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PODER JUDICIÁRIO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RECURSO ESPECIAL

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)


Volumes : 5 Autuado em 22/05/2013
Assunto : DIREITO PROCESSUAL PENAL - Prisão Temporária
RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
RECORRIDO : ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
RECORRIDO : RENATO ALVES DA SILVA
ADVOGADO : MAURÍCIO DE OLIVEIRA CAMPOS JUNIOR
ADVOGADO : CARLOS FREDERICO VELOSO PIRES
ADVOGADO : JOSÉ BERNARDO DE ASSIS JÚNIOR E OUTRO(S)
Processo atribuído em 27/05/2015
RELATOR : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA -
QUINTA TURMA
Índice
Nº Nº Qtd.
Descrição da Peça Folha Pág. Págs.
e-STJ PDF
Processo 201301556009 1144
Capa 1 1
Índice 2 2
Volume 1 198
Íntegra do processo 1 4 198
Petição Inicial 1 4 7
Procuração do Recorrido 64 67 1
Procuração do Recorrido 65 68 1
Volume 2 251
Íntegra do processo 199 202 251
Volume 3 212
Íntegra do processo 450 453 212
Volume 4 200
Íntegra do processo 662 665 200
Volume 5 281
Íntegra do processo 862 865 208
Acórdão/Decisão Monocrática 916 919 30
Certidão de Publicação do Acórdão/Decisão Monocrática 946 949 1
Petição dos Embargos de Declaração 952 955 10
Acórdão/Decisão Monocrática dos Embargos de Declaração 964 967 4
Certidão de publicação do Acórdão/Decisão dos Embargos de Declaração 968 971 1
Petição de Recurso Especial 978 981 25
Petição de Recurso Extraordinário 1004 1007 21
Petição de contrarrazões do Recurso Especial 1029 1032 15
Decisão de admissibilidade do Recurso Especial 1060 1063 2
Certidão de publicação da Decisão de Admissibilidade do Recurso Especial 1062 1065 1
Decisão de admissibilidade do Recurso Extraordinário 1063 1066 1
Certidão de publicação da Decisão de Admissibilidade do Recurso 1064 1067 1
Extraordinário
Certidão de carimbo legível 1070 1073 1
Certidão de carimbo legível 1071 1074 1
Certidão de carimbo legível 1072 1075 1
Certidão de carimbo legível 1073 1076 1
Certidão de validação 1074 1077 1
Certidão de Protocolo de Processo Eletrônico 1075 1078 1
Termo de Recebimento e Autuação 1076 1079 5
Termo de Distribuição e Encaminhamento 1081 1084 1
Vista ao Ministério Público Federal 1082 1085 1
Termo de Recebimento 1083 1086 1
Certidão de Juntada de Petição ParMPF 00278418/2014 1084 1087 1
Petição ParMPF 00278418/2014 1085 1088 3
Certidão de Conclusão 1088 1091 1
Termo de Distribuição e Encaminhamento 1089 1092 1
Termo de Distribuição e Encaminhamento 1090 1093 1
Termo de Distribuição e Encaminhamento 1091 1094 1
DESPACHO / DECISÃO 1092 1095 4
Termo de Recebimento 1096 1099 1
Certidão de Juntada do Telegrama 1097 1100 1
Telegrama Judicial 1098 1101 1
Certidão de Encaminhamento à Publicação 1099 1102 1
Índice
Nº Nº Qtd.
Descrição da Peça Folha Pág. Págs.
e-STJ PDF
Certidão de Publicação 1100 1103 1
Certidão 1101 1104 1
Certidão 1102 1105 1
Certidão de Intimação 1103 1106 1
Certidão de Juntada de Petição EDcl 00174464/2015 1104 1107 1
Petição EDcl 00174464/2015 1105 1108 7
Certidão de Conclusão 1112 1115 1
Termo de Recebimento 1113 1116 1
Certidão de Juntada de Petição CieMPF 00190031/2015 1114 1117 1
Petição CieMPF 00190031/2015 1115 1118 1
Certidão 1116 1119 1
Termo de Recebimento e Remessa 1117 1120 1
Termo de Distribuição e Encaminhamento 1118 1121 1
DESPACHO / DECISÃO EDcl 00174464/2015 1119 1122 1
Termo de Recebimento 1120 1123 1
Vista ao MPF 1121 1124 1
Certidão 1122 1125 1
Termo de Recebimento 1123 1126 1
Certidão de Juntada de Petição ParMPF 00501147/2015 1124 1127 1
Petição ParMPF 00501147/2015 1125 1128 4
Certidão de Conclusão 1129 1132 1
DESPACHO / DECISÃO EDcl 00174464/2015 1130 1133 4
Certidão de Encaminhamento à Publicação 1134 1137 1
Certidão de Publicação 1135 1138 1
Certidão 1136 1139 1
Certidão 1137 1140 1
Certidão 1138 1141 1
Certidão de Juntada de Petição ParMPF 00572123/2015 1139 1142 1
Petição ParMPF 00572123/2015 1140 1143 1
Petição ParMPF 00572139/2015 1141 1144 1
Certidão de Trânsito 1142 1145 1
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Ai OSIA-.10:) CatrIXX rim
201 I °Cê I
"0.

3
(e-STJ Fl.1)

l'Clitkrifc7fdree Çae7o-lio 231230-59.2011.8.13.0000

.11,1iono de Oftve
111111111.111111111111 'ill MI 113111
9'1°.° "but r rr" 1

1.0000.11.023123-01000
1.
Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de
Justiça do Estado de Minas Gerais. ---1;nifidniteat \ ?'

1-1 á pedido /
'bd'.---1---e:LIIIeilMõilelIllr:!9/17!-O:a\\*Ilign?t-..1!:!** d.\.\e

que seja revogada imediatanienté- a


.

prisão dos pacientes, presos' desde '.o


dia 12 de abril de 2011 por força de
mandado de prisão temporária datado
de 1° de abril de 2011 (prorrogado no
Ultimo dia 15 de abril por mais 5
dias), notadamente porque
preenchidos os requisitos dcil p, ,:us
boni iuris e do periculum ,In ... ty.:
necessários A sua concessio. Filit II,
.I4VP
,.., 6 2

JOSÉ BERNARDO DE ASSIS JUNIOR MAURid-109'bEto


e
OLIVEIRA CAMPOS JÚNIOR, ambos brasileiros, advogados,
inscritos na OAB/MG sob os n° 88.459 e 49.369, com escritório
4
profissional localizado na Avenida do Contorno, n° 9155, 10 andar,
Bairro Prado, Belo Horizonte/MG, vêm perante V. Exa.,
respeitosamente, impetrar a presente

ORDEM DE HABEAS CORPUS


em favor dos pacientes ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES,
brasileiro, empresário, casado, portador do RG n° MG 570996, filho de
Documento recebido eletronicamente da origem

José Maria Magalhães e de Carmem Magalhães, residente na Rua Tomaz


Gonzaga, n° 530, apt° 2600, Lourdes, Belo Horizonte/MG e RENATO
ALVES DA SILVA, brasileiro, farmacêutico, casado, portador do RG
n° M 4332539, filho de Onofre Alves da Silva e de Maria do Amparo
Silva, residente na José Ferreira Cascão, n° 30, apt° 600, Belvedere,

Av. do Contorno. 9155. 1° Andar Prado


Belo Honzonte, MG I CEP: 30110-063
Fone: (31) 3275-3646 I Fax: (31) 3275-3034
www.cjpp.corn.br
..... (e-STJ Fl.2)

Campos Júnior,
Pires & Pacheco

Belo Horizonte/MG, ambos atualmente recolhidos nas depen laado


CERESP/São Cristóvão, fazendo-o com fundamento no art. 5°, LXVI ,
da Constituição Federal de 1988, c/c art. 648, I, do Código de Processo
Penal, e apontando corno autoridade coatora o MM. Juiz da 2' Vara da
Comarca de Sabará/MG, pelo que passam a narrar:

1. Breve histórico

Foi apartir de uma denúncia anônima que o Ministério


Público Estadual se julgou no direito de assumir '-a Condição de
"autoridade policial" e iniciar aquilo que denominou de ."Procedimento
Investigatório Criminal" que tinha por objeto apurar a prática de
"crimes fiscais perpetrados pela empresa HIPOLABOR
FARMACÊUTICA LTDA e por seu sócio, ILDEU DE OLIVEIRA
MAGALHÃES" (fl. 03 da petição inicial da medida Cautelar de prisão
temporária).

Após a realização de algumas diligências, segundo expressa o


Órgão Acusatório, "evidenciam-se indícios da existência* de quadrilha
organizada, de forma estável e permanente, para a prática de diversos
crimes de extrema gravidade, dentre eles crimes de sonegação fiscal,
fraude 6. licitação, formação de cartel e comércio de medicamento
adulterado" (fl. 03 da petição inicial da medida cautelar de prisão
temporária).
Documento recebido eletronicamente da origem

E foi com base nesses elementos indiciários que em 24 de


março o Parquet apresentou ao Juizo da Comarca de Sabará/MG
requerimentos de prisão temporária de ambos os pacientes (autos de .n°
0021563-78.2011.8.13.0567) e de busca e apreensão em domicílios
empresariais e residenciais c/c medida cautelar de seqüestro de bens
imóveis (autos n° 0021571-'55.2011.8.13.0567), constrições que foram
(e-STJ Fl.3)

Campos Júnior.
Pires Packeco

deferidas pelo MM.-Juiz da 2a Vara da--Comarca de Sabará/MG noitlianl°


ut C
de abril de 2011. t4

Em 12 de abril de 2011 foi deflagrada a operação denominada


"Panacéia" pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, ocasião em
que foram cumpridos os mandados de prisão temporária e realizadas as
buscas autorizadas judicialmente.

Já em 15 de abril, por sua vez, a prisão temporária de ambos.


os pacientes foi prorrogada por mais 5 (cinco) dias, contados a partir de
16.04.11, com término previsto para o próximo dia 21 de abril, quinta-
feira próxima (feriado nacional).

2. Da inexistência de requisito indeclinável para a decretação da


prisão temporária

Data maxima venia, o decreto de prisão temporária haverá de


ser revogado por este Egrégio Tribunal de Justiça, porquanto decretado
sem a observância de requisito previsto expressamente pela Lei n°
7.960/89.

Assim dispôs o legislador:

Art. 10. Caberá prisão temporária:


I- quando imprescindível para as investigações do
Documento recebido eletronicamente da origem

inquérito policial;
11- quando o indiciado não tiver residência fixa ou
não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade;
Ill- quando houver fundadas razões, de acordo com
qualquer prova admitida na legislação penal, de
(e-STJ Fl.4)

Campos Ymior,
Pi [-es ,K Pacheco

- - autoria-ou-participação- do-indiciädo nos


*1 Eice i-
crimes". 4- rifif7
..)

Or4ls

Da leitura dos três incisos acima transcritos se infere


claramente a necessidade da existência de INQUÉRITO POLICIAL
para que seja possível a decretação dessa modalidade de prisão cautelar
(afinal, enquanto o inciso I o exige expressamente, os dois outros
incisos fazem referencia à figura do "indiciado", a qual só existe no
âmbito da investigação policial).

In casu, como o próprio Ministério Público admite em seu


requerimento de prisão temporária (fl. 03 da petição inicial), a
investigação era por ele exclusivamente realizada (naquilo que ele
próprio denominou de "Procedimento Investigatório Criminal), não
havendo uma única referência à existência inquérito policial para a
apuração de tais fatos.

Assim consta do pedido ministerial:

"0 ponto nodal da questão, que norteia a disciplina


de todas as modalidades de prisão cautelar, é o
princípio da necessidade. As circunstâncias fáticas
narradas acima explicitam hipótese clássica de
cabimento de prisão temporária, sendo cristalina a
sua imprescindibilidade para viabilizar as
Documento recebido eletronicamente da origem

investigações no Procedimento Investigatório


Criminal no âmbito do Ministério Público" (fl. 09
do requerimento de prisão temporária - Grifos
nossos).
(e-STJ Fl.5)

Campos Yin i or,


Pires &.7 Pacheco

q11 .

1.17":: 0 0 o o 641817r4
.
Ou seja-, -não-se.-trata de -discutir l'egitimidade do éra,gais
Público para realizar investigações criminais diretamente (questão que
ainda aguarda pronunciamento definitivo por parte do Supremo Tribunal
Federal), mas sim de interpretação literal do texto da lei que instituiu a
prisão provisória em nosso ordenamento jurídico (e restringiu seu
cabimento no bojo do inquérito policial).

Salvo melhor juízo, admitir-se a decretação de prisão em


procedimento investigatório levado a cabo unilateralmente pelo
Ministério Público constitui analogia inadmissível em matéria de prisão
e liberdade provisória (art. 2° da LICPP), trazendo reminiscências do
sistema inquisitivo que não se coaduna com a ordem constitucional
instituída pela Carta Magna de 1988.

Ressalte-se, por fim, que o presente writ se limita


ilegalidade da prisão temporária decretada sem correspondente
inquérito policial, não se insurgindo nesse instante contra a
ilegalidade que constituiu a investigacão levada a cabo
unilateralmente pelo Ministério Público (a quem não foi conferida tal
atribuição pelo Poder Constituinte Originário) e nem tampouco contra
a inconstitucionalidade de que uma investigação tenha por base
denúncia anônima, discussões que serão trazidas à lume
oportunamente.

3. Necessidade de concessão da liminar


Documento recebido eletronicamente da origem

Como bem salientou o Eminente Ministro do Supremo


Tribunal Federal, Gonçalves de Oliveira, quando do julgamento do
histórico Habeas Corpus n° 41.296, para a concessão da medida.
extrema, como é de rigor, devem estar patentes os pressupostos das
cautelares, isto 6, o periculum in mora e o fumus boni ¡uns.
(e-STJ Fl.6)

Camposlúrlior,
Pires & Pacheco ;
-

rt?igipiAl
ei"712A
% 0
0007
Mip;:f.s
r,
,...
No presente caso, conforme se demonstrará a seguir, todos os
requisitos se revelam inexoravelmente presentes.

- Convém destacar, no entanto, que a presente impetração muito


provavelmente se resumirá â apreciação do pedido liminar, haja vista
que sua análise meritória certamente se dará posteriormente ao dia 21
de abril, data-limite da prorrogação do pedido de prisão temporária.

A ilegalidade da decretação de prisão temporária é evidente na


medida em que o próprio Ministério Público admitiu em seu
requerimento de prisão temporária que a medida constritiva se destinava
imprescindibilidade das investigações realizadas no âmbito da
instituição ministerial.

A necessidade e a urgência da medida liminar, por sua vez,


saltam aos olhos, com sói acontecer em casos de privação de liberdade,
ainda mais quando esta se dá em dissonância ao que dispõe a legislação
processual penal.

4. Pedido

Ex positis, pede-se:

- a concessão presente ordem em caráter


da
Documento recebido eletronicamente da origem

LIMINAR, demonstrados os pressupostos


necessários à sua concessão (fumus boni iuris e o
periculum in mora), no intuito de que seja revogada
a prisão temporária dos pãcienteg, notadamente
1.1 porque não há inquérito .policial instaurado que
legitime a decretação de tal modalidade de prisão
(e-STJ Fl.7)

009c6,8

provisória,,tal_como se-depreende do texto do art. 1°"1


da Lei de ° 7.960/89;

- posteriormente, acaso V. Exa. julgue necessária, a


requisição das informações junto à d. autoridade
coatora;

- a colheita do parecer da douta Procuradoria de


Justiça;

- ao final, a concessão definitiva da presente


ORDEM DE HABEAS CORPUS a fim de garantir a
liberdade definitiva de ambos pacientes, não havendo
que se falar em decretação de prisão temporária
curso de procedimento de investigação levado a cabo
exclusivamente pelo Ministério Público.

Anexa-se à presente impetração CÓPIA COMPLETA dos


autos da medida cautelar de prisão temporária, bem como CÓPIA
COMPLETA daquilo que o Ministério Público denominou de
"Procedimento Investigatório Criminal.

P. deferimento.

Belo rizonte de ab 11 de 2011.


Documento recebido eletronicamente da origem

MAURÍ POS JÚNIOR


Advogad OAB/MG 9.369
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.8)
(e-STJ Fl.9)

Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais indice Processual


Justiça de Primeira Instáncia Criminal

Comarca Secretaria do Juizo / Vora j!" ej,


Saba"'Lk I
Réu preso ( Liminar ( ) Major de 60 anos ( Segredo de Justiça ( Menor infrator (

Numeração*- fis
PO1171;21.3 ?-g .020t1P.7r1sEnexOSTD3-
Peças - Indicação 18 Instância 28 Instância

ASSISTÊNCIA Pedido(s)

JUDICIARIA Decisão sobre o(s) pedido(s)

Art. 32 e parágrafos e Recurso(s) contra a decisão


106 e paragrâfos - CPP
Certidão Trânsito da decisào

DENÚNCIA OU Inteiro teor ou termo

QUEIXA Recebimento

RECURSO(S)
'Interposição Petição(ões)
Art. 581-1 - CPP
Réu(s)
C1fAçA0(OES) OU
Ministério Público
NOTIFICAÇÃO(OES) PI
INTERROGATÕRIO Querelado(s)

Assistente(s)

Defensor(es) do(s) réu(s)


NOMEAÇÃO(OES)
Curador(es)

DEFESA PRELIMINAR DO ART. 514 - CPP (CRIMES DE RESPONSABILIDADE


FUNC. PÚBLICOS) OU DO ART. 38 DA LEI 10.40912002 (T6XICOS)

DEFESA PRÉVIA

DILIGENCIAS - ART.499 -CPP

Querelante(s)

MinisteriO Público
ALEGAÇÕES FINAIS
Assistente(s)

Defensore(s) do(s) réu(s)

Inteiro tebr

DESPACHO Certidão Intimação do despacha


SANEADOR Certidão Recurso(s) com despacho

Certidão TrAnsito do despacho


Documento recebido eletronicamente da origem

ATAAUDIÊNCIA E INSTRUÇÃO

SENTENÇA Inteiro teor

Pronúncia Certidão Intimação


o Impronúncia
II Certidão Intimação pessoal do réu
o .Desclassificação
cs Absolvição Recurso(s) com sentença - interposição
Sumária
-o
C,) Certidão Transit° Ca sentença
(e-STJ Fl.10)
-.., r-LA .-".:
e ,
032 i 5,'..1.3.- '713 .. 20:1 1 C

II: i.
.
Q)
\ \. 7.. ,...o....n..... ,
UN,
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS oi. - t
PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

EXCELENTISSIMOSENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2a VARA DA COMARCA DE SABARA / MG

1-78-LZ--tei,
n
v 0 0 p71
I
I 7
iedatie a li ' i
"0 clima de pánico que se estabelece cm nossass
011'1 certeza da impunidade que campeia célere na consciancia
pot' s Df:
nossO povo, formando novos criminosos, exigem medidas
A° 4 --/C11,---f pr.s8o temporária."
firmes e decididas, entre elas a dái
erry:' olio (Exposiçap de Motivos da Lei n.°7.96011989)

a olio

pelos Promotores de Justiça


0 MINISTÉRIO PÚBLICO Do ESTADO DEMINAS GERAIS,
razões
signatários, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, vem, perante Vossa Excelência, pelas
que se seguem, requerer a decretação de

PRISÃO TEMPORÁRIA,

. ,
artigo 288 do código
com fulcro no artigo 10, incisos I e III, alíneas L dá Lei n.o 7.960/1989, combinada com
Penal, pelos fatos e fundamentos que se seguem:

_
Documento recebido eletronicamente da origem

Mal PGJ - 4
(e-STJ Fl.11)

Asz,..:.,

i ,....
,
WO's, .,
kejt) alh.o.101.

GERAIS
PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
MINISTÉRIO
PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

8.625/1993) / 6-."
- f:.'
ARTIGO 43, INCISO III, DA LEI N.°
I RELATÕRIO
(INTELIGÉNCIA DO ,:
It*;. 00 el ..":"`

072
Foi instaurado P.titedimetitti-IhTieS(igáfigib-Ctiminal,
o .0.
no âmbito do Mii)iSfério-Públicoi
encaminhada 4 Promotoria
Li

to
/
virtude de rrolitirqpikrifalf1S705/08Yoriginalmente
Estado de-Minas-Gerais, em Tributária, informando a pratica de crimes
fiscais perpetrados
Ordem Econõrnice e
de Justiça de Defesa da OLIVEIRA MAGALHÃES.
FARMACÊUTICA LTDA e por seu sócio, ILDEU DE
R
pela empresa I-I/POLAR).
atuação de poderosa quadrilha, com
gravidade e da relevância do caso -
Em razão da prosseguiu com a atuação conjunta
.cofres públicos - a investigação
provável prejuízo de
milhes de reais aos Promotorias de Justiça de
Operacional às
Sabará e do Centro de Apoio
do órgão de
execução ministerial em procedendo-se a diversas diligências
(CAOET) do Ministério Púbfico,
Econômica e Tributária
Defesa da Ordem
no iatuito-cle-ajYúrar_WS-atTisações-lançadas-na-nOticinif.giiiTiã3
constantes do PIC, evidenciam-se
de uma análise atenta dos elementos
Como se depreende para a prática de diversos
organizada, de forma estável e permanente,
indicios da existência de FWedrilti formação de cartel e
eles crimes de soneWao-rlsçaii fraude-alicitação,
crimes de extrema gravidade, dentre participação da
ações penais explicitam a
Inquéritos policiais e
tomércio de-rnedicamento-adulterádol
. _ .,
_
_
Os.investigados,. frise-se,
inclusive em outros Estados da Federação (fl. 60).
empresa em negócios ilícitos, artigo 273; §10-B, do
crime previsto no
foram recentemente denuriclados-nesta-torW0iSabai-pelo
Código Penal.
(fis. 313/315),
Aa. galhãei; irmat de lideu e ex-sócia da HIPOLABOR
A testemunha Elza..,mariä de
esquema formado, aclara 'a participação de ',Renato. como "testa
conhecimento sobre o
com intrinseco
ferro" de lideu na quadrilha:
HIPOLABOR,
atual farmacêutico responsável pela
[...] que a declarante conhece o mãos da
Alves; que tal profissional entrou na empresa pelas
de nome Renato acão ludicial de disso/u4ão de
transcorrer da
declarante, corno estagiário; que, no 'Wee, ao Que se recorda
pr000sta_pelkdeclarante. um dos veiculossje
sociedade audiência,
foi transterklá para o nome de Renato. tendo esle, em
uma Mercedes,
'*.prêmio"; que a declarante no
Documento recebido eletronicamente da origem

afirmado que recebera o veiculo da ereoresa corno existência


tendo tomado conhecimento da
tem idéia do patrimônio atual de Ildeu, recentemente
em Copacabana/RJ, outro em Salvador/BA, um
de ui apartamento apart-
lojas no Shopping "5a Avenida'', um
uirido, na rua Tomé de Souza, várias
Alfa-Romeo; I...3 (original sem grifo )
hotel no edifício Life Center; e um veículo

2
Mod. PGJ -4
(e-STJ Fl.12)

. .....

/17,,
i
,
111/4:
.(
O
-
(9-v
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 4v
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA

ifit,
No mesmo sentido, restou delineada r pa rticipa0bterctitty:d en °mina-di:F. "1313 g6s7010 :)..,3;

quadrilha. DIFE:37-aráteraltamente-comprometedor-das7conversa3WahtidarrOrTilbi*itios-da: of r,

promoveu-se sua identificação física e funcional rncisoBoies


j3pt--blho)::t Trata-se de interlocutor
indústrias perante a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, urgindo a dissecação de sua real
participação como eventual facilitador de negócios. Segue trecho, da degravação, que demonstra a fun* de
Borges, na empreitada criminosa, mediante a realização de interfaces na ANVISA:

Item 4.2.1
Borges demonstra que trabalha para Renato e tem estreito reiacionamento na
ANVISA, quando comenta que a Meiruze fiscalizará a 1-1/POLABOR para verificar a.
Operação de Eficiência.

Item 4.2.11
Dirceu, proprietário da KANDA COSMÉTICOS LTDA., pergunta se Renato teria
"alguém forte" na ANVISA para acelerar a liberação de registros de desodorante.
Renato conversa com Borges ao fundo, e este solicita que os dados sejam enviados
para o endereço eletrônico borgesSl@pop.com..br, mencionando nome da
empresa, CNPJ e número do processo.

Além dos atores mencionadOs, há notícias do envolvimento permanente de diversas outras


pessoas, inclusive funOonários da empresa HIPOLABOR. Para realização do grande plexo criminoso a que se
destina a quadrilha, é pressuposto lógico a existência de intrinseca ramificação e estratificação de funções e
atividades, mediante arregimentação de muitos co-autores, tom maior ou menor domínio funcional e final do
fato.

Em que pese a existência de ação penal recentemente deflagrada em face dos investigados
pela prática do crime previsto no artigo 273, §10-B, do Código Penal, detida análise dos elementos
produzidos até o momento no PIC apontam para a continuidade .da prática de crimes desta espécie. Mister
trazer a colação trecho da ifite-Teeptação-telefôfila_17n.que..Re-nátãrreltäJié:Terro"_".7di7flaêú;Wmtfrisae
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preocupação sobre:a.fiscaliza0o-da7ANVISA-em-convers-8-olfriiiifiYfantioriária;, tratando da orientação de


funcionários para que neguem determinadas praticas da empresa e de "tirar tudo da ci ra", dificultando a
produção de proves:

Item 4.2.7
(e-STJ Fl.13)

os
t: 4

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PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

Renato, Presidente da HIPOLABOR FARMACÊUTICA LTDA., e sua funcignatid'4,,,,..:


comentam sobre a fiscalização realizada por profissionais da AN VISA nesta
fábrica da empresa.quando*dizem:
cc

(...) RENATO: É porque....elas têm que achar alguma coisa, né?


DARDÂNIA:
RENATO: A única coisa que me preocupa ai é aquela ....DEFLEXINA. Não mexendo
com aquilo ta bom.
DARDÂNIA: É isso que eu falei, que se ....eu até falei com as meninas hoje
aqui, que é pra falar que a aente nunca fez. né Renato?
RENATO: É fala que não fez.[...]
DARDÄNIA: Não é possível ....não sei de nada! Mandei tirar tudo da câmara.
Ate da referência [...] eu tirei, porque ... na minha opinião isso aqui não pode
aparecer de jeito nenhum, e eu entro lá. com a maior "cara dura", e se me
perguntar eu vou falar que nunca fiz. Ah! Eu num quero nem saber, uai!(risos)
RENATO: É,. não aparece não, não pega não.
DARDÂNIA:Não, é muito difícil, olha .. e um tanto de coisa que eu achei lá
dentro daquele CALABOUÇO Renato, e elas não viu, ué!
[...]

Nessa mesma esteira, consta diálogo travado entre Renato e Borges:

item 4.2.9
[...]
BORGES: ... O CLOZAPINA....já resolveram, né ....pravocê?
.RENATO: Já, ate publicou ontem ...."
BORGES: Pois é. Eu viali ontem o CLOZA....o CLOZAPINA, por isso aí que eu ia te
falar.
RENATO: Cê sabe que aquilo lá é irregular, ne?
BORGES: É?
RENATO: É ué,é lágico que él
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BORGES: Porque?
RENATO: 0 registro num lava indeferido da ....
BORGES: Tavat mas
RENATO: Aí fizeram um GENÉRICO em cima dum SIMILAR não existia mais.

4
Mod. Pal -4
(e-STJ Fl.14)

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PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

BORGES: Mas aquilo ali é coisa de ....mala sem alça, rapaz.


RENATO: Pois a
(...]

Importante ressaltar que elementos da investigação apontam para ilicitude de considerável


parcela do patrimônio *do investigado fliegirque ostenta poderoso acervo de apartamentos situados nos
municípios de Belo Flo.rizonte e Rio de Janeiro, avaliados em mais de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais), além de sempedien em especial tiVernpres-a7Sárw-01:0;Werciifre-IticlifStria
tltda, na-q901:co-rTsfaTri,-.coTryo7KóZiOrGirsta-vo_ N-ev7es,46:MWiãe7s7-e-77Aiidré-NeVéT,Cle _Magalhães. do

tnvestigatIcT.IldgCe Reirtãt-trAlv7f-di-Silv-a-(fa'r-Tprchutico.responsia.errijiTtir,a.1403.13iBORT.a0orit'ádo

Conforme comunicação da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC (fls. 356/358), a


Hipolabor consta como operadora da aeronave marca PR-HIP, arrendada pelo elevado; valor de U$ 1.246.000
(um milhão duzentos quarenta e seis mil dólares).

Soma-se a isso, o .também poderoso patrimônio ostentado por Renato Alves da Silva,
estimado em cerca de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). *Tao, Ildeu,
foi elevado:6oandiçãtfrd. E.-s-6c-Ediáigi.asTdë-Suas-empresas-67partif313T'nTae

0 vasto patrimônio acumulado, corno dito, proveio de atividades criminosas perpetradas


também por iriterpostas:pesspas:que, juntamente com-RepatiT:CIltleil? viabilizaram a concreção de fraudes
licitatóriasTnde envolvidas as empresas por eles tituladas. O apuratário é pródigo na reunião de elementos
bastante a indicar um intrincado esquema de manipulação de certames, capitaneados por indústrias e
distribuidoras de medicamentos, todos previamente ajustados para atingir um fim comum: a partilhä den
processos:licitatórios_.

Tal linha de investigação é confirmada pelos diálogos colhidos nos áudios de interceptação
telefônica, sede em que confessados pelos interlocutores escusos interesses combinatórios. Vejamos:

Renato diz que está no comando da HIPOLABOR e da SANVAL.,Apolônio fala que


Documento recebido eletronicamente da origem

Fernando (RIOCLARENSE) teria lhe autorizado a negociar. Renato comenta que


'Marcinho" fabricaria TRINDAMICI. NA, NOREPINEFRINA e PROMOPRIDA, e após
acordo com eles aurnentariam o preço-para R$0,90. (4.1.1, ACT).
(e-STJ Fl.15)

'
_,
((.-:)..
'I t.
0 ....,-0-4 (:.
:

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PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

[...] Não, não i Só avisa quem ganhou que ... que a gente já vai ligar e falar
filho, e um real Cê...cê tira a sua proposta lé." (4.1.12, último ACIT)

Renato diz: "O Armando me falou que queria ganhar o PARACETAMOL da ,

SECRETARIA DE MINAS ... pede a pessoa pra me ligar pra gente ver como é que
val combinar isso." (ACIT III)

- Item 4.2.16:
Kériato.conversaTorniêtr fFEioliáisierda RHAMIS DISTRIBIDORA FARMACÊUTICA
LTDA., sendo degravado parte do diálogo, como adiante mostraremos:

C...] .

RENATO: Vai ter uma licitação na Secretaria de ...Belo Horizonte, de Minas...


FELIPE: HS.
RENATO: É o Pregäo ....um, oito, meia ...dois mil e dez obviamente, ne?
FELIPE: HS
RENATO: Ê ...aí cê podia ligar pro Apolônio pó ...porque eu já acertei com ele, tem
dois itens lá pra RHAMIS emplacar, BONADE LITHIUM ...
FELIPE: HS hã
RENATO: E ESPIRONOLACTONA.
FELIPE: E que...diaque V
RENATO: E'dia nove de outubro..
FELIPE: Tá. Ê... mas porque que é pra eu ligar pra ele? Pra ele não entrar?
RENATO: Não, ele já ta sabendo. Bom ...ser pra acertar. Fala: "Olha eu vou entrar
quanto ...não entrar..." Mas hoje cê ate vai lá, que é mais fácil.
FELIPE: E cê me manda os fiasmos....ps preços?
RENATO: Mando. Na hora que cê tiver com tudo pronto na mão cê...monta lá que
eu te passo.
FEUPE: Tá, eu vou ligar pra ele e acho que Vai dar pra passar. Qualquer coisa eu
passo lá amanhã na hora do almoço, vou ligar e combinar.
RENATO: Combinado!

1-1
Documento recebido eletronicamente da origem

Outro foco de enriquecimento ilícito foi desvendado pela testemunh lza Maria Magalhães,
irmã de Ildeu e ex-sócia da HIPOLABOR (fls. 313/315):

6
(e-STJ Fl.16)

4. .
/ -

0
'VP

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[...] que a declarante foi sócia-fundadora da empresa 1-1/POIABOR, ten


desligado do quadro social no ano de 1997; que a declarante, juntamenle com 11 -

Ildeu, seu irmão, criaram a HIPOLABOR nos idos de 1984; que a deciirante,
época, era a responsável técnica pela empresa, exercendo lá a fun.1564.e.L.:.
farmacêutica; que a declarante nunca exerceu funções de gerência da HIPOLABOR,
limitando-se a atuar na área de produção; que a administração da sociedade ficava
a cargo de Ildeu, sendo ele o único contato com clientes e fornecedores; que a
declarante nunca se preocupou com questões orçamentárias e fiscais, não tendo
qualquer acesso à contabilidade da empresa; que, durante o período em que
trabalhou na empresa, lembra-se de uma única fiscalização estadual, não sabendo,
porém, do resultado da diligência; que Ildeu, como interessado, sempre deu
"palpites" no setor de produção, comandado pela declarante, mas no chegou a
sugerir qualquer tipo de negociata ou fraude no sentido de diminuir custos ou coisa
que o valha; que a declarante, porém, ficava "incomodada" com as investidas de
Ildeu junto aos funcionários do setor, mas não podia impedir que ele conversasse
reservadamente. com os demais farmacêuticos; que a declarante não sabe se Ildeu
negociava compras de insumos sem note; que a declarante rode afirmar Que havia
sonegação fiscal na empresa,_ uma vez aue os auantitativos informados nos
relatórios de oroducão diveraiam daqueles considerados oela Contabilidade; clue a
declarante chegou a ver notas fiscais de venda registrando menor quantidade dc
mercadoria aue a realmente entregue; aue. nesses casos, a diferença de valores
era quitada pelo cliente mediante pagamento de um boleto bancário; aue as
vendas destinadas às distribuidoras localizadas no Estado do Rio de Janeiro,
principalmente, eram feitas com natas "parciais"; aue se recorda de licitações
promovidas pelo Ministério da Saúde - CEME (Central de Medicamentos do Governo
Federal)gue eram "compartilhadas" eritre os laboratórios participantes, entre eles a
HIPOLABOR: que a declarante presenciou converses' Internas onde eram divulgados
os resultados das concorrências; que a declarante semi:we interoelava Ildgu dizendo
que precisaria definir prazos de entreaa de medicamentos nos casos de
concorrência, respondendo ele, sempre,_que a declarante não precisava se
preocupar com nada e aue tudo já estava "combinado"; [...) (original sem grifos)
Documento recebido eletronicamente da origem

Levantamentos promovidos pela auditoria fiscal da Secretaria de Faz da dão conta de


diversas irregularidades envolvendo a I4OLABOR, destacando-se o aproveita-m-e-n
. - indevido- de créditos
(e-STJ Fl.17)
.

1.-s ,..`
' /,-,
I...-,..

\i
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PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

presumidos ea saidSraiiaeobertadim de--Tdercadollbs, confirmando-se fração das dec

supramencionadasl.

Em virtude do apurado ate o presente momento, delineia-se, em meio a intim


crimes, a prática de crime de quadrilha, acobertado pela aparente legalidade de pessoas jurídicas,
confundindo-se, na rotina empresarial, atividades lícitas com Outras ilegais.

Sendo assim, para melhor delimitação da real extensão desta estrutura criminosa é
imprescindível a oitiva de todos Os atores envolvidos, em conjunto com as demais provas técnicas a serem
elaboradas a partir dos .elementos eventualmente apreendidos no cumprimento dos mandados de busca e
apreensão.

II FUNDAMENTAÇÃO

A custódia cautelar deve ser tratada como medida excepcional, sendo certo que o legislador,

no caso da prisão temporária, consagra exigências que restringem e disciplinam a sua aplicabilidade.

0 ponto nodal da questão, que norteia a disciplina de todas as modalidades de prisão


cautelar, é o principio da necessidade. As circunstâncias fáticas narradas acima explicitam hipótese
clássica de cabimento de prisão temporária, sendo cristalina a sua irliprescindibilidade-para- viabilizar as
investigações no .Procedimento*Invatigátário Criminal-no imbito -do-M inistério - PO blico:
. .
, --..

Evidencia-se referido princípio pela necessidade de oitiva das pessoas citadas na

interceptação telefônica - grande parte funcionários da Empresa Hipolabor, oitiva dos atores envolvidos, bem
como visando a potencializar a efetividade da medida de busca e apreensão, evitando a ocultação e
destruição de anotações, documentos, arquivos eletrônicos e demais evidências que sejam relevantes para o
esclarecimento dos fatos investigados.

Não se diga que com a previsão da prisão temporária legalizou-se a abominável "prisão para
averiguações", nem que ha qualquer afronta h Constituição da República, de 1988.
Documento recebido eletronicamente da origem

i
Sobre tais questionamentos, cumpre trazer a colação a precisa liçã 4 Marcellus Polastri
Lima2, citando Diaulas Costa Ribeiro, Waiter Franganiello Maierovitch e Jefferson Mo ra de Carvalho:

'Vide dossie do contribuinte.

8
(e-STJ Fl.18)

(43
¡;.!
4'0

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PROCURADORIA - GERAL DE TUSTICA

"Porém, deve-se distinguir, pois a prisão temporária 'parte de um fato cri


para uma pessoa determinada. 36 a prisão para averiguação parte de pesso
levantar fatos, aleatoriamente'.
(...)
Data vet* inexiste a alegada inconstitucionalidade. Como já visto, o prinapi
constitucional traduz mera no culpabilidade, e só se aplica à prisão pena, até
porque a própria Constituição admite a prisão cautelar por ordem do juiz (art. so,
D(I), e a necessidade da custódia é uma exigência legal para a decretação da
prisão temporária, não havendo razão da objeção de Tourinho.
Como. bem coloca Maierovitch:
`Como se nota do exame do dispositivo constitucional, encontramos, ao lado da
nominada prisão em flagrante, inominada cautela de privação de liberdade, a prisão
por ordem judicial. A Lei 7.960/89, portanto, apenas especializou uma forma de
providência cautelar, chamando-a de prisão temporária.
De acordo ainda com Jefferson Moreira de Carvalho:
'A Constituição prevê a prisão por ordem escrita e fundamentada de autoridade
judiciária competente, e a prisão temporária só .Pode ser cumprida mediante uma
orde escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente; logo, trata-se de
uma espécie de prisão que exige a mencionada ordem'.

Ademais, a medida no é estranha aos ordenamentos jurídicos alienígenas. Na Itália, verbi


gratia, consagrou-se o. Femv, prisão similar levada a cabo na fase investigatária, considerada uma medida
pré-cautelar3.

No ordenamento jurídico pátrio, malgrado respeitáveis posicionamentos em contrário4, o


entendimento doutrinário acerca da análise de necessidade da decretação da prisão temporária se dá, prima
facie, mediante análise de dois requisitos: o perkulum libertatis, consubstanciado na prisão temporária
pelas hipóteses previstas no artigo 10, incisos I e II, da Lei n.° 7.960/1989, e o fumus comissio delicti,
evidenciado no artigo 10, inciso III, da referida lei.
Documento recebido eletronicamente da origem

2
LIMA, Mareellus Polastri. Curs° de Processo Penal. Vol. IL Rio de Janeiro:.Lumem luris, 2004. p. 280.
3 Sobre o assunto. consultor: FERNANDES. Antônio Scaranee. Prisão Temporária e Fermo. Estudo Comparativo. Fasciculo de
Ciencia.s Penais, vol. 5. 3. Porto Alegre. Julho/agiset 1992.
"Entendeu-se que a gravidade e a repulso social que provocam qualquer desses ilicitos justificam a prisilo re porciria sent (pre,
nessa hipótese. haja necessidade de ser ela imprescindível para as investigacrks ou que o agente ao tenha dência fixer ou
larnecir elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade."(MIRABETE, Júlio Fabbrini. Pro o Penal. /30 ed rev, e.
mold. uti &umbra de 2001 SA° Paulo: Atlas.-2002. p.393)

.9
(e-STJ Fl.19)

¡LA.!

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PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

PER1CULUM 1,I.BERTATIS

No caso em análise, é indubitável a adequação dos requisitos constitucionais e legais a


parâmetros da
ensejar a constrição física dos envolvidos. Trata-se de providência que atende aos
acautelar
razoabilidade e absoluta necessidade para garantir a efetividadedas buscas pleiteadas, de forma a
específicos interesses de ordem Pública.

A necessidade da custódia cautelar resta evidenciada pela possibilidade concreta de


influência e pressões que alterem substancialmente o teor de depoimentos a serem prestados por
testemunhas de elevada relevância. Isto porque, serão ouvidas diversas pessoas, dentre elas diversos
funcionários da empresa HIPOLABOR., subjugados Pelo assédio hierárquico e moral dos investigados.

Detida análise das degravações das conversas telefônicas interceptadas confirmam existência
de verdadeira "lei do silêncio" acerca das atividades ilícitas exercidas pelos funcionários da empresa.
Emblemático o diálogo entre o investigado Renato e a funcionária Dardânia, acerca da fiscalização realizada
pela ANVISA, no qual tratam.da "orientação" de funcionários:

Item 4.2.7
[...) RENATO: E porque....elas têM.que.achar alguma coisa, né?
DARDÂNIA:
RENATO: A única coisa que me preocupa aí é aquela ....DEFLEXINA. Não mexendo
com aquilo ta bom,
DARDÂNIA: E isso que eu falei, que se ....eu ate falei com as meninas hoje
.agui, que é prá falar que a gente nunca fez, né Renato?
RENATO: É fala aue não fez.
[...)
DARDÂNIA: Não é possível ....não sei.de nada! Mandei tirar tudo da câmara. Ate da
referência [...] eu tirei, porque.... na minha opinião isso aqui não pode aparecer de
jeito nenhum, e eu entro lá com a Maior "cara dura", e se me perguntar eu
Documento recebido eletronicamente da origem

vou falar aue nunca fiz. Ah! Eu num quero nem saber, uait(risos
(original sem grifos)

10
(e-STJ Fl.20)

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PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

posição de destaque ao instit


legislador infraconstitucional foi sábio em consagrar AL L*---.747:-C.:fi7,
aplicabilidade, em tese, na hipótese da orga
delação premiada em diversos diplomas legais. Com
de dispositivos legais: artigo 10, § So,
d Lei n. ')c°00
/
criminosa investigada, pode-se mencionar multiplicidade
da Lei n.o 9.034/95 (lei de organizações crimineGoole
9.613/1998 (lei de lavagem de dinheiro), artigo 60
80 da Lei n.o
único, da Lei n.o 8.137/90 (lei de crimes contra a ordem tributária) e artigo
artigo 16, parágrafo
pOtendalizar a busca* da verdade e garantir materialmente a
8.072/1990 (lei de crimes hediondos). Para
é fundamental a prisão temporária dos investigados.
liberdade das testemunhas de depor livres de pressões,

ocultação e destruição de
Além disso, a quadrilha ostenta elaborado esquema de
dos
temporária dos lideres da organização criminosa. Trechos
provas, o que pode ser arrefecido pela prisão
pelos interlocutores de "calabouço", o quai
diálogos interceptados indiciam a existência de local denominado
Além disso, ás vésperas da realização da ANV1SA, a par
seria de difícil acesso as autoridades fiscalizatórias.
notícias de esvaziamento da câmara acessível aos órgãos
da determinação de mentira dos funcionários, há
de fiscalização.

Item 4.2.7
tudei da câmara.
DARDÂNIA: Não é possível ....não sei de. nada! Mandei tirar
opinião isso aqui não pode
Ate da referência [...) eu tirei, porque ... na minha
maior "cara dura", e se me
aparecer de jeito nenhum, e eu entro lá com a
saber, uail(risos)
perguntar eu vou falar que nunca fiz. Ah! Eu num quero nem
RENATO: E, não aparece não, não pega não.
achei lá
DARDÂNIA:Não, é muito difícil, olha ... e um tanto de coisa que eu
'xi!
dentro daquele CALABOUÇO Renato, e elas não viu,
(---3

de suma importância a oitiva dos


Em complementação aos depoimentos dos funcionários,
bojo do PIC e dos elementos
investigados para a confrontação das informações já existentes no
bem como a realização de acareações. Importante
decorrentes das medidas Cautelares ora pretendidas,
criminosa.
para aprimorar o delineamento da divisão de tarefas na empreitada

de testemunhas funcionárias da
Tão grave quanta a influência' no teor do depoimento
Documento recebido eletronicamente da origem

econômico da organização criminosa, com noticias de


empresa HIPOLABOR é o nível de capilaridade e poder
possíveis facilitadores em órgãos públicos. A7pTitad:",:tistigadp-graTijilgade-Com-5.31.
ntela_das_invis-tibgfieTp-Ocrs uso -do:
medida cautelar.cle-seqüestrodebM",TilsTraitat-7friZtrgãrd-i-plr.
p.odecoigittiit-o7fiTirritãtiv-TBE-CornipçãEr:Waii-Esirdiaispill
(e-STJ Fl.21)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE


PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA
MINAS GERAIS

Em casos como o presente, de delinqüência


_plural integrada, exercida por po
organização criminosa, .a captura dos agentes ainda que por curt° espaço de
tempo surge corno o úni . *IL
capaz de obstaculizar a comunicação interpessoal, v v:, 4.4
coibindo, inclusive, a participação dos
fatos a erceiro n
direta ou indiretamente
relacionados. v 42
Goral.
Em contexto fático e probatório bastante
semelhante, decisão recente do Superior
Tribunal de Justiça confirma a necessidade
de decretação da prisão temporária
investigatório criminal promovido pelo Ministério no curso de procedimento
Pilblico (PIC) para investigar quadrilha
pratica de crimes contra a ordem tributária, organizada para a
considerando que a liberdade dos alvos poderia
demais medidas assecuratórias com o frustar as
desaparecimento de documentos fiscais e outras provas:

HABEAS CORPUS. LQ. ou


,/mi_i A E CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTARIA
(ARTIGO 288 DO CÓDIGO PENAL E ARTIGO
30, INCISO II, COMBINADO COM
ARTIGO 12, INCISO II, DA Le' 8.137/1990).
ALEGADA IUCMJDE DO DECRETO DE
PRISÃO TEMPORARIA E
DAS: PROVAS DELE
ORIUNDAS. EIVA NÃO
CARACTER/ZADA.
1. A prisão temporária
está regulada na Lei 7.960/1989,
que no artigõ 10, incisos I
e Ill, prevé o seu cabimento,
respectivamente, "quando imprescindível para
as
investigaçaes do inquérito policial", e "quando
houver fundadas razões, de acordo
com qualquer prova admitida na legislação
penal, de autoria ou participação do
indiciado" ribs crimes nela listados, dentre
os quais se encontra o de quadrilha
(alínea I), investigado na ação penal em
questão.
2. Pela fundamentação
exarada pelo magistrado singular,
do fumus comissi delicti necessário que destacou a presença
para a segregação dos principais envolvidos
nos diversos delitos
investigados, bem como o periculum
manutenção da sua liberdade,. uma libertatjsna
vez püe oderiam
conclusão das -investi comprometer a
desaparecendo com documentos ficais e
outras rovas; nio e vislumbra
qualQuer ilegalidade na decisäo Que
determinou risão tem. oriria nao havendo que
se falar, por conseguinte,
em ilicitude dós atos dela decorrentes.
Documento recebido eletronicamente da origem

3. Ainda que assim não fosse, é de


se ter presente que a eventual ilegalidade
decreto de ségregação no
temporária não teria o condão de anular
dele decorreram, "rnas apenas os demais atos que
o de restabelece a liberdade do
a prisão só atinge a liberdade ambulatoriai, paciente, porquanto
não re o nas provas porventura

12
(e-STJ Fl.22)

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PROCURADORIA- GERAL DE JUSTIÇA

derivadas da segregação. PROCESSO PENAL PRECEDIDO DE PROCEDIMENTO


INVESTIGATÓRIO REALIZADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. ATUAÇÃO DE
' ACORDO COM AS ATRIBUIÇÕES /NCUMBIDAS LEGAL E CONSTITUCIONAL
4'4: VII .',..,
ILEGALIDADE. INOCORRÊNCIA. DENEGAÇÃO DA ORDEM.
47. 0 Op n w4ria.
De acordo com entendimento consolidado na Quinta Turma dest Sypeno v 23
*titi:.
Tribunal de Justiça, amparado na jurisprudência do Pretório Excelso, ainda q &opal.
se permita ao Ministério Público a condução do inquérito policial propriamente dito,
e tendo em vista o caráter meramente informativo de tal peça, não há vedação
legal para aue aquele órgãcproceda a investigações e colheita de provas oara a
formação da opinio delicti.
Na hipótese, depreende-se que a denúncia foi embasada em procedimento
investigatório conduzido pela 240 Promotoria de Investigação Penal do Estado do
Rio de .Janeiro, a partir do qual foram colhidos diversos elementos de prova que
deram azo a propositura da ação penal, não se podendo falar, portanto, em
usurpação de atribuição da policia judiciária.
Ordem denegada.
(ST) - HC 96245 / RI, 50 turma, Rel. Min. Jorge Mussi, j. 07/10/2010, p.

16/11/2010) (original sem grifos)

Conclui-se, por conseguinte, que presente o requisito do periculum libettatis, eis que a prisão
temporária dos investigados é imprescindível o sucesso das investigações.

11.1 FUMUS COMISSI DEL1CT1

No que tange ao fumus cornissi delicti, há fulidffaiTaistiéCquanto a aptdriä._clo-,crirrie* de


quadrilha acima elencado, em-espeZlárpreloTteor:-das::convertat-interceptada-er Ildeu.-.be Oliveira

Magalhãs,-Renato-Alves-4a.SilvarAndré-NeveTMgálliãES:FGEtä76-007-0:g.de.MagálliWe'pelo"depóirrieritb--
rie_çlza *Mai:i0-M59-511irma de Ildeu e ex-sócia da HIPOLABOR, bem como pela existência de diversas
ações penais envolvendo os crimes praticados pela quadrilha, mormente relacionados 6 adulteração de
produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Desta feita, devidamente atendido o disposto no inciso
III, alíneas I, do artigo 10, da Lei n.° 7.960/1989.
Documento recebido eletronicamente da origem

Frise-se,. o grande volume da movimentação financeira, a articulação de seus integrantes


para participação fraudülenta em procedimentos licitatários, a estabilidade do liame sub vo dos agentes, os

..
13
(e-STJ Fl.23)

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.organização em formato empresarial com


fortes indicios da prática de crimes contra a ordem tributária, a
das empreitadas
certo grau de hierarquização e fidelidade, a divisão de tarefas visando ao sucesso

dentre outros el
criminosas, a preocupação com a dilapidação das provas da atividade criminosa,
cri s. kb.
cristalizados nas investigações, confirmam a existência de quadrilha para realização de diversos ,e. Ger3/4
residência fixa, por
Sobreleva notar que a argumentação de primariedade, conduta ilibada e
quando
si só, não tem o condão de afastar o cabimento da prisão cautelar na mOdalidade temporária,
de Justiça do Estado de
presentes os pressupostos legais. Nesse sentido, pacífica jurisprudência do Tribunal
Minas Gerais:

RESIDÊNCIA FIXA -
'HABEAS CORPUS' - PRISÃO TEMPORÁRIA - PRIMARIEDADE E
custódia
PRESENTES REQUISITOS LEGAIS -,01kDEM DENEGADA. Ê de se manter a
daqueles descritos nas hipóteses legais
temporária quando o fato apurado for um
de seus
de cabimento (art. 10, inciso III, alíneas "a" a "o"), aliado à existência
pressupostos (art. 10, inciso III) e fundamentos justificadores (art, 10, inciso I e
II), todos da Lei no 7.960/89), não tendo o condão de macular a medida
ilibada
excepcional o simples argumento de que é o paciente primário, de conduta
todos os requisitos e
e de que possui residência fixa, uma vez que presentes
pressupostos legais. denegado.
ANTÔNIO
(TJMG - 4452626-16.2006.8.13.0000, 3a Câmara Criminal, Des. Rel.
ARMANDO DOS AMOS, j. 14/11/2006i p. 13/12/2006)

III, aliena L,
Neste* diapasão, restam preenchidos os requisitos explicitados no inciso I e
ambos do artigo 10, da Lei 7.960/89.

III CONCLUSÃO
Documento recebido eletronicamente da origem

cauteiar, preenchidos os
Ante o exposto, plenamente comprovada a necessidade da custódia
esclarecimento dos fatos e
requisitos legais e observadas as garantias constitucionais, sendo imperiosa para
riFõklárcTAi4iirrtmo.PCIBTER-ó_piRiii/.As-OikÃrk a decretação de
formação da opimo deaf ministerial,
S -DA .-SILVA, pel
PRISÃO *ITNIPORARIA- de -ILDEU-DE -OLIVEIFtA-MAGALÑÃES-WIKirlÄTO-A

14
Wuxi. PGJ -4
(e-STJ Fl.24)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

ISR-Aii 617i '13fiT,Torn liiicrp:no -a ro gq al in ea :1_7-da n.0-7:960/ ili-897combinado co m


o artigo'288-do-C.Odff!eriál.

Sabará, 24 de março de 2011.

Carolina om Pinto C ristiano L. G. Gomes Renato es A. Ferreira


Promotora de J iço Promotor de Justiça Promotor de ustiva - CAOET
Documento recebido eletronicamente da origem

,;

15
(e-STJ Fl.25)

io

GERAIS
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

2011
Belo Horizonte, 21 de março de

DE: Djalma França


PARA: Dr. Renato Froes
Promotor de Justiça que atua junto ao CAOET

Senhor Promotor de Justiça,


Farmacêutica Ltda,
Apresento, a seguir, breve dossiê do contribuinte Ilipolabor
autuaçOes'até a presente data:
com seu histórico de
Insc. Est. n's
Razão Social: (111P-OLIBORFARMACÊUT:ICV=LTD-8,
informações concernentes ao cumprimento
567.425899.00-73 e 062.425899.01-58. As SIARE da
acessórias e principal foram extraídas dos sistemas SICAF e
de obrigações
SEF/MG. e lançado em
1. 0 Çañffib-i-útite-estirenr.diä-lio7q-Frege-Yefer--e.aoCMS-Tapurado
DAPI;
2. Há registro das seguintes autuações: -

2.1 Contra a I.E n°. 567.425899.00-73 (Indústria):


PrA-ri0*01-.00.01-47171:2-1
nos.exereicios de 2002
o sujeito Passivo acima identificado,
- Relatório: "Constatou;se que Heal; no montante de
e 2003, 1:17firilo-V61374idas -de mercadór ias-desaco.bedalls7.-draciiiT
implicandö-filt-a-direcatiiiiento do 1CMS no valor total de R$ 1.698.441,22,
R$ 9435.784,64, livros de
valores de entradas e saídas lançados nos
apuradas mediante confronto entre os inventariado no final dos respcctivos exercícios
apuração dc ICMS e valor total do estoque conforme anexos I ell".
referente ao Depósito Fechado I.E.062.425899.0158,

%P_Tkii7:01:0.00-1.47748,73
livros fiscais,
mediante a conferencia de documentos e
- Relatório: "Constatou-Se 31/12/2003 incorreu nas
que o Autuado acima identificado, no período de 01/01/2002 a
1-
F.;_e76-6ThéuÌCM-STrtii-eiça, no valor original de R$
seguintes irregularidades : ICMS-provenientes de
204.834,07, em razão dettp_roveitaiiitliio d-7/k -a7-Ertc --dit-FT4E
Gansu- mo do estabelecimento, conforme
aquisições ,de bens destinados a uso e
no valor original de
demonstrativos em anexo. 2- DêiiZo-u-_dê7reailtre-fõ-.ICM.S"-deriidó;
Documento recebido eletronicamente da origem

aliquoti "'liana e a interestadual


RS 34.722, 86 em decorrência da diferençaconsumo
entre a
oriundas de outras unidades da
nas aquisições de bens destinados a.uso e
Federação, conforme demonstrativos em anexo".
SittlaW7515.:PTA: Pareelado.--A
-

Mod. POJ - 4
(e-STJ Fl.26)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


DE JUSTIÇA
PRoCuRADORIA- GERAL
*

livros fiscais, TR/84;:.


mediante conferência de documentos e
3- Relatório: "Constatou-se, period° de 01/01/2002 a 31112/2003 recolheu a
que o sujeito passivo acima indicado,no mil, novecentos
4 06,002.;:arif,i-
R$ 258.946,00 (duzentos e cinquenta e oito
menor o ICMS;no valor de emitiu as notas fiscais relacionadas no Anexo I,
e quarenta e seis reais),interestadual
visto que
nas remessas de mercadorias,
destinadas a não
utilizando-se a áliquota Órgãos Públicos e outros) localizados em
contribuintes do ICMS (hospitais, clinicas,
legislação determina o destaque do imposto a
outras unidades. da Federação, quando a
aliquota interna.".
- Situação do PTA:Wilier-ado.
'?T±& n°
de documentos, livros fiscais e
Relatório: "Constatou-se, mediante conferencia de julho de 200Z praticou as
indicado, no mes.
contbbeis, que o Autuado acima indevidamente, a títtilo de cródito, o imposto
seguintes irregularidades: 1 - Apropriou-17/07/2002, emitida pela Centúria S/A Industrial,
destacado na nota fiscal 092167' de 010636, emitidas em 26/07/2002 pela
Comercial e Agricola,- eas notas fiscais 010624 a
referentes, respectivamente, à aquisição e
Rubi S/A Comércio Industria e Agricultura, soja em grãos, uma vez que restou comprovado
industrializaçko de 4.000 toneladas de
o-objetivo de gerar créditas indevidos de
tratar-se dep-pera061-fieticias,Isimuladas com
clocum-en-tos e fitos relatados em
.anexos. Valor do
ICMS, conforme demonstram os -fided.144066, de 29/07/2002, no
R$335.0:76,00. 2 - xijtjiianO
à Can. orp - Cooperativa Agropecuária Norte
crédito estornado:
valor de R$2.457.237,92, destinando kg de farelo de soja, para fins de exportação,
Pioneiro 573 kg de óleo de soja e 3.247 dìjjiãuma vez que as operações de compra,
sem que houiresse a7.efitiva kild4:clas ocorreram de fato, mas tão somente a
industrialização e exportaçRo dos produtos não
emissão de documentos fiscais."
Situação do PTA: Qiiitailti paiielaniento.-4
PI_
de livros e documentos fiscais, que
Relatório: "Constatou-se, mediante conferência crédito, no
aproveitou indevidamente a titulo de-
o contribuinte acima identificado, destacadó nas notas fiscais relacionadas
,periodo de 01/06/2003 a 30/11/2004, o imposto
conforme Atos Declaratórios também anexos,
na planilha anexa, declaradas inidõneas
total das notas fiscais: R$639.420,40."
no montante de R$95.217,18. Valor
- Situaçã6
,r_TALuismaimul. de notas fiscais de entrada e
Relatório: "Constatou-se, mediante a conferência
dó ICMS - DAPI, Livros Fiscais, Arquivos
Documento recebido eletronicamente da origem

saida, Declaração de Informação e Apuração


DI, que o sujeito passivo supracitado, no
Eletrônicos e Declarações de Importação valor original de
periodo de 12/08/2005 a 12/02/2010, Gleixoucle-re-c-ollifed-ICMS;=no
(matéria-prima) a que se
R$ 1.912.823,03, -iiiipcirtitçãó7dãi:nleitiftilöfiál
de Importação relacionadas em anexo,
referem as notas fiscais de entrada e Declarações Item 41, alínea "a",
em virtude de ter utilizado indevidamente o diferimento previsto no
(e-STJ Fl.27)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


DE JUSTIÇA
PROCURADORIA GERAL
a ele
R1CMS/2002 e no Regime Especial / PTA 16.000115832-03
Anexo 11 do Especial condicionam a fruição do citado
concedido. A referida legislação e o Regime direta do exterior e com fim especifico de
beneficio aos casos em que haja importação atendid
de. seus produtos, condição esta não
Utiii74110 no processo de industrialização diversa à matéria-pri
pela Autuada, que comercializou e/ou deu destinação
importada."
- tilikkilidr7PTATirripugnadoz

PTA_L'SIJANIFLQVAIM
mediante conferencia de livros e documentos fiscais,
Relatório: "Constatou-se, a
e Apuração do ICMS - DAPI e arquivos eletrônicos, que
Declaração de Informação original de
u7retralttetr_ ICMSTa ,rtrenqr, no valor
Autuada d8ixot-Tide:rec0lh-et
a 31/1212009, em razão das seguintes
R$1.683.405,23, no período -de 01/01/2007
irregularidades: de R$
ApriiglcrdeTtrediTresutbide, no mês de janeiro de 2007, no valor
1- 16.000115832-03, que assegura
452.498,00, em desacordo com O-Regime Especial/PTA
Centro de Distribuição (Inscrição Estadual
o referido crédito exclusivamente ao
062.425899.0158);
de 2007 a dezembro de 2009 em
16000115832-03, uma vez que foram
2 - Apuração:doimposto-no-Peritidritirfegereiro
desacordo com o Regime Especial/PTA de77c-ri.ditb7rvalores vinculados às
escritumdos7irYdeirdairteitifülia-de-débite-Tr_
dpera_çõeS'beneficiadas.corn-o.crédito.presumidofi
-5ituo-dó-PTATifnptii-nal16.
2.2 Contra a 1.E n°. 062.425899.01-58 (CD):
VI_ATI00_2639814.7. trabalho fiscal
horas do dia 11/07/2003, em
Relatório: "Constatou-se, as 16:25 Verde, km 16 da Rodovia MG 010, mediante
efetuado neste Posto Fiscal móvel Serra empresa matriz,
busca em veiculo de propriedade da
contagem fisica de mercadoria e 37621MG4 que o mesmo possuía
placa GOW
inscrição n°. 567.425899.0073, (medicamentos
da abordagem,foi apresentado o comprovante de importação e
documentos-vfiscais-desticortiparthadosIdai7respectivallercadó'fitts
diverso. Noato
h°. 03/0576597-8 de 09/07/2003, acobertando o transporte de
respectiva D1 850 mg). Após contagem fisica das mercadorias
medicamentos importados (metfonnina quantidade (situação esta solucionada
transportadas, constatou-se a falta de certa do veiculo,
através do DAF n°. 04.310419-33). Em busca efetuada no interior
de 17/04/7003, com sua primeira e quarta vias,
encontrou-se a liçita7,-fis-arif 001.611,-adórils. A citada nota fiscal, emitida pelo
desité6-mpanhada-t.das--respectivas-M-01-c passivo deste Auto de Infração) e
Documento recebido eletronicamente da origem

estabelecimento filiil/dFpiísitci-feCiado (sujeitoerit SabarilMG, foi apreendida através


destinada ao estabelecimento matri2, localizado 162152, 168848, 168856 e
as notas fiscais
do TAD n°. 009583 de 11/07/03, junto com n°. 02.000205965-50, desmembrado, em
169106, estas autuadas no Auto de Infração
virtude dos emitentes serem distintos."

UM POJ 4
(e-STJ Fl.28)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

-iSitação-dc7PTA:-Quitaderp-Witairiéfifig
PrAite-02:000212820.36
- Relatório:"Constatou-se is
21:00 hs, do dia 27.06.2007; junto ao posto Fisc
km 27, bairro Santa Rita, Município e
móvel Borda da. Mata, sito a Rodovia MG 290, 00 n
Borda da Mata MG, queatAutuada4azialrarispitifiliectaaidf. écirri -not& fiséál u 022
da ação fiscal,ho local, cLta e
data -de .saida7posterior a-data tli.1-6.fiscaf.ho momento
nota fiscal n° 005.782 no vML
hora acima narrados, a Autuada apresentou ao fisco a
da Coobrigada, com data de emissão de
de RS163.020,00, de responsabilidade à data da ação fiscal de
27/06/2007 e data de saída 28/06/2007, posterior, portanto, exigir a penalidade cabível,
27.06.2007. Diante do exposto, lavrou-se o.presente para
prevista no Inciso XIV, do art. 55, da Lei Estadual 6763/75."
-Situação:do-PTA: Qiiitado parcelamento.
PTA-n° 02.00021463049
fiscal desenvolvida no
- Relatório: "Constatou-se, ém 28/0612009, mediante ação -acessória determinada
trânsito de mercadorias, que a Autuada (ilescumptiu-obripção
de mercadoria acobertado pelo
pela legislação tributária, referente ao transporte 0009468, com emissão e saida
documento auxiliii-da hota4fiscal eletrônica de numeroacompanhado de CTRC numero
datada de 23/06/2009, no valor total de RS 19.008,00,
validade vencido em 24/06/2009, em
005113, emitido em 25/06/2009, com seu prazo de
DANFE e a empresa de
função da distância entre o estabelecimento emitente do presente Auto de Infração
transporte ser inferior a 100 km. Assim sendo, lavrou-se o
do inciso XIV, do artigo 55, da lei
para exigir a multa isolada de 50% nos termos parágrafos sexto e sétimo, do artigo
6763/75, majorada em 50% conforme disposto nos dispositivo legal da penalidade
53, da mesma lei, face a reincidência ao mesmo
verificada conforme PTA numero 02.000213622.26 (autuado) c PTA número
do art. 21, inciso II,
02.00212820.36 (coobrigado). Autuado responsável nos termos
alínea "c", da lei número 6.763/75."
- Sidi-416'd° PTA: .Quitado.

PTA n°11100016738878-
de entrada e
Relatório: "Constatou-se, mediante a conferencia de notas fiscais
ICMS - DAPI, livros fiscais e arquivos
-

saida, Declaração de Informação e Apuração do


período de 01/02/2007 a 31/05/2007,
eletrônicos, que o sujeito passivo supracitado, no
deixou Têqolheu ICMSaiiSEñi, no Valor original de R$1.110.931,43
reais e quarenta e três
(Hum milhão, cento e dez Mil; ii.ovecentos. e trinta e um desacordo com o artigo 10,
centavos), em decorrência de apuração do imposto em estabelece a apuração
incisos I, II e III do Regime Especial / PTA 16.000115832-03 que
do imposto mediante a utilização de crédito presumido."
Documento recebido eletronicamente da origem

9. Existem dois outros contribuintes do


grupo: Rhamis Distribuidora
Farmacêutica Ltda - I.E. 062.381.471-0079 e Sanval Comércio e Indústria Ltda -
de Oliveira Magalhaes CPF
I.E. 001.118559-0030. 0 sócio administrativo Sr. Ildeu Farmacêutica Ltda
138.361.376-15 - possui 99% de participação na empresa Hipolabor
A sócia Camila de Melo Campos
e 96% na empresa Sanval Comércio e Indústria Ltda.
(e-STJ Fl.29)

MINISTËRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


PROÇURADOR1A - GERA', DE NSTiÇA

Chaves Alves com 40% de participaçao na empresa Rhamis Distribuidora Farmacêutica


da Silva que possuía
Lida possui o mesmo endereço residencial ,do Sr. Renato Alves
da Hipolabor e sócio
25% de participação até 31/1/2007e 6 o atual procurador telas S1CA1
capitalista da Salival. Há outros sócios comuns como podelse observar nas
anex, s.

Dial a
Auditor Fiscal
Coordenador do Núcleo Fiscal junto ao MP
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.30)

:Valor da
Nome Data de Declararao
Endereço ..cillenartio Valor venal Base de
aqúlskao * de Impost." Tabela.
Rua Ceará, 1993 apto 703 B.: Funcionânos '.(COal) (113711)
André Neves de klagolh8es - Belo cálculo (DOI) de renda
Horizonte/MG 14/02/2008 IFIVA 262 Observação
(COAF)

I/HONDA CEIR 600R4 2010


R$ 30.000,00
111111111111M R$ 67489,00

1/1.R RANGE RO VER SPORT5.6 SC


2009
26/10/2010 (SIP)
1111111111 R$ 40.770,00
25/04/2008 (51F)
Andrea Novella Lopes AvGastao5ertges,55 apto 1807 8.: Tijuca - Rio de
Janeiro/R) 11/05/2999 11111111111111.111111111.11111111111111 RS 276.950,00
(COAF)
Rua Ceara, 1993 apto 704 R$ 30.000,00
Gustavo Neves de Megaliths
NMI Horizonte/MG
B.: Funclonarlos -Belo 14 02 2008
1111111011111111111111
AdquIrldo conjuntamente
com Marcelo Freltas Lopes

MIN
{CORO
Ildeu de Oliveira Adagalh8e1 Rua Antônio Aleixo, 744 apto 901 B.: Lourdes-Belo R$ 30.000,00
Horizonte/MG CEP:30180-150
25/07/1996 (001 1111111111111111 RS 676890 °17
e COAR) R$ 30.000,00
R$ 61.566,W Endereço localizado pela
30/10/1996 RS 30.000,W111111 declarg5o de IR
Rua AntOnio Alelxo, 744 apto 902 8.: Lourdes
Horizonte/MG CEP: 30180-150
- Belo
(0011
111111111011 R$ 60421,00 1111111111 a$27.984.000,00
Valor da altennio

1996 (DIRPF)
Rua Antônio Melia,. 744 apto 606 B.: Lourdes- Belo

Prédio
Horizonte/MG CEP: 30180.150
Rua Bony Marcelo, 25 8.:Santa 7erezinha
17/09/1996(00:
e COAP) 85 40.000,00
RS 35-000,00 1.111 Endereço localizado pela
declara o delft

- Belo Endereço localizado pela


Corneirlal Horizonte/MG 19/06/1999 dectara0o de IA
(COA9 R$ 200.000,00 R$ 245.227,00
MEE Rs .0 111111
200.0.0

Adquirldo conjuntamente
9-A, da Quadra 7 n/c - Belo Horizonte/MG .30/04/2002
com Roberto Jose Carvalho,
Rua Bambui, 330 opto
Horizonte/MG
13018.: Cruze/,o -Belo

Rua Tamar Gonzaga, 530 apto 2.600 B.:Lourdes


(COAR)
5/11/2003
{COAE)
RS 600.000,00

R$ 60.000,00
1111111111111
R$ 260.606,00
Rea Lombardi Ltda e José
Duarte Carvalho

- Belo
Horizonte/MG Adquirido conjuntamente
29/3/2010(001) 8$ 2.460.670,89 R.$ 2.297.203.00 R$ 3.122 ,324,85 corn Virginia Arantes Neves
Rua %mar Gonzaga, 530 apto 2.500 B.:Lourdes de MagaihSes
Documento recebido eletronicamente da origem

- Belo
Horizonte/MG Adquirldo conjuntamente
29/3/2010 (DOli R$ 1.058.353,07
R$ 1.978.318,26 com Virginia Arantes Neves

Apto
Avenida Atiantica, 3628 apto 601 B.: Copacabana
de Janeiro/Ft/
-Rio

Rua Santa Catarina, 1380, apto 901 -bairro Lourdes


BH/tv16
Rua Santa Catarina, 1380,
13H/MG
apto 902- bairro Lourdes
Ell
12/1/2010(001)

=MIMI
8 $ 1.000.000,00

R$ /14.513,00
R$ 2.559.990,52 R$ 1.000.0:MA00
de MagalhOes

Adquirido por daySo de


Hipolabor Farmaceutica Ltda

Rua Santa Catarina, 1380, apto 606 R$ 112.130.00


Pt° bairro Lourdes
BH/iv1G
SEc
Rua Espirito Santo, 2050, apto 1006
BH/mG
bairro Lourdes 1111111111111 R$ 114.513,00

1996 (OPRPF)
Rua Desembargador Fabio maidonacio, 270 Bairro: R$ 155.091,00
Casa
Relvedere BH/MG
Anterior a 2005
Em: 14/03/2on

4r,
(e-STJ Fl.31)
i

Decioriogdó
Valor do di laiposto Tabelo
Valor. venat . ease de .
Observação
IPVA 2011
Prità sé". allenoçõe cálculo (bOli- deleoda
(Coa!) (Ipru) *.
Tipo, aqiiii1p6O
RS 6.939,71
. 1,464,0 Endereço
+lame Anterior a 2003
R$ 50.000.00
Praia Nova Tropical - Sao Jolo da Barra/et 22/06/199?
tote
(DIRPF) it5 35.110,00
BH/MG
08 e 09 do quarteltlo 48 - Balrro Itatiaia
Lotes
. 2i/4/200B (51P)
Crossfox 2008 22/12/2004
veiculo RS 30.000,00
(COW,
ktogar cizatnatio Cbarneca
em BetIrn/MG
29/06/2006 PM' informou que eSte
Sftio
Renato Alves do Sl(va 577 fletiro da Chalé - (LOAF) RS 350.000,00 mtvel está em nome de
Av. da Cachoeira,
Paulo Roberto tie Assls
Casa BrumadInho/MG
12/07/2007 R$ 72.7100
Caetano, 1248 apto 302 B.: SS 10.00040
kJ, ConselhelroJoaquim (COAF)
Nova Granada - Belo Hontente/MG Chatd - 28/W20081001 R$ 173.200,00 AdquInno conjuntarnente
Apto
Avenida da Cachoeira sin no Retiro do eCOAF) i15 50.000,00 com Caittlia de Melo Campos
Chaves Alves
Lote Brumadinho/M0
23/04/2009 (001 R$ 3.040.243,05
R$ 2.350.913,00
Gem 30 *ate 600 B.: Belvedere - e COAF) RS 2300.000,00
Rua find Ferreira
Apto Belo Horizonte/MG 17106/2009 (DOI 0.507.411,00 RS 421.391,81
e COA 9 It$ 304.440,54
R$ 3.530,00
2121 apto 401 - Belo Hortzonte/MG
Apto Rua Rio tle.lanelzu,
R$ 132.2'400
mota HONCIN33.X 250 R 1090

II
Warta veículo 8V
12/0212007 Min Fol considerado
R$ 27.500,00 (devido a
veiculo camioneta iikkana MI. 350 2006 Valor aproximado
19105/200B MI!) nSolocalizaçáo exata do
CITROEN/C3 GLX 14 FLOC 2008 model!, na tabela)
velculo R$ 36.000,00
Plata de go

vekula
/PEUGEOT 307 20S A CC 21208
MI Paula
Documento recebido eletronicamente da origem

111 1
Virginia Arantes Neves de Maga

IIIIIIII . -, , RS.12.506.378414-
. :. awl* ID01) e quando no foi
na base de
utilkou-se o valor constante
TOTAL('

IIPTIJI, na falta deste


valor venal do imável imposto de renda}
tote fol considerado o (au da declaraçáo do
i i Para comp& o
vakres utillz0u-se a vaior da anenac5o do imóvel
passive' obtet esses
knobnidrias em nome de Hell-torácio
respstros de operações Em: 14/03/2011
Obs.: No foram encontrados
(e-STJ Fl.32)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


PROCURADORIA - GERAL DE JUSTIÇA

MECER=TÉCNICUZNUMP7,19:0V20-1-1
Pelo* que .se- ápurou7mPrpsas -111pOLABOR-FARMACÊUTIÇA LTDA,
-p*.--SANVAL
014t
RHAIVIIS17,DISTRIBTADCWAZIPARMACÊUTICA=LTDAI
comÉRCKYEINDÚSTRIKETIYA-fazem. parte dd. Yfiesmosrupo económi.co 0000 ,3"'"
pois senão vejamos:

possui 99% de participação na empresa


0 Sr. tlicitu-cle Oliveira Magalhães
HIPOLABOR, 96% na empresa SANVAL e 25Y17-na empreia-RHAMIS;

Alves possui 40% de participação


A sócia Camila de Melo Campos Chaves
endereço do Sr. Renato Alves da
na empresa RHAM1S e apresenta o mesmo
Silva, sendo razoável a ilação de que seja sua esposa;

0 Sr. Renato, por sua vez, detinha 25% de participação da H1POLABOR


tendo transferido a
em 2007 e é o atual .procurador(Presidente) da empresa,
SANVAL com 1% das
citada participação. *E também sócio-capitalista da
cotas e foi sócio da empresa RHAMIS com 25% de participação;

Gustavo Neves de
Os filhos do Sr. Ildeu *Srs. Andre Neves de Magalhães e
Magalhães foram sócios da RHAM1S com 25% de
participação, cada um;'

(www.hipolabor.com.br) temos a
No site da empresa HIPOLABOR
seguinte afirmação:
"Em janeiro de 2007, a Hipolabor Farmacêutica, nacionalmente reconhecida
aquisição da Sanval.
pela sua liderança na fabricação de injetáveis, anunciou a Sanval para
Através desta aquisição, a Hipolabor soma competências com a
da divisão
produzir e comercializar produtos destinados ao varejo através
Farma. Com a conclusão da aquisião, a Hipolabor e Sanval concentram seus
esforços em consolidar a marca no mercado e disponibilizar seus produtos aos
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principais pontos de vendas".

Mod. -4
(e-STJ Fl.33)

5 C,

MINAS GERAIS ':7/4"c


*

PÚBLICO DO ESTADO DE
MINISTÉRIO GERAL DE IUSTIÇA
PROCIAtA.DORIA
Assim sendo, e de
econômico formado por duas fábricas
grupo atividades que
Considerando que o mesmo formando um complexo de
medicamentos e uma distribuidora,
fortalecem mutuamente;
se complementam e âmbito
produção e distribuição, por estarem no
Considerando que os
ciclos de
facilitam a logistica de participação em
econômico,
de um mesmo grupo preços competitivos;.
licitações via formação de
1CMS, tributo.afeto ao fluxo de
intrínsecas do fato que
Considerando as características múltiplas. de um ciclo econômico, quais
serviços e a etapas unidades do grupo, as
mercadorias e todas as
abordagem de sob pena de rião se
torna fundamental a de interseção .estratégicos, das
mantem entre si elementosnecessárias a um. eficaz levantamento
e pelo grupo
lograr as informações empresas individualmente
praticadas pelas
irregularidades todo;
econômico visto Como um
y*p. pomtRao-e
Considerando gurlirsifsigiqsde-que7a-Mprtsa74-0..
delgaZtotiforme informação trazida
INDÚSTRJKITTD-A-,115-caliudg-n:creq49:407-$P,-Araliza--operav3es::suspeitas
base em
Froes, com
Justiça, Dr.Renato
4e-tratïgfereircia-deWeditógtsara
de
colação pelo d. Promotor
não tivemos acesso,
sigilosas a que
apurações conveniente que a
oportuno e
é de todo necessário,CAOET, contemple todo o grupo
Vimos concluir que gestação neste. Fe-como
operação PANACEIA, em tikiraittrarraniKesaTHIFOrAirõlt:
_ _

económico que tem como


partibipfite-51.tiv-eis
are-dfpresatrSA:NyALTE-_RHÂM7.21

S1' nsideração.

Dja
Auditor fi da Receita Estadual
junto ao MP
Cotirdena or ao núcleo fiscal
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(e-STJ Fl.34)

GERAIS
DE MINAS
DO ESTADO
PÚBLICO -,GERAL DE JUSTIÇA
MINISTÉRIO
PROCURADORIA

DECLARAÇÕES
TERMÕ DE

de 2010, as 14h, nas


maio ,do ano de Justiça da
do mês, de das Promotorias do Sra, Elza
Aos 10 dias Apoio Operacional as declargems a rua
do Centro de CAOET, colheram-se
residente
089,634.606-49,
Econõrnica e Tributáriasolteira, CPF
dependências
capital.
Ordem brasileira, Anchieta; nesta
bairro
Maria Magalhães, no 1035/1902,
Francisco Deslandes, Investigatório
rio Procedimento
aPuração
objetos de
sabre os fatos assim respondeu:
Indagada tendo se
no MPMG 0561.09.000046-Z HIPOLABOR,
Criminal da empresa a declarante,
foi soda-fundadoraano dé 1997; que nos idos
de
que a declarante social. , no HIPOLABOR pela
â quadro criaram *a técnica
desligado, com/ideu; -seu irmão, '...a responsável
épOca, era nunca
juntamente a dedarante, b. que a declarante
1984; que farmacêutica;limitando-Se .a atuar na
lá a função de ficava a cargo de
empresa, exercendo de. gerência
da HIPÖLABOR,
*da tociedade que a
exerceu fUnções que a administração dientes .e fornecedores; e fiscais,
área de produção; chin
ele o único contath. questões orçamentárias durante o
que,
Ildeu, sendonunca se preocupou Cam, da empresa; de uma única
declarante qualquer acesso à contabilidade lembra-se .
empresa, diligência;
não tendo que trabalhou" na porém, do resultado da setor de
período em
estitchial,.não.sabendo, .sempre de* "palpites" no
chegou a sugerir
fiscalização interessado, mas não custos ou
que Ildeu, como -pela declarante, sentido de diminuir com as
produção, comandado ou .fraude ficava "incomodada"
tipO de'negodata podia
qualquer valha;.- clue a declarinterlioréM,. do* setor, mas nodemais
coisa que o aos - fiihdonáricis.., com os
investidas de. Mai:junk) reserVadathentenegociava compras de
ele ciMversasse sonegação
impedir que que a declarantenão..sabese.Ildeu* afirmar que havia nos
pode. informados pela
farmacêuticos;nota; que a declarante quantitativos
insismos sem uma vez (the. os dbqueles considerados venda
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fiscal na empresa, divergiam fiscais de


de produção a ver notas entregue;
relatórios que a declarante..diegou a realmente
de.mercadoria que quitada pelo cliente
contabilidade; quantidade valores, era
registrando menbr
casos, .a diferença de que as vendas
destinadas
que, nesses. de urn boleta.banciirlo;
. mediante pagamento
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v.r.vtrai_
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. ILLgU hE OLIVEIRA MAGALHÃES

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'RESPONSAVEL PELAS EMPRESA

HIPOLABOR FAR. MACBUT/CA "LTDA


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sitii-voraouraxii
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138361376lb .C:
MG ' Ativo
-4. 71jz»,4714ifeg
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(e-STJ Fl.123)

HIPOLABOR FARMACÊUTICA 1.77)A

°me IIEPOIABOR FARMACEUTICA LTDA

Nome Nfimero Logradooro:


Log.d. RODOVIA .
.ro: .
LOODd000:2IlIOMIl3
BR

Complemseto: MI
co,: 34735010 L

Nome ILDEU DE OL IVEIRA MAGALHAES


Responsive!:

131Noote
porto:
E Tit 1.481,

Data evento
eveedido:
rOCISSZO:
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Homo do H,DEU DE OLIVEIRA


CPF: n836135 " S6Ch7: MAGALHAES
Qualdicaollo do SUR,: SÓCIO-ADMINISTRADOR
v4
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(e-STJ Fl.137)

CONTRATO SOCiAT

61-
comerciante, residente e domiciliado ce
Bandeirentes na 839 apta 202 Lairro em Belójietisonte A Ave 407?
teira de'identidade ne M-570.990 Mangabeitai, portador -Caw i"
tom C.P.P. Ile 138.3E1.376-15 exPedide'pela CMP-MG em 30/10
do natural:de Help Horizonte.- MO, napcl,
06/05/1955
e°:_,ILVILsizzazei...asil.0, brasilairo, Paapdo"
comerciante, residente e'doMiciliade em Belo iiorizonte4Rua
va na 181 Beirro Adelaide,
portador. do Titulo
da 26eA zona.Bleitoral, Eleitors1,22 NIO211,7
902 com C..P.
expedido paid Zustio Bleitorel em 18/447/1
.1 P ne
do 009.6704.336,20i'netural de Pecanba na,
09/05/3.943, têm entre ai juatoa
fdtUigio de uma sociedade por cotes e contratados a seguinte.;
gociedade esta que regerá de-responsabilidade limitadaW:
pales cläusulas e condigges'seguintell
la . A sooiédade terá-sua 3
sede nua VapOo de Azevedo.na
Jardim 'Industrial 503:tie
2e,:. A sociedade adotar na Cidade de .0on'tegem-.- Hinos Oer'aili':
denominag8o social da " HiP 'ABC
-'. o AM...U.14,Q C
maceucicos UC rrinal.ttm
social-será do CR22.000.000,00(d9ds
zeiros), integralizados em moeda cortente'
e divididos em 20(vinte) cotas no Valor de neciana; :nepte'a
CRSi00000.,00
mil cruzeiros) cede ume, assim divididas
I.T.DRU AL OUVETRA
entre os
NAEDI,THKES, 10(dez) cotes no velor,
CR8106400,00(cem mil crupeiros) cada uma da
de 01$1.000.00000(humMilgo totalizando o valor-
de cruzeiros)
Elly.0.00 PI:PRIMA DE VUBJ5 10(dez) cotasno valor
CR$100.000,00(cem mil cruzeiros) cada urns, de'
de CRE1.000.000,00(hum milb5o de perfazendo o total
5a o As-responsabildades do cruzeiros).
g sóoios, iimita-se ao montante do Capi
tal social.
be . A administraqab da
sociedade Isas tesponaabilidades sex*,
°ides por ambos os sócioa, que axaL
poderao assinar quaisquer doeu-
mentos.
Documento recebido eletronicamente da origem

70 - A sociedade nUo poseui riliais,


podendo
onde e quando lhe convier.
*-
entretanto abri-las /
8s Os sócios terso retiradas
pro,labore dentro dos limites permi-
tidos pela 3egislaq8 vidente
- 0 inic:,c da s aWades usrá de Imposto de Rendo.
on 02 de A:no de 1.9M., o
aun
(e-STJ Fl.138)
FROM : HIPOLRBOR/KANDA SG PHONE 2316911063

Cortiringam: ,
/OA - Em 31 de dezembre de coda ano, sera' levantado o ba/ango
gera/ da
sociedade,e es lucros ou perdas por venturss.apurados,,serio di-
vididos ou suportados
-- do Capital.- pelos6446a;iiião de-PUes co
IlS - Os sócios I/deU de Oliveira Magalh5es s Eteva/do Pereira
veiro declarão sob suas.responsabilloiedee que'nio inco '0A9727,
Proibigaesprevist4 no item XII artigo 38 da lei Federal 4.7 /aims ,8
de 13-de julho de1465, impeditiveis do registro deste Contrite.
- social.
- Ocorrendo o falecimento ou interdiqlo de
qualquer dot s6cios,-. a
sociedade poderé continuer cam o sucessor ou sucessores do
eido ou interditadó, se o suCeesor ou
sucessores do falecido ou
interditado no quiser continuar 'com a sociedade, os haveree deA
te, sera° apurados- em balango geral que se der6 imediatamente,
- Berg pago de acorde com combinaggo 'e
135 - As cotes de Capital são intransfekveis
a terceiroa sem o consat
timento dos demais 8801°4 o qual se Sari em documento
pare modificagio desto contrito, e a admissão do novo ouespecial!
novos /
3

sóciosrfIcande desde jé resa/vados os direitos de preferência


,em igualdade de condigas aos primitivos sócios
- .

qua7quer cotes, parade


Se qualquer-dos sócios deselar,deolgar-se de sociedoda, Ot4Ja
.
'haveres serio apurados e pagos Conformo com o disposto na clones
- la dioimasegundc.
35a gun/quer dévids ou pendindia, omissos neste instrumento serio
rimidas pelo foro da Cidade da Belo Horizonte-MO, para todos es
fins de direitos ou para este rim designado.
E por estarem-assim justos e contratados, /
assinam o presente contrato social. em 3(trels) visa de igual-
teor e formi, juntamente com duos testemunhas, pare efeitos !
- -
Contagem, 16 de abril de
Documento recebido eletronicamente da origem

1.981+

Ildeu de Oliveira hegalhaestctj- Etevaldo Pereira de 011v


Testemunhas:
fr
(547,X
Edison do Esp ito Santo
Hun da 1Lhia. 570
fe 4i1)9,13,4%.0.1»,..
Ellen° Cccique Insr.o.Lsco
hue 45- Zuhiv, 570
4 !
, :ìi
(e-STJ Fl.139)

FAROACEUTICA LTDA.,
E- i33e4.ASOR
; RIAS CONSTANT. DESTA NOTA FISCAL- o
17,.% iE ON/CA.

rkTf1i1f53-1 E40.53151E570131134.3.-3.- o
"WARWAVOTO-Lot 4438i-.--1 A
GIAT001C100 104f 0141
-

,
CX 0033 gmt 4343 - :. 442410,1624
33X133100 26 014( ...
.

0033 ,--
CO 31,81
0031 0392.1/2 CALM-105 Val in10/.3 .11-1:: 31' , Late -4536' 1 A
CX
SUMO 11E 81041330 SO 108( lhi 403 A . 30,14
Cl
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0040
013 3331110 DE 0000039) 100: ' '' ht 53, 5- : 5- -

31111.*:

331-ff II
RT.1513= 31 glingViir.g. 4
MiDIKEVit.

<75
Shia Aleni A.Pereira
A.F E ClasseII
Wail. 047 320-0
Amato. d.
MS), 1845144
VALOR 00 IC. R POO

MIAS 10413301111 LTDA.


Mai °Ygl.kt(MI 1-3)4,10
6.0013101 usst DL 1011110,323
Ar W

61"" CIIISDO 00000000E spme vEnr. eRst" "--,"


13 LALL4m, yash3. TM
EXOSIED CI PELSLATACA0/13.01331a11103 LTDA.
NOME: 211A OAS MIS. 401 HEM r .,5.00rof ...ALL0 ..
ENDERLCO:
MUNICIP
123 0113
,s5cr, ESTIOLiAL 331110101.'

61.094

.POLABOR FARMACEUTICA LIDA


SABAR .00VLA an 202. NM - BORGES . S'ASAR4 - MINAS GERCS CEP.S.05.070,
..DEREGOP/CORRESPONDENCIA, C. POSTAL 0 . CEP I3010070 sann, 1.121A .

SCRIÇA0 NO C.G.C.IM,
HIPOLABOR ESTADUAL ef.567.42S309 0073 . CAE nr zi.1..o.3

611' VtNDA
HIPOLASOn FARDACOLRICA LTDA.
TELEFONES /0317 591-1133 .TELE% 31 SG.
,HOD " ",
0F. OT00000FOC RODOVIÁRIO
02/05/95
TELEFA, MG, .1.10. - 071-100S

00 061.090 01/06/95
o FIXA
Documento recebido eletronicamente da origem

FAro. 3nonlow-0 ATE


ESCONTO OE'

C01.01Q0ERESPECIAIS II/NO /346


EXC301E313REPF.E..SENTA-1.0/MEDIcAmENTos LTDA .1. 00605-0
1-10-0c
ALLEILD ,

1A3C:.11.5, ,4031 MIME. q-?:qigAS


31:J0001,94

14. _444
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.140)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.141)
(e-STJ Fl.142)

Tr,

ECEB,EMOS, DE 11001.0000 FanuactuTI. LTD,


5 MERCADOFDAS CONSTANTES DESTA NOTA FISCAL
&TURA stpiE CARIMO ASSIMAll11.

EIT,47-511 7 s.tlk.V.14.7.-WIT(114.VAISP70.17.+WIMPV-
I.
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4534 °M
° '"Wliit
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IS CI 042 DICOHNACO EOM 15. Olaf . Lott 04501 . 1 A .15,12
20 Cl Am FICORWIDA N., negimuu F.Im0E.7 We 41511 I A 10112 ,02,4 43 ve
Cf 015S CERAUICIDA 0013 02c1. , . left 0450 '1 A t9,04 ,
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W 56.7.42.99.0073.
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09191500 ESTADUAL
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(e-STJ Fl.150)

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TEL: (031) 0,33
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(e-STJ Fl.169)

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'. an., ' ki :

comerciante, residents e damiciliedo trunileiro, easedo, . 11 i.'..7

Bandeirantes 'no 839 apta 202Cairro em-BelZorizonte g Avenida --


teire de'identidade ItangabeiraG, portador da-Car 4:,;
. tom CP.F na l38.361.376-/5" na.M-570.998
exPedida'pels SCP-MG
em 30/10/731
do A 06/05/195.5 rietural...de Belo Horizonte
...., 24./ , .ntomi._
.c..1U,L.1212g=t_L,tatja.jrar8.E.V.D.,
comeic4pte, residente e'domiceda em brosileiro, Cased°,
Belo Bor3zonte4 Bulk Binez
-

.vo no 131 bairro


Adelaide, portador. do.
da 28el. zone_Bleitoral, Titulo Bleitoral Ils 3%.11247
96; com p.P.r. no expedido pele Justiça Bleitora, em
do g 09/0571 94, tam009404.336.20i:netural de Peganha, MG,. i?4A'
41! entre si
-.. *dtuiggo de uma soCiedade por justos if contratados a seguintat
cotes
aociedade esta que regerá de-responsabilida4 limii4eil
.: ia .. A pelas clausulas
.

sociedude teri.-sua sede a rem e.condigaes'seguinteiii'


Vasco de Azevedone 5'03 B
iTardim tndustria,
.

2a,,. A sociedade adotarána Cidade de'CoUtagem. Minas Gersi4


a donominaçáo social de " HIP
......, .......: . ...w....!
aceuticca ,.:....... ,:,.
,i,-,7.---4,.,
10. -.0-64itil:i social-serg- de
cRa2o000?009.09094.4,17,4412.41
seiros), integrelizados em moeda corrente
e divididos em 20(vinte) cotes no valor nacional'ne**a
ad/ cruzeiros) ceda um, assim divididas de C218/06.000,000
entre oa a4Ciaó.
/0(dez) cotes no valor: do
Cb0.00.000,00(cem mil, cruzeiros) cada uma
de'co$1 .000.00000(bum Milhao de
.
totalizando o ..velor.
cruzeiros).
III.L.911.71.)0pEv,11,14, 10(dez) cotea mo valor de'
. .

0$100.000,00(0em
mil cruzeiros) cada uMi, perTazendo o totalc:
.

de CP81.000.000,00(hum milhgo de cruzeiros).


.. 50 c As-responsabilidades dos sócioe,
tal social. limita-se ao montante do.Cap< ..'"
611 . A administraqáó da sociedade ,

et as responaabilidades sargo
.
.
.

. cidas por ambos os sc'icice, ezer


que poderio assinar quainmet dec-
mentos.
Documento recebido eletronicamente da origem

.
Te - A sociedade n5o
possui filials, , -
..
.
. . .
onde e quando lhe convier. -- podendo entretanto abri-las / :.
. Os sácios tern retiradas ,
progabore dentro dos liMitea permi,
tidos pela legislagt vigente. AO .Imposto de
g - 0 ir:iofo :;es ctividadec uer6 em 02 de :mo de 1.981.4
Renda. '

0
.
(e-STJ Fl.170)
FR : HIPOLABOR,,.::%

10a - En 31 de dezambre de coda ono, será


levantado o belong° gars/ da
5ociedade,,0 oe lucros ou perdas por
vididos ou suportados venturo,opurados,,serão di-
-- de Capital.- pelosCgOdái',4(4i6i0o de ias Cotes /
1/4 - Os sócios Ildeu de Oliveira Magalhães -
.e Eteveldo Pereira de
veirat deolarão sob suas.responaabilidades que não
incorrem
Proibigões prevista'S no item II I irtigo 38 da Lei Federal
de 13-de Julho de14965, impeditiveis do regiStro 4. $6.vn
- social. deste eon site '/?;7'.0
.24 Ocorrendo o falecimento ou interdição de
qualquer dos sócios,-
sociedade poderS continuer com o suaessor ou sucessorea
cido ou interditadO, oe o sucessor ou do foie:-
sucessores do falecido
interditado não quiser continuar 'com sociedade, os haveres ou
te, serão apurados em balango geral que se derS deis
será pago de acorde com combinagão imediatamente, c
134 - As cotas de Capital são právia.
intransfedveis
timento dos demais sócios, o qual se daráa terceiro :sem o °onset,
em documento especial.
para modificação desto contrato, e a admissão do
sócios, -ficando desde g resalvados os direitos novo ou novosi
.em igualdade de condigões aos primitivossócios
de preferência -
de quasquer cotes. para,aquisigãR
,-
- Se qualquer-dos sócios deseJsr,iesligar-asda sociedade,
haveres sara(' apurados e pages conforme com o disposto ne
Ta décime.segunde.
clauss e
35G - que/quer dóvida ou pendência, omissos
neste instrumento sera° &en
rimidas poln foro da Cidade .de Belo Borizonte-HG, pare todos
fins de direitos ou pars este fim designado. os
E por estarem-assim justos e contratados, /
assinam o presente contrato social em 3(treis) vies de igua/-
teor e forma', Juntamente com duas testemunhas, pare efeitos -
gaia. 1/
Contagem, 16. de abril de 1.984
Documento recebido eletronicamente da origem

Ildeu de Oliveira Maganises 4,6(


Etevaldo Pereira de oliver-rtr-
Testemunhos:
JD0e5e
Edison do1:1813 ito Santo ..SL,k1J0
da 114isne Cacique onCisco
570
Pshia, 570 .4'
4
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.172)
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.181)
(e-STJ Fl.182)

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NOTA FISCAL N9 00726';
MEDICAMENTOS E MAT. HOSPITALAR

C.A.E. 412121-5 E:1 ENTRADA


RUA IMPERIAL. 2110 - SÃOJOSE 12 SAIDA
- RECIFE - PE CEP 500904/011 DESTIf
MKS 1011)424.122. I 420.1111 1 4264041 - FAX (MU 224.8003 REM
2241221 22417ao
DATA U
EMISSS
Wpm FORA ESTADO 612 18.1.001.0096822-1 00/00/0D
'IMAM° I REMETENTE
AWA num. erp DATA ISSAO

POLABOR FARMACtUTICA LTDA


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^720 -1 14/11
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PRODUTOS
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-
4SSARCIMENTO DE ICM$_RETIDO CONFORME CO
VEKIOS FISCAIS EM VIGOR, REFERENTE A NOT'
-
FISCAIS ABAIXO RELACIONADAS:
5569 -5554, 5572, 5575, 5577,'5599, 5604 5;19, '603, 556' 5626, 563, 5636, 5642,
. 3638, 5645, 5646, 5651, 5647, 5662, 5663 5;65, '676, 56 , 5680, 570', E709, 5715, 5717,
5720, 5721, 5724, 5722, 5725, 5733, 5741 5 64, '584, 555., 5564, 556e, L.731, 5736, 5753,
5756, 5757 5767: 5384, 5393, 5374, 5377 5 97, '394, 539:, 5407, 541', :421, 5434, 5433,
5439 5435, 5440, 5454, 5457, 5477, 5485 ':8, '493, 54'1, 5503, 551c, E510, 5518, (5524,
5535, 5540, 5553, 5551: 5179, 5184, 5197 5 98, '201e 52.0, 5204, 524:, E212, 5214, 5217,
5218, 5222, 5225, 5227, 5231, 5235, 5236 5-40, 239, 52 , 5249, 527., E272, 5274, 5273,
5280, 5284, 5285, 5288, 5289,.5297, 5300 5-98, '310, 5 0., 5312, 531c, E-316, 5319, 5322,
5325, 5329, 5331, 5334, 5335, 5364, 5349'5 89, '788, 579., 5797, 579:, E800, 5805, 5809,
5812, 5813, 5814, 5816, 5818, 5822, 5823 5:28, '830, 58 1,5833, 583,1 E842, 5854, 5861,
/-
-.).
5867, 5869, 5872, 5875, 5876, 5891, 5892 593, 909, 591, 5914, 591., E918, 5919, 592),
25, 5927, 5929, 5933, 5942, 5947, 5948 550, 951, 595,, 5961, 596., E968, 5969, 597),
.,974, 5976, 5978, 5980, 5981, 5783, 5 75, 5778 5772, 770,15988, '989, 5994, 5996, 6)01,
6005, 6009, 6011, 6012, 6013, 6015, 6016 6021, :026, 602 6030, 603 E039, 6040, 6043,
6049, 6055, 6062, 6067, 6074, 6077, 6081 645, ;086, 608:, 6092, 609c, E098, 6100, 6102,
6105, 6120, 6121, 6124, 6128, 6129, 6151 6 .0) ;164, 616., 6166, 6171 E171, 6173, 6181,
6187, 6189, 6190, 6203, 6204, 6213, 6215 6-17, ;219, 622' 6227, 622: E230, 6238, 6301,
6313, 6314, 6315, 6316, 6317, 6319, 6321 6 29, ;330, 6331, 6332, 6341, E353, 6357, 624),
,.....- 6241, 6250, 6251, 6253,6254, 6255, 6259 6..0, ;263, 626. 6268, 627e E279, 6292, 630)
6309, 6310, 6312,\ 6359, 6364, 6375, 6378 6 9, :382, 638r, 6394, .,sg, E410, 6411, 6417,
6419, 6436, 6438, 6445, 6447, 6454, 6456 6,63, :471, 6470, 6475, 6477, 6479, 6491, 6492,
6493, 6498 6501 6511., 6519. 6535 6536 (67,4 557. 656 . 6574 , 6578 61;80, 6581, 6584
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(e-STJ Fl.187)

.:11POLABOR FARMACEUTICA,LTDA
018458
.HIPOL4BOR- SABEIL5 IMES GERAIS - CEP: 3450,970
TEL: (0311 0E1-1133 ME MI) 591.1.

VENDA P5008.00 ESTABELECIMENTO 611 1 6:.,.080 1.1848-7 667.425899.004

NORTESUL.DISTRIBUIDORA HOSPITALAR LTD 35715382000114'


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ANOM61 6610688 8, 7 ...... 7M081-6O1
0681 0349R40
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L/STAGEI DE ROTAS PARA FISCO (INT/EST1

IENTE 100701 OPOR FARIACEUTICAITDA. C.6,C. 19.570.720/07,0V-10 PERIODO DE 01/101190


ERECO RODOVIA 04.262 KM 12,3 INSCRICAO EST.: 567.425E99.0073 INSC, EST. PE, IA89.000.10784
4000E SAHARA: OF: AS CEP 1 34505.970 EMI00A0 06/11/9S
HE SER MENRAMO SOCIAL C.E.C. VALOR CONTAPIL EASE DE CALC. VALOR DE OCAS VALOR DE
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INSCR/CRD ESTADUAL
BASE SUBST. VALOR SIBST. ISENTO E/TAIr
CIDADE IF CEP
DESP.ACESSORIAS

29,364 0 28/10/1998 A.S. MED DISTRIBUIDORA HOSP/TAL


01.553.971310001-81 383,48 326,40
RdA ENGENHEIRD ALVES DE SOU/A,
18.1.001.02,30323-5 470,20
RECIFE PE 51170.300
0,00
19/10/1998 CIRIRSICA FERRE/RA LIDA-ME 6'0-0 gjüs.-
70.184.40300001-13 634,45 540,00
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37, 4c6,, oda
RECIFE 777,92
.
PE 51350.560
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0,00
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AE 51350.560
1,01
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35.334.424/0001-77 491,00 417,90
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18100101571287
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.
18100101571287
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0,00
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PE 5 2070.220
0,00
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1
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0,00
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09.794.975/0075-40 3616,98 3616,90
ROA EA/. ST/L/C LEAL, S/A 651,06 0,00
ISENTO
CARIARU 0,00 0,00 0,00
PE 55000.000
1
216//0/1998 DIRETORIA RE8/ONAL DE AR/DE 0,073
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ISENTO
CARUARU PE
0,00 0,00 0,00
55000.000
0,00
..27.838 O 14/fó71990 TALAIS GALDIMO SILVA.
12.780;92010001-59 379,49
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18112001366335
ERRAREIS PE
465,32 ' 56,49 0,00
55290.000
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PE 5 5600.000
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0,00
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1 N II /LEI 4729-SONEGACA0 _FISCAL.
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Data Fato: 2510212002". Númenit: 001812002


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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.700)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.701)
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.703)
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.705)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.706)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.707)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.708)
(e-STJ Fl.709)

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ANEXO 2- PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS NO PREGÃO ELETRÔNICO 186/2010

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ANEX4i 2 -.PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS NO PREGÃO ELETRONICO 188/2010

EMPRESA 111111113310 FABRICANTE PART. LOTES OU


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LABORIS
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1111=11111
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HELP FARMA PRODUTOS FARMAaUTIC.OS LTDA 02.460.736/0001-78 LIHOERINGER 4 0
(e-STJ Fl.711)

I
I.

ANEXO 2 - PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS NO PREGÃO ELETRÔNICO 186/2010

FAORICANT( PART. LOTES GANHO

NM.

JALMEIDA C.OmEROAt LTDA

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Mr e 1.1en
4ABORATORIO OUIMICO FARMACEUTICO BERGAMO LIDA.

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MARCOFARMA OISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACCU11COS 06.935554/000247 PRATI 12
TEuTO 6 0
(e-STJ Fl.712)

ANEXO 2 :PARtICIPAÇÃO DAS EMPRESAS NO PREGÃO ELETRÔNICO 186/2010

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EMPRESA

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mEDIBASE COMEROO E DISTRIBUICAO DE MEDICAMENTOS L MARIOL 1 0

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MULTIIAB INDUSTRIA E COMER00 DE PRODUTOS FARmACIU 92/65.552/0001-40

rinfn
Documento recebido eletronicamente da origem

NA --",
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N&, ,i,..fty r 7 OM
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NUNESFARMA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACEUTICOS


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BIOSINTETICA
-
. l
**.iilUillIG !WW1.*

GEOLAB 4 0
ROITON 4 0
ACHE 3 0
lABORIS 3 0
AUROBINDO PHARMA 2 0
? 4 . PHARMASCIElsta 2 0
SOBRAL 2 0
o , RS 2 0
- . ' U0 PARMA . a 2 0
.

: :;
CATARINENSE 1 0
- ' PAERCK
(e-STJ Fl.713)
4

-1

. toe Rik,
ANEXO 2 - PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS NO PREGÃO ELETRÔNICO 186/2010
o
o

SANTA TEREZINHA

THERASKIN

ONditt
MARIOtt

ITMEEM11 ,FL

10.749.915/0001-s8

krt&d:416A-44111
Documento recebido eletronicamente da origem

VITAUFE PRODUTOS FARMACO HOSPITALARES LTOA 93.813.124/000146 SANVAL


TEUTO
HIPOLABOR
NIARIOL
ACHE
CIFARMA
Ems
PHARIAS
PRAT' DONADUZZI
MEDOUINHCA
NE0 QUINSICA 2
ROYTON
BERGAm0
mOSINTEncA
CRISTAuA
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(e-STJ Fl.793)

realizado Pelo Instituto Medico


Faz-se anexo a presente inicial laudoencontrava estéril e teria sidó_gi".-2.-
anestésico niljo se
Le al o ual com rove ue o refehdo
-P-----ilsás'el°rI°das as
modes e males súbitos ocasionados as pacientes.
stili

conhecimento deste D. Juiz. tWEPe


s fca__Lt.itc_i_tLazidos ao
iornais due circulam nesta co
tamanha repercussão, aue foram manchetes em
conforme cópia anexa do iornal LÍDER,
orno em noticias televisivas, depoimento dado 'stela csúlpita.
marca/nbnl de 2007, no agLinclusive consto
instaurado Inquérito Paola!
Imporia ressaltar ainda que já foi
prirneiro e segundo réus pelos
M.0245.06.090.310-2, onde restou apurada a autoria dc
vitirrICIS que se submeteram a cirurgias junto
homicidios e lesões ocasionadas em toclas as
CLORIDRATO DE BLIPIVACAfhhA E CLORIDRATO
ao primeiro réu e, recebe.ram anestésicos pelo segundo réu.
DE LINDOCANA, fabricado e comercializado

Consta junto ao Inquérito Policidl, Relatório do Surto de Eventos


Santa Luzia/MG, Março de 2006, onde
Neurológicos Adversos Ocorridos em Hospital de encontrar-se contaminado.
aponta para o fato do anestésico ciondraio de bupivacafna do anestésico
Mesta o laudo da seguinte formot "0 laudo dc análise brornatológica
bupivaccifna informou noo estore anestésico estéril".
Somando-se ou laudo acima, consta junta ao if' (Inauifinto Policial),
de Epidemioiogia (SE) da
considerações do Relatório da Epidemiologia - Superintendancia
onde consta, dentre outras
Secretaria do Estado da Saúde, divuigado em 16105/2006,
.

medicamento bupivacafna, do lote


várias considerações, que "... a associação do uso do
possibilidade de adoecer." o risco de
utilizado no penbdo de 9.a I I de marco, com a foram anestesiadas com a
adoecer tbi infinitamente maior para os pacientes que
bupivacaína daqueles lotes...".

Ressalta-se que o lote do anestésico Clorodato de Bupivadafna foi


Farmacêutica Lida.
produzido e comercializado pelo segundo réu, Hipolabor
Por fim, á autora informa que o primeiro réu vent: negando a entregar
autora, retendo-os de formc ilegal e imoral,
o prontuário e demais exames rearrzodo.s pela medicamentos e procedimentos a que
não permitindo terem maiores conhecimentos dos
foi submetida.

A conduta dolosa do primeiro réu acima informada á notória, fato


Documento recebido eletronicamente da origem

quo apurou lo fat° em tela, onde


este que pode ser comprovado junto ao inquérito Policialdemais.exameS relacionados por
a autoridade policial requisitou prontuários médicos e contamincido, o qual foi negado
todas as pacientes que fizerarn uso do medicamento
pelo Hospital.
dos réus no
Assim sendo, ventica-se de todo evidente a culpa crassa
de serviço público
desenvolvimento de suo atividade empresarial de risco de prestação
de saúde, uma vez quo o autero correu sério risco de morte.

R. iho Graf,. do 1.4 Rua Oarbinceo Cunna,


o zC dc =la WI -Co.°
Gr[inde tlo MG 1 zol cents- 06 7.110-Janiirs .sucrarrs
56o Joec De: Rel- NAG
205,onic 1.1.1EndIO-MG
Re.
L., (31)3224-7184 (31) 5674.5852 (31)87864119
(e-STJ Fl.794)

vida do autcra e sua familia


Assim sendo, v.entica-se que a dor física, psicol "qiCo fa- ,7.
comcletornente, dado toda essa sorte de
praticamente abalou-se dentro do hospital, dada
passaram pela ociosidade forçada 'ando 04.44,
frustração porque autora, pelo sentimento de impohencia. legiti -, ç
de morte apresentada pela no presente fatfispecie: 0 0 812 9
ti'''

dos danos moreis MI,,


sobremajoração
DAEjtaAmtpli ____0_11.1.3 2A

: :,!_Udil-EW_
apresenta um típico exemplo de
Com efeito: a fattispecie em yoga 14 do
da re peto fate do Serviço, tendo por base legal o ortigo
responsabilidade objetiva
Código de Defesa do Consumido:. -

resPonsabilidacte - civil das


De pronto, cvmpre sallentar que a paciente a comprovação
entidades hospitalares é do fipo objetiva, nee exIgindo do E que
tão.srimente a prova do dano e do nexo de cauialidade. por isso, se
culpa do nosocômio, mas prestadores de serviço e,
eshosp8Dis5õo0evideE2s0nv0ãoledal. teor do art. 14, cqgvi, Lei
submetem as normas do CõOigOSie Defesa de Consumidor, a
n. 8.0_73/1Q in verbis:
responde, independenternente da existência de culpa,
:Jo ION1ErCeCiCrf -de serviços
pela reparação dos danos causados aos consurnIderes por defeitos relativos
.

Informações insugelentes ou inadequadas


prestaçac dos serviços, bem como por
sobre suo frutção e riscas".
Responsabilidade Civil, 45
Sergio Covalien Filho, in Programa de
sobre a terna:
edição, Malheires, São Paulo, 2003, p.380 é bastante incisivo
de serviços e, como Mis,
"as estabelecimentos hospgaicres são fornecedores
respondem objetivarnente pelos danos causadospiáprio aos soas pacientes. Esta
consiata da Mauro do recto legal, teor por
resporisabilluicde, coma se merecido, yarn dar cause a
fundamenta o foto gurador do serviço, quo, fornecido co
aisa ortiga g Sf do art. 14
oro colder:le de comers.. O sumiço é defeltuoso quando, necessária que o
do Cridige de Defesa do Consumidor, não oferece a segurança consideração
lavando-se- em
consnrstirlor do produto pode esperar, resultado e
eircunstanolas relevantes, enhe as gut* o modo Coseu fornecimento, o
época em que fol fornecido. Treta.
us riseras que rogoavermente dele se espera e a será foinecIdo co consumidor sem
se, corno se sãs, de inna amanita de que o serviço não se discule culpe: o
defeito, de sorte que, ocorrido acidente de consurno, mercado Urn serviço
fornecedor responde por ele sionplesmente porque lançou
Documento recebido eletronicamente da origem

n fornecedor finha ou
com deter-re E mabs. serei absalutarnente brelevante saber se previsfvel ao evitervei.
não conhecifnento So defer!, bem como se esse defeão ens
Cat. 14, §35,
presumido porque o Código
co' taco do into do semise, o defers éesponsabilidade se provar - gnus seu-que o
- que o fern-aces:or se/ excluirá soao acidento não teve por cause 0m defeito do
defeito inexide, vote clizer, que
serviço''.
oMetJçi,bgSiD ClUe O
Pork-info, ern Se, tralando de resoonsabilidade
doc evdo nexc de cousalidosiO entre o -conduta do
lesado comprove a existenbla
4-

scia tol Ce.o


Sao lo8n Del Rel-
tOS -Sent. Efipitn.
(e-STJ Fl.795)

de serviços e o sofrimenfo
aririldo, cabendo co forneeroi&oi
dor
e
responsabilidade.
serviços a prova das excludentes Jú
re:s onsabifidade co ?trat041_6079.3
Ainda a a a en,onfre_stooto sh,-Ger:
hos /tat ela incolumsdade
Código de Defeso do Consumi o
Cs principios e as norm,. do de.veres
impor cos forreced.ores de produtos e serviços
visam, de uma forma gerni. ainda que ndo
principio do boa-fé obi a; deveres estes obi/go/6410s -
baseados no condições gerais (por isso chamados anexos,
expressamente en-i contrato obrigacional
previstos ao estabelecimento do relaçéfic
laterais, acessórios) - desde c fase pintenor
mesmo após a extinçõo das obrigações assumidos.
(fase de tratativas), e que perdurar
reproduzido encontra forte apoio no
O lieo, dei eseatio acima
abaixo colacionados:
jurisprudência, conforme en-ieria de julgados
Númem Cx 0±5001. 1.90.24.06.01976 / 4/001 (1/
OSMANDOALMHDA
Data sitI iolReinrrrFO 57307000E
Date do Pablicacad 72/07/2000 QUEtMADURA HOSPMALAR RESPONSABiUDADE
Ernenfo:RESPONSABILOADE CIVIL- OBRIGAÇÃO DE
DEMONSMAÇÃOno DANO E NEXO DE CAUSALIDADE -
0E-IETPAA PARA 0 ARBITRAMENTO DA
INDENIZAR CARACTERiZADA - DANO MORAL - CBITERIOS RECURSO
VERBA INDENIIIATORIA - RAZOANUDADE E PROPORCIONAUDADE
CONHECIMENTO. - Os hospitals
ADESIVO - NATBRIA raio CONTRAPOSTA - PARCIAL
cottsideradps_gl.ostadores de
servIciaApbmetern-se ¿s normas inserias no atttao 14
civil dos
tki_ÇgfoutoEte_Meso do Comumidor. Por Isso_si._04pgnsabilld0de
da eutoe do
,Ilt,_grz_hcsottototbjefiva out fIEIC auFge a comprovocao
raasoce_b_laindo iao-somerrie PrOVCI do danoarbitrado e do neRo de cousdildode. -
pelo Jul. de =metro a
valor do indentlacao do dano moral deve se;
psíquica sohida peto lesado, seno Importar
icdo de leuilivo para a dor
semis, pus outs, sieve deserver)rar uma função
a nie e,;qu,..c.Frnenfx, sem cause, e, por evifor orolnulddnOiO,
podagagica o reptimeado 00 ofensos, c fen

NOrnero do procemth T.0672.02.032640-600 ITT)


Rei.110,7 AFRIANIO biLELA
Daia eu JuiDamento: i4/04/200E
Data ee PoililoruTrir. 15/0S1208- ERR° MÉDICO.
CIVEO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO.
EmentaAPPIAL/ÃO DC CDC. MEDICO
RESPONSADIDDADE CiViL OBJPTIVA DO HOSPITAL. ART.I4
INDEMONSTRADA. DISTC/CM DE OMBRO. PATOLOGIA
on:TETRA. AÇAO CULPOSA
MÉDICOS EMPREGADOS.
ApRESENTADA NO MOMENTO DO PARTO. PROCEDIMENTOS
hosolicit n do ordorn oblefiva oco
CORREÇÃO. investidara cut=
ortigc,,.1. 4 do Cadiao de Defenstirnidor, nao cabendo
Documento recebido eletronicamente da origem

e_ofidenacao, mas se o setvico areaceo pelo


do Sous Plcomfos para ço,çjp,IifrDßu consumidor no do tereelro
Ggst anto_j_g' Ja_dgleiftse o coiner fce
do responsablRdodo civil dos médicos,
LX:_j_J/A.I.t A configuraçao
Or.o de sua cuipa, na
ressolvoctes os catos do emu& estéttca, ma'am a procedimento cirúrgico or
moda/doolo InGrociéncia, megligancta ou imperfoia em
membro superior esquerdo seta, em
no frotarrento !sardonic Embora a lesão no
print:Talc, ,orabaftval con) et polo:of/la apresenfoda no Puffed. exPuilx. LIP1 Pad*
dever de
(elstacia A, - nao ha sa fake em ato llícifd e o conseqüenie
. .,nos quartda a provo Monica judoial.6 coneudenfn no sentido de

mach, Rua Balk*, clo CvnM10,


solo SP -Centro
Sao Jodu Del Rel-MG

a-z4tm.
(31; kl,4-88,2(309796-011
(e-STJ Fl.796)

ac eannuAnia.
geoaNkta
obstehfcla e
obedeceu aos preceitos da obstetra.
que procedinsonlo empregado culpa por parta do médico
hterohua Cine ¡P.M acres:re/stannic: trader
possível que Lie°542)(1)E
eif eito, não 4
HO que se destocor que, corn medicação co cifníti
de morte pelo uso de
internado pare cirurgia e
°presents, sisCo objetiva do HOspit Scr
presente Coso c evidente responsabilização
Verified-se no Forrrocêutica Ltda, oue re4pondem solidariamente pe.;/4a
de Deus e do Hipolabor
ocasionados a autora.
aindo que a autora PRECISA DE TRATAMENTO
Ressoito-sris furrionho tomar e sofrimento
PSICOLÓGICO, para melhor tidor caris
-Caro Mário da Silva Pereira:
Contorme OOtina o sauldcrio.protessor
que compreende responsabilidade por o
Não so isaisc da responschilidade indireta,
examinada é a de uma pessoa que sofre
talc de loiceira s rituacao aqui (...) .Examinando o assunto
"rehexo' de uni duct, causado rs 01.dt.dapessoa.
-reparação desses
danos, Chamados
Gencslòcn VIney Informo que o plincipio na França, embora em
é admitido lorgarnente
par ricochet ou danos "rellexos", encontrado xaticenclas. (...) A tese do dano
&puns direitos estrangeiros tenha a,epereOith5 do dano direto usi Imediato,
refie=, embore se caseated= corno disern Meicente e Aynis. "os credores por
repose/eel ." o cue rrerif/pilco", no done ern ricochete há duos
indenisee.óc. (-3 Cumpre ohservah cartudo que dano:o" (PEREIRA Caio
vfinnos e duos ccEes, posh, quo Fundeders em um só foto 42/43).
ed Rio de-lane/re: Forense, 7999p.
Ptório da ;Rea. Responsabilldade

responsabiiidade da ré e os danos causados a


Assine dernonstrada impondo-se então a
O obrigação de indenizá-la consoante o pedido obaizo, pelo menos tentar
autor, resta corna a único maneira efetivo cie
-prestação da tutelo jurisdicioncli,
da ordem ¡urídica vioindo,
amenizar os efeitos

que o prejuízotambém que :a azo


Modernareente, entende-sepatrimonial, mas do moral,
decorre não só do dano
reparabilidade civil
"qualquer sotrime,nto
humane 'que não é causado por urna perda
entendido como autoridade legítima,
abrange todo o atentado à reputação da vítima, à sue
pécuniária, e próprio estético, à integridade
segurança e trangOilidode, o seu amor
ao seu pudor, à sua (Savetier. Traité, de la Responsabilité Civile, vol.
de sua inteligência, suas afeições,
n. 525).
Documento recebido eletronicamente da origem

acompanhada pelo constituinte


Esso evolução foi ocorturiamente
X, da Constituição iFederai a "inviolabilidade do intimidade,
pátrio, ao declarar, no art 5'. à indenização
do honro e da imagem das pessoas, asseaurado o dineito
da vida privada, cte-sua YloianOo".
pelo dano material ou moral decorrente
leis vclores
traduz-se no dever
O reccrihecimenta., legai de terir a honra, a reputação
(negativo) imposto o todas os pessoas, indistintannente, de não
err
Gun
.-
eararerereeettln e sola lina Darn, San loan Gre Rel-MG
205-Sanio

(31)3,9.244191 (31) staajasez (311870:-.8113


Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.797)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.798)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.799)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.800)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.801)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.802)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.803)
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.844)
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.846)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.847)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.848)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.849)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.850)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.851)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.852)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.853)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.854)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.855)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.856)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.857)
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(e-STJ Fl.892)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ° VARA CÍVEL DA COMARCA DE


SANTA LUZIA - MG

0245 0,p9jgg,i0 2 5
4,
.1P iv1G SGDP1
,Sia
iMd
,JNA ANTONIASANTOS brasileira, viúva, d cii -«lar,

portadora da carteira de identidade n° M-2.751.271, expedida pelo SSP/MG, inscrita no PF


sob o n° 980.191.636-20, residente na Avenida Um, n°.2.683, BrumRua Jose Lima, 170, Ia
Vista, Santa Luzia/MG, vem respeitosamente, por seu advogado infra-assinado, com trro
na Lei 8.078/90, Código de. Defesa do Consumidor, respeitosamente perante V ssa
Excelência propor a presente
ri1

: _A*

em face de pretensão resistida por .11.0.21IALSAQ .1.0ÃO_DE _DEIS, pessoa jurídica de dil ito
privado prestadorii or° serviço público, In.:raffia i no CNPJ sob o n°. 24.425.019/001148,
localizado na Rua Florian° Peixoto, n°.333, Centro, Santa Luzia - MG, e PIIPOLAia
fARMArEUTICA LTDA pessoa jurfdica de direito privado. localizada na Rodovia BR 262,M
12, s/n°, Distrito Industrial, Bairro Borges, Sabarti/MG, CEP: 34.000-000, pelos fato e
i
fundamentos que a seguir passa a expor:

PRFFACIA1MENTE

Inicialmente, afirma a parte autora, sob as penas da Lei e de acordo


com o art.45 do Lei n°. 1.060/50 e seu parágrafo 1°, com a redação que lhe deu a Lei n°.
7.510/86, que é pessoa juridicamente necessitada e que, em conseqüência, não tem
condições de arcar com as custas da presente demanda sem ocasionar prejuizo ao seu
próprio sustento e de sua familia, o que enseja o beneffcio da justiça gratuita.
Documento recebido eletronicamente da origem

!-2.2 jahrlaathb-4115-1brrertbitiFiagilgit'11k'-'7 0 tS
Requer a parte autora, que todas as publicações na Imprensa Oficial
sejam feitas, única e exclusivamente em nome do advogado Dr. Alexandre de Almeldo e
Cash°, brasileiro, advogado, inscrito na OAB/MG sob o n°. 115.882, bem como para fins do
artigo 39, inciso I do CPC, que todas as futuras intimações sejam publicadas no Diário Oficial
em nome dos advogados acima mencionados, sob pena de nulidade processual por
cerceamento de defesa.

'Rua OrprodePpliorle, 07 solo Rua Don., Me., - rob ca Rua Comm...clam Row.m, Rs. a Grande We. Rua eon., e. uSOS 611
EllOnio 5.50.C5555155551515515M0 SI 55 07.0 Cento- 3.3-,...nucrerna 505551- Cent°
MG. MG

(3113224.7 I BA (311 8694-8882 (3118786.8119


(e-STJ Fl.893)

A autora, JANANA ANTÔNIA DOS SANTOS ENGRACIA, na data/deri,iiii.


11/03/2000, deu entrada junto ao primeiro réu - Hospital São João de Deus - antes metêmq
(mikado d8 008 ,.,
das 7 horas da manhã, para submeter-se a urna cirurgia de hIsterectomla
útero), na esperança de ver-se curada de um hemorragia em seu útero que jái perssrp5
por dois anos.

A citado operação foi realizada pelo primeiro réu e, quatro horas


depois, uma vez terminada a cirurgia, ainda sob os efeitos da anestesia, a autora foi
encaminhada para a enfermaria, ficando em observação.

Passado algum tempo após a sua entrada na solo de enfermada, fato


que se deu juntamente com autos mulheres que também se submeteram a procedimentos
cirúrgicos no referido nosocõrnio, AS COLEGAS DE QUARTO DA AUTORA COMEÇARAM A
GRITAR HISTERICAMENTE, A ARRANCAR TOCHAS DE CABELO, A BATER SUAS CABEÇAS CONTRA
A PAREDE, SE ESMURRAREM E AT TIRAREM SUAS PRÓPRIAS ROUPAS. Mediante a todo este
quadro de desespero e terror que se instalou na enfermaria do retendo nosocômio, na qual
a autora se encontrava tendo a tudo presenciado após acabar de sair do bloco cirúrgico,
a autora também comecou a sentir-se mal, apresentando insurportáveis dores de cabeca
na reaião cervical, náuseas e riaidez de nuca

Ressalta-se ()tic)) foi ainda o desespero vivenciado pela autora auando


viu suas companheiras de enfermaria passando tal mal auanto a autora, inclusive atoemos
em piores situacões, qual sela a própria morte.

Conforme relatado pela própria autora a jornal de grande circulação


na cidade de Santa Luzia, esta se viu achando que morreria, despertando no mesma um
sentimento de completa impotência e temor em perder a própria vida.

Diga-se de passagem que o caso da Sra. Janafna António dos Santos


Engrácia não foi um caso isolado, haja vista que na mesma data (09/03 a 11/031 e no
estabelecimento hospitalar do primeiro réu - Hospital Rio João de Deus - , mais outras 08
(oito) mulheres sofreram do mesmo mal, tudo em virtude de reação provocada por
nesté ico c ta i ado RI VAC A E CL.ID T DE LIND NA
utilizado pelo primeiro réu.

Importa ressaltar que ocorreram dots casos de óbito, da Sra. Jenicleide


Documento recebido eletronicamente da origem

da Silva Santos e da Sra. Zélia Pereira Elpfdio Nascimento, cuias manes se deram por danos
ocasionados pelo uso dos citados anestésicos, 0 MESMO UTILIZADO NA SRA. ROSANGELA.

PERCEBE-SE CLARAMENTE QUE A AUTORA TAMBEM NAO TEVE 0 MESMO


TRISTE FIM DAS OUTRAS DUAS SENHORAS ACIMA APONTADAS DEVIDO A UMA FORCA MAIOR
(VAL SEJA A DIVINA.

A Sra. Zélia e a Sra. Jenicleide também foram intemadas junto ao


primeiro réu, assim como a autora, no intuito de serem submetidas a procedimentos
74t
4 ateldreadiVA7., R ruscbruac,,n.0
=1=n-
11.155.515511,5,55ndes,
Madan° ReMipm5, Rua RM Grande do NorM,
Rua Ma Gram. tla 5,5

R05- Santa 51455nla Ceniro Gomel.. - MG 151 saki 05 CO Cm.- Murbe- 35730- Mrcern Urnaoramo
IMerlamda
Belo Horton. - MG.

13113224-7/84 (31) 8694-8882 (31)8756-8119


(e-STJ Fl.894)

cirúrgicos específicos, no perlado compreendido entre 09 a 12 de março de 2006, onde as


mesmas, como muito outra mulheres, tiveram reações adversas provocadas pelo onesip
citado, utilizado polo primeiro réu e de fabricacão e comercializacão Del° seaundo rku4AlAt

faz-se anexo a presente inicial laudo realizado pela Institut Médto827


Lead o aual comprova que o referido anestésico não se encontrava estéril e fe C5:10
fdP
mesmo responsável por todas as mortes e males súbitos ocasionados as pacientes.

Os fatos ora trazidos ao conhecimento deste D. Jufzo tiveram tamanha


repercussão, que foram manchetes em iornais aue circulam nesta comarca bem como em
noticias televisivas, conforme cópia anexa do iornal ODER. datado de marco/abril de 2007
no aual inclusive consta depoimento dado pela autora.

Importa ressaltar ainda que já foi instaurado Inquérito Fonda!


n°.0245.06.090.310-2, onde restou apurada a autoria do primeiro e segundo réus pelos
homicídios e lesões ocasionadas em todas as vítimas que se submeteram a cirurgias junto ao
primeiro réu e, receberam anestésicos CLORIDRATO DE BUPIVACANIA E CLORIDRATO DE
LINDOCAINA, fabricado e comercializado pelo segundo réu.

Consta junto ao Inquérito Policial, Relatório do Surto de Eventos


Neurológicos Adversos Ocorridos em Hospital de Santa Luzia/MG, Março de 2006, onde
aponta para o fato do anestésico cloridrato de bupivacaína encontrar-se contaminado.
Mesta o laudo da seguinte forma: "0 laudo de análise bromatológica do anestésico
bupivacalna informou não estar o anestésico estéril".

Somando-se ao laudo acima, consta junto ao IP (Inquérito Policial),


considerações do Relatório da Epidemiologia - Superintendência de Epidemiologia (SE) da
Secretaria do Estado da Saúde, divulgado em 16/05/2006, onde consta, dentre outras várias
considerações , que "... o associação do uso do medicamento bupivacaina, do lote
utitado no período de 9 a I I de março, cam a possibilidade de adoecer." o tisco de
adoecer foi infinitamente maior pare os pacientes que foram anestesiados com a
bupivacatna daqueles lotes...".

Ressalta-se que o lote do anestésico Clorodato de Bupivacafna foi


prockMdo e comercializado pelo segundo réu, Hipolabor Farmacêutica Ltda.

Por fim, a autora informa que o primeiro réu vem negando a entregar
o prontuário e demais exames reatados pela autora, retendo-os de forma ilegal e imoral,
Documento recebido eletronicamente da origem

não permitindo terem maiores conhecimentos dos medicamentos e procedimentos a que


foi submetida.

A conduta dolosa do primeiro réu acima informada é notória, fato


este que pode ser comprovado junto ao Inquérito Policial que apurou o fato em tela, onde
a autoridade policial requisitou prontuários médicos e demais exames relacionados por
todas as pacientes que fizeram uso do medicamento contaminado, o qual foi negado pelo
Hospital.

crenae m ewe. r.1.137 solo Rua DornInpos Mender, - sak. Rua Coranal Madan° RadrIpues, eo
aos-sa. Eflpario Lento- Conselheo Lora. - mo 131 fala 07 eft Cerlra
MG
soz.Jmsm,,*MI
Uhalanola - MG
- Centro
.141 - MG
Sao

las 13113224.7184 1311 8694.81182 13118784.8119


(e-STJ Fl.895)

Assim sendo, verifica-se de todo evidente a culpa crassa dos réus no


desenvolvimento de sua atividade empresarial de risco de prestação de serviço públi
saúde, urna vez que a autora correu série risco de morte.

Assim sendo, verifica-se que a vida da autora e su famigP828


praticamente abalou-se completamente, dado toda essa sorte de dor física, psico 6Ao,e,
frustração porque passaram pela ociosidade forçada dentro do hospital, dado o receio-dê-- -
morte apresentado pela autora, pelo sentimento de impotência, legitimando a
sobremajoração dos danos morais na presente faftispecie.

Com efeito, a fattispecie em voga apresenta um tfpico exemplo de


responsabilidade objetiva da ré pelo fato do serviço, fendo por base legal o artigo 14 do
Código de Defesa do Consumidor.

De pronto, cumpre salientar que a responsabilidade civil das


entidades hospitalares é do tip.* objetiva, não exigindo do paciente a comprovação da
culpa do nosocómio, mas tão-somente a prova do dano e do nexo de causalidade É aue
os hosoitais são considerados, oor ciefinicão legal. ore.stodores de servico e oor isso se
submetem as normas do Códiao de Defesa do Consumidor, a tear do art. 14, caout da Lei
n. 8.078/90 in verbis:

"Co fornecedor de serágos responde, independentemente da erdstencio de curers


pela reparação dos danos causados aos consurredores por defeitos relativos
prestação dos 'amigos, bens corno par Informaçaes insuliclentes ou Inadequadas
sobre sua Outção e &cos".

Sergio Cavalieri Filho, in Programa de Responsabilidade Civil, 4°


edição, Malheiros, São Paulo, 2003, p.380 é bastante incisivo sobre o tema:

"os estabelecimentos hospffalares :ao fornecedoras de serviços s, como tals,


respondem objetivamente pelos danos causados aos seus pacientes. Etta
respornabilkiade, coma se constata da leitora do palest° text° legal, lem por
fundamento o fat° gerador do serviço, que, fornecido as mercado, rem dar causa
Documento recebido eletronicamente da origem

o um acidente de consume. 0 serviço é defelluoso quando, dia. wits § 1° do art.


14 do Código de Defesa do Consumidor, não oferece a segurança necesubla que
consumidor do produto pode esperar, levando-se em considenação as
circunstanclas relevantes, entres, quells o modo do seu fomecirnento, o resultado e
os 4.1CO3 que =cave/meats dele se espera e a época em que foi fornecido. Trata-
se, como se re, de uma garantia de que o serviço ser6 fornecida as consumidor
sem deleito, de sorte que, oconido acidente de consumo, náo se discute culpo; o
fornecedor responde parei. simplesmente porque lançou no mercado um serviço
com defeito. E mais, mud absolutamente invierante saber se o fornecedor fink, ou
não conhecimento do defer', bem cam° se esse defeito era prevhlvel ou evitável.
Em face do faia do serviço, o defeat* ó presurnido porque o Código dia - att. 14, ti',

reeSeridertiosbertel,,
GrandetleNele. eV solo mete; -au ra Rue Core. Marcksno RodrIpuet uo Grende de Norts. Rua Soldneela Cunha. 60
aos- unto BO. Wales-MG 131 .007 e Ce Centro- M..- 3020-lorem Urnuarorna se. - Con.
MG Lterlanella-MG saa lcdo Dal 1.1 -MG
(e-STJ Fl.896)

1- que o fornecedor s6 excluln6 suo msponsabilidade se prover - 6nes ene-que o


defer, InexLste, vele sifter, que o ocidente não teve por cause um defetto.do
service'.
/; RW;1,4
19, ./1/:,,-;
Portanto, em se tratando de responsabilidade objetiva bast qiie0c9OR
lesado comprove a existência do dano e do nexo de causalidade entre a con to.do " 29
prestador de servIcos e o sofrimento por ele experimentado cabendo ao fomecedo U0
serviços a prova das excludentes de responsabilidade.

Ainda, a acão encontra cacao na responsabilidade contratual do


hospital, pela incolumidade do paciente.

Os princípios e as normas do Código de Defesa do Consumidor visam,


de uma forma geral, impor aos fomececlores de produtos e serviços deveres baseados no
princípio da boa-fé objetiva; deveres estes obrigatórios - ainda que não previstos
expressamente em contrato ou condições gerais (por isso chamados anexos, laterais,
acessórios) - desde a fase anterior ao estabelecimento da relação obrigacional (fase de
tratativas), e que perduram mesmo após a extinção das obrigações assumidas.

O teor do escólio acima reproduzido encontra forte apoio na


jurisprudência, conforme ementa de julgados abaixo colacionados:

Número do processe 1.0024.06.019761-V001(1)


Relatou OSMANDO ALMEIDA
Data do Julgomertto: 01/07/2008
Data da Pubncação: 12/07/2008
EmenfeRESPONSABILIDADE CIVIL - QUEIMADURA HOSPITALAR - RESPONSABILIDADE
OBJETIVA - DEMONSTRAÇÃO DO DANO E NEXO DE CAUSALIDADE - OBRIGAÇÃO DE
INDENIZAR CARACTERIZADA DANO MORAL. CRITÉRIOS PARA 0 ARBITRAMENTO DA
VERBA INDENIZATÓRIA RAZOABIUDADE E PROPORCIONALIDADE - RECURSO
ADESIVO- MATÉRIA NÃO CONTRAPOSTA- PARCIAL CONHECIMENTO. - On hospitals
considenxdos prestadores de sevvIcov sub/netem-se as nanes Inseitas no *Mao 14
do C6dfao de Dalton do Consumldor. Por Imo a responsabilidade civil dos
entidades hosoltalares é obletiva. eve veto seism a comnrovacão do culoa do
000006 rato, exIalndo tão-somente orova do dano e do nexo de causafidade -
valor do Indentração do dcmo moral deve ser arblhado pelo futz de rnane/ra a
servIr por um lado, de !entity* poro a dor ash:mica soMda polo lesado, sem Impodar
a ele entiquecimento sem causa; e, por who, deve desempenhar urna Unção
pedagagica e repihnenda an ofensor a fim de evitar a reinciddrreJa.

Número do procespx 1.0672.02.082640-6/001(I)


Documento recebido eletronicamente da origem

Relator: AFRAMO VILELA


Dato.do Asigamente 14/05/2008
Data do Publicacãe 15/08/2008
EmenteAPELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ERRO MEDICO,
RESPONSABIUDADE CIVIL OBJETIVA DO HOSPITAL. ART.I4 DO CDC. MÉDICO
OBSTETRA. AÇÃO CULPOSA INDEMONSMADA DISTQCIA DE OMBRO. PATOLOGIA
APRESENTADA NO MOMENTO DO PARTO. PROCEDIMENTOS MÉDICOS EMPREGADOS,
CORREÇÃO. A responsabliklade civil do hospito16 de ordem °Melva. nos termos do
artiao 14 do Códiao de Defesa do ConsuMIdor não cabendo invesflaar a cube de
teu, areportes oohs suo condenocao. mar Se e_e_004-sut-sfe4o pale nosocatele
fol deteltu000_o0 se o cetera lei peals,vo do consumidor OU de terceiro had 74. 6 r

cre SI; DOTI OS 09 -.a 02 ROO CarOal Ria uo Cunha. 60


205-5anta essas Cen.- Lal..e - MG 151 c.075105 Centro malaa- 5020-20.5n1.5.arna - C.nin5
eeia lie.onta-550 MG Ulaeriaama - Sa0.1080 ROI

S 13113254-7184 On 86944662 (3116766e n 9


(e-STJ Fl.897)

1...e_& A configuração da responsabilidade civil dos médicas, ressalvados os cases


de cfrurgla estetica, reclama a prom de sue cuipa. na modalidade imprudancia,
negligência ou Imperícia em paced/men/a cirúrgico ou no tratamerrto do paciente.
Embora a Nora no membro superior esquerdo +No. em prirmlisla
compatível oOm a
patologia apresentada no period.* exputsrvo do parto (dI:docks de ombro), não
se falar em ato lícito e o conseqüente dever de indentar por danos quando a
prova técnico luefielai é concludente no sentido de que o procedirnento
empregado obedeceu aos preceitos da obstetrícia e a Utenstura da época,
acrescentando inexistir cutoa por parte do medico obstetra.

H6 que se destacar que, com efeito, não é possível que alguém seja
de medicação contaminada.
internado para cirurgia e apresente risco de morte pelo uso do Hospital São João de
Verifica-se no presente caso a evidente responsabilização objetiva
solidariamente pelos danos
Deus e da Hipolabor Farmacêutica Ltda, que respondem
ocasionados a autora.
TRATAMENTO
Ressalta.se ainda que a autora PRECISA DE
PSICOLÓGICO, para melhor lidar com tamanho temor e sofrimento vivido.

Conforme ensina o saudoso professor Caio Mario da Silva Pereira:

"Não se Nato da responsabilidade Indireta, que compreende responsabilidade por


fato de terceira. A efteageo aqui examinada é a de uma pessoa quo sofre o
Examinando o assunto
- "reflexo"- de- um dano causado a who pessoa
Genovave Viney informa que o principio da reparação desses danos, chamados
embora em
par dcochet ou danos "reflexos", á admitido largamente na França,
aiguns direitos eshangelros tenha encontrado mF,cênclas, (...) A tese do dano
embora se canceled= como a repercussão do dano direto ou Imediato
report:wet " o que menace-, dfrem Malaude e
Mós. "os credoras par
indenicação. (...) Cumpre observar, conludo, que no dano em ricochete há duce
Amos e duos ações, posto que fundadas em um só lato &steno" (PEREIRA. Calo
Mario anSIen. Responsabffidade CIVIL 95 ed. go de Janeiro: Forense. 1999 p. 42/43).

Assim, demonstrada a responsabilidade da ré e os danos causados a


abaixo, impondo-se então a
autor, resta a obrigação de indeniza-la consoante o pedidoefetiva de pelo menos tentar
prestação do tutela jurisdicional, corno a única maneira
amenizar os efeitos da ordem jurfdica violada.

MÖïÁL

Modernamente, entende-se que o prejuizo que d6


azo 6
Documento recebido eletronicamente da origem

reparabilidade civil decorre não só do dano patrimonial, mas também do moral, entendido
causado por urna perda pecuniário, e
como "qualquer sofrimento humano que não é autoridade legítima, ao seu pudor,
abrange todo o atentado 6 reputação da vítima, 6 sua estético, à integridade de sua
6 sua segurança e tranqüilidade, o seu amor próprio Civile, vol. II, n. 525).
inteligência, 6 suas afeiçães, etc..." (Savatier. Traité de Ia Responsabilité

Essa evolução foi oportunamente acompanhada pelo constituinte


pátrio, ao declarar, no art. 5°. X. da Constituição Federal a "inviolabilidade da intimidade,

,CrverisaiesgaseaC.°9...'rrv AueloCtklit-,,,y2Vrgad:ifraitm&
Roo ...on. - mna Balm.. Cunha, 6.5
solo 02 Rua Coro. Madan. no....
M.... Norte. M salt, Rua Doming. Menem. P9
uom,ovosLvxots_uu 151s. 074 OS Cento- Molou. 31.7.- km. ....ma so. Mil- Centro
205 -Son. Mgenlo tnnerlencno - sao Joao. Pei -
MG
Bob no.onto-MG.
St 131132247154 13118694-8552 (31)87U-8111
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.898)
(e-STJ Fl.899)

Como forma necessária 2: obtenção da satisfação do autor com o


conseqüente atendimento dos pedidos, requerem à V. Exa., o seguinte:

I. 0 deferimento do pedido de gratuidade de justiça;


Que todas as publicações na Imprensa Oficial sejam feitas única e exclusivamente
em nome do Dr. Alexandre de Almeida e Castro, inscrito na OAB/MG sob o rf.
115.882, bem como para fins do art.39, Inciso Ido CPC, que sejam remetidas todas
as futuras intimações para seu endereço profissional, este constante no rodapé do
presente peça, sob pena de nulidade processual por cerceamento de defesa;
A citação da ré, por via postal, com fulcro no art.221, I, CPC, para em dia e hora a
serem designados por este Ilustre Juizo, comparecer em audiência de conciliação,
nos termos do ar1.277 do CPC, para se quiser e tiver razões, responder aos termos
da presente, sob pena de confissão e revelia.
A expedição de ofício a parte ré, requerendo toda a documentação medico:
referente ao todo e qualquer atendimento medico dispensado a Sra. Janafna
Antônia dos Santos Engrácia, relacionados aos fatos aqui narrados, em especial
prontuários, atestados e receituários, a fim de melhor esclarecer o d. Juízo,
documentação médica esta, que a ré se nega a fornecer a parte autora, bem
come as notes fiscais de compra realizada junto ao segundo réu do anestésico em
fela;
A expedição de oficie a Seccional de Polfcia Civil de Santa Luzia no intuito de que
o mesma forneça informações acerca das investigações bem como para que
forneçam cópia do respectivo inquérito policial, a fim de melhor esclarecer o d.
Juízo.

Do exposto, é a presente com vistas ei prestação da tutela jurisdicional


nos seguintes termos:

t. Pagamento de uma verba nunca inferior a 200 (duzentos) salários mínimos para a
autora, sendo inegável que autora, experimentou grave sofrimento, a tftulo de
reparação pelos danos morais experimentados, caracterizados por toda a dor
Documento recebido eletronicamente da origem

sofrida e pelos terríveis momentos aos quais presenciou, abalando-se o psiquismo


da vitima, e sofrimento provocado pelas lesões e pela sombria experiência vivida,
causando abalos inegáveis e insofismáveis abalos ao psiquismo da autora.
Outrossim, a indenizaçao por dano moral deve ser SEVERA, por sua vertente
pedagógica, por tudo que já exposto, para que o ofensor sinta de alguma
maneira o dano que praticou;
2. Condenação da ré ao pagamento de verbas que garantam a rearrzação de
consultas e tratamento de natureza psicológica para a autora;

uo Rio bran. do None, rr 0 Rua Do nde, 0, - mks OR Rue Garanel morclono riocYoues, Rva Me Grande . e, uo :al.. tlo Cur..°
...Loki. -MG 151 =507606 CO.en A..- 3020- bd. Ornucroma 14.301- Cent0
. -Santa MA. Centro - C
AVG Ilberlandia-NIG Mo..° OM Rol - MG
Selo Mort.. -1...
Il (31)3224-7184 (31) 86944882 (31)8786-8119
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.900)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.901)
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(e-STJ Fl.916)

Lus TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

1111111111111111111111111111111111111111111111111

EMENTA: HABEAS CORPUS - PRISÃO TEMPORÁRIA - PRAZO EXPIRADO E


PACIENTES EM LIBERDADE - PERDA DO OBJETO - INVESTIGAÇÕES
PROMOVIDAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO E ORIGINADAS DE DENÚNCIA
APÓCRIFA - TRANCAMENTO DO PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO - ORDEM
PARCIALMENTE CONCEDIDA. O simples impulso de investigação dado por
denúncia anónima não é vedado, sendo, inclusive, uma garantia ao exercício da
democracia, a possibilidade de o cidadão comunicar-se com os setores
públicos responsáveis a fim de informar a ocorrência de ilícitos sem ser
identificado, na mais legítima participação popular na proteção da res pública.
Contudo, claramente defesa a imposição de medidas restritivas ou formações
cognitivas somente com base em anúncios apócrifos, o que não é o caso. O
inquérito policial presidido pelo Promotor de Justiça, rotulado de procedimento
administrativo, exorbita às suas funções, além de conflitar com as normas de
competência expressa nos dispositivos normativos acima mencionados,
segundo os quais a Investigação criminal deve ficar a cargo da autoridade
policial competente. O que não se admite, contudo, é o oferecimento da
denúncia com base em peças investigatórias produzidas unilateralmente pelo
órgão incubido da acusação no procedimento judicial criminal, o que não é o
caso, pois além de existirem outros instrumentos de prova, estamos falando da
fase meramente investigatória. Contudo, não podem ser mantidas as
investigações criminais sob presidência do Ministério Público, devendo ser
prosseguidas pela autoridade policial competente
HABEAS-CORPUSW-1:0000:11:023T23:0/000 EM -CONEXÃO -COM HCs
1.0000.11.023223-8/000 E 1.0000.11.023567-8/000 - COMARCA DE
SABARÁ - PACIENTE(S): ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHAES, RENATO
ALVES DA SILVA - AUTORID COATORA: JD 2 V CV CR EXECUÇÕES
PENAIS COMARCA SABARÁ - RELATOR: EXMO. SR. DES. PAULO CÉZAR
DIAS.

ACÓRDÃO
Vistos etc., acorda, em Turma, a 30 CÂMARA
CRIMINAL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, sob a
Presidência do Desembargador PAULO CÉZAR DIAS, na conformidade da
ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, EM CONCEDER EM PARTE
O "HABEAS CORPUS" N° 1.0000.11.023223-8/000, NOS TERMOS DO
VOTO DO RELATOR, VENCIDA PARCIALMENTE A VOGAL E JULGAR
PREJUDICADO O PEDIDO DE "HABEAS CORPUS" DE N°
Documento recebido eletronicamente da origem

1.0000.11.023123-0/000 POR PERDA DO OBJETO.

Belo Horizonte, 05 de julho de 2011.

DES. PAULO CÉZAR DIAS - Relator

Fl. 1/30
(e-STJ Fl.917)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

NOTAS TAQUIGRÁFICAS

Proferiram sustentações orais, pelo Ministério


Público e pelos Pacientes, respectivamente, o Sr. Procurador de
Justiça Dr. Antônio de Pádova Marchi Júnior e o Dr. Maurício de
Oliveira Campos Júnior.

O SR. DES. PAULO CÉZAR DIAS:

Ouvi,atentamente,as sustentações orais feitas da


tribuna pelos cultos Drs. Antônio Pádova Marchi Júnior, pelo Ministério
Público, e Maurício de Oliveira Campos Júnior, pelos Pacientes.
Trago voto escrito e passo à sua leitura. 1

VOTO

Trata-se de habeas corpus n° 1.0000.11.023123-


0/000 com pedido liminar, impetradó.erKfed11:15E0-15E-01317E-R-A-
MAGALHÃES e RENATO ALVES DA SILVA, no qual é apontado como
autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 2° Vara Cível da Comarca
de Sabará, requerendo a revogação da prisão temporária dos
pacientes, sob o argumento de ilegitimidade do Ministério Público para
requisição de prisão temporária.
Cuida-se, também, de "habeas corpus"
1.0000.11.023223-8/000, no qual figuram os mesmos pacientes,
requerendo o trancamento do inquérito criminal e a cassação de todas
as medidas cautelares advindas do procedimento investigatório, no
qual se apura a prática dos crimes de lavagem de dinheiro, sonegação
fiscal, formação de cartel e venda de medicamentos especiais sem a
Documento recebido eletronicamente da origem

devida autorização.
Argumenta o impetrante ser ilícita a origem da
investigação, pois, teria sido originada de denúncia anônima. Aduz,
ainda, a ilegitimidade do Ministério Público para promover inquérito
criminal e requerer prisão temporária.
(e-STJ Fl.918)

,.? TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

Deferido o pedido liminar (f. 1.247/1.250), as


Autoridades apontadas como coatoras prestaram as informações que
lhe foram requisitadas, juntando os documentos pertinentes (fls.
1.318/1.335), (1.362/1.363), (1.364/1.462).
A Procuradoria de Justiça em seu parecer de fls.
1.501/ 1.516 opinou pela denegação da ordem.
Primeiramente, vejo que o pedido de revogação da
prisão temporária, objeto do habeas corpus n° 1.0000.11.023123-
0/000, restou prejudicado, vez que a medida já teve seu prazo expirado
na data de 21 de abril do corrente ano e determinou o Juiz de primeiro
grau que "findo o prazo da prorrogação deverão os referidos serem
postos em liberdade independente de alvará de soltura se por outro
motivo não estiverem presos" (f1.848)
Assim, passo ao exame do writ n°
1.0000.11.023223-8/000.
Com a devida vênia, entendo que inexiste
ilegalidade no fato de as investigações iniciarem-se por notícia
anônima..
Com efeito, a denúncia apócrifa pode servir como
impulso para investigações preliminares, com o fulcro de averiguar os
fatos ante a gravidade e verossimilhança dos mesmos, o que, de
acordo com entendimento pacífico e por mim adotado não constitui
qualquer ilegalidade.
O que não se admite é a imposição de medidas
restritivas unicamente com base na insólida denúncia anônima,
impondo-se a existência de veementes indícios para justificar-se o
sacrifício de garantias individuais em prol do interesse público.
Contudo, não é demais reafirmar que o simples
impulso de investigação dado por denúncia anônima não é vedado,
sendo, inclusive, uma garantia ao exercício da democracia, a
Documento recebido eletronicamente da origem

possibilidade de o cidadão comunicar-se com os setores públicos


responsáveis a fim de informar a ocorrência de ilícitos sem ser
identificado, na mais legítima participação popular na proteção da res
pública.

' I. 3/30
(e-STJ Fl.919)

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HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

Nesse sentido, reiterada a jurisprudência do


Pretório Excelso:

EMENTA: HABEAS CORPUS. "DENÚNCIA


ANÔNIMA" SEGUIDA DE INVESTIGAÇÕES EM
INQUÉRITO POLICIAL. INTERCEPTAÇÕES
TELEFÔNICAS E AÇÕES PENAIS NÃO
DECORRENTES DE "DENÚNCIA ANÔNIMA".
LICITUDE DA PROVA COLHIDA E DAS AÇÕES
PENAIS INICIADAS. ORDEM DENEGADA.
Segundo precedentes do Supremo Tribunal
Federal, nada impede a deflagração da
persecucão penal pela chamada "denúncia
anônima", desde que esta sela seguida de
diligências realizadas para averiguar os fatos
nela noticiados (86.082, rel. min. Ellen Grade,
DJe de 22.08.2008; 90.178, rel. min. Cezar
Peluso, DJe de 26.03.2010; e HC 95.244, rel. min.
Dias Toffoli, DJe de 30.04.2010). No caso, tanto
as interceptações telefônicas, quanto as ações
penais que se pretende trancar decorreram não
da alegada "notícia anônima", mas de
investigações levadas a efeito pela autoridade
policial. A alegação de que o deferimento da
interceptação telefônica teria violado o disposto no
art. 2°, I e II, da Lei 9.296/1996 não se sustenta,
uma vez que a decisão da magistrada de primeiro
grau refere-se à existência de indícios razoáveis
de autoria e à imprescindibilidade do
monitoramento telefônico. Ordem denegada.
Documento recebido eletronicamente da origem

(HC 99490 / SP - SÃO PAULO, rel. Joaquim


Barbosa, DJe-020 DIVULG 31-01-2011 PUBLIC
01-02-2011, grifo meu).

Fl. 4/30
(e-STJ Fl.920)

6
i
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DIREITO PROCESSUAL PENAL. HABEAS


CORPUS. NULIDADE DO PROCESSO.
ALEGAÇÃO DE PROVA ILÍCITA E DE
VIOLAÇÃO AO DOMICÍLIO. INEXISTÊNCIA.
ESTADO DE FLAGRÂNCIA. CRIME
PERMANENTE. 1. A questão controvertida
consiste na possível existência de prova ilícita
("denúncia anônima" e prova colhida sem
observância da garantia da inviolabilidade do
domicílio), o que contaminaria o processo que
resultou na sua condenação. 2. Legitimidade e
validade do processo que se originou de
investigações baseadas, no primeiro momento, de
"denúncia anônima" dando conta de possíveis
práticas ilícitas relacionadas ao tráfico de
substância entorpecente. Entendeu-se não haver
flagrante forjado o resultante de diligências
policiais após denúncia anônima sobre tráfico de
entorpecentes (HC 74.195, rel. Min. Sidney
Sanches, 1 a Turma, DJ 13.09.1996). 3. Elementos
indiciários acerca da prática de ilícito penal. Não
houve emprego ou utilização de provas obtidas
por meios ilícitos no âmbito do processo
instaurado contra o recorrente, não incidindo, na
espécie, o disposto no art. 5°, inciso LVI, da
Constituição Federal. 4. Garantia da
inviolabilidade do domicílio é a regra, mas
constitucionalmente excepcionada quando houver
flagrante delito, desastre, for o caso de prestar
Documento recebido eletronicamente da origem

socorro, ou, ainda, por determinação judicial. 5.


Outras questões levantadas nas razões recursais
envolvem o revolver de substrato fático-probatório,
o que se mostra inviável em sede de habe

,I. 5/30
(e-STJ Fl.921)

/
,is TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

corpus. 6. Recurso ordinário em habeas corpus


desprovido.
(RHC 86082 / RS, DJe-157 DIVULG 21-08-2008
PUBLIC 22-08-2008).

In casu, conforme observado dos autos e


informado pelo MM. Juiz de Direito da Vara de Execuções de Sabará,
há indícios do crime em apuração, que ensejaram o pedido das
medidas constritivas.
Assim informou o magistrado:
"Após colheita de farta documentação, inclusive
processos judiciais de natureza penal movidos
contra os investigados e oitiva de informantes,
uma das quais ex-integrante do quadro societário
da empresa investigada, o Ministério Público
pleiteou em julho de 2010 (autos 50424-11-2010)
a interceptação das ligações telefônicas de Meu
de Oliveira Magalhães e Renato Alves Silva, o que
foi deferido.
Em 28/03/2011, no curso das investigações,
requereu-se busca e apreensão (autos 2157-
1/2011) e a prisão temporária dos investigados
(autos 2156-3/2011), tendo sido deferidos ambos
os pedidos.
Feitos tais apontamentos, observa-se que ao
contrário do que sustentam os pacientes, as
medidas drásticas de interceptação telefônica,
busca e apreensão e prisão temporária não
tiveram por fundamento denúncia anônima, mas
Documento recebido eletronicamente da origem

farta documentação indiciária da materialidade e


autoria dos delitos de adulteração de
medicamentos, formação de cartel, sonegação
fiscal evasão de divisas e outros. Vale repetir,

6/30
(e-STJ Fl.922)

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HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

pleito ministerial não se funda em notícia anônima


é elemento apto a dar início a investigações
criminais não servindo, apenas de sustentáculo a
condenações" (fl.1.362).

Portanto, refuto o argumento de irregularidade da


investigação e das medidas coercitivas por advirem supostamente de
notícia anônima.
Quanto ao poder investigatório criminal do
Ministério Público, tema assente na jurisprudência e doutrina pátrias, e,
contudo, controverso, entendo que necessário expor certas
considerações.
A instrução preliminar a cargo do Ministério Público
tem sido adotada nos países europeus, tal como na Alemanha, Itália e
Portugal, como substitutivo ao modelo de instrução judicial, que
praticamente outorgava a uma só pessoa as tarefas de investigar,
acusar e inclusive defender, o que culminou em eliminar a posição de
imparcialidade do órgão -judicial, dando ensejo à substituição da figura
do juiz -instrutor.
Como ensina Aury Lopes Júnior:

'No sistema de investigação preliminar a cargo do


MP, o promotor é o diretor da investigação,
cabendo-lhe receber diretamente a notícia -crime
ou indiretamente (através da polícia) e investigar
os fatos nela constantes. Para isso poderá dispor
e dirigir a atividade da Polícia Judiciária
(dependência funcional) ou praticar por si mesmo
os atos que julgue necessários para formar sua
convicção e decidir entre formular a acusação ou
Documento recebido eletronicamente da origem

solicitar o arquivamento (visto como não -processo


em sentido lato).
Em regra (e assim é aconselhável que seja), o MP
dependerá de autorização judicial para realizar determinadas e i as

, 7/30
(e-STJ Fl.923)

161 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS


.

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

limitativas de direitos fundamentais, como as medidas cautelares,


buscas domiciliares, intervenções telefônicas etc. Caberá ao juiz da
instrução (que não se confunde com a anterior figura do juiz instrutor)
decidir sobre essas medidas. Esse juiz atua como um verdadeiro órgão
suprapartes, pois não investiga, senão que intervém quando solicitado
como um controlador da legalidade (e não da conveniência) dos atos
de investigação levados a cabo pelo promotor (...)".
Segundo pondera o citado autor, as principais
críticas feitas ao modelo de investigação preliminar a cargo do
Ministério Público são as seguintes:

"a) Historicamente, o modelo está relacionado ao


utilitarismo judicial e às reformas que, em
momentos de crise, buscavam o combate do
crime a qualOquer custo.
b) Levada ao extremo, a transferência de poderes
faz com que o juiz instrutor deixe de ser o temível,
e passe a sê-lo o promotor, gerando a não menos
criticável inquisição do próprio acusador.
c) O argumento da imparcialidade do MP é uma
frágil construção técnica facilmente criticável, pois
é contrário à lógica pretender a imparcialidade de
uma parte. Ademais, é absolutamente
inconciliável que uma mesma pessoa investigue e
acuse e ainda seja defendida sua imparcialidade.
d) Somente um Ministério Público
institucionalmente calcado na independência em
relação ao Poder Executivo e sem que exista
hierarquia funcional interna pode ser o titular da
Documento recebido eletronicamente da origem

investigação preliminar, sob pena de contaminar


politicamente o processo penal com os mandos e
desmando do governo. E isso nos leva a um
questionamento: se para atribuir a instru ao
preliminar ao MP é necessário dot ' das

Fl. 8/30
(e-STJ Fl.924)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

garantias de um autêntico juiz, por que não


encarregar logo um juiz instrutor?
e) Na prática, o promotor atua de forma parcial e
não vê mais que uma direção. Ao transformar a
investigação preliminar numa via de mão única,
está-se acentuando a desigualdade das futuras
partes com graves prejuízos para o sujeito
passivo. É convertê-la em uma simples e
unilateral preparação da acusação, uma atividade
minimalista e reprovável, com inequívocos
prejuízos para a defesa.
f) Por fim, o fato de atribuir normativamente a
investigação preliminar ao MP não significa que
ela será efetivamente levada a cabo pelo parquet
(eterna luta entre normatividade e efetividade) e o
sistema poderá se transformar de fato na ainda
pior investigação policial" (in "Sistemas de
Investigação Preliminar no Processo Penal", Ed.
Lumen Juris, 2a. ed., págs. 85/86 e 97).

No tocante à legislação pátria, não se tem uma


regra específica atribuindo ao Ministério Público competência para
proceder à investigação criminal.
O art. 129, III, da CF, elenca entre as funções
institucionais do órgão Ministerial, a de "promover o inquérito civil e a
ação civil pública, para a proteção do patrimônio público", sendo que o
item VI deste mesmo artigo faculta-lhe a expedição de "notificações
nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando
informações e documentos para instruí-los, na forma da lei
complementar respectiva", delineando o inciso VIII sua competência no
Documento recebido eletronicamente da origem

âmbito penal, limitada ao poder de "requisitar diligências investigatórias


e a instauração de inquérito policiar.
Assim, a instauração de inquéritos civis e outra
medidas administrativas, constitucionalmente autorizadas a se ím
e

Fl. 9/30
(e-STJ Fl.925)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

iniciadas pelo Parquet poderão embasar a interposição de ulterior ação


civil, mas não servem de fundamento à propositura de ação criminal.
O art. 26, IV, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público, por outro lado, autoriza ao órgão Ministerial somente
a requisição de diligências investigatórias e a instauração de inquérito
policial e militar. In verbis:
Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério
Público poderá:

IV - requisitar diligências investigatórias e a


instauração de inquérito policial e de inquérito
policial militar, observado o disposto no art. 129,
inciso VIII, da Constituição Federal, podendo
acompanhá-los;

O artigo 144, da Constituição Federal dispõe, por


sua vez, com clareza solar que, às policias federal e civil, incumbem às
funções de -polícia judiciária_e a apuração de infraçõespenais, exceto
as militares. Confira-se:

"Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,


direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
(...)
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros
militares.
Documento recebido eletronicamente da origem

§ 1° A polícia federal, instituída por lei como


órgão permanente, organizado e. mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se a: -
apurar infrações penais contra a ord

Fl. 0/30
(e-STJ Fl.926)

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HABEAS CORPOS N° 1.0000.11.023123-0/000

política e social ou em detrimento de bens,


serviços e interesses da União ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e
o descaminho, sem prejuízo da ação
fazendária e de outros órgãos públicos nas
respectivas áreas de competência;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de
polícia judiciária da União.
G-)
§ 4° - às polícias civis, dirigidas por delegados
de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia
judiciária e a -apuração de infrações penais,
exceto as militares."

Também o artigo 4°, do Código de Processo Penal,


prevê que a polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais
no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a
apuração das infrações penais e da sua autoria.
Destarte, nesta límpida linha de raciocínio
embasada por esclarecedores dispositivos constitucionais e legais, o
inquérito policial presidido pelo Promotor de Justiça, rotulado de
procedimento administrativo, exorbita às suas funções, além de
conflitar com as normas de competência expressa nos dispositivos
Documento recebido eletronicamente da origem

normativos acima mencionados, segundo os quais a investigação


criminal deve ficar a cargo da autoridade policial competente.
Assim, tendo em vista que não há no ordenamento
jurídico, norma expressa que atribua ao Parquet competência para
promover investigações preliminares na área criminal, como oc

11/30
(e-STJ Fl.927)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

com a autorização direcionada à autoridade policial, impõe-se o


reconhecimento da ilegitimidade do Ministério Público para deflagrar o
processo criminal com base em expedientes produzidos por referido
órgão no âmbito administrativo.
Nada impede, todavia, que o Ministério Público
requisite e acompanhe as diligências investigatórias realizadas pelas
autoridades policiais, o que é inclusive seu dever como promotor da
justiça.
A Suprema Corte de Justiça já decidiu que o
Ministério Público não tem competência para produzir inquérito penal,
senão vejamos:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MINISTÉRIO


PÚBLICO. INQUÉRITO ADMINISTRATIVO.
INQUÉRITO PENAL. LEGITIMIDADE. O
Ministério Público (1) não tem competência
para promover inquérito administrativo em
relação a conduta de servidores públicos; -(2)
nem competência para produzir inquérito
penal sob o argumento de que tem
possibilidade de expedir notificações nos
procedimentos administrativos; (3) pode
propor ação penal sem o inquérito policial,
desde que disponha de elementos suficientes.
Recurso não conhecido." (REX N° 233072, rel.
Min. Néri Da Silveira, rel. para o acórdão Min.
Nelson Jobim, publicado do DJ de
"CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.
MINISTÉRIO PÚBLICO: ATRIBUIÇÕES.
INQUÉRITO. REQUISIÇÃO
Documento recebido eletronicamente da origem

DE
INVESTIGAÇÕES. CRIME DE DESOBEDIÊNCIA.
C.F., art. 129, VIII; art. 144, §§ 1° e 4°.
I. - Inocorrência de ofensa ao art. 129, VIII, '.F.,
no fato de a autoridade administrativa r de

Fl. 12/30
(e-STJ Fl.928)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

atender requisição de membro do Ministério


Público no sentido da realização de investigações
tendentes à apuração de infrações penais,
mesmo porque não cabe ao membro do Ministério
Público realizar, diretamente, tais investigações,
mas requisitá-las à autoridade policial,
competente para tal (C.F., art. 144, §§ 1° e 4°).
Ademais, a hipótese envolvia fatos que estavam
sendo investigados em instância superior. II. -
R.E. não conhecido" (Rec. Ext. 205473-9 -
publicado no DJU de 19/03/99).

Por fim, trago a baila elucidativo trecho do voto de


relatoria do Min. Nelson Jobim:

"o artigo 129, inciso VIII, da Constituição Federal,


dotou o Ministério Público do poder de requisitar
diligências investigatórias e instauração de
Inquérito Policial, não o contemplando, todavia,
com a possibilidade de realizá-lo e presidi-lo, por
si mesmo. '(...) 2- Inquirição de Autoridade
Administrativa.
Ilegitimidade. A Constituição Federal dotou o
Ministério Público do poder de requisitar
diligências investigatórias e a instauração de
inquérito policial (C.F., art. 129, VIII). A norma
constitucional não contemplou a possibilidade do
parquet realizar e presidir inquérito policial. Não
cabe, portanto, aos seus membros inquirir
diretamente pessoas suspeitas de autoria de
Documento recebido eletronicamente da origem

crime. Mas requisitar diligência nesse sentido à


autoridade policial. Precedentes'. (RHC
81326 - Rel. Min. Nelson Jobim - 06/05/2003 - DJ
01/08/2003 pp-00142).

Fl. 1 /30
(e-STJ Fl.929)

6 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Imperioso asseverar que reconheço a nova


tendência juriprudencial em admitir a investigação criminal promovida
pelo Paquet.
Contudo, trata-se de recente modificação no
posicionamento pretoriano, que ainda não restou pacificada, eis que
existe inclusive Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei
Complementar n° 75/93, cujo tema objeto é justamente o poder
investigatório criminal do Misistério Público. (ADI n° 3309/04, autos
conclusos ao relator desde 16/04/2009 fonte:
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incid
ente=2245981 - acesso em 04/07/2011).
E, não há como se olvidar da notória oscilação da
aplicação do Direito, haja vista o seu peculiar e necessário dinamismo,
especialmente no Brasil.
Ademais, conforme argumentação aqui tecida, não
compartilho da mencionada tendência, pois, ao meu ver, um tanto
quanto temerária.
E nem se há falar em competência expressa legal
válida para condução do inquérito criminal, pois as diligência
autorizadas pela
LC n° 75/93 a serem realizadas pelo membro do Ministério Público são
somente "Para o exercício de suas atribuições" ("Para o exercício
de suas atribuições o Ministério Público da União poderá, nos
procedimentos de sua competência":, LC 75/93, artigo 8°, caput).
In casu, todavia, é de se notar que diversos atos
diligenciados pelo Ministério Público foram praticados dentro de sua
competência legal, judicialmente autorizados, conforme estabelecem
os parâmetros delimitadores do ordenamento jurídico pátrio, como
pedido de quebra de sigilo telefônico (fl. 1.104/1.136) e inclusive
requisição à polícia civil de instauração de inquérito (fls.152/153).
Contudo, o Parquet, em ímpeto de justiça
Documento recebido eletronicamente da origem

atropelou as funções dos demais órgãos tomando frente de funções


investigatórias próprias da autoridade policial, como a tomada de
depoimentos e requisição de documentos, o que somente seria aceito
no âmbito investigatório civil.

14/30
(e-STJ Fl.930)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

Ora, a necessidade de promoção da justiça não


. pode servir como . argumento para o desrespeito das funções
constitucionalmente determinadas, tão essenciais à prosperidade do
Estado Democrático de Direito quanto à própria justiça, pois, torna-se
inócua sem os instrumentos necessários a ponderação dos poderes.
Lado outro, insta salientar que tal ação exorbitante
dos Promotores de Justiça, não impõe o trancamento do inquérito, eis
que sequer obsta-se o prosseguimento de ação penal cujas
investigações tenham sido iniciadas por membro do Parquet, conforme
inclusive já me manifestei claramente:

"HABEAS CORPUS - INVESTIGAÇÕES


PROMOVIDAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO -
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
Embora não seja função própria do Ministério
Público promover investigação criminal, tal fato
não justifica o trancamento da ação penal em
curso, quando há nos autos elementos probatórios,
além daqueles produzidos pelo órgão acusatório,
servindo de subsídios à denúncia.
Sendo o inquérito policial mero procedimento
informativo e não ato de jurisdição, os vícios nele
acaso existentes não afetam a ação penal a que
deu origem."
(TJMG, 3° CACRIM, HABEAS CORPUS N°
1.0000.07.449358-61000, REL. DES. PAULO CÉZAR
DIAS, DJ 28/03/2007).

O que não se admite é o oferecimento da denúncia


Documento recebido eletronicamente da origem

com base em peças investigatórias produzidas unilateralmente pelo


órgão incumbido da acusação no procedimento judicial criminal, o que
não é o caso, pois além de existirem outros instrumentos de prova,
estamos falando da fase meramente investigatória.
(e-STJ Fl.931)

.,6i
,,
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

Contudo, não podem ser mantidas as


investigações criminais sob presidência do Ministério Público, devendo
ser prosseguidas pela autoridade policial competente.

Abro aqui um parênteses. A primeira vista, pelas


incursões feitas no processo de ações existentes fora do Estado de
Minas Gerais, das manifestações relativamente a crimes contra a
ordem econômica, contra lavagem de dinheiro, entendi que este
procedimento seria do âmbito da Justiça Federai. Tive a intenção de
remetê-lo para lá, mas, posteriormente, pensei de forma diversa, ao
fundamento de que a investigação estava restrita ao Estado de Minas
Gerais e à comarca de Sabará, na sede da própria empresa dos
Pacientes.
Deixei, então, essa circunstância para ser
discutida posteriormente, caso assim o queiram, até mesmo porque, se
assim procedesse, teria que cassar a liminar que foi concedida pelo
Des. Antônio Carlos Cruvinel e tomar tudo sem efeito, remetendo o
processo para o seu devido lugar. Mas isso era um entendimento
preliminar, que acabei não seguindo. -

Por fim, impende salientar que, ratificando a


liminar, entendo que os pacientes devem permanecer soltos no
presente momento, pois nos presentes autos não restou demonstrada
a necessidade da segregação cautelar.
Ante o exposto, CONCEDO PARCIALMENTE A
ORDEM NO HC N° 1.0000.11.023223-8/000. para que sejam
remetidos os autos Que se encontram lacrados na comarca de
Sabará, à autoridade policial competente para Prosseguimento do
inquérito, conforme estabelecido pelo ordenamento jurídico pátrio, com
o autorizado acompanhamento do Ministério Público e julgo
Documento recebido eletronicamente da origem

prejudicado o HC n° 1.0000.11.023123-0/000, pela perda do objeto.

O SR. DES. ANTÔNIO ARMANDO DOS ANJOS :

Sr. Presidente.

Fl. 16/30
(e-STJ Fl.932)

//A TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS


HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

Inicialmente, cumprimento o Dr. Antônio Pádova


Marchi Júnior pela brilhante sustentação oral feita da tribuna em prol
da Instituição que defende e representa.
Da mesma forma, cumprimento o ilustre
Advogado, Dr. Maurício de Oliveira Campos Júnior, brilhante tribuno
dessas Minas Gerais, a quem rendo minhas homenagens pela sua
inteligência.
Quanto à questão em julgamento, coerente com o
posicionamento que venho adotando nesta Câmara, em que pese a
divergência doutrinária e jurisprudencial, tenho para mim que o
Mnistério Público não tem competência para investigar e, ao mesmo
tempo, denunciar. De há muito tempo, venho sustentando esta
posição, não obstante reconheça que há entendimento em contrário,
mas o meu pensamento, na oportunidade, é de que o Ministério
Público não tem competência para investigar e denunciar.
Em razão disso, Sr. Presidente, coloco-me
inteiramente de acordo com o voto proferido por V. Exa., para ratificar a
liminar que concedeu a liberdade provisória aos Pacientes e, em
- relação ao tranbarriénto, pafa-dêferiniriar que -te-fériiétãrti as ffè-çãs
guardadas à autoridade judiciária, para que prossiga nas
investigações.
Sempre entendemos, nesta Câmara, que, se há
crime, seja contra a ordem tributária, contra a ordem econômica, ou
qualquer tipo de infração, que se investigue , que se apure e que se
punam as condutas que exorbitam, mas continuo com o meu
entendimento de que o Ministério Público não tem atribuições para
investigar e, ao mesmo tempo, denunciar.
Com este adminículo, coloco-me inteiramen
acordo com o voto de V. Exa.

A SR° DES MARIA LUÍZA DE MARILAC:


Documento recebido eletronicamente da origem

Sr. Presidente.
Também cumprimento o Dr. Antônio Pá 15''
Marchi Júnior e o Dr. Mauricio de Oliveira Campos Júnior, registre
1. 17/30
(e-STJ Fl.933)

(
f6,
,,
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

que ouvi, atentamente, as sustentações orais de ambos. Tive acesso


aos autos, rapidamente, pela manhã, fiz um voto escrito, cuja leitura
passo a fazer.
VOTO

Acompanho o eminente Desembargador Relator


em relação à prejudicialidade do Habeas Corpus de n.
1.0000.11.023123-0/000, vez que foi relaxada a prisão temporária dos
pacientes. Entretanto, dele ouso divergir no que conceme ao poder
investigatório do Ministério Público, discussão enfrentada no "Habeas
Corpus" n° 1.0000.11.023.123-8/000.
Analisando a controvertida questão, com o devido
respeito àqueles que entendem de modo distinto, filio-me à corrente
dos que reconhecem a titularidade do Ministério Público para o
exercício de investigações preliminares.
Passo a esposar os argumentos que justificam tal
posicionamento.
De início, reporto-me a mais simples forma de
interpretação, qual seja, a sintática, da qual é possível extrair o
conteúdo e o sentido das próprias palavras empregadas pela
Constituição Federal.
O artigo 144, § 4°, da CR, determina que às
polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a
apuração de infrações penais, exceto as Militares.
Lado outro, este mesmo artigo, em seu § 1°, inciso
IV, dispõe que a polícia federal, instituída por lei como órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se a exercer, com exclusividade, as funções de
polícia judiciária da União.
Documento recebido eletronicamente da origem

Pois bem.
A expressão "com exclusividade"demonstra, por
si só, que não há, de forma inequívoca, privatividade na investigação
criminal por parte da Polícia Estadual, já que, se tal atividade fosse

F 8/30
(e-STJ Fl.934)

6 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

fato, exclusiva, teria o legislador constituinte se manifestado


expressamente, como o fez em relação à Polícia Federal.
Sobre o tema, imprescindível acrescentar a
elucidativa conclusão alcançada por Eugênio Pacelli de Oliveira:

Concluindo: não há regra de interpretação


possível que não recorra às exigências da lógica e
da não -contradição. Não há como conceber uma
leitura constitucional que permita a investigação
ao Ministério Público dos Estados e a vede ao
Ministério Público Federal; ambos pertencem a
uma mesma e vocacionada instituição, a quem
cumpre zelar pela defesa da ordem jurídica (art.
127, CF). A palavra exclusivamente, que se
encontra no citado art. 144, § 1°, CF, nada mais
faz que esclarecer que, no âmbito das polícias da
União - Polícia Federal, Polícia Rodoviária
- Federal, Polícia Militar e -Polícia -Rodoviária-
Federal -, caberia apenas à primeira ( a Polícia
Federal) a função de Polícia Judiciária. Nada
mais.

Na mesma linha, entendo que o artigo 129, da


Carta Magna, que prevê como funções institucionais do Ministério
Público, expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua
competência, requisitando informações e docuMentos para instruí-los,
bem como, requisitar diligências investigatórias e a instauração de
inquérito policial, corrobora tal posicionamento.
Ora, seria desarrazoado concluir que a quem se
Documento recebido eletronicamente da origem

atribui tarefas, não se possibilita os meios ádequados para seu


i
cumprimento efetivo.
Como bem pontuou o Ministro Celso de Mello, em

/
importantíssimo julgado, a teoria dos poderes implícitos decorrente d
doutrina que apresenta como precedente o célebre caso McCUL `H

19/30
k
(e-STJ Fl.935)

/ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

v. MARYLAND (1819), da Suprema Corte dos Estados Unidos, assim


estabelece: "...a outorga de competência expressa a determinado
órgão estatal importa em deferimento implícito, a esse mesmo órgão,
dos meios necessários à integral realização dos fins que lhe foram
atribuídos" (MS 26.547-MC/DF, Rel. Min. Celso de Mello, j. 23.05.2007,
DJ de 29.05.2007).
Dessa forma, é forçoso reconhecer, com base na
teoria dos poderes implícitos, a ampliação dos poderes investigatórios
do Ministério Público e a desnecessidade de prévio inquérito policial.
Destaco, neste sentido, as seguintes decisões da
2a Turma do Supremo Tribunal Federal:

"HABEAS CORPUS" - CRIME DE TORTURA


ATRIBUIDO A POLICIAL CIVIL -
POSSIBILIDADE DE O MINISTÉRIO PÚBLICO,
FUNDADO EM INVESTIGAÇÃO POR ELE
PRÓPRIO PROMOVIDA, FORMULAR ,fe
DENÚNCIA CONTRA REFERIDO AGENTE
POLICIAL - VALIDADE JURÍDICA DESSA
ATIVIDADE INVESTIGATÓRIA- CONDENAÇÃO
PENAL IMPOSTA AO POLICIAL TORTURADOR -
LEGITIMIDADE JURÍDICA DO PODER
INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO -
MONOPÓLIO CONSTITUCIONAL DA
TITULARIDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
PELO "PARQUET" - TEORIA DOS PODERES
IMPLÍCITOS - CASO "McCULLOCH v.
MARYLAND" (1819) - MAGISTÉRIO DA
DOUTRINA (RUI BARBOSA, JOHN MARSHALL,
JOÃO BARBALHO, MARCELLO CAETANO,
Documento recebido eletronicamente da origem

CASTRO NUNES, OSWALDO TRIGUEIRO, v.g.)


- OUTORGA, AO MINISTÉRIO PÚBLICO, PELA
PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA,
PODER DE CONTROLE EXTERNO SO

. 20/30
(e-STJ Fl.936)

6 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

ATIVIDADE POLICIAL - LIMITAÇÕES DE


ORDEM JURÍDICA AO PODER
INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO -
"HABEAS CORPUS" INDEFERIDO. NAS
HIPÓTESES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA, O
INQUÉRITO POLICIAL, QUE CONSTITUI UM
DOS DIVERSOS INSTRUMENTOS ESTATAIS
DE INVESTIGAÇÃO PENAL, TEM POR
DESTINATÁRIO PRECÍPUO O MINISTÉRIO
PÚBLICO. - O inquérito policial qualifica-se como
procedimento administrativo, de caráter pré -
processual, ordinariamente vocacionado a
subsidiar, nos casos de infrações perseguíveis
mediante ação penal de iniciativa pública, a
atuação persecutória do Ministério Público, que é
o verdadeiro destinatário dos elementos que
compõem a "informatio delicti". Precedentes. - A ;72
investigação --penal, - quando realizada por
organismos policiais, será sempre dirigida por
autoridade policial, a quem igualmente competirá
exercer, com exclusividade, a presidência do
respectivo inquérito. -A outorga constitucional de
funções de polícia judiciária 'à instituição policial
não impede nem exclui a possibilidade de o
Ministério Público, que é o "dominus litis",
determinar a abertura de inquéritos policiais,
requisitar esclarecimentos 'e diligências
investigatórias, estar presente e acompanhar,
junto a órgãos e agentes policiais, quaisquer atos
de investigação penal, mesmo aqueles sob
Documento recebido eletronicamente da origem

regime de sigilo, sem prejuízo de outras medidas


que lhe pareçam indispensáveis à formação da
sua "opinio delicti", sendo-lhe vedado, no enta to,
assumir a presidência do inquérito policia , que

Fl. 21/30
s
(e-STJ Fl.937)

6 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

traduz atribuição privativa da autoridade policial.


Precedentes. A ACUSAÇÃO PENAL, PARA SER
FORMULADA, NÃO DEPENDE,
NECESSARIAMENTE, DE PRÉVIA
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL. -
Ainda que inexista qualquer investigação penal
promovida pela Polícia Judiciária, o Ministério
Público, mesmo assim, pode fazer instaurar,
validamente, a pertinente "persecutio criminis in
judicio", desde que disponha, para tanto, de
elementos mínimos de informação, fundados em
base empírica idônea, que o habilitem a deduzir,
perante juízes e Tribunais, a acusação penal.
Doutrina. Precedentes. A QUESTÃO DA
CLÁUSULA
EXCLUSIVIDADE
CONSTITUCIONAL
E A ATIVIDADE
INVESTIGATÓRIA. - A cláusula de exclusividade
DE
9
inscrita no art. 144í § 1°, inciso IV, da Constituição
da República - que não inibe a atividade de
investigação criminal do Ministério Público - tem
por única finalidade conferir à Polícia Federal,
dentre os diversos organismos policiais que
compõem o aparato repressivo da União Federal
(polícia federal, polícia rodoviária federal e polícia
ferroviária federal), primazia investigatória na
apuração dos crimes previstos no próprio texto da
Lei Fundamental ou, ainda, em tratados ou
convenções internacionais. - Incumbe, à Polícia
Civil dos Estados -membros e do Distrito Federal,
ressalvada a competência da União Federal e
Documento recebido eletronicamente da origem

excetuada a apuração dos crimes militares, a


função de proceder à investigação dos ilícitos
penais (crimes e contravenções), sem prejuízo do
poder investigatório de que dispõe, cq o

. 22/30
(e-STJ Fl.938)

6 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

atividade subsidiária, o Ministério Público. -


Função de polícia judiciária e função de
investigação penal: uma distinção conceituai
relevante, que também justifica o reconhecimento,
ao Ministério Público, do poder investigatório em
matéria penal. Doutrina. É PLENA A
LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DO PODER
DE INVESTIGAR DO MINISTÉRIO PÚBLICO,
POIS OS ORGANISMOS POLICIAIS (EMBORA
DETENTORES DA FUNÇÃO DE POLÍCIA
JUDICIÁRIA) NÃO TÊM, NO SISTEMA
JURÍDICO BRASILEIRO, O MONOPÓLIO DA
COMPETÊNCIA PENAL INVESTIGATÓRIA. - O
poder de investigar compõe, em sede penai, o
complexo de funções institucionais do Ministério
Público, que dispõe, na condição de "dominus
litis" e, também, como expressão de sua ,?('
competência para exercer o controle externo da
atividade policial, da atribuição de fazer instaurar,
ainda que em caráter subsidiário, mas por
autoridade própria e sob sua direção,
procedimentos de investigação penal destinados a
viabilizar a obtenção de dados informativos, de
subsídios probatórios e de elementos de
convicção que lhe permitam formar a "opinio
delicti", em ordem a propiciar eventual
ajuizamento da ação penal de iniciativa pública.
Doutrina. Precedentes. CONTROLE
JURISDICIONAL DA ATIVIDADE
INVESTIGATÓRIA
Documento recebido eletronicamente da origem

DOS MEMBROS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO: OPONIBILIDADE, A
ESTES, DO SISTEMA DE DIREITOS E
GARANTIAS INDIVIDUAIS, QUAND '
EXERCIDO, PELO "PARQUET", O POD E

1.23/30
(e-STJ Fl.939)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

INVESTIGAÇÃO PENAL - O Ministério Público,


sem prejuízo da fiscalização intra--orgânica e
daquela desempenhada pelo Conselho Nacional
do Ministério Público, está permanentemente
sujeito ao controle jurisdicional dos atos que
pratique no âmbito das investigações penais que
promova "ex propria auctoritate", não podendo,
dentre outras limitações de ordem jurídica,
desrespeitar o direito do investigado ao silêncio
("nemo tenetur se detegere"), nem lhe ordenar a
condução coercitiva, nem constrangê-lo a produzir
prova contra si próprio, nem lhe recusar o
conhecimento das razões motivadoras do
procedimento investigatório, nem submetê-lo a
medidas sujeitas à reserva constitucional de
jurisdição, nem impedi-lo de fazer-se acompanhar
/e.
de Advogado, nem impor, a este, indevidas
restrições ao regular -desempenho de suas
prerrogativas profissionais (Lei n° 8.906/94, art. 7°,
v.g.). - O procedimento investigatório instaurado
pelo Ministério Público deverá conter todas as
peças, termos de declarações ou depoimentos,
laudos periciais e demais subsídios probatórios
coligidos no curso da investigação, não podendo,
o "Parquet", sonegar, selecionar ou deixar de
juntar, aos autos, quaisquer desses elementos de
informação, cujo conteúdo, por referir-se ao objeto
da apuração penal, deve ser tomado acessível
tanto à pessoa sob investigação quanto ao seu
- O regime de
Documento recebido eletronicamente da origem

Advogado. sigilo, sempre


excepcional, eventualmente prevalecente no
contexto de investigação penal promovida pelo
Ministério Público, não se revelará oponível
investigado e ao Advogado por este constit o,

I. 24/30
(e-STJ Fl.940)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

que terão direito de acesso - considerado o


princípio da comunhão das provas - a todos os
elementos de informação que já tenham sido
formalmente incorporados aos autos do respectivo
procedimento investigatório. (HC 89.837 /DF, Rel.
Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, julgado
em 20.10.2009, DJ 2011.2009).

Relativamente à possibilidade de o Ministério


Público promover procedimento administrativo de cunho investigatório,
asseverou-se, não obstante a inexistência de um posicionamento do
Pleno do STF a esse respeito, ser perfeitamente possível que o órgão
ministerial promova a colheita de determinados elementos de prova
que demonstrem a existência da autoria e da materialidade de
determinado delito. Entendeu-se que tal conduta não significaria retirar
da Polícia Judiciária as atribuições previstas constitucionalmente, mas
apenas harmonizar as normas constitucionais (artigos 129 e 144), de
,,'
modo a compatibilizá-las para permitir não apenas a correta e regular
apuração dos fatos, mas também a formação da opinio delicti.
Ressaltou-se que o art. 129, I, da CF atribui ao "parquet" a
privatividade na promoção da ação penal pública, bem como, a seu
turno, o Código de Processo Penal estabelece que o inquérito policial é
dispensável, já que o Ministério Público pode embasar seu pedido em
peças de informação que concretizem justa causa para a denúncia.
Aduziu-se que é princípio basilar da hermenêutica constitucional o dos
poderes implícitos, segundo o qual, quando a Constituição Federal
concede os fins, dá os meios. Destarte, se a atividade -fim - promoção
da ação penal pública - foi outorgada ao parquet em foro de
privatividade, é inconcebível não lhe oportunizar a colheita de prova
Documento recebido eletronicamente da origem

para tanto, já que o CPP autoriza que peças de informação embasem


a denúncia. Considerou-se, ainda, que, no presente caso, os delitos
descritos na denúncia teriam sido praticados por policiais, o que,
também, justificaria a colheita dos depoimentos das vítimas pel
Ministério Público. Observou-se, outrossim, que, pelo que cons OS

.125/30
(e-STJ Fl.941)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

autos, a denúncia também fora lastreada em documentos (termos


circunstanciados) e em depoimentos prestados por ocasião das
audiências preliminares realizadas no juizado especial criminal de
origem. Por fim, concluiu-se não haver óbice legal para que o mesmo
membro do parquet que tenha tomado conhecimento de fatos em tese
delituosos - ainda que por meio de oitiva de testemunhas - ofereça
denúncia em relaçã9A Elie.Ses de Fernando Capez reforçam esta
corrente:
O art. 129,1, CF confere-lhe a tarefa de promover
privativamente a ação penal pública, à qual se
destina a prova produzida no curso das
investigações. Ora, quem pode o mais, que é
oferecer a própria acusação formal em juízo,
decerto que pode o menos, que é obter os dados
indiciários que subsidiem tal propositura.
/e
Ademais, esse mesmo art. 129, em seu inciso VI,
atribui-lhe o poder constitucional de expedir
notificações nos procedimentos administrativos de
sua competência, bem como o de requisitar
(determinar) informações e documentos para
instruí-los, na forma da lei. Tal procedimento
administrativo, pela natureza das requisições e
notificações, tem cunho indiscutivelmente
investigatório e é presidido pelo Ministério Público.
(Curso de Processo Penal, 1 5a ed., Saraiva, 2008,
p. 107/108).

Este tem sido o posicionainento reiterado do


Superior Tribunal de Justiça, reconhecido, inclusive, na Súmula de n.
Documento recebido eletronicamente da origem

234, que assim prescreve:


A participação de membro do Ministério Público na
fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou
suspeição para o oferecimento da denúncia.
41
Ff '6/30
(e-STJ Fl.942)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

É de se ressaltar o julgamento do STJ, que teve


como Relatora a ilustre Ministra Jane Silva:

EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM RECURSO


ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS -
CONHECIMENTO COMO AGRAVO
REGIMENTAL - PODER INVESTIGATÓRIO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO - POSSIBILIDADE -
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL -
IMPOSSIBILIDADE - DENÚNCIA QUE
DESCREVE CRIME EM TESE E CONTÉM OS
ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS À AMPLA
DEFESA - PROVA DA EXISTÊNCIA DO CRIME E
INDÍCIOS DA AUTORIA - RECURSO
CONHECIDO COMO AGRAVO REGIMENTAL, ofe
SENDO-LHE NEGADO PROVIMENTO,
RESSALVANDO-SE POSICIONAMENTO
CONTRÁRIO DA RELATORA. 1- Na esteira dos
precedentes desta Corte, o Ministério Público,
como titular da ação penal pública, pode realizar
investigações preliminares ao oferecimento da
denúncia. 2- Sendo peça meramente informativa,
o inquérito policial não é pressuposto
indispensável à formação da opinio delicti do
parquet. 3- O trancamento de uma ação penal
exige que a ausência de comprovação da
existência do crime, dos indícios de autoria, de
justa causa, bem como a atipicidade da conduta
ou a existência de uma causa extintiva da
punibilidade esteja evidente, independente de
Documento recebido eletronicamente da origem

aprofundamento na prova dos autos, situação


incompatível com a estreita via do hábeas corpus.
4- Recurso conhecido como agravo regimental,
sendo-lhe negado provimento, ressalvando-

Fl. 27130
(e-STJ Fl.943)

'
\\ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

posicionamento contrário da Relatora, quanto ao


poder investigatório do Ministério Público. (EDcI
no RHC 18.768/PE, Rel. MinistraJANE SILVA
(DESEMBARGADORA CONVOCADA DO
TJ/MG), SEXTA TURMA, julgado em 11.03.2008,
DJ 31.03.2008 p. 1).

Soma-se a isso, o fato de ser o inquérito policial


peça meramente informativa, não constituindo, portanto, pressuposto
indispensável à formação da opinio delicti.
Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar
salientam:

O inquérito não é imprescindível para a


propositura da ação penal. Se os elementos que ,?.
venham lastrear a inicial acusatória forem colhidos
de outra forma, não se exige a instauração do
inquérito. Tanto é verdade que a denúncia ou -a
queixa podem ter por base, como já ressaltado,
inquéritos não policiais, dispensando-se a atuação
da polícia judiciária.

Tal permissivo não significa retirar da Polícia


Judiciária as atribuições constitucionalmente previstas, mas tão-
somente compatibilizar as normas constitucionais dos artigos 129 e
144, para que seja possível a ampla e regular apuração dos fatos, bem
como a formação da opinio delicti pelo Ministério Público.
O que se pretende não é a presidência do inquérito
policial pelo Parquet, já que tal atribuição pertence, indiscutivelmente, à
Documento recebido eletronicamente da origem

autoridade policial, mas apenas a possibilidade de o órgão ministerial


promover, por força própria, a colheita de elementos probatórios
reputados indispensáveis, aptos a subsidiar a propositura de futura
ação penal.

Fl. 28/30
(e-STJ Fl.944)

, b, . 9

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

Anoto, por oportuno, que eventuais discussões


acerca.de possíveis excessos revelam-se prescindíveis, já que, sempre
viável a responsabilização civil e criminal de membros do Ministério
Público que excedam suas atribuições.
O verdadeiro escopo do Estado Democrático de
Direito é a preservação dos direitos e garantias fundamentais, que
pode sim ser compatível com o reconhecimento do poder investigatório
do Ministério Público, desde que a investigação penal, que legitima
eventual condenação, seja reproduzida em juízo, sob o crivo do
contraditório e associada a elementos probantes outros. Tal solução
afasta qualquer manifestação acerca de afronta ao exercício do pleno
direito de defesa.
Convém destacar, por fim, que está prevista a
retomada da presente discussão pelo Plenário do Supremo Tribunal
Federal. A controvérsia será decidida pela Corte no julgamento do
Habeas Corpus n. 84.548, que voltará á pauta com voto -vista do
Ministro Cezar Peluzo.
- --- Pelo exposto-, JULGO PREJUDICADO 011ABEAS
CORPUS DE N. 1.0000.11.023123-0/000 e, no que pertine à 2a
impetração, entendendo que o Ministério Público pode realizar
investigações preliminares, DENEGO A ORDEM.
É como voto.

O SR. PRESIDENTE (DES. PAULO CÉZAR DIAS):

Desa Maria Luízá de Marilac, V. Exa. também está


determinando a remessa para apuração da forma que fiz?

A SRa DES MARIA LUZA DE MARILAC:


Documento recebido eletronicamente da origem

Não, Sr. Presidente, entendo que o Parquet pode irir


continuar realizando investigações.
(e-STJ Fl.945)

h 40

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS N° 1.0000.11.023123-0/000

O SR. DES. PRESIDENTE:

Digo isto porque . os autos foram lacrados na


comarca de Sabará e determinei que assim fossem remetidos
novamente à autoridade para apuração. V.Exa. está determinando que
sejam remetidos ao Ministério Público?

A SR° DES° MARIA LUZA DE MARILAC:

Sr. Presidente.
Não entrei neste particular, estou vencida no
entendimento de que o Ministério Público pode continuar as
investigações, na compreensão até de que o o órgão ministerial não
está pretendendo a presidência de inquérito policial, já que essa i6-
atribuição pertence mesmo à autoridade policial, mas apenas a
possibilidade de promover, por força própria, a colheita de elementos
probatórios reputados indispensáveis, aptos a subsidiar a propositura
de futura ação penal.

SÚMULA: "HABEAS CORPUS" N° 1.0000.11.023223-8/000.


CONCEDIDO EM PARTE, NOS TERMOS DO
VOTO DO RELATOR, VENCIDA
PARCIALMENTE A VOGAL E JULGADO
PREJUDICADO O PEDIDO DE "HABEAS
CORPUS" DE N° 1.0000.11.023123-0/000 PO
PERDA DO OBJETO.
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Fl. 30/30
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1042)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1043)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1044)
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Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1057)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1058)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1059)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1060)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1061)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1062)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1063)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1064)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1065)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1066)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1067)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1068)
Documento recebido eletronicamente da origem (e-STJ Fl.1069)
(e-STJ Fl.1070)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


MINAS GERAIS

Registrado sob o Nº único 0231230-59.2011.8.13.0000


(10000110231230002)

CERTIDÃO DE CARIMBO LEGÍVEL

Certifico que o carimbo de protocolo aposto à página


eletrônica 952 encontra-se legível nos autos físicos, dele
constando a seguinte data: 27/09/2011.

Belo Horizonte, 21 de maio de 2013.

__________________________________________
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(*) Documento assinado eletronicamente


por (00390)/Douglas Álvaro Cordeiro nos termos
do Art.1º §2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.1071)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


MINAS GERAIS

Registrado sob o Nº único 0231230-59.2011.8.13.0000


(10000110231230002)

CERTIDÃO DE CARIMBO LEGÍVEL

Certifico que o carimbo de protocolo aposto à página


eletrônica 978 encontra-se legível nos autos físicos, dele
constando a seguinte data: 16/02/2012.

Belo Horizonte, 21 de maio de 2013.

__________________________________________
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(*) Documento assinado eletronicamente


por (00390)/Douglas Álvaro Cordeiro nos termos
do Art.1º §2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.1072)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


MINAS GERAIS

Registrado sob o Nº único 0231230-59.2011.8.13.0000


(10000110231230002)

CERTIDÃO DE CARIMBO LEGÍVEL

Certifico que o carimbo de protocolo aposto à página


eletrônica 1004 encontra-se legível nos autos físicos, dele
constando a seguinte data: 16/02/2012.

Belo Horizonte, 21 de maio de 2013.

__________________________________________
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(*) Documento assinado eletronicamente


por (00390)/Douglas Álvaro Cordeiro nos termos
do Art.1º §2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.1073)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


MINAS GERAIS

Registrado sob o Nº único 0231230-59.2011.8.13.0000


(10000110231230002)

CERTIDÃO DE CARIMBO LEGÍVEL

Certifico que o carimbo de protocolo aposto à página


eletrônica 1029 encontra-se legível nos autos físicos, dele
constando a seguinte data: 27/04/2012.

Belo Horizonte, 21 de maio de 2013.

__________________________________________
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(*) Documento assinado eletronicamente


por (00390)/Douglas Álvaro Cordeiro nos termos
do Art.1º §2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.1074)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE


MINAS GERAIS

Registrado sob o Nº único 0231230-59.2011.8.13.0000


(10000110231230002)

CERTIDÃO DE VALIDAÇÃO

Certifico que os autos eletrônicos correspondem aos


físicos, adquirindo suas páginas nova numeração eletrônica.

Belo Horizonte, 21 de maio de 2013.

__________________________________________
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(*) Documento assinado eletronicamente


por (00390)/Douglas Álvaro Cordeiro nos termos
do Art.1º §2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento recebido eletronicamente da origem
(e-STJ Fl.1075)

Superior Tribunal de Justiça

REsp (201301556009)

CERTIDÃO

Certifico que o processo de número


10000110231230002 do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE MINAS GERAIS foi protocolado sob o número
2013/0155600-9.

Brasília, 22 de maio de 2013

COORDENADORIA DE REGISTRO DE PROCESSOS


RECURSAIS
*Assinado por PATRICIA CAROLINE STIMAMIGLIO
em 22 de maio de 2013 às 07:50:23
Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 07:50:24 pelo usuário: PATRICIA CAROLINE STIMAMIGLIO

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1076)

Superior Tribunal de Justiça


Termo de Recebimento e Autuação
Recebidos os presentes autos, foram registrados e autuados no dia 22/05/2013
na forma abaixo:
RECURSO ESPECIAL Nº 1382223 (2013/0155600-9 Número Único: 0231230-59.2011.8.13.0000)
Origem : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
Nº. na Origem : 10000110232238004 10000110231230002 10000110231230 10000110231230000
Nºs. Conexos: :
Nº de Folhas : 1075 Nº. de Volumes: 5 Nº de Apensos: 0
RECORRENTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RECORRIDO ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
RECORRIDO RENATO ALVES DA SILVA
ADVOGADOS MAURÍCIO DE OLIVEIRA CAMPOS JUNIOR
CARLOS FREDERICO VELOSO PIRES
JOSÉ BERNARDO DE ASSIS JÚNIOR E OUTRO(S)

CERTIDÃO

Certifico que, no Cadastro de Feitos deste Tribunal, foi verificada a existência de


processos relacionados ao RECURSO ESPECIAL Nº 1382223 (2013/0155600-9 Número
Único: 0231230-59.2011.8.13.0000)
Processos com UF e Partes comuns: 8 Processo(s).
Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 08:37:03 pelo usuário: ETEVALDO MOREIRA DA SILVA

RECURSO ESPECIAL 1344860 (2012/0198643-1NU: 0232238-71.2011.8.13.0000)


Origem : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
RECORRENTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RECORRIDO ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
RECORRIDO RENATO ALVES DA SILVA
ADVOGADO RAFAEL FREITAS MACHADO
Nº. na Origem : 10000110232238004 23223871201181300 10000110232238 10000110232238000
10000110232238001 21563782011813056 21571552011813056
56709000046 502090995
50424112010813056 567090000462

Assunto: DIREITO PROCESSUAL PENAL - Habeas Corpus - Cabimento


Distribuição em 17/09/2012
Ministro Relator : MARCO AURÉLIO BELLIZZE QUINTA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
17/05/2013 Petição nº 148274/2013 (CIÊNCIA PELO MPF) juntada

22/05/2013 08:37:01 Fl. 1


(e-STJ Fl.1077)

Superior Tribunal de Justiça


RECURSO ESPECIAL Nº 1382223 (2013/0155600-9 Número Único: 0231230-59.2011.8.13.0000)

RECURSO ESPECIAL 466728 (2002/0120222-0)


Origem : TRIBUNAL DE ALÇADA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
RECORRENTE ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
ADVOGADO WALKER TONELLO JUNIOR E OUTRO(S)
RECORRIDO ELZA MARIA MAGALHÃES
ADVOGADO FERNANDO ANDRADE RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)
Nº. na Origem : 3551157 970454617
Assunto: DIREITO CIVIL - Empresas - Sociedade - Dissolução

Distribuição em 09/10/2002
Ministro Relator : NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
26/11/2003 Processo autuado como ERESP 466728(2003/0222828-3)

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP 466728 (2003/0222828-3)


Origem : TRIBUNAL DE ALÇADA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
EMBARGANTE ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
ADVOGADO WALKER TONELLO JUNIOR E OUTRO(S)
EMBARGADO ELZA MARIA MAGALHÃES
ADVOGADO FERNANDO ANDRADE RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)
Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 08:37:03 pelo usuário: ETEVALDO MOREIRA DA SILVA

Nº. na Origem : 200201202220 3551157 970454617


Assunto: DIREITO CIVIL - Empresas - Sociedade - Dissolução
Distribuição em 01/12/2003
Ministro Relator : FERNANDO GONÇALVES SEGUNDA SEÇÃO
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
20/02/2004 Processo Baixado a(ao) TRIBUNAL DE ALCADA DE MINAS GERAIS - Guia N° 1189

AGRAVO DE INSTRUMENTO 664361 (2005/0038486-9)


Origem : TRIBUNAL DE ALÇADA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
AGRAVANTE ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
ADVOGADO WALKER TONELLO JUNIOR
AGRAVADO ELZA MARIA MAGALHÃES
ADVOGADO FERNANDO ANDRADE RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)
INTERES. HIPOLABOR FARMACÊUTICA LTDA
ADVOGADO SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
Nº. na Origem : 441674405 20030302343 970454617
Assunto: Civil - Sociedade Civil - Dissolução - Parcial - Apuração de Haveres

22/05/2013 08:37:02 Fl. 2


(e-STJ Fl.1078)

Superior Tribunal de Justiça


RECURSO ESPECIAL Nº 1382223 (2013/0155600-9 Número Único: 0231230-59.2011.8.13.0000)

Distribuição em 21/03/2005
Ministro Relator : NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
18/10/2005 Processo apensado ao REsp 788257(2005/0168820-0)

RECURSO ESPECIAL 788257 (2005/0168820-0)


Origem : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
RECORRENTE ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
ADVOGADO WALKER TONELLO JUNIOR
RECORRIDO ELZA MARIA MAGALHÃES
ADVOGADO FERNANDO ANDRADE RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)
INTERES. HIPOLABOR FARMACÊUTICA LTDA
ADVOGADO SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
Nº. na Origem : 200500384869 441674405 20030302343 970454617
Assunto: Civil - Sociedade Civil - Dissolução - Parcial - Apuração de Haveres
Distribuição em 19/10/2005
Ministro Relator : NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
16/07/2007 Processo Baixado a(ao) TRIBUNAL DE ALCADA DE MINAS GERAIS - Guia N° 13968
Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 08:37:03 pelo usuário: ETEVALDO MOREIRA DA SILVA

MEDIDA CAUTELAR 12774 (2007/0102172-6NU: 0102172-87.2007.3.00.0000)


Origem : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
REQUERENTE ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
ADVOGADO WALKER TONELLO JUNIOR
REQUERIDO ELZA MARIA MAGALHÃES
Nº. na Origem : 24074819012 24970454617 24030302343 20000004416744
4416744 200501688200

Assunto: DIREITO CIVIL - Empresas - Sociedade - Dissolução


Distribuição em 03/05/2007
Ministro Relator : NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
04/07/2007 Processo arquivado na caixa Nº 18760

RECURSO ESPECIAL 979714 (2007/0207317-8)


Origem : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
RECORRENTE HIPOLABOR FARMACÊUTICA LTDA

22/05/2013 08:37:02 Fl. 3


(e-STJ Fl.1079)

Superior Tribunal de Justiça


RECURSO ESPECIAL Nº 1382223 (2013/0155600-9 Número Único: 0231230-59.2011.8.13.0000)
ADVOGADO WALKER TONELLO JUNIOR E OUTRO(S)
RECORRIDO ELZA MARIA MAGALHÃES
ADVOGADO BERNARDO BELO DE ABREU
INTERES. ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
ADVOGADO WALKER TONELLO JUNIOR E OUTRO(S)
Nº. na Origem : 20000004844104002 20000004844104000 20000004844104001

Assunto: DIREITO CIVIL - Empresas - Sociedade - Dissolução

Atribuição em 18/06/2008
Ministro Relator : CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ FEDERAL CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO) QUARTA TUR
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
26/02/2009 Processo Baixado a(ao) TRIBUNAL DE JUSTICA DE MINAS GERAIS - Guia N° 2761

AGRAVO DE INSTRUMENTO 1120014 (2008/0250555-9)


Origem : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Localidade : BELO HORIZONTE / MG
AGRAVANTE ELZA MARIA MAGALHÃES
ADVOGADO PEDRO SOARES RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(S)
AGRAVADO ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
ADVOGADO BRUNO KALIL NASCIMENTO E OUTRO(S)
Nº. na Origem : 10024074819012010 10024074819012 10024074819012007 10024074819012001
Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 08:37:03 pelo usuário: ETEVALDO MOREIRA DA SILVA

10024074819012008
10024074819012003 4416744 20000004416744

24030302343
Assunto: DIREITO CIVIL - Empresas - Sociedade - Dissolução
Distribuição em 07/04/2009
Ministro Relator : NANCY ANDRIGHI TERCEIRA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
08/06/2009 Processo baixado ao(à) TRIBUNAL DE JUSTICA DE MINAS GERAIS - Guia n° 15833

Quantidade de Outros Processos com a Parte:


MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 21284
ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES 8
RENATO ALVES DA SILVA 8
Outras partes com o mesmo nome
RENATO ALVES DA SILVA - CPF/CNPJ: 698.313.780-91 1

Quantidade de Outros Processos com o Número de Origem:


10000110232238004 1
10000110231230002 0
10000110231230 0

22/05/2013 08:37:03 Fl. 4


(e-STJ Fl.1080)

Superior Tribunal de Justiça


RECURSO ESPECIAL Nº 1382223 (2013/0155600-9 Número Único: 0231230-59.2011.8.13.0000)

10000110231230000 0

Brasília-DF, 22 de maio de 2013.

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS RECURSAIS


Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 08:37:03 pelo usuário: ETEVALDO MOREIRA DA SILVA

INSPECIONADO: Nome da Parte Ocorrência


MAT.

22/05/2013 08:37:03 Fl. 5


(e-STJ Fl.1081)

Superior Tribunal de Justiça Fls.

RECURSO ESPECIAL 1382223 / MG (2013/0155600-9)

TERMO DE DISTRIBUIÇÃO E ENCAMINHAMENTO

Distribuição

Em 22/05/2013 o presente feito foi classificado no assunto DIREITO PROCESSUAL


PENAL - Prisão Temporária e distribuído ao Exmo. Sr. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
QUINTA TURMA, por prevenção do processo REsp 1344860 (2012/0198643-1).

Encaminhamento

Aos 22 de maio de 2013 , vão


estes autos com conclusão ao Ministro Relator.

Coordenadoria de Classificação de Processos Recursais

Recebido no Gabinete do Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE em


_______/________/20_____.
Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 15:03:09 pelo usuário: BENJAMIM DE OLIVEIRA NETO
Documento eletrônico juntado ao processo em 22/05/2013 às 15:30:46 pelo usuário: BENJAMIM DE OLIVEIRA NETO (e-STJ Fl.1082)
(e-STJ Fl.1083)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

RECEBIMENTO

Recebi os presentes autos no(a) COORDENADORIA DA


QUINTA TURMA, nesta data.
Brasília, 21 de agosto de 2014.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
Documento eletrônico juntado ao processo em 21/08/2014 às 17:44:40 pelo usuário: FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ

*Assinado por FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ


em 21 de agosto de 2014 às 17:41:24

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1084)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

JUNTADA

Junto aos presentes autos a petição nº 278418/2014 -


PARECER DO MPF .

Brasília, 21 de agosto de 2014.


Documento eletrônico juntado ao processo em 21/08/2014 às 17:53:19 pelo usuário: FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ
em 21 de agosto de 2014 às 17:52:35

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00278418/2014 recebida em 20/08/2014 13:11:21 (e-STJ Fl.1085)

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Parecer nº 11367/2014/GAB/AM

RECURSO ESPECIAL Nº 1382223/MG


Colendo Superior Tribunal de Justiça
Relator : Senhor Ministro Marco Aurélio Bellizze – 5ª Turma
Recorrente : Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Recorrido : Ildeu de Oliveira Magalhães
Recorrido : Renato Alves da Silva
Advogados : José Bernardo de Assis Júnior (e outros)

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. MINISTÉRIO PÚBLICO.


PODERES DE INVESTIGAÇÃO. LEGITIMIDADE. PELO CONHECIMENTO
E PROVIMENTO DO RECURSO.

I – DO RELATÓRIO
Petição Eletrônica juntada ao processo em 21/08/2014 ?s 17:47:54 pelo usu?rio: FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ

1. Trata-se de recurso especial interposto pelo Ministério Público do Estado de


Minas Gerais (e-STJ fls. 978/1002), contra aresto da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do referido Estado (e-STJ fls. 916/945).

2. Consta dos autos que a Corte de origem, em sede de habeas corpus,


determinou a remessa de procedimento administrativo, instaurado pelo Ministério Público
estadual, à autoridade policial competente para continuidade do inquérito, por entender
que o Parquet não possui poder de investigação criminal.

3. Contra essa decisão, o órgão ministerial interpôs o presente recurso


especial, com fulcro no art. 105, III, alínea “a”, do permissivo constitucional, aduzindo que
“a decisão em tela violou o art. 8º, I, II, IV, V e VII, da Lei Complementar nº 75/93, o art.
26, I, “a”, “b”, “c”, II e IV, da Lei nº 8.625/93, e o art. 4º, parágrafo único, do Código de
Processo Penal. Isso porque, desses dispositivos legais, extrai-se que o Ministério

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STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00278418/2014 recebida em 20/08/2014 13:11:21 (e-STJ Fl.1086)

Público pode proceder à colheita de elementos de informação destinados à propositura


de ação penal” (e-STJ fl. 986).

4. Ante a ausência da apresentação de contrarrazões, o recurso especial foi


admitido (e-STJ fls. 1060/1061).

II – DO PARECER

5. O recurso merece ser conhecido, uma vez que atende aos requisitos de
admissibilidade exigidos por esse Egrégio Superior Tribunal de Justiça, sendo
tempestivamente interposto e encontrando-se a matéria devidamente prequestionada. No
mérito, também deve ser provido, conforme o exposto a seguir.

6. A respeito da legitimidade dos poderes de investigação do Ministério


Público, a matéria se encontra pacificada no âmbito dessa Egrégia Corte, no sentido de
se reconhecer que “ainda que não se permita ao Ministério Público a condução do
inquérito policial propriamente dito - e tendo em vista o caráter meramente informativo de
Petição Eletrônica juntada ao processo em 21/08/2014 ?s 17:47:54 pelo usu?rio: FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ

tal peça -, não há vedação legal para que o Parquet proceda a investigações e colheita
de provas para a formação da opinio delicti” (AgRg no REsp 1392509/BA, Rel. Min.
Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, DJe de 06.12.2013). No mesmo sentido: AgRg no
AREsp 48.831/MG, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, DJe de
10.09.2013; AgRg no REsp 897.070/MG, Rel. Min. Assusete Magalhães, Sexta Turma,
DJe de 14.05.2013.

7. Ademais, a própria Carta Magna assegura ao Parquet, além da promoção


privativa da ação penal pública, a faculdade de requisitar diligências investigatórias e de
praticar atos necessários ao cumprimento de seu munus (arts. 127 e 129, VIII).

8. Portanto, de acordo com esse entendimento, merecem acolhida os


argumentos do recorrente quanto às violações aos dispositivos legais acima destacados,
motivo por que o aresto do TJMG merece reparo.

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STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00278418/2014 recebida em 20/08/2014 13:11:21 (e-STJ Fl.1087)

Ante o exposto, opina este Órgão Ministerial pelo conhecimento e


provimento do presente recurso especial.

Brasília/DF, 11 de julho de 2014

ALCIDES MARTINS
Subprocurador-Geral da República

AMCO
Petição Eletrônica juntada ao processo em 21/08/2014 ?s 17:47:54 pelo usu?rio: FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ

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Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

CONCLUSÃO

Faço estes autos conclusos para julgamento ao Exmo.


Senhor Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE (Relator).
Brasília, 22 de agosto de 2014.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por MARCELO PEREIRA CRUVINEL,
Coordenador,
em 22 de agosto de 2014

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA10274587 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MARCELO PEREIRA CRUVINEL, COORDENADORIA DA QUINTA TURMA Assinado em: 22/08/2014 14:47:57
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(e-STJ Fl.1089)

Superior Tribunal de Justiça Fls.

RECURSO ESPECIAL 1382223 / MG (2013/0155600-9)

TERMO DE ATRIBUIÇÃO E ENCAMINHAMENTO

Atribuição

Em 03/09/2014 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, foi atribuído ao Exmo. Sr. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA.

Encaminhamento

Aos 03 de setembro de 2014 , vão


estes autos com conclusão ao Ministro Relator.

Coordenadoria de Classificação de Processos Recursais

Recebido no Gabinete do Ministro GILSON DIPP em


_______/________/20_____.
Documento eletrônico juntado ao processo em 03/09/2014 às 14:06:12 pelo usuário: BENJAMIM DE OLIVEIRA NETO
(e-STJ Fl.1090)

Superior Tribunal de Justiça Fls.

RECURSO ESPECIAL 1382223 / MG (2013/0155600-9)

TERMO DE ATRIBUIÇÃO E ENCAMINHAMENTO

Atribuição

Em 26/09/2014 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro GILSON
DIPP, foi atribuído ao Exmo. Sr. Ministro WALTER DE ALMEIDA GUILHERME
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), QUINTA TURMA.

Encaminhamento

Aos 26 de setembro de 2014 , vão


estes autos com conclusão ao Ministro Relator.

Coordenadoria de Classificação de Processos Recursais

Recebido no Gabinete do Ministro WALTER DE ALMEIDA


GUILHERME (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) em
_______/________/20_____.
Documento eletrônico juntado ao processo em 26/09/2014 às 18:59:55 pelo usuário: BENJAMIM DE OLIVEIRA NETO
(e-STJ Fl.1091)

Superior Tribunal de Justiça Fls.

RECURSO ESPECIAL 1382223 / MG (2013/0155600-9)

TERMO DE ATRIBUIÇÃO E ENCAMINHAMENTO

Atribuição

Em 09/02/2015 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro WALTER
DE ALMEIDA GUILHERME (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), foi atribuído ao
Exmo. Sr. Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR CONVOCADO
DO TJ/PE), QUINTA TURMA.

Encaminhamento

Aos 09 de fevereiro de 2015 , vão


estes autos com conclusão ao Ministro Relator.

Coordenadoria de Classificação de Processos Recursais

Recebido no Gabinete do Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA


RAPOSO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE) em
_______/________/20_____.
Documento eletrônico juntado ao processo em 09/02/2015 às 19:29:15 pelo usuário: BENJAMIM DE OLIVEIRA NETO
Superior Tribunal de Justiça
LAR

RECURSO ESPECIAL Nº 1.382.223 - MG (2013/0155600-9)

RELATOR : MINISTRO LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO


(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE)
RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RECORRIDO : ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
RECORRIDO : RENATO ALVES DA SILVA
ADVOGADOS : MAURÍCIO DE OLIVEIRA CAMPOS JUNIOR
CARLOS FREDERICO VELOSO PIRES
JOSÉ BERNARDO DE ASSIS JÚNIOR E OUTRO(S)

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto pelo MINISTÉRIO


PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS contra acórdão do Tribunal local,
cuja ementa é a seguinte:
HABEAS CORPUS - PRISÃO TEMPORÁRIA - PRAZO EXPIRADO
E PACIENTES EM LIBERDADE - PERDA DO OBJETO -
INVESTIGAÇÕES PROMOVIDAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO E
ORIGINADAS DE DENÚNCIA APÓCRIFA - TRANCAMENTO DO
PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO - ORDEM PARCIALMENTE
CONCEDIDA. O simples impulso de investigação dado por denúncia
anônima não é vedado, sendo, inclusive, uma garantia ao exercício da
democracia, a possibilidade de o cidadão comunicar-se com os setores
públicos responsáveis a fim de informar a ocorrência de ilícitos sem
ser identificado, na mais legítima participação popular na proteção da
res pública. Contudo, claramente defesa a imposição de medidas
restritivas ou formações cognitivas somente com base em anúncios
apócrifos, o que não é o caso. O inquérito policial presidido pelo
Promotor de Justiça, rotulado de procedimento administrativo,
exorbita às suas funções, além de conflitar com as normas de
competência expressa nos dispositivos normativos acima
mencionados, segundo os quais a investigação criminal deve ficar a
cargo da autoridade policial competente. O que não se admite,
contudo, é o oferecimento da denúncia com base em peças
investigatórias produzidas unilateralmente pelo órgão incumbido da
acusação no procedimento judicial criminal, o que não é o caso, pois
além de existirem outros instrumentos de prova, estamos falando da
fase meramente investigatória. Contudo, não podem ser mantidas as
investigações criminais sob presidência do Ministério Público,
devendo ser prosseguidas pela autoridade policial competente

REsp 1382223 C542416515281230548494@ C821485854056641@


2013/0155600-9 Documento Página 1 de 1

Documento eletrônico VDA11754481 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador convocado do TJ/PE) Assinado em: 29/04/2015 17:35:54
Publicação no DJe/STJ nº 1725 de 05/05/2015. Código de Controle do Documento: 3063BE99-8AEB-492F-B322-BEFDC2F96EA6
Superior Tribunal de Justiça
LAR

O recurso especial foi interposto com fundamento no artigo 105, III,


“a”, da Constituição Federal, alegando o recorrente que o Tribunal a quo incorreu
em violação ao art. 8º, I, II, IV, V e VII, da Lei Complementar nº 75/93, o art. 26, I,
“a”, “b”, “c”, II e IV, da Lei nº 8.625/93, e o art. 4º, parágrafo único, do Código de
Processo Penal. Defende o recorrente que o Ministério Público pode proceder à
colheita de elementos de informação destinados à propositura de ação penal.

Em contrarrazões, pugnaram os recorridos pelo não provimento do


Recurso Especial.

O Ministério Público Federal ofertou parecer opinando pelo


provimento do recurso.
É o relatório. Decido.
O pleito do recorrente merece prosperar.
Com efeito, observo que o Superior Tribunal de Justiça pacificou
entendimento no sentido de reconhecer a legitimidade do Ministério Público para
instaurar procedimento investigatório com o objetivo de apurar eventual prática de
ilícito penal. Vejamos:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
PODER INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
LEGITIMIDADE.
I - O art. 557, § 1º-A, do CPC, permite ao relator dar provimento ao
recurso caso a decisão afronte a jurisprudência dominante nos
Tribunais Superiores, não importando em violação ao princípio da
colegialidade. Precedentes.
II - Na esteira de precedentes desta Corte, malgrado seja defeso ao
Ministério Público presidir o inquérito policial propriamente dito, não
lhe é vedado, como titular da ação penal, proceder a investigações. A
ordem jurídica, aliás, lhe confere tais poderes - art. 129, incisos VI e
VIII, da Constituição Federal, e art. 26 da Lei nº 8.625/1993.
(Precedentes).
Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1319736/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
QUINTA TURMA, julgado em 05/03/2015, DJe 17/03/2015)

PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM HABEAS


CORPUS. BUSCA E APREENSÃO. PODERES INVESTIGATÓRIOS
DO MINISTÉRIO PÚBLICO. NULIDADE INEXISTENTE. PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. RECURSO DESPROVIDO.
1. Esta Corte assentou entendimento no sentido de que, em princípio,
REsp 1382223 C542416515281230548494@ C821485854056641@
2013/0155600-9 Documento Página 2 de 1

Documento eletrônico VDA11754481 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador convocado do TJ/PE) Assinado em: 29/04/2015 17:35:54
Publicação no DJe/STJ nº 1725 de 05/05/2015. Código de Controle do Documento: 3063BE99-8AEB-492F-B322-BEFDC2F96EA6
Superior Tribunal de Justiça
LAR

são válidos os atos investigatórios realizados pelo Ministério Público,


cabendo-lhe ainda requisitar informações e documentos, a fim de
instruir seus procedimentos administrativos, com vistas ao
oferecimento da denúncia.
2. Está implícito o poder de investigação criminal do Ministério
Público, porquanto diretamente ligado ao cumprimento de sua função
de promover, privativamente, a ação penal pública.
3. Os procedimentos realizados pelo Ministério Público, na hipótese
dos autos, revestem-se de legalidade, uma vez que investidos do
legítimo poder de investigação e, no que tange à busca e apreensão,
antecedida da necessária determinação judicial.
4. Não há que se falar em cerceamento do exercício da ampla defesa,
uma vez que, nos termos da súmula vinculante nº 14 do STF, o acesso
aos dados colhidos sob sigilo é restrito aos documentos já
colacionados aos autos, não se estendendo às diligências ainda em
curso, sob pena de tornar ineficaz o meio de coleta de prova, tal qual a
busca e apreensão cuja validade discute o recorrente.
5. Recurso desprovido.
(RHC 32.523/MG, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA
TURMA, julgado em 16/10/2014, DJe 30/10/2014)
PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS.
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
INVESTIGAÇÃO CONDUZIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.
PODER DE INVESTIGAÇÃO. NULIDADE REJEITADA.
REVOGAÇÃO DO DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA.
PREJUDICADA. ORDEM DENEGADA.
1. A ação penal pode basear-se em elementos probatórios oriundos ou
não do inquérito policial, que não é seu suporte exclusivo de justa
causa. Assim, admitindo-se, em tese, a persecução criminal por
qualquer fonte confiável de prova, estatal ou mesmo particular, nada
impede seja essa fonte de prova provinda do órgão Ministerial.
2. Se realmente a função investigatória é da autoridade policial e se
também ao procedimento ministerial investigatório devem existir prazo
e controle, inclusive judicial, tais preocupações não tornam nula a
prova (ainda sem esse caráter técnico, pois em fase inquisitória) ali
produzida e, menos ainda, prejudicam a ação penal consequente.
3. Prejudicado o exame de revogação do decreto da preventiva
porquanto não resta, nos autos, prisão preventiva em aberto.
4. Ordem de habeas corpus denegada.
(HC 31.640/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA,
julgado em 20/11/2014, DJe 12/12/2014)

Ante o exposto, com fundamento no art. 557, §1º-A, do Código de


Processo Civil, dou provimento ao recurso especial para, reformando a decisão do
Tribunal a quo, cassar a ordem de habeas corpus concedida.

REsp 1382223 C542416515281230548494@ C821485854056641@


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Documento eletrônico VDA11754481 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador convocado do TJ/PE) Assinado em: 29/04/2015 17:35:54
Publicação no DJe/STJ nº 1725 de 05/05/2015. Código de Controle do Documento: 3063BE99-8AEB-492F-B322-BEFDC2F96EA6
Superior Tribunal de Justiça
LAR

Brasília (DF), 23 de abril de 2015.

MINISTRO LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO


(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE)
Relator

REsp 1382223 C542416515281230548494@ C821485854056641@


2013/0155600-9 Documento Página 4 de 1

Documento eletrônico VDA11754481 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador convocado do TJ/PE) Assinado em: 29/04/2015 17:35:54
Publicação no DJe/STJ nº 1725 de 05/05/2015. Código de Controle do Documento: 3063BE99-8AEB-492F-B322-BEFDC2F96EA6
(e-STJ Fl.1096)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

RECEBIMENTO

Recebi os presentes autos no(a) COORDENADORIA DA


QUINTA TURMA, nesta data.
Brasília, 29 de abril de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
Documento eletrônico juntado ao processo em 29/04/2015 às 18:47:55 pelo usuário: ORANDO TEIXEIRA BARBOSA

*Assinado por ORANDO TEIXEIRA BARBOSA


em 29 de abril de 2015 às 18:47:51

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Superior Tribunal de Justiça
REsp 1.382.223/MG (2013/0155600-9)

JUNTADA

Junto aos presentes autos a cópia do telegrama nº


MCD5T-8810/2015, enviado aos Correios em 29/04/2015
- 21:32:01, nome do documento 47328356.txt,
identificador de grupo 9338261 e número de documento
ME501154015BR.
Brasília, 30 de abril de 2015.

STJ - Coordenadoria da QUINTA TURMA

(*) Documento assinado eletronicamente


por RAFAELA MARTINS nos termos
do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006

Código de Controle do Documento: 934600BF-77E9-4346-9389-CB00D62F00B6


Superior Tribunal de Justiça

NOME DO DOCUMENTO: 47328356.txt


DATA: 29/04/2015 - 21:32:01
IDENTIFICADOR DE GRUPO:9338261
NÚMERO DO DOCUMENTO: ME501154015BR

DESTINATÁRIO:

EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE


DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RUA GOIÁS, 253 - EDIFÍCIO ANEXO II
CENTRO
BELO HORIZONTE-MG
30.190-030

MENSAGEM:

TLG. MCD5T-8810/2015 - QUINTA TURMA - SOJ (ACA) 29/04/2015

COMUNICO A VOSSA EXCELÊNCIA QUE NOS AUTOS DO RECURSO ESPECIAL


N.º 1382223/MG, REGISTRO NR. 2013/0155600-9, (NR. DE ORIGEM 10000110232238004
/ 10000110231230002 / 10000110231230 / 10000110231230000), EM QUE FIGURAM
COMO RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS;
RECORRIDO : ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES; RECORRIDO : RENATO
ALVES DA SILVA; PROFERI DECISÃO DANDO PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL PARA, REFORMANDO A DECISÃO DO TRIBUNAL A QUO, CASSAR A
ORDEM DE HABEAS CORPUS CONCEDIDA . ATENCIOSAMENTE, MINISTRO
LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE),
RELATOR. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.

Superior Tribunal de Justiça – SAFS Quadra 6, Lote 1 CEP 70095-900


PABX (61) 3319-8000 -FAX: (61) 3319-8700/8194/8195

C542416515281230548494@ pág.: 1 de 1

Código de Controle do Documento: 01EB44EE-298E-4D5F-8756-37903B0C63FB


(e-STJ Fl.1099)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG

RECEBIMENTO E ENCAMINHAMENTO À PUBLICAÇÃO

Recebi os presentes autos e encaminho à publicação a r.


decisão retro, nesta data.
Brasilia, 30 de abril de 2015.

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por JESSICA MARTINS DE OLIVEIRA
em 30 de abril de 2015 às 11:50:03
Documento eletrônico juntado ao processo em 30/04/2015 às 11:50:04 pelo usuário: JESSICA MARTINS DE OLIVEIRA

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1100)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG

PUBLICAÇÃO

Certifico que foi disponibilizada no Diário da Justiça


Eletrônico/STJ em 04/05/2015 a r. decisão de fls. 1092 e
considerada publicada na data abaixo mencionada, nos
termos do artigo 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006.
Brasília, 05 de maio de 2015.

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por WADISON PEREIRA FERNANDES DE
SOUZA
em 05 de maio de 2015 às 08:31:22
Documento eletrônico juntado ao processo em 05/05/2015 às 08:37:45 pelo usuário: WADISON PEREIRA FERNANDES DE SOUZA

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1101)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)

CERTIDÃO

Cópia do arquivo digital disponibilizada ao Ministério


Público Federal.

Brasília, 5 de maio de 2015

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por TÂNIA MARIA DE MACEDO
em 05 de maio de 2015 às 10:46:18
Documento eletrônico juntado ao processo em 05/05/2015 às 10:46:18 pelo usuário: TÂNIA MARIA DE MACEDO

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1102)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)

CERTIDÃO

Ofício de Intimação nº I000990-2015-CORD5T


expedido ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS dando ciência de decisão publicada dia 05/05/2015
nos presentes autos (aguardando devolução de AR)

Brasília, 5 de maio de 2015

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por ALESSANDRO DE OLIVEIRA FARIA
em 05 de maio de 2015 às 15:14:18
Documento eletrônico juntado ao processo em 05/05/2015 às 15:14:55 pelo usuário: ALESSANDRO DE OLIVEIRA FARIA

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1103)

Superior Tribunal de Justiça


Fls. ________
REsp 1382223/MG

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao Mandado de Intimação nº.


001055-2015-CORD5T - Decisão/Vista , o(a) MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL foi intimado(a) da publicação do dia 05/05/2015, com ciente
em 08/05/2015, conforme Mandado arquivado nesta Coordenadoria em
12/05/2015.
Documento eletrônico juntado ao processo em 12/05/2015 às 07:46:19 pelo usuário: WADISON PEREIRA FERNANDES DE SOUZA

Brasília-DF, 12 de maio de 2015.

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por WADISON PEREIRA FERNANDES DE SOUZA
em 12 de maio de 2015 às 07:37:38
(e-STJ Fl.1104)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

JUNTADA

Junto aos presentes autos a petição nº 174464/2015 -


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO .

Brasília, 15 de maio de 2015.

__________________________________________
Documento eletrônico juntado ao processo em 15/05/2015 às 10:56:57 pelo usuário: RENAN RODRIGUES VIEGA

STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por RENAN RODRIGUES VIEGA
em 15 de maio de 2015 às 10:56:51

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (EDcl) 00174464/2015 recebida em 07/05/2015 17:58:10 (e-STJ Fl.1105)

Ilmo. Senhor Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO,


DD. Desembargador Convocado do TJ/PE e Relator do Recurso Especial
nº 1.382.223/MG.

(5ª Turma)

MATÉRIA CRIMINAL – QUESTÃO DE


ORDEM PÚBLICA – EXISTÊNCIA DE
OUTRO RECURSO ESPECIAL AVIADO
PELO MP (Nº 1.344.860/MG) NOS
MESMOS AUTOS E JÁ JULGADO POR
ESTE STJ

ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES e RENATO ALVES DA


Petição Eletrônica juntada ao processo em 15/05/2015 ?s 10:56:50 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

SILVA, já qualificados nos autos do processo em epígrafe, vêm perante V.


Exa., respeitosamente, por seus advogados, opor EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, com fulcro no art. 619 do Código de Processo Penal e
nos arts. 263 a 265 do RISTJ, em face da decisão de e-STJ Fl. 1092/ 1095,
que deu “provimento ao recurso especial para, reformando a decisão do
Tribunal a quo, cassar a ordem de habeas corpus concedida”, no intuito
de que seja sanada a omissão na apreciação da QUESTÃO DE ORDEM
PÚBLICA que passam a apontar:

1. Breve Histórico

Segundo se infere dos presentes autos, Ildeu de Oliveira


Magalhães e Renato Alves da Silva foram pacientes de dois habeas corpus
(o primeiro de nº 1.0000.11.023.123-0/000 e o segundo de nº
1.0000.11.023.223-8/000) impetrados pelos advogados José Bernardo de

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STJ-Petição Eletrônica (EDcl) 00174464/2015 recebida em 07/05/2015 17:58:10 (e-STJ Fl.1106)

Assis Junior, Maurício de Oliveira Campos Júnior e Carlos Frederico


Veloso Pires junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais,
através dos quais buscavam (1º) a revogação da prisão temporária contra
eles decretada (e-STJ Fl. 1/7) e (2º) o reconhecimento da ilicitude de
todos os elementos de prova arrecadados na investigação contra eles
instaurada e nas medidas cautelares que dela se originaram, seja porque a
origem da investigação teve como base denúncia apócrifa, seja porque a
investigação foi realizada unilateralmente pelo Parquet.

Após a concessão da ordem liminarmente para suspender as


investigações ministeriais e determinar a imediata soltura dos pacientes
(despacho proferido nos autos do habeas corpus nº 1.0000.11.023.223-
8/000, em atenção ao apensamento dos dois writs determinado pelo
Desembargador Relator – e-STJ Fl. 910), as impetrações seguiram
conjunto e regular trâmite até o dia 05 de julho de 2011, quando a
Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Petição Eletrônica juntada ao processo em 15/05/2015 ?s 10:56:50 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

concedeu em parte a ordem do habeas corpus de nº 1.0000.11.023.223-


8/000 “para que sejam remetidos os autos que se encontram lacrados na
comarca de Sabará, à autoridade policial competente” (e-STJ Fl. 931),
julgando prejudicado o de nº 1.0000.11.023.123-0/000 pela perda do
objeto (e-STJ Fl. 931).

Na sequência, enquanto os impetrantes lançaram mão de recurso


ordinário em face da parte da decisão em que haviam sucumbido, o
Ministério Público opôs embargos de declaração (e-STJ Fl. 952/961), os
quais foram rejeitados em sessão de julgamento realizada em 04 de
outubro de 2011 (e-STJ Fl. 964/967).

Posteriormente, mais precisamente no dia 02 de fevereiro de


2012, a serventia do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
desapensou os dois habeas corpus, conforme faz prova a certidão acostada

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STJ-Petição Eletrônica (EDcl) 00174464/2015 recebida em 07/05/2015 17:58:10 (e-STJ Fl.1107)

à e-STJ Fl. 971. Na sequência, ambos os autos foram novamente


apensados, conforme consta da certidão datada de 23 de março de 2012 (e-
STJ Fl. 975).

Interpostos os recursos Especial (e-STJ Fl. 978/1002) e


Extraordinário (e-STJ Fl. 1004/1024) pelo MP 1 , foram juntadas as
contrarrazões defensivas (e-STJ Fl. 1029/1043 e e-STJ Fl. 1045/1058),
tendo a Terceira Vice-Presidente do TJMG admitido o Especial (e-STJ Fl.
1060/1061) e determinado o sobrestamento do Extraordinário até a decisão
do RE 593.727/MG (e-STJ Fl. 1063), autos nos quais o Supremo Tribunal
Federal já reconheceu a existência de repercussão geral da discussão
acerca da legitimidade de investigações capitaneadas pelo Ministério
Público.

Após a colheita do Parecer da Procuradoria-Geral da República


(e-STJ Fl. 1085/1087), os autos do Recurso Especial foram conclusos
Petição Eletrônica juntada ao processo em 15/05/2015 ?s 10:56:50 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

inicialmente ao Eminente Min. Marco Aurélio Bellizze (e-STJ Fl. 1088),


sendo posteriormente redistribuídos aos d. Min. Gilson Dipp (e-STJ Fl.
1089) e Min. Walter de Almeida Guilherme (e-STJ Fl. 1090) em razão de
sucessão.

Finalmente, após nova redistribuição (também por sucessão) ao


Eminente Ministro Leopoldo de Arruda Raposo (e-STJ Fl. 1091), no
último dia 05 de maio foi publicada decisão monocrática dando
“provimento ao recurso especial para, reformando a decisão do Tribunal
a quo, cassar a ordem de habeas corpus concedida” (e-STJ Fl. 1094).

                                                                                                                       
1
Ressalte-se que os recursos Especial e Extraordinário aviados pelo MP possuem a numeração dos 2 habeas
corpus impetrados em favor dos embargantes, quais sejam, nº 1.0000.11.023.223-8/0000 e nº
1.0000.11.023.123-0/000, justamente porque ambos estavam apensados.

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STJ-Petição Eletrônica (EDcl) 00174464/2015 recebida em 07/05/2015 17:58:10 (e-STJ Fl.1108)

Este é, em apertada síntese, o histórico necessário à


compreensão da questão de ordem pública suscitada na presente
oportunidade, a qual não foi objeto de análise pela decisão objurgada,
configurando assim omissão capaz de propiciar o manejo e acolhimento
dos presentes embargos.

2. Questão de Ordem Pública

Registre-se desde logo a perplexidade causada pelo provimento


do Recurso Especial interposto nos presentes autos quando o habeas
corpus que o originou foi julgado prejudicado pelo Tribunal de Justiça
do Estado de Minas Gerais.

Veja-se, bem a propósito, o que constou do acórdão proferido


pelo TJMG e contra o qual se insurgiu o Parquet:
Petição Eletrônica juntada ao processo em 15/05/2015 ?s 10:56:50 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

“A C Ó R D Ã O

Vistos etc., acorda, em Turma, a 3ª CÂMARA


CRIMINAL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas
Gerais, sob a Presidência do Desembargador PAULO
CÉZAR DIAS, na conformidade da ata dos julgamentos
e das notas taquigráficas, EM CONCEDER EM PARTE
O ‘HABEAS CORPUS’ Nº 1.0000011.023223-8/000,
NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, VENCIDA
PARCIALMENTE A VOGAL E JULGAR
PREJUDICADO O PEDIDO DE ‘HABEAS CORPUS’
DE Nº 1.0000.11.023123-0/000 POR PERDA DE
OBJETO” (Grifos nossos).

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STJ-Petição Eletrônica (EDcl) 00174464/2015 recebida em 07/05/2015 17:58:10 (e-STJ Fl.1109)

Como já exposto no tópico anterior, dois habeas corpus foram


impetrados em favor dos pacientes Ildeu de Oliveira Magalhães e Renato
Alves da Silva: o primeiro (de nº 1.0000.11.023.123-0/000) tinha por
objeto a desconstituição da prisão temporária em razão da inexistência de
correspondente inquérito policial (aquele cuja cópia se encontra juntado
nas e-STJ Fl. 1/7) e o segundo (de nº 1.0000.11.023.223-8/000) se
insurgiu contra a investigação realizada unilateralmente pelo Ministério
Público a partir de denúncia anônima.

Relembre-se também que os dois habeas corpus foram


apensados desde o início da tramitação perante o Tribunal de Justiça do
Estado de Minas Gerais, conforme se verifica pela certidão de
apensamento constante à e-STJ Fl. 909 dos autos, tendo sido
determinado o julgamento conjunto de ambas as impetrações (despacho
do Desembargador Fortuna Grion – e-STJ Fl. 910 dos autos).
Petição Eletrônica juntada ao processo em 15/05/2015 ?s 10:56:50 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

Pois bem, apesar do julgamento conjunto, é certo que da leitura


da integralidade dos presentes autos se constata a presença tão-
somente do habeas corpus de nº 1.0000.11.023123-0/000 (e-STJ Fl. 1/7),
qual seja, o writ que foi considerado prejudicado pelo TJMG por
perda de objeto, de tal maneira que não há que se falar em provimento do
apelo raro ministerial para reconhecer a legitimidade do Ministério
Público investigar crimes simplesmente porque este não foi o objeto do
habeas corpus que deu origem aos presentes autos.

Tal constatação fica ainda mais evidente quando se verifica que


o Recurso Especial interposto pelo Ministério Público contra o mesmo
acórdão proferido pelo TJMG, mas vinculado ao writ que teve a ordem
parcialmente concedida (e que discutia a legitimidade do Ministério
Público para realizar investigações criminais diretamente), foi distribuído
neste Superior Tribunal de Justiça sob o nº 1.344.860/MG, sob a

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STJ-Petição Eletrônica (EDcl) 00174464/2015 recebida em 07/05/2015 17:58:10 (e-STJ Fl.1110)

relatoria do Eminente Ministro Marco Aurélio Bellizze, tendo sido julgado


no dia 17 de dezembro de 2012, ocasião em que foi dado provimento ao
Recurso Especial aviado pelo MP.

Naqueles autos os ora embargantes apresentaram embargos de


declaração, agravo regimental e finalmente recurso extraordinário, o qual
atualmente se encontra suspenso em razão do reconhecimento da
repercussão geral relacionada à possibilidade do MP investigar o
cometimento de crimes, matéria que se encontra em discussão perante o
STF.

Ou seja, a quaestio relacionada à investigação ministerial já foi


definitivamente decidida por este Colendo Superior Tribunal de Justiça
nos autos do Recurso Especial nº 1.344.860/MG, sendo absolutamente
inviável e juridicamente impossível o provimento do Recurso Especial nos
presentes autos, data maxima venia, o qual sequer deveria ter sido
Petição Eletrônica juntada ao processo em 15/05/2015 ?s 10:56:50 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

encaminhado a este Sodalício (vale dizer, o inconformismo ministerial já


estava exposto nas razões do Recurso Especial de nº 1.344.860/MG).

Vale dizer, na eventualidade de permanecer a presente situação


restará configurado o absurdo do mesmo Recurso Especial ter sido julgado
por este Superior Tribunal de Justiça por duas vezes (RESP nº
1.344.860/MG e RESP nº 1.382.223/MG), além do igual absurdo que
representa o julgamento de Recurso Especial contra acórdão que julgou
prejudicado o habeas corpus originário.

3. Pedido

Por todo o exposto, demonstradas à saciedade a relevância da


omissão acima apontada, pede-se o ACOLHIMENTO dos presentes
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em seu excepcional EFEITO

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STJ-Petição Eletrônica (EDcl) 00174464/2015 recebida em 07/05/2015 17:58:10 (e-STJ Fl.1111)

INFRINGENTE, no intuito de que o Recurso Especial aviado pelo


Ministério Público seja declarado PREJUDICADO, não só porque a
impetração contra a qual ele se insurgiu foi considerada prejudicada pelo
TJMG (HC nº 1.0000.11.023123-0/000), mas sobretudo porque esta
matéria neste mesmo caso já foi decidida por este Tribunal nos autos do
RESP nº 1.344.860/MG (no qual figuram como recorrente e recorridos as
mesmíssimas partes, a saber: Ministério Público do Estado de Minas
Gerais, Ildeu de Oliveira Magalhães e Renato Alves da Silva,
respectivamente).

P. deferimento.

De Belo Horizonte para Brasília, 07 de maio de 2015.

JOSÉ BERNARDO DE ASSIS JUNIOR


Petição Eletrônica juntada ao processo em 15/05/2015 ?s 10:56:50 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

Advogado – OAB/MG 88.459

MAURÍCIO DE OLIVEIRA CAMPOS JÚNIOR


Advogado – OAB/MG 49.369

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Id Carimbo de Tempo: 93538692920425 Data e Hora: 07/05/2015 17:58:11hs
Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

CONCLUSÃO

Faço estes autos conclusos para julgamento ao Exmo.


Senhor Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE) (Relator).
Brasília, 15 de maio de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por MARCELO PEREIRA CRUVINEL,
Coordenador,
em 15 de maio de 2015

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA11879362 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MARCELO PEREIRA CRUVINEL, COORDENADORIA DA QUINTA TURMA Assinado em: 15/05/2015 15:22:43
Código de Controle do Documento: 94030453-E784-4F25-9212-014459DC8FC9
(e-STJ Fl.1113)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

RECEBIMENTO

Recebi os presentes autos no(a) COORDENADORIA DA


QUINTA TURMA, nesta data abaixo - Processo solicitado em
18/05/2015.
Brasília, 19 de maio de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por EDUARDO CARVALHO
Documento eletrônico juntado ao processo em 19/05/2015 às 11:46:28 pelo usuário: EDUARDO CARVALHO

em 19 de maio de 2015 às 11:46:27

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1114)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

JUNTADA

Junto aos presentes autos a petição nº 190031/2015 -


CIÊNCIA PELO MPF .

Brasília, 19 de maio de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
Documento eletrônico juntado ao processo em 19/05/2015 às 11:47:24 pelo usuário: EDUARDO CARVALHO

*Assinado por EDUARDO CARVALHO


em 19 de maio de 2015 às 11:47:23

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00190031/2015 recebida em 15/05/2015 17:14:02 (e-STJ Fl.1115)

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Ciência de decisão nº 6.903/2015/GAB/AM

RECURSO ESPECIAL Nº 1382223/MG


Colendo Superior Tribunal de Justiça
Relator : Senhor Ministro Marco Aurélio Bellizze – 5ª Turma
Recorrente : Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Recorrido : Ildeu de Oliveira Magalhães
Recorrido : Renato Alves da Silva
Advogados : José Bernardo de Assis Júnior (e outros)

O Ministério Público Federal está ciente da decisão que deu provimento


ao recurso especial (e-STJ fls. 1092-1095).

Brasília/DF, 14 de maio de 2015.

ALCIDES MARTINS
Subprocurador-Geral da República

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR ALCIDES MARTINS, EM 15/05/2015 17:12.


DCM
Petição Eletrônica juntada ao processo em 19/05/2015 ?s 11:47:22 pelo usu?rio: EDUARDO CARVALHO

Documento eletrônico e-Pet nº 1143832 com assinatura digital


Signatário(a): ALCIDES MARTINS NºSérie Certificado: 4077788285544502081
Id Carimbo de Tempo: 451622 Data e Hora: 15/05/2015 17:14:02hs
(e-STJ Fl.1116)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)

CERTIDÃO

Aviso de Recebimento referente ao Ofício n.º


I000990-2015-CORD5T recebido em 19/05/2015 e arquivado
nesta Coordenadoria

Brasília, 19 de maio de 2015

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por ALESSANDRO DE OLIVEIRA FARIA
em 19 de maio de 2015 às 15:28:40
Documento eletrônico juntado ao processo em 19/05/2015 às 15:29:27 pelo usuário: ALESSANDRO DE OLIVEIRA FARIA

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1117)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

REMESSA

Remeto os presentes autos a(o) COORDENADORIA DE


ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE TEMAS JURÍDICOS (para
atribuição) .
Brasília, 25 de maio de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por MARCELO PEREIRA CRUVINEL,
Coordenador,
em 25 de maio de 2015

(em 5 vol. e 0 apensos)


Documento eletrônico juntado ao processo em 25/05/2015 às 17:41:32 pelo usuário: MARCELO PEREIRA CRUVINEL

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1118)

Superior Tribunal de Justiça Fls.

RECURSO ESPECIAL 1382223 / MG (2013/0155600-9)

TERMO DE ATRIBUIÇÃO E ENCAMINHAMENTO

Atribuição

Em 27/05/2015 o presente feito, que tinha como relator o Exmo. Sr. Ministro
LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE), foi
atribuído ao Exmo. Sr. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA.

Encaminhamento

Aos 27 de maio de 2015 , vão


estes autos com remessa à Coordenadoria da Quinta Turma.

Coordenadoria de Classificação de Processos Recursais

Recebido na Coordenadoria da Quinta Turma


Documento eletrônico juntado ao processo em 27/05/2015 às 13:46:01 pelo usuário: BENJAMIM DE OLIVEIRA NETO
Superior Tribunal de Justiça
06CH

EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.382.223 - MG (2013/0155600-9)

RELATOR : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA


EMBARGANTE : ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
EMBARGANTE : RENATO ALVES DA SILVA
ADVOGADOS : JOSÉ BERNARDO DE ASSIS JÚNIOR E OUTRO(S)
MAURÍCIO DE OLIVEIRA CAMPOS JUNIOR
EMBARGADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DESPACHO

Tendo em vista as alegações do embargante e a pretensão de


concessão de efeitos infringentes, ouça-se o Ministério Público Federal e o
Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Publique-se.

Intime-se.

Brasília/DF, 08 de outubro de 2015.

Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA


Relator

REsp 1382223 Petição : 174464/2015 C542416515281230548494@ C1221194614=0 1:@


2013/0155600-9 Documento Página 1 de 1

Documento eletrônico VDA12954187 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Reynaldo Soares da Fonseca Assinado em: 09/10/2015 17:22:17
Código de Controle do Documento: C81427FC-C3D6-4FB5-AAFD-1E719FD16E50
(e-STJ Fl.1120)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

RECEBIMENTO

Recebi os presentes autos no(a) COORDENADORIA DA


QUINTA TURMA, nesta data.
Brasília, 13 de outubro de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
Documento eletrônico juntado ao processo em 13/10/2015 às 11:50:12 pelo usuário: ORANDO TEIXEIRA BARBOSA

*Assinado por ORANDO TEIXEIRA BARBOSA


em 13 de outubro de 2015 às 11:49:48

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

VISTA

Faço estes autos com vista ao Ministério Público Federal .


Brasília, 14 de outubro de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por RODRIGO DE CARVALHO ALMEIDA,
Coordenador,
em 14 de outubro de 2015

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA12976222 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): RODRIGO DE CARVALHO ALMEIDA, COORDENADORIA DA QUINTA TURMA Assinado em: 14/10/2015 13:07:44
Código de Controle do Documento: EEAA3575-BFB5-4239-9BB3-F560B9A6BE72
(e-STJ Fl.1122)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)

CERTIDÃO

Cópia do arquivo digital disponibilizada ao Ministério


Público Federal.

Brasília, 15 de outubro de 2015

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por TÂNIA MARIA DE MACEDO
em 15 de outubro de 2015 às 06:12:01
Documento eletrônico juntado ao processo em 15/10/2015 às 06:12:02 pelo usuário: TÂNIA MARIA DE MACEDO

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1123)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

RECEBIMENTO

Recebi os presentes autos no(a) COORDENADORIA DA


QUINTA TURMA, nesta data.
Brasília, 11 de novembro de 2015.

__________________________________________
Documento eletrônico juntado ao processo em 11/11/2015 às 12:10:16 pelo usuário: PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO

STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO
em 11 de novembro de 2015 às 12:09:50

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1124)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

JUNTADA

Junto aos presentes autos a petição nº 501147/2015 -


PARECER DO MPF .

Brasília, 11 de novembro de 2015.


Documento eletrônico juntado ao processo em 11/11/2015 às 12:41:36 pelo usuário: PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO
em 11 de novembro de 2015 às 12:39:17

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00501147/2015 recebida em 10/11/2015 16:36:14 (e-STJ Fl.1125)

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 7D165683.CC4B3B5E.4BF0284D.52D952C6


Parecer nº 14110/2015/GAB/AM

RECURSO ESPECIAL Nº 1382223/MG


Colendo Superior Tribunal de Justiça
Relator : Senhor Ministro Reynaldo Soares da Fonseca – 5ª Turma
Recorrente : Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Recorrido : Ildeu de Oliveira Magalhães
Recorrido : Renato Alves da Silva
Advogados : José Bernardo de Assis Júnior (e outros)

Documento assinado digitalmente por ALCIDES MARTINS, em 10/11/2015 16:17. Para verificar a assinatura acesse
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO ESPECIAL.
APELO ESPECIAL INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE JULGOU,
SIMULTANEAMENTE, DOIS HABEAS CORPUS (HC Nº
1.0000.11.023.123-0/000 E HC Nº.0000.11.023.223-8/000). MATÉRIAS
DIVERSAS (REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA E LEGITIMIDADE
Petição Eletrônica juntada ao processo em 11/11/2015 ?s 12:12:55 pelo usu?rio: PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO

DO PODER DE INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO,


RESPECTIVAMENTE). APELO ESPECIAL QUE QUESTIONOU O MÉRITO
DE WRIT DIVERSO. ACÓRDÃO CORRESPONDENTE QUE JULGOU
PREJUDICADO O HABEAS CORPUS, EM RAZÃO DA PERDA DO
OBJETO. EFEITO INFRINGENTE QUE MERECE SER ATRIBUÍDO. PELO
CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO APELO, PARA QUE SEJA
JULGADO PREJUDICADO O PRESENTE APELO ESPECIAL.

I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de recurso especial interposto pelo Ministério Público do Estado de


Minas Gerais (e-STJ fls. 978/1002), contra aresto da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do referido Estado (e-STJ fls. 916/945).

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STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00501147/2015 recebida em 10/11/2015 16:36:14 (e-STJ Fl.1126)

2. Remetidos os autos a esse órgão do Ministério Público Federal, opinou-se


pelo conhecimento e provimento do apelo (e-STJ fls. 1085/1087), vindo o Exmo Ministro
Relator a exarar decisão monocrática no mesmo sentido (e-STJ fls. 1092/1095).

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3. Retornam os autos a essa Procuradoria Geral da República, para
manifestação acerca dos embargos declaratórios opostos pela defesa, com efeitos
infringentes (e-STJ fls. 1105/1111), nos termos do despacho de e-STJ fl. 1119.

4. Por meio dos referidos aclaratórios, o recorrente pugna que seja sanada
omissão na apreciação da questão de ordem pública. Sustenta a ocorrência de equívoco
no julgamento do feito, uma vez que o processo de origem (Habeas Corpus nº

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1.0000.11.023123-0/000), ao ser apreciado pelo Tribunal de Justiça mineiro em sede de
writ originário juntamente com outro habeas corpus (Habeas Corpus nº
1.0000.11.023223-8/000) teria sido julgado prejudicado.

5. Dessa forma, considerando que a matéria discutida no presente recurso


especial, a despeito de versar sobre tema também debatido no acórdão objeto de
impugnação (legitimidade do poder de investigação do Ministério Público), defende que
não seria possível conhecer o RESP nº 138222-3, uma vez que seu processo de origem
Petição Eletrônica juntada ao processo em 11/11/2015 ?s 12:12:55 pelo usu?rio: PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO

(Habeas Corpus nº 1.0000.11.023123-0/000) fora julgado prejudicado, ante a perda do


objeto (expedição prévia de alvará de soltura).

II – DO PARECER

6. Os presentes embargos de declaração, tempestivamente interpostos,


merecem ser conhecidos. No mérito, comportam provimento, nos termos a seguir
expostos.

7. O ora embargante alega omissão do acórdão recorrido e postula o


acolhimento do apelo, com efeitos infringentes, “no intuito de que o Recurso Especial
aviado pelo Ministério Público seja declarado PREJUDICADO, não só porque a
impetração contra a qual ele se insurgiu foi considerada prejudicada pelo TJMG (HC nº
1.0000.11.023123-0/000), mas sobretudo porque esta matéria neste mesmo caso já foi

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decidida por este Tribunal nos autos do RESP nº 1.344.860/MG (no qual figuram como
recorrente e recorridos as mesmíssimas partes, a saber: Ministério Público do Estado de
Minas Gerais, Ildeu de Oliveira Magalhães e Renato Alves da Silva, respectivamente)” (e-
STJ fl. 1111).

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8. Com efeito, merece prosperar o presente recurso.

9. A despeito da manifestação exarada por esse órgão do Ministério Público


Federal às e-STJ fls. 1085/1087 ter apreciado com exatidão os termos do recurso
especial aposto às e-STJ fls. 978/1.002, forçoso reconhecer que a matéria contida no
apelo diz respeito ao objeto de outro writ (o Habeas Corpus nº 1.0000.11.023223-8/000),

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que fora julgado de forma conjunta com o Habeas Corpus nº 1.0000.11.023123-0/000, e
considerado prejudicado pelo Tribunal de Justiça mineiro, em razão da revogação da
prisão preventiva dos ora recorridos.

10. Prova disso é que o Recurso Especial interposto pelo Ministério Público do
Estado de Minas Gerais contra a parte do acórdão que denegou parcialmente a ordem do
Habeas Corpus nº 1.0000.11.023223-8/000, julgado por esse eg. Superior Tribunal de
Justiça sob o protocolo nº 1.344.860/MG, possui as mesmas partes e o mesmo objeto
Petição Eletrônica juntada ao processo em 11/11/2015 ?s 12:12:55 pelo usu?rio: PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO

(discussão acerca da legitimidade do poder de investigação do Ministério Público). É o


que se infere da ementa do julgado em comento, verbis:

AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSO
PENAL. INVESTIGAÇÃO CONDUZIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.
POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DECISÃO MONOCRÁTICA. ART. 557-A DO
CPC. ART. 27, § 5º, DA LEI N. 8.038/90. INAPLICABILIDADE. AUSÊNCIA
DE QUESTÃO PREJUDICIAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
AGRAVO IMPROVIDO.
1. Inexistindo qualquer matéria prejudicial no recurso extraordinário em
relação ao especial, não se mostra possível aplicar o disposto no art. 27, §
5º, da Lei n. 8.038/90.
2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça possui entendimento
pacífico no sentido de ser possível ao Ministério Público instaurar
procedimento administrativo e conduzir diligências investigatórias, podendo

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STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00501147/2015 recebida em 10/11/2015 16:36:14 (e-STJ Fl.1128)

requisitar documentos e informações que entender necessários ao


exercício de suas atribuições, circunstância que viabiliza, inclusive, o
julgamento monocrático do recurso especial, consoante o disposto no art.
557-A, § 1º, do CPC.

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3. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg nos EDcl nos EDcl no REsp 1344860/MG, Rel. Min. Marco Aurélio
Bellizze, 5ª Turma, DJe de 02.05.2014)

11. Forçoso reconhecer, portanto, que, a despeito da exatidão da manifestação


exarada por esse órgão do Ministério Público Federal (tanto que houve provimento do
feito em sede de julgamento do AgRg nos EDcl nos EDcl no REsp 1344860/MG), as
razões recursais dispostas no apelo de e-STJ fls. 978/1002 tratam sobre hipótese diversa

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do HC nº 1.0000.11.023223-8/000.

12. Assim, versando o recurso especial sobre o HC nº 1.0000.11.023123-0/000,


e considerando-se que este fora julgado prejudicado na origem, nos termos do acórdão
de e-STJ fls. 916/945, a mesma sorte deve ser dado ao apelo sob exame.
Petição Eletrônica juntada ao processo em 11/11/2015 ?s 12:12:55 pelo usu?rio: PIERRY ALLAN BARBOSA BASILIO

Diante do exposto, opina este Órgão Ministerial pelo conhecimento e


provimento dos presentes embargos de declaração para que seja reconhecida a
prejudicialidade do presente recurso especial, sem prejuízo do entendimento acerca do
mérito recursal.

Brasília/DF, 19 de outubro de 2015.

ALCIDES MARTINS
Subprocurador-Geral da República

AMCO

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Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

CONCLUSÃO

Faço estes autos conclusos para julgamento ao Exmo.


Senhor Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA
(Relator).
Brasília, 11 de novembro de 2015.

__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por MARCELO PEREIRA CRUVINEL,
Coordenador,
em 11 de novembro de 2015

(em 5 vol. e 0 apenso(s))

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Documento eletrônico VDA13183791 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MARCELO PEREIRA CRUVINEL, COORDENADORIA DA QUINTA TURMA Assinado em: 11/11/2015 15:02:57
Código de Controle do Documento: F2EE40FC-F76B-4342-8987-371986BAA095
Superior Tribunal de Justiça
06CH

EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.382.223 - MG (2013/0155600-9)

RELATOR : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA


EMBARGANTE : ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES
EMBARGANTE : RENATO ALVES DA SILVA
ADVOGADOS : JOSÉ BERNARDO DE ASSIS JÚNIOR E OUTRO(S)
MAURÍCIO DE OLIVEIRA CAMPOS JUNIOR
EMBARGADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO

Cuida-se de embargos declaratórios opostos por ILDEU DE


OLIVEIRA MAGALHÃES e RENATO ALVES DA SILVA em adversidade à
decisão proferida pelo então relator, Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO
(Desembargador convocado do TJ/PE), que conheceu e deu provimento ao recurso
especial interposto pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, ao
fundamento de que este Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento no
sentido de reconhecer a legitimidade do Ministério Público para instaurar
procedimento investigatório com o objetivo de apurar eventual prática de ilícito
penal (e-STJ fls. 1.092/1.095).

Alegam os embargantes que foram pacientes de dois habeas corpus -


o primeiro de n. 1.0000.11.023.123-0/000, e o segundo de n.
1.0000.11.023.223-8/000 - nos quais buscavam (1º) a revogação da prisão
temporária contra eles decretada; (2º) o reconhecimento da ilicitude de todos os
elementos de prova arrecadados na investigação contra eles instaurada e das
medidas cautelares que dela se originaram, seja porque a investigação teve como
base denúncia apócrifa, seja porque a investigação foi realizada unilateralmente
pelo Parquet.

Os habeas corpus foram apensados e julgados em conjunto, tendo


sido declarada a perda de objeto daquele que questionava a prisão temporária (HC

REsp 1382223 Petição : 174464/2015 C542416515281230548494@ C209434;0 542=04@


2013/0155600-9 Documento Página 1 de 4

Documento eletrônico VDA13216946 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Reynaldo Soares da Fonseca Assinado em: 16/11/2015 14:58:09
Publicação no DJe/STJ nº 1859 de 18/11/2015. Código de Controle do Documento: 4B99B94A-81BF-470B-A55C-DACFCCE7DC61
Superior Tribunal de Justiça
06CH

1.0000.11.023.123-0/000), ante a soltura dos pacientes (ora embargantes). No


tocante ao segundo mandamus, no qual se questionava a competência do Ministério
Público para a investigação, a ordem foi parcialmente concedida, uma vez que a
Turma julgadora a quo entendeu ser vedada a condução das investigações sob a
presidência do Parquet, determinando que os autos fossem encaminhados à
autoridade policial competente (e-STJ fls. 916/945).

Segundo os embargantes, o presente recurso especial originou-se do


habeas corpus que fora julgado prejudicado, único que consta dos presentes
autos, de tal maneira que não deveria ter sido dado provimento ao recurso especial
do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, uma vez que a questão nele
discutida não foi objeto do referido mandamus.

Tal constatação fica ainda mais evidente quando se verifica que o


recurso especial interposto pelo Ministério Público contra o acórdão vinculado ao
writ que teve a ordem parcialmente concedida (e que discutia a legitimidade do
Ministério Público para realizar investigações criminais diretamente) foi distribuído
neste Superior Tribunal de Justiça sob o n. 1.344.860/MG, Relator Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, julgado no dia 17 de dezembro de 2012, ocasião em que foi
dado provimento ao recurso especial do Ministério Público.

Naqueles autos os ora embargantes apresentaram embargos de


declaração, agravo regimental e finalmente recurso extraordinário, o qual
atualmente se encontra suspenso em razão do reconhecimento da repercussão geral
relacionada à possibilidade do MP investigar o cometimento de crimes, matéria com
repercussão geral reconhecida pelo STF.

Assim, a quaestio relacionada à investigação ministerial já foi


definitivamente decidida por este Colendo Superior Tribunal de Justiça nos autos do
Recurso Especial n. 1.344.860/MG, sendo absolutamente inviável e juridicamente
impossível o provimento do recurso especial nos presentes autos, ante a
inadmissibilidade desta Corte apreciar a mesma questão por duas vezes.

REsp 1382223 Petição : 174464/2015 C542416515281230548494@ C209434;0 542=04@


2013/0155600-9 Documento Página 2 de 4

Documento eletrônico VDA13216946 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Reynaldo Soares da Fonseca Assinado em: 16/11/2015 14:58:09
Publicação no DJe/STJ nº 1859 de 18/11/2015. Código de Controle do Documento: 4B99B94A-81BF-470B-A55C-DACFCCE7DC61
Superior Tribunal de Justiça
06CH

Requerem, ao final, o acolhimento dos presentes embargos de


declaração, com a atribuição de excepcional efeitos infringentes, para que seja
declarado prejudicado o recurso especial interposto pelo Ministério Público.

Instado a se manifestar, o Ministério Público Federal opinou pelo


conhecimento dos presentes embargos e concessão dos efeitos infringentes
pleiteados, nos termos da seguinte ementa (e-STJ fls. 1.125/1.128):

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO ESPECIAL.


APELO ESPECIAL INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE
JULGOU, SIMULTANEAMENTE, DOIS HABEAS CORPUS (HC
1.0000.11.023.123-0/000 E HC Nº.0000.11.023.223-8/000).
MATÉRIAS DIVERSAS (REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
E LEGITIMIDADE DO PODER DE INVESTIGAÇÃO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, RESPECTIVAMENTE). APELO
ESPECIAL QUE QUESTIONOU O MÉRITO DE WRIT DIVERSO.
ACÓRDÃO CORRESPONDENTE QUE JULGOU PREJUDICADO
O HABEAS CORPUS, EM RAZÃO DA PERDA DO OBJETO.
EFEITO INFRINGENTE QUE MERECE SER ATRIBUÍDO. PELO
CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO APELO, PARA QUE
SEJA JULGADO PREJUDICADO O PRESENTE APELO
ESPECIAL.

É o relatório.

Ao que se tem dos autos, como os habeas corpus originários foram


julgados em conjunto, acabaram ensejando a interposição de dois recursos especiais
com o mesmo objeto - legitimidade do poder investigatório do Ministério Público. A
questão, todavia, já foi apreciada por este Superior Tribunal de Justiça, por ocasião
do julgamento do REsp. 1.344/860/MG, originário do HC 1.0000.11.023223-8/000,
cujas partes são as mesmas. A acórdão foi assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO


NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL.
PROCESSO PENAL. INVESTIGAÇÃO CONDUZIDA PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO. POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA
PACÍFICA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DECISÃO
MONOCRÁTICA. ART. 557-A DO CPC. ART. 27, § 5º, DA LEI N.
8.038/90. INAPLICABILIDADE. AUSÊNCIA DE QUESTÃO
PREJUDICIAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO
IMPROVIDO.

REsp 1382223 Petição : 174464/2015 C542416515281230548494@ C209434;0 542=04@


2013/0155600-9 Documento Página 3 de 4

Documento eletrônico VDA13216946 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Reynaldo Soares da Fonseca Assinado em: 16/11/2015 14:58:09
Publicação no DJe/STJ nº 1859 de 18/11/2015. Código de Controle do Documento: 4B99B94A-81BF-470B-A55C-DACFCCE7DC61
Superior Tribunal de Justiça
06CH

1. Inexistindo qualquer matéria prejudicial no recurso extraordinário


em relação ao especial, não se mostra possível aplicar o disposto no
art. 27, § 5º, da Lei n. 8.038/90.
2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça possui
entendimento pacífico no sentido de ser possível ao Ministério Público
instaurar procedimento administrativo e conduzir diligências
investigatórias, podendo requisitar documentos e informações que
entender necessários ao exercício de suas atribuições, circunstância
que viabiliza, inclusive, o julgamento monocrático do recurso especial,
consoante o disposto no art. 557-A, § 1º, do CPC.
3. Agravo regimental a que se nega provimento.

Assim, considerando que a questão discutida no recurso especial já


foi apreciada por esta Corte e que o HC 1.0000.11.012.123-0/000, julgado na mesma
seção, foi considerado prejudicado, a mesma sorte deve ser dada ao presente
recurso.

Ante o exposto, acolho os presentes embargos declaratórios, para,


reconhecendo a existência de omissão, emprestar-lhes excepcional efeitos
infringentes, para julgar prejudicado o recurso especial.

Publique-se.

Intime-se.

Brasília (DF), 16 de novembro de 2015.

Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA


Relator

REsp 1382223 Petição : 174464/2015 C542416515281230548494@ C209434;0 542=04@


2013/0155600-9 Documento Página 4 de 4

Documento eletrônico VDA13216946 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Reynaldo Soares da Fonseca Assinado em: 16/11/2015 14:58:09
Publicação no DJe/STJ nº 1859 de 18/11/2015. Código de Controle do Documento: 4B99B94A-81BF-470B-A55C-DACFCCE7DC61
(e-STJ Fl.1134)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG

RECEBIMENTO E ENCAMINHAMENTO À PUBLICAÇÃO

Recebi os presentes autos e encaminho à publicação a r.


decisão retro, nesta data.
Brasilia, 16 de novembro de 2015.

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por NAJARA DE PAULA CIPRIANO
em 16 de novembro de 2015 às 18:16:50
Documento eletrônico juntado ao processo em 16/11/2015 às 18:16:51 pelo usuário: NAJARA DE PAULA CIPRIANO

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1135)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG

PUBLICAÇÃO

Certifico que foi disponibilizada no Diário da Justiça


Eletrônico/STJ em 17/11/2015 a r. decisão de fls. 1130 e
considerada publicada na data abaixo mencionada, nos
termos do artigo 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006.
Brasília, 18 de novembro de 2015.

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por WADISON PEREIRA FERNANDES DE
SOUZA
em 18 de novembro de 2015 às 06:24:50
Documento eletrônico juntado ao processo em 18/11/2015 às 06:28:10 pelo usuário: WADISON PEREIRA FERNANDES DE SOUZA

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1136)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)

CERTIDÃO

Ofício de Intimação nº I003938-2015-CORD5T


expedido ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS dando ciência de decisão publicada dia 18/11/2015
nos presentes autos (aguardando devolução de AR)

Brasília, 18 de novembro de 2015

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por VIRGÍLIO CAMARCIO ATAIDE
em 18 de novembro de 2015 às 12:30:24
Documento eletrônico juntado ao processo em 18/11/2015 às 12:30:36 pelo usuário: VIRGÍLIO CAMARCIO ATAIDE

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1137)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)

CERTIDÃO

Aviso de Recebimento referente ao Ofício n.º


I003938-2015-CORD5T recebido em 27/11/2015 e arquivado
nesta Coordenadoria

Brasília, 27 de novembro de 2015

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ
em 27 de novembro de 2015 às 15:55:39
Documento eletrônico juntado ao processo em 27/11/2015 às 15:57:05 pelo usuário: FRANCISCO DE OLIVEIRA VAZ

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1138)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1382223/MG (2013/0155600-9)

CERTIDÃO

Certifico que, nos termos da certidão lavrada em


30/11/2015 pelo Oficial de Justiça Avaliador Federal da
Secretaria dos Órgãos Julgadores do Superior Tribunal de
Justiça e arquivada nesta Coordenadoria, apesar das
diversas diligências deste, com a finalidade de recolher o
Mandado de Intimação n.º 3221-2015-CORD5T,
encaminhado ao Ministério Público Federal em 18/11/2015
para ciência da r. decisão publicada no Diário da Justiça
Eletrônico de18/11/2015, o referido Mandado de Intimação
não foi devolvido até a presente data

Brasília, 1 de dezembro de 2015


Documento eletrônico juntado ao processo em 01/12/2015 às 16:09:02 pelo usuário: VANILDE SILVA DE MELO

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por VANILDE SILVA DE MELO
em 01 de dezembro de 2015 às 16:04:45

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.1139)

Superior Tribunal de Justiça

REsp 1.382.223/MG

JUNTADA

Junto aos presentes autos as petições nº 572123/2015 -


PARECER DO MPF e 572139/2015 - PARECER DO MPF .

Brasília, 07 de janeiro de 2016.

__________________________________________
Documento eletrônico juntado ao processo em 07/01/2016 às 12:21:06 pelo usuário: RENAN RODRIGUES VIEGA

STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA


*Assinado por RENAN RODRIGUES VIEGA
em 07 de janeiro de 2016 às 12:21:04

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00572123/2015 recebida em 17/12/2015 13:40:44 (e-STJ Fl.1140)

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 4167A033.7F6C833B.34140555.6910ECED


MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Ciência de Decisão nº 7823/2015/GAB/AM

RECURSO ESPECIAL Nº 1382223/MG


Colendo Superior Tribunal de Justiça
Relator : Senhor Ministro Reynaldo Soares da Fonseca – 5ª Turma
Recorrente : Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Recorrido : Ildeu de Oliveira Magalhães

Documento assinado digitalmente por ALCIDES MARTINS, em 17/12/2015 12:30. Para verificar a assinatura acesse
Recorrido : Renato Alves da Silva
Advogados : José Bernardo de Assis Júnior e Outro (s)

O Ministério Público Federal está ciente da decisão que julgou


prejudicado o presente apelo (e-STJ fls. 1130/1133).

Brasília/DF, 10 de dezembro de 2015.


Petição Eletrônica juntada ao processo em 07/01/2016 ?s 12:21:03 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

ALCIDES MARTINS
Subprocurador-Geral da República

CMCS

Documento eletrônico e-Pet nº 1510844 com assinatura digital


Signatário(a): ALCIDES MARTINS NºSérie Certificado: 4077788285544502081
Id Carimbo de Tempo: 1231240 Data e Hora: 17/12/2015 13:40:44hs
STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00572139/2015 recebida em 17/12/2015 13:41:16 (e-STJ Fl.1141)

http://www.transparencia.mpf.mp.br/atuacao-funcional/consulta-judicial-e-extrajudicial informando o código 4167A033.7F6C833B.34140555.6910ECED


MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Ciência de Decisão nº 7823/2015/GAB/AM

RECURSO ESPECIAL Nº 1382223/MG


Colendo Superior Tribunal de Justiça
Relator : Senhor Ministro Reynaldo Soares da Fonseca – 5ª Turma
Recorrente : Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Recorrido : Ildeu de Oliveira Magalhães

Documento assinado digitalmente por ALCIDES MARTINS, em 17/12/2015 13:18. Para verificar a assinatura acesse
Recorrido : Renato Alves da Silva
Advogados : José Bernardo de Assis Júnior e Outro (s)

O Ministério Público Federal está ciente da decisão que julgou


prejudicado o presente apelo (e-STJ fls. 1130/1133).

Brasília/DF, 10 de dezembro de 2015.


Petição Eletrônica juntada ao processo em 07/01/2016 ?s 12:21:03 pelo usu?rio: RENAN RODRIGUES VIEGA

ALCIDES MARTINS
Subprocurador-Geral da República

CMCS

Documento eletrônico e-Pet nº 1510865 com assinatura digital


Signatário(a): ALCIDES MARTINS NºSérie Certificado: 4077788285544502081
Id Carimbo de Tempo: 1231257 Data e Hora: 17/12/2015 13:41:16hs
(e-STJ Fl.1142)

Superior Tribunal de Justiça


REsp 1382223/MG

CERTIDÃO DE TRÂNSITO E TERMO DE BAIXA

Certifico que a r. decisão de fls. 1130 transitou em julgado no dia 09


de dezembro de 2015.
Registro a baixa destes autos à(o) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE MINAS GERAIS .

Brasília - DF, 15 de janeiro de 2016

COORDENADORIA DA QUINTA TURMA

*Assinado por LEANDRO PINHEIRO FLAUZINA


em 15 de janeiro de 2016 às 10:11:59
5 Volume(s)
0 Apenso(s)
Documento eletrônico juntado ao processo em 15/01/2016 às 10:11:59 pelo usuário: LEANDRO PINHEIRO FLAUZINA

* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006

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