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PAÍS, ESTADO, NAÇÃO

País
Um país, de uma forma geral, é um território social, política, cultural e geograficamente
delimitado. A maioria dos países é administrada por um governo que mantém a soberania sobre seu
povo e seu território, garantindo assim o bom funcionamento e a ordem do fluxo de atividades que
envolvem a sua economia e a sua sociedade.
A definição de país não é necessariamente compatível com as definições
de reino, império, república, nação e Estado, mas na atualidade, independentemente da forma de
governo adotada, todos os Estados soberanos são considerados países.
Estado
Estado é uma comunidade organizada politicamente, ocupando um território definido,
normalmente aonde a lei máxima é umaConstituição escrita, e dirigida por um governo, também
possuindo soberania reconhecida internamente e externamente. Um Estado soberano é sintetizado
pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e
pelo controle social, pois detem o monopólio legítimo do uso da força(coerção).
O reconhecimento da independência de um estado em relação a outros, permitindo ao primeiro
firmar acordos internacionais, é uma condição fundamental para estabelecimento da soberania. O
Estado pode também ser definido em termos de condições domésticas (internas), especificamente
(conforme descreveu Max Weber, entre outros) no que diz respeito aomonopólio do uso
da violência (ou força).
O conceito parece ter origem nas antigas cidades-estados que se desenvolveram na antiguidade, em
várias regiões do mundo, como a Suméria, a América Central e no Extremo Oriente. Em muitos
casos, estas cidades-estados foram a certa altura da história colocadas sob a tutela do governo
dum reino ou império, seja por interesses econômicos mútuos, seja por dominação pela força. O
estado como unidade política básica no mundo tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de um
supra nacionalismo, na forma de organizações regionais, como é o caso da União Européia.
Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal forma a
chegarem à idéia de Estado, cujas bases foram determinadas na história mundial com a Ordem de
Wetsfalia, em 1648. A instituição estatal, que possui uma base de prescrições jurídicas e sociais a
serem seguidas, evidencia-se como “casa forte” das leis que devem regimentar e regulamentar a
vida em sociedade.
Desse modo, o Estado representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo
a ele a concepção deComunidade Internacional.
Nação
Nação é um termo cujo significado varia muito consoante a perspectiva política de quem a
emprega, e consoante se dá maior ou menor importância aos vários fatores comumente assinalados
para definir um grupo de indivíduos, ou comunidade humana, como uma nação. São esses fatores:
tradições culturais comuns (onde se inclui
a etnia, língua, religião, mentalidadepredominante, educação); diferenciação geográfica, história, e,
essencialmente, um sentimento generalizado nesse grupo de indivíduos que comungam de uma
mesma vontade (ou destino), apesar das diferenças individuais de cada um (diferenças essas que
podem incluir muitos dos fatores acima mencionados), o que os leva a defender o seu direito
de autodeterminação.
O termo, proveniente do latim, natio, era, inicialmente utilizado pelos estudantes das Universidades
medievais (em que se destacava a Universidade de Paris - Sorbonne), que se organizavam em
grupos com esse nome, devido ao facto de terem proveniências diversas. Em cada nação falava-se a
língua materna dos estudantes, sendo estes regidos pelas leis dos seus próprios países.
Com a revolução francesa, o termo "nação" foi utilizado para identificar o povo. É nesta acepção
política que emergem os Estados-nação europeus.
Muitas vezes, o nacionalismo (como sentimento comum de uma comunidade humana) entra em
conflito com os estados formados institucionalmente, o que leva a lutas
políticas, guerrilhas, terrorismo (consoante o ponto de vista: por exemplo, vários países - não
obstante a dura repressão do governo indonésio - consideravam a guerrilha timorense como
terrorismo, o que em Portugal - e agora que Timor-leste se definiu como estado - não era de forma
alguma aceite, tendo em conta o apoio institucional dado a este movimento de libertação
nacional)... Isso verifica-se em comunidades várias: os curdos, os bascos, etc...

Além de uma nação


Uma internacionalização econômica crescente define também uma maior troca de influências em
aspectos culturais. Isso ocorre inclusive no cinema, trazendo a necessidade da criação de conceitos.
Sendo um destes – autor transnacional – discutido por este breve panorama. Defini-lo é uma tarefa
complicada pelas variações existentes envolvendo cada um dos termos. Então, selecionaram-se três
diretores, de modo que se possa assim apontar possíveis semelhanças e diferenças no que se refere a
esta questão, sendo eles: Walter Salles, Guillermo del Toro e Bernardo Bertolucci. Dentre os exemplos
dados, o último é o que mais reflete o sentido definido neste ensaio, por isso receberá uma análise mais
vasta.
Para a definição do termo neste ensaio, fez-se uma separação entre as idéias ligadas a cada um dos
componentes do termo. Após isso, por discussões já feitas sobre estes conceitos, assume-se o
significado de autor segundo os modelos da Nouvelle Vague, intimamente relacionados com literatura.
Dessa perspectiva, se vê “o cineasta como um escritor, e o filme como um livro, mais precisamente como
um romance” (BERNADET, 1994); indo à direção contrária do cinema-indústria, governado pelo produtor
e pela lógica de consumo. Este modelo apóia novas experimentações e maior controle do diretor sobre a
forma e o conteúdo apresentados. Acrescido a isso, foi escolhido o significado denotativo
de transnacional: 1. Que ultrapassa os limites das fronteiras de um país. 2. Que envolve ou que é comum
a vários países; formado por trans- como um prefixo que quer dizer “além de, através” e nacional como
algo relativo a uma nação ou país; posteriormente problematizado na perspectiva do cinema por Cléber
Eduardo, autor do texto Diretores Transnacionais Latino-Americanos (1985-2007), utilizado como
referência para o ensaio.
Dentro do cinema de Walter Salles existem características marcantes que se repetem em suas obras,
qualificando-o como autor. Dentre elas temos a busca pela identidade e o processo de amadurecimento.
Isso revela uma ligação com as narrativas de estrada eroad movies, em que os personagens ganham
profundidade psicológica com a passagem do tempo e espaço. Pertencente a este estilo pode-se citar
como exemplo, Central do Brasil (Brasil, 1998).
Os filmes que marcam a sua transnacionalidade são Terra Estrangeira (Portugal, 1999), que envolve
questões de diferenciação dos indivíduos e marginalização, tanto de Portugal por parte do resto da
Europa quanto do Brasil em relação ao mundo; e Diários de Motocicleta (Argentina, 2004), que explora a
viagem de Ernesto Guevara e seu amigo pela América do Sul e o processo de conscientização deles
sobre a pobreza latina. Além desses, também realizou Dark Water (EUA, 2005), que mesmo filmado fora
do país não se enquadra na definição, pois não há uma troca de características e sim uma intensa
absorção do modelo de produção da nação em que está.
Outro cineasta que podemos indicar por conter uma marca é Gillermo Del Toro, pois na maioria das
narrativas de seus filmes sempre existe elementos grotescos e repugnantes, característicos dos filmes B.
Desde o começo da carreira (e até hoje), o cineasta opta por alternar produções na Espanha, México e
EUA sendo exemplos de produções americanas: Mimic (1997), Blade 2 (2002) e Hellboy (2004).
Em seus filmes espanhóis – A espinha do Diabo (2001) e O labirinto de Fauno (2006) – a Guerra Civil
Espanhola serve como contexto histórico, revelando uma característica transnacional: a influência de
elementos da nação onde se está produzindo/filmando adicionados aos traços estilísticos do diretor.
Porém, em Del Toro, a agregação destes elementos em sua forma de representar não é tão presente
como em Salles e Bertolucci, mostrando assim não desenvolver completamente a transnacionalidade,
mesmo realizando filmes em diversos países. !boa mudança!
Bertolucci teve fortes influências do pai escritor, envolvendo-se com poesia e começando a trabalhar
como assistente de direção de Pasolini, seguido de uma carreira de quase 50 anos. Suas características
temáticas mais marcantes como autor incluem o uso de cores contrastantes, movimentos de câmeras
sofisticados e talento no uso de espelhos e sombras. É recorrente a abordagem de assuntos que
envolvam a visão política, a sexualidade escondida e uso de atitudes incomuns e personalidades
oscilantes em seus personagens. A moral tanto geral como particular das pessoas não é fixa e certa,
elas vão se delineando ao decorrer do filme, de acordo com as necessidades e interesses de cada um,
mesmo que isso não fique claro.
Além dessas marcas facilmente visíveis, nos filmes de Bertolucci fica claro em uma análise um pouco
mais profunda certos traços estilísticos sutis, como uma falta de pudicícia ao tratar dos corpos nus, uma
violência não manifestada, um equilíbrio frágil do estado dos personagens, a representação simultânea
do erótico e do idílico, eufemismo de questões polêmicas e utilização de culturas e hábitos específicos à
época e contexto narrativo.
Dentro de sua filmografia, podemos inferir que alguns filmes foram mais relevantes que outros quando se
tem como base a delimitação de obras transnacionais. Foram escolhidas, assim, algumas obras em que
a problematização da nação, cultura, identidade e território é mais evidente.
Dentro das obras de Bertolucci existem outros filmes que abordam temas e culturas diferentes, moldando
as características próprias do autor ao contexto diegético, como os exemplos com temática oriental: O
Pequeno Buda (Itália, 1993), que narra o crescimento e iluminação do Príncipe Sidartha ao nível de Buda
e a propagação de seus ensinamentos; e O Último Imperador (1987) representando a decadência da
monarquia na China.
O Céu que nos protege
A mudança de ambiente de um casal americano (Porter e Katherine Moresby), como “viajantes” –
aqueles que podem nem voltar – em oposição a um conhecido (George Turner) “turista” – aquele que
pensa em voltar assim que chega – em direção ao norte da África em 1947 é representada
imageticamente de forma bastante clara. Sendo, Nova York e a partida de navio, apresentados por um
conjunto de materiais de arquivo em preto e branco. Já no continente africano a imagem ganha cores,
com destaque para os tons de laranja e azul, reforçando a dualidade constante do filme (obra adaptada
do livro autobiográfico de Paulo Bowles, The Sheltering Sky).
Através de uma deambulação pelos países francófonos, que parecem não apresentarem divisões
políticas e sociais, o casal protagonista da trama faz novas descobertas sobre a sexualidade, a vida de
casados e o amor entre eles, tendo o espaço geográfico como principal ponto e esse lugar sendo:
“o produto das relações humanas, entre homem e natureza, tecido por relações sociais que se realizam
no plano do vivido, o que garante uma rede de significados e sentidos que são tecidos pela história e
cultura civilizadora produzindo a identidade.” (CARLOS, 1999, apud SOUSA, 2004)
Chegando ao limite da solidão em meio a uma enorme paisagem desértica, eles se confundem numa
variedade de povos entrelaçados culturalmente.
As relações dos personagens estrangeiros com os habitantes é pacífica enquanto permanece o
sentimento de exotismo e co-dominação entre eles, mas há também a presença do eurocentrismo
dominante na figura dos ingleses que repudiam a cultura nativa do local e não se misturam. Quando
ocorre alguma cisão entre este modelo já estabelecido, como no momento em que Port recupera sua
carteira ou a imposição da sexualidade feminina de Kit sobre o nativo, uma desarmonia dessas tensões
provoca um momentâneo domínio de uma das partes.
Nota-se uma constante oposição entre duas forças, representadas de diversas maneiras, como:
masculino e feminino, estrangeiro e nativo, viajante e turista, vazio e plenitude e as cores azul e os tons
de laranja. Representando estas uma dicotomia entre o céu e a terra, os olhos azuis e a pele queimada,
os tecidos das roupas e as pedras das construções, a noite e o dia. Esses exemplos de dualidade são
um contraponto a transculturação evidente entre os povos da região e pelos próprios estrangeiros, que
se entrelaçam totalmente com a nova cultura, numa terra sem fronteiras de comunidades imaginadas
(FRANÇA, 2003).
Os Sonhadores
A discussão em torno do contexto do Maio de 68 é objeto desse filme, que tem como ponto de partida a
viagem do americano (Mathew) à França, onde pretende estudar. Mathew se vê em meio às lutas
estudantis e ao cinema vanguardista da época, com grande representatividade no país. Nesse meio,
aproxima-se de um casal de irmãos franceses (Isabelle e Theo) que mantém uma relação muito intensa.
Através do olhar estrangeiro sobre esse novo mundo que o estudante conhece, o filme vai se
construindo. Representa assim uma transnacionalidade, no sentido que não é por meio de uma visão
dominante que ocorre a interação e sim pela troca de valores culturais ente os dois grupos
representados, o americano e os franceses. Isso se mantém de forma saudável enquanto a relação de
troca existe, porém, ao desviar do modelo com a tentativa de Mathew de desconstruir esse mundo ideal
dos irmãos e separa-los, chega-se a um rompimento com essa cultura invasiva.
Além das questões políticas envolvendo os protestos de estudantes, a discussão de novas estéticas no
cinema também está presente. Vários trechos de filmes, tanto franceses quanto americanos, ilustram
paralelamente a trama. Não indo totalmente contra o cinema de Hollywood, os membros da Nouvelle
Vague apreciavam os diretores que possuíam uma marca, pois era algo que buscavam. Isso indica uma
interação entre as duas culturas presente na narrativa, mesmo que de forma indireta.
Ficam evidentes as marcas do diretor, como a preocupação com a direção de arte, a fotografia
minuciosa e a instabilidade dos personagens; unidas ao contexto, sem deixar de considerar o local e a
identidade nacional presente quando se retrata uma nação. A existência de uma matriz aplicada permite
qualificá-lo como um filme de autor e como há elementos relacionados pertencentes a diferentes nações
pode-se dizer que é um exemplo de obra transnacional.
Considerações finais
Existem diversas nuances que podem ser incluídas no que diz respeito a classificar um autor
transnacional. Avaliar a matriz para definir um autor muitas vezes pode não trazer resultados, uma vez
que as características de tal diretor podem ser sutis, serem amenizadas no processo de produção ou não
estarem incluídas em todos os filmes. Assim como dizer o que não é transnacional dentro de um mundo
globalizado em que as influências ocorrem de forma constante e muitas vezes imperceptível inicialmente.
Para se classificar é preciso determinar um modelo. Essa determinação acaba por se complicar quando
se percebe o quanto há influências subjetivas na classificação de autor, e é claro, de um autor nacional.
É preciso, obviamente, um estudo mais detalhado, podendo-se, porém, fazer algumas asserções sobre
isso de forma mais geral, o qual foi a proposta deste ensaio.
BIBLIOGRAFIA
BERNARDET, Jean-Claude. França In: O autor no Cinema: a política dos autores: França, Brasil anos
50 e 60. São Paulo: Editora Brasiliense/Edusp, 1994. p. 325-326.
EDUARDO, Cléber. Diretores Transnacionais Latino-Americanos (1985-2007) In: BAPTISTA, Mauro e
MASCARELLO, Fernando (Org.). Cinema Mundial Contemporâneo. Campinas: Papirus, 2008. 352 p.
FRANÇA, Andréa. Cinema de Terras e Fronteiras In: MASCARELLO, Fernando (Org.).História de
Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006. p. 395-412.
FURTADO, Fernando F. Vida e Morte do Autor de Cinema. Disponível
em:http://www.ipv.pt/forumedia/5/19.htm. Data de acesso: 15/06/2009 às 16:09.
SOUSA, M.G. Viajante/Turista – Categorias em discussão com base no filme “O céu que nos protege”,
de Bernardo Bertolucci. Disponível em:http://www.espacoacademico.com.br/037/37esousa.htm. Data de
acesso: 14/06/2009 às 14:21.
SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Do eurocentrsimo ao policentrismo In: Crítica da Imagem Eurocêntrica.
Cosac Naify, 2006. p. 37-88.
FILMOGRAFIA
O CÉU que nos protege. Direção de Bernard Bertolucci. Reino Unido e Itália: Warner Bros. Pictures e
DVD Stars, 1990. 1 DVD (138 min.), sonoro, preto e branco, legendado. Original inglês: The Sheltering
Sky.
OS SONHADORES. Direção de Bernardo Bertolucci. Reino Unido, França e Itália: Recorded Picture
Company e Fox Vídeo, 2003. 1 DVD (115 min.), sonoro, colorido, legendado. Original inglês: The
Dreamers.
TEN Minutes Older: The Cello. Direção de Bernardo Bertolucci et al. Reino Unido, Alemanha e França:
Odissey Films e Panorama, 2002. 1 DVD (102 min.), sonoro, colorido, legendado.
Henrique Dias Soares de Barros é graduando em Imagem e Som pela Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar)

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Por Ariel Nobre


Numa entrevista exclusiva para seu Site Oficial, o ap Renê Terra Nova fala sobre os 10 anos de congressos
realizados. Com a proposta de resgatar a nação brasileira, dos males e maldições, instalados desde seu
descobrimento. O apóstolo fala abertamente dos momentos inesquecíveis vividos ao longo dessa década e
revela seus sentimentos quanto às mudanças geradas desde o útero do Brasil.Também destaca com alegria o
papel da Visão Celular e da igreja brasileira que mergulhou na proposta do Congresso de Resgate da Nação. Ele
Comenta sobre a responsabilidade do tema proposto para este ano: O Reino de Deus chegou à Nação,
reiterando a sua importância para o País, e revela os planos para os próximos três anos, dentro da visão de
conversação de toda conquista alcançada pelos líderes brasileiros, através da unidade do Reino. Leia a
entrevista completa:

Site AP. Terra Nova – O senhor, como mentor do Congresso de Resgate da Nação, que tem sido realizado todos os
anos em Porto Seguro-BA , desde 2000, como avalia a edição de todos os congressos anteriores?

Ap. Renê Terra Nova - Bem é um tanto quanto complicado falar dos dez congressos anteriores, pois cada um deles é
uma defesa de tese e uma proposta de redenção para a Nação. Mas eu diria que nestes dez anos, o Congresso de
Resgate da Nação foi um sinal profético que precisávamos para colocar um pilar sobre a base e começarmos um novo
tempo para o Brasil. Dez é o basta de Deus. É quando se encerra um ciclo, e se abre um ciclo novo. Os congressos
anteriores são uma sinalização muito clara no mundo espiritual, apontando para o que há de vir. Na minha avaliação, os
dez congressos anteriores foram um respaldo para construir o caráter da nação e situar a igreja para o destino de
conquista, que é sua missão precípua. Houve um resgate da identidade da igreja e nestes dez anos nós fizemos uma
colheita de milhões de vidas para o Senhor Jesus e todo investimento monetário efetuado em Porto Seguro, tornou-se
como nada diante do relevante resultado.

Site AP. Terra Nova - Se possível, descreva alguns momentos marcantes dos 10 anos de Congresso de Resgate da
Nação:

Ap. Renê Terra Nova - No primeiro congresso lançamos oficialmente a marcha profética para o Brasil, e por causa disso
toda nação marchou rumo ao avivamento. A partir de então, eu vejo que os congressos ganharam muita vida de Deus,
as multidões vinham e como ainda vem, de perto e de longe (risos... de muito longe!), do bairro mais aproximado de
Porto Seguro, até os lugares mais longínquos, como o nosso lindo Japão. Foi uma conquista sem precedentes. Vimos
mudanças visíveis, na mídia, na política, e nas finanças da nação e tudo ganhou muita vida de Deus. É como se fosse,
de fato, a manifestação do Reino de Deus no Brasil. Mas, um episódio que marcou todo o Congresso foi a reserva que o
Pr. Silas Malafaia tinha a respeito da Visão do Modelo dos 12, e por isso criticou muito o trabalho que fazíamos, gerando
muitos desgastes em todo esse tempo. Porém, não tiro a razão dele e a razão de muitos outros lideres do Brasil, pois
muitos usavam a Visão Celular e Encontros para colocarem seus exageros, e estes eram descomprometidos da sã
doutrina. E para complicar ainda mais, eu não tinha rádio, televisão, jornal e a internet (que ainda era muito precária)
para defender a Visão, porém Deus usou uma voz externa para frear esses indivíduos que não usaram a Visão
corretamente. Porém desde 2005, começamos a profetizar “2008, O Brasil será outro”, e “2010, o Brasil aos Teus Pés”.
E exatamente em 18 de janeiro de 2008, o ano profetizado, Deus trouxe aproximação entre mim e Silas, e hoje ele está
aqui em Porto, e temos idos a muitos lugares do Brasil, para juntos pregarmos a redenção da nação por intermédio de
Cristo Jesus. Alguns são magoados e não vêem o tamanho do milagre que o Senhor fez. Eu afirmo que é muito mais
saudável e beneficiário, eu e Silas estarmos juntos do que separados. Porto Seguro gerou esse milagre, e hoje estamos
usufruindo da bênção do Eterno.

Site Ap. Terra Nova – Nesses 10 anos de Congresso, qual foi a contribuição que a Igreja da Visão Celular e seus
líderes deram para a mudança do Brasil, e o que realmente mudou na Nação?

Ap. Renê Terra Nova - A primeira coisa foi uma explosão de crescimento. É visível que em todos os cantos temos visto
crescimentos sem limites e, claro, uma alegria sem medidas no público da Visão Celular, assim como a maturidade da
igreja local. Temos visto a unidade celebrada em muitos lugares. Aqueles que nos rejeitavam, hoje, nos abraçam e nos
fazem convites, e recebem a nossa gente com muita alegria. Em Manaus, a Unidade já é uma verdade. Nós estamos
juntos, todas as grandes denominações no mover do Espírito Santo, preparados e nos preparando ainda mais para a
grande colheita. No cenário nacional, pelos atos proféticos e intercessões sem limites, nós conquistamos muita coisa na
mídia, na política, e na economia da nação. Muita gente não sabia que estávamos aqui em Porto Seguro, por 10 anos,
orando, jejuando e pagando o preço para vermos um Brasil transformado. Não podemos perder o que conquistamos,
nem é tempo de baixarmos a guarda, em uma hora tão importante.

Site Ap. Terra Nova - E sobre o tema deste ano: O Reino de Deus chegou à Nação, qual a importância dele para o
Brasil, para a Igreja e para a sociedade?

Ap. Renê Terra Nova - Bem, o que nós podemos entender, nesses 10 anos que passou, é que colocamos as bases
para a recepção do Congresso de Porto Seguro em 2010. O tema é desafiador, e por isso trouxemos uma das maiores
autoridades nesses assuntos, que é o Dr. Myles Munroe. Então nos organizamos com artigos, palavras proféticas,
material, músicas “que estão muito bonitas” e ações dentro do tema proposto. Temos muito a falar sobre esse tema, pois
o Reino de Deus chegando ao Brasil significa que o cenário caótico da vergonha, da mentira, da desonestidade e de
distorções de valores, tudo vai cair por terra. O Apóstolo Paulo adverte em Romanos 17:14 que o Reino de Deus não é
comida, nem bebida, mas paz, justiça e alegria no Espírito Santo, e Jesus nos diz também, em Mateus 3:10, que o
machado está posto a raiz da árvore, por isso é tempo de arrependimento, pois é chegado o Reino de Deus. Diria que é
tempo do domínio do Espírito sobre e carne, e tempo da Igreja entrar em profundo arrependimento.

Site AP. Terra Nova – E como o senhor descreveria o seu sentimento para com a realização daquele que será o último
Congresso com essa proposta? O senhor se sente com o dever cumprido diante da Nação Brasileira?

Ap. Renê Terra Nova - Bem, não vi ninguém, até hoje, fazer um congresso nessa proporção e proposta, e ter o êxito
que nós tivemos, de conseguir mover o Brasil para o útero da nação, à contra mão do país, e ousadamente mudarmos a
cultura da cidade para nos receber nos hotéis e nos restaurantes, e fazer com que a cidade seja tematizada na forma
gospel para nos atender. O envolvimento do povo e da igreja foram poderosos, e acredito que fizemos a nossa parte. É
como se tivéssemos o direito de colocar a mochila nas costas, o fuzil descansado de cabeça para baixo (“descansar as
armas”), olharmos a região, e lançarmo-nos rumo ao nosso destino. Mas, como todo general de guerra sabe que quando
ganhamos as guerras devemos preservar o campo conquistado e, somente assim, seremos como memorial diante das
gerações vindouras e dos nossos descendentes, por isso conservaremos a conquista com um Congresso Internacional,
que penso que ficará por três anos, e depois pensaremos como prosseguir, depois do sim e amém do Pai. Mas, ninguém
tem mais a sensação do dever cumprido do que eu. Assim me sinto.
Site AP. Terra Nova – Apóstolo, e sobre a proposta profética velada e proclamada nos quatro cantos do país, desde
2005, “2010, o Brasil a Seus pés”, o que dizer para a Nação Brasileira?

Ap. Renê Terra Nova - Que se conserve o que conquistou. Os congressos no Brasil são bons, os regionais são
excelentes, os congressos de Manaus são poderosos, Deus derrama muito da vida DEle nestes congressos, que a cada
ano vem crescendo. Porém, nenhum congresso que eu já participei em toda minha vida, é igual ao Congresso de Porto
Seguro. Não falo isso porque somos nós quem o fazemos, mas a unção e proposta fazem a diferença, pois Deus fala
muito claro. Por isso, devemos manter a segunda parte firme, para que o inimigo não nos bombardeie no útero da nação
brasileira. E o que aconselho, é que nos vejamos no próximo ano, em Porto seguro. Le Shaná Haabah, Bilushalai,
Abinuiah (No próximo ano, em Porto Seguro restaurados).

Site AP. Terra Nova – E para finalizar, o que o senhor espera para o Brasil depois de realizar o 11º. Congresso de
Resgate da Nação e, se existe, qual o próximo projeto de tamanha importância para o País, que Deus tem revelado ao
seu coração?
Renê Terra Nova - Eu tive um sonho, que Deus me usava em Porto Seguro para amamentar a nação. Falo isso na
entrevista da Geração Celular de forma bem ampliada. Porém, a criança era o Brasil, e ele crescia e, a partir de Porto
Seguro, o Brasil dava comandos proféticos para as nações. Então, entendo que é esse o momento do próximo
congresso em 2011, que será o 12º Congresso em Porto Seguro, quando o Brasil dará comandos proféticos para as
nações. E isso para nós tem muita importância, e seria o primeiro da conservação da conquista que, inclusive, é mais
importante do que conquistar. Os sonhadores e apaixonados que entendem essa visão vão atender a mais esta
convocação. Na verdade, a nação já gritava que Porto Seguro não podia parar, não pela beleza do Congresso de
Resgate da Nação, mas pela proposta da conquista. Assim, ao longo de todos esses congressos, posso ter a certeza de
que nós vamos trazer um novo conceito para o Brasil nos próximos anos, pois a história da Nação de fato mudou, e só
um descomprometido para não ver isso. Porém, precisamos adotar medidas de conservações, para não
comprometermos o que já alcançamos e que consolidamos até aqui. Shalom, um beijo no coração a todos os filhos
legítimos desta nação

Feliz é a Nação...

Você se lembra das antigas aulas de "educação moral e cívica" que aconteciam nas escolas públicas e privadas anos
atrás? Momentos cívicos eram comuns, todos se reuniam a cada data especial do calendário, a criançada da escola
cantava o Hino Nacional e hasteava a bandeira... Tremulando no mastro, ela nos enchia de orgulho, e nos dava a noção
de estarmos inseridos num gigante chamado Pátria. "Entre outras mil és tu Brasil, ó Pátria amada!".
Bem pequenos éramos apresentados aos símbolos nacionais, fazíamos parte de um Brasil colorido de verde e amarelo,
muito musical. Brasil de Dom Pedro, Duque de Caxias, Tiradentes... Se você é jovem, só viveu um momento semelhante
em dia de jogo da Seleção Brasileira de futebol ou vôlei. Não é bonito escutar aquele trecho inicial do nosso hino e ouvir
a torcida continuar cantando a música após expirar o tempo oficial de execução?

No momento cívico, compartilhávamos sentimentos que nos identificavam como brasileiros. Hoje, vivemos um tempo de
indiferença aos símbolos nacionais e, até mesmo, de desrespeito aos princípios patrióticos em geral. Fruto de um
período árido de ditadura militar, que instalou um mal-estar na relação do povo com seus símbolos. É hora do resgate!

As eleições se aproximam. É importante nos reafirmarmos como cidadãos brasileiros, possuidores de direitos e deveres
com esse país que nos foi dado por Deus como pátria. Se Deus nos deu o livre arbítrio e legitima as autoridades
escolhidas, como o cristão pode influenciar na vida do seu país?

Cidadão do céu e da terra

Quando nascemos para o céu, ou seja, quando nos convertemos, adquirimos uma nova cidadania que não nos tira da
nossa pátria na Terra, mas amplia nossa vida e nos dá outras atribuições como cidadãos. Tendo a consciência de que
somos parte da nação, que nos foi dada por Deus, temos que participar da vida social, política e cultural deste povo e da
nação na qual estamos inseridos: o Brasil.

"Todo crente tem cidadania dupla. Como ‘sua pátria está nos céus', sua lealdade primeira é com o Reino de Deus. É
dele que recebe a direção de sua atuação na sociedade para engajar-se pelo bem-estar dos seus semelhantes, pela
justiça", é o que diz o pastor Martin Waengartner, pastor da IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana - e diretor
da Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba.

Crente vota só em crente? Eis a questão que mais se discute nesse período entre os evangélicos em geral. Fica difícil
avaliar a sensação que paira sobre eles atualmente, depois dos sucessivos escândalos que se abateram sobre os
eleitores que escolheram homens cristãos como lideranças políticas.

Alguns se defendem alegando que não estão envolvidos e vão comprovar isso durante o processo, outros se calam,
outros buscam explicação nas "perseguições" que estão sofrendo por serem cristãos. Em quem acreditar? Somente a
apuração dos fatos e a conclusão dos processos dirão.

Os líderes afirmam que o lema é utilizado por aqueles que não têm propostas para apresentar e acabam direcionando
sua candidatura apenas para o fato de serem evangélicos e com isso se elegerem. "Candidato que afirma que ‘crente
vota em crente' ou ‘católico vota em católico', ou qualquer um que seja, não tem programa nem proposta. Tenho minhas
obrigações como cidadão, mas acredito que o cristão não deva se candidatar a cargos que o tirem do serviço maior que
tem aqui, que é o serviço a Deus", explica o pastor Mário Luiz de Moraes, da Igreja Cristã Maranata.

Para Martin Waengartner, temos de nos preocupar com algo além do fato de a pessoa ser ou não evangélica para
votarmos nela. "O lema ‘crente deve votar em crente' é ingênuo, porque deixa de perguntar pelo caráter. Uma boa
parcela dos ‘sanguessugas' se elegeram dessa forma. Verdade seja dita, é muito difícil avaliar a seriedade de nossos
homens públicos, mas é a nossa tarefa tentar escolher quem nos parece íntegro", afirma. É preciso conhecer a história
política do candidato e avaliar suas propostas.

"O papel do crente é fazer diferença. Quando assistimos políticos ‘evangélicos' envolvidos nos escândalos de corrupção,
fica evidente que o dinheiro é uma grande tentação na política. Com facilidade ele coopta até mesmo quem lá entrou
com boas intenções", explica Waengartner, contando que o político luterano sueco Dag Hammarskjöld (1905-61), que foi
secretário da ONU de 1953 a 1961, escreveu em seu diário que, para não sermos corrompidos pelo poder da política, é
preciso estarmos dispostos a morrer pela Verdade, do contrário seremos cooptados.

Para Wilson de Souza, deveria ser mesmo assim, porque não deveríamos dar nosso voto a alguém ímpio. "Deveria ser
de fato ‘crente votar em crente', pois não deveríamos dar nosso voto a um macumbeiro, por exemplo. Porém, o
importante é buscar a direção do Espírito Santo, pois Deus também usa o ímpio. Não nos esqueçamos de que o Senhor
chamou Nabucodonosor, um rei ímpio, para chicotear o seu povo rebelde", exemplifica ele, que é escritor, exerceu
pastorado e dedicou muitos anos ao vice-consulado do Brasil em países da América do Sul, África e Europa.

Dever do cidadão cristão

Ser cidadão cristão significa que devemos agir como somos instruídos pela Bíblia. Ser bom cidadão inclui ser íntegro,
falar e viver a verdade, e ser honesto. Wilson Souza lembra também que devemos orar pelas nossas autoridades,
conforme somos admoestados em 1 Tm 2.1-3 "Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações,
intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que
tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade". Wilson lembra ainda que, de acordo com
a Bíblia, devemos respeitar todas as autoridades, mesmo as más. Deus nos ensina que devemos ser exemplo para os
gentios, por isso nos sujeitando às autoridades terrestres.

2 - 11 Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, as quais
combatem contra a alma;
2 - 12 tendo o vosso procedimento correto entre os gentios, para que naquilo em que falam mal de vós, como de
malfeitores, observando as vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação.
2 - 13 Sujeitai-vos a toda autoridade humana por amor do Senhor, quer ao rei, como soberano,
2 - 14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.
2 - 15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, façais emudecer a ignorância dos homens insensatos,
2 - 16 como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas como servos de Deus.
2 - 17 Honrai a todos. Amai aos irmãos. Temei a Deus. Honrai ao rei.

No livro de Romanos, dos versículos 1 a 7, recebemos uma lição de como devemos nos portar diante das autoridades. E
o ensinamento se encerra da seguinte forma: "Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem
imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra".
Isso significa que devemos nos calar diante dos erros dos governantes?

Segundo Wilson Souza, não. "Quando estiver algo errado, além de orar (Atos 12), devemos exortar, tanto quanto
possível com mansidão e submissão, ao que estiver errado", completa.

Temos muitos homens na Bíblia que foram verdadeiros exemplos de como deve se portar um político cristão. São,
portanto, exemplos para nós, crentes que vivemos o atual momento político. "Na política atual o crente deve procurar a
direção do Espírito Santo, para agir sob Sua orientação, como instrumento de Deus. Existem muitos exemplos na Bíblia:
José do Egito; Moisés, Davi. Gosto muito da rainha Ester. É um belo exemplo de como a igreja deve agir na política.
Mordecai (simboliza a igreja) preparou Ester para ser o instrumento de Deus para salvar o seu povo. Ela jejuou três dias,
e depois agiu com sabedoria, mas submissa ao rei", explica.

Mas, e se o governante, a autoridade, erra? "Não podemos ser coniventes com o erro, seja até de um irmão em Cristo.
Mas devemos ser misericordiosos e, sobretudo, interceder pelos irmãos que erram. Cuidando para também não cairmos
nas astutas ciladas do diabo. Lembrem-se do que diz 1 Coríntios 10, no versículo 12: ‘Aquele, pois, que pensa estar em
pé, veja que não caia'", ressalta Wilson.
O que é Cidadania?
A origem da palavra cidadania vem do latim "civitas", que quer dizer cidade. A palavra cidadania foi usada na Roma
antiga para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Segundo
Dalmo Dallari:

"A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do
governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões,
ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social".

(DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)

Sal da terra e luz do mundo

Mas afinal, o cristão deve ou não se envolver nas questões políticas? Para o pastor Mário, devemos ser o tempero desta
terra, mas de forma reservada, deixando o controle das instituições públicas para aqueles que são deste mundo. Ele
acredita que o cristão não deva se colocar na disputa por um cargo público político. "O cristão não deve confundir a vida
política com a vida espiritual. Temos de deixar as coisas deste mundo para serem resolvidas por quem é deste mundo.
O cristão deve cumprir a sua cidadania votando de maneira consciente. Escolhendo pessoas que sejam íntegras, não se
colocando à disposição para ser um político. Devemos nos preocupar com um bem maior", esclarece, afirmando ainda
que não existe nenhum embasamento bíblico para que haja um engajamento político.

"Na época de Jesus havia um ativismo político muito grande, ele foi cobrado pelo povo para que agisse como um líder
político e se negou. Ele não aceitou nenhuma dessas aclamações, e disse: ‘O meu reino não é deste mundo; se o meu
reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu
reino não é daqui', conforme está em João 18.36", emenda pastor Mário.

Já o pastor Alcemir Pantaleão, da Comunidade Evangélica Peniel e presidente do Fórum Político Evangélico de Vila
Velha, diz ser importante o cristão se colocar inclusive à disposição do povo nas eleições. "O que impede que eu seja sal
e luz exercendo um cargo político?", questiona. Para ele, existe uma diferença básica: cristão não se envolve em
politicagem. "Crente não tem que ser eleito para defender bandeira desta ou daquela denominação. Crente tem de ser
eleito para defender princípios", lembra o pastor.

Para Alcemir, uma questão que demonstra essa importância está nas discussões de assuntos polêmicos que geralmente
envolvem os políticos. Nesses casos, um político cristão pode ser definitivo. "Casamento homossexual, por exemplo. Um
político cristão não tem como se abster, é uma questão absoluta e, sob qualquer pena, ele deve lutar para defender os
princípios cristãos. Não existe isso, não é bíblico", afirma.

Tanto num caso, se colocando à disposição para assumir um cargo, quanto no outro, não agindo ligado de forma direta à
política, numa coisa os dois concordam: dentro da igreja não se faz política, nem campanha, não se fala em candidatura,
não se pede votos. "Política não pode acontecer na igreja. Entretanto, não há impedimento para que alguém ligado à
igreja esteja ligado à vida política. Sobre política se faz reunião, se realizam conversas entre amigos, mas tudo isso do
lado de fora da igreja", diz o pastor Alcemir.
Todos somos responsáveis pelos rumos tomados pela sociedade em que estamos inseridos e é impossível, pelas leis
terrenas, às quais estamos também sujeitos, mantermo-nos à margem da discussão aberta e franca sobre o assunto.
Mesmo a postura de se abster de votar interfere no processo eleitoral de alguma forma.

Se cidadania se aprende no convívio social e público, mais ainda no exercício dos direitos e deveres de cidadão. Nas
próximas eleições, temos de cumprir um dever duplo: escolher nossos dirigentes políticos aqui no Brasil e no Estado do
Espírito Santo, fazendo isso de forma sábia e consciente de que estamos escolhendo um líder para governar toda a
nação que Deus nos deu em amor. Deveremos ser exemplo de seriedade e amor cristão, honrando nosso país e nosso
povo, o povo de Deus e o brasileiro. Pense bem. É hora de fazermos diferença.

A necessidade de uma Reforma Tributária Urgente

O contribuinte brasileiro paga demais por serviços de menos, popularmente


“pagamos impostos de primeiro mundo, recebendo serviços de terceiro”.

A necessidade de termos uma reforma


tributária é urgente, o Brasil está entre os países
com os impostos mais altos do mundo: estudos
mostram que trabalhamos 147 dias de um ano de
365 dias, ou seja, 4 meses e 27 dias somente
para pagar impostos.
O brasileiro paga a tributação sobre sua
renda, que é o imposto de renda mais o INSS.
Paga a tributação sobre o seu patrimônio,
principalmente o IPTU e o IPVA e paga também
tributação sobre consumo, aquele conjunto de tributos que já estão embutidos no preço
final dos produtos e serviços. Desta forma ele paga, em média, 18% sobre a renda, 3%
sobre o patrimônio e 23% sobre o consumo, o que dá um total de 44% do seu
rendimento bruto
Debaixo de uma chuva de siglas que fizeram dos tributos uma “selva de medo”
onde ninguém entra, empresas e indivíduos ficam à espera da próxima lei que os ajude
a repactuar passivos tributários acumulados nos anos de crise.
Um exemplo de que impostos reduzidos geram lucros para indústria, comércio e
principalmente à população foi o acontecimento no fim de 2009 e agora o 1° trimestre
de 2010, quando o governo reduziu tributos nos setores de veículos, materiais de
construção, e os produtos de linha branca como geladeiras, fogões e máquinas de lavar
e a conseqüência disto, uma explosão de vendas que bateu um recorde histórico.
Volto a dizer, a necessidade de uma reforma tributária é urgente. Este ano é o
tempo em que vamos votar em deputados e senadores, e não poderemos de forma
alguma deixar de ter estas informações em mente, pois, a reforma tributária esta em
discussão no Congresso desde 1993, sem nenhum efeito. Agora, se não andou em sete
anos menos ainda deverá se mover num período eleitoral.
Desta forma, a Reforma Tributária ficará para a gestão daqueles que elegermos
nesta eleição, fato que aumenta a nossa responsabilidade de escolhê-los.
Se entendermos que a chegada do Reino de Deus, implica em justiça e paz,
necessitamos rever com muito discernimento e perspicácia em quem devemos votar, e
analisarmos se os pré candidatos e até mesmo parlamentares querendo se reeleger
estão comprometidos com os valores do Reino de Deus que trazem justiça e paz.
Queridos, Deus tem um propósito para o Brasil, não podemos perder a visão do
tempo profético que estamos vivendo, pois se proclamamos com nossos lábios que é
chegado o Reino de Deus sobre a nossa Nação devemos nos posicionar para instaurar
na prática este Reino.
Pensemos nisto, pois o voto de cada cidadão, de cada discípulo pode
verdadeiramente fazer a diferença. As estatísticas nos mostram que os evangélicos
votantes já atingem 30% da população brasileira.
Não, esqueça para Deus não há impossíveis, então não se omita e nem se permita
corromper por nada. Neste pleito, andemos por princípios que pela sua essência são
imutáveis.
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June 8th, 2010
A candidata Marina Silva, prenúncio da chegada do Reino de Deus sobre o Brasil

“Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da

sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o

homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.” I Samuel 16:7

A mídia tem destacado muitos de acordo com os interesses “dos


poderosos”, uma elite que não vela por nenhum tipo de princípios para obterem
poder e lucros e dessa vez não é diferente. Faz parecer que temos apenas duas
opções, tentam polarizar em torno de apenas dois nomes.
Hoje, Marina Silva aparece com escassos 8% das intenções de votos,
terá ainda o menor tempo na TV, que os dois outros poderosos
candidatos. Porém, precisou apenas de 3% nas eleições que a elegeram a
senadora mais votada do estado do Amazonas. Aos que acham impossível,
lembrem-se Davi venceu Golias!
Com 52 anos, Marina se diz preparada para enfrentar o desafio. Ao ser
questionada por sua aparente fragilidade, diz retirar forças de onde encontrou
para sobreviver a 5 cinco malárias, 3 hepatites e uma leishmaniose.
O que podemos perceber é que a mídia não informa que Marina Silva; filha de uma família pobre do
interior do Acre, uma mulher que trabalhou como seringueira e empregada doméstica pra ajudar a sustentar os
sete irmãos sobreviventes.
Aprendeu a ler e escrever com 16 anos pelo antigo Mobral, o programa de alfabetização do governo
militar. E a partir daí, traçou uma trajetória ilibada em busca de um desenvolvimento com sustentabilidade.
Lembram de Nelson Mandela na África do Sul?
A pré - candidata Marina Silva, deixou de ser ministra do Meio Ambiente no governo Lula, descontente
com a falta de apoio para suas propostas que iam contra os interesses dos poderosos. Não poderia retroceder em
seus princípios em prol de um crescimento sem responsabilidade, seu maior compromisso é com a sociedade e
não com resultados rápidos que prejudicariam ao meio ambiente e em conseqüência a nós que dependemos
dele. Temos aprendido que crescimento sem organização não prospera.
Marina para viabilizar sua candidatura a presidência tem viajado muito, Ela tem corrido o Brasil
tentando convencer os eleitores de que“não a nada mais potente do que uma idéia cujo tempo chegou”, como
gosta de repetir, citando o poeta francês Vitor Hugo.
Mas do que em qualquer outro momento histórico e profético precisamos de um presidente que
defenda os princípios do reino de Deus, existem vários projetos tramitando no congresso e no Senado que
prejudicam o evangelho e o Reino de Deus.
Marina Silva é contra o aborto e a descriminalização das drogas, mesmo sendo candidata pelo
PV, que defende tais propostas, isto denota uma mulher comprometida com os princípios do Reino de Deus;
logo queridos reflitamos neste próximo pleito e não sejamos induzidos por pesquisas manipuladas e a força da
mídia a serviço dos poderosos.
Não podemos ficar apáticos a escolha de nossos líderes, afinal, o poder de decisão esta em nossas mãos.
Antes, exerçamos o nosso chamado de transformar o mundo pela renovação da nossa mente. Votemos com
consciência, lembrando que é chegado o Reino de Deus.

Shalom
Pelo Pr Luiz Eduardo
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January 21st, 2010

TERREMOTO NO HAITI

Na terça-feira, dia 12/01/2010, um terremoto de 7 graus na


escala Richter, 35 vezes mais potente do que a bomba
atômica lançada sobre Hiroshima/Japão durante a 2ª Guerra
Mundial, atingiu o Haiti, um dos países mais pobres do
mundo e o mais pobre da América Latina. A capital do país
Porto Príncipe foi devastada. Uma multidão faminta e
sedenta, perambulando pelas suas ruas à procura de ajuda e
trabalhando com as próprias mãos nos escombros, buscando
sobreviventes.

“Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e
terremotos, em vários lugares”. Mt 24:7
Há esperança para aquele povo? O país conta com 23% de evangélicos para anunciar que em Jesus há
esperança!
O Haiti, um país com 9 milhões de habitantes, 90% vivendo abaixo da linha de pobreza, ao longo de sua
história já sofreu com a ocupação e exploração francesa sofre com ditadores cruéis mais há 250 anos
nunca tinham sofrido um terremoto tão violento. Faz-se necessário registrar que o Haiti, é um país
envolvido com feitiçaria, voduísmo, idolatria e assim o pecado tem dominado essa nação.
Agora fatos como este no Haiti tem acontecido também em outros lugares, tem vistos muitos escândalos,
traição, e o amor de muitos se esfriando, fomes, terremotos, mas ainda não é o fim!
Jesus disse que o evangelho do Reino seria pregado e aquele que perseverasse até o fim seria salvo.
Logo oremos pelo Haiti, mas não nos esquecemos que Jesus está voltando, e como estamos? Preparado
para subir a Glória?

Shalom

Pr. Luiz Eduardo


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January 13th, 2010

Conselhos para os discípulos!

1 - Conscientize-se das terríveis conseqüências do pecado: “Porque o salário do pecado é a morte, mas
o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 6:23)

2 - Lembre-se que tudo que você plantar, colherá. Se plantar o pecado, vai colher a morte: “Não vos
enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (Gálatas
6:7)

3 - Renda-se a Deus. Reconheça que os membros do seu corpo não lhe pertencem mais: ” Falo como
homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros como
servos da impureza e da iniqüidade para iniqüidade, assim apresentai agora os vossos membros como
servos da justiça para santificação”. (Romanos 6:19)

4 - Fuja do pecado. Evite qualquer coisa, situação ou pessoa que desperte os desejos de sua carne e
procure alimentar o seu espírito: ” nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como
instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos
membros a Deus, como instrumentos de justiça”.(Romanos 6:13)

5 - Confesse seus pecados. Quando você confessa o seu pecado a um conselheiro ou a um irmão mais
maduro, as chances de repeti-lo diminuem: “Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e
orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação”.(Tiago
5:16)

Queridos de Deus, vocês não podem impedir que um passarinho pouse em suas cabeças, mas com toda
certeza, podem impedi-lo de fazer um ninho!

Que Yahwé Shammah te abençoe!


Do seu Pastor e amigo Luiz Eduardo
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January 13th, 2010

É tempo de discipular! (Efésios 4:12-13)

Uma das coisas que tenho vivido e aprendido aqui é que ninguém consegue fazer discípulos se não
investir tempo nas pessoas. De nada adianta ganhar e gemer de dores de parto, para conceber filhos
espirituais, se depois, descuidadamente deixá-los escapulir.
Indubitavelmente nossa Igreja tem recebido pessoas de todos os tipos e com diversos propósitos, mas
isso aumenta a nossa responsabilidade para com estes que estão chegando. Nós, discípulos do Senhor
Jesus, temos que exercer o sacerdócio universal, que é promover um ambiente favorável para que os que
nos chegam possam adquirir estabilidade, maturidade espiritual, juntamente com sua lealdade à Cristo e
à Igreja. O apóstolo Paulo afirma: ” Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para
o outro e levados por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens que induzem ao erro”. Mas,
seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo corpo
bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua
o seu próprio aumento para edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4:14-16)
Isso é que o que Deus está requerendo de cada um de nós como Igreja.

Que Yahwé Shammah nos abençoe!


Do seu pastor Luiz Eduardo
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January 13th, 2010

Discipulado urgente! (Mateus 28:19-20)

Isto é o que precisamos fazer por aqueles que estão chegando à nossa igreja.
Quantas ovelhas se enfraquecem e se vão, devoradas pelos lobos, enganadas pelos mercenários e
pescadores de aquários, ou simplesmente abandonadas pelos consolidadores “muito ocupados”? Temos
tantas ovelhas desgarradas, desviadas, que têm realizado uma migração intereclesiástica, um vai e vem
sem fim de crentes descontentes, de pessoas imaturas, descompromissadas, melindradas, em busca da
direção.
Por que tudo isto acontece? Falta de consolidação. Jesus é o grande consolidador, Ele treinou os
apóstolos, que o ajudaram a estabelecer o cristianismo para o mundo. O propósito de Jesus era o de
alcançar as multidões, e para tal, escolheu consolidadores e investiu neles para que se dedicassem a
cuidar das pessoas. O segredo de Jesus foi equipar
uns poucos para que estes, multiplicando- se em outros, conseguissem se reproduzir em muitos, a fim de
alcançar a todos. Essa mesma estratégia foi adotada pelos apóstolos na Igreja primitiva, por Paulo e por
nós aqui em Icaraí, através das células de discipulado! Contamos com vocês, discípulos de Jesus que aqui
congregam.
Que Yahwé Shammah nos conceda maturidade.
Do seu amigo e Pr. Luiz Eduardo.

A Missão do Reino
O escritor e crente Aleksandr
Isayevich Solzhenitsyn o disse

3.000 páginas grátis

Leia os Seguintes Versículos em Sua Bíblia


Isaías 11 e 12
Estes são os Versículos para Serem Memorizados
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está
sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste
principado e da paz não haverá fim. Isaías 9:6-7
Depois Fale Sobre Isto
Que diferença haveria se mais cristãos comprometidos participassem dos pilares da sociedade
que identificamos, e permanecessem neles por Deus e pelas pessoas?
Atividade para Ser Realizada antes da Próxima Vez
Organize uma reunião para comerciantes, professores, repórteres,
funcionários públicos etc., para orar por eles e para
encorajá-los como missionários do reino.
Trabalho Escrito para o Diploma
Escreva um breve artigo para uma revista de uma igreja ou
de uma denominação, encorajando os crentes a levarem o reino
de Deus aos pilares da nação.
Medite Nestes Versículos Palavra por Palavra
Provérbios 11:10-11.
Separe um Minuto para Mudar o Mundo
Ore pela Somália – 8.000.000 em quatro clãs principais, 99,96% de muçulmanos,
Nação fracassada pelo Islã e destruída pela anarquia, lugar intensamente perigoso.

Certifique-se de ensinar esta lição às outras pessoas.


Ore e prepare-a bem, adicionando seus próprios
versículos e histórias para dar vida à lição.

Descobrimos a missão do reino e a estratégia do reino para cumpri-la, a cada vez que fazemos a
oração que Jesus nos deu, Mateus 6:9-10. “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu
nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;”
A Missão É Exaltar o Reino
Como os povos da terra que se juntam no céu, em adoração e louvor ao seu legítimo Rei,
Apocalipse 4:8-11; 5: 9-14.
A Estratégia é Estender Seu Domínio Real Legítimo
Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, Isaías 9:7, assim, passo a passo, todo o
território usurpado por Satanás, através da traição e do desatino no Éden, será recuperado. O
reino está onde o Rei e a constituição do reino de Deus dominarem e necessariamente
divergirem dos reinos de Satanás, do homem e deste mundo.
Na cruz, somente alguns amigos confessaram Cristo como seu Senhor, Deus e futuro Rei, mas
hoje, centenas de milhões de pessoas, alegremente dobram seus joelhos e confessam com seus
lábios, que Jesus é o Senhor. Seu governo está se ampliando.
O Reino Virá
Um dia, haverá paz na terra entre o homem e Deus, entre o homem e seu próximo, natureza e
ambiente. Quando o Reino vier em sua plenitude, a terra se encherá do conhecimento do
Senhor, como as águas cobrem o mar. Isaías 9: 1-9; 11:9.
1. O Reino Ampliado
A estratégia missionária do reino tem três elementos para ampliar o governo do Rei -
1. Missão para cada crente.
2. Missão para cada nação.
3. Missão em todo o mundo.
"Um retorno ao Rei e ao Seu Reino interferirá com cada comunidade local, seus meios de
comunicação, seus negócios e sua indústria. Esse retorno afetará radicalmente o mundo do
entretenimento, da política, da educação e da medicina e produzirá um confronto de valores e
de personalidades, mas principalmente de espíritos, porque o Espírito do reino de Deus é
completamente diferente do espírito do reino das trevas. Não somente eles são diferentes, mas
se opõem mutuamente.”!
De Gerald Coates, O Reino Agora.
O escritor mundialmente famoso H G Wells, que não era crente disse, "A proposta mais radical
que já foi apresentada à mente do homem é a proposta de substituir a ordem mundial pela
ordem de Deus, o Reino de Deus.” É uma ótima descrição da missão do reino.
2. Missão para Cada Crente
Paulo escreveu em Filipenses 2:12-13; e 1:6, “assim também operai a vossa salvação com
temor e tremor, porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a
sua boa vontade.” E “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra
a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Você descobrirá as diversas maneiras com as quais
Deus está operando Sua própria obra missionária em você, enquanto faz este curso.
3. Missão para Cada Nação
Cada nação tem seus pilares que mantêm a sociedade no lugar, e que influenciam grandemente
as vidas das pessoas, para melhor ou para pior, para Deus e uma vida reta ou para Satanás e a
injustiça, a corrupção, a iniqüidade e a miséria generalizada.
Os Pilares da Sociedade
O Governo
As Políticas Nacional e local, a administração, as Cortes de Justiça e as penitenciárias.
A Família
O Casamento, a medicina, os hospitais, o cuidado com os pobres, os desabrigados, e os órfãos.
Os Meios de Comunicação
A imprensa, o rádio, as revistas, as ‘estrelas’ da TV, os computadores e a Internet.
As Artes
A Música e as letras das músicas, a pintura, a literatura, a poesia, a escultura e o design.
O Entretenimento
Os Esportes, os cassetes, os CD’s, os vídeos, o teatro, o cinema, os balneários.
A Religião
As crenças, as igrejas, as mesquitas, os templos, os ídolos e as superstições.
A Educação
Dos jardins de infância e escolas primárias até os colégios e universidades.
Os Negócios
Os pregões, os bancos, as bolsas de valores e os locais de trabalho.
Deus quer que cada crente se junte a Ele em Sua missão de ampliar o domínio justo do reino na
nação. Desde o Jardim do Éden, cada um dos pilares, em cada nação, tem sido dominado de um
grau maior ou menor, pelo reino de Satanás, mas a partir da Cruz, o caminho foi aberto para
expulsar os poderes desarmados das trevas e para trazer o Reino de Deus. Colossenses, 2:15.
Sal E Luz
O domínio do Reino cresce, quando os crentes se vêem, não como empregados ou
empregadores, mas como missionários enviados por Deus, para diferentes mundos dentro de
sua própria nação, para redimir as pessoas para o Rei. Através da oração, da fé, e de uma vida
justa, o Reino avança, Deus é louvado e a nação é transformada, pouco a pouco.
Os Homens Deveriam Ver Seus Bons Atos
Leia Mateus 5:13-16.
No bem dos justos exulta a cidade; e perecendo os ímpios, há júbilo. Pela bênção dos homens
de bem a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derrubada. A justiça exalta os povos,
mas o pecado é a vergonha das nações. Provérbios 11:10,11; Provérbios 14:34
4. Missão em Todo o Mundo
Isaías 11:9 diz que um dia a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas
cobrem o mar. Esta é a Grande Missão ou Comissão do Reino e você encontrará uma seção
inteira neste livro sobre o chamado de Deus para que você se junte a Ele. Mateus 28:19; e 22:
36-40.

Para Orar pelos Povos Menos


Alcançados do Mundo, Pelo Nome
Extraído da Lista de Povos Não Alcançados do Projeto Joshua
Estes povos não têm igreja e até agora
nenhuma célula, igreja ou missão se comprometeu
a orar, adotar ou plantar igrejas entre eles.
Vietnam
Idio
Nome dos Povos População
ma

Kim
Kim Mun (Mun, Gem Mun) 90.000
Mun

Phu
Phu Thai 150.000
Thai

O Reino Milenial de Cristo


Haverá verdadeiramente um reino milenial depois que Cristo voltar?
(Expondo as verdades da doutrina Amilenista)
por
Jorge L. Trujillo

Apocalipse 20:1-10
1 E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande
cadeia na sua mão. 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e
Satanás, e amarrou-o por mil anos. 3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e
pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos
se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. 4 E vi
tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as
almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra
de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o
sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo
durante mil anos. 5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos
se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo aquele
que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda
morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil
anos. 7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, 8 E sairá
a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e
Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. 9 E
subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade
amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. 10 E o diabo, que os
enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso
profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

INTRODUÇÃO
Em Apocalipse capítulo 20, encontramos na Bíblia a única menção de um reino
milenial de Cristo com os que viveram e os que não receberam a marca da
besta em suas testas, nem em suas mãos. Existem no campo cristão
evangélico três interpretações a esta porção bíblica. Neste estudo
esquadrinharemos a Escritura em referência ao ensino do milênio, com o fim
de chegar a uma conclusão bíblica a respeito. Em seguida, apresentamos uma
breve descrição das três interpretações dadas a esta porção de Apocalipse 20,
e em então continuamos com nosso estudo verificando cada ponto importante
com a Palavra de Deus.

Pré-milenismo
Acredita que depois de seu regresso à terra, Jesus Cristo estabelecerá o reino
prometido à nação de Israel, onde Jesus será então Rei de Israel, conforme a
promessa feita a David seu pai. No começo deste reinado, os santos do Antigo
Testamento ressuscitarão e viverão neste reino de mil anos, sobre a face da
terra, com seu centro localizado em Jerusalém. Além disso, nestes mil anos se
estabelecerá o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento, e todos os
habitantes da terra subirão então a Jerusalém, uma vez ao ano, para
celebração dos sacrifícios.
A doutrina pré-milenista ensina que existem dois ou três dias de ressurreições
físicas, separados por mil anos. A primeira ressurreição dos justos, ao começo
do reino milenial, e a ressurreição dos injustos ao final deste. Os ‘pré-
milenistas pré-tribulacionistas’ crêem que haverá ‘três dias de ressurreição’.
Acrescenta-se uma ressurreição somente para a igreja, sete anos antes da
vinda de Cristo, o arrebatamento secreto (vinda de Cristo por seus santos), e
se crê que a ressurreição ao começo do milênio é para os santos do Antigo
Testamento, e os santos que morrem durante a tribulação.
Também se ensina que haverá três dias de juízo. 1. O “Bema” o Tribunal de
Cristo, o qual tomará lugar nos céus, e é somente para que a igreja receba os
prêmios e galardões por suas obras. 2. O Juízo das nações que há de tomar
lugar ao começo do milênio terrestre, depois da “Vinda de Cristo com seus
Santos”. 3. E em último lugar, ao final do milênio, o juízo do grande trono
branco, que será só para os pecadores serem condenados ao lago de fogo.

Pré-milenismo Histórico
O Pré-milenismo histórico é o menos comum dos métodos de interpretação,
mesmo assim, reclama ser a interpretação mais antiga como teologia de
escatologia bíblica sobre o milênio, ainda que isto já tenha sido provado ser
falso por catedráticos que estudaram documentos da igreja primitiva, desde os
apóstolos até a era de Justino Mártir. Este método de interpretação crê em
uma Segunda Vinda de Cristo depois da tribulação, para resgatar a aos que
crêem nele, e para estabelecer um reinado de mil anos sobre a terra, com seu
centro em Jerusalém. Este ponto de vista foi abandonado pela maior parte do
cristianismo, o qual se moveu para uma interpretação amilenista (desde o
século IV até o século XVIII). Depois do século XIX surgiu o que chegou a ser
conhecido como Pré-milenismo Dispensacionalista, mas que difere
grandemente do Pré-milenismo Histórico.

Pré-milenismo Dispensacionalista
O Pré-milenismo Dispensacionalista é a mais comum das interpretações dadas
a esta porção de Apocalipse 20. Esta posição foi formulada no século XIX (por
volta de 1830), mas popularizada no princípio do século XX, por meio de vários
escritos, nos quais se inclui a Bíblia de Referência Scofield, em 1912.
Reclamam ser os únicos a dar uma interpretação plena e literal à Bíblia. O Pré-
milenismo Dispensacionalista é professado principalmente por aqueles que
defendem um arrebatamento pré-tribulacional (sete anos antes da Segunda
Vinda de Cristo), e alguns pós-tribulacionistas.
O sistema de estudo dispensacionalista divide a história bíblica em sete (uns
em mais e outros em menos) dispensações, ou períodos, nos quais Deus
tratou com os homens com um enfoque fundamentalmente à nação de Israel,
a qual é o centro do grande plano de Deus. De acordo com os
Dispensacionalistas, a igreja constitui um parêntesis em relação a Deus com
Seu povo de Israel. Segundo eles, este parêntesis foi necessário porque os
judeus negaram a Cristo como Messias em Sua primeira vinda, e por isso Deus
enfocou Seu plano de Salvação aos Gentios, levantando a Paulo como Apóstolo
a estes, mas este trato [pacto] com a igreja (os Gentios) se encerrará com o
arrebatamento da Igreja. Isso acontecerá na última semana de Daniel (sete
anos de tribulação), nos quais Deus restaurará o trato [pacto] com Seu povo
Israel, começando com um tratado de paz, firmado entre os judeus e o
Anticristo, quem eles crerão ser o Messias. Depois dos primeiros três anos e
meio, o Anticristo romperá o pacto, porá sua imagem num templo, que será
reconstruído em Jerusalém, e se sentará ali a pedir adoração como se fosse o
próprio Deus, e os obrigará a por uma marca da Besta (666) na testa, ou na
mão direita.
Quando os judeus não adorarem o Anticristo, e se negarem a ser marcados
por ele, este os perseguirá para matá-los, e matará a muitos. Esta Segunda
parte da Semana é denominada a Grande Tribulação. Ao cabo dos três anos de
perseguição, as nações do mundo virão contra Israel para atacá-lo e destruí-lo,
especialmente as forças armadas da China e Rússia (Gogue e Magogue), virão
através do rio Eufrates, que terá secado ‘milagrosamente’ para que 200
milhões de soldados venham atacar Jerusalém, a isto chamam de guerra do
Armagedom. Mas esta guerra terá um final horrível para os inimigos de Israel,
pois o Senhor mesmo virá e pousará seus pés sobre o monte das Oliveiras, em
Israel e este monte se partirá em duas partes, matando a todos os que
venham contra a Israel. Será um dia de sangue e morte, de maneira tal, que o
sangue chegará à altura dos freios [na boca] dos cavalos. Neste ponto, depois
da vitória, se estabelece o reino milenial de Cristo sobre a terra, com seu
centro de governo em Jerusalém. Os Gentios que tenham sobrevivido a este
evento final, serão súditos do reino, mas o povo de Israel voltará a sua nação
durante “o milênio”, e aceitará então ao Messias, governando juntamente com
Ele, por mil anos. Os sacrifícios do Antigo Testamento, e as festas judaicas,
serão restabelecidos, e diariamente se farão holocaustos e ofertas, no novo
templo, que será levantado por Cristo para seu governo milenial.

Dispensacionalismo Progressivo
O Dispensacionalismo Progressivo, é uma interpretação pré-milenista mais
recente à escatologia (‘1986’), desenvolvida principalmente como reação às
críticas e objeções bíblicas, apresentadas pelos amilenistas epós-
tribulacionistas, com base em que a igreja é o Israel espiritual, e que
tampouco existe tal divisão entre os santos do Antigo Testamento, e os do
Novo Testamento. Este método de interpretação não põe tanta ênfase em um
arrebatamento pré-tribulacional, como faz o Pré-milenismo Dispensacionalista
tradicional, e, além disso, reclama ser o verdadeiro Pré-milenismo histórico do
princípio da igreja.
O dispensacionalismo (tanto tradicional como progressivo) se caracteriza
principalmente por ver na Bíblia distintas dispensações (descontinuidades) na
relação de Deus com o homem, porque dão um lugar de grande importância a
Israel como nação, e vêem um futuro milenial de Cristo na terra, com Israel
como nação líder neste reino. O dispensacionalismo progressivo se diferencia
do tradicional por não ver uma diferença entre Israel e a Igreja, mas vê a
igreja como um mesmo corpo com os crentes do Antigo Testamento. O
Dispensacionalismo tradicional insiste que a igreja é um plano totalmente à
parte da nação de Israel, e que não tem lugar na profecia referida a Israel
como nação, por isso professa um arrebatamento pré-tribulacional. Os eventos
finais são vistos da mesma maneira que os Dispensacionalistas, com a única
exceção que os ‘pós-tribulacionistas’, crêem que a igreja será perseguida junto
com Israel.

Amilenismo
Desde o século IV até fins do século XIX, o Amilenismo foi considerado como a
teologia escatológica milenial mais amplamente aceita. O nome dado a esta
posição é inadequado, já que parece significar que de acordo com esta
interpretação escatológica, não há milênio algum, coisa que não é certa. Esta
posição estabelece que o reinado de mil anos estabelecido em Apocalipse 20,
não deve ser entendido de maneira futura, nem literal, mas espiritual. Quer
dizer, o reinado de Cristo durante o período da igreja é o reinado de mil anos.
Os mil anos não são um período fixo, mas um número simbólico, o qual
apresenta um longo período de tempo. De acordo com esta teologia, o livro de
Apocalipse é um livro simbólico, e deve entender-se desta maneira. O número
dez (10) na Bíblia, é símbolo de plenitude. O número 1000 deriva-se do 10, e
significa um período de plenitude, mas que por sua vez, é muito longo.
Crê-se que esta posição interpretativa tem sua origem por volta dos anos 300
DC, e se atribui ela principalmente a Santo Agostinho, o Bispo da Igreja
Católica, e abraçada também pelos reformadores da igreja protestante.
(Estudos feitos por catedráticos de teologia e história da igreja, provaram que
Agostinho não foi quem originou o conceito, mas que é traçado até a igreja
apostólica e pós-apostólica. Tal qual Martinho Lutero não originou a teologia
da Salvação pela fé, mas foi um instrumente usado por Deus para
restabelecer esta doutrina bíblica à Igreja, Santo Agostinho teve um papel
importante em restabelecer esta verdade à igreja depois que a maior parte se
voltou ao pré-milenismo, com a esperança de um reino milenial de Cristo
sobre a terra, onde os judeus seriam goverantes, junto com o Messias). O Pré-
milenismo não é outra coisa além do mesmo antigo erro judeu de glórias
terrenas para o Israel nacional, trazído para a igreja.
Neste método de estudo se entende biblicamente que o reino de Cristo é
espiritual, e os membros da igreja são membros deste reino. O reino foi
estabelecido quando Cristo veio pela primeira vez. Em comparação, a posição
pré-milenista não reconhece que Cristo esteja atuando agora como rei,
sentado no trono de Davi, nem vê a igreja como reis e sacerdotes no reino
presente de Cristo, mas que tudo isto vêem como futuro, o qual acontecerá
durante o milênio.
O Amilenismo interpreta que o diabo foi amarrado por Cristo de maneira
espiritual, e foi deixado sem poder para operar contra a igreja (os escolhidos
de todas as nações) na terra, para que a obra de evangelizar o mundo, e de
expandir o reino de Cristo, seja cumprida. Quando se cumprirem os ‘mil anos’
(plenitude) do reinado de Cristo na igreja, o diabo será solto e lhe será
permitido operar contra os santos (cristãos) e vencê-los. Depois disto, Jesus
voltará em sua Segunda Vinda, os santos são arrebatados no ar para receber
ao Senhor nas nuvens, e então se efetuará o juízo de todos os vivos e mortos
ressuscitados e daí em diante, continuará o reino eterno de Deus, os novos
céus e a nova terra.
Interpreta-se que as profecias feitas a Israel são cumpridas na Igreja, o Israel
Espiritual. A esta forma de interpretação se acusa de ser uma “Teologia de
Substituição” porque se crê que a igreja tomou o lugar de Israel, mas é na
realidade uma ‘Teologia de Expansão’, onde os membros da Igreja gentil são
unidos à família de Deus, à Videira Verdadeira, por meio da cruz de Cristo, na
formação de ‘um novo homem em Cristo’. A Reforma (século XVI) aceitou esta
forma de interpretação bíblica e teológica.

Pós-milenismo
O pós-milenismo mantém uma posição similar ao Amilenismo (não vê o reino
futuro de Israel), com a diferença de que se acredita que a igreja chegará a
dominar o mundo, e o poder da igreja será todo governo, os mil anos de paz
são às vezes literais e às vezes figurativos, mas são uma referência aos
últimos mil anos / ou tempo da igreja sobre a face da terra. Depois que a igreja
haja completado esta tarefa de conquistar o mundo, e trazer a paz mundial
por meio do evangelho, voltará Jesus a terra para julgar os vivos e mortos, e
depois virá o reino eterno. Esta interpretação escatológica foi desenvolvida no
século XVIII e parece estar ganhando seguidores principalmente entre as
igrejas reformadas. O Pós-milenismo se assemelha ao pré-milenismo pois
também busca um período de grandes glórias terrenas para a igreja, como um
novo Israel, mas estes o buscam antes da Segunda Vinda de Cristo, e não
depois, como fazem os pré-milenistas.

O QUE DIZ A BÍBLIA?

Antes de nos concentrar em entender Apocalipse 20:1-9, creio que seja


necessário ver algumas passagens bíblicas que nos serão de grande ajuda
para interpretar este difícil texto. Mas antes de continuar, quero que
comecemos sobre terreno limpo. Que quero dizer? Bom, se você cresceu na
igreja, ou estudou a Bíblia a respeito dos tempos finais, é possível que tenha
em sua mente uma série de ‘pressuposições’, que são resultado desses
estudos. Se você não é Amilenista, ou, se professa a perspectiva
Dispensacionalista, ou algum tipo de Pré-milenismo, é possível que você seja
uma dessas pessoas que já tem todas as respostas a todas (ou quase todas)
as perguntas a respeito do tema, e já tem formadas suas pressuposições e
conclusões, e tem um entendimento claro do sistema em que acredita, e que
considera correto em sua mente.
Eu sei que é difícil fazer isso, pôr de lado nossas pressuposições, nossas bases
e tudo o que entendemos e cremos sobre o tema, mas quero pedir-lhe que
comecemos nosso estudo com uma mente limpa. Ponha de lado (ao menos
enquanto compartilha este momento comigo) tudo o que você sabe, pensa e
entende acerca deste tema do milênio. Desta maneira, começaremos a ver as
coisas de uma forma que, talvez, antes você não tenha visto. Se isso for
possível, então também será possível que possa ver e compreender que nós
Amilenistas não estamos tão errados sobre a interpretação de Apocalipse 20
como parece. Ao final deste estudo, então você pode provar o que aqui foi
dito, com a Bíblia, comparando a suas pressuposições ou idéias, e chegar a
uma conclusão quanto ao que aqui apresentamos. Se isto lhe parece uma boa
idéia, será mais fácil entender o que a Bíblia diz a respeito. Há um ditado que
diz ‘não se pode ensinar truques novos a cachorros velhos’ dando a entender,
que quando já a personalidade, o caráter e os costumes de alguém estão
formados, ou as opiniões e conclusões já foram gravadas na mente das
pessoas, estas não podem ser mudadas nem modificadas facilmente. Mas faz
falta que vamos ao estudo da Palavra com a mente de uma criança, desejando
o leite não adulterado, para assim crescer no Senhor (I Pedro 2). Mas não
apenas lhe peço que deixe de lado suas pressuposições, mas também lhe
peço que ore a Deus, para que Seu Espírito Santo lhe guie a entender o que
diz Sua Palavra, e lhe dê entendimento e discernimento sobre o que aqui se
diz. Depois de tudo isso, creio que podemos estar de acordo que o Espírito
Santo é nosso guia, e que nos leva a toda a verdade e toda a justiça.
Começaremos nosso estudo nas páginas do Novo Testamento, e depois
compararemos com o Antigo Testamento, aquelas citações que acreditamos
ser necessárias. Mas há alguns princípios que sim, desejo que você mantenha
em sua mente. Isto sim é muito importante. É o seguinte. É preciso entender
três coisas ao estudar a Bíblia: 1. primeiro a revelação antiga deve ser
entendida sob a luz da nova revelação, isto significa que a nova revelação
clareia (não contradiz), a prévia revelação. Isto é conhecido como ‘revelação
progressiva’. 2. Como segundo princípio, desejo que mantenha em mente que
não pode haver contradição na Bíblia. Um verso não pode ser utilizado para
contradizer outro. Se existe uma contradição, esta se encontra em nosso
pobre entendimento, e não na sagrada Palavra de Deus. 3. E em terceiro
lugar, quero que estejamos de acordo que os textos bíblicos que são mais
obscuros ou difíceis de interpretar, devem ser interpretados por meio daqueles
que são mais claros em sua mensagem. Creio que se podemos estar de acordo
nestes três princípios de estudo importantes, então podemos continuar: Oxalá
assim seja.
A razão pela qual começamos com o Novo Testamento, é porque aí se encerra
a revelação dos mistérios do Antigo Testamento. Como diria Santo Agostinho
“O Antigo Testamento é o Novo Testamento Velado, e o Novo
Testamento é o Antigo Testamento Revelado”. Vejamos o que se diz a
respeito do tempo do fim, nos livros do Novo Testamento, e deixaremos o livro
de Apocalipse por último, porque também sabemos que o livro de Apocalipse
foi o último livro da Bíblia a ser escrito, e portanto, não pode contradizer nada
do que já antes tenha sido revelado. Se vamos a este encontro com um
conhecimento claro de alguns dos acontecimentos com os quais se
mencionam ali, então podemos encontrar a única interpretação
verdadeiramente bíblica para estes versículos.
Antes de continuar, é bom que separemos ou listemos os eventos que se
mencionam no Apocalipse 20, e depois enfoquemos cada um destes eventos
em separado.

Eventos em Apocalipe 20: 1-6


1. Satanás é preso com uma cadeia e encerrado no abismo por um anjo, pelo
período de mil anos (v 1-3)
2. Alguns estão em tronos e, sentados neles, julgam e se vêem as almas dos
decapitados que não adoraram a besta, nem receberam a sua marca. São reis
e sacerdotes por mil anos. Esta é a primeira ressurreição (v 4, 5b-6)
3. Os outros mortos não reviveram até que se completassem os mil anos (v
5a)
Primeiramente, veremos o se que diz em outras partes da Bíblia, a respeito
destes eventos. Sabemos que a Segunda Vinda de Cristo, será acompanhada
por eventos similares aos que aqui se mencionam, e que acontecerão durante,
em seguida, ou depois da Segunda Vinda de Cristo. Por isto, creio que é
próprio começar com o relacionado à Segunda Vinda de Cristo. Vejamos então
que nos ensina a Bíblia a respeito dos eventos que cercam a Segunda Vinda
de Cristo.
EVENTOS RELACIONADOS À SEGUNDA VINDA DE CRISTO

RESSURREIÇÃO FÍSICA DE CRENTES


A Bíblia diz que quando Cristo vier pela segunda vez, fará uma ‘ressurreição
física’. Se lermos em:
I Tessalonicenses 4:16
Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao
som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo
ressurgirão primeiro.
1 Coríntios 15:52
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a
trombeta soará,e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados.
Dessa forma, vemos que quando Cristo vier, fará a ressurreição física dos
mortos. Já vimos que a ressurreição física ocorrerá quando Cristo vier, depois
veremos certos versos que nos dizem qual será o dia da ressurreição dos
crentes mortos, a qual sabemos que será também no mesmo dia que Cristo
vier.
João 6
38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade
daquele que me enviou. 39 E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não
perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no
último dia. 40 Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê
o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
João 6
43 Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós. 44 Ninguém pode vir a
mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último
dia. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e
eu o ressuscitarei no último dia.
João 11
Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último
dia.

Aquí encontramos que de acordo com Jesus Cristo, duas coisas são reais, (1) a
ressurreição física e corporal (2) tomará lugar no dia final. Esta
ressurreição física do corpo no último dia é para os crentes. Mas Jesus
também nos diz que não só os crentes ressuscitarão no último dia, mas que
também os incrédulos serão ressuscitados no último dia, para serem julgados
por negar as palavras de Jesus. Se olharmos este próximo verso, veremos que
isto é certo ...

OS INCRÉDULOS SERÃO JULGADOS NO ÚLTIMO DIA (DIA DO JUÍZO)


O mesmo dia em que os justos ressuscitarão, ressuscitarão também os
injustos (os que negaram a Cristo), o que indica o fato de que serão julgados
neste mesmo dia:
João 5
28 Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão
nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem,
para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a
ressurreição do juízo.
João 12:48
Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a
palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia.

Já que mencionamos que os incrédulos, ressuscitarão no último dia “a


ressurreição da condenação” e “serão julgados” pela palavra de Cristo.
Devemos esclarecer aqui que a Bíblia nos diz que Deus estabeleceu UM
DIA, NÃO DOIS NEM TRÊS, para julgar ao mundo ...
Atos 17: 29
porquanto determinou UM DIA em que com justiça há de julgar o
mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a
todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
Romanos 2:5-16
5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para
ti NO DIA da ira e da revelação do justo juízo de Deus, 6 que retribuirá a
cada um segundo as suas obras; 7 a saber: a vida eterna aos que, com
perseverança em favor o bem, procuram glória, e honra e
incorrupção; 8 mas ira e indignação aos que são contenciosos, e
desobedientes à iniqüidade; 9 tribulação e angústia sobre a alma de
todo homem que pratica o mal, primeiramente do judeu, e também do
grego; 10 glória, porém, e honra e paz a todo aquele que pratica o bem,
primeiramente ao judeu, e também ao grego; 11 pois para com Deus não há
acepção de pessoas. 12 Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei
também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão
julgados. 13 Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas
serão justificados os que praticam a lei (porque, quando os gentios, que não
têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si
mesmos são lei. 14 Quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente
as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei. 15 Eles
mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua
consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-
os. 16 Isto sucederá NO DIA em que Deus há de julgar os segredos dos
homens, POR MEIO DE JESUS CRISTO, segundo o meu evangelho.
Dessa forma, é importante notar que o GRANDE DIA DO JUÍZO:

Judas
6 aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria
habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para O
JUÍZO DO GRANDE DIA,
será no ÚLTIMO DIA, o mesmo dia da ressurreição dos mortos. Pelo menos
isso foi exatamente o que disse Jesus, “ela lhe julgará no último dia”. Em
outra ocasião, Jesus disse aos escribas e fariseus incrédulos, que tanto os que
se arrependem como os que não se arrependem (justos e injustos) “serão
levantados” (ressuscitados) no mesmo, dia para serem julgados ...
Mateus 12:41-42
41 Os ninivitas se levantarão no juízo com esta geração, e a
condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui
quem é maior do que Jonas. 42 A rainha do sul se levantará no juízo com esta
geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a
sabedoria de Salomão. E eis aqui quem é maior do que Salomão.
Judas prossegue em sua carta a nos dizer quando acontecerá o GRANDE DIA
DO JUÍZO (v 6) e nos diz que será o dia quando Cristo venha pela segunda
vez, com suas santas dezenas de milhares ...
Judas
14 Para estes também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão,
dizendo: Eis que vem o Senhor com os seus milhares de santos, PARA
EXECUTAR JUÍZO SOBRE TODOS e convencer a todos os ímpios de todas as
obras de impiedade, que impiamente cometeram, e de todas as duras
palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram.

De acordo com Judas, estão as palavras do Evangelista. Em Mateus 25:31-46


diz que o último dia, “DE JUÍZO”, será o dia que Cristo vier ...

Mateus 25
31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com
ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão
reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa
as ovelhas dos cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à
esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos
de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo; 35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e
me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; 36 estava nu, e me
vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. 37 Então
os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de
comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 Quando te vimos forasteiro, e
te acolhemos? ou nu, e te vestimos? 39 Quando te vimos enfermo, ou na
prisão, e fomos visitar-te? 40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo
que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais
pequeninos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à
sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno,
preparado para o Diabo e seus anjos; 42 porque tive fome, e não me
destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 era forasteiro, e não
me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me
visitastes. 44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com
fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te
servimos? 45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o
deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a
mim. 46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida
eterna.

De acordo com o que disse Jesus, o primeiro evento que há de ocorrer quando
Cristo vier, o começo do reino eterno, será que se assentará a julgar, a Bíblia
diz que haverá separação de ovelhas e de cabritos
• Quem são as ovelhas?
Jesus claramente falou em João 10, e disse que as ovelhas são os que
pertencem ao Pai, desde antes da fundação do mundo, e que foram dados a
Jesus, e ouviram a Sua voz, e Lhe seguiram. Em outras palavras, os crentes
nascidos de novo, a Igreja, Seu povo!
• Quem são os cabritos?
Os cabritos são os que não pertencem a Jesus, os ‘pecadores’ que negaram o
evangelho.
• Uns irão para o castigo eterno, e outros para a vida eterna
Aqui se estabelece o destino final de cada grupo, uns (os cabritos) irão para o
castigo eterno, e os outros (as ovelhas) irão para a vida eterna (o reino).

Vejamos também o que diz o apóstolo Paulo a respeito ao dia do juízo ser o
mesmo dia da Segunda Vinda de Cristo ...
2 Tessalonicenses 1:6-10
6 se de fato é justo diante de Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos
atribulam, 7 e a vós, que sois atribulados, alívio juntamente
conosco, QUANDO DO CÉU SE MANIFESTAR O SENHOR JESUS COM OS
ANJOS DO SEU PODER em chama de fogo, 8 E TOMAR VINGANÇA DOS
QUE NÃO CONHECEM A DEUS E DOS QUE NÃO CONHECEM A DEUS E
DOS QUE NÃO OBEDECEM AO EVANGELHO de nosso Senhor Jesus; 9 os
quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos da face do senhor e
da glória do seu poder, 10QUANDO NAQUELE DIA ELE VIER para ser
glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que tiverem crido
(porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).

2 Timóteo 4:1; 8
1 Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os
mortos, pela sua vinda e pelo seu reino; 8 Desde agora, a coroa da justiça
me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará NAQUELE DIA; e
não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Aqui vemos claramente que as palavras de Paulo falam de juízo e,
conseqüentemente, concordam com as de Jesus em Mateus 25:31-46.
Mateus 25
31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele,
então se assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão reunidas
todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as
ovelhas dos cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à
esquerda.
O primeiro evento que acontecerá depois da vinda de Cristo, e ao começo de
Seu Reino Eterno, será o juízo de todos, para daí ver quem tomará parte deste
reino, e quem não fará. O mesmo diz o apóstolo Pedro, em sua primeira carta,
com referência a ‘eles’ os quais são os pecadores:

I Pedro 4:5
5 os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os
mortos.

Já Paulo e Jesus nos deixaram bem claro que esse grande juízo de “vivos e
mortos” (crentes e ímpios), terá lugar ‘naquele dia’, da Segunda Vinda de
Cristo, “em sua manifestação e seu reino”, tal como o disse em Mateus 25,
onde “se sentará em seu trono de glória”. Creio então que é claro que o
Juízo Final de todos os homens será quando Cristo vier! Mas vejamos algo
mais:

Hebreus 6
1 Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a
perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras
mortas e de fé em Deus, 2 e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e
sobre ressurreição de mortos e juízo eterno.
O escritor do livro de Hebreus também concorda que o Juízo Final ‘eterno’,
ocorre em seguida a ressurreição dos mortos, e em sua lista não se menciona
um reino milenial. O Apóstolo Pedro nos diz a respeito disso, que os salvos
‘desta maneira os será outorgada ampla e irrestrita entrada no reino eterno
de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo’ (II Pedro 1:10). Pedro não vê um
reino de um milênio em sua perspectiva escatológica, mas um reino eterno!

QUANDO CRISTO VIER, A MORTE SERÁ DESTRUÍDA

Em 1 Coríntios 15:22-26 lemos:


22 Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão
vivificados. 23Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os
que são de Cristo, na sua vinda. 24 Então virá o fim quando ele
entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e
toda autoridade e todo poder. 25 Pois é necessário que ele reine até que haja
posto todos os inimigos debaixo de seus pés. 26 Ora, o último inimigo a
ser destruído é a morte.
Como vemos muito claramente nesta leitura, há uma série de eventos que se
estabelecem na Palavra do Senhor:
• Primeiro: teremos a ressurreição de Cristo como primícias.
• Segundo: vemos que os que são de Cristo, são ressuscitados em sua
[segunda] vinda ([parúsia] = presença visível), a qual acontece depois da
tribulação (Mateus 24:29-31,2 Timóteo 4:1,8).
• Terceiro: depois o fim, quando entregar o reino a Deus e Pai. Aqui vemos
que Cristo faz a entrega de um reino a Deus Pai, o que marca o fim.
• Quarto: todo domínio e autoridade e potência deve ser suprimido antes que
o reino seja entregue ao Pai.
• Quinto: o reinado (presente, da igreja na terra) será até que haja posto seus
inimigos debaixo de Seus pés (de Cristo)
• Sexto: o último inimigo a ser destruído será a morte.
Depois de notar estes seis pontos, podemos analisar o seguinte: O primeiro
ponto tem a ver com a ressurreição física de Cristo (I Coríntios 15:1-3). Já
vimos neste estudo acerca de que quando Cristo vier, haverá ressurreição de
mortos, o segundo ponto. No terceiro ponto vemos que depois que Cristo
vier pela Segunda Vez, e os crentes tenham sido ressuscitados será o
fim “quando entrega o reino a Deus Pai”. Este reino o qual o Filho entrega ao
Pai, parece ser presente e futuro (ocorre entre a ressurreição de Cristo, como
primícias e a ressurreição dos que são de Cristo em sua Parousia).
O apóstolo Paulo, não dá nenhuma indicação de um reino futuro a ser
estabelecido na terra. Ao contrário, o texto em questão não dá lugar algum a
um reino terrestre depois da ressurreição. Parece mais que o reino ao qual se
refere Paulo está presente e existente antes da Segunda Vinda de Cristo, e
este será entregue ao Pai quando Cristo regressar. Nos pontos quarto e
quinto, vemos que durante este reinado, Cristo tem que suprimir todo
domínio, autoridade e potência, o que nos leva a fazermos certas
perguntas ....
1. A que isto tudo se refere?
2. Qual domínio, qual autoridade, qual potência?
3. Há alguma forma de se saber a que se refere especificamente?
Finalmente, no sexo ponto, vemos que o último inimigo a ser destruído
será a morte. Em seguida trataremos com os pontos de três a seis, o reino de
Cristo, seu domínio e seus inimigos.

QUAIS SÃO OS INIMIGOS QUE DEVEM SER DERROTADOS?


Agora passaremos a ver o que diz a Bíblia com respeito aos inimigos que
devem ser postos debaixo dos pés de Cristo. Talvez pensemos que estes
inimigos são os comunistas, ou os socialistas, ou os ateus, mas de acordo com
a Bíblia, estes inimigos são mais fortes que todos estes. São de caráter
espiritual, e serão derrotados por completo. Quais são então estes inimigos?
Vejamos o que a Bíblia nos declara ...
• O Pecado: O pecado é a origem de todo o mal que existe em nosso mundo.
• Satanás: Satanás é a origem de todo o pecado e é o que tem o império da
morte.
• A Morte: a morte é o aguilhão (conseqüência) do pecado
Tanto o Pecado, como Satanás, e a Morte, são os arquiinimigos de Cristo e dos
homens. Estes são derrotados em três etapas. 1. Foram derrotados
inicialmente no ministério de Cristo, e na cruz do calvário (Mateus 12:29;
Hebreus 2:14-15). 2. A medida em que se prega o reino de Deus, e as almas
são libertas do poder do diabo, do pecado e da morte, por meio da pregação
do Evangelho (Romanos 1:16), quando o sangue de Cristo é aplicado
efetivamente nos crentes. Esta derrota é a que estabelece Cristo por meio de
Sua Igreja. A Igreja está ativamente envolvida no processo de por a todos os
inimigos de Cristo debaixo de Seus pés. Quando Jesus enviou Seus discípulos a
pregar, “eles voltaram jubilosos e diziam, até os demônios se sujeitam
a Teu nome, e Jesus lhes respondeu “eu via o diabo cair como um
raio” mas uma derrota final ocorrerá. 3. Estes inimigos terão uma derrota
definitiva e total quando Cristo vier! Depois que a obra da Igreja seja
completada, e seja pregada esta mensagem do reino a todo o mundo, então,
será o fim (Mateus 24:14), e ali serão completamente destruídos estes
inimigos de Cristo, e seu povo.

• O PECADO É DESTRUÍDO
O pecado é destruído quando todos os escolhidos são salvos através da
história, e são trasladados do reino das trevas para a Igreja, o reino de Cristo,
o Amado Filho de Deus. Quando o número de salvos estiver completo, e todos
tenham sido lavados com o sangue de Cristo, já o pecado não terá mais poder
para matar e destruir aos que tenham sido limpos com o sangue de Cristo. A
morte e o pecado estão ligados entre si, o aguilhão da morte é o pecado ...
I Coríntios 15:56
Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
O pecado é destruído através da mensagem da salvação. Uma vez todos os
escolhidos sejam ‘lavados de seus pecados’ por meio da reconciliação no
sangue de Cristo, só ficará a morte para ser destruída.

• SATANÁS É DESTRUÍDO

O diabo será completamente destruído quando Cristo venha. Mas o poder de


Satanás é destruído cada vez que se salva uma alma. Quando não sobrarem
mais escolhidos para se salvar, o poder do diabo terá sido destruído, seu reino
terá sido saqueado, e a obra de reconciliação terá sido completada. Quando os
crentes são tomados do reino de Satanás, e transportados ao reino de Cristo, o
diabo é destruído, seu poder é quebrantado! Mas finalmente, antes mesmo da
morte, será lançado ao lago de fogo junto com todos seus demônios.
Apocalipse 20:10 diz:
"10 e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre...”
Vemos então que Satanás foi finalmente destruído, lançado ao lago de fogo,
no momento da vinda de Cristo, e depois disto o juízo de todos os homens.

• A MORTE É DESTRUÍDA
Anteriormente lemos em I Coríntios 15:52-56, que o último inimigo que será
destruído será a morte. Também vemos que a morte será destruída em
seguida à Vinda de Cristo e isto é confirmado pela ressurreição dos mortos
crentes para a vida eterna. Com esta ressurreição, os crentes estarão
completamente glorificados, e já nunca mais pecarão, nem morrerão. Isto nos
indica que ainda que o diabo será lançado ao lago de fogo e enxofre, ‘depois’
da ressurreição dos mortos, já a partir deste momento, será considerado um
inimigo totalmente derrotado, destruído e sem poder algum, porque todos os
que haviam de ser tomados de seu reino, foram salvos por meio do Evangelho.
Por tanto, quando Cristo vier, já o diabo será um inimigo destruído sem poder
contra o reino de Cristo. Só resta a sentença final, e eterna ao lago de fogo,
mas se nos diz que a mesma morte será lançada ao lago de fogo, isto tem que
acontecer depois que o diabo (Satanás) seja lançado ao lago de fogo, pois a
morte é o ‘último inimigo a ser destruído’, e será lançada ao inferno depois do
diabo! Esta é a mesma ordem cronológica que nos é dada por João em
Apocalipse.
I Coríntios 15: 54-55
54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto
que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que
está escrito: Tragada foi a morte na vitória. 55 Onde está, ó morte, a tua
vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
Apocalipse 20:11
11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja
presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles.
Apocalipse 20:14
14 E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a
segunda morte, o lago de fogo. 15 E todo aquele que não foi achado inscrito
no livro da vida, foi lançado no lago de fogo. …
... e logo FINALMENTE a morte é destruída como o último inimigo e lançada
ao lago de fogo.

QUANDO CRISTO VIER A TERRA SERÁ DESTRUÍDA


O apóstolo Pedro nos diz que será o fim desta terra quando Cristo vier no dia
do Senhor.
II Pedro 3
9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia;
porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca,
senão que todos venham a arrepender-se. 10 Virá, pois, como ladrão o dia
do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os
elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há,
serão descobertas.
Somos chamados a olhar para a aquele dia como nossa esperança ...
II Pedro 3
12 aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os
céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
A realidade dos novos céus e da nova terra são a esperança do crente. A Bíblia
nos ensina que quando os Cristãos ressuscitarem,e forem livrados da morte,
na Segunda Vinda de Cristo, a terra também será livrada da maldição para
sempre.

Romanos 8

18 Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem
comparar com a glória que em nós há de ser revelada. 19 Porque a criação
aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de
Deus. 20 Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua
vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, 21 na esperança de
que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para
a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 Porque sabemos que toda a
criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até
agora; 23 e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito,
também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a
redenção do nosso corpo.

A maldição da criação, provocada pelo pecado do homem, será erradicada por


meio do fogo, e os santos gozarão de nova terra e novos céus, juntamente
com Deus, pela eternidade.

QUANDO CRISTO VIER VIRÃO NOVOS CÉUS E NOVA TERRA


O apóstolo Pedro não só nos diz que esperemos aquele dia no qual os céus
serão desfeitos e tudo o que se vê será queimado na vinda de Cristo, no dia do
Senhor, mas também que esperemos novos céus e nova terra.

2 Pedro 3
3 Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e
uma nova terra, nos quais habita a justiça. 14 Pelo que, amados, como
estais aguardando estas coisas, procurai diligentemente que por ele sejais
achados imaculados e irrepreensível em paz;
Como crentes, o que esperamos NÃO É um reino nesta terra temporariamente
reparada para estar nela por mil anos. NÃO!, a Bíblia diz que o que estamos
esperando são NOVOS CÉUS E NOVA TERRA!Esperamos a manifestação de
nosso Senhor para entrar no REINO ETERNO de JESUS CRISTO:
2 Pedro 1:10-11
10 Portanto, irmãos, procurai mais diligentemente fazer firme a vossa vocação
e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. 11 Porque assim vos
será amplamente concedida a entrada no REINO ETERNO DO NOSSO
SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.
O livro de Apocalipse também nos fala de novos céus e nova terra, nos quais
morará a Igreja pela eternidade ...
Apocalipse 21:1-8
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro
céu e a primeira terra, e o mar já não existe. 2 E vi a santa cidade, a
nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma
noiva ataviada para o seu noivo. 3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que
dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles
habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. 4 Ele
enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem
haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são
passadas. 5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço
novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são
fiéis e verdadeiras. 6Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega,
o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da
água da vida. 7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus,
e ele será meu filho. 8 Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos
abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos
idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e
enxofre, que é a segunda morte.

Uma passagem conhecida do Antigo Testamento também nos oferece luz


sobre isto (Isaías 65). Nos fala dos novos céus e nova terra.

REPASSANDO

De acordo com o que já estudamos, tomando as palavras bíblicas diretamente


e sem acrescentar nem tirar nada, podemos dizer fielmente que a Bíblia não
dá lugar algum a um reino limitado milenial depois da Segunda Vinda de
Cristo. Tal coisa é uma Impossibilidade Bíblica! Levando em conta todos
os acontecimentos que têm lugar junto com a vinda de Cristo, é impossível
acomodar (forçar) um reino de mil anos com seu centro em Israel terrestre,
em vista de todos os eventos que terão lugar ao MESMO e ÚLTIMO DIA:
• A Segunda Vinda de Cristo
• A Ressurreição física corporal dos santos
• O arrebatamento da Igreja
• A ressurreição física corporal dos ímpios
• O Grande Dia do Juízo (condenação e vida eterna)
• O pecado será destruído
• Satanás será destruído
• A morte será destruída
• A terra será queimada e destruída
• A criação de novos céus e nova terra
• O estabelecimento do Reino Eterno de Jesus Cristo e Deus!!
Tendo claras todas as informações a respeito dos eventos anteriormente
mencionados, e convencidos de que A BÍBLIA NÃO PERMITE UM REINO
MILENIAL depois da Segunda Vinda de Cristo, então podemos passar a tentar
compreender a passagem de Apocalipse 20:1-6, buscando a correta
interpretação bíblica para tais versículos. Lembremos que devemos manter
claros nossos três pontos de importância no estudo bíblico, 1. a Bíblia não se
contradiz. 2. A Nova revelação nos ajuda a entender a revelação anterior e 3.
os textos obscuros e difíceis de interpretar devem ser interpretados à luz dos
que são mais fáceis de se interpretar. Nossos descobrimentos e limites foram
estabelecidos por nossos pais, e não podemos ultrapassá-los.
Provérbios 22:28
28 Não removas os limites antigos que teus pais fixaram.
Já sabemos que quando Cristo vem pela Segunda vez, ocorre a ressurreição
corporal dos homens (maus e bons); já sabemos que também ocorre o dia do
Juízo Final; já sabemos que também a morte será destruída; já sabemos que
também a terra será queimada e já sabemos que também serão estabelecidos
nova terra e novos céus. Agora, com toda esta informação FIRMEMENTE fixada
em nossas mentes e nossos corações, passemos a entender a difícil passagem
de Apocalipse 20. Vejamos ...
Apocalipse 20:1-6
1 E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande
cadeia na sua mão. 2Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e
Satanás, e o amarrou por mil anos. 3Lançou-o no abismo, o qual fechou e
selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos
se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco
de tempo. 4 Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado
o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do
testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a
sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e
reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Mas os outros mortos não reviveram,
até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição. 6Bem-
aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre
estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de
Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos.
Nos surge a pergunta: Como podemos interpretar esta passagem sem
contradizer nem ultrapassar o que é claro na Bíblia? Sabemos que a
Bíblia foi inspirada por Deus, e portanto não pode se
contradizer. Deus não pode nos dizer uma coisa que logo depois seja
contradita! Deus não é Deus de confusão, mas é um Deus de ordem e
verdade! Dessa forma que, sabendo isto, passemos a receber o que a Bíblia
diz a respeito. Na passagem de Apocalipse 20 podemos entender o quanto
“acomodamos o espiritual ao espiritual”. (I Coríntios 2:13ss).

QUAL É ENTÃO A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO?

Se a “ressurreição física e corporal” no último dia inclui tanto os justos


como os injustos, e esta é a ressurreição final, então, por obrigação não pode
ser esta a primeira ressurreição! Pois não há mais ressurreições depois disto.
Deve haver então outra ressurreição “antes desta”, a qual se pode chamar
“Primeira Ressurreição”, e que inclui somente aqueles que podem ser
chamados “bem aventurados e justos”. Apocalipse 20:5b nos diz que esta
“Primeira Ressurreição” é só e unicamente dos justos, e nos diz que “são bem
aventurados os que tem parte nela porque a segunda morte não tem poder
sobre eles”. Nos resta então fazermos as seguintes perguntas:
• A Bíblia fala de alguma outra ressurreição ANTES da volta de Cristo?
• Qual é esta primeira ressurreição que é SOMENTE para os santos?
Em seguida responderemos a estas perguntas ...
A primeira ressurreição é a que segundo ...
Apocalipse 20:5c-6
Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo aquele que tem
parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda
morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.
Esta ressurreição tem como característica essencial, permitir àqueles que
participam dela, estar com Cristo como reis e sacerdotes para Ele por mil
anos, e nos livra da segunda morte. Alguns dos que participam desta primeira
ressurreição recebem faculdade para julgar ...
Apocalipse 20: 4-6

4 Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de
julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho
de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua
imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e
reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Mas os outros mortos não
reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira
ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na
primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte;
mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante
os mil anos.
A Bíblia fala de uma ressurreição que ocorre no mesmo momento da
salvação, Esta ressurreição “é espiritual” mas é chamada ressurreição.
Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo fala aos crentes e diz que Deus lhe
deu vida juntamente com Cristo. Vejamos a seguinte citação ...
Efésios 2:6
5 estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com
Cristo (pela graça sois salvos), 6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e
com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus
Esta ressurreição mencionada em Efésios, usa exatamente as mesmas
palavras e traz a mesma idéia do que se menciona em Apocalipse 20:4-6.
Depois de fazer esta comparação, podemos fazer a pergunta:Será esta a
Primeira Ressurreição? Respondemos que não pode ser outra, mas na
realidade esta é a primeira ressurreição dos crentes! O que não passar
por ela, sofrerá o castigo da morte eterna, a segunda morte. Além disso, se
menciona que o crente ressuscitado “está” sentado juntamente com Cristo
nos lugares celestiais.
Romanos 6:4-5, 11
Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo
foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós
também em novidade de vida. 5Porque, se temos sido unidos a ele na
semelhança da sua morte, certamente também o seremos na
semelhança da sua ressurreição; ... 11 Assim também vós, considerai-vos
como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
O apóstolo Paulo nos fala sobre a ressurreição que ocorre em cada crente no
momento que recebe a Cristo. O batismo do Espírito Santo (I Coríntios 12:13)
une o crente a Cristo, e lhe dá vida (o ressuscita), para que ande em nova vida
(vida espiritual). O apóstolo diz que devemos considerar-nos vivos para Deus.
Ou seja, podemos concluir que a Primeira Ressurreição é o Novo
Nascimento!

João 5
24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê
naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já
passou da morte para a vida.
Quando o crente se converte, a Bíblia nos diz que foi morto e ressuscitado com
Cristo (Romanos 6:5), que passou da morte para a vida, e não lhe sobrevirá a
condenação da Segunda Morte. Ainda que Cristo morreu há dois mil anos,
cada vez que um crente nasce de novo, este se relaciona à morte e
ressurreição de Cristo, como se tivesse estado presente quando isso
aconteceu. Da mesma maneira quando Cristo se senta no trono celestial,
depois de subir ao céu, os crentes também estão “espiritualmente” sentados
juntamente com ele, desde este momento, não importa quando se
converteram (Efésios 2:5). Da mesma forma, a mensagem de Apocalipse 20
nos deixa ver a realidade de que aqueles que morrem, e cujas almas vão estar
com Cristo, por haver nascido de novo (primeira ressurreição), tomam parte
deste reino por mil anos, quer dizer, pela totalidade do reinado de Cristo desde
que este começou. Da ascensão, até que termine, em sua Segunda Vinda.
Somente os que foram participantes da primeira ressurreição (Novo
Nascimento) podem ter parte neste reinado com Cristo, e “são bem
aventurados e santos e a segunda morte não tem poder sobre eles”.

REINO DE CRISTO É PRESENTE OU FUTURO?

Seguindo o ponto número três na seção anterior, baseado na leitura de I


Coríntios 15:22-26:
Terceiro, depois o fim quando entregue o reino a Deus e Pai. Aqui vemos
que Cristo faz a entrega de um reino a Deus Pai, o que marca o fim.
Dê-se conta da ordem que Deus estabeleceu em Sua Palavra. Quando fala da
ressurreição, ele diz que Cristo se levantou primeiro, como primícias,
depois, os que são de Cristo serão levantados “em sua vinda”
(parousia, ou presença visível). E ENTÃO virá, o fim! Quando Cristo vier,
depois da ressurreição, ENTÃO VIRÁ O FIM! A palavra grega para “então” é
‘eita’ que significa ‘em seguida’: e a Bíblia diz que depois da ressurreição ‘em
seguida’ virá o fim! Onde está o milênio?
Com a ressurreição final, Cristo terá suprimido o último de seus inimigos,
porque ‘o último inimigo que será destruído é a morte’ (I Coríntios 15:23). E se
o último inimigo que será destruído é a morte, e isto ocorre na Segunda Vinda
de Cristo, com a ressurreição dos mortos para a vida eterna, significa que não
há milênio depois disto, e a referência ao reino é presente, não futura.
Podemos começar a esquadrinhar as páginas da Bíblia para ver o que se diz a
respeito do reino de Cristo, a qual nos confirma que isto é referência ao reino
presente de Cristo na Igreja. Comecemos pelo Novo Testamento, porque é ali
onde se revelam os mistérios de Deus, o que esteve por séculos oculto, mas
agora foi manifestado à Igreja ...
Efésios 3
8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos
gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo, 9 e demonstrar a todos qual
seja a dispensação do mistério que desde os séculos esteve oculto em
Deus, que tudo criou, 10 para que agora seja manifestada, por meio da
igreja, aos principados e potestades nas regiões celestes,
O apóstolo Paulo declara que a ele foi dado anunciar os mistérios que estavam
escondidos em Deus. Se lermos em Atos 16:10 vemos que Paulo foi enviado a
anunciar “O Evangelho” qual Evangelho? O Evangelho que Paulo pregava era o
EVANGELHO DA SALVAÇÃO por meio de Cristo (Atos 13:26, 32, 38, 43). Em
Atos 19:8 lemos que Paulo entrou a pregar na sinagoga e “persuadia a
respeito do Reino de Deus”. Desde o começo, vemos Paulo pregando aos
gentios sua mensagem principal do Evangelho do Reino. Paulo pregava que
Cristo era Rei ...
Atos 17 1-8
1 Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia
uma sinagoga dos judeus. 2 Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter
com eles; e por três sábados discutiu com eles as
Escrituras, 3 expondo e demonstrando que era necessário que o Cristo
padecesse e ressuscitasse dentre os mortos; este Jesus que eu vos anuncio,
dizia ele, é o Cristo. 4 E alguns deles ficaram persuadidos e aderiram a Paulo e
Silas, bem como grande multidão de gregos devotos e não poucas mulheres
de posição. 5 Mas os judeus, movidos de inveja, tomando consigo alguns
homens maus dentre os vadios e ajuntando o povo, alvoroçavam a cidade e,
assaltando a casa de Jáson, os procuravam para entregá-los ao povo. 6Porém,
não os achando, arrastaram Jáson e alguns irmãos à presença dos magistrados
da cidade, clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também
aqui, 7 os quais Jáson acolheu; e todos eles procedem contra os decretos de
César, dizendo haver outro rei, que é Jesus. 8 Assim alvoroçaram a
multidão e os magistrados da cidade, que ouviram estas coisas.
O apóstolo Pedro, em seu primeiro discurso no começo da Igreja TAMBÉM
testificava que Cristo havia sido feito Senhor (Rei) e que havia se sentado no
Trono como Rei conforme a promessa feita a David, no Antigo Testamento.
Atos 2:22-36
22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão
aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por
ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; 23 a este, que foi
entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes,
crucificando-o pelas mãos de iníquos; 24 ao qual Deus ressuscitou, rompendo
os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. 25 Porque
dele fala Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha
direita, para que eu não seja abalado; 26 por isso se alegrou o meu coração, e
a minha língua exultou; e além disso a minha carne há de repousar em
esperança; 27 pois não deixarás a minha alma no hades, nem permitirás que o
teu Santo veja a corrupção; 28 fizeste-me conhecer os caminhos da vida;
encher-me-ás de alegria na tua presença. 29 Irmãos, seja-me permitido
dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi
sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. 30 Sendo, pois, ele
profeta, E SABENDO QUE DEUS LHE HAVIA PROMETIDO COM JURAMENTO QUE
FARIA SENTAR SOBRE O SEU TRONO UM DOS SEUS DESCENDENTES
-31 prevendo isto, DAVI FALOU DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO, que a sua alma
não foi deixada no hades, nem a sua carne viu a corrupção. 32 Ora, a este
Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. 33 De
sorte que, exaltado pela dextra de Deus, e tendo recebido do Pai a
promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e
ouvis. 34 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o
Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, 35 até que eu ponha os
teus inimigos por escabelo de teus pés. 36 Saiba pois com certeza toda a casa
de Israel que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor
e Cristo.
Este foi o cumprimento à promessa feita a David, no Antigo Testamento, de
que seu reino seria restabelecido, e que um de sua descendência o ocuparia e
reinaria para sempre. JESUS foi feito por Deus REI UNGIDO!
2 Samuel 7:12; 16
12 Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então
farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, que sair das tuas
entranhas, e estabelecerei o seu reino 13 Este edificará uma casa ao meu
nome, e estabelecerei o trono do seu reino pra sempre.... 16 A tua
casa, porém, e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono
será estabelecido para sempre.
Quando Paulo escreve à igreja dos Colossenses, confirma uma vez mais que
Cristo é o Rei presente e que está sentado sobre o trono quando lhes
escreve ...
Colossenses 1:13
13 e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para O REINO DO
SEU FILHO AMADO;
I Tessalonicenses 2:11-12
11 assim como sabeis de que modo vos tratávamos a cada um de vós, como
um pai a seus filhos, 12 exortando-vos e consolando-vos, e instando que
andásseis de um modo digno de Deus, o qual vos chama ao seu reino e
glória.
Vemos claramente aqui que “Cristo tem um reino” o qual já foi estabelecido, e
que está reinando no presente, e nós cristãos fomos livrados dos poderes das
trevas e agora estamos no reino de Cristo. Outra prova de que nós crentes
estamos no reino de Cristo, são as palavras de João, o apóstolo, em sua
abertura do livro de Apocalipse ...
Apocalipse 1:9
9 Eu, João, irmão vosso e COMPANHEIRO CONVOSCO na aflição, NO REINO,
e na perseverança em JESUS ...
O apóstolo Paulo nos diz, na carta aos Efésios, o seguinte ...
Efésios 1:20
20 que operou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-
o SENTAR-SE À SUA DIREITA NOS CÉUS, 21 MUITO ACIMA DE TODO
PRINCIPADO, E AUTORIDADE, E PODER, E DOMÍNIO, E DE TODO NOME
QUE SE NOMEIA ...
Esta é uma referência muito clara sobre a posição de Cristo como rei, com
toda a autoridade, sentado em seu trono celestial. Mais adiante, no próximo
capítulo, veremos a posição de nós como crentes, reinando com Cristo ...
Efésios 2:6
6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões
celestes em Cristo Jesus,
Em um comentário idêntico a este, o apóstolo João escreve às igrejas em
Apocalipse ...
Apocalipse 1:4-6
4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele
que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do
seu trono; 5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito
dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Aquele que nos ama, e pelo seu
sangue nos libertou dos nossos pecados, 6 e nos fez reino, sacerdotes
para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos.
Amém
I Pedro 2:9a
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido...
É certo que, segundo vemos na Bíblia, na primeira vinda de Cristo seu reino foi
estabelecido. A questão é que o reino ao qual Cristo estabeleceu é um reino
celestial e espiritual, não um reino terrestre e material. É antibíblico pensar
que Cristo não pôde estabelecer seu reino porque foi rejeitado por seus
súditos, da maneira que ensinam os pré-milenistas e dispensacionalistas. O
reino de Cristo foi estabelecido em sua primeira vinda! Agora veremos
o que disse Jesus acerca do estabelecimento de seu reino. Quando Cristo
começou seu ministério, pregava ...
Mateus 2:17
Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei- vos, PORQUE É
CHEGADO O REINO DOS CÉUS.
Em outra ocasião disse ...
Mateus 12:27-28
27 E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam os
vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. 28 Mas, se é pelo
Espírito de Deus que eu expulso os demônios, LOGO É CHEGADO A VÓS O
REINO DE DEUS.

A QUE SE REFERE ENTÃO O ATO DE AMARRAR O DIABO POR MIL ANOS?

Agora continuamos com o resto de nosso estudo. Começaremos considerando


o texto de Apocalipse 20, para poder interpretá-lo com base nas verdades
bíblicas que temos até este ponto. Sabemos que é impossível forçar um
período de mil anos depois da vinda de Cristo, onde o diabo possa então ser
amarrado; separar as ressurreições de justos e injustos; e de estabelecer um
reinado de Cristo entre estes eventos. Se os mil anos não podem ser
depois da Segunda Vinda de Cristo, tem de ser antes ...
Apocalipse 20
1 E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande
cadeia na sua mão.2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o
Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 3 E lançou-o no abismo, e ali
o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que
os mil anos se acabem...
Esta passagem é difícil de interpretar literalmente, porque o diabo é um
espírito. E como se pode amarrar ou atar um espírito com uma
cadeia? A única maneira em que podemos interpretar que o diabo seja
amarrado, é entendendo do ponto de vista bíblico, e não humano, mas sim
espiritual. Devemos ver as coisas como Deus as vê. A Bíblia diz que Satanás
foi amarrado e derrotado por Jesus Cristo. Quando Cristo começou Seu
ministério, o fez com um anúncio na sinagoga, e declarou diante de todos os
ouvintes a que havia vindo:

Lucas 4:16-21
16 Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de
sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. 17 Foi-lhe entregue o
livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: 18 O
Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para ANUNCIAR
BOAS NOVAS AOS POBRES; ENVIOU-ME PARA PROCLAMAR
LIBERTAÇÃO AOS CATIVOS, e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos, 19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor. 20 E
fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na
sinagoga estavam fitos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu
esta escritura aos vossos ouvidos.

Para isto veio Cristo, o Anjo do Pacto, para por em liberdade os cativos do
pecado, e oprimidos de Satanás. Por isso Ele disse:
João 8:32, 34-36
32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará ... 34 Replicou-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado
é escravo do pecado. 35 Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o filho
fica para sempre. 36 SE, POIS, O FILHO VOS LIBERTAR,
VERDADEIRAMENTE SEREIS LIVRES.

Para isso veio Cristo, para libertar os cativos, mas não os que estavam em
cárceres terrestres, mas os que estavam em cárceres espirituais. Jesus Cristo
também disse COMO haveria de libertar aos cativos, Ele disse que havia vindo
para “amarrar” o homem forte (Satanás), para poder estabelecer seu reino:
Mateus 12:28-29
28 Mas, se é pelo Espírito de Deus que eu expulso os demônios, LOGO É
CHEGADO A VÓS O REINO DE DEUS. 29 Ou, como pode alguém entrar na
casa do valente, e roubar-lhe os bens,se primeiro não amarrar o
valente? e então lhe saquear a casa.
Jesus veio à casa (o mundo – ‘seu reino’) do “homem forte” (Satanás), para
livrar e saquear bens (os escolhidos que estavam escravos do diabo). Deus
não destruiu Satanás completamente, mas o amarrou (atou, manietou),
destruiu seu poder de operação contra os filhos de Deus, para que não sejam
enganados e destruídos por ele.
Hebreus 2:14-15
14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue,
também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, PARA QUE
PELA MORTE DERROTASSEaquele que tinha o poder da morte, isto é, o
Diabo; 15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda
a vida SUJEITOS à escravidão.

Ninguém pode dizer que Satanás não tenha sido destruído, pois isso é
exatamente o que diz a Bíblia. E ainda que em outra parte se diga que o diabo
“Anda rugindo como um leão”, o que nos quer dizer é que o diabo foi posto
“fora de combate”, pelo ministério e a morte de Jesus Cristo. O diabo não foi
aniquilado totalmente, foi amarrado ‘espiritualmente’ (a única maneira que se
pode amarrar um espírito), para que a Igreja, os escolhidos de todas as
nações, sejam salvos e libertos de seu engano (Apocalipse 20); mas ao final do
milênio (a era do Evangelho), será desamarrado por um pouco de tempo, no
qual dirigirá o ataque conhecido como a grande tribulação, contra a Igreja,
mas logo será destruído completamente, e lançado no lago de fogo e enxofre,
na Segunda Vinda de Cristo.
Agora podemos reinar em paz com Cristo, e estar sentados com Ele em
lugares celestiais, graças à obra que fez amarrando o diabo, e o levando
cativo:
Efésios 4:8-10
8 Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos
homens. 9 Ora, isto - ele subiu - que é, senão que também desceu às partes
mais baixas da terra? 10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu
muito acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
Como Cristo levou cativo o cativeiro? O cativeiro é a escravidão no pecado
pelo engano de Satanás, e Cristo levou cativo a Satanás.
Gênesis 3:14
13 Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a
mulher: A SERPENTE ENGANOU-ME, E EU COMI.
A única maneira que Satanás pôde tomar o controle sobre Adão e Eva, e fazê-
los cair sob o domínio do pecado, foi através do engano. O mundo tem vivido
por muitos séculos debaixo do engano do diabo. Os homens por esta razão
não podem buscar a Deus, mas agora, por meio de Cristo, este engano é
tirado, e os crentes podem ser salvos por meio do Evangelho, que é poder de
Deus para a Salvação (Romanos 1:16).
Mas ainda nos resta uma questão, nós lemos na Bíblia que o diabo está solto e
que anda a rugir como um leão...
I Pedro 5
8 Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo
como leão, e procurando a quem possa tragar;
Como pode ser então que o diabo esteja amarrado/ preso, e ao mesmo tempo
esteja solto, e seja o príncipe deste mundo? Bom, este aparente problema se
resolve quando entendemos de que maneira, ou para QUEM o diabo está
amarrado/preso. A Bíblia nos diz claramente que o diabo foi amarrado/preso
“para que não mais engane as nações”. Isto significa que a prisão de Satanás
tem um propósito em especial: evitar que as nações sejam enganadas por ele.
Mas, você certamente me dirá que as nações seguem sendo enganadas pelo
diabo. Mas isso é certo somente em parte. O diabo foi preso para que Cristo
pudesse saquear sua casa (reino), e salvar aos escolhidos. A prisão do diabo
tem a ver com a salvação só e unicamente dos escolhidos de Deus. Estes
escolhidos são de “todas as nações” da terra. Antes da Cruz de Cristo, não
havia salvação mundial sobre a terra, e mesmo o povo de Israel havia sido
tomado pelo engano de Satanás, e todo o mundo estava enganado na
falsidade e na mentira religiosa, mas depois da cruz, todo poder foi dado a
Cristo nos céus e na terra. Este poder está diretamente relacionado à salvação
de seu povo, por isso Cristo disse “ide e pregai o evangelho”. O diabo já não
tem poder para enganar aos escolhidos de todo o mundo, porque Cristo lhe
tirou esse poder. Antes da cruz, o diabo devorava livremente sobre a face da
terra, por meio do engano, mas depois da cruz, esse poder para enganar foi
destruído, e a única razão pela qual hoje nós podemos crer no Evangelho, e a
verdade, e rejeitar a mentira, é porque Satanás, o grande enganador foi
amarrado/preso por Cristo!
Mas você continuará a me dizer que ali diz que será ‘lançado no abismo, e Seu
selo foi posto sobre ele’. Mas essa linguagem é para ser entendida de maneira
figurada. Em outra ocasião Jesus disse que o príncipe deste mundo seria
lançado fora ...
João 12
31 Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste
mundo. 32 E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
Cristo disse que o diabo seria lançado fora, e que ao ser levantado ‘a todos’
atrairia a Ele. Mas há duas coisas aqui. Vemos que Paulo nos diz que o diabo é
o príncipe das potestades do ar; e que todos nós somos atraídos a Cristo. Mas
existe algo interessante no que Paulo diz. O diabo opera nos filhos da
desobediência (Efésios), em um tempo, nós estávamos debaixo desse poder
do diabo, mas agora não estamos mais, pois fomos livrados do engano do
diabo. O diabo foi lançado fora deste mundo, para livrar a todos de seu poder
e, que estes seriam atraídos a Cristo, levantado sobre a Cruz. Estes todos não
são todos os homens do mundo, mas ‘todos’ os escolhidos. O pôr o selo sobre
Satanás, significa que a autoridade de Cristo está sobre Satanás, para que não
se mova a enganar, especificamente aos escolhidos. Esta autoridade será
retirada ao final dos tempos, pouco antes da Segunda Vinda de Cristo, a qual
dará passagem à manifestação do homem do pecado, com ‘enganos e
prodígios mentirosos’ (II Tessalonicenses 2). O diabo voltará a enganar ao
mundo, incluindo muitos chamados “cristãos” que seguirão o engano de
Satanás, por meio de falsos evangelhos. Essa será a Grande Tribulação, depois
da qual Cristo voltará pelos seus, e o engano será tanto, que se aqueles dias
não fossem abreviados, ninguém se salvaria (Mateus 24).

CONCLUSÃO
De acordo com o que vimos CLARAMENTE neste estudo, é preciso notar o
seguinte:
O dia da Ressurreição dos
O ÚLTIMO DIA!! =
justos
O dia da Ressurreição dos O dia da Ressurreição dos
=
justos injustos
O dia da Ressurreição dos = O dia do grande Juízo*
injustos
O dia da Segunda Vinda de
O dia do grande Juízo* =
Cristo
O dia da Segunda Vinda de
= A morte será destruída
Cristo
A morte será destruída = O ÚLTIMO DIA!!

= (É igual a / Ocorre ao mesmo tempo em que ...)


* (Haverá só um dia de juízo – Atos 17:31; Romanos 2:15-17)

UM REINO MILENIAL FUTURO É BIBLICAMENTE IMPOSSÍVEL!

Dado o fato de que a Bíblia claramente ensina que estas coisas ocorrem no
último dia, e que tal dia é o dia da Segunda Vinda de Cristo, não há dúvidas de
que É BIBLICAMENTE IMPOSSÍVEL:
1. Adequar dois dias ou mais de Ressurreição física:
o Uma para os crentes na vinda de Cristo
o Outra para os incrédulos, mil anos depois.
2. Adequar três dias de juízo: (Como prega a posição pré-milenista)
o Para os Crentes no céu (chamado BEMA = Tribunal de Cristo)
o Para as nações na Segunda Vinda de Cristo
o O grande trono branco, para os pecadores, ao fim do milênio terrestre.

3. Que depois que Cristo venha haja morte:


o Durante o (suposto) futuro reinado milenial
o A morte é último inimigo a ser destruído
o A morte será destruída quando Cristo vier.
o Antes da morte, Satanás é destruído
A Bíblia diz que Satanás já foi PRESO/AMARRADO e destruído (katargeo) por
Jesus Cristo. Isto não é uma destruição total, mas uma limitação de poder,
para que não mais engane as nações (pessoas escolhidas), com o fim de que
sejam salvas. Cristo fez uma obra completa, na qual o pecador pode ser livre
do jugo da escravidão e engano do diabo.

A Bíblia é clara a respeito do ato de Cristo já ter tomado Seu trono de Rei
segundo a linhagem de Davi.

1. Cristo é REI Agora, com todo poder e autoridade sobre toda a terra!
2. Cristo exerce poder sobre TODO principado e potestade.
3. Cristo derrota e há de derrotar a seus inimigos TOTALMENTE em sua
Segunda Vinda.
4. Cristo permanecerá em seu trono, reinando até que haja derrotado a todos
seus inimigos.

Por tanto, não cabe nenhuma dúvida que é ... BIBLICAMENTE IMPOSSÍVEL:
1. Que seu reino não tenha sido estabelecido em sua primeira vinda como Ele
mesmo disse.
2. Que Cristo não tenha um Reino presente sobre o trono de Davi em
cumprimento profético.
3. Que não estejamos em seu reino agora, sendo parte da Igreja, fazendo
visível seu Reinado ao mundo.
4. Que não sejamos reis agora, ou que não sejamos sacerdotes agora, no
reino de Cristo.

Depois de haver apresentado este estudo detalhado e claro, sobre os


acontecimentos relacionados a Apocalipse 20, podemos assegurar que a
doutrina conhecida como “AMILENISTA” está totalmente de acordo
com a Bíblia. O milênio é uma referência ao tempo presente da Igreja, onde
Cristo reina junto com todos os que nasceram de novo (primeira ressurreição),
e este reinado continuará até que chegue o tempo da Segunda Vinda de
Cristo.

UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA!

É preciso e muito importante entender que a mensagem principal por trás de


Apocalipse vinte, tem a ver com o que ocorre depois da morte. Não tem a
ver com reinos na terra, nem em Jerusalém terrestre, nem tem a ver com um
templo reconstruído, nem com costumes da lei de Moisés, nem sacrifícios de
bois, nem celebração de festas judaicas. Por certo, nada disso é mencionado
nesta passagem. Tais idéias são trazidas a esse texto sem justificação, sem
razão nem fundamento algum.
O tema desta passagem tem a ver com mortos que foram e serão mortos
pela causa de Cristo. É uma mensagem de esperança para os
Cristãos. Os crentes que morrem perseguidos pelos que se opõe ao
Evangelho, tem a certeza e a segurança que estarão reinando com Cristo. O
livro de Apocalipse foi escrito a Cristãos que se encontravam em um tempo de
perseguição e morte. A perseguição aos Cristãos, pelas mãos do imperador
Vespasiano, na década dos anos 60 d.C., e pelas mãos de Domiciano, a fins da
década de 90 d.C., foram as mais horríveis da história.
Por meio desta mensagem, quase ao ponto final do Apocalipse de Jesus Cristo
ao Apóstolo João, na ilha de Patmos, Deus traz a seu povo palavras de
esperança e de alento, para enfrentar a morte. Quando eles morrem, não vão
ao sofrimento nem ao esquecimento, mas suas almas (as almas dos
decapitados) continuam vivas e presentes perante Deus. Os Cristãos ainda
depois de mortos são um com Cristo, e como Ele reina, eles também reinam
na presença de Deus. Mas a esperança vai mais além deste reinado simbólico
de mil anos, lhes é dito que por serem eles parte da primeira ressurreição, ao
ter ‘nascido de novo’, passando assim ‘da morte à vida’ (João 5:24, 11:25), não
haverão de morrer eternamente.
João 11
25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em
mim, ainda que morra, viverá;
Os Cristãos sofrem a morte do corpo MAS não terão de sofrer a pior morte, ‘a
segunda morte’, a da alma; contudo, aqueles que os perseguem e os matam,
e que não havendo crido na mensagem do Evangelho ‘nascem de novo’, e se
encontram ainda mortos em seus delitos e pecados (Efésios 2:5-6), quando
estes pecadores morrem, não reinam com Cristo, mas ressuscitarão ao final do
reinado de Cristo [“Reviverão ao fim dos mil anos”], no último dia, somente
para inteirar-se de que serão julgados no grande dia de Juízo, e lançados à
condenação eterna da ‘segunda morte’, ao lago que arde com fogo e enxofre,
recebendo assim o castigo por seus pecados. Apocalipse capítulo vinte nos
mostra dois destinos, o dos mortos ‘em Cristo’, e o dos mortos ‘sem Cristo’.
Uns reinam e julgam em glória, mas os outros morrem e ressuscitam ‘no dia
final’ para serem condenados ao inferno.
Como se pode ver, a Doutrina Amilenista pode-se respaldar biblicamente. Este
ensino está acima de qualquer outra interpretação sobre o milênio. Com base
nisto, as promessas, ou profecias feitas à nação de Israel no Antigo
Testamento, devem ser interpretadas corretamente como tendo seu
cumprimento espiritualmente em Cristo e Seu Povo, Sua Igreja, o verdadeiro e
único Israel de Deus.
Mas se você desejar, pode continuar crendo que haverá um ‘Reino Milenial’
depois da Segunda Vinda de Cristo. Agora, saiba muito bem que não conta
com a base bíblica necessária para fazê-lo. Nenhum dos profetas do Antigo
Testamento, nem Jesus Cristo, nem os Apóstolos, nem os escritores de
nenhum dos 66 livros da Bíblia, jamais falou de um ‘reinado literal’ de mil
anos. Em nenhuma parte da Bíblia se fala de tal reino, e os eventos finais não
permitem tal idéia. Mas sim, podemos estar muito seguros queJESUS CRISTO
REINA !!!

“E nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões
celestiais, em Cristo Jesus” - Efésios 2:6

Tradução livre: Vinícius Rentz

Política
Estado Poderes[Expandir]
Formas de governo[Expandir]
Regimes e sistemas[Expandir]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Tipos de poder[Expandir]
Classes de Estado[Expandir]
Nota: Para outros significados de Estado, veja Estado Conceitos[Expandir]
Processos[Expandir]
(desambiguação). Divisões administrativas[Expandir]
Cargos e postos[Expandir]
Disciplinas[Expandir]
Estado é uma instituição organizada política, social e Espectro político[Expandir]
Ideologias[Expandir]
juridicamente, ocupando um território definido, normalmente Perfis[Expandir]
Atitudes[Expandir]
onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por
um governo que possuisoberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é
sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização
e pelocontrole social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio da violência legítima (coerção,
especialmente a legal).
Normalmente, grafa-se o vocábulo com letra maiúscula, a fim de diferenciá-lo de seus homônimos. Há,
entretanto, uma corrente de filólogos que defende sua escrita com minúscula, como emcidadania ou civil.
Não com o objetivo de ferir a definição tradicional de Estado, mas a fim de equiparar a grafia a outros
termos não menos importantes.

O reconhecimento da independência de um estado em relação aos outros, permitindo ao primeiro firmar


acordos internacionais, é uma condição fundamental para estabelecimento da soberania. O Estado pode
também ser definido em termos de condições internas, especificamente (conforme descreveu Max
Weber, entre outros) no que diz respeito à instituição do monopólio do uso daviolência.

O conceito parece ter origem nas antigas cidades-estados que se desenvolveram na antiguidade, em
várias regiões do mundo, como aSuméria, a América Central e no Extremo Oriente. Em muitos casos,
estas cidades-estados foram a certa altura da história colocadas sob a tutela do governo de
um reino ou império, seja por interesses económicos mútuos, seja por dominação pela força. O estado
como unidade política básica no mundo tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de
um supranacionalismo, na forma de organizações regionais, como é o caso da União Europeia.

Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal forma a chegarem
à ideia de Estado, cujas bases foram determinadas na história mundial com a Ordem de Wetsfalia (Paz
de Vestfália), em 1648. A instituição estatal, que possui uma base de prescrições jurídicas e sociais a
serem seguidas, evidencia-se como "casa forte" das leis que devem regimentar e regulamentar a vida
em sociedade.

Desse modo, o Estado representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo a
ele a concepção de Comunidade Internacional.

Índice
[esconder]

• 1 Definições sobre o Estado

○ 1.1 Teorias contratualistas

• 2 Critérios Modernos

○ 2.1 Teoria de Estado Moderno

○ 2.2 Convenção de Montevidéu

• 3 A evolução histórica do Estado

○ 3.1 O Estado na antigüidade clássica

○ 3.2 A partir do Estado feudal para o Estado moderno no


Ocidente

○ 3.3 O Estado Moderno

• 4 O Estado e a sociedade civil

• 5 O Estado e o sistema internacional

○ 5.1 Supranacionalismo

○ 5.2 O Estado e lei internacional


• 6 Estados de fato e de jure

• 7 Abordagens contemporâneas para o estudo do Estado

○ 7.1 Pluralismo

○ 7.2 Marxismo

○ 7.3 Anarquismo

○ 7.4 Institucionalismo

• 8 Ver também

• 9 Referências

[editar]Definições sobre o Estado


Embora o termo inclua frequentemente amplamente todas as instituições de governo, ou de regras
antigas e modernas, o Estado moderno sistema suporta um número de características que foram pela
primeira vez consolidada a sério no início do século XV, quando o termo "estado" também adquiriu o seu
atual significado. Assim, o termo é frequentemente utilizado em sentido estrito para se referir apenas aos
modernos sistemas políticos.

Em uso casual, os termos "país", "nação", e "estado" são muitas vezes usados como se
fossem sinônimos, mas num sentido mais estrito uso, as que podem ser distinguidas:

 Nação denota um povo que acredita-se que a partilha ou considerados aduaneira comum, origens e
história. No entanto, os adjetivosnacional e internacional também se referem a questões relacionadas
ao que são estritamente Estados, como na capital nacional, o direito internacional.

 Estado refere-se ao conjunto de instituições que regulam e de apoio que têm soberania ao longo de
um território definido e população.
[editar]Teorias contratualistas
 As teorias contratualistas de Hobbes e Locke explicitam em comum a interpretação individualista,
dado o contrato ser um ato firmado entre indivíduos conscientes e deliberados que abrem mão em
parte ou em todo de seu arbítrio para que outrem o exerça. Esse é o exercício estatal, ao prescrever
condutas que devem ser observadas e seguidas de forma heterônoma e externa pelos indivíduos sob
a sua tutela.
[editar]Critérios Modernos
[editar]Teoria de Estado Moderno
Em 1815, no Congresso de Viena, o Ato Final do Congresso de Viena só reconheceu 39 Estados
soberanos no sistema diplomático europeu e, como resultado, foi firmemente que, no futuro, novos
estados foram reconhecidos pelos outros estados, o que significava, na prática, o reconhecimento, por
um ou mais Estados das grandes potências.[1]

A teoria constitutiva foi desenvolvida no século XIX para definir o que é e o que não é um Estado. Com
esta teoria, a obrigação de obedecer odireito internacional depende de uma entidade de reconhecimento
por outros países. Devido a isto, os novos estados não poderiam tornar-se imediatamente parte da
comunidade internacional, ou ser obrigado pelo direito internacional, recohecendo que essas nações, a
princípio, não têm obrigação de respeitar o direito internacional nas suas relações com eles.[2]

Uma das principais críticas da presente lei é a confusão causada quando alguns estados reconhecer
uma nova entidade, mas outros estados não, uma situação, a teoria não se tratar. Hersch Lauterpacht,
um dos principais proponentes da teoria, sugere que é um dever do Estado a conceder o
reconhecimento como uma solução possível. No entanto, um Estado pode utilizar quaisquer critérios
quando julgar se eles devem dar reconhecimento e eles não têm obrigação de utilizar esses critérios.
Muitos países só podem reconhecer um estado, se for para a sua vantagem.[2]

[editar]Convenção de Montevidéu
Um dos critérios mais comumente citados por micronação no que diz respeito à dificuldade em obter o
reconhecimento internacional é oConvenção de Montevidéu. A Convenção foi assinada em Montevidéu,
26 de dezembro de 1933 pelo Estados Unidos, Honduras, El Salvador,República
Dominicana, Haiti, Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai, México, Panamá, Bolívia, Guatemala, Brasil
, Equador, Nicarágua,Colômbia, Chile, Peru e Cuba, mas nunca foi consenso na comunidade
internacional. <[3] A Convenção de Montevidéu tem quatro condições que uma entidade deve cumprir
para se tornarem um país:

 Uma permanente população

 Território definido

 Governo

 Capacidade de entrar em relações com outros Estados

Devido a dificuldade de se cumprir os critérios, a Convenção de Montevidéu nunca foi aceite pela
comunidade internacional e a maior parte dos países em usar a teoria do Estado como uma referência. .
[4]

[editar]A evolução histórica do Estado


As primeiras formas do Estado surgiram quando se tornou possível para centralizar o poder em uma
forma duradoura. A agricultura e aescrita são quase sempre associados a este processo. O processo
agrícola também permitiu a produção e armazenamento de umexcedente. Este, por sua vez, permitido e
incentivado o surgimento de uma classe de pessoas que controlado e protegido os armazéns agrícolas
e, portanto, não tem que gastar a maior parte do seu tempo, que prevê a sua própria subsistência. Além
disso, a escrita (ou o equivalente, como os Quipus incas), pois possibilitou a centralização de
informações vitais.[5]

Alguns filósofos acreditam que a origem do Estado reside, em última instância, a cultura tribal que
desenvolveu com sensibilidade humana, o modelo para o qual foi concedido o alegado "macho alfa"
primata das microsociedades dos nossos antepassados, que eram baseadas na coacção dos fracos pelo
forte. No entanto, antropólogos salientam que sobrevivente tribo nivelada e as sociedades são notáveis
pela sua falta de autoridade centralizada, e que altamente estratificadas sociedades - ou seja, os
Estados - constituem um relativamente recente ruptura com o curso da história humana.[6]

[editar]O Estado na antigüidade clássica


A história do Estado no Ocidente geralmente começa com Antiguidade clássica. Durante esse período, o
estado teve uma variedade de formas, nenhum deles parece muito com o moderno Estado. Houve
monarquias cujo poder (tal como o do Egito dos Faraós) foi baseado na função religiosa do rei e do seu
controle de um exército centralizado. Houve também grande, quase burocratizados impérios, como
o Império Romano, que dependia menos da função religiosa e mais centralizada sobre militares e
organizações legais e de uma coesão da nobreza.

Também vieram na Antiguidade Clássica inovações como na cidade-estados e a República Romana.


A Grécia Antiga durante o século IV antes de Cristo concedeu cidadania à população livre, e
em Atenas esses direitos foram combinadas com uma democrática forma de governo embrionária.

Em contrapartida, Roma desenvolveu logo após o fim da monarquia e a posterior república, que era
regida por um Senado e dominado pelaaristocracia romana. O sistema político romano contribuiu para o
desenvolvimento das leis e para a distinção entre a esfera privada e apública.

[editar]A partir do Estado feudal para o Estado moderno no Ocidente


A história do desenvolvimento do Estado moderno especificamente no Ocidente normalmente começa
com a dissolução do Império Romano. Isto levou à fragmentação do estado imperial para mãos de
privados e os chamados feudos descentralizados cujo papel político, jurídico e militar corresponde à
organização da produção econômica. Nestas condições, de acordo com os marxistas, a unidade
econômica da sociedade correspondia exatamente à situação a nível local.

O sistema feudal foi implantado de forma instável, dos suseranos aos reis ungidos. Um monarca,
formalmente, o chefe de uma hierarquia de soberanos, mas não era um poder absoluto que poderia
legislar à vontade; ora, as relações entre senhores e monarcas eram mediados por diversos graus de
dependência mútua, que foi assegurada pela ausência de um sistema centralizado tributado. Esta
realidade assegurou que cada governante necessárias para obter o "consentimento" de cada um no
reino. Este não era um 'Estado' no sentido weberiano do termo, uma vez que o rei não quer monopolizar
o poder de legislar (que era compartilhado com a igreja) ou os meios de violência (que foram partilhada
com os nobres).

A formalização das lutas sobre a taxação entre o monarca e outros elementos da sociedade
(especialmente a nobreza e as cidades) deram origem ao que agora é chamado de Standestaat,
caracterizada pelos parlamentos em que grupos sociais fundamentais negociam com o rei sobre
questões jurídicas e econômicas. Estes Estados do reino por vezes evoluído no sentido de uma
verdadeira parlamentos, mas às vezes perdido em suas lutas com o monarca, o que conduz a uma
maior centralização de legislar de forma coercitiva (principalmente militar)com o poder em suas mãos. A
partir do século XV, este processo deu origem ao Estado Absolutista .[7]

[editar]O Estado Moderno


Esquema gráfico do Estado Moderno

A ascensão do "Estado moderno", como um poder público que constituem a suprema autoridade política
dentro de um território definido dentro da Europa Ocidental está associado a gradual desenvolvimento
institucional que começa no final do século XV, culminando com a ascensão do absolutismo e
do capitalismo.

Com a Europa do Inglaterra sob os Tudors, Espanha com os Habsburgos, e Françacom Bourbons,
embarcou em uma variedade de programas destinados a aumentar o controle político e econômico
centralizado, cada vez mais expostas muitas das características institucionais que caracterizam o
"Estado moderno". Essa centralização do poder político envolveu a delimitação das fronteiras, como
monarcas europeus gradualmente derrotados ou co-optado outras linhas de poder, tais como a Igreja
Católica e a nobreza. Em lugar do sistema fragmentado das leisfeudais, com muitas vezes
reivindicações territoriais, grandes territórios definitivos emergiram. Este processo deu origem à alta
centralização e cada vez mais formas burocráticas de leis absolutistas do séculos XVII e XVIII, quando
as principais características do sistema estatal contemporânea tomou forma, incluindo a introdução de
um exército permanente, uma sistema de tributação central, relaçõesdiplomáticas permanentes com
as embaixadas, bem como o desenvolvimento da política econômica do Estado mercantilista.

Homogeneização cultural e nacional têm figurado proeminentemente na origem do Estado moderno.


Desde o período absolutista, os estados têm sido largamente organizadas em um nação como base. O
conceito de um Estado nacional, no entanto, não é sinônimo de Estado-nação. Mesmo na maioria
dos etnias aliadas e das sociedades nem sempre têm uma correspondência entre o Estado e nação, e
daí o papel ativo que muitas vezes tomadas pelo Estado para promover o nacionalismo através da
ênfase na partilha de símbolos e identidade nacional.[8]

É neste período que o termo "Estado" é primeiramente introduzido no discurso político, em mais ou
menos o seu significado actual. EmboraNicolau Maquiavel seja muitas vezes creditado com a primeira
utilização do termo para se referir a um governo soberano territorial moderno no sentido em O Príncipe,
publicado em 1532, ainda não é no período que os filósofos ingleses Thomas Hobbes e John Locke e do
filósofo francês Jean Bodin que o conceito na sua acepção corrente está totalmente desenvolvido.

Hoje alguns consideram que a maioria dos estados ocidentais mais ou menos apto a influente definição
do Estado de Max Weber. Segundo Weber, o Estado moderno monopoliza os meios de legítima
violência física, ao longo de um território bem definido. Além disso, a legitimidade deste monopólio em si
é de um tipo muito especial, a "autoridade racional-legal" com base em regras impessoais que restringe
o poder do Estado nas elites.

No entanto, em algumas outras partes do mundo os termos de Weber não se encaixam bem como da
definição. [9] Eles podem não ter um completo monopólio sobre os meios legítimos de violência física, ao
longo de um território definido, nem a sua legitimidade não pode ser adequadamente descrito como
racional-legal. Mas eles ainda são reconhecidamente distinta da Estados feudais e absolutistas no
âmbito das suas burocratizações e a sua dependência em relação a nacionalismo como um princípio de
legitimação.

Desde o surgimento do conceito de Weber, uma extensa literatura sobre os processos pelos quais o
"Estado moderno" surgiu a partir do estado feudal foi gerada. Acadêmicos marxistas, por exemplo,
afirmam que a formação dos Estados modernos pode ser explicado, principalmente, em função dos
interesses e lutas de classes sociais.[10]

Acadêmicos que trabalham na ampla tradição weberiana, pelo contrário, muitas vezes enfatizam a
construção de instituições em efeitos daguerra. Por exemplo, Charles Tilly, defendeu que as receitas de
coleta de imperativos forçada sobre nascentes estados pela concorrência geopolítica e constante guerra
foram principalmente os responsáveis pelo desenvolvimento do poder territorial centralizado, assim como
as burocracias que caracterizam "Estados modernos" na Europa. Estados que foram capazes de
desenvolver burocracia de recolha fiscal centralizada e exércitos camponeses de massa sobreviveram
na era moderna.[11]

[editar]O Estado e a sociedade civil


O Estado moderno é um tanto distinto e ligado à sociedade civil. A natureza dessa ligação têm sido
objeto de uma atenção considerável em ambas as análises de estado e desenvolvimento das teorias do
Estado. Pensadores clássicos, tais como Thomas Hobbes, Jean Jacques Rousseau, Immanuel
Kant enfatizaram a identidade do Estado e da sociedade, enquanto pensadores modernos, pelo
contrário, começando com Hegel e Alexis de Tocqueville, enfatizando as relações entre eles como
entidades independentes.[12] Após Karl Marx, Jürgen Habermas, tem argumentado que a sociedade civil
pode formar uma base econômica para um esfera pública, como uma posição política no domínio
da superestrutura extra-institucional de envolvimento com os assuntos públicos a fim de tentar influenciar
o Estado e ainda necessariamente relacionados com ele.

Alguns teóricos marxistas, tais como Antonio Gramsci, têm questionado a distinção entre o Estado e a
sociedade civil em conjunto, argumentando que o primeiro é integrado em muitas partes do último.
Outros, como Louis Althusser, sustentam que as organizações civis, como a Igreja, escolas, e
mesmo sindicatos são parte de um aparato estatal ideológico. Neste sentido, o Estado pode financiar
uma série de grupos dentro da sociedade que, embora autônomo em princípio, estão dependentes do
apoio estatal.

Dado o papel que muitos grupos sociais têm no desenvolvimento de políticas públicas e as extensas
ligações entre burocracias estatais e outras instituições, tornou-se cada vez mais difícil identificar os
limites do estado. Privatização, nacionalização, e a criação de novos regulamentações de órgãos
também alteram as fronteiras do Estado em relação à sociedade. Muitas vezes, a natureza de
organizações quase autônomas e é claro, de forma a gerar debate entre os cientistas políticos sobre se
eles são parte do Estado ou da sociedade civil. Alguns cientistas políticos, assim, preferem falar de
política e redes descentralizadas de governo nas sociedades modernas, em vez de burocracias de
Estado e direta o controle estatal sobre política.[13]

Periodicamente entre o Estado e os setores não-estatais (como os partidos políticos). Whaites


argumentou que em países em desenvolvimento, existem perigos inerentes à promoção da sociedade
civil forte onde os estados são fracas, os riscos que devem ser considerados e atenuado por aqueles
financiamento da sociedade civil ou defendendo o seu papel como uma fonte alternativa de prestação de
serviços..[14]

[editar]O Estado e o sistema internacional


Desde fim do século XIX são a totalidade do mundo habitável foi parcelado em estados com mais ou
menos definidas fronteiras reivindicada por vários estados. Anteriormente, bastante grande quantidade
de terras tinham sido quer não reclamados ou desabitadas, ou habitadas pornômades, povos que não
foram organizados como estados. Atualmente mais de 200 Estados compõem a comunidade
internacional, com a grande maioria deles representados na Nações Unidas.

Esses países formam as teóricas relações internacionais chamadas de sistema, onde cada estado tem
em conta o comportamento de outros estados quando se fazem os seus próprios cálculos. Deste ponto
de vista, afirma embutido em um sistema internacional face a segurança interna e externa e legitimação
de dilemas. Recentemente, a noção de uma "comunidade internacional" foi desenvolvida para se referir
a um grupo de Estados que estabeleceram wiktionary: regra, processos, e instituições para a realização
de suas relações. Desta forma, a fundação tem sido estabelecidas pelo direito internacional, a
diplomacia, os regimes e organizações.

[editar]Supranacionalismo

No final do século XX, a globalização do mundo, a mobilidade de pessoas e de capital, e com o aumento
de muitas instituições internacionais, todos combinados para circunscrever a liberdade de ação dos
estados. Estas restrições sobre o estado da liberdade de ação são acompanhados, em alguns domínios,
nomeadamente da Europa Ocidental, com projetos de integração interestatal como a União Européia. No
entanto, o Estado continua a ser a base da unidade política do mundo, como tem sido desde o século
XVI. O estado é considerado o maior conceito central no estudo da política, e sua definição é objeto de
intenso debate acadêmico.

[editar]O Estado e lei internacional


Até a declaração da teoria do Estado de relações internacionais, uma soberania do Estado está
condicionada à reconhecimento diplomáticodo estado da reivindicação de independência. Graus de
reconhecimento e de soberania podem variar. No entanto, qualquer grau de reconhecimento, até mesmo
o reconhecimento, por uma maioria dos Estados no sistema internacional, não é vinculativa para os
Estados de terceiros.

Os critérios legais para a independência não são óbvias. Freqüentemente, as leis são ultrapassadas
pelas circunstâncias políticas. No entanto, um dos documentos frequentemente citado na matéria é
a Convenção de Montevidéu a partir de 1933, o primeiro artigo de que dispõe:
O estado como uma pessoa de direito internacional, devem possuir as seguintes qualificações: (1)
uma população permanente, (b) um território definido, (c) governo, e (d) a capacidade de entrar em
relações com os outros estados.
[editar]Estados de fato e de jure
A maioria dos estados são estados soberanos de jure e de facto(ou seja, existem tanto na lei e na
realidade). No entanto, por vezes, existem apenas como Estados de jure em que uma organização
é reconhecida como tendo soberania e ser o governo legítimo de um território sobre o qual eles não
têm controle real. Muitos países da Europa continental tem mantido governo no exílio durante
a Segunda Guerra Mundial, que continuou a gozar de relações diplomáticas com os Aliados, apesar
de sua países estavam sob ocupação nazista.

Outros estados podem ter soberania sobre um território, mas como falta de reconhecimento
internacional, são de facto apenas os Estados.Somalilândia é geralmente considerado como tal
estado. [15][16][17][18] Além disso, a República da China, que deixou de ser reconhecida pelas Nações
Unidas desde 25 de outubro de 1971, mas ainda mantém relações com um número de Estados.

[editar]Abordagens contemporâneas para o estudo do Estado


Existem três principais tradições dentro de ciência política e sociologia de que forma "teorias do
Estado": o Pluralismo, os marxistas, e osinstitucionalistas. Além disso, os anarquistas estão
presentes, de forma similar, mas com alguns pontos diferentes a de um marxista.

Cada uma dessas teorias tem sido empregado para obter conhecimento sobre o Estado, embora
reconhecendo a sua complexidade. Várias questões subjacentes a esta complexidade. Em primeiro
lugar, os limites do setor estatal não estão claramente definidos, mas eles mudam constantemente.
Em segundo lugar, o estado não é apenas o local de conflito entre as diferentes organizações, mas
também conflitos internos e os conflitos dentro das organizações. Alguns estudiosos falam do
"interesse do Estado", mas muitas vezes existem vários interesses em diferentes partes do Estado
que não são nem exclusivamente centradas, mas se desenvolvem entre os diferentes grupos da
sociedade civil e os diferentes atores estatais.

[editar]Pluralismo

O pluralismo tem sido muito popular nos Estados Unidos. Na realidade, poderia ser visto como a
visão dominante da política naquele país.

Dentro desta tradição, Robert Dahl vê o estado quer como: (1) uma arena neutra para a resolução
de litígios entre grupos de interesses ou (2) um conjunto de agências que eles agem como
simplesmente um outro conjunto de grupos de interesse. Com poder difundido em toda a sociedade,
entre muitos grupos concorrentes, política estatal é um produto da recorrente negociação. Embora
reconheça a existência de desigualdade, o pluralismo afirma que todos os grupos tenham uma
oportunidade para pressionar o Estado. A abordagem pluralista sugere que o Estado democrático
modernos ações são o resultado de pressões aplicadas por uma variedade de interesses
organizados. Dahl chama este tipo de um estado poliarca.[19]

Em alguns aspectos, o desenvolvimento da escola pluralista é uma resposta à teoria do "poder da


elite" apresentada em 1956 pelo sociólogoC. Wright Mills sobre os E.U.A., fomentados pela
pesquisa e pelo G. William Domhoff, entre outros. Nessa teoria, os mais poderosos elementos da
política, militar, económico e de partes da sociedade dos E.U.A estão unidos no topo do sistema
político, agindo para servir os seus interesses comuns. As "massas" ficaram de fora do processo
político. No contexto, poderia dizer-se que Mills viu a elite estadunidense em parte como sendo
muito semelhante à do União Soviética e, em seguida, os principais rivais da geopolítica os E.U.
Uma resposta foi o sociólogo Arnold M. Rose e a publicação do The Power Structure: Political
Process in American Society em 1967. Ele alegou que a distribuição do poder na era mais os E.U.A.
era difusa e pluralista na natureza.

A importância das eleições democráticas dos dirigentes políticos nos E.U.A. (e não à União
Soviética) fornece evidência em favor da perspectiva pluralista para aquele país. Podemos ver que
a elite tem poder para conciliar teoria com o pluralismo, em termos de Joseph Schumpeter e a teoria
da democracia. Para ele, "democracia" está envolvida com as massas(não-elite), escolhendo a elite
que teria o poder.

A ausência de eleições democráticas, não exclui o pluralismo, no entanto. A antiga União


Soviética é muitas vezes descrita como sendo governado por uma elite, que decorreu sociedade
através de uma burocracia, que uniu o Partido Comunista da União Soviética, as forças armadas,
e Gosplan, e o planejamento econômico. No entanto, acima de regra burocrática nunca é perfeito.
Isto significava que, em certa medida, reflexo de um pluralista soviética políticas de concorrência
grupos de interesse dentro do Partido, os militares, e Gosplan, incluindo gestores da fábrica.

[editar]Marxismo

Teorias marxistas do Estado eram relativamente influentes na Europa continental em 1960 e 1970.
Mas é difícil resumir a teoria desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels. Afinal, o esforço por Hal
Draper para destilar seu pensamento político, na sua Karl Marx's Theory of Revolution(Monthly
Review Press) teve vários volumes de espessura. Mas muitos têm tentado.

Para os teóricos marxistas, o papel dos Estados modernos é determinado ou relacionadas ao seu
papel nas sociedades capitalistas. Eles concordam com Weber sobre o papel crucial na definição de
coerção do Estado. (Na verdade, Weber inicia a sua análise com uma citação de Leon Trotski, um
líder bolchevique.) Mas marxistas rejeitam as idéias liberais que consideram que o Estado é uma
instituição estabelecida no interesse colectivo dos sociedade como um todo (talvez por um contrato
social) para conciliar interesses em nome do bem comum. Contrariamente à visão pluralista, o
Estado não é uma mera "arena neutra para a resolução de litígios entre alegando interesses",
porque pende fortemente para apoiar um interesse grupo (os capitalistas) sozinho. Nem o Estado
costuma agir como um mero "recolha de agências que eles agem como simplesmente um outro
conjunto de grupos de interesse", novamente por causa do estado do viés sistemático para servir
interesses capitalistas.

Em contraste com a opinião liberal ou pluralista, o economista americano Paul Sweezy e outros
pensadores marxista têm apontado que a principal tarefa do Estado capitalista é a de proteger
direitos de propriedade sobre o meios de produção. No primeiro momento, isso parece pouco
controversos. Afinal, muitos economia e política didáticos referem-se ao estado do papel crucial na
defesa dos direitos de propriedade e de fazer cumprir contratos. Mas os capitalistas próprios uma
parte dos meios de produção que está muito fora de proporção com os capitalistas "papel em
relação à população total. Mais importante ainda, na teoria marxista, da propriedade dos meios de
produção que dá poder sobre a minoria social aqueles que não possuem os meios de produção (os
trabalhadores). Devido a esse poder, ou seja, o poder deexplorar e dominar, a classe operária, o
estado da defesa deles não é nada, mas o uso da coerção para defender capitalismo como
umclasse social.[20] Em vez de servir os interesses da sociedade como um todo, nesta perspectiva o
Estado serve aqueles de uma pequena minoria da população.

Entre os marxistas, tal como acontece com outros temas, há muitos debates sobre a natureza eo
papel do Estado capitalista. Uma divisão é entre os "instrumentistas" e as "estruturalistas".

No primeiro, alguns marxistas contemporâneos aplicar uma interpretação literal do comentário por
Marx e Frederich Engels em O Manifesto Comunista que "O poder executivo do Estado moderno
não é senão um comitê para gerir os assuntos comuns da toda burguesia ". Nesta tradição, Ralph
Miliband argumentou que a classe dominante usa o Estado como seu instrumento para dominar a
sociedade em uma maneira simples. Para Miliband, o Estado é dominado por uma elite que provém
do mesmo pano de fundo da classe capitalista e, portanto, partilha muitos dos mesmos objetivos.
Membros funcionários partilham os mesmos interesses, portanto, como os proprietários do capital e
estão ligados a eles através de um vasto conjunto de laços interpessoais e político.[21] Em muitas
maneiras, essa teoria pode ser semelhante à teoria do "poder da elite" de C. Wright Mills.

A pesquisa é específica para o Reino Unido, onde o sistema de classes tem sido, tradicionalmente,
fortemente integrada no sistema educativo (Eton, OXBRIDGE, etc) e redes sociais. No Estados
Unidos, o sistema educativo e das redes sociais são mais heterogêneos e parecem ter pequenos
grupos dominantes a muitos. Mas uma relação social entre os gestores estatais e da classe
capitalista pode ser visto na dependência dos principais partidos políticos e as suas contribuições
de campanha sobre os ricos, sobre a aprovação da mídia capitalista de propriedade, em conselhos
de empresas, e coisas do gênero.

Na segunda visão, outros teóricos marxistas argumentam que o exato nomes, biografias, e os
papéis sociais das pessoas que controlam o estado são irrelevantes. Em vez disso, eles ressaltam
a estruturais do papel do Estado da actividade. Fortemente influenciada pelo filósofo francês Louis
Althusser, Nicos Poulantzas, um grego teórico neo-marxista, argumentou que os Estados
capitalistas, nem sempre agem em nome da classe dominante, e quando o fazem, não é
necessariamente o caso, uma vez indicar funcionários conscientemente tentar encontrá-lo, mas
porque a estrutural posição do Estado é configurado de forma a assegurar que os interesses do
capital são sempre dominante.

A principal contribuição de Poulantzas para a literatura marxista sobre o Estado era o conceito de
autonomia relativa do Estado: políticas estatais não correspondem exactamente ao coletivo ou a
longo prazo os interesses da classe capitalista, mas ajudar a manter e preservar capitalismo no
longo curso. O "poder da elite", se existir alguma, podem agir de formas que vão contra a vontade
dos capitalistas. Enquanto Poulantzas em trabalho sobre autonomia estatal »tem servido para afinar
e especificar uma grande quantidade de literatura marxista sobre o estado, o seu próprio quadro
veio sob crítica para o seu "funcionalismo estrutural".

Mas este tipo de crítica pode ser respondida por considerar o que acontece se gestores
estatais não trabalham para favorecer o funcionamento do capitalismo como uma sociedade de
classes.[22] Eles acham que a economia são punidos por uma greve ou fuga de capital, e incentivar
maior desemprego, uma diminuição das receitas fiscais, e os problemas financeiros internacionais.
A diminuição das receitas fiscais torna ainda mais necessária para a contracção de empréstimos da
burguesia. Devido a este último cobrará taxas de juro elevadas(especialmente para um governo
visto como hostil), o estado financeiro pode aprofundar problemas. Tais eventos podem ser vistos
no Chile, em 1973, em Salvador Allende e o governo de Unidad Popular. Adicionado ao
relativamente "automático" funcionamento da economia (sob o estímulo de empresas com fins
lucrativos), são as maneiras pelas quais um governo anticapitalista provoca conspirações
antigovernamentais, incluindo os do Central Intelligence Agency e das forças políticas locais, como
realmente aconteceu em 1973.

A menos que eles realmente estão prontos para mobilizar a população trabalhadora para
revolucionar a sociedade e movimentar algo além do capitalismo, os gestores irão praticar políticas
anticapitalistas. Em qualquer caso, eles provavelmente nunca irão longe, porque a sua aceitação
da ideologia dominante é incentivada pelo actual sistema educativo.

Apesar dos debates entre os teóricos marxistas do Estado, há também muitos acordos. É possível
que tanto "instrumentalmente" e "estruturalmente" pode-se encorajar a unidade política dos
gestores estatais com a classe capitalista. Ou seja, tanto a influência pessoal dos capitalistas e dos
condicionalismos sociais em atividades estatais desempenham um papel.

Evidentemente, não importa o quão forte esta ligação, o ditado de Marx-Engels que "O poder
executivo do Estado moderno não é senão um comitê para gerir os assuntos comuns de toda a
burguesia" não quer dizer que o executivo irá sempre fazer um bom trabalho, nessa gestão.
(Poulantzas Como referiu, o Estado mantém um certo grau de autonomia.) Em primeiro lugar, há o
problema de conciliar os interesses particulares de cada uma das organizações capitalistas uns com
os outros. Por exemplo, diferentes partes da mídia podem discordar sobre a natureza das
necessárias regulamentações governamentais. Além disso, sempre é claro o que a longo prazo da
classe interesses capitalistas são, para além da simples defesa dos direitos à propriedade
capitalista. Pode ser impossível descobrir interesses de classe até depois do fato, ou seja, depois
de uma política foi implementada. Terceiro, gestores podem utilizar os seus poderes administrativos
para servir os seus próprios interesses e até mesmo para facilitar a sua entrada para a classe
capitalista.

Por último, a pressão de trabalho de organizações de classe (sindicatos, partidos social-democrata,


etc) ou de outras forças não-capitalista (ambientalistas, etc) podem aumentar o estado de habitual
da "linha" do capitalismo exactamente. No final, estes problemas implicam que o Estado vai ter
sempre um certo grau de autonomia a partir obedecendo exatamente a vontade das classes
capitalistas.

Nesta perspectiva, a teoria marxista do Estado na verdade não contradiz a pluralista visão do
Estado como uma arena para a contenção de muitos grupos de interesse, incluindo os que se
baseiam no próprio Estado. Pelo contrário, a proposta marxista seria a multi-facetada concorrência
e os seus resultados são fortemente distorcidos no sentido de reprodução do sistema capitalista ao
longo do tempo.

Deve-se ressaltar que todas as teorias marxistas do Estado discutido acima referem-se apenas ao
Estado normal capitalista de tempos em tempos(sem guerra civil e similares). Durante um período
de crise econômica e social, a absoluta necessidade de manter a ordem pode aumentar o poder
dos militares - e objetivos militares - em assuntos governamentais, por vezes, mesmo que conduz à
violação dos direitos à propriedade capitalista.

Em um sistema não-capitalista, como feudalismo, historiadores marxistas disseram que o Estado


não existe realmente no sentido de hoje (através da definição de Weber). Isto é, o Estado central
não monopoliza vigor em uma área geográfica específica. O rei tipicamente feudal tinha que
depender do poder militar. Isto significava que o país era mais do que uma aliança de um todo
unificado. Além disso, a diferença entre o Estado e sociedade civil foi fraca: os senhores feudais
não eram simplesmente envolvidos na atividade da "economia" (produção, venda, etc), mas
também na atividade política: eles usaram da força contra os seus servos (para extrair rendas),
enquanto atuando como juiz, júri e polícia.

Obter mais além do capitalismo, teoria marxista afirma que, uma vez que o Estado é fundamental
para proteger desigualdade das classes, ele irá se afastar logo que as classes e a desigualdade de
poder é abolida. Na prática, nenhuma auto-denominado líder marxista ou governo já fez tentativas
de avançar para uma sociedade sem um Estado.

[editar]Anarquismo

Os anarquistas convergem em muitas partes das proposições marxistas sobre o estado. Mas, em
contrapartida, anarquistas argumentam que um país de interesses colectivos pode ser servido sem
ter uma organização centralizada. A manutenção da ordem e da lei não exige que haja um setor da
sociedade que monopoliza o uso legítimo da força. É possível para a sociedade a prosperar sem
um Estado, mesmo sem um longo período de aulas "a desaparecer." Na realidade, anarquistas
veêm o estado como um parasita que pode e deve ser abolida.

Assim, se opõem ao Estado como uma questão de princípio ou preferência e rejeitam a perspectiva
marxista de que pode ser necessária temporariamente, como parte de uma transição para
a socialismo ou comunismo. Eles propõem diferentes estratégias para a eliminação do Estado.
Existe uma dicotomia de opiniões quanto à sua substituição. Anarco-capitalistas vislumbram
um livre mercado guiada pela mão invisível oferecendo valiosas críticas ou funções tradicionalmente
prestados por a substituir o Estado, outros anarquistas (como Bakunin eKropotkin no século XIX)
tendem a colocar menos ênfase nos mercados, para discutir uma forma de socialismo sem o
estado. Tais socialismo exigiria auto-gestão do trabalhador dos meios de produção e da federação
de organizações de trabalhadores comunas que irá então federado em unidades maiores.

Anarquistas consideram o Estado a ser a institucionalização da dominação e de privilégio. Segundo


os principais teóricos, o Estado surgiu para ratificar e aprofundar o domínio dos vencedores da
história. Ao contrário, marxistas, anarquistas acreditam que o Estado, enquanto que refletem os
interesses sociais, não é um mero comitê executivo da classe dominante. Em si mesmo, sem regra
de classe, é uma posição de poder sobre toda a sociedade que pode dominar e explorar a
sociedade. Teóricamente, muitos frações da classe dominante e mesmo as classes oprimidas
esforçam para controlar o Estado, formando diferentes e alianças sempre em mutação. Eles
também rejeitam a necessidade de um estado para servir à necessidades do povo coletivamente.
Assim, eles não só rejeitam a actual situação, mas como a idéia marxista da ditadura do
proletariado). Em vez disso, eles vêem o estado como uma força inerentemente opressivo que tira a
capacidade das pessoas para tomar decisões sobre as coisas que afetam suas vidas.

[editar]Institucionalismo

Ambas as abordagens marxista e pluralista ver o estado como reagir às atividades de grupos dentro
da sociedade, tais como classes ou grupos de interesse. Neste sentido, têm ambos estão sob
críticas por sua compreensão do estado por estudiosos que enfatizam a autonomia do Estado no
que diz respeito às forças sociais.

Em particular, os "novos institucionalistas", dão uma abordagem à política que detém esse
comportamento é fundamentalmente moldadas pelas instituições em que se insere, afirmam que o
Estado não é um "instrumento" ou um "espaço" e não "função" no interesse de uma única classe.
Académicos que trabalham com esta abordagem salientam a importância de interposição entre a
sociedade civil da economia e do Estado para explicar a variação nas formas do Estado.

As obras dos "novos institucionalistas" sobre o Estado, como as obras de Theda Skocpol, sugerem
que os agentes estatais são um importante grau de autonomia. Em outras palavras, tem estado
pessoal dos seus próprios interesses, e que eles podem fazer exercício independente (por vezes
em conflito com) dos agentes na sociedade. Uma vez que o Estado controla os meios de coerção, e
dada a dependência de muitos grupos da sociedade civil do Estado para a realização de objetivos
que podem cair, em certa medida o Estado pode impor suas próprias preferências sobre a
sociedade civil.[23]

Muitos desta corrente, alegando fidelidade a Weber, freqüentemente utilizam a distinção entre os
"Estados fortes" e "Estados fracos", alegando que o grau de "autonomia relativa" do Estado a partir
de pressões da sociedade determina o poder do Estado, um posição que tem encontrado em favor
do domínio de política econômica internacional.

A Wikipédia possui o portal:


Portal de política

[editar]Ver também

O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Estado.

 Anarquismo

 Estado (subdivisão)

 Símbolo nacional

 Governo

 Capitalismo
Referências
Monarquia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rainha Isabel I do Reino Unido.

Não há definição consensual de monarquia. O rei/rainha não detém poderes ilimitados como muitas vezes é
pensado. A maioria das monarquias existentes no mundo actual está muito afastada da imagem de
absolutismo da idade média. Basta ver os exemplos das muitasmonarquias constitucionais actuais, como as
do Reino
Unido, Austrália, Suécia, Noruega,Dinamarca, Canadá, Japão, Espanha, Bélgica, Liechtenstein,Luxemburgo,
Mónaco, Holandaetc.

A Chefia do Estado hereditária é a característica mais comum das monarquias, apesar de haver monarquias
electivas, tais como a do Vaticano, Andorra, Camboja, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Malásia, Suazilândia,
não são consideradas repúblicas.[1]

Das setenta e oito monarquias existentes no mundo, vinte são reinos da Commonwealth edezasseis destes
reconhecem Isabel II do Reino Unido como sua chefe de Estado, tendo as restantes quatro, monarcas
próprios; trinta e três são monarquias subnacionais. A maioria são monarquias constitucionais, existindo
actualmente apenas, e oficialmente, cincomonarquias absolutas no mundo (Arábia
Saudita, Brunei, Omã, Suazilândia, Vaticano), ainda que o Qatar, sendo oficialmente uma monarquia
constitucional, possua propriedades de absoluta.

Índice
[esconder]

• 1 Etimologia

• 2 Papel e características

• 3 Monarquia e direito

○ 3.1 Sucessão

• 4 Tipologia
○ 4.1 Monarquia sagrada ou
religiosa

○ 4.2 Monarquia patrimonial

○ 4.3 Monarquia feudal

○ 4.4 Monarquia absoluta

○ 4.5 Monarquia constitucional

○ 4.6 Monarquia electiva

○ 4.7 Monarquia hereditária

• 5 História

○ 5.1 África

○ 5.2 Europa

○ 5.3 Ásia

○ 5.4 América

• 6 Lista das monarquias actuais

○ 6.1 Reconhecidas, Estados


independentes

○ 6.2 Monarquias sub-nacionais

• 7 Referências

• 8 Bibliografia

[editar]Etimologia

██ Monarquia constitucional

██ Reino da Commonwealth

██ Monarquia semiconstitucional

██ Monarquia absoluta

██ Monarquia em algumas entidades infranacionais

A palavra monarca vem do grego μονάρχης (monarkhía, de μόνος, "um/singular," e ἀρχων, "líder/chefe"),
posteriormente do latimmonarchìa, referindo-se a um soberano único. Actualmente a palavra monarca é
geralmente usada para se referir a um sistema hereditário tradicional de governo, sendo que monarquias
electivas são consideradas, no geral, excepções.

Segundo o Dicionário Houaiss, uma palavra parônima a "monarquia" é nomarquia, que vem do
grego nomarkhía ("nome" e "governo" ), referindo-se ao território governado pelo monarca. Actualmente,
refere-se a uma divisão administrativa da Grécia.

[editar]Papel e características
Actualmente, a extensão dos poderes reais do monarca varia:

 Numa monarquia absoluta, o monarca governa como um autocrata, com poder absoluto sobre o Estado e
governo – por exemplo, o direito para governar por decreto, promulgar leis, e impor punições. As
monarquias absolutas não são necessariamente autoritárias; osabsolutistas
esclarecidos do Iluminismo eram monarcas que permitiam diversas liberdades.

 Numa monarquia constitucional, o monarca é totalmente uma figura representativa sujeita à Constituição.
A soberania reside formalmente e é aplicada em nome da Coroa, mas politicamente reside no povo
(eleitorado), representado pelo parlamento ou outra legislatura. Os Monarcas constitucionais possuem
pouco poder político real, e são constituídos pela tradição, opinião popular, ou por códigos legais e
estatutos. Eles servem como símbolos de continuidade e de Estado e actuam como líderes de opinião,
representantes de um país no estrangeiro, e em funções cerimoniais. Ainda assim, muitos monarcas
constitucionais mantiveram reservas de poderes, à semelhança da maioria dos presidentes da república,
cujo poder político real é mínimo, tais como: a prerrogativa para demitir o primeiro-ministro, recusar-se a
dissolver o parlamento, negar-se a conceder a permissão real para legislação, efectivamente vetando-a.

Quase todos os Estados possuem um único monarca num determinado momento, apesar de existir casos de
monarcas que governaram simultaneamente em alguns países (diarquia), como na antiga cidade-Estado
grega de Esparta, assim como casos de soberania conjunta de esposos ou parentes (como Guilherme
III e Maria II de Inglaterra, Escócia e Irlanda). Um exemplo actual de diarquia constitucional éAndorra. Um
regente pode governar enquanto o monarca tem menor importância.

Monarquia, especialmente a monarquia absoluta, é algumas vezes ligada a aspectos religiosos; muitos
monarcas já reivindicaram o direito para governar segundo a vontade de Deus ("direito divino dos reis" ou
"mandato do Céu"), uma especial ligação com Deus (rei sagrado) ou mesmo uma pretensa encarnação dos
próprios deuses (culto imperial, rei divino). Muitos monarcas se intitulam Fidei defensor ("Defensor da Fé");
alguns mantêm cargos oficiais relacionados com a religião de Estado ou com a Igreja estabelecida.

Os monarcas possuem diversos títulos, incluindo os de rei ou rainha, príncipe ou princesa (Príncipe do
Mónaco, por exemplo), imperador ou imperatriz (Imperador do Japão), ou mesmo duque ou grão-duque
(Grão-Duque de Luxemburgo). Muitos monarcas também são distinguidos por tratamentos, como Sua
Majestade, Alteza Real ou Pela Graça de Deus. Os títulos de monarcas soberanos (existem outros,
intermediários, mas estes são os mais conhecidos) conforme a tradição ocidental, do mais alto para o mais
baixo são:

 Imperador

 Rei
 Grão-Duque

 Príncipe

 Duque

No Vaticano, o título atribuído ao monarca é Papa.

Monarcas também fazem parte de certas cerimónias, como a coroação. A Monarquia é associada a um
governo político ou sócio-cultural, onde os monarcas governam por toda a vida (contudo o Yang di-Pertuan
Agong da Malásia, que serve um termo de cinco anos, e outros são considerados monarcas apesar de não
possuírem posições que perdurem por uma vida inteira) e passam as responsabilidades e o poder da posição
para os seus filhos ou família quando falecem garantindo assim a continuidade da nação e salvaguardas das
tradições únicas de cada povo. Muitos monarcas, tanto historicamente como na realidade, nasceram e
cresceram pertencendo a uma família real, a uma Casa real ou à corte. Os monarcas que cresceram numa
família real (quando existente há várias gerações, chamada de dinastia) são quase sempre educados para
assumir suas futuras obrigações, servir o seu país e os interesses do seu povo. As monarquias
constitucionais (actualmente cinquenta e quatro das setenta e oito existentes no mundo) consideram
irresponsável o facto de haver um Chefe de Estado de uma cor política (como acontece nas repúblicas, nas
quais o presidente responde aos interesses do seu partido, antes de o fazer relativamente aos interesses da
sua nação). Quando um presidente possui uma cor política e o chefe de governo outra, dá-se um conflito
democrático que cria clivagens internas ou desentendimentos que só prejudicam o regular funcionamento das
Instituições Democráticas. Nas monarquias Constitucionais a Coroa protege essas Instituições Democráticas
e evitam-se os conflitos dado que o monarca não obedece a cores políticas e sim aos interesses da nação.

Diversos sistemas de sucessão têm sido utilizados, tais como proximidade de sangue, primogenitura e
parentesco agnático (Lei Sálica). Apesar de tradicionalmente a maior parte dos monarcas terem sido homens,
existem diversos casos de mulheres que reinaram na história, que neste caso, são chamadas de rainhas
reinantes, enquanto rainha-consorte refere-se à esposa de um rei reinante. Actualmente existem três rainhas
reinantes: Rainha Isabel II do Reino Unido; Rainha Beatriz da Holanda; Rainha Margarida II da Dinamarca.
Há Formas de governos que podem ser hereditárias sem serem consideradas monarquias, tais como a de
famílias de ditadores ou famílias políticas em muitas democracias.

Algumas monarquias não são hereditárias. Numa monarquia electiva, o monarca é eleito, mas para todos os
efeitos actua como qualquer outro monarca. Exemplos históricos de monarquia electiva incluem os Sacro
Imperadores Romanos (escolhidos por príncipes-eleitores, mas normalmente sendo provenientes da mesma
dinastia) e as eleições livres dos reis da Commonwealth Polaco-Lituâna. Exemplos modernos incluem o papa
da Igreja Católica Apostólica Romana (que governa como Soberano da Cidade-Estado do Vaticano e é eleito
para toda a vida pelo Colégio de Cardeais), e o Yang di-Pertuan Agong da Malásia.

As monarquias existiram por todo o mundo, apesar de nos últimos duzentos anos muitos países terem
abolido a monarquia e terem-se tornado repúblicas. A defesa das repúblicas é chamada de republicanismo,
enquanto a defesa de monarquias é chamada de monarquismo. As principais vantagens das monarquias
hereditárias são o facto da imediata continuidade da liderança, com um curto interregnum (como visto na
frase clássica "O Rei está morto. Longa vida ao Rei!") dado o direito sucessório evitar todo o gasto das
campanhas e eleições presidenciais, o facto de uma casa real, por norma, ser muito mais barata de sustentar
do que um palácio presidencial (com todos os assessores e máquinas políticas que o mesmo exige), o facto
do príncipe herdeiro ser educado para servir a nação, conhecendo todas as regras e protocolos desde a
nascença e sendo educado a conhecer e respeitar a história e tradições do seu país, respondendo aos
interesses do povo sem possuir ligações políticas. Segundo o estudo da OCDE de 2008 os países onde há
mais Justiça Social na Europa são países monárquicos, A República Portuguesa, nesta lista, ocupa o último
lugar. Segundo o mesmo estudo da OCDE dos 10 primeiros países com maior poder económico, 7 são
monarquias ( Inglaterra, Espanha, Noruega, Dinamarca, Suécia, Holanda, Bélgica ).

Em alguns casos as monarquias são dependentes de outros poderes (como vassalos, suserania, estados-
fantoches, hegemonia).

Em outros casos o poder do monarca não é limitado devido a restrições constitucionais mas sim à eficácia
militar. Nos últimos tempos doImpério Romano, a guarda pretoriana depôs várias vezes imperadores e
nomeando um novo imperador. Os reis helénicos da Macedónia e deEpiro eram eleitos pelo braço, que foi
semelhante, em composição, à ecclesia das democracias, o município de todos os cidadãos livres; oserviço
militar era muitas vezes ligado à cidadania, entre os membros do sexo masculino da Casa Real. A dominação
militar do monarca ocorreu na Tailândia moderna e no Japão medieval (em que um chefe militar hereditário,
o Shogun, era o governante de facto, embora o imperador japonês nominalmente governasse). Na Itália
fascista, uma monarquia coexistiu com um partido fascista, tal como aconteceu naRoménia ou na Grécia.
A Espanha, chefiada por Francisco Franco, foi oficialmente uma monarquia, embora não houvesse nenhum
monarca no trono. Após a sua morte, Franco foi sucedido, como chefe de Estado, pelo
herdeiro Bourbon, Juan Carlos I.

A monarquia auto-proclamada é estabelecida quando uma pessoa se declara um monarca e não tem laços
históricos a uma dinastia anterior. Napoleão I da França declarou-se Imperador francês e governou durante
o Primeiro Império francês, depois de previamente se ter auto-intitulado Primeiro Cônsul após o golpe de
poder em 18 de Brumário. Jean-Bédel Bokassa do Império Central Africano declarou-se "Imperador". Yuan
Shikai coroou-se imperador durante a curta duração do "Império da China", alguns anos após a fundação
da República Popular da China.

Numa união pessoal, a mesma pessoa serve como monarca em distintos Estados independentes.

Às vezes os títulos são usados para expressar pretensões a territórios que não são efectivamente da pessoa
(por exemplo, os pretendentes ingleses para o trono francês) ou títulos não reconhecidos (anti-papas).
Um pretendente é um requerente para um trono já abolido ou ocupado por outra pessoa. Abdicação é quando
um monarca se demite.

Únicas ou invulgares situações existem em vários países:

 Na Malásia, o rei federal, chamado de Yang di-Pertuan Agong ("Governante Soberano") é eleito para um
mandato de cinco anos entre os governantes hereditários (principalmente sultões) de nove dos estados da
federação constitutiva, em toda a península malaia.

 Andorra é o único co-principado do mundo. Localizada nos Pirinéus entre Espanha e França, tem dois co-
príncipes: o Bispo de Urgel (um bispo-príncipe), pela Espanha e o Presidente da França. É a única
situação em que um país independente tem um monarca eleito democraticamente pelos cidadãos de
outro país.
[editar]Monarquia e direito
Política
A verdadeira monarquia foi frequentemente oposta à tirania que é um Poderes[Expandir]
poder de forma monárquica, mas não fundamentado no direito. A Formas de governo[Expandir]
Regimes e sistemas[Expandir]
soberania do monarca deve ser limitada por um conjunto normativo Tipos de poder[Expandir]
Classes de Estado[Expandir]
que a distingue do despotismo: seja as leis de Deus, seja as regras Conceitos[Expandir]
Processos[Expandir]
de justiça natural, seja as leis fundamentais do Estado. Divisões administrativas[Expandir]
Cargos e postos[Expandir]
A monarquia não é assim o governo de um só; ela supõe o respeito Disciplinas[Expandir]
Espectro político[Expandir]
de normas superiores ou levar em conta o interesse geral, o bem Ideologias[Expandir]
Perfis[Expandir]
comum. Não somente as atribuições dos monarcas, mas também a Atitudes[Expandir]
sua sucessão, obedecem a normas.

A monarquia pode ser electiva ou hereditária. Na monarquia hereditária, o monarca é chefe de Estado por
nascimento e durante o tempo de sua vida. A história e a tradição desempenham um grande papel na
legitimidade das monarquias em vigor. Um dos princípios antigos da legitimidadeque fundamentavam uma
monarquia hereditária é o direito divino, a ideia de que Deus escolhe a pessoa do rei pela regra da sucessão.

[editar]Sucessão

Ver artigo principal: Sucessão monárquica

As regras para a selecção dos monarcas variam de país para país. Em países cuja forma de governo é a
monarquia constitucional as regras de sucessão são geralmente consubstanciadas em uma lei aprovada
por um órgão de representação, como um Parlamento.

Numa Monarquia electiva, os monarcas são eleitos ou nomeados por algum corpo (um colégio eleitoral)
de forma vitalícia. Por exemplo,Pepino, o Breve (pai de Carlos Magno) foi eleito Rei dos Francos por
uma assembleia de líderes francos; Estanislau II da Polônia foi eleito rei, assim como Frederico I da
Dinamarca e Noruega. Os Povos germânicos tinham monarquias electivas, e os imperadores do Sacro
Império Romano-Germânico eram eleitos por príncipes-eleitores, embora muitas vezes estas votações
fossem apenas uma mera confirmação da regra de hereditariedade. Existem actualmente sete
monarquias electivas: Andorra, Camboja, Emirados Árabes
Unidos,Kuwait, Malásia, Suazilândia e Vaticano. O Papado, existe há quase dois milénios.

Numa monarquia hereditária, a posição de monarca é herdada por um parente, de acordo com os
costumes e as regras de ordem de sucessão, na qual usualmente se traça uma linha desde a família
real até uma dinastia histórica pelo parentesco consanguíneo. No caso Português, o pretendente ao
trono, D. Duarte Pio de Bragança, pertence à última dinastia reinante, Dinastia de Bragança, e tem
ligações genealógicas com o primeiro rei de Portugal, D. Afonso I.

Às vezes a ordem de sucessão é afectada por regras em matéria de género. A regra de sucessão
paterna proíbe, actualmente em poucos casos, sucessores do sexo feminino (tal como o caso
do Mónaco), e em alguns sistemas uma mulher só pode herdar quando, pela linha masculina, não há
nenhum descendente que remonte a um ancestral comum. Em 1980, a Suécia tornou-se a primeira
monarquia a declarar iguais os direitos de primogenitura, o que significa que o filho mais velho do
monarca, independentemente do sexo, ascende ao trono.[2]Outros reinos (tais como a Holanda, em
1983, Noruega, em 1990, e Bélgica em 1991) têm seguido este exemplo. Às vezes a
crençareligiosa afecta a sucessão. Como exemplo, desde a Lei de Compensação de 1701, todos
os católicos romanos são inelegíveis para ser omonarca britânico e são ignorados na ordem de
sucessão.

A primogenitura, em que o filho mais velho do monarca é primeiro na linha de se tornar monarca, é o
sistema mais comum. No caso de ausência de filhos, o membro mais próximo na linha colateral (por
exemplo, um irmão mais novo) torna-se monarca. Outros sistemas incluem tanistry, que é semi-electivo
e se baseia no mérito e na Lei sálica. Em casos complexos, especialmente durante a Idade Média, o
sistema de primogenitura entrou em conflito com o princípio de proximidade sanguínea e os resultados
foram idiossincráticos. Em algumas monarquias, como a da Arábia Saudita, a sucessão ao trono
normalmente passa primeiro para o irmão mais velho do monarca, e, só depois, para os filhos do
monarca.

A nomeação, feita pelo actual monarca é um outro sistema, utilizado na Jordânia. Neste sistema, o
monarca escolhe o seu próprio sucessor, que pode ou não ser um parente.

[editar]Tipologia

Ao longo da história têm existido diferentes tipos de monarquia.

[editar]Monarquia sagrada ou religiosa


A forma mais antiga que se conhece foi a sagrada ou a religiosa, que encontramos nas culturas
primitivas. Neste tipo de monarquia, o rei era considerado como de origem divina e possuía um poder
limitado pelo regulamento religioso. Tal modelo pode encontrar-se em Israel, naRoma Antiga, no Império
asteca e no Antigo Egipto.

[editar]Monarquia patrimonial
A monarquia patrimonial, estabelece uma relação de preferência entre a família do monarca e o poder.
Neste regime, o rei emana de uma simples extensão do seu poder privado, seja o da sua família ou dos
seus meios. O reino pode ser tomado como propriedade privada do rei, e da sua família saem os
conselheiros, os chefes militares, os seus servidores, os funcionários, etc. A diferença entre domínio
público e privado quase desaparece. O poder é um atributo pessoal do monarca, que dispõe da
sucessão, de acordo com as normas da família ou segundo a sua própria escolha. Esta forma de
governo apareceu nos povos germânicos (Francos, Visigodos, etc.).

[editar]Monarquia feudal

Ver artigo principal: Monarquia feudal

Desde a Idade Média, o regime monárquico espalhou-se por toda a Europa, normalmente pela
necessidade de um dirigente forte, capaz de formar e comandar exércitos para defender o país. As
monarquias feudais europeias eram assim dinásticas, o trono sendo geralmente transmitido ao filho
mais velho ou ao descendente masculino mais próximo. Os soberanos medievais procuravam
armas e soldados com os senhores feudais, e não se mantinham no poder que graça
a fidelidade da nobreza. Assim, na monarquia feudal, apresenta-se a característica de uma
limitação do poder do monarca, segundo a própria estrutura feudal do reino. O poder era entregue
ao rei, com o acordo dos senhores feudais, e estava dependente da colaboração destes, sendo
estabelecido segundo regras bem definidas e mútuas. O rei possuía um poder efectivo concedido
pelos seus iguais, conservando estes um poder da mesma ordem nos seus domínios. Este tipo de
monarquia caracterizou, com algumas variantes, a França dos séculos X ao XIV, o Japão do
século XV ao XVIII, a China da dinastia Ming, etc.

[editar]Monarquia absoluta

Ver artigo principal: Monarquia absoluta

A monarquia absoluta designa os regimes em que o monarca exerce um poder sobre os seus
súbditos, só limitado pelo direito natural, mas que, para além disso, iguala a sua vontade à lei e
impõe sobre os seus domínios um poder em que o monarca figura como o responsável final ou
exclusivo. Assim, o rei governa só, mas deve respeitar os privilégios dos corpos e das ordens
que compõem o país, e ele deve tomar conselho. A monarquia absoluta é, por essência,
centralizadora. Foram monarquias absolutas a maior parte dos estados europeus ocidentais,
entre os séculos XVI e XVIII, sobretudo em França, Espanha, Áustria, Sabóia e Portugal, que
se caracterizaram pela inexistência de qualquer outro poder político alternativo, excepto a lei e
os costumes, sem prejuízo da identificação da vontade real com a lei. Luís XIV, rei da
França (1643-1715), é o representante arquétipo e a mais perfeita ilustração do absolutismo.

O princípio da relação entre o monarca e Deus (o rei como representação de Deus na Terra)
dá ao monarca regras morais e de direito natural que não pode transgredir. No caso de
Portugal, o essencial era garantir que o rei pudesse ser a última voz que resolvesse quaisquer
diferendos internos.

O absolutismo moderno começou a desenvolver-se com o nascimento dos Estados-nação no


século XVI, a fim de estabilizar o poder real em reacção ao feudalismo. Com o declínio do
feudalismo, o poder é centralizado nas mãos dos soberanos. Estes dirigentes são apoiados por
uma crescente classe média, ou burguesia, que beneficia de um governo central forte, capaz
de manter a ordem e criar um clima propício para o florescimento do comércio.

O absolutismo, como sistema político, implica todos os poderes detidos por um monarca e
distingue-se da democracia pelo facto de que o poder encontra a sua justificação essencial
nele mesmo.

A monarquia absoluta ocidental tinha fortes limites. Por um lado obedecia às leis fundamentais
do reino (sucessão masculina, leis regionais, legitimidade, princípios de regência, etc.). Em
Espanha, a monarquia absoluta nasceu com os reis católicos, os quais conseguiram a unidade
religiosa e territorial. Em Portugal, a tendência para este sistema já era sensível no reinado
de D. João I e tomou forma definitiva com D. João II. O seu sucessor, D. Manuel I, proveu-a de
instrumentos burocráticos necessários para o seu exercício concreto.

Uma série de revoluções, iniciadas com a segunda revolução da Inglaterra, levaram


progressivamente os monarcas da Europa a ceder seus poderes a regimes parlamentares. Na
Inglaterra, e depois em França, o princípio de um rei que governa só, é questionado pelos
parlamentos, composto dessa burguesia que pretende, não somente ser consultada, mas
também governar.

[editar]Monarquia constitucional

Ver artigo principal: Monarquia constitucional


A monarquia constitucional, surgiu na Europa nos finais do século XVII, com a Revolução
Gloriosa inglesa, em 1688. A sua característica principal reside no facto do exercício da
autoridade estatal do monarca estar na dependência de um Parlamento que está reunido
de forma permanente. O monarca personifica a autoridade do Estado. A sucessão
monárquica pode estar regulamentada pela legislação estatal ou por preceitos de ordem
familiar. Desde meados do XIX, a monarquia constitucional apresenta frequentemente
uma forma democrática de estado, com as regras constitucionais daí decorrentes. A
sucessão pode ser electiva ou hereditária, conforme os países ou épocas.

A monarquia inglesa, desde o século XVII, adoptou este tipo de monarquia, tornando-se
na mais antiga democracia do mundo e servindo de modelo a todas as democracias
actuais (sejam elas monárquicas ou republicanas). A Constituição deve emanar da nação
e estabelecer as regras do governo. O parlamento, e especialmente a Câmara dos
Comuns que representa a nação, personifica o direito face ao monarca. As monarquias
francesas de 1790 a 1792 e, em seguida, a partir de 1815 a 1848, baseiam-se neste
princípio. Nestas formas de monarquia, ao passo que o sistema parlamentar se
desenvolve gradualmente, a soberania passa do rei para a nação.

Em Portugal, a monarquia constitucional foi adoptada no reinado de D. João VI, que


aceitou a Constituição portuguesa de 1822. No ano seguinte, no entanto, D. João VI
suspende a sua vigência e nomeia uma comissão encarregue de elaborar um novo texto
constitucional. Após o assassínio de D. João VI, em Março de 1826, D. Pedro IV outorga
a Carta Constitucional de 1826, que vem a ser suspensa por D.Miguel I, aclamado rei em
Cortes reunidas, segundo as regras tradicionais. A Carta Constitucional de D. Pedro veio
a ser reposta no final daguerra civil (1828-1834), vencida pelos liberais contra os
absolutistas. Uma revolução, em Setembro 1836, derruba a Carta e reinstala
provisoriamente a Constituição de 1822, em vigor até à aprovação de nova Constituição,
em 1838. Em 1842, um golpe de Estado põe fim à vigência da Constituição de 1838,
reimplantando a Carta Constitucional de 1826, que será o texto constitucional da
monarquia até ao golpe de Estado que impõe a República, em 1910.

No Brasil, dois anos após a declaração de independência em relação ao Império


português, D. Pedro I outorgou, em 1824, a primeiraConstituição Brasileira, que lhe deu
amplos poderes. Esta manteve-se em vigor até à proclamação da República em 1889.

Na Europa, após a Primeira Guerra Mundial foram derrubadas as monarquias


da Rússia, Alemanha e Áustria, existindo actualmente monarquias constitucionais
no Reino
Unido, Holanda, Suécia, Dinamarca, Noruega, Espanha, Mónaco, Liechtenstein, Luxembu
rgo, eBélgica.

[editar]Monarquia electiva

Ver artigo principal: Monarquia electiva

A monarquia electiva, é a forma de governo na qual o monarca desempenha o seu


cargo por toda a vida e o seu sucessor é eleito por um conselho através de votação.
Este sistema de sucessão foi praticado durante a Idade Média, representando uma
evolução do modelo germânico. Na monarquia visigótica encontramos exemplos
disso. O rei era eleito por um conselho composto pelos príncipes ou grandes
responsáveis eleitores. Depois da escolha, o novo monarca devia jurar as
capitulações governativas, que continham as condições impostas pelo conselho
eleitoral para o monarca exercer o poder. Este sistema ainda vigora actualmente em
alguns estados, como por exemplo, noVaticano, onde o Colégio de Cardeais escolhe
um novo Papa.

[editar]Monarquia hereditária

Ver artigo principal: Monarquia hereditária

A monarquia hereditária, é a forma monárquica pela qual o soberano é


estabelecido por sucessão hereditária. A ordem sucessória tanto pode apoiar-se
no regime familiar da casa reinante (por exemplo, a dinastia de
Avis, Hohenzollern, Hanôver, etc.), como na lei do reino (Espanha ou Reino
Unido). Actualmente, a maioria das monarquias modernas são hereditárias.

[editar]História

Monarquia é uma das mais antigas formas de governo, com ecos na liderança
de chefes tribais.

Desde 1800, têm vindo a ser abolidas diversas monarquias, e a maior parte das
nações que a mantêm, são monarquias constitucionais democráticas. Entre os
poucos Estados que mantêm aspectos de monarquia absoluta são o Brunei,
o Omã, o Qatar, a Arábia Saudita, aSuazilândia e o Vaticano. O monarca
também mantém um poder considerável na Jordânia e em Marrocos. A mais
recente nação a abolir a sua monarquia foi o Nepal, que se tornou uma
república em 2008.

[editar]África

Faraós governaram o Antigo Egipto ao longo de três milênios (c. 3150 a.C. a 31
a.C.) até à altura em que o Egipto foi anexado ao Império Romano. No mesmo
período, vários reinos floresceram na região vizinha, Núbia. O Corno de África,
desde o Império Aksumite (Séculos IV a.C. - I a.C.) e, posteriormente, o Império
Etíope (1270-1974), foi governado por uma série de monarcas. Haile Selassie, o
último imperador da Etiópia, foi deposto num golpe de Estado. O Império
Kanem (700-1376) estava na África Central. Reinos como o Reino do
Congo (1400-1914) existiam no sul da África.

Com a Partilha de África, vários reinos europeus conquistaram e apoderaram-se


de vastos territórios, fazendo deles colónias.

[editar]Europa

Dezenas de monarquias existiram na História da Europa. Muitas monarquias


foram abolidas: algumas monarquias dissolveram-se originando Estados
independentes (Áustria-Hungria), outras foram desmanteladas pela revolução
(Império Russo terminou após a Revolução Russa de1917), e outras foram
fundidas numa única coroa (por exemplo, a Coroa de Aragão e a Coroa de
Castela fundiram-se dando origem ao Reino de Espanha). A Noruega, ao tornar-
se independente da Suécia, em 1905, optou pela monarquia. A Espanha, que já
teve duas repúblicas, após o governo franquista, restabeleceu a monarquia ao
transitar para a democracia.

Hoje, na Europa, continuam a existir sete reinos,


três principados (Liechtenstein e Mónaco, Estados independentes, e Gales,
incorporado noReino Unido), um ducado (Ilhas do Canal, do Ducado da
Normandia), um Grão-Ducado (Luxemburgo), e um Estado soberano como
cidade-estado (Cidade do Vaticano). Além disso, há o caso peculiar de Andorra
(em que o Bispo de Urgel e o Presidente da França são co-príncipes).

[editar]Ásia

Na China, "rei" é a tradução para o termo usual Wang (王), nome dado ao
soberano antes da Dinastia Qin e durante o período dos Dez Reinos. Durante o
início da Dinastia Han, a China tinha um número de pequenos reinos, cada um
com o tamanho de um concelho e subordinado ao imperador da China.
O Japão é hoje a única monarquia em que o monarca continua a usar o título
de Imperador.

[editar]América

As monarquias existiram entre os povos indígenas das Américas, muito antes da


colonização europeia.

Os títulos utilizados no Novo Mundo incluíam Cacique (em Hispaniola e Porto


Rico) Tlatoani (no Império Asteca), Ajaw (no Império Maia),Inca (no Império
Inca), Morubixaba (na antiga Tupi para designar o "Chefe")

A época dos Descobrimentos e a colonização europeia trouxe extenso território


aos monarcas europeus. Algumas colónias romperam com os seus impérios e
declararam independência (como os Estados Unidos na Revolução Americana e
as guerras de independência hispano-americanas na América Latina).
O Canadá e outras colónias britânicas na América, tornaram-se autónomas,
permanecendo sob a monarquia britânica no domínio
da Commonwealth britânica ou como territórios ultramarinos.
(Veja Confederação Canadense).

Estados monárquicos também emergiram. Agustín de Iturbide declarou-


se Imperador do México, em 1822, depois da colonização.Maximiliano do
México governou como imperador mexicano de 1863 a 1867. Dois membros
da Casa de Bragança, Pedro I e Pedro II, governaram o Brasil como
imperadores, de 1822 a 1889, separando-se do Império Português.
O Haiti também conheceu diferentes períodos monárquicos após sua
independência. Jean-Jacques Dessalines intitulou-se imperador e governou
o Haiti de 1804 a 1806; foi sucedido porHenri Cristophe, mantido como rei
de 1811 a 1820; posteriormente, vieram Faustin-Élie Soulouque, que governou
de 1849 a 1859, e Fabre-Nicholas Geffrard, que se manteve no poder de 1859 a
1867.

[editar]Lista das monarquias actuais


[editar]Reconhecidas, Estados independentes
A seguinte lista inclui 44 monarquias, das quais 43 são reconhecidas como
Estados independentes pela Organização das Nações Unidas.
O Vaticano também está incluído, note-se que é um sujeito de direito
internacional, mesmo não sendo membro da ONU (mas dispõe de um assento
permanente como observador).

Por conseguinte, cerca de 23,3% dos estados independentes são hoje


reconhecidos como monarquias.

A lista das monarquias independentes e soberanas actuais compreende os


seguintes países:

Tipo de Título Actual Observações


monarquia do monarc
Estado
mona a
rca

1 Império
O Imperador do Japão não tem qualquer
Monarquia Imperad poder político. Apenas tem funções de
Akihito
Japão parlamentar or representação política. O Japão é a
monarquia mais antiga do mundo.
33 Reinos

Monarquia Isabel II
Antíg
ConstitucionalParla Rainha do Reino —
ua e
mentar Unido
Barbuda[3]
Abdallah
Monarquia Monarquia islâmica. Reino unido desde
Arábi Rei da Arábia
Absoluta 1932.
a Saudita Saudita

Austr —
ália[3] Monarquia Isabel II
ConstitucionalParla Rainha do Reino
mentar Unido
Baha —
mas [3]

Inicialmente um emirado, passou a reino


Hamad
Monarquia em 2002. Desde 2000, começaram as
Bahre Rei bin Isa Al
Constitucional reformas democráticas e actualmente é
in Khalifa
uma monarquia constitucional.
Monarquia Isabel II
Barba ConstitucionalParla Rainha do Reino —
dos[3] mentar Unido
Alberto II
Monarquia
Bélgi Rei da —
Parlamentar
ca Bélgica
Monarquia Isabel II
Beliz ConstitucionalParla Rei do Reino —
e[3] mentar Unido
Jigme
Khesar
Namgyal Monarquia budista desde 1907.
Butão
Monarquia Wangchu
Rei[4] ck
Constitucional
Norodom Em 1993, passou a ser novamente uma
Camb
Sihamoni monarquia.
oja
Monarquia Isabel II
Cana ConstitucionalParla do Reino —
dá[3] mentar Unido
Rainha Margarid O monarca dinamarquês é também chefe
a II da da Gronelândia e das Ilhas Feroé. Desde
Dina
Dinamarc 1953, as mulheres passaram a ter direito à
marca
Monarquia a sucessão.
Parlamentar Juan
Carlos I Monarquia restaurada em 1975, após
Espa Rei
da a ditadura franquista (1947-1975).
nha
Espanha

Grana —
da[3]
Monarquia Isabel II
Ilhas ConstitucionalParla Rainha do Reino
Salomão[3] mentar Unido

Jamai —
ca[3]
Abdullah
Jordâ II da União do reino em 1921.
nia Jordânia
Até 1965 como "chefe supremo". O rei
Letsie III
Lesot não tem nenhum poder executivo ou
do Lesoto
o legislativo.
Monarquia electiva. A Malásia é
Monarquia composta por treze estados, incluindo
Constitucional Mizan
Malá nove sultanatos. O mandato do rei é de
Zainal
sia Rei cinco anos, findo esse período é eleito um
Abidin
novo rei. O nome oficial do rei é "Yang
di-Pertuan Agong".
Marrocos detém actualmente o Saara
Mohamm
Ocidental, embora este último seja
Marr ed VI de
considerado um estado independente e
ocos Marrocos
com governo.
Monarquia Harald V Desde 1905, sem alterações nas
Noru ConstitucionalParla da fronteiras. A partir de 1990, as mulheres
ega mentar Noruega tiveram direito à sucessão.
Monarquia Isabel II
Nova ConstitucionalParla do Reino —
Zelândia[3] mentar Unido
Rainha Beatriz I Os Países Baixos são compostos por 12
Monarquia dos províncias, Aruba e Antilhas
Paíse
Parlamentar Países Neerlandesas, formando o Reino Unido
s Baixos
Baixos dos Países Baixos.
Monarquia Rainha Isabel II —
Papu ConstitucionalParla do Reino
a-Nova mentar Unido
Guiné[3]
O monarca britânico é também chefe dos
seguintes países: Guernsey, Jersey, Ilha
de Man Anguilla, Bermudas, Ilhas
Virgens Britânicas, Território Britânico
do Oceano Índico, Ilhas
Reino Cayman, Malvinas, Gibraltar, Montserrat,
Unido Pitcairn, Santa Helena,Ascensão, Tristão
da Cunha, Geórgia do Sul, Ilhas Turcas e
Caicos. Estes países são quer
dependências da Coroa ou territórios
ultramarinos.

Santa —
Lúcia[3]

São
Cristóvão Monarquia Isabel II —
e Nevis[3] ConstitucionalParla Rainha do Reino
mentar Unido

São
Vicente e —
Granadina
s[3]
Mswati
Monarquia III da
Suazil Rei Processo de democratização a decorrer.
Absoluta Suazilând
ândia
ia
Carlos
Monarquia XVI Desde 1979 as mulheres têm direito à
Suéci Rei
parlamentar Gustavo sucessão.
a
da Suécia
Monarquia budista. Devido a um golpe
Rama IX
militar de 2006, a monarquia
Tailâ da
constitucional governa a par de uma
ndia Tailândia
Monarquia ditadura militar.
Rei
Constitucional Taufa'aha
Pela tradição polinésia, o título real é
Tong u Tupou
„Tu'i tongo". Antes de 1865 pertencia ao
a V de
Reino Unido.
Tonga
Monarquia Isabel II
Tuval ConstitucionalParla Rainha do Reino —
u[3] mentar Unido
1 Grão-ducado
Henrique
Monarquia Grão- I do Até 1890 esteve sob o governo dos Países
Luxe
Constitucional duque Luxembu Baixos.
mburgo
rgo
3 Principados
Bispo Joa
n Enric Andorra é uma diarquia, tendo os dois
Monarquia Vives i
Co- chefes de Estado poder igual sobre o país,
Ando ConstitucionalParla
príncipe Sicília sendo estes o Bispo de Urgel e
rra mentar
Nicolas o Presidente da França.
Sarkozy
Monarquia Príncipe Hans-
Constitucional Adam II
Liech do —
tenstein Liechtens
tein
Alberto II —
Móna do
co Mónaco
2 Sultanatos
Muda
Brun Hassanal —
ei Monarquia Bolkiah
Sultão
Absoluta Qaboos
Omã bin Said —
Al Said
3 Emirados
Monarquia electiva. É composta por sete
Emira Monarquia Khalifa
emirados, sendo que cada um escolhe o
dos Preside bin Zayid
ConstitucionalFede seu chefe federal. Quanto ao presidente,
Árabes nte Al
ral geralmente e por tradição, é o chefe
Unidos Nahyan
federal eleito no emirado de Abu Dhabi.
Sabah al-
Ahmad Até 1991, como monarquia absoluta, a
Kuwa Monarquia Emir al- partir de 1991 a 1996, formação de
it Constitucional
Dschabir umParlamento.
as-Sabah
Hamad
Monarquia
Qatar Absoluta Xeque bin —
Khalifa
1 base territorial soberana da Santa Sé
Última monarquia absoluta da Europa e a
única teocracia cristã em todo o mundo. O
papa é eleito em conclave pelo Colégio
Monarquia Bento
Vatic Absoluta Papa dos Cardeais, sendo eleito como bispo de
XVI
ano Roma, chefe da Igreja Católica
Apostólica Romana e monarca da Cidade
do Vaticano.

[editar]Monarquias sub-nacionais
Para além das monarquias já enumeradas, as seguintes são monarquias
situadas dentro de Estados reconhecidos.

Entidade
Título do Monarca Actual Monarca Soberania
subnacional

Khalifa bin Zayid Al Emirados


Abu Dhabi Sultão
Nahyan Árabes Unidos

Humaid bin Raschid an- Emirados


Ajman Sultão
Nu'aimi Árabes Unidos

Ankole "Omugabe" Ntare VI de Ankole Uganda

Anufu "Soma" Na Bema Togo

Otumfuo Tutu II de
Ashanti Rei ("Asantehene") Gana
Ashanti
Bafut "Fon" Abumbi II de Bafut Camarões

Ronald Muwenda
Buganda Rei ("Kabaka") Uganda
Mutebi II de Buganda

Bunyoro "Omukama" Iguru I de Bunyoro Uganda

Busoga "Kyabazinga" Henry Wako Muloki Uganda

Khalifa bin Zayid Al Emirados


Dubai Sultão
Nahyan Árabes Unidos

Hamad ibn Muhammad Emirados


Fujayrah Sultão
asch-Scharqi Árabes Unidos

Mahmud Iskandar Al-


Johor Sultão Malásia
Haj

Kedah Sultão Tuanku Abdul Halim Malásia

Kelantan Sultão Ismail Petra Malásia

Kotokolien Chefe ("Uro Eso") Yusuf Ayeva Togo

Império Māori Rei Tuheitia Paki Nova Zelândia

Mustang Rajah ("Gyelpo") Jigme Palbar Bista Nepal

Negeri Sembilan Sultão Mizan Zainal Abidin Malásia

"Yang di-Pertuan
Pahang Tuanku Jaafar Malásia
Besar"
Perak Sultão Azlan Shah Malásia

Perlis Rajah Tuanku Syed Sirajuddin Malásia

Saqr ibn Muhammad al- Emirados


Ra's al Khaymah Sultão
Qasimi Árabes Unidos

Xeque bin Mohamed Emirados


Sharjah Sultão
Al-Qasimi Árabes Unidos

Selangor Sultão Sharafuddin Idris Shah Malásia

Sigave Rei, Chefe ("Tu'i") Visesio Moeliku França

Tenkodogo "Naaba" Tigre I de Tenkodogo Burkina Faso

Terengganu Sultão Mizan Zainal Abidin Malásia

Toro "Omukama" Rukidi IV de Toro Uganda

Tu'a Rei ("Tu'i") Soane Patita Maituku França

Raschid ibn Ahmad al- Emirados


Umm al Qaywayn Sultão
Mu'alla Árabes Unidos

Tomasi Kulimoetoke II
Uvea Rei ("Tu'i") França
de Uvea

Wogodogo "Naaba" Baongo II de Wogodogo Burkina Faso

Goodwill Zwelithini
Zululândia Rei África do Sul
kaBhekuzulu

Referências
1. ↑ Erro de citação Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto
para as refs chamadas Bouvier
2. ↑ SOU 1977:5Kvinnlig tronföljd, p.16.

3. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o Commonwealth são monarquias onde o monarca britânico


é o chefe de Estado.

4. ↑ Os reis do Butão são chamados de Druk Gyalpo (Em butanês: "Rei Dragão").
[editar]Bibliografia

 Sousa, Manuel, Reis e Rainhas de Portugal, editora SporPress, 1.ª


edição, Mem Martins, 2000, páginas 11 a 15, ISBN 972-97256-9-1
[Esconder]
v•e

Monarquias

Monarquias absolutas Arábia Saudita · Brunei · Omã · Suazilândia · Vaticano

Antígua e
Barbudac · Austráliac · Andorra · Bahamasc · Bahrein · Barbadosc · Belizec · Bélgica ·
Monarquias Árabes Unidosu · Espanha · Granadac · Ilhas
constitucionais Salomãoc · Jamaicac · Japãoj · Jordânia ·Kuwait · Liechtenstein · Lesoto · Luxemburg
Zelândiac · Noruega · Países Baixos · Papua-Nova Guinéc · Qatarq · Reino Unidoc · S
Granadinasc · Santa Lúciac · Suécia · Tailândia · Tonga · Tuvaluc

Monarquias electivas Andorra · Camboja · Emirados Árabes Unidosu · Kuwait · Malásia · Suazilândia · Va

Monarquias Ankole (Uganda) · Ashanti (Gana) · Buganda (Uganda) · Bunyoro (Uganda) · Busog
subnacionais Zelândia) · Sigave (Wallis e Futuna) · Toro (Uganda) · Uvea (Wallis e Futuna) · Zul

(c) Nos 16 membros da Commonwealth, o monarca, à excepção do Reino Unido, é representado por um Governador Geral. · (j) Monarc
monarquia constitucional mas mostra eficazes propriedades de uma monarquia absolu

Qual é a diferença entre estado-naçao e país?


Por exemplo: estado de israel e brasil.

• 2 meses atrás

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Estado é uma instituição organizada politicamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território


definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui
soberania reconhecida tanto interna como externamente.
Nação é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os
mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas
características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
Um país, de uma forma geral, é um território social, político, cultural e geograficamente delimitado.

○ 2 meses atrás

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Olá amigo....bom chama-se Estado-nação quando um território delimitado é composto por um governo e uma
população de composição étnico-cultural coesa, quase homogénea, sendo esse governo produto dessa
mesma composição. Isto ocorre quando as delimitações étnicas e políticas coincidem. Nestes casos,
normalmente, há pouca emigração e imigração, poucos membros de minorias étnicas, e poucos membros da
etnia dominante a viver além fronteiras.
Portugal é um exemplo de um Estado-nação. Apesar de rodeado por outras terras e povos, a nação
Portuguesa ocupa o mesmo território há quase 900 anos. Desde a sua fundação, em 1143, Portugal
manteve-se como um mesmo povo, a viver numa mesma terra. Etnicamente, os Portugueses estão
relacionados com os Celtas, os Romanos, e povos Germânicos como os Suevos e os Visigodos. Foi ainda
dominado pelos Mouros cerca de 500 anos.
A Islândia é outro exemplo de Estado-nação. Embora os seus habitantes estejam etnicamente ligados a
outros grupos Escandinavos, essa cultura e linguagem são apenas encontrados na Islândia. Não há minorias
transfronteiriças - o país é uma ilha.
O Japão também é visto como um bom exemplo de um Estado-nação, embora inclua minorias Ryukyuan no
sul, Coreanos, Chineses e Filipinos, e nas ilhas norte de Hokkaido, a minoria indígena Aino.

Já país, de uma forma geral, é um território social, político, cultural e geograficamente delimitado. A maioria
dos países é administrada por um governo que mantém a soberania sobre seu povo e seu território,
garantindo assim o funcionamento e a ordem do fluxo de atividades que envolvem a sua economia e a sua
sociedade.

A definição de país não é necessariamente compatível com as definições de reino, império, república, nação
e Estado, mas, na atualidade, independentemente da forma de governo adotada, todos os Estados soberanos
são considerados países.

Para mais informações entre na Wikipédia.......

Espero ter ajudado......Bjossssss

○ 2 meses atrás

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• Apelido de quem respondeu (3)

Sei nao, eu vou chutar. Eu acho que estados naçoes sao estados cujas religioes ou culturas eh quem ditam
as regras e dominam os territorios. Geralmente eh a ditadura religiosa ortodoxa quem dita as regras, algo
meio fusao de religiao com politica, o que eu acho repugnante. Parece com algo meio obscurantista da Idade
Media quando o catolicismo romano dominava o mundo.

Pode ser tambem quando um estado eh quem manda e controla o resto do pais. Vou ser franca, nao sei
didaticamente responder essa questao. Estou chutando.

Mas, tem que ver com ditadura, cultura, religiao se fundindo nos assuntos politicos. Geralmente nesses
lugares, caso de Israel mesmo, eh a religiao quem manda. Sei la. Eu acho.

Ja pais, eu acredito, existe centralizaçao de poder, existe uma republica com presidente e congressos ou reis
e primeiros ministros. Tem o presidencialismo e o parlamentarismo. Isso caracteriza um pais. Pais eh mais
burocratico, eh a razao que manda, as leis sao formuladas com base na razao. Ja estados naçoes eh a
emoçao religiosa, cultural que predomina.

Eu acho.

Fonte(s):
Meu perturbado e desmemoriado cerebro.

○ 2 meses atrás

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• Apelido de quem respondeu (4)

País é o territorio fisico de uma nação.Nação é o aglomerado de cidadãos que nascem ou vivem em um
país.O estado é a forma pela qual o país é dividido.

○ 2 meses atrás

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• Apelido de quem respondeu (5)

No caso de Israel, é chamado de Estado Nação, porque ainda é um país onde a ONU, não reconhece como
uma nação indenpedente; porque a Palestina, ainda não assinou este tratado de separação com o Estado de
Israel e com a Sisjordânia. Este conflito já dura há mais de 5000 anos, segundo a Torá, o livro sagrado dos
Judeus..
País é um espaço , onde abrange vários estados, cidades, , bairros, vilas, ruas, estradas, montanhas,
desertos ,e onde a sociedade ( o povo ) possa construir as suas famílias e as suas residências. Em um país,
temos uma nação completa, onde vivem pessoas de várias raças, religiões, etnias, e classes sociais
diferentes.
Estado Nação , por exemplo, pode ser Israel, Tibet ( Território que pertence China ), Hong Kong e Macau que
também, pertencem a China.São chamados de Estado Nação, pelo fato de ainda não terem suas
independências reconhecidas pelos seus respectivos países.

Muito Obrigado e tenha uma boa noite !

○ 2 meses atrás

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• Apelido de quem respondeu (6)
Qual a diferença entre Estado e Nação? - Michele
Melo
Extraído de: Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes - 17 de Novembro de 2008
Estado: É a pessoa jurídica formada por uma sociedade que vive num determinado território e subordinada a
uma autoridade soberana. Trata-se do conjunto de poderes políticos e administrativos de uma nação.

Nação: Agrupamento humano, cujos membros, fixados em um território, são ligados por laços históricos,
culturais, econômicos e lingüísticos.

Autor: Autor: Michele Melo;

Estado e Nação se diferenciam por ser o primeiro uma sociedade, enquanto esta é uma comunidade. Essa
distinção, de base sociológica, foi estabelecida, sobretudo, pelo notável sociólogo alemão Ferdinand Tönnies,
na segunda década do século XX, estando amplamente desenvolvida em sua obra Comunidade e Sociedade
e mais sucintamente em seus Princípios de Sociologia.

O ponto de partida de sua teoria é a indicação da sociedade e da comunidade como as duas possibilidades
irredutíveis de convivência humana. Todo grupo social que tenha existência permanente será ou uma
sociedade ou uma comunidade.

As sociedades se formam por atos de vontade, não se exigindo que os seus membros tenham afinidades
espirituais ou psicológicas. É perfeitamente possível que um grupo de pessoas absolutamente diferentes
quanto às características culturais resolva unir-se para conseguir um objetivo que a todas interessa. Criam,
então, uma sociedade, ligando-se reciprocamente por vínculos jurídicos, podendo conseguir a finalidade
almejada sem que desapareçam as diferenças culturais existentes no início.

A comunidade se coloca num outro plano, independente da vontade, existindo como fato antes mesmo que
os seus membros tomem consciência de que ela existe. Observando-se as relações psíquicas entre os
homens, verificamos que elas podem ser amistosas ou hostis, podendo-se classificar como positivas,
negativas ou mistas. As relações positivas, estabelecidas entre indivíduos ou grupos humanos, começam
com um momento neutro, em que as pessoas travam conhecimento. Desde logo, porém, havendo afinidade
psicológica, desenvolve-se entre essas pessoas uma simpatia, verificando-se que elas têm sentimentos
conformes. A simpatia evolui, gradativamente, para uma forma superior, gerando uma relação de confiança
recíproca, o que faz com que as pessoas se sintam unidas por vínculos de sentimento. Conscientes desse
fato, tais pessoas passam a agir de maneira a fortalecer cada vez mais a união, podendo haver, neste
momento, a participação da vontade, mas só depois que a comunidade já existe. A circunstância de
pertencerem à mesma comunidade faz com que os seus membros tenham sentimentos comuns,
experimentem estados psicológicos também comuns e, como conseqüência última, desenvolvam costumes
comuns.

Referência:

Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo, Saraiva, 1995, p. 113-114

○ 2 meses atrás

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Qual a diferença entre Nação e país?
Quero saber se há diferença ou não em Nação e país....
• 1 ano atrás
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AC
Melhor resposta - Escolhida por votação
Nação, do latim natio, de natus (nascido), é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo
idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as
mesmas características étnicas e se mantém unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
Um país, de uma forma geral, é um território social, político, cultural e geograficamente delimitado. A maioria dos países
é administrada por um governo que mantém a soberania sobre seu povo e seu território, garantindo assim o
funcionamento e a ordem do fluxo de atividades que envolvem a sua economia e a sua sociedade
Fonte(s):
Wiquipédia
• 1 ano atrás
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• Mariana Cobra
Há diferença sim.
Nação é compreendida pelo sentimento mútuo entre um povo, ou seja, pode haver nação sem país ou território. Este foi
o caso dos Judeus...havia uma nação, mas sem um país.
País é compreendido por um território politicamente organizado, onde o povo que lá se encontra tem tbem um
sentimento mútuo de nacionalidade. Dentro de um país pode haver mais de uma nação (Ex. Brasil - pq aqui há
portugueses, japoneses...)
○ 1 ano atrás
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• Raseck10
a colega acima só errou no exemplo do Brasil, ela poderia dar o do Iraque, onde tem os Xiitas e os Sunitas, e vários
países da asia, poderia falar da nação corintiana, nação rubro negra, como ela disse pode haver uma nação sem pais
mas não existe um pais sem ter pelo menos uma nação e é claro um território soberano.
○ 1 ano atrás
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• Morena
ola nacao è o povo e paìs è em si è o pais
○ 1 ano atrás
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Perguntas abertas em Nível Fundamental e Médio


• Ajuda ai galera 10 pontinhos?
• Preciso de Ajuda no trabalho de fisica?

Aí, alguém pode me ensinar a diferença entre Nação, País e Estado e


também me dizer se existe?
Nação sem País e País sem Estado?
• 2 anos atrás
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NINA F
Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta
Um país, de uma forma geral, é um território social, política, cultural e geograficamente delimitado. A maioria
dos países é administrada por um governo que mantém a soberania sobre seu povo e seu território,
garantindo assim o funcionamento e a ordem do fluxo de atividades que envolvem a sua economia e a sua
sociedade.

A definição de país não é necessariamente compatível com as definições de reino, império, república, nação
e Estado, mas, na atualidade, independentemente da forma de governo adotada, todos os Estados soberanos
são considerados países.

Nação Por sua origem etimológica, do latim natio, de natus (nascido), já se tem a idéia que de que nação
significa a reunião de pessoas, da mesma raça, falando o mesmo idioma, tendo os mesmos costumes e
adotando a mesma religião, formando,assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as
mesmas caracteristicas raciais e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião e língua. Mas a rigor, os
elementos território, língua, religião, costumes e tradição, por si sós, não constituem o caráter da nação. São
requisitos secundários, que se integram na sua formação. O elemento dominante, que se mostra condição
subjetiva para a evidência de uma nação assenta no vínculo que une estes indíviduos, determinando entre
eles a convicção de um querer viver coletivo. É, assim, a consciência de sua nacionalidade,em virtude da qual
se sentem constituindo um organismo ou um agrupamento, distinto de qualquer outro, com vida própria,
interesses especiais e necessidades peculiares. Nesta razão, o sentido de nação não se anula porque seja
esta fracionada esta entre vários Estados, ou porque várias nações se unam para a formação de um Estado.
O Estado é uma forma política, adotada por um povo, que constitui uma nação, ou por vários povos de
nacionalidades distintas, para que se submetam a um poder público soberano, emanado da sua própria
vontade, que lhes vem dar unidade política. A nação preexiste sem qualquer espécie de organização legal. E
mesmo que, habitualmente, seja utilizada em sinonímia de Estado, em realidade significa a substância
humana que o forma, atuando aquele em seu nome e no seu próprio interesse, isto é, pelo seu bem-estar, por
sua honra, por sua independencia e por sua prosperidade.

Estado é uma instituição organizada políticamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território


definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui
soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima
"Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois
detém, segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal).

Normalmente, grafa-se o vocábulo com letra maiúscula, a fim de diferenciá-lo de seus homônimos. Há,
entretanto, uma corrente de filólogos que defende sua escrita com minúscula, como em cidadania ou civil.
Não com o objetivo de ferir a definição tradicional de Estado, mas a fim de equiparar a grafia a outros termos
não menos importantes.

PS. Procure mais no SITE WIKIPEDIA


Fonte(s):
pt.wikipedia.org/
• 2 anos atrás
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Avaliação do autor da pergunta:

Comentário do autor da pergunta:


Valeu,
Tua resposta foi de responsa.
E gostei de vê, que todos concordam que uma nação pode existir sem país e sem Estado.
Vamo fica ligado no que tá acontecendo nas comunidades que o estado brasileiro está ausente.

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• CAPADOCI...
Desculpe interromper esse assunto politicamente correto...
mas o senhor não teria por acaso um remédio para náuseas, pode ser para os nervos também.
Sabe o que que é, é que eu perdi minha receita e o Dr. está de férias, o farmacêutico não quer liberar os
meus remédios.

Ficarei agradecido.

E sobre a sua pergunta, acho que a moça aí de cima respondeu, não sei se corretamente, mas com muitos
assuntos.
Ai, minha barriga....
○ 2 anos atrás
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• HELLBOY
O Hellboy foi adotado pelo Prof. Trevor Broom para combater o mal, não teve muita instrução, portanto a
minha resposta é só emocional não técnica.
Estado me soa meramente institucional, país como divisão geográfica, me restanto entender e venerar o
espaço tido como Nação; uma força, uma unidade, algo a se entender e preservar!
○ 2 anos atrás
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• Car
Como nação é o conjunto de indivíduos da mesma raça, que falam a mesma língua e que adotam a mesma
religião e as mesmas leis, talvez possamos dar como exemplo o povo
AMISH

Os amish preferem viver afastados do restante da sociedade. Eles não prestam serviços militares, não pagam
a Segurança Social e não aceitam qualquer forma de assistência do governo. Muitos evitam até mesmo fazer
seguro de vida.

País sem estado também pode existir, mas não lembro de um exemplo agora.
○ 2 anos atrás
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Perguntas abertas em Outras - Governo e Política


• Voce ja viu quanto Sao Paulo arrecada com pedágios n

Quais são as diferenças entre estado, governo e país?


so sobre estado governo país e estado do brasil geral do comentar as diferenças entre eles nao quero
especificamente o país so as diferenças deles .
• 3 anos atrás
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cris
Melhor resposta - Escolhida por votação
Estado é uma instituição organizada politica,social e juridicamente ocupando um território definido,
normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo, também possuindo
soberania reconhecida internamente e externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um
governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém
o monopólio legítimo do uso da força(coerção).

O governo é a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de


um Estado ou uma nação. Normalmente chama-se o governo ou gabinete ao conjunto dos dirigentes
executivos do Estado, ou ministros (por isso, também se chama Conselho de Ministros).

A forma ou regime de governo pode ser República ou Monarquia, e o sistema de governo pode ser
Parlamentarismo, Presidencialismo, Constitucionalismo ou Absolutismo. Uma nação sem Governo é
classificado como anárquico. Ver mais em Política.

Pode-se dizer que forma de governo é um conceito que se refere à maneira como se dá a instituição do poder
na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados.

Sistema de governo, por outro lado, não se confunde com a forma de governo, pois este termo diz respeito ao
modo como se relacionam os poderes.

Um país, de uma forma geral, é um território social, política, cultural e geograficamente delimitado. A maioria
dos países é administrada por um governo que mantém a soberania sobre seu povo e seu território,
garantindo assim o funcionamento e a ordem do fluxo de atividades que envolvem a sua economia e a sua
sociedade.

A definição de país não é necessariamente compatível com as definições de reino, império, república, nação
e Estado, mas, na atualidade, independentemente da forma de governo adotada, todos os Estados soberanos
são considerados países.
Espero ter ajudado...
Bjus =]
• 3 anos atrás
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Oi,

Estado: representa a forma máxima de organização humana.

Governo: se refere à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre
governantes e governados.

País: de uma forma geral é um território social, política, cultural e geograficamente delimitado.

As diferenças entre estado e país:


- extensão geográfica, porque um país comporta os estados, mas um estado não comporta um país.
- populacional, porque o país acolhe muito mais pessoas que um estado
- poder, porque as leis que regem um estado são ditadas pelo Presidente do Brasil, no caso.

E o governo do país é que determina as regras nos estados.

Um abraço
○ 3 anos atrás
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• DeBarros

A sua pergunta seria melhor se vc em vez de país perguntasse por nação, já que os conceitos de país e
estado são considerados os mesmos atualmente.

Já o conceito de nação se refere a um grupo que tem os mesmos usos e costumes, idioma, religião, etc...ou
seja, um estado ou país pode conter várias nações.
Ex: o Brasil possui várias nações (caiapós, pataxós, fulniôs, ianomanis, etc.)
Por outro lado, uma nação pode gerar vários estados, como é o caso dos árabes.

Já o conceito de governo se refere a um grupo de pessoas eleitas ou indicadas para governar o estado ou
país por um determinado tempo.
○ 3 anos atrás
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Perguntas abertas em Governo


• A Dilma não sabe falar? Pq ela é tão sequelada deste jeito? Drogas?
• Pq o Brasil está devendo mais endividado depois que Lula assumiu o governo?
• "TERRORISTA" NÃO SERIA UM ARGUME

Qual diferença entre estado-nação e estado?


• 3 anos atrás
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Enzo-
Melhor resposta - Escolhida por votação
Estado-nação é o país.

Estado puro é apenas um território membro do país.


• 3 anos atrás
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Outras Respostas (1)

• Dan@
Olá de novo ... sinto muito, mas é muita coisa e resolvi crtl C + V ...
Mas eu li e está correta a definição de Estado ... Imagino que não exista uma diferença entre Estado e
Estado- Nação, talvez possamos considerar uma nação o "povo" que tem uma história comum e um idioma
comum... pessoas com participação política.. (direito a voto) ... que se encontrem em um território comum ...

Estado é uma instituição organizada politica,social e juridicamente ocupando um território definido,


normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo, também possuindo
soberania reconhecida internamente e externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um
governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém
o monopólio legítimo do uso da força(coerção).

O reconhecimento da independência de um estado em relação a outros, permitindo ao primeiro firmar


acordos internacionais, é uma condição fundamental para estabelecimento da soberania. O Estado pode
também ser definido em termos de condições domésticas (internas), especificamente (conforme descreveu
Max Weber, entre outros) no que diz respeito ao monopólio do uso da violência (ou força).

O conceito parece ter origem nas antigas cidades-estados que se desenvolveram na antiguidade, em várias
regiões do mundo, como a Suméria, a América Central e no Extremo Oriente. Em muitos casos, estas
cidades-estados foram a certa altura da história colocadas sob a tutela do governo de um reino ou império,
seja por interesses económicos mútuos, seja por dominação pela força. O estado como unidade política
básica no mundo tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de um supranacionalismo, na forma de
organizações regionais, como é o caso da União Europeia.

Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal forma a chegarem à
ideia de Estado, cujas bases foram determinadas na história mundial com a Ordem de Wetsfalia, em 1648. A
instituição estatal, que possui uma base de prescrições jurídicas e sociais a serem seguidas, evidencia-se
como “casa forte” das leis que devem regimentar e regulamentar a vida em sociedade.

responda minha pergunta na parte de política!?


Fonte(s):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
○ 3 anos atrás
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Perguntas abertas em Outras - Jogos e Recreação


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O Reino de Deus
Sérgio Biagi Gregório
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Notícias Históricas. 4. Fundação do
Reino de Deus. 5. Alguns Textos Evangélicos. 6. Ter ou Ser?: 6.1. A
Importância da Diferença entre Ter e Ser; 6.2. Ensinamento dos Grandes
Pensadores; 6.3. Experiência Cotidiana. 7. Conclusão. 8. Bibliografia
Consultada.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com a Teologia, o Reino de Deus é tema central da pregação de
Jesus. Ele ocupa lugar de destaque em várias de suas parábolas -
principalmente o grão de mostarda - , a menor das sementes que, depois de
plantada, dará a maior das árvores. Assim, o objetivo deste estudo, à
semelhança do grão de mostarda, é enaltecer o desenvolvimento das
potencialidades interiores de cada um de nós, a fim de que nos tornemos
árvores frondosas em virtude e sabedoria.
2. CONCEITO
Reino - 1) Nação ou Estado governado por um rei ou uma rainha. 2) Domínio
longínquo pertencente ao rei.
Reino dos Céus/Deus
Catolicismo: realidade misteriosa cuja natureza só Jesus pode dar a
conhecer.
Espiritismo: estado de felicidade proporcional ao grau de perfeição adquirida;
materialização da felicidade dos bem-aventurados; obra divina no coração dos
homens; estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de
reencarnações incessantes. (Espiritismo de A a Z, FEB)
3. NOTÍCIAS HISTÓRICAS
O conceito de Reino de Deus vem do Antigo Testamento:
a. desde a época da instalação de Israel em Canaã, Iavé é reconhecido
como seu Rei e mais tarde como rei de todas as nações;
b. dado o regime monárquico de Israel, a realeza humana passa a ser
considerada como uma participação da de Iavé, o rei davídico, sentado
no trono régio do Senhor, como seu representante;
c. as infidelidades dos reis denunciados pelos profetas e sobretudo a queda
da monarquia favoreceram a espiritualização do tema e contribuíram
para que se pensasse na realização do reino de deus nos fins dos
tempos. (Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura)
No Novo Testamento, observamos:
a. os judeus nos tempos de Cristo entenderam-no como um reino
messiânico, isto é, uma nova era em que Iavé, Deus de Israel e Deus do
mundo, tendo triunfado dos seus inimigos que eram também os do povo
eleito, havia de implantar o seu reinado no universo graças ao
estabelecimento da supremacia política e religiosa desse povo.
b. Jesus, porém, interpretou-o de forma diferente, ou seja, sem o caráter
de nacionalismo, reservado somente aos descendentes de Abraão.
Evocava, por assim dizer, a grande esperança na vida futura e a
transcendência pelo qual importava sacrificar tudo na terra, inclusive a
própria vida. Para ele, não é apenas esse reino futuro de justiça
definitiva, mas posto ao alcance de todas as boas vontades no combate
ao mal. Isento de seitas, referia-se à construção do reino de Deus dentro
dos próprios corações. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)
4. FUNDAÇÃO DO REINO DE DEUS
João Batista, o precursor do mestre, dizia: "Arrependei-vos porque está
próximo o reino dos céus"... "Eu vos batizo com água, para arrependimento;
mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas
sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com
o fogo". (Mateus, 3, 2 a 11)
O Espírito Irmão X, no capítulo 3, do livro Boa Nova, dá-nos uma idéia da
implantação do reino de Deus feita por Jesus.
Estando Jesus sentado nas adjacências do Templo, em Jerusalém, Hanã,
sacerdote, dirigiu-se a ele e lhe perguntou:
- "Galileu, que fazes na cidade?
- Passo por Jerusalém, buscando a fundação do Reino de Deus! - exclamou o
Cristo, com modesta nobreza.
- Reino de Deus? - tornou o sacerdote com acentuada ironia. - E que pensas
tu venha a ser isso?
- Esse Reino é obra divina no coração dos homens! - esclareceu Jesus, com
grande serenidade.
- Obra divina em tuas mãos? - revidou Hanã, com uma gargalhada de
desprezo".
Continuando a conversa, perguntou-lhe sobre quem os ajudaria e como
levaria a cabo tamanho empreendimento. Jesus sempre respondia com
firmeza e tranqüilidade.
Daí a algum tempo, na cercanias de Cafarnaum, dirigiu-se a um grupo de
alegres pescadores, convidando-os a pescar homens.
5. ALGUNS TEXTOS EVANGÉLICOS
"Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça." (Mateus, 6, 33)
Muitos procuram o evangelho para a realização dos próprios caprichos:
mandar e fazer-se obedecer, ter privilégios... Raros aceitam a condição do
discipulado. Querem ser favoritos de Deus. Busquemos, sim, em primeiro
lugar a vontade Deus. (Vinha de Luz, 18)
"O reino de Deus não vem com aparência exterior." (Lucas, 17, 20)
Lembremo-nos de que a prática do proselitismo é, muitas vezes, prejudicial
aos elevados projetos de realização. Por que apresentar pompas e números
vaidosamente, nos grupos de fé? A realização divina começará no íntimo de
cada um. No corpo que se vai, a maioria pode ver apenas a carne. Por que
constrangê-lo a ver o Espírito se ainda não é a sua hora? (Caminho Verdade e
Vida, 107)
"O Reino de Deus está no meio de Vós." (Lucas, 17, 21)
Nem nas obras sem fé que se reduzem a pedra e pó. Nem na fé sem obras
que é estagnação da alma. Nem no movimento sem ideal de elevação que é
cansaço vazio. Nem no ideal de elevação sem movimento que é ociosidade
brilhante. Nem exigência a todo o instante. Nem desculpa sem fim. A
edificação do Reino Divino é obra de aprimoramento, de ordem, esforço,
aplicação aos desígnios do Mestre, com bases no trabalho metódico e na
harmonia necessária. (Vinha de Luz,177)
"Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus." (João,
3, 3)
Conservemos do passado apenas o que for bom e justo, belo e nobre. Cada
hora na atualidade pode ser o reajustamento de uma atitude. Alguém nos
magoa? Reiniciemos o esforço da boa compreensão. Alguém não nos entende?
Perseveremos em demonstrar os nossos intuitos mais nobres. (Fonte Viva, 56)
"Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo
algum entrareis no Reino dos Céus." (Mateus, 5, 20)
Os escribas e fariseus não eram criminosos, cumpriam os seus deveres,
respeitavam as leis, jejuavam, pagavam impostos... Adoravam o eterno Pai,
mas não vacilavam em humilhar o irmão de jornada. O cristão não surgiu na
Terra para circunscrever-se à casinhola da personalidade, mas para
transformar vidas e aperfeiçoá-las com a própria existência. (Vinha de Luz,
161)
"E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás
é apto para o reino de Deus." (Lucas, 9, 62)
Por que Jesus usou o símbolo do arado? É pesado, demanda esforços, provoca
suor, fere a terra... Contudo, depois chegam semeaduras e colheitas, pães e
pratos e celeiros guarnecidos. (Pão Nosso, 3)
6. TER OU SER?
6.1. A IMPORTÂNCIA DA DIFERENÇA ENTRE TER E SER
Ter é uma função normal de nossa vida: ter casa, ter parentes, consumir etc.
Como, porém, descortinar uma alternativa entre ter e ser, se temos a
impressão de que a própria essência de ser é ter: de que se alguém nada tem,
não é?
6.2. ENSINAMENTO DOS GRANDES PENSADORES
Buda ensinava que, para chegarmos ao mais elevado estádio do
desenvolvimento humano, não devemos ansiar pelas posses.
Jesus ensinava que devíamos perder a própria vida para salvá-la.
Mestre Eckhart ensinava que ter nada e tornar-se aberto e "vazio", e não
colocar o eu no centro, é condição para conseguir riqueza e robustez
espiritual.
Marx ensinava que o luxo é tanto um mal como a miséria, e que nosso ideal
deve consistir em ser muito, e não ter muito.
6.3. EXPERIÊNCIA COTIDIANA
Estudante - No modo ter é memorizar e passar de ano: no modo ser, é
raciocinar junto com o professor.
Fé - No modo ter é a posse de uma resposta àquilo para o que não se tem
qualquer prova racional; no modo ser, é uma orientação íntima, uma atitude.
Seria preferível dizer estar na fé em vez de ter fé.
Amor - No modo ter implica confinamento, aprisionamento ou controle do
objeto que se "ama"; no modo ser, liberdade, ajuda mútua, crescimento. O
namoro geralmente é modo ser, enquanto o casamento pode tornar-se modo
ter, pois se cada um pode querer exercer domínio sobre o outro. Observe que
a palavra "cair de amor" é de uso incorreto, porque amar é uma atividade
criativa, pois só se poder estar em amor ou andar no amor; não se pode cair
no amor, porque cair denota passividade. (Fromm, 1977)
7. CONCLUSÃO
O reino de Deus não é um lugar circunscrito, mas "obra divina no coração dos
homens", ou seja, a edificação da sabedoria e a conquista do amor, através do
trabalho incessante na prática do bem. É o desapego aos bens materiais, o
perdão às ofensas dos inimigos, enfim, é a lembrança das Leis Divinas ou
Naturais, gravadas por Deus em nossa consciência. Nesse sentido, todo o
esforço despendido em auxiliar o próximo, em silenciar uma crítica, em pensar
duas vezes antes de querelar com o vizinho assume papel relevante na prática
da perfeição.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
• Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa, Verbo, s. d. p.
• EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
• FROMM, E. Ter ou Ser? Rio de Janeiro, Zahar, 1977.
• Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro,
Editorial Enciclopédia, s.d. p.
• XAVIER, F. C. Boa Nova, pelo Espírito Humberto de Campos. 11. ed., Rio
de Janeiro, FEB, 1977.
• XAVIER, F. C. Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel. 6. ed.,
Rio de Janeiro, FEB, 1973.
• XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro, FEB,
s.d.p.
• XAVIER, F. C. Pão Nosso, pelo Espírito Emmanuel. 5. ed., Rio de Janeiro,
FEB, 1977
• XAVIER, F. C. Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel. 3. ed., Rio de
Janeiro, FEB, 1971.
• DISPENSACIONALISMO

• Mesmo uma leitura superficial da literatura pré-tribulacionista, é suficiente para deixar
claro que a crença no arrebatamento secreto e anterior à tribulação repousa muito mais sobre
premissas subjetivas do que no ensinamento bíblico. O pressuposto principal é o de que Deus
tem um plano diferente para a Igreja em relação a Israel. Conseqüentemente, presume-se
que a Igreja deve ser removida da Terra antes que Deus atue de forma específica sobre os judeus,
levando-os à conversão em larga escala em plena grande tribulação. Essa idéia baseia-se
noDISPENSACIONALISMO TRADICIONAL, modelo que explica a relacão de Deus com a
humanidade através de dispensações sucessivas e independentes.
• Apesar de reconhecermos a atuação diferenciada de Deus de acordo com o seu plano
eterno e a postura da humanidade a respeito dele e crermos numa revelação progressiva do plano
de redenção, não podemos de forma alguma “dividir” essa atuação divina em partes separadas
pela lógica humana. Que autoridade teria um ser humano para segmentar e limitar a atuação
divina através dos séculos?
• Historicamente, a visão dispensacionalista surgiu em meados do século XIX, através de
estudos e palestras do pastor John Darby. O pré-tribulacionismo é uma conseqüência natural do
modelo interpretativo dispensacionalista, dividindo a volta de Jesus em duas etapas, com o
objetivo de cumprir de forma diferenciada suas promessas à Igreja e à nação israelense.
• Um exemplo da postura errônea sustentada pelo dispensacionalismo, é o dos cálculos
feitos anos atrás pelo escritor pré-tribulacionista Hal Lindsey. Em 1970, ele sustentou que “em
quarenta anos desde 1948 (ano do reconhecimento oficial do Estado de Israel), ou por volta disso,
os eventos tribulacionais teriam lugar”. Lindsey efetuou o cálculo dos “quarenta anos” da duração
bíblica de uma geração e alegou, com base na parábola da figueira (Mateus 24:32-33), que a
formação do Estado de Israel em 1948 assinala o início da “última geração” (Mateus 24:34), que
verá primeiramente o arrebatamento, os sete anos de tribulação, e finalmente o retorno de Cristo
em glória. Sendo que o arrebatamento, de acordo com Lindsey e a maioria dos
dispensacionalistas, ocorre sete anos antes do retorno visível de Jesus em glória, esse
arrebatamento já deveria ter ocorrido em 1981 ou 1982...
• O dispensacionalismo erra também ao separar radicalmente a Igreja do povo de Israel.
O Novo Testamento considera a Igreja, não como uma “intercalação” temporária no plano de
Deus, mas como continuação do verdadeiro Israel de Deus.
• Ao chamar e ordenar doze discípulos como seus apóstolos, Cristo manifestou sua
intenção de reunir o remanescente messiânico das doze tribos de Israel num novo organismo,
chamado Igreja (Mateus 16:18-19). A Igreja não é um organismo independente designado a
"substituir" Israel temporariamente, como sustenta o dispensacionalismo tradicional, nem
designado a ocupar permanentemente o lugar e as bençãos específicas de Israel, como sustenta a
Teologia da Substituição, mas é um rebanho que reúne tanto as “ovelhas perdidas da casa de
Israel” (Mateus 10:6, Mateus 15:24 e Atos 1:8), como as ovelhas perdidas entre os gentios. Até
mesmo os santos homens e mulheres de Deus do Antigo Testamento pertencem à Igreja, que na
sua raiz semântica (eklesia) quer dizer congregação, assembléia ou ajuntamento.
• Em Romanos, nos capítulos 9 a 11, Paulo descreve essa integração de gentios na Israel
espiritual, utilizando a imagem didática do enxerto de ramos bravos de oliveira (gentios) à única
oliveira do Israel de Deus (Romanos 11:17-24). Note que Paulo não explica a salvação dos gentios
como o brotar de uma nova oliveira e sim como o enxerto de alguns ramos numa oliveira única e
já existente. Por meio dessa comparação, Paulo descreve a unidade e continuidade que existe no
plano redentor de Deus para Israel e a Igreja sem, contudo, negar a futura restauração da nação
israelense, como é profetizado em Zacarias 12:10-14 e ratificado na esperança dos discípulos
expressa na pergunta de Atos 1:6. Paulo escreve que o endurecimento que atinge "em parte" a
Israel, cessará num momento determinado (Romanos 11:25), porém coloca a fé pessoal em Jesus
e a perseverança como os requisitos para ser salvo (Romanos 11:22-24).
• Os dispensacionalistas tradicionais apelam para a passagem de Romanos 11:25-26
como base de argumentação em favor de uma futura conversão da nação de
Israel, independente da Igreja. A passagem em questão diz o seguinte:

• “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós
mesmos): que o endurecimento veio em parte a Israel, até que a plenitude dos gentios haja
entrado. E assim todo Israel será salvo...”
• É óbvio que existem promessas de Deus específicas para a nação israelense, inclusive
nos tempos tribulacionais. Em nosso estudo A VIDA APÓS A VINDA, esclarecemos nossa crença no
projeto específico e eterno do Senhor para a nação israelense e o cumprimento literal das profecias
destinadas ao povo hebreu. Não cremos no não-dispensacionalismo tradicional ou "Teologia da
Substituição", a qual defende a idéia central de que todas as promessas vetero-testamentárias
referentes ao reino de Israel e as promessas feitas à descendência real de Davi (Jesus), se
concretizam completamente na Igreja, sem a participação da nação isralense. Esse modelo (não-
dispensacionalismo tradicional ou Teologia da Substituição), leva invariavelmente a uma concepção
amilenista. O Projeto Ômega assume o modelo dispensacionalista progressivo como o mais
plausível para entender a relação profética entre o Senhor e a humanidade (para um estudo mais
detalhado sobre o dispensacionalismo progressivo e seus principais postulados, clique AQUI).
• Devemos levar em consideração três pontos importantes para entender bem a
passagem de Romanos 11:25-26:

• 1. Em primeiro lugar, a frase “todo Israel será salvo” dificilmente se refere apenas à
última geração de judeus, uma vez que esta seria apenas uma pequena fração de todos os judeus
que já viveram através dos séculos.
• 2. Em segundo lugar, o texto não está discutindo a sucessão temporal dos eventos e
sim a maneira pela qual Israel será salvo. O texto não diz “e então (após a plenitude dos gentios)
todo Israel será salvo”. O texto declara: “E assim (deste modo, desta maneira, pelo fato de os
israelitas serem movidos por ciúmes pela salvação dos gentios) todo Israel será salvo”.
• 3. Em terceiro lugar, os judeus foram, estão sendo e serão salvos por serem
reenxertados na mesma oliveira em que os gentios salvos também estão (Cristo). Assim, a
salvação dos judeus não ocorre independentemente da dos gentios, mas relacionada à mesma.
Essas observações claramente indicam que Paulo não apresenta uma ordem de dispensações
sucessivas e independentes, mas uma promessa de inter-relação dinâmica e progressiva entre a
salvação de Israel e da Igreja.
• Existe uma grande diferença entre o dispensacionalismo como é conhecido por todos
(fixar a atuação divina através de sete dispensações históricas e independentes), e a progressão
do plano de Deus através dos séculos. Podemos observar na revelação divina à humanidade uma
série de dispensações progressivas e interdependentes, as quais vão sendo reveladas ao homem
através de "sombras" e "mistérios" prévios.
• O homem não tem autoridade nenhuma para “secionar” a atuação divina através dos
tempos. Porém, nós observamos na própria história bíblica, etapas nas quais Deus atuou de forma
específica com determinados segmentos, sempre visando o clímax da revelação, que é Jesus. Ao
contrário do dispensacionalismo, nós vemos na Bíblia uma interrelação profunda e contínua na
atuação de Deus através da história, que não pode ser dividida em partes absolutamente
separadas e desconexas. Escatológicamente falando, não podemos determinar, por exemplo, que a
“Dispensação da Graça” ou a "Era da Igreja" é o espaço entre a 69ª e a 70ª semana de Daniel,
porque Deus continuou e continua tratando com a nação israelense nesse “espaço” (por exemplo,
destruição de Jerusalém no ano 70 DC, que ocorreu 37 anos após o término da 69ª semana).
• O que vemos é uma progressão do plano divino que, a partir do trato com Israel,
extendeu a graça aos gentios, começando pelos judeus. Hoje nós somos o Israel de Deus. Não
existem “duas oliveiras” e sim somente uma e nós fomos enxertados naquela que já existia. É
claro que existem promessas específicas para Israel, com também para Babilônia (atualmente o
Iraque), para Edom (palestinos), e muitos outros povos, as quais se concretizarão, pois a Palavra
de Deus não volta atrás.
• Note que Paulo fala em sua primeira carta aos Coríntios que “carne nem sangue
herdarão o reino de Deus”. Existe uma grande diferença entre herdar e viver. Nós, como pré-
milenistas, acreditamos num reino visível, terreno e concreto de Jesus após a sua volta. Com
corpos ressuscitados e glorificados, herdaremos esse reino, como co-herdeiros com o Senhor
Jesus. Porém, como fica bastante claro nas profecias, a vida continuará existindo na Terra. Nesse
contexto, se encaixam as profecias específicas para Israel, como nação, e o reino milenar de
Cristo, com sede em Jerusalém governando sobre muitos povos (Zacarias 14:16-21), os quais
estarão submissos ao Rei Jesus e à sua Igreja (Apocalipse 2:26-27, Miquéias 4:1-4, Isaías 2:1-4,
Mateus 19:28). Como já abordamos, cremos que o método interpretativo mais congruente com a
concepção profética exposta na Palavra, a qual deixa clara uma progressão da revelação divina ao
homem é o DISPENSACIONALISMO PROGRESSIVO. Fica claro que o dispensacionalismo
progressivo difere em muito do dispensacionalismo tradicional e do não-dispensacionalismo
tradicional, também conhecido como "Teologia da Substituição".
• Para sustentar a suposta atuação separada de Deus com relação a Israel e a Igreja, os
idealizadores do método hermenéutico baseado no dispensacionalismo, afirmam que a segunda
vinda de Jesus está dividida em duas etapas ou fases:

• a) A vinda do Senhor somente para arrebatar a Igreja, de forma oculta ao mundo e anterior à
tribulação.
• b) A volta visível e gloriosa logo após a grande tribulação, para salvação de Israel e começo do
Reino Milenal.


• Sinceramente, acreditamos que tal argumentação a respeito do arrebatamento da Igreja
é uma distorção da doutrina bíblica. Nenhum texto bíblico permite que se chegue a tal conclusão.
Pelo contrário, cremos que a Bíblia apresenta claramente a promessa de duas vindas sem etapas
intermediárias. A primeira já cumprida há aproximadamente dois mil anos. E a segunda ainda por
se manifestar. Esse princípio fica exposto claramente na comparação feita em Hebreus 9:27-28:

• “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim
também Cristo, oferecendo-se uma vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que o esperam para salvação”
• Fica visível, até mesmo em função da comparação utilizada nos versículos 27 e 28, que não haverá
uma aparição “intermediária” entre a primeira vinda de Cristo, há aproximadamente dois mil anos
atrás, e a segunda vinda em glória para os que o esperam para salvação. Tentar criar fases
intermediárias ou até mesmo dividir a segunda vinda de Cristo em duas partes, seria, de acordo
com a comparação feita nos versículos anteriores, colocar estágios “intermediários” entre a morte
e o juízo de uma pessoa...
• Acreditamos no bom desejo que existe no coração daquele que espera a vinda de Jesus
antes da tribulação. O desejo que todo cristão deve possuir é estar com o Mestre o antes possível
e viver a plenitude espiritual com Cristo eternamente. Porém, existe uma questão que deve ser
abordada. Ocorrendo o arrebatamento na segunda vinda de Jesus, quando Ele voltar com os seus
anjos com poder e grande glória no final da tribulação, estaria a Igreja, em sua maioria pré-
tribulacionista, preparada para viver a tribulação que se aproxima? Os membros das igrejas estão
sendo preparados para essa possibilidade ou nem sequer pensaram nela pelo fato de considerarem
o pré-tribulacionismo como verdade absoluta? Um dos objetivos principais deste site é trazer essa
reflexão para o seio do corpo de Cristo.
• Em nossa caminhada, temos observado que muitos não estudam os temas escatológicos
por absoluta falta de interesse. Outros se interessam, mas por julgar esses temas
demasiadamente complexos, logo desistem da sua empreitada. Reconhecemos que é muito mais
cômodo aceitar conceitos já formados do que ir às Escrituras e verificar a procedência deles. Jesus
deixou claro que o erro se origina no desconhecimento das Escrituras e do poder de Deus (Mateus
22:29).
• Observamos que o pré-tribulacionismo baseia as suas afirmações em aspectos dedutivos
e indiretos. Existe uma forte tendência por parte do pré-tribulacionismo em privilegiar para a
interpretação dos últimos acontecimentos o estudo da eclesiologia em vez de basear-se na
escatologia direta. Perguntas como: Por que Deus permitiria que a Igreja atravessasse um
momento tão crítico como a grande tribulação? Ou, como o Espírito Santo poderia permanecer em
meio a tão grande malignidade global?, são respondidas pela revelação bíblica.
• O termo apocalipse significa revelação. Essa revelação foi deixada à Igreja e deve ser
lida e estudada com muita atenção, junto com as outras revelações escatológicas. O próprio fato
do livro de Apocalipse ter sido dirigido à Igreja, como fica claro no primeiro versículo do livro, já
nos mostra vivamente a permanência dessa Igreja na Terra durante os eventos que o livro
descreve. Que objetivo haveria em revelar à Igreja os pormenores apocalípticos se a mesma não
fosse estar inserida neles?

• Maranata!

• Jesiel Rodrigues

• _____________________________________

• Se você leu este artigo e ainda não tem a certeza da salvação eterna em Jesus, faça
agora mesmo um compromisso com Ele! Convide-o para entrar em seu coração e mostrar-lhe a
verdade que liberta. Veja porque você precisa ser regenerado e justificado, para viver a boa,
perfeita e agradável vontade eterna do Criador. Clique AQUI.

Inglaterra, Reino Unido, Grã-Bretanha – Qual a Diferença?


Intercâmbio no Reino Unido, UK ou Grã-Bretanha

Reino Unido

O Reino Unido não é apenas a Inglaterra mas, como o próprio nome indica, é sim uma nação, formada
por quatro países: Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.

A Irlanda, diferentemente da Irlanda do Norte, não faz parte do Reino Unido.

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Aprender Inglês na Inglaterra, UK

Outra maneira, não perfeita, de se referir ao Reino Unido é utilizar o termo Grã-Bretanha mas esta é
formada apenas pela Inglaterra, Escócia e País de Gales. Como se nota, a Irlanda do Norte apenas faz
parte do Reino Unido (United Kingdom, UK) mas não da Grã-Bretanha (Great Britain, GB), que se localiza
em sua única ilha no norte da Europa. A Ilha da Irlanda, separada, ao noroeste da Grã-Bretanha, é onde
se localizam os países da Irlanda e da Irlanda do Norte.

A Irlanda não pertence nem ao Reino Unido (United Kingdom, UK) e nem a Grã-Bretanha (Great Britain,
GB), mas mantém o mesmo idioma Inglês apenas cada um com seu sotaque específico.

Intercâmbio na Grã-Bretanha, GB

A Grã-Bretanha é a maior das duas principais ilhas das Ilhas Britânicas (British Isles), a maior ilha da
Europa, a nona maior ilha do mundo e a terceira ilha mais populosa do planeta. A Grã-Bretanha é
também a segunda ilha mais rica do mundo, atrás apenas do Japão.

O Reino Unido — conhecido como The United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland, mas mais
simplesmente como United Kingdom, UK, ou ainda Britain — é uma nação que compreende a ilha da Grã-
Bretanha, a parte nordeste da ilha da Irlanda e várias outras ilhas menores.

Em cada um destes destinos também existem excelentes escolas de idiomas para os intercambistas do
Brasil poderem fazer Intercâmbio e aprender Inglês rapidamente.
Basta você escolher o seu destino no Reino Unido, UK!

Conheça mais:
- Intercâmbio na Inglaterra, UK

Esta entrada foi publicada em Segunda-feira, 12 de Janeiro, 2009 às 4:23 pm e está arquivada em Cursos de
Ingles, Cursos no Exterior, Dicionario de Intercambio, Europa, Inglaterra, Inglaterra Intercambio, Intercambios. Pode
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3 Respostas a “Inglaterra, Reino Unido, Grã-Bretanha – Qual a Diferença?”

1. thaycila diz:

Março 2, 2009 ás 3:35 pm

eu gostaria de saber qual é a diferença entre a grã-betanha e a inglaterra quem pertence a quem

respondam o mais rápido possível por favor isso é pergunta de trabalho

grata thaycila

2. Dr. Intercambio diz:

Março 2, 2009 ás 5:06 pm

A resposta já está bem explicada no post.

Bom trabalho.

3. danielly diz:

Janeiro 18, 2010 ás 4:23 pm

oi
gostaria de saber se a Rainha da inglaterra comando todos os países perencente o reino unido, qual
forma de governo. por favor me explique é a forma de gorveno desses paíse.
por favor respondam! eu agradeço

30 de março de 2010

Meu reino?
David C. McCasland
1 Pedro 3:8-17

…santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações… —1 Pedro 3:15

Juízes 9–10
Lucas 5:17-39

Kevin Baugh, de 15 anos, e um amigo adolescente decidiram criar seu próprio país, em
1977, só por brincadeira. A República de Molóssia começou enquanto eles desenhavam
um mapa, criavam papel moeda, e faziam uma bandeira. Hoje em dia, o Sr. Baugh
mantém sua micro-nação do mesmo modo como ela começou — só por brincadeira.
Quando um repórter visitou seu reino de 5.265 km2 no deserto de Nevada, EUA, Baugh
lhe assegurou que ainda paga os impostos, os quais chama de “auxílio estrangeiro”.
“Não falo sério”, Baughs admite. “Faço isso pelo prazer e divertimento de ter meu próprio
país.”
Poucos entre nós criarão a própria nação, mas todos nós temos um reino no coração
onde decidimos quem governará. O apóstolo Pedro escreveu: “…santificai a Cristo, como
Senhor, em vossos corações…” (1 Pedro 3:15). “Santificar” quer dizer colocar Cristo
como Senhor e Salvador de nossa vida.
Existe algo dentro de cada um de nós que anseia por estar no controle de nossas vidas.
Pode ser um cantinho, apenas, onde afirmamos nossa independência espiritual e não
atendemos a ninguém exceto a nós mesmos.
Porém, a verdadeira liberdade vem ao permitirmos que Cristo governe os nossos
corações.
Quando Cristo reinar em nossos corações, andaremos em Seus caminhos.
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3 Responses to “Meu reino?”

1. Joas Souza
30 de março de 2010 às 9:18 PM

Que legal! Minha mãe me deu um pão diário ano passado, nem li, deixei de lado! Hoje
ele se tornou meu fiel companheiro no caminho para faculdade. Vendo este site fico
alegre por que poderei ler o atual também!
Que todos fiquem com Deus!
responder

2. andre.sanches.rodrigues@gmail.com
30 de março de 2010 às 9:57 AM
Bom dia princepes e princesas do Senhor. Salmos 128: “Bem-aventurado aquele que
teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!. Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz
serás, e tudo te irá bem. Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira
frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa. Eis como será
abençoado o homem que teme ao SENHOR! O SENHOR te abençoe desde Sião, para
que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida, vejas os filhos de
teus filhos. Paz sobre Israel!” Tudo o que o ser humano precisa tem no Salmo 128.
Temos aí o sentimento mais procurado: FELICIDADE. Temos a garantia de sustento e
de mulher e filhos maravilhosos. No Salmo 128 é dito que tudo nos irá bem. Temos
percebido ao longo de 13 anos de conversão que isso é uma verdade maravilhosa na
vida das pessoas que realmente “temem ao Senhor e andam nos seus caminhos!”
Porque, então, existem pessoas que deixam esse Deus perfeito e bondoso para viver
uma vida sem sentido? O inimigo nunca vem despreparado para derrubar alguém, ele
sempre prepara o terreno. Como na mensagem, se deixarmos ser governados por ideais
que não estejam no centro da vontade de Deus, já estamos sendo governados pelo mal.
Queridos e queridas, amados e amadas do Senhor, em tudo quanto formos fazer
(qualquer projeto, qualquer coisa, até uma simples viagem) vamos pedir orientação ao
Senhor, pois até uma simples tomada de decisão pode ser a diferença entre salvação e
perdição. Quanto mais formos dependentes do Senhor, nas maiores e menores
decisões, mais O honramos, e com certeza Ele nos mostrará o caminho certo. Sou o
tutor de um parente, que se envolveu numa briga. Em maio próximo, terei que responder
um processo dele, pois sou seu responsável. Desde já tenho pedido um norte, um
caminho ao Senhor, para que o melhor aconteça, vou pedir que abençoe o juiz, os
advogados e a outra parte. Gostaria de ver a mão de Deus agir, a fim de dar uma
solução plausível para tudo, para que todos fiquem bem após a decisão do juiz. Amados
e queridos, quando fazemos isso mostramos que realmente confiamos no Senhor e
temos paz. Vamos confiar a Ele todos os nossos problemas e decisões? Vamos ter um
coração agradecido até mesmo antes da solução do problema, porque sabemos que Ele
é o nosso maior advogado: JESUS. Um beijo carinhoso, com muito amor a todos.
responder

3. Paulo H. Coelho Ribeiro


30 de março de 2010 às 9:21 AM

O ser humano sempre desejou ser livre. Livre para fazer o que quiser! E por mais que
alcance essa tal liberdade, continuará faltando algo em sua vida.
Cristo nos concedeu a verdadeira liberdade. Onde não falta nada, liberdade que nos dá
acesso ao trono de Deus, onde podemos colocar nossos sonhos, anseios, temores,
vitórias, alegrias. Onde podemos colocar nossa vida por completo e alcançar uma vida
de completa liberdade.
Nação Santa

Escrito por Administrator


24-Dez-2008

Aliança Nação Santa Internacional

A visão Nação Santa sonha com nações transformadas pelo poder do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
A Aliança Nação Santa Internacional busca a aliança e cooperação entre igrejas para o ministério internacional entre as
nações. A Aliança Nação Santa Internacional não é uma denominação ou uma agência de envio, é uma aliança de propósito
das igrejas e organizações que desejam ver as nações serem transformadas. É de natureza internacional e busca uma
integração internacional.

A gestação da visão
Era março de 2001 – os impactos transculturais nos países do Mercosul haviam sido concluídos com êxito e muitas vitórias.
Em sonho Maria Leonardo recebe a visão de uma Igreja que faz diferença entre as nações, cuja identidade está desenhada em I
Pedro 2:1-10 como raça eleita, povo eleito, povo escolhido, sacerdócio real, Nação Santa, propriedade exclusiva de Deus,
povo de Deus.
Os impactos transculturais realizados pela agência são assemelhados ao trabalho de uma patrola que vai à frente preparando,
limpando e nivelando o terreno. Em seguida a Aliança Nação Santa entra em cena, sonha e dedica-se à construção de uma
Nação Santa.

O sonho e ministério por uma Nação Santa


O cerne da Missão de Deus é a transformação das nações. Do trono de Deus parte a cura para as nações e é o Espírito Santo
quem produz no cristão as habilidades transformadoras para atuar como frutos e folhas. O fruto servirá como alimento e a
folha como remédio (Ez.47:12), as folhas são para a saúde das nações (Ap. 22:2). Ou seja, a Missão de Deus, alimenta as
nações com o Pão da Vida e as cura, sara as feridas, e conduz à santidade. Isto é transformação social, isto é discipular as
nações.
Pelo menos cinco princípios orientadores permitem à Aliança Nação Santa Internacional atuar eficazmente por uma Nação
Santa em cada país.
Primeiro: por meio da intercessão e do clamor por uma Nação Santa em (nome do país). Por isto é necessário levantar um
intenso clamor pela transformação da nação.
Segundo: manter-se no princípio de conservação do propósito. Esmerar-se em viver de acordo com identidade de nosso
chamado.
Terceiro: engrossar a rede de relacionamentos e parceria entre as igrejas desejosas de atuarem na mesma visão. A unidade é
uma grande força para a transformação.
Quarto: ter o princípio de sacrifício e contribuição para a propagação do Evangelho. Ensinar que o esforço do trabalho e da
profissão deve ser para a expansão do Reino de Deus. A prosperidade não tem em vista acumular bens, riquezas e
propriedades, mas em ter recursos para investir no Reino de Deus.
Quinto: perseguir o princípio de Missão, crendo que é possível investir para a expansão do Reino de Deus. Encontramos uma
estratégia simples e desafiadora baseada no compromisso de consagrar toda a Oferta das Primícias (1 dia de trabalho dos 30
dias do mês) para missões. Agrupadas em Células Missionárias Transformadoras de 30 pessoas, 30 pessoas contribuem com 1
dia de seu trabalho (oferta das primícias) para missões transculturais. À exemplo do que aconteceu com os Morávios, pode-se
repetir a história, e para cada 30 membros da Célula Missionária Transformadora uma pessoa é separada e sustentada para o
ministério transcultural. Ou seja, 30 pessoas sustentam um missionário. Esta visão significa uma grande multiplicação de
recursos para a transformação das nações.
Aliança Nação Santa Internacional proporciona uma rede de serviços e ministérios para as igrejas aliançadas, promovendo
cooperação para que cada igreja possa cumprir a sua missão até os confins da terra, apresentando Jesus Cristo no poder do
Espírito Santo aos povos não evangelizados, de maneira que pessoas em todas as nações possam exercer uma fé viva Nele.

Núcleos de Sete Igrejas


Cada Núcleo de igrejas aliançadas em Missões Transculturais é composto pelo esforço missionário de sete igrejas. Juntas estas
Sete Igrejas irão brilhar entre as nações, anunciando Jesus no poder do Espírito e destruindo as trevas com a luz. “O povo que
jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” Mt 4:16 e juntamente
com outras igrejas na mesma visão de ser uma bênção a todas as famílias da terra, apoiados na tarefa de evangelismo,
discipulado, treinamento de líderes locais e implantação de igrejas.

Maria Leonardo
Aliança Nação Santa Internacional
Coordenação do Projeto de Relações Internacionais
E-mail: alianca@nacionsanta.org

O Brasil é uma nação?


June 20th, 2009 by GlobalLeave a reply »
Abordar um tema subjetivo é, em muitos casos, cair em contradições ou discordâncias com diversos autores.
O termo nação, por si só, já carrega uma infinidade elementos abstratos os quais isso se torna verdade.
Afirmar se o Brasil é ou não uma nação é ainda mais desafiador. Neste artigo propomos uma explanação
sobre o tema e uma seqüência de argumentos que ensejam a caracterização de um Brasil não-nação.

Para iniciar a discussão é importante diferenciar alguns termos que, de acordo com a literatura, são diferentes
mas podem apresentar características semelhantes. São eles: nação, nacionalismo, nacionalidade, estado,
povo e população.

O termo nação, de acordo com Hobsbawn, surge no final do século XVIII, com o ápice na Revolução
Francesa, época do avanço da burguesia que desejava o fim do monopólio do poder do rei, dentro do modelo
absolutista. Os burgueses buscavam uma liberdade e usavam a nação como fonte inspiradora da revolução.

Dentro deste contexto, a nação representa uma entidade moral ou uma alma coletiva de um povo. Não é uma
forma de governo, classificado, de acordo com Bobbio, como “vários tipos de constituição política que se
apresenta à consideração do observador de fato” (2001, p. 33), nem um Estado, mas pode ser composta por
elementos que favorecem a busca por um sentimento de liberdade: o território, a língua, a história, a religião,
o berço familiar e os traços culturais, todos esses unidos a uma vontade de integrar um corpo uniforme e
duradouro. A longevidade dessa união é uma das bases para a caracterização do Brasil não-nação.

Alimentando a dificuldade em torno do termo nação, Moraes citando Carvalho diz em sua obra:

“a complexidade do fenômeno nação, sem dúvida, resulta da multiplicidade de fatores que entram na sua
composição, uns de natureza objetiva, outros de natureza subjetiva. A raça, a religião, a língua, os hábitos e
costumes, são os fatores objetivos que permitem distinguir as nações entre si. A consciência coletiva, o
sentimento da comunidade de origem, é o fator subjetivo da distinção” (CARVALHO apud MORAES, 2006, p.
189)

Já o Estado, é uma sociedade política, constituído por 3 elementos constitutivos: povo, território e poder
soberano. Segundo Dallari, para

“eliminar dúvidas e preconceitos, a eliminação de um conceito que teve largo curso no século XIX e que ainda
tem alguns adeptos segundo o qual Estado é a nação politicamente organizada. O estudo minucioso do
conceito de nação, feito com auxilio da Sociologia, Antropologia e da História, já permitiu fixá-lo como espécie
de comunidade, enquanto o Estado é uma sociedade.” (2007, p. 117) (grifo do autor)

Perceba na fala de Dallari como há confusão, ainda hoje, que o Estado é uma nação, pois normalmente
segue-se um pensamento positivista jurídico puro, defendido inicialmente por Hans Kelsen, esquecendo-se
das outras áreas da ciência que compõem toda essa abstração.

Nacionalismo, segundo Hobsbawn, é “fundamentalmente um princípio que sustenta que a unidade política e
nacional deve ser congruente.” (2004, p. 18) É um dever político do cidadão para com a pátria e supera todas
as outras obrigações públicas de qualquer tipo.

Nacionalidade, de caráter jurídico, define o cidadão, “no gozo dos direitos políticos e participantes da vida do
Estado.” (MORAES, 2006, p. 89)
As diferenças entre povo e população vão além do aspecto quantitativo. Povo representa um dos elementos
constitutivos do Estado, dito elemento humano, está ligado à cidadania e corresponde àqueles indivíduos que
são natos e os naturalizados que gozam plenamente de seus direitos políticos e jurídicos. Já a população é
uma mera expressão quantitativa que soma os cidadãos com os estrangeiros com ânimo de permanência.

Para finalizar as conceituações, temos o Estado, elemento característico da organização política atual,
composta pelo poder soberano, povo e território, como já foi dito. Essa composição é clara e objetiva, oposta
à nação, subjetiva, e não se confunde com a tal. A leis aplicadas pelo Estado sob seu território não se
assemelham com a idéia de união por vontade coletiva, apesar de controlar a vida em sociedade.

Observados estes aspectos, analisaremos com rigor, três elementos descaracterizadores da nação brasileira:
formação histórica, identidade sócio-cultural e construção das economias globais.

O resgate histórico é feito a partir da colonização do Brasil ou da tentativa de colonização que se deu em
março de 1534 quando o rei D. João III dividiu o território em regime de donatários ou as conhecidas
capitanias hereditárias. O regime dos donatários não funcionou como era esperado e alertado por seus
conselheiros o rei decide então, criar o governo geral, que seria constituído pelo governador-geral, provedor-
mor, ouvidor-geral, capitão-mor e outros do reino.

O governo-geral foi criado com propósito de ser enviado ao Brasil para cobrança de impostos, garantir a
defesa da terra, aplicar a justiça real e, mais do que a Igreja ou a fé, personificar o poder da contra reforma
aos habitantes do novo mundo.

Mas se no reino de Dom João III, a justiça já não funcionava, nas colônias do ultramar era ainda pior. “Abuso,
corrupção e incompetência foram à regra e não exceção durante aos 15 anos do regime das capitanias.”
(BUENO, 2006, p. 62). Na própria escolha dos membros que iriam compor o governo-geral, houve
incoerência. Tomé de Souza, primeiro governador do Brasil, foi escolhido para ocupar o cargo não por seus
atributos militares, mas sim por seu grau de parentesco com D. Antônio de Ataíde principal assessor do rei.
Pior se diz de Pero Borges, primeiro ouvidor-mor do Brasil. Sua nomeação foi feita um ano e sete meses
exatos, após acusação de corrupção e de ter “embolsado” dinheiro público. Ainda assim recebeu adiantado o
salário correspondente a um ano pela função que executaria no Brasil.

Segundo Bueno, ao que consta sobre povoar a terra, não se pode afirmar com certeza, mas a media é que
tenha sido aproximadamente cinqüenta indivíduos por ano, trazidos para o exílio, o que resulta em pouco
mais de 10 mil homens ao longo de 205 anos. Nas caravelas que chegavam ao Brasil, além dos colonos, o
tráfico de escravos negros que se deu posteriormente, eram trazidos degredados de toda ordem. Eram
homicidas, ladrões, blasfemos, estupradores, contrabandistas e concubinato, vieram também órfãs e
prostitutas.

Uma das analises mais lúcidas sobre o Brasil Colônia, entre 1548 e 1558, a respeito da formação e
diversidade que foi constituído o país foi feita pelo brasilianista Haroud Johnson:

“Os agravos, vexames e acusações mútuas ocorridos no âmbito da disputa entre o bispo e o
governador[1] constituem exemplo significativo de uma realidade que marcou indelevelmente todo o vasto
período da vida do reino e, sobretudo das colônias, onde poder da coroa era mais débil. Discórdias e
rivalidades pessoais entre as figuras de proa das coletividades humanas estendiam-se rapidamente ás hostes
dos respectivos apaziguadores e clientes, repercutindo na administração e em todos os domínios do
cotidiano. Refletia-se desta forma a contaminação da esfera do público pela do privado, problemas para cuja
resolução as medidas tomadas pela Coroa no sentido de distribuir os cargos de acordo com o preparo técnico
de quem os iria desempenhar mais do que com o desejo de contentar poderosos e preferidos nunca se
revelaram suficientemente eficazes. Com efeito, cada figura proeminente fazia-se rodear de grande número
de protegidos, familiares e compadres, cuja partilha de interesses e a dependência em relação á sua vontade
os levava a preocupar-se mais em servir aquele com quem eram solidários, e de quem dependia seu modo
de vida, do que a agirem de acordo com o bem comum, de forma reta e justa” (JOHNSON apud BUENO,
2006, p. 248)

É desde essa época, que o Brasil formou-se por interesses, sem a preocupação com um a igualdade. A
declaração de independência foi um ato aparentemente nacional, mas com intenções claras de manter os
favorecidos das oligarquias vigentes, visto a corrupção desde sua origem. Diferentemente dos Estados
Unidos, onde, por ato de vontade, as diversas regiões se uniram, para a formação de um Estado, forte, com
objetivo comum: proteger a nação americana da exploração externa.

Ainda resgatando momentos históricos, podemos citar acontecimentos como impeachment do ex-presidente
Fernando Collor de Melo e a campanha “O petróleo é nosso” que posteriormente tornaria a Petrobrás uma
empresa brasileira.

Em 3 de Outubro de 1953, a campanha petrolífera surge nas estampas de jornais da época. O então
presidente Getúlio Vargas, com intenções nacionalistas, sanciona uma lei que implantaria o plano
governamental para exploração do petróleo brasileiro. Este nacionalista é o mesmo ditador que revoga a
constituição de 1981 e governa através de decretos.

Anos depois, o processo de impeachment do ex-presidente foi aprovado em 28 de Agosto de 1992, pela
Câmara dos Deputados. A investigação deu-se diante da acusação de um esquema que beneficiava
integrantes do alto escalão do governo e o próprio presidente. O Congresso Nacional instalou uma CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) que concluiu a investigação da acusação. Nesse episódio vários jovens
saíram às ruas com suas caras pintadas de verde e amarelo exigindo a saída de Collor do governo.

Acontecimentos como os que aqui citados podem gerar reflexões acerca da existência do sentimento
nacionalista brasileiro. Mas, esse sentimento de união que eventualmente transpareceu nestas ocasiões, não
é constante e consciente da atitude do brasileiro. Esse sentimento e a perseverança em busca de um bem
comum acontecem esporádica ou superficialmente com propósitos políticos ou especulativos.

Como dizia Sorj, “a sociabilidade brasileira tem frágeis componentes cívicos, isto é, uma baixa identificação
com os símbolos políticos do Estado e a noção de interesse público” (2000, p. 30). Isso mostra, de certa
forma, o caráter individualista do brasileiro, não identificando, uns com os outros, um corpo único, nacional.
Além disso, segundo Sorj, a falta de formação cívica e falta de ideologia nacional teve como conseqüência o
baixo nível de escolaridade, a prática do patrimonialismo e a impunidade. Esses fatores contribuíram para a
falta de identificação com valores cívicos e resultou numa baixa estima pelo estado.

Analisando com mais profundidade a identidade cultural de um povo, os traços lingüísticos, religiosos,
familiares e costumes podem contribuir para o caráter nacionalista. “Não importa quão diferentes seus
membros possam ser em termos de classe, gênero ou raça, uma cultura nacional busca unificá-los todos
como pertencendo à mesma e grande família nacional.” (HALL, 2005, p. 49)

Isto, de início, poderia servir como pretexto para a justificativa de um Brasil nação, mas não podemos
esquecer que “a sociedade brasileira é gregária, fundada na inserção em redes e, por extensão, na
valorização dos contatos pessoais” (SORJ, 2000, p. 31). Essa valorização faz parte de um brasileiro
individualista, o qual pensa que seus futuros interesses dependem de outras pessoas, dentro de sua rede de
contatos, “num sistema cuja base de funcionamento é o favor e a boa vontade.” (SORJ, 2000, p. 31) Perceba,
portanto, que o sentimento único e duradouro se configura em um “eu” sobrevivendo dentro de um conjunto
de indivíduos desconexos por identificação, mas conexos por interesses.
Não podemos nos esquecer dos civismos nos esportes: corridas de fórmula 1, futebol, jogos olímpicos, os
quais enchem as ruas de camisas verde-amarelas, até o dia que o Brasil perde. Nesse momento, voltamos ao
estado “eu”, brasileiro, membro de uma sociedade coletiva e, ao mesmo tempo, individual. Aqueles abraços e
gritos de “gol” com pessoas nuca vistas, viram repúdio, diante do stress, dos problemas sociais, da violência,
do trânsito, do Brasil.
O terceiro ponto a ser trabalhado gira em torno da economia. Ela é vital para a supremacia de um Estado
diante da organização mundial atual. Os mercados agora são virtuais, globais, dentro de bolsas de valores
que operam papéis invisíveis e que podem, em questões de minutos, falir ou enriquecer um determinado
grupo ou Estado. As fronteiras são os limites da Internet, ou seja, o planeta terra. Não há como definir uma
identidade, diante de empresas multinacionais e multiculturais. “A competitividade não é – e simplesmente
não pode ser – a propriedade de um Estado-nação. No mundo sem fronteiras, os fatores-chaves do sucesso
dependem, cada vez mais, de condições universais, e não locais.” (OHMAE, 1996, p. 62)

O pensamento econômico desvincula, de uma forma ou de outra, do nacionalismo, visto os interesses em


mercados diversos. “No mínimo, o sucesso de um setor da economia ou de uma região não é função de uma
nação per se, mas da combinação específica de indivíduos, de instituições e da cultura nesse setor ou nessa
região” (OHMAE, 1996, p. 59) (grifo do autor).
Diante dessas questões, percebemos a fragilidade do caráter nacional, esporádico, momentâneo, mas
desejado, como um sonho de se fazer parte de algo maior do que a própria pessoa.

Conclusão
Observando as características subjetivas em torno do termo nação, percebemos com este trabalho que as
opiniões dos autores estudados se divergem em vários aspectos. De acordo com nossas entrevistas,
encontramos uma unidade interessante: as pessoas se acham parte de uma grande nação. Contrapondo, a
princípio, à argumentação exposta, é relevante notar que isso acontece pois há uma necessidade, no mundo
pós-moderno, do homem pertencer à alguma coisa, que seja lugar, religião e até uma nação.
Desembaraçando esta idéia, Hall expõe sobre a identidade cultural da pós-modernidade de tal forma que “ter
uma nação não é um atributo inerente da humanidade, mas aparece, agora, como tal” (2005, p. 48) e “[...] um
homem deve ter uma nacionalidade, assim como deve ter um nariz e duas orelhas.” (2005, p. 48). Neste
caso, a nacionalidade referida por Hall é o caráter nacionalista e não apenas o sentido jurídico do termo.

Assim, se justifica o ato de vontade do brasileiro em querer participar da nação, afinal, estar do lado de fora
seria como negar, para os entrevistados, que eles fazem parte de uma cultura e um Estado regido por leis.
Há, portanto, na argumentação de todos, uma mistura entre Estado, povo e nação, como previsto na
apresentação do trabalho.

Portanto, percebemos que há no brasileiro, uma vontade de ser uma nação, como em outros povos, mas
reconhecem que há uma distância enorme entre o dia-a-dia e os momentos específicos da história onde isso
se aconteceu. O aspecto duradouro é essencial para que se caracterize uma única nação brasileira.

Por outro lado, fomentamos neste trabalho a relação direta entre nação e identidade cultural. As
características culturais são muito expressivas nas várias regiões do país o que faz do norte uma região
completamente diferente do sul em termos econômicos e étnicos. Essa diferenciação, do ponto de vista
sociológico, alimenta disputas inclusive políticas para, por exemplo, realizar a distribuição de verbas entre os
estados-membros. Ou seja, as várias identidades formadas ensejam pequenas grupos regionalizados com
um sentimento de defesa.

Essa identidade individual, caracterizada por uma nova organização social em rede “está se tornando a
principal e, às vezes, única fonte de significado em um período histórico caracterizado pela desestruturação
das organizações, deslegitimação das instituições, enfraquecimento de importantes movimentos sociais e
expressões culturais efêmeras.” (CASTELLS, 2007, p. 41). Isso confirma, mais uma vez, que o sentimento
nacionalista, especialmente o brasileiro, inexiste, diante dessa complexa organização social.

Autores
Adão Silva de Moura
Adelaide Aparecida França de Ávila
Anderson Goulart
Débora Hellen de Araújo Maciel
Flávia Fernanda de Sousa
Vanesca Aretusa Guedes Barroso

Referências Bibliográficas
BOBBIO, Norberto; tradução Sérgio Bath. A Teoria das Formas de Governo. 10 ed. Brasília: Universidade
de Brasília, 2001.
BUENO, Eduardo. A coroa, a cruz e a espada: lei, ordem e corrupção no Brasil colônia. 4 ed. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2006.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 10 ed. São Paulo, 2007.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
HALL, Stuart; tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guaraeira Lopes Louro. A identidade cultural na pós-
modernidade. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
HOBSBAWN, Eric J.; tradução Maria Célia Poli, Ana Maria Quirino. Nações e Nacionalismo desde 1780:
programa, mito e realidade. 4 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 19 ed. São Paulo: 2006.
OHMAE, Kenichi; tradução Ivo Korytowsky. O Fim do Estado-Nação: a ascensão das economias regionais.
Rio de Janeiro: Campus, 1996.
SORJ, Bernardo. A Nova Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
[1] Refere-se às disputas e divergências entre o bispo D. Pero Fernandes Sardinha e o segundo governador
do Brasil, D. Duarte da Costa.
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• eminário de Escatologia
Parte V
Análise de textos escatológicos
Aula nº 1
A escatologia no Antigo Testamento
• I- Introdução:
Queridos irmãos; nesta aula estaremos falando sobre a escatologia no Antigo Testamento, entretanto, para que
possamos entender o assunto da nossa aula, bem como o da próxima, é necessário falarmos um pouquinho sobre a
profecia Bíblica.
• II- A Profecia Bíblica:
A princípio, em um sentido mais amplo, toda Escritura, tanto do Antigo como do Novo Testamento, também é chamada
de profecia (não confundir profecia com o dom de profetizar). Veja os textos de II Tm 3.16,17; II Pe 1. 20,21.
Podemos dizer que “Profecia” é a mensagem de Deus; a Palavra do Senhor escrita ou expressa verbalmente sob a
inspiração divina do Espírito Santo. A profecia declara os propósitos de Deus; e não apenas se refere ao futuro, mas
também admoesta ou reprova o iníquo, consola e exorta os santos e refere-se à vontade de Deus. A profecia revela
coisas escondidas, especialmente pelo prenunciar dos eventos futuros.
• III- A profecia no Antigo Testamento
Para que possamos entender perfeitamente os textos escatológicos no AT; devemos observar que as profecias eram
dirigidas diretamente à Israel e não à Igreja, visto que a mesma ainda não existia; os profetas falaram para a nação de
Israel.
Os profetas do Antigo Testamento não tinham o conhecimento com a mesma profundidade que possuímos hoje, haja
vista o Espírito ter sido dado a eles por medida e a nós em sua plenitude. Soma-se também a isto o fato de termos em
nosso auxílio a história, que nos mostra o cumprimento de várias profecias e a arqueologia e outras ciências
verdadeiras que comprovam o relato bíblico.
Muitos mistérios estavam ocultos aos olhos dos profetas do Antigo Testamento e lhes foram revelados em parte, um
exemplo disso se refere a Igreja, o Corpo invisível de Cristo (Ef 3.8-10; Cl 1.24-27). Os profetas não sabiam com
exatidão a respeito da Igreja, mas a salvação pela fé e a maravilhosa graça do Senhor já haviam sido anunciadas em
vários textos, como por exemplo, Gn 15.1-6.
Podemos observar ainda de forma clara a diferença entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento na forma que
Deus trata a profecia revelada a Daniel e a João no Apocalipse.
Para Daniel, o Senhor disse:
Daniel 12:4 “Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o
saber se multiplicará.”.
Para João, o Senhor disse:
Apocalipse 22:10 “Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo.”
• Porque devemos então estudar as profecias do Antigo Testamento? Simples:
1º - Ensino e exemplo para a Igreja (I Co 10.11,12).
2º - Esclarecem o plano de Deus em relação a Israel e a Igreja, mostrando o papel de cada um e a diferença das
promessas feitas a Israel e a Igreja.
3º- Mostram a soberania e a fidelidade de Deus.
4º - A observação dos textos proféticos do Antigo Testamento serve de ânimo e consolo para a nossa alma, pois se
muitas promessas de Deus já se cumpriram com exatidão, certamente que as restantes também se cumprirão a seu
tempo.
5º- Revelam que o desfecho de todas as coisas ocorrerá em breve.
• IV- O teor escatológico da profecia do Antigo Testamento
Os profetas falaram sobre a vinda do Messias, sua obra, sua morte expiatória, sua ressurreição e o seu reino. Quanto a
Israel; eles profetizaram sobre a apostasia da nação, o cativeiro, o retorno, a dispersão, o ressurgimento da nação e a
sua futura conversão e posição no reino de Cristo.
Podemos concluir, portanto, que os textos escatológicos do Antigo Testamento se referem literalmente a Israel e ao
reino milenar de Cristo, embora possamos, em termos práticos, aplicar vários textos a Igreja.
Exemplo: Em Isaías 55.1-13, o Senhor convida Israel a tomar parte da sua graça maravilhosa, ele chama a nação ao
arrependimento. Literalmente o texto é dirigido a Israel, note bem o versículo cinco; a nação rebelde é Israel que
rejeitava ao seu Senhor. Entretanto, podemos aplicar sem erro o texto também a Igreja, visto que aceitamos ao convite
da graça feito por Cristo.
De posse destas informações importantes, vejamos alguns textos...
• V- A escatologia do Antigo Testamento (Analisando alguns textos do Antigo Testamento)
• A)- Muitas profecias se cumpriram em relação a vinda do Messias; selecionei alguns textos:
• Gn 3.15- Seria um homem, ou seja, um homem venceria a Satanás!
• Gn 49.9-12- Viria da tribo de Judá.
Sl 1.1, 6-8, 13-18, 28,30,31- Seu sofrimento na cruz e o resultado de sua morte.
• Is 7.14- Nasceria de uma virgem
• Is 11.1,2- Descendente de Davi e habitará nele a plenitude de Deus
• Is 9.1,2- Seu ministério na Galiléia
• Is 9.6- Seria entregue pelo Pai.
Sua humanidade, filiação divina e autoridade, reveladas através do seu nome poderoso.
• Is 52.13-15; 53.1-12; 61.1-3- Sua obra
Obs: O texto de Is 61.1-3 foi lido pelo próprio Senhor em uma sinagoga de Nazaré (Lc 4.16-21).
• Mq 5.2- Nasceria em Belém
• Zc 9.9- A entrada triunfal do rei em Jerusalém
• Zc 11.12,13- A traição
• O Messias viria para Israel, mas seria rejeitado.
Pelos pactos feitos por Deus com Abraão e Davi, sabemos que o reino do Messias precisa acontecer, entretanto Israel
necessita ser purificado das suas iniqüidades primeiramente.
As profecias tratam do agir de Deus em relação ao seu povo até a conversão e restauração do mesmo.
O livro com maior teor escatológico do Antigo Testamento é o de Daniel; este livro essencialmente profético foi
analisado separadamente na terceira parte do nosso estudo e trata do futuro da nação, em especial do período da
Grande Tribulação, a Volta do Messias e a implantação do seu reino milenar. Repare que em Daniel, a Igreja está em
oculto. (vide apostila nº 3, análise de Daniel. Para adquirir a apostila, entrar no site:www.igrejasementedavida.com.br ,
ou solicitar pelo e-mail: prricardocmattos@hotmail.com )
Os outros textos escatológicos se referem sempre ao futuro de Israel e ao reino milenar.
• B)- O seu reino milenar foi profetizado, bem como a restauração final de Israel:
• Is 11.1-10; 65.17-25- Neste reino não haverá mal algum. Jesus reinará e o seu reino será justo. A ferocidade dos
animais será retirada, a Terra será reconstruída e Jerusalém será a capital das nações; quem praticar o mal morrerá,
visto que não poderá haver mal algum no seu reino; os homens terão a “idade das árvores”.
• Is 66.7-9- Criação do Estado de Israel (cumpriu-se em 1948).
• Ez 37.1-10-A restauração espiritual de Israel em duas fases. Primeiramente o retorno e ressurgimento da nação, porém
sem vida espiritual (já aconteceu). v.1-8
Depois a restauração espiritual; a plenitude do Espírito será dada também aos judeus. v.9,10
Obs: Entre os versículos 8 e 9 encaixa-se o arrebatamento da igreja e a tribulação para Israel, quando serão
purificados os judeus para que se convertam e recebam a plenitude do Espírito.
• Zc 8.22,23- Israel será a principal nação da Terra.
• Zc 9.16, 10.6,9,10- Salvação, retorno e restauração de Israel.
• Zc 12.1-14- Armagedom, volta de Jesus e arrependimento de Israel.
• Zc 13.8,9- Purificação na tribulação, salvação do remanescente e arrependimento.
• Zc 14.1-21- Tribulação, volta de Jesus e milênio.
• C)- O texto de Joel 2.28-32
Deixei este texto por último para mostrar aos amados como realmente as profecias escatológicas no Antigo Testamento
se referiam à Israel.
Muitos usam esta passagem como se o profeta estivesse se dirigindo à Igreja; na verdade ela se aplica em parte à
Igreja, no entanto, literalmente e na íntegra, o texto é dirigido à Israel.
Joel estava profetizando para Israel, basta olhar o contexto inteiro do livro. O livro fala sobre o arrependimento nacional
e as bênçãos decorrentes deste arrependimento.
O derramamento do Espírito viria sobre a nação de Israel. Repare que este derramamento é acompanhado de sinais
(v.30,31) e está ligado a volta do Senhor e ao arrependimento de Israel (v. 32).
Quando Pedro cita esta passagem em At 2.15,16 referindo-se ao Pentecostes, ele está querendo dizer o seguinte:
Isto que vocês estão presenciando é o que foi dito que seria dado a vocês, o Espírito foi concedido aos gentios que
creram em Jesus; este era o Messias prometido a Israel, entretanto vocês o rejeitaram, portanto a plenitude do Espírito
que foi dita por Joel veio primeiramente sobre a Igreja e não sobre vocês. Somente através de Jesus podemos obter o
perdão dos pecados e recebermos a plenitude do Espírito Santo.
Israel somente receberá a plenitude após o arrebatamento da Igreja, esta plenitude será antecedida de muitas lutas,
acompanhada de sinais e da volta do Senhor.
• VI- Conclusão:
A escatologia do Antigo Testamento tem como alvo principal a nação de Israel. Os profetas falaram sobre a vinda do rei
(Jesus), seu nascimento, obra, morte, ressurreição e reino. Falaram sobre os planos de Deus para com Israel e o futuro
arrependimento e restauração da nação; mostraram Israel como cabeça das nações no reino do Messias e a plenitude
do Espírito sendo derramada.
Estes textos deixam claro o quanto Deus é fiel e soberano, sendo um exemplo e consolo para a Igreja, além de
mostrarem que o arrebatamento está cada vez mais próximo.
• Na aula seguinte falaremos dos textos escatológicos do Novo Testamento

O PORQUÊ DA CONFUSÃO ENTRE PALESTINA E ISRAEL,


MAPA DA PALESTINA E ISRAEL
Muitos de nós somos rápidos a criticar e a julgar palestinianos acerca da violência em que se encontra a região. Nós, os
ditos “ocidentais” quer queiramos quer não sempre tivemos a mania de meter o bedelho onde não eramos chamados,
vejamos o caso africano hoje, que ao longo de séculos foi destruído e separado em fronteiras nunca existentes (so na
cabeça dos francesses e ingleses pois nós portugueses nem nos perguntaram nada). O caso palestiniano foi um desses
casos.

Convido desde já a lerem os comentários que se encontram-se no fim desta página.

Em 1946 comecaram a despejar-se judeus vindos da Alemanha e a conceder-lhe terras que lhes pertenciam antes, há
2000 mil anos. O que se passa é que o Rei David unificou uma série povos ao redor da Judeia. Os palestinianos sempre
existiram lá também. O que aconteceu foi que com o passar da história esse tal aumento da Judeia passou ela mesma
“à história”. Esta terra foi e é históricamente tanto dos judeus, de cristãos e de muçulmanos.

GAZA: O QUE ISRAEL NÃO QUERIA QUE VÍSSEMOS – PARTE


1
2 GUERRA MUNDIAL E A PALESTINA
Durante os terríveis acontecimentos na 2 Guerra Mundial, muitos dos judeus tiveram que sair, e muito bem pois senão
teriam sido mortos pelo Hitler, e, as Nações Unidas concedeu as antigas terras históricas aos judeus, criando colonatos,
aldeias fechadas, e, pouco a pouco começou-se a mandar embora palestinianos. Por exemplo, quase 500mil
palestinianos estão neste momento como refugiados na Jordânia, pois tiveram que sair do seu próprio país. Bem…

Vejam na foto em cima, o muro construído por Israel para impedir palestinianos muçulmanos e cristãos, sim pois se julga
que só os muçulmanos estão na história está muito enganado, isto afecta também todos os árabes cristãos na zona, que
lado a lado com os muçulmanos estão presos dentro destes muros sem poder sair, sem ter acesso a nada. Gostaria de
viver dentro destes muros? Ahh.. olhe ainda para mais, sabe que este muro na verdade cerca uma cidade chamada
Bethlehem? Sabe o que é? É a cidade onde nasceu Jesus, SIM filho da Virgem Maria… sim é Belém onde vieram os
Reis Magos para a tal gruta… sim a igreja da Natividade de Cristo está aqui dentro. É uma cidade de 30mil habitantes,
tipo Évora em Portugal imaginem Évora totalmente rodeada por muros de betão…o que fazia você se vivesse lá dentro?

GAZA: O QUE ISRAEL NÃO QUERIA QUE VÍSSEMOS – PARTE


2
O problema aqui é que as pessoas vêem-se a ter que virar para os partidos mais extremos na cidade ou seja, por um
lado, têm os israelitas que entram na cidade a bombardear e a matar muitos civis, e por outro, têm grupos de extremistas
que dizem lutar contra esses ditos israelitas… ou seja, pessoas normais como nós, escolhem o lado de quem diz que
luta por eles ou pela familia inocente que morreu num bombardeamente israelita. Você de que lado ficava? O probleme é
esse mesmo, ou seja, os muçulmanos não são radicais e extremistas, mas como em todas as religiões há os extremos,
mesmo no judeísmo. Lembra-se do Yitzhak Rabin? Que no dia 4 de Novembro de 1995 foi assassinado pelo estudante
judeu ortodoxo Yigal Amir, militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os palestianianos, quando
participava num comício pela paz na Praça dos Reis (hoje Praça Yitzhak Rabin) em Tel Aviv…

Penso que a solução “colonialista” e “fascista” de todo este processo não foi bem feita. O colonialismo em África não foi
bem feito. E…o descolonialismo em África não foi bem feito. Todos sabemos. O que se passa aqui é que nós nos pomos
sempre do lado de quem mais se assemelha a nós, neste caso do lado dos israelitas altamente americanizados. OK,
compreendo, mas nós realmente temos que nos meter do lado de criar uma história pacifica, justa e sem fascismos.

GAZA: O QUE ISRAEL NÃO QUERIA QUE VÍSSEMOS – PARTE


3
E vocÊs agora perguntam… não não israel tinha direito às unificação de David. Mas… porquê? 2000 anos passaram.

Tem Itália e Roma direito à Península Ibérica? pela invasão romana?

Vejam o mapa e percebem um pouco o porquê da confusão. Se não virem bem cliquem aqui: Mapa Palestina

Mapa Palestina e Israel


LINKS DE INTERESSE
http://www.mideastweb.org/mpalestine.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Palestine
http://en.wikipedia.org/wiki/Palestinian_territories

GAZA: O QUE ISRAEL NÃO QUERIA QUE VÍSSEMOS – PARTE


4
O ÚLTIMO DISCURSO DE YITZHAK RABIN
em português do brasil….
Data: 4 de novembro de 1995 – Tel-Aviv, Praça dos Reis de Israel (actualmente, Praça Rabin)

“Permitam-me dizer que estou profundamente emocionado. Eu quero agradecer a cada um e a todos vocês, que vieram
aqui hoje manifestar-se contra a violência e a favor da paz. Este governo, que eu tenho a honra de dirigir, ao lado de
meu amigo Shimon Peres, decidiu dar uma chance à paz – uma paz que resolverá a maioria dos problemas de Israel.
Eu fui um militar durante 27 anos. Lutei enquanto não havia chances para a paz. Eu acredito que agora existe uma
chance para a paz, uma grande chance. Nós precisamos aproveitá-la pelo bem daqueles que aqui estão, e também pelo
bem daqueles que não estão aqui – e existem muitos deles.
Eu sempre acreditei que a maioria das pessoas quer a paz e está pronta para assumir riscos para a paz. Ao virem aqui
hoje, vocês demonstram que, juntos àqueles muitos outros que não vieram, as pessoas realmente desejam a paz e se
opõem à violência. A violência destrói a base da democracia israelense. A violência deve ser condenada e isolada.
Este não é o modo do Estado de Israel. Numa democracia pode haver diferenças, mas a decisão final será tomada em
eleições democráticas, como as eleições de 1992 que nos deram o mandato para fazermos o que estamos fazendo, e
para continuarmos este curso.
Eu quero dizer que estou orgulhoso do fato de representantes de países com quem estamos vivendo em paz estão
presentes conosco aqui, e continuarão a estar aqui: Egito, Jordânia e Marrocos, que abriram a estrada da paz para nós.
Eu quero agradecer ao Presidente do Egito, ao Rei da Jordânia e ao Rei do Marrocos, representados hoje aqui, pela sua
parceria conosco em nossa marcha a caminho da paz.
E, mais do que qualquer outra coisa, nos mais de três anos de existência deste governo, o povo de Israel provou que é
possível fazer a paz, que a paz abre portas para uma melhor economia e sociedade; que a paz não é somente uma
bênção. A paz é a primeira de todas em nossas rezas, mas também é a aspiração do povo judeu, uma aspiração
genuína pela paz.
Há inimigos para a paz que estão tentando nos ferir, para bombardear o processo de paz. Eu quero dizer, diretamente,
que nós encontramos um parceiro para a paz entre os palestinos também: a OLP, que era um inimigo, e que deixou de
se engajar no terrorismo. Sem parceiros para a paz, não pode haver paz.
Nós demandaremos que eles façam a sua parte para a paz, assim como nós faremos a nossa parte para a paz, com o
intuito de resolver o aspecto mais complicado, prolongado e carregado emocionalmente do conflito árabe-israelense: o
conflito palestino-israelense. Este é um caminho carregado de dificuldades e dor.
Para Israel, não há caminho sem dor. Mas o caminho da paz é preferível ao caminho da guerra. Eu digo isto a vocês
como um militar, alguém que é hoje o Ministro da Defesa e vê a dor da família dos soldados do Tzahal (exército de
Israel). Por eles, por nossos filhos, no meu caso por nossos netos, eu quero que este governo exauste todas as
aberturas, todas as possibilidades, para promover e atingir uma paz completa. Até mesmo com a Síria será possível
fazermos a paz.
“Este esforço deve mandar uma mensagem ao povo de Israel, ao povo judeu ao redor do mundo, às muitas pessoas no
mundo árabe e, de fato, ao mundo inteiro, de que o povo de Israel quer a paz, apóia a paz. Por isso, obrigado.”

GAZA: O QUE ISRAEL NÃO QUERIA QUE VÍSSEMOS – PARTE


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Jordânia, Transporte Petra Jordânia

LANÇAMENTO DO LIVRO "A PARTIR DA


LUZ": VIAGEM AO NORTE DO IRAQUE
Livro de Viagens - 70 páginas: Acompanhe dia-a-dia, uma
aventura de 13 dias saindo de Istambul na Turquia ate ao Norte do
Iraque. Caderno de Viagem pela República do Iraque. Região do
Curdistão – Agosto 2009.

O autor, João Leitão nasceu em Lisboa, Portugal. Desde cedo foi


motivado a experimentar, viajar e conhecer. Com 3 passaportes
cheios antes dos 30 anos, João Leitão viveu em Portugal, Estados
Unidos, Finlândia e Ucrânia - Marrocos é o pais onde mora desde
2007.

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73 comentarios para “O porquê da confusão entre Palestina e Israel, Mapa da


Palestina e Israel”
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1.

1
E diz Marina Pinto

Maio 11th, 2008 as 11:30 pm

Muito obrigada pela sua pagina, contribuiu em muita para a minha mea-culpa de ignorancia ter acabado, claro
que ha sempre aquela pontinha de duvida, ou seja, fiquei a perceber em meia duzia de minutos aquilo que
nunca havia percebido ate ao dia em que travei conhecimento na net com um libanes a residir e a trabalhar no
Qatar que é apoiante e creio que “combatente” do Hezbollah..e eu simplemente cai no erro de dizer que Israel
era um pais bom e que coitadinhos ja tinha sofrido o holocausto do hitler e que os maus dos palestinianos lhes
queriam roubar o territorio…caiu o mundo..passei uma semana doente claro está.. Fui falar com um amigo mais
velho que eu que me deu na cabeça e me explicou exactamente o oposto do que pensava…a partir daí tenho
continuado a interessar-me mais pela historia do medio oriente e tropeçar na sua pagina foi realmente a cereja
do bolo que faltava. Penso que fiquei mais rica e estou á altura de discutir este assunto com quem pensar o
oposto e tiver bases para rebater..
Obrigada Joao..e deixe la os comunistas e os que pensam que exprimir a opiniao livre é um atentado á historia
do mundo!

2.

2
E diz Maycoll F. V.

Maio 17th, 2008 as 9:58 pm

Gostei imenso do sei site. Fiquei finalmente a conhecer as razões do conflito de uma forma clara, e dita de uma
forma “não diplomatizada, ou enviessada para uma das partes”. Este tema é muito importante, já que existem
muitas nações assim no mundo, resultantes da descolonialização, e que os mais radicais, de direita,
normalmente, acham culpa única dos habitantes dos países que foram, à letra, abandonados na ignorância
aquando da retirada das colónias, e que depois se pretendia que se desenvolvesse, e que utilizassem
conhecimentos a que nunca tiveram acesso. Portugal, nesta matéria, não é excepção e não deixa de ter culpa,
veja-se os casos africanos e de Timor-leste, por exemplo. Felizmente, os PALOP de África já estão a comenzar
a encontrar rumo, pelo menos nalguns aspectos, mas ainda têm um longo caminho, como nós também temos,
mas no sentido de diminuir o egocentrismo, e a mania de que sabemos tudo e controlamos tudo, sendo também
autores do grande desastre das alterações climáticas, e do aumento dos preços dos bens alimentares (cereais,
principalmente) que levam literalmente à fome a muitas pessoas, principalmente nos países mais pobres.

3.

3
E diz Andraggon
Maio 23rd, 2008 as 9:30 pm

Foi com grande surpresa que li a esta página acerca da problemática do Médio Oriente, designadamente o
conflito entre árabes e israelitas. Essa surpresa, a roçar a incredulidade, ocorreu porque o que aparece
transcrito, sendo obviamente uma visão subjectiva, apresenta uma análise totalmente deturpada.

Não pretendo dar lições de história ou de política seja a quem for, muito menos a cidadãos que não conheço,
admitindo sempre possuirem todo um variado manancial de conhecimentos.
Apesar de tudo não pude deixar de sentir enorme incomodidade, uma vez que aparece escrito não se trata
apenas de uma sequência de imprecisões, mas antes, efectivamente, um rol de erros crassos.

Vejamos uma breve resenha histórica:

1. As tribos semitas que formavam o povo judeu (recordo que o judaísmo foi a primeira religião monoteísta)
povoavam já aquela região geográfica (Israel) no segundo milénio a.C.
(Nota: Só em 700 d.C, com Maomet, surgiu o Islão como força árabe unificadora)
2. Desse território (parcialmente correspondente ao que pretensamente seria a Palestina), o povo judeu foi
levado para o cativeiro, primeiro pelos egípcios (1300 a.C.) e depois pelos babilónios (500 a.C.)
3. A diáspora terá começado por volta do ano 100 a.C. Por via da violenta opressão dos romanos invasores,
muitos judeus preferiram procurar outras paragens para se instalarem.
4. Espalhados principalmente pela Europa, os judeus foram sempre um povo perseguido ao longo dos tempos,
designadamente em países de maior tradição católica
5. O fluxo semita para o território que é hoje Israel começou ainda no decorrer do século XIX e em 1917, com a
publicação da denominada “Declaração Balfour”
é oficializado o laço histórico do povo hebraico com o território que foi seu nos primórdios (em boa verdade
ultrapassava largamente os limites de Israel, porque abrangia também a Jordânia)
6. Apesar de ter funções como potência mandatária para a região e em violação do . que estava acordado, a
Grã-Bretanha subtrai 4/5 do território, permitindo a . . formação do reino da Jordânia. Estranhamente, nunca se
levantaram vozes a . . reivindicar uma nação palestiniana a leste do Mar Morto.

(Refira-se que o território que hoje constitui a Jordânia, também está incluída na tal área que supostamente seria
a Palestina, embora, por comodidade, quase ninguém faça referência a esse facto)

6. Apesar desta partilha unilateral, da “traição” dos britânicos, de algumas situações mais conflituosas com os
árabes vizinhos e do holocausto durante a II Grande Guerra; o fluxo de judeus aumenta de tal forma que, a 29
de Novembro de 1947 a Assembleia Geral das Nações Unidas (com uma maioria de 2/3, onde figuram a
totalidade dos ocidentais, bem como a URSS) adopta uma “resolução” instituindo na Palestina dois Estados
separados, um judeu e outro árabe. Nesta altura são também estabelecidas fronteiras, ainda que totalmente
desproporcionadas (aceites por Israel, embora na zona central – Telavive – Jafa – o espaço confinava-se quase
a uma estrada)
7. A 14 de Maio de 1948 Ben-Gurion proclama a independência de Israel (um acto unilateral, é certo, mas
alicerçado naquilo que foi acordado pela Nações Unidas) e no dia seguinte ocorre a invasão oraganizada por
Egipto, Iraque, Jordânia (na altura denominada Transjordânia), Líbano, Síria e Arábia Saudita.

Para não me alongar demais, julgo que no que diz respeito à legitimidade dos israelitas em ocuparem o “seu”
território não haverá muitas dúvidas, ainda que pudesse acrescentar mais alguns pormenores elucidativos. Seria
fastidioso.

Aliás facilmente se perceberá que Palestina e Israel são muito coincidentes quanto ao território geográfico, pelo
que também os judeus são oriundos da Palestina. Mas há uma diferença: judaísmo e Palestina já existiam
muitos séculos antes de Cristo, mas as ideias de árabe e de Islão só aparecerem no ano 700 depois de Cristo.
Analisem-se pois as diferenças no tempo.

Em 1979, com os acordos de Camp David, Israel e Egipto assinaram a paz, mas os irredutíveis árabes, de agora
em diante dominados pela OLP, criaram uma frente de obstrução, onde pontificavam Síria, Iémen, Arábia
Saudita, Argélia e Líbia.
Quanto à ideia de que os árabes foram desalojados das suas terras (totalmente falso) há que referir o seguinte:

1. Durante o movimento de retorno sionista (meados do século XIX) de uma forma geral nenhuma família
israelita desalojou os ocupantes árabes das terras. Todas as terras foram negociadas e pagas.
2. Documentos recentemente divulgados, demonstram que alguns estados árabes (através da Liga Árabe), a
partir de 1948, exortaram a população árabe a partir do território que a ONU tinha acabado de atribuir a Israel
3. Este facto constituiu uma página escandalosa da história da região, uma vez que os estados árabes não
conseguiram acolher os cerca de 500.000 árabes que obedeceram às directrizes da Liga Àrabe e foi necessário
que o Departamento de Refugiados da ONU encetasse a ajuda humanitária necessária.

Não deixa de ser curiosa a forma como surgiu a exigência àrabe pela tal nação palestiniana. Efectivamente,
entre 1948 e 1967, Jordânia e Egipto dominaram os enclaves da Cisjordânia e de Gaza e nada foi reivindicado
Já antes a própria carta da OLP não consegue definir bem o que são os Palestinianos, assumindo que são
“todos os que, com os seus descendentes, habitavam o território do antigo mandato britânico quando da
Declaração Balfour de 1947, quer lá tenham ficado, quer de lá tenham saído”. Sintomático o facto de não
identificarem uma linhagem mais remota do que no molde puramente colonialista feito 60 antes pelo
imperialismo inglês.

Da OLP, que foi o grande durante muito tempo o grande estandarte da nação palestina há que referir que dos
seus estatutos constava a destruição do estado de Israel. Ainda hoje existem algumas dúvidas acerca do
envolvimento da OLP (ou, pelo menos, de células agregadas ao movimento) acerca de algumas acções
terroristas, tal como ainda hoje se discute uma eventual consulta ao líder Arafat (que por acaso até nasceu no
Egipto) com vista aos atentados protagonizados pelo grupo “Setembro Vermelho” na aldeia olímpica de
Munique, aquando dos “jogos” de 1974. Aliás o próprio Arafat foi o fundador do movimento terrorista Fatah.
Tendo pontificado inicialmente na Jordânia (com o apoio dos soviéticos) e mais tarde no Líbano sendo o
principal responsável pela primeira guerra civil.
De qualquer forma, e dadas as graves carências da população árabe que povoa os territórios de Gaza e
Cisjordânia, não deixa de provocar alguma indignação que o próprio Yasser Arafat nunca se tenha preocupado
muito com isso, tanto mais que a sua fortuna chegou a ser avaliada em 1,3 bilhões de dólares o que lhe conferia
o pomposo título de um dos homens mais ricos do mundo, sendo parte desse dinheiro (900 milhões – e isto está
provado) fruto de desvios de fundos públicos. Sintomático o amor ao povo e à causa palestiniana.

È bom não esquecer que antes do fluxo semita à “terra prometida” aquela região pouco mais era do que um
deserto sem qualquer proveito, sem grande consistência social, uma vez que apenas existiam alguns
aglomerados quiase tribais e desarticulados.
Os judeus povoaram as terras áridas, criaram sistemas de rega e conseguiram o milagre de transformar o
deserto em terra rica e produtiva e então a “Palestina” passou a ter outro interesse.

Portugal viveu o 25 de Abril há 34 anos, mas cada vez mais se afunda na cauda da Europa. Israel tornou-se
independente há pouco mais (60 anos) mas é a 21ª potência mundial. É um território quase 10 vezes mais
pequeno que Portugal, mas é líder na inovação tecnológica e, forçado pelas circunstâncias, a maior potência
militar (e também económica) daquela região do globo. É a nação a quem foram atribuídos mais prémios “nóbel”.
Uma nação de trabalho e sacrifício, rodeada de intransigentes inimigos e alvo da inveja dos incapazes.

Ao desenvolvimento israelita foi proporcional o ódio e a inveja dos vizinhos. Nenhum outro povo foi tão
sacrificado ao longo da História. Nenhum outro povo teve a mesma capacidade de trabalho e de abnegação ante
as contrariedades. A ideia de nação palestina cresceu na proporção da evolução do povo hebraico. Mas a ideia
da nação Palestina não é mais do que uma forma camuflada de pretender a supressão do estado de Israel.

Mas a Palestina como território e/ou como nação não é propriedade apenas dos palestinianos, uma vez que
compreende o território originalmente hebraico. Aqui reside o aspecto fundamental do problema: é que os judeus
aceitam os árabes (milhares de árabes se deslocam diariamente a Israel para trabalhar) mas estes nunca
aceitaram os judeus.
Muito mais poderia ser dito sobre o papel inocoerente e ambíguo da OLP (sempre apoiada pela URSS), sobre as
sucessivas agressões (Guerra do Sinai, Guerra dos Seis dias; Guerra do Kippur), sobre os consecutivos
atentados terroristas, sobre a recusa dos mais radicais em reconhecer o estado de Israel.
Apesar de parecer aceitar o diálogo, nunca a OLP condenou os ataques terroristas. Nunca a OLP tomou uma
posição de força ante os mais radicais. Tal como, nos nossos dias, o Hamas nega o diálogo e rejeita a existência
de um estado sionista. A via política e diplomática nunca foi verdadeiramente aceite pelos árabes.

Lamentavel que entre tantas guerras e atentados muitas injustiças foram cometidas, muitos inocentes perderam
a vida. Nem sempre houve tolerância e clarividência nalgumas atitudes, mas pergunto: Quem não aceita quem ?
Quem mais se tem preocupado em dialogar ? Quem mais tem manifestado interesse pela paz ? Apesar de todos
os acordos estabelecidos, quem segue a táctica do terrorismo ? Quem viola os vários cessar-fogos ? Quem
coloca crianças e adolescentes à frente das manifestações ? Quem agrega jovens (e apenas jovens) para
funcionarem como bombas humanas ?

Até compreendo que, por via de algum comprometimento partidário-ideológico, alguns tenham alguma alguma
dificuldade em sair dessa linha crítica, mas existem factos, existem documentos, existem testemunhos diários …

Ninguém nega o direito da existência à nação palestiniana ainda que ninguém saiba explicar muito bem os seus
contornos (geográficos, étnicos, sociais, etc,). Mas será que que o direito de existência de uma nação implica
necessáriamente o aniquilamento de outra ? Não poderão coexistir as duas ?

Poderia fazer algumas analogias a outras situações extremamente condenáveis (veja-se o que se passa na
Coreia do Norte, Tibete, Myanmar, Georgia, Tchetchenia, Sudão, Burundi, Somália, Líbano, Cuba, Haiti,
Zimbabué, paízes onde são visíveis os radicalismos ideológicos e/ou religiosos, com consequências trágicas).
Não o farei. De qualquer forma, não deixa de ser estranho a simpatia que os partidos de esquerda sempre
demonstraram ante as causas árabes. Estranho, porque, tal como refere Nick Cohen (jornalista e ex-militante
esquerdista inglês) no seu livro “O que resta da Esquerda ?” é precisamente nesses países que mais se
atropelam alguns dos mais elementares valores que a esquerda sempre defendeu: liberdade de expressão,
estado laico, liberdade e acção sindical, acesso ao ensino, direitos das mulheres, liberdade religiosa, etc. Estes
valores pura e simplesmente não existem na maioria dos estados árabes … aliás também não deixa de algo
incoerente o silêncio da “esquerda” ante as desavenças árabes, mesmo quando há milhares de vidas
sacrificadas (casos da guerra Irão-Iraque, invasão do Kweit pelo Iraque, lutas entre xiitas e sunitas ou entre o
Hamas e a Fatah na Faixa de Gaza ou as sucessivas guerras patrocinadas pelo Hezbollah, no Líbano).

Quanto à referida construção do muro. Julgo que nem sequer é necessária qualquer explicação … é demasiado
evidente.
Não são precisos muitos conhecimentos de geo-política para se perceber o que se passa na região. Basta ver os
telejornais, ler os jornais sempre salpicados a sangue com notícias de fanatismo e violência.
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Inglaterra
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England
Inglaterra

Bandeira Brasão de armas

Lema: Dieu et mon droit

Hino nacional: God Save the Queen1

Gentílico: inglês, inglesa

Localização da Inglaterra (em vermelho) no Reino Unido

Capital Londres

Cidade mais populosa Londres

Língua oficial inglês (de facto)

Governo Monarquia
parlamentarista

- Rainha Isabel II

- Primeiro-ministro Gordon Brown

Formação

- Tratado de União 1 de maio de 1707

- Acto de União 1 de janeiro de 1801

- Tratado Anglo-Irlandês 12 de abril de 1822

Entrada na UE 1 de janeiro de 1973

Área

- Total 130,395 km² (77º)

- Água (%) 1,34

População

- Estimativa de 2006 50.762.900 hab. (22º)

- Densidade 388.7 hab./km² (33º)

PIB (base PPC) Estimativa de 2006

- Total US$1.9 trilhões (6º)

- Per capita US$38.000 (6º)

Indicadores sociais

- IDH (2006) 0,940 (º) – elevado

Moeda libra esterlina (GBP)

Fuso horário +0 (UTC+0)

Cód. Internet .uk

Cód. telef. +44

1
Oficialmente, a Inglaterra não tem um hino oficial, porém,God Save the
Queen é, geralmente, o utilizado. Ver também: Hino nacional da
Inglaterra.

A Inglaterra é uma das nações constituintes do Reino Unido. Historicamente dominante, ocupa a
metade sul da ilha da Grã-Bretanha, à excepção de uma área a oeste, correspondente aoPaís de Gales.
Limita a Norte com a Escócia, a Leste com o mar do Norte, a Sul com o canal da Mancha e a Oeste com
o oceano Atlântico, Gales e o mar da Irlanda. Sua capital é Londres. Tem uma área de 130
439 quilômetros quadrados, e uma populaçãode 49 milhões de habitantes.
Índice
[esconder]

• 1 História

• 2 Geografia

• 3 Demografia

• 4 Política

○ 4.1 Símbolos
nacionais

 4.1.1 B
andeir
a

 4.1.2 B
rasão

 4.1.3
Hinos

• 5 Subdivisões

• 6 Economia

• 7 Infra-estrutura

○ 7.1 Educação

• 8 Cultura

• 9 Referências

• 10 Ver também

• 11 Ligações
externas

[editar] História

Stonehenge, um monumento megalítico do período Neolítico e da Idade do Bronze, em Wiltshire, acredita-se ter sido
construído entre 2000 e 2500 a.C.

Ver artigo principal: História da Inglaterra


Desde a Antigüidade a ilha da Grã-Bretanha é ocupada por humanos, entre eles os que construíram os
monumentos de Stonehenge. A Inglaterra formou-se pela aglutinação gradual dos
reinos anglos,saxões e jutos entre os séculos VII e IX.

A certa altura da história oImpério Romano dominou a Grã-Bretanha até a muralha de Adriano. Essa
dominação foi encerrada com o enfraquecimento do Império, que se retirou para fugir dos
ataques bárbaros, pelo fato de tribos germânicas estarem invadindo a Britânia. Essas tribos eram
provenientes da atualAlemanha e trouxeram sua língua e seus costumes que misturados com os
britânicos deram origem à Inglaterra. Destacaram-se os Anglos, que deram nome ao
país England(Eng de Anglo e land de terra, ou seja, terra dos Anglos).

Retrato da rainha Elizabeth Ifeito para comemorar a vitória inglesa sobre a Armada Espanhola em 1588.

Egbert de Wessex, rei doWessex (m. 839) é em geral considerado o primeiro rei de toda a Inglaterra, se
bem que o seu título oficial fosse Bretwalda (literalmente "Sobressenhor da Bretanha"), e fosse
tecnicamente um "primeiro entre iguais" com os outros líderes ingleses. O título de "Rei de Inglaterra"
surgiu duas gerações mais tarde com Alfredo, o Grande (que governou entre 871 e 899).

Algumas versões da história de Inglaterra iniciam-se com a subida ao trono deGuilherme, o


Conquistador em 1066. A verdade é que, embora Guilherme tenha reorganizado (e, em grande parte,
substituído) a aristocracia inglesa, não se pode dizer com verdade que ele tenha "fundado" ou "unificado"
o país. Com efeito, muita da infraestrutura anglo-saxã que existia sobreviveu à conquista de Guilherme e
persiste ainda hoje.

Durante a Guerra civil inglesa, Oliver Cromwell subiu ao poder e foi o único representante de um breve
período republicano na Inglaterra. Já estabilizado no poder, decretou o Ato de Navegação, favorecendo a
economia inglesa e o desenvolvimento posterior de sua marinha.
[editar] Geografia

Região de North York Moors.

A Inglaterra corresponde à maior parte dos dois terços sul da Grã-Bretanha. É limitada ao norte
pela Escócia e ao oeste pelo País de Gales.
A maior parte da Inglaterra é coberta de colinas ("Roling Hills"), sendo mais montanhosa no norte. A linha
divisora entre tipos do terreno é indicada geralmente pela linha Tees-Exe. Há também uma área de
pântanos, a leste, que foi drenada para uso agrícola.

As maiores cidades de Inglaterra são:


1º- Londres: 7.112.091 habs.
2º- Birmingham: 1.006.500 habs.
3º- Liverpool: 469.017 habs.
4º- Leeds: 443.247 habs.
5º- Sheffield: 439.877 habs.

O Eurotúnel, perto de Dover, liga a Inglaterra ao continente europeu (França).


[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Inglaterra


A Inglaterra, com os seus 49 milhões de habitantes, dos quais cerca de um décimo pertencem a grupos
étnicos não-brancos, é a nação etnicamente mais diversificada de todo o Reino Unido.

Em 2006, a população de Londres alcançou a marca de 7,5 milhões de habitantes.


[editar] Política
[[Ficheiro:Palace of Westminster, London - Feb 2007.jpg|300px|left|thumb|O Palácio de Westminster,
sede doParlamento do Reino Unido.]]

Ver artigo principal: Política da Inglaterra


A Inglaterra não tem nenhum governo ou corpo de representantes independente do Reino Unido.

A Inglaterra é uma Monarquia Parlamentarista, com um parlamento que possui a autoridade de criar leis
e providenciar obras públicas. O chefe de estado tem uma função meramente representativa e
diplomática, não possuindo qualquer gênero de poder executivo.

O regime parlamentar implica a existência de um primeiro-ministro que é eleito pela maioria do


parlamento.
Atuais Mandatários

 Chefe de Estado: Elizabeth II do Reino Unido

 Chefe do Governo: Primeiro-ministro Gordon Brown


[editar] Símbolos nacionais
[editar] Bandeira

Ver artigo principal: Bandeira de Inglaterra


A bandeira da Inglaterra, um dos países que constituem o Reino Unido, consiste numa cruz de São
Jorge vermelha em um fundo branco. Sua origem não foi estabelecida com precisão, mas aparece como
símbolo inglês desde a Idade Média. Foi a bandeira do exército britânico e insígnia da marinha mercante
até 1606. De 1606 até 1801 foi usada pela marinha mercante.
[editar] Brasão

Ver artigo principal: Armas Reais da Inglaterra

O brasão da Inglaterra está formado por um único campo de gules em que aparecem três leões
passantes de ouro, linguados, com as garras à mostra na cor azul.
[editar] Hinos
Apesar da Inglaterra não ter nunca adotado oficialmente um hino nacional, os que seguem são muitas
vezes utilizados nessa qualidade:

 Land of Hope and Glory - versos de A C Benson, música de Edward Elgar;

 Jerusalem - versos de William Blake, música de Hubert Parry

 I Vow to Thee, My Country - versos de Cecil Spring-Rice, música de Gustav Holst;

 Nimrod - música de Edward Elgar

 Heart of Oak, o hino não-oficial da Marinha Real Britânica - música de Dr. William Boyce (1711-1779),
versos do famoso actor David Garrick (1716-1779), escritos em 1759.

 God Save the Queen, o hino nacional do Reino Unido é normalmente tocado em eventos esportivos
ingleses, embora "Land of Hope and Glory" tenha sido usado como hino da Inglaterra durante
os Jogos da Commonwealth.
[editar] Subdivisões

Ver artigos principais: Subdivisões da Inglaterra e Condados da Inglaterra.


Atualmente a Inglaterra se divide em quatro níveis de subdivisões administrativas: regiões,
condados, distritos eparóquias. Porém tradicionalmente, Inglaterra se divide em condados (shires), de
constituição que tem sido algo variável. Os condados podem ser definidos para várias razőes.
Os condados cerimoniais são definidos pelo governo e a cada um é designado um Lord-Lieutenant. A
maioria refere a um grupo de autoridades locais e frequentemente com referência geográfica.
Os condados cerimoniais da Inglaterra


1. Northumberland 17. Leicestershire 33. Gloucestershire†

2. Tyne and Wear 18. Staffordshire 34. Bristol
† † †
3. Durham 19. Shropshire 35. Somerset
† †
4. Cumbria 20. Herefordshire 36. Wiltshire

5. Lancashire 21. Worcestershire 37. Berkshire

6. North Yorkshire 22. West Midlands 38. Grande Londres

7. East Riding of 23. Warwickshire 39. Kent †



Yorkshire 24. Northamptonshire 40. East Sussex †

8. South Yorkshire 25. Cambridgeshire †


41. West Sussex
9. West Yorkshire 26. Norfolk 42. Surrey
10. Greater Manchester 27. Suffolk 43. Hampshire †

11. Merseyside 28. Essex †


44. Isle of Wight

12. Cheshire 29. Hertfordshire 45. Dorset †


13. Derbyshire 30. Bedfordshire †
46. Devon †


14. Nottinghamshire 31. Buckinghamshire† 47. Cornwall †


15. Lincolnshire 32. Oxfordshire
16. Rutland

† condado cerimonial faz uma área maior do que o condado não-metropolitana.


Não mostrado: Cidade de Londres

[editar] Economia
A Cidade de Londres é um dos principais centros comerciais e de negócios do planeta, ao lado de Nova
York eTóquio como o principal centro de finanças globais.[1]

Ver artigo principal: Economia da Inglaterra


A moeda utilizada na Inglaterra é a libra esterlina (£), ou pound, uma das mais fortes moedas do mundo.
Os centavos são conhecidos como pences. Uma das quatro principais economias européias, a Inglaterra
é um centro líder de comércio exterior e de serviços financeiros, com o 5º Maior Produto Interno Bruto
(PIB), próximo aos 2 trilhões de dólares, inferior apenas aos Estados Unidos da
América,Japão, Alemanha e China.
[editar] Infra-estrutura
[editar] Educação

Ver artigo principal: Sistema Educacional Britânico

Universidade de Oxford.

A Educação é obrigatória no Reino Unido dos 5 aos 16 anos de idade, sendo oferecida em escolas
financiadas pelo governo (state-funded schools) ou particulares (mais conhecidas por independent,
também chamadas de public schools na Inglaterra e País de Gales). As escolas britânicas se
classificam também por género, podendo ser escolas para garotos, escolas para garotas ou escolas
chamadas co-educacionais. Podem ser ainda day schools(escolas diárias em que os alunos apenas
estudam de dia) ou boarding schools(alguns ou todos os alunos estudam e residem na escola), sendo
que a maioria das escolas independentes são boarding schools. Existe ainda uma outra classificação
dentro do sistema britânico, que são as Grammar schools, destinadas aos alunos mais bem dotados
academicamente. De outro lado, ainda existem as escolas especiais, que atendem alunos
com necessidades educativas especiais, embora o sistema regular (mainstream) acolha estes alunos em
regime de educação inclusiva.
[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Inglaterra


[editar] Referências
1. ↑ Z/Yen Limited (November 2005). The Competitive Position of London as a Global Financial Centre (PDF).
CityOfLondon.gov.uk. Página visitada em 2006-09-17.
[editar] Ver também
O Wikimedia Commons possuimultimedia sobre Inglaterra

O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Inglaterra.

 Reino Unido

 Sistema Educacional Britânico


[editar] Ligações externas
 Qual é a diferença entre Reino Unido e Grã-Bretanha? (em português) no Mundo Estranho.

Este artigo é um esboço sobre Geografia do Reino Unido. Você pode ajudar o
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Inglaterra
Bandeira • Brasão • Culinária • Cultura • Demografia • Economia • Geografia • História
• Política •Subdivisões • Imagens

v • e

Divisões administrativas do Reino Unido

A verdadeira história dos judeus, ou a última pátria


que pariu
BY ADMI N, ON ABRI L 19TH , 2010

A evolução da historiografia inventou o conceito de nação nos séculos 19 e 20. Já no colégio, um


professor costumava brincar que nação é um pedaço de terra, cercado de arame farpado, com
um pau comprido no meio, no alto do qual amarravam pedaços de panos coloridos. E pessoas
iguais, de cercados diferentes, se acreditavam igualmente diferentes.
A última nação inventada foi Eretz Israel, a Terra de Israel. Os israelenses se dizem
descendentes de Moisés, Davi e Salomão, baseados nos cinco primeiros livros da Bíblia. Mas os
próprios historiadores judeus Isaak Markus Jost e Léopold Zunz não consideram o tal livro
sagrado como livro de história, e sim de teologia judaica depois da dita destruição do Primeiro
Templo no século 6 a.C.

Nos anos 80, descobertas arqueológicas desmontaram a estória judaica, desmentindo a


possibilidade da fuga dos judeus do Egito para a tal terra prometida, conduzida por Moisés, pelo
simples fato desta terra também pertencer ao Egito na época. Não houve revolta de escravos na
terra dos faraós. Tal episódio faz parte da tentativa de forjar uma nacionalidade que atende a
uma aludida perseguição de 2 mil anos.

Voltando um pouco a 1850, outro historiador judeu – Heinrich Graetz – inventou uma “visão
nacional da Bíblia”, nacional do ponto de vista judaico, que abrange a suposta fuga do Egito e
também a retirada de Abraão para Canaã, além do tal reinado unificado de Davi e Salomão.
Tudo invenção para forçar um encadeamento genealógico contínuo para o povo judeu.

Se Hitler realizou monstruosas pesquisas genéticas, a partir de 1970 Israel também se valeu da
ciência num esforço para demonstrar a proximidade genética dos judeus, na biologia molecular,
onde um cromossomo Y masculino ganhou destaque, ocupando os focos dos holofotes junto com
uma Clio judia, buscando uma definição etnocentrista e alimentando a distância entre judeus e
não-judeus.

As descobertas arqueológicas e etnográficas dos anos 80 provam que o exílio judeu no ano 70
d.C. também é uma invenção, pois os romanos nunca exilaram povo nenhum em todo o oriente
do Mediterrâneo. Os habitantes do reino da Judéia continuaram a viver em suas terras mesmo
depois da destruição do Segundo Templo. Uma parte deste povo se converteu ao cristianismo no
século 4, mas a maioria aderiu ao islamismo no século 7.

Quem diz isto não é um fundamentalista islâmico, e sim Yitzhak ben Zvi, um dos presidentes de
Israel e também David ben Gurion, fundador do país judeu, que escreveram sobre o assunto.
Disseram que os camponeses da Palestina eram descendentes dos habitantes da Judéia. Podem
conferir em Eretz Israel no Passado e no Presente (de autoria dos dois) em Jerusalém e em
Nossa População no País (de Yitzhak).

O povo judeu é uma colcha de retalhos de dominações que abrange um período do século 2 a.C.
até 2 d.C. A dinastia dos hasmoneus forçou a conversão os idumeus ao sul da Judéia e os
itureus da Galiléia. No século 1 d.C. surgiu um reinado judeu de Adiabena, no Curdistão, e a
prática da conversão – autorizadas pela Mixná e pelo Talmude – foram testemunhadas e
temidas pelos escritores latinos Horácio, Sêneca, Flávio Josefo, Juvenal e Tácito.

Não pararam por aí. No século 4 surgiu o reino judeu de Himiar, onde é hoje o Iêmen. Até na
África do Norte existiram tribos judaizadas, com figuras como a rainha judia Dihya-el-Kahina.
Estas tribos participaram da conquista da Península Ibérica, provando que, em se tratando de
invadir, vale até uma simbiose entre judeus e muçulmanos, o que é possível constatar nas
próprias influências hispano-árabes.

E a saga continuou no século 8, com a maior “conversão em massa” de que se tem notícia,
entre o mar Negro e o mar Cáspio, no reino Cazar. O judaísmo se expandiu do Cáucaso até as
terras onde hoje está a Ucrânia. Só sossegaram com as invasões dos mongóis no século 13,
sendo expulsos para o leste europeu onde se juntaram aos judeus das regiões eslavas do sul e
das terras onde é hoje a Alemanha. A língua ídiche é eslavo-germânica.
Toda essa história foi abafada a partir de 1960, para induzir os que se consideram puros judeus
– 25% dos habitantes de Israel não são judeus – a se vangloriar de uma nação judia, em nome
da qual discriminam os supostos perseguidores de 2 séculos. Debaixo da asa dos EUA, que lhes
venderam as armas, o povo judeu assumiu uma prostituição bélica que poderia mudar o nome
deste artigo para A Última Puta Que Pariu.

Guerra santa em Israel?


Data: Segunda, agosto 28 @ 08:00:00 BRT
Tópico: Noticias do Mundo

Participei ontem (07/08/2006) de um debate em um canal UHF


(www.rittv.com.br/vejamso/) sobre a guerra de Israel contra o Líbano, que foi
deflagrada com as mortes e seqüestro de soldados israelenses. Primeiro o
Hamas (ao sul de Israel), invadiu as fronteiras de Israel, matou soldados e
seqüestrou um deles. Depois, o Hezbollah fez coisa semelhante nas fronteiras
do norte de Israel. Em ambos os casos, Israel reagiu com força militar maciça
contra os ataques recebidos.

As reações à reação de Israel são variadas entre os cristãos, desde aqueles


que abominam completamente a ação de Israel até aqueles que crêem que
esta é uma guerra santa, abençoada por Deus, no mesmo espírito e modelo
das guerras bíblicas. Sabemos que para o Hezbollah, esta é uma ‘guerra
santa’, mas como os cristãos podem analisar a questão?

Com este post quero expressar a minha posição teológica quanto a Israel hoje
e também minha leitura do direito de Israel à auto defesa.

1. Questão Teológica

Na visão de muitos cristãos (e judeus), a nação de Israel que hoje se encontra


no Oriente Médio, estabelecida pela ONU em 1948 sobre territórios ocupados
por ingleses na época, é um literal cumprimento de diversas promessas e
profecias bíblicas do Antigo Testamento. Esta leitura vê, por exemplo, que a
restauração da nação israelita é o caminho de Deus para cumprir a promessa
de bênção a Abraão e a aliança eterna de Deus com a casa de Davi. O fato de
a nação israelita ter ‘reaparecido’ no cenário mundial depois de quase 2
milênios da diáspora é visto não só como uma ação soberana de Deus (o que
eu creio, pois todas as manifestações históricas retratam a soberania de
Deus ), mas também como a manifestação da vontade de Deus prescritiva
conforme expressa na Bíblia (o que não creio, pois procura-se “enxergar” em
demasia os caminhos de Deus nos traços da história, esquecendo-se o todo da
Revelação Especial). Logo, é ação soberana de Deus, mas não está revelada
nas Escrituras.

Não seria a primeira vez que Israel “reaparece” na história da humanidade


como nação. Depois da destruição do primeiro templo e do cativeiro na
Babilônia por um período de 70 anos, a nação voltou ao seu território e se
restabeleceu, agora debaixo do domínio Persa. A diferença entre o primeiro
‘reaparecimento’ de Israel e este segundo, em 1948, é que o primeiro é
claramente estabelecido na Bíblia como o resgate da disciplina de Deus sobre
seu povo e as profecias são muito claras, inclusive quanto ao tempo da volta
do cativeiro e até com o nome de quem seria o seu libertador (Ciro). Não
tenho qualquer dificuldade em compreender nesses atos de Deus o
cumprimento de profecias, conforme registradas na Bíblia. Afinal, creio
plenamente na inspiração, inerrância e autoridade das Escrituras. O que não
consigo ver, como muitos hoje vêem, são profecias claras a respeito do Israel
de hoje, a se cumprirem na atualidade e no final dos tempos. Aliás, a maioria
dos intérpretes reformados compreende que a nação de Israel, com a vinda do
Messias e sua conseqüente negação, perdeu o seu papel bíblico como agente
do Reino do Deus, tendo Israel sido incorporado pela igreja do Senhor Jesus. A
igreja é o verdadeiro Israel de Deus, formado por toda língua, raça, povo
e nação.

Creio na eleição de Israel como etnia para trazer ao mundo os oráculos de


Deus e o próprioMessias, mas este papel se extingue quando, em Cristo, as
promessas feitas aos verdadeiros crentes, os filhos de Abraão na fé, israelitas
de sangue ou não, são cumpridas. O rei davídico, o descendente de Abraão,
Jesus Cristo, está assentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso, e de lá há de
vir para julgar os vivos e os mortos. A ‘menina dos olhos’ de Deus é a sua
Igreja, o verdadeiro Israel, composto dos remidos do Senhor em todos os
tempos, em ambas as dispensações. Existem muitos cristãos não
dispensacionalistas que acreditam na possibilidade de que as Escrituras
apontem para um futuro glorioso para a nação de Israel. Ainda que eu veja isto
como uma possibilidade, ainda não fui decididamente convencido.

Sei que este é assunto por demais polêmico e pretendo responder a alguns
comentários, mas prometo, não vou responder a todos. Para uma leitura
específica sobre esta posição recomendo: O. Palmer Robertson, O Israel de
Deus: passado, presente e futuro (Editora Vida) e David Holwerda, Jesus e Israel:
uma aliança ou duas? (Editora Cultura Cristã). Se você está preocupado com o
cumprimento do sermão escatológico de Jesus e o relaciona especificamente a
Israel, sugiro a leitura do recém lançado “Ainda não é o fim”: uma exposição
do sermão escatológico de Jesus, por não menos do que nosso co-blogueiro,
Augustus Nicodemus Lopes (Luz para o caminho publicações).

2. O direito de defesa
Ainda que não creia que a presente nação de Israel seja a mesma coisa que o
Israel bíblico e as profecias bíblicas não se refiram diretamente a este Israel
que está em guerra com o Líbano, creio que qualquer nação tem o direito de
defesa do seu território e de sua soberania. Israel tem sido atacado por povos
de outras nações e precisa usar dos meios necessários para a proteção de sua
população, fronteiras e propriedade. Se qualquer nação vizinha ou longínqua
atacar o Brasil, o mínimo que eu espero é que o nosso governo federal reaja
em proteção ao seu próprio povo (mesmo que seja um ataque a uma
propriedade brasileira no exterior, quem sabe uma refinaria da Petrobrás).

Ainda que uma guerra por si nunca seja boa, ela é muitas vezes necessária.
Creio na doutrina da ‘Depravação Total’ e já cresci o suficiente para saber que
esta depravação, muitas vezes, não permite que situações se resolvam
satisfatoriamente. Tanto os israelitas quanto os libaneses se encaixam
plenamente neste status e, conforme sua natureza, vão tentar resolver as
diferenças – um atacou o outro e, enquanto um não abrir mão de seus direitos,
ou ambos, não existirá uma solução.

Pesa contra Israel a acusação de que a reação aos ataques recebidos foi
desproporcional, ainda que as notícias nesse sentido procurem ignorar as
repetidas agressões infligidas contra aquela nação por várias décadas. Pesa
contra o Líbano o fato de manter dentro de suas fronteiras um exército não
oficial, sobre o qual o governo ‘não tem controle’. Ou seja, o governo do
Líbano não ataca a Israel, mas, em tese, abriga um grupo que manifesta seu
ódio à nação vizinha atacando-a. Pesa ainda o fato de que esta força de
guerrilha se abriga no meio da ‘população civil’, em meio a escolas, lugares de
comércio, fazendas, etc., usando a população como escudo e desculpa. Se, por
um lado, a força bruta usada por Israel nos assusta, a covardia de manter
força bélica no meio de casas com civis, mulheres e crianças também
impressiona. Não podemos ignorar um fato com freqüência esquecido pelos
meios de comunicação: como bem disse o primeiro ministro de Israel, “a
diferença entre nós é que quando atingimos civis, reconhecemos e
lamentamos o erro, enquanto que eles celebram e comemoram exatamente
isso”.

Creio que o conceito expresso na Confissão de Fé de Westminster sobre


guerra justa, pode ser o nosso princípio de análise para a questão (Capítulo
XXIII: Do Magistrado Civil):

II. Aos cristãos é licito aceitar e exercer o ofício de magistrado, sendo para
ele chamado; e em sua administração, como devem especialmente manter a
piedade, a justiça, e a paz segundo as leis salutares de cada Estado, eles, sob
a
dispensação do Novo Testamento e para conseguir esse fim, podem
licitamente
fazer guerra, havendo ocasiões justas e necessárias.
Prov. 8:15-16; Sal. 82:3-4; II Sam. 23:3; Luc. 3:14; Mat. 8:9-10; Rom. 13:4.

As perguntas que precisamos fazer antes de conclusões precipitadas e, por


vezes, teologicamente equivocadas, que levam alguns a subscrever tudo o
que a atual nação de Israel faz; ou antes de manter discursos inflamados que
refletem tão somente a visão simplista da mídia e o bordão de “reação
proporcional” (o que seria mesmo isso – matar apenas 1:1?) seriam: Esta
guerra é necessária? Esta guerra é justa? Esta guerra é lícita? É impossível ter
todas as respostas agora. Muitos desdobramentos ainda virão. Além disso,
devemos orar e rogar a Deus pelos libaneses, israelitas e nossos irmãos
cristãos que estão em ambas as fronteiras desta guerra e que estão sofrendo
e morrendo. Uma coisa é certa: não há guerra boa, que Deus abrevie o fim
desta, com a possibilidade de que a justiça prevaleça e que uma paz
duradoura se estabeleça para aqueles que assim a desejam.

Irlanda do Norte

HA HA! SAVE THE LEPRECHAUNS!!!


Este artigo é irlandês. Ele mora no fim do Arco-Íris, tem um tigre verde de estimação, fala Galês misturado com Inglês, bebe cerveja
até desmaiar,tem dúvidas sobre sua sexualidade, resistiu aosVikings e agora agüenta chuva o ano inteiro. Ele sempre usa um
chapéuzinho verde com uma fivela ridícula. Ao ir buscar o seu tesouro, procure por um leprechaun parecido com o Patrick Stump que
ele realizará um desejo pra você. E ele não é inglês!!

●Nor Iron

●Northern Ireland

●IRA

Bandeira Brasão

Lema: Healyyyyy, Healyyyy

Hino: Ian Paisley eats the Charred remains of


Orphans

Capital Belfast Londres

Maior Belfast Dublin


Cidade

Língua Religiosa

Tipo de Problemático
Governo

Primeiro Gordon Brown, Oscar Wilde


Ministro

HeróisNacio Pat Jennings Oliver Cromwell, Jake


nais BurnsU2
Independênc anexado ao Reino Unido nas
ia Guerras Clônicas contra a Irlanda
em 1860

Moeda mulheres e crianças

Religião (recomenda-se não preencher


esse campo)

População 10.000

Área Números vivem mudando (50% de


água)

Analfabetis 0%
mo

PIB per Capita O pessoal é rico, apesar de tudo


estar explodido USD/hab.

IDH 0.8

Fuso Horário Hora de brigar

Clima Frio pra cacete

Site do Site do Governo


Governo

O IRA está apenas lutando pelos seus direitos


Nasi, Wolverine Valadão sobre IRA

Irlanda do Norte é uma pequena e desolada habitação no norte da ilha da Irlanda que possui uma gravíssima crise de
identidade.

Índice
[esconder]

• 1 Históri

• 2 Polític

• 3 Geogr

afia

• 4 Religi

ão

• 5 Língua

• 6 Ver

também

[editar]História
Nasi. Líder do IRA. Praticamente dono da Irlanda do Norte.

Durante a formação do Império Anglo-Saxão, conhecido hoje como Reino Unido, todos indesejáveis eram banidos para
onde atualmente se encontra a Irlanda do Norte. Nota-se uma peculiaridade da cultura britânica, que é sua mania de
criar colônias penais no mundo. O Reino Unido é a nação com maior número de bandidos e piratas do mundo.

Na antiguidade, Irlanda, Irlanda do Norte, Inglaterra, Reino Unido, era tudo a mesma coisa (é a mesma coisa até hoje), a
diferença surge quando a Irlanda, revoltada com os gentlemans ingleses, fundaram a nação dos hooligans, a Irlanda. A
parte da Irlanda do Norte ficou num mato sem cachorro, pois não sabia a que país se filiar.

Decidiu então ficar do lado inglês que era mais decente apesar de fresco, e mandou aIrlanda ir para aquele lugar.

Surge então o IRA, que são hooligans que pegaram numa metralhadora e começaram a fazer atos terroristas no Reino
Unido para mostrar que na Irlanda do Norte não temgentlemans, mas sim vândalos.

No final das contas a desculpa é a religião. A Irlanda do Norte é o único país do mundo onde a religião oficial não é a
maioria. Oficialmente o governo expõe que o país é protestante e cheio de gentlemans, mas na verdade o país é
povoado por católicos e hooligans. Mas por outro lado a Irlanda do Norte por estar nos braços da rainha é mais próspera
que a Irlanda com certeza. Então a guerra sobre aonde fica a Irlanda do Norte é sem fim.

[editar]Política

Liderada por uma organização paramilitar que se reúnem num congresso para dar satisfações à Rainha. A bancada é
formada metade por católicos, metade por protestantes. Obviamente nunca sai nada desse congresso além de porrada.

[editar]Geografia

Um semáforo na Irlanda do Norte. Verde indica que anglicanos podem passar. Amarelo indica que Protestantes podem passar. Vermelho
indica que Católicos podem atravessar.

A Irlanda surgiu em 1092 a.C. em uma erupção vulcânica, desde então seu solo é infértil. Tem um pouco de petróleo,
mas a comida no país é 100% importada.
[editar]Religião

A religião oficial e estudada na escola é a protestante, mas a religião ensinada em casa é a católica, conforme o povo
celta nativo aprendeu com os cateques exterminadores alemães, durante a época bárbara.

É lógico que esse nó de religiões pira a cabeça dos habitantes, que por não saberem o que é Deus direito, começam a
promover o caos típico do país.

[editar]Língua

Assim como a religião o povo norte irlândes também não sabe qual é sua língua oficial, mas em geral os anglicanos
falam inglês, os protestantes escocês misturado com irlândes, os católicos falam irlandês e os ateus não falam porra
nenhuma.

[editar]Ver também
 Irlanda do Sul

v • d • e•h

Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

Mostrar

Estados Soberanos

Mostrar

Territórios Ultra-Marinos

Mostrar

Dependências da Coroa

Mostrar

Bases Militares Soberanas

Europa
Países: Albânia | Alemanha | Andorra | Armênia | Áustria | Azerbaijão | Bélgica | Bielorrússia | Bósnia e Herzegovina | Bulgária | Cazaquistão |

Chipre | Croácia | Dinamarca | Eslováquia | Eslovênia | Espanha | Estônia | Finlândia | França | Geórgia | Grécia | Hungria | Irlanda | Islândia | It

ália |Krakozhia | Letônia | Liechtenstein | Lituânia | Luxemburgo | Macedônia | Malta | Montenegro | Moldávia | Mônaco | Noruega | Países

Baixos |Polônia | Portugal | Reino Unido (Escócia - Inglaterra - Irlanda do Norte - País de Gales) | República Checa | Romênia | Rússia | San

Marino |Sérvia | Suécia | Suíça | Turquia | Ucrânia | Vaticano

Territórios: Abecásia | Açores | Akrotiri e Dhekelia | Åland | Chipre do Norte | Crimeia | Ilha da Madeira | Ilha de Man | Ilhas Canárias | Ilhas do

Canal | Ilhas Faroé | Jan Mayen | Kosovo | Nagorno-Karabakh | Ossétia do Sul | País Basco | Svalbard | Transnístria

Terra Nova e Malafaia, pela unidade do Reino, fazem


Congresso em Brasília

Larissa Terra Nova

Em primeira mão para o site do MIR, o


Apóstolo Terra Nova dá entrevista sobre seu
encontro com o Pastor Silas Malafaia.
Resultado de jejum e oração, esse encontro é
um marco para uma mudança no Brasil, em
2008, e prova que Deus começou a mover os
céus da Nação. Durante a conversa, falaram
sobre assuntos como vida pessoal, Visão
Celular e diferenças ministeriais, acertaram
pendências e provaram, mais uma vez, que Jesus Cristo sempre prevalece

Redação MIR | Apóstolo Terra Nova, quem intermediou o seu


encontro com o Pastor Silas Malafaia?

Ap. Terra Nova | Existe um homem de grande influência na Flórida, chamado Gidalt
Alencar, que inclusive foi o tradutor de Morris Cerullo em Maio de 2007 no MIR. O Pastor
Gidalt é Presidente da Ordem dos Pastores na Flórida e pastoreia uma igreja em Boca
Raton. Há algum tempo ele vinha trabalhando comigo a questão de termos esse
encontro e achei oportuno que fosse na Flórida durante nosso tempo de férias.

Redação MIR | Qual foi a sua impressão pessoal do Pastor Silas?

Ap. Terra Nova | Fui surpreendido! Pensei encontrar um homem duro, difícil, gabozo e
mal humorado, a imagem da televisão e da leitura pessoal. Pensei que ele fosse um
indivíduo com dificuldade de estender a mão para ministrar a paz do Senhor. Também
cogitei a possibilidade de uma reunião conflitante... Porém encontrei um homem
“manso”, para o nível daquilo que eu esperava, tranqüilo, muito solícito, aberto,
convicto, risonho, hilário. Enfim, eu me surpreendi, e como gosto de pessoas
inteligentes, gostei de como o encontro foi conduzido. O Pastor Gidalt é uma pessoa
descontraída e me ajudou muito a dar informalidade ao encontro. Isso fez com que nos
apresentássemos desarmados e deixou um saldo muito positivo deste encontro.

Redação MIR | Houve resistência em alguma das partes, quando


convidados?

Ap. Terra Nova | Não. Já estávamos amadurecidos com a idéia e foi julgado por ambos
que chegara o tempo. Mas confesso que em outro tempo não seria tão relevante e
aproveitador, com satisfatório resultado como nesta época.

Redação MIR | O senhor mencionou em uma reunião que esse


encontro foi exatamente como sonhava que fosse. Então já tinha
planos para uma possível aproximação?

Ap. Terra Nova | Eu estava preparado para uma conversa. Isso era inevitável, teria que
acontecer até mesmo pela velocidade das conquistas que a Visão vem logrando por este
tempo. Foram ensaiados muitos encontros desde 2000, e outros líderes chegaram a
projetar esses encontros em cafés da manhã, almoços, jantares, e nunca deu certo,
porque não era o tempo de Deus! Coincidiu de estarmos juntos em hotéis, aeroportos e
aeronaves; estivemos juntos, mas nunca nos encontramos, mas era inevitável que um
dia teríamos que sentar para resolvermos questões de relacionamento entre a Visão, e
outros segmentos evangélicos, teologicamente falando.

Redação MIR | Vocês farão um Congresso juntos em Brasília no mês


de Julho de 2008. Quais são suas expectativas?

Ap. Terra Nova | Eu sou muito resolvido, tenho um coração muito crédulo e sei que
teremos dois públicos em Brasília, um de apaixonados e outro de curiosos. Espero deixar
em Brasília um legado, os apaixonados curiosos, e os curiosos apaixonados, porém
ambos com um só sentimento: Jesus Cristo prevaleceu e o Reino de Deus ganhou muito
com isso.

Redação MIR | Ambos são cientes que isso gerará uma polêmica na
Nação? Como pretendem lidar com isso?

Ap. Terra Nova | Existe uma diferença de entendimento na mente do líder e do


liderado. Os líderes são mais velozes para entender as coisas. Os liderados que tiverem
um líder bem preparado não sofrerão dificuldades de absorção, pois no final o Reino é
quem ganha com isso. Temos que celebrar na maturidade e confiança que estamos
consolidados. Vamos apascentar os que desejam ser apascentados e vamos compreender
os que não aceitam essa unidade. Para mim, as coisas simples são para os simples e as
complicadas para os complicados. Como sou uma pessoa simples, recebo tudo com
naturalidade.

Redação MIR | O Pastor Silas Malafaia sempre deixou bem claro que
é contra a forma que a Visão trabalha. Como vocês trabalharão
juntos sendo de doutrinas distintas?

Ap. Terra Nova | Existe algo na vida de um líder chamado maturidade para
relacionamento. Nas nossas diferenças nos completamos. A proposta do Reino não é
para os iguais, mas sim para os diferentes; e podemos ser diferentes na nossa proposta
de ministério, mas somos iguais no propósito central: levar Jesus às multidões. É fácil
conviver com os iguais, mas mostramos que somos maduros quando convivemos com as
diferenças e temos habilidades para gerenciá-las. Quando encontramos as pessoas
diferentes, é um bom sinal porque ali está o desafio da nossa humildade para
aprendermos uns com os outros. Na vida, se alguém quer tirar lucro da situação, tem
que aprender a andar com a diferença, caso contrário, seremos cúmplices da mesmice e
vítimas da mediocridade.

Redação MIR | Houve, em algum momento, acerto de pendências


entre ambas as partes?

Ap. Terra Nova | Falamos sobre 3 coisas: 1. Família, nos apresentando, tudo
informalmente... 2. Falamos sobre o cenário eclesiológico nacional e a crise da Igreja.
3. Conversamos sobre idéias e, dentre esses assuntos, inteligentemente, falamos sobre
tudo que estava pendente. No final, oramos, pedimos perdão a Deus por aquilo que
ferimos a santidade dEle inconscientemente e deixamos em aberto a pauta para outros
e outros encontros com a mesma saúde deste.

Redação MIR | Qual a sua conclusão deste encontro?

Ap. Terra Nova | No dia 19 de Abril de 2000, fiz uma oração em público, em Porto
Seguro, quando o assunto polêmico sobre a Visão fervilhava nos arraiais da Nação. Claro
que o meu temperamento domado ajudou muito a evitar uma colisão e eu orei com
mais de 5000 líderes naquele dia, e pedi a Deus uma mudança radical daquela fala e
daquele sentimento que estava sendo lançado sobre nós, e o Brasil é testemunha que eu
pedi a aproximação de Silas na Visão. Ora, eu sou representante da Visão, eu sou um
dos líderes principais da Visão no Brasil, e, justamente em 2008, quando sinalizamos
todos os cumprimentos da nossa profecia, Deus provoca este encontro. O mundo
espiritual é extremamente organizado e tudo ao tempo do Senhor é formoso e perfeito.
Acredito que fechou um ciclo e abriu-se um novo, e este tempo novo só vai saber ler
quem se deixou ser alfabetizado para este novo momento.

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