOLOS DA MAÇONARIA
PRUMO: Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar
dominar pelo interesse, nem pela afeição.
Bibliografia:
Dicionário Filosófico de Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Dicionário Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Fundamentos da Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Maçonaria Mística. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Rito Escocês Antigo e Aceito. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Catecismo Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
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Autor: Pr Natanael Rinaldi