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- Prof.ª Dra. Maria Celina Bodin de Moraes ensina que “ (...) se a normativa
constitucional está no ápice de um ordenamento jurídico, os princípios nela presentes
se tornam, em conseqüência, as normas diretivas, ou normas-guia, para a reconstrução
do sistema do direito privado.”
- Código Civil francês ou Código Napoleão, 1804, abriu o século das Codificações;
- Em sua trilha foram editados os Códigos Civis da Romênia, Itália, Portugal, Montenegro e
Espanha e Japão.
- Nos Estados Unidos o da Lousiania, no Canadá o de Quebec;
- Na América Latina o da Bolívia, Chile, Uruguai, Argentina, Venezuela, Equador, Peru.
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Tópicos Especiais de Direito
- Dessa comissão resultou o Anteprojeto publicado em 1974, aprovado pela Câmara dos
Deputados em 1984 e remetido ao Senado, retornando à Câmara somente em 1997;
- Em 10 de janeiro de 2002, a Lei 10.406 instituiu o novo Código Civil brasileiro, que entrou
em vigor em janeiro de 2003.
- Três princípios considerados fundamentais no Código Civil de 2002 foram inspirados no c
ulturalismo
de Miguel Reale:
- SOCIALIDADE
- ETICIDADE
- OPERACIONABILIDADE
CULTURALISMO
- Corrente do pensamento que aponta a cultura como paradigma central das ciências e da
filosofia;
- Na visão de Reale há uma função integrante do conhecimento, uma busca
incessante da relação entre o que é a realidade e o pensamento a respeito da própria
realidade;
- O homem modifica o mundo e se modifica, por isso constrói cultura;
- O direito é uma ciência social e cultural.
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Tópicos Especiais de Direito
- Autonomia privada;
- Força obrigatória dos contratos;
- Relatividade dos efeitos contratuais;
- Boa-fé objetiva; e,
- Função social dos contratos.
AUTONOMIA PRIVADA
AUTONOMIA PRIVADA
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- Princípio que prevê que os contratos têm força de lei para as partes contratantes;
- Para os estudiosos da nova ordem contratual, ou seja, para os que estudam o direito civil
constitucional, esse princípio não é mais a regra geral, mas sim uma exceção;
- O princípio que vai atuar como regra é o da CONSERVAÇÃO DO CONTRATO, ainda
que tenham que ser feitas alterações para realinhar interesses das partes.
- É o princípio pelo qual o negócio celebrado atinge somente as partes contratantes, não
prejudicando e nem beneficiando estranhos ao contrato;
- Esse princípio começa a ser relativizado com a definição de consumidor adotada pelo
CDC - consumidor equiparado, ou seja, no âmbito da defesa do consumidor o terceiro, não
contratante, pode ser equiparado a consumidor e ser beneficiado pela proteção da lei especial
consumerista;
- Essa proteção acontece, principalmente, na inversão do ônus da prova, na interpretação
mais benéfica, e na responsabilidade objetiva.
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importante para fundar e explicar também o direito dos contratos, o qual é subjacente a
toda a temática dos terceiros e que, realmente, representa uma evolução no paradigma
do direito privado individualista, pautado na princípio da autonomia privada contratual.
Referenda a idéia de que o contrato não é um elemento estranho ao corpo social em que
cele br
ado e no qual se ambienta.”(
Luciano de Camargo Penteado)
BOA-FÉ OBJETIVA
- É um dever de conduta que todos devem praticar, agindo sempre com probidade,
honestidade, clareza de propósitos e transparência;
- Orlando Gomes entende que a boa-fé objetiva contempla a lealdade, a confiança e a col
aboração
entre as partes contratantes.
BOA-FÉ OBJETIVA
FUNÇÃO SOCIAL.
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- “(...)o entender do direito subjetivo não só como poder, já que, nele incluídos, há
também deveres, dispostos para que o exercício do direito se conforme a uma finalidade
social. “(Ricardo Lorenzetti).
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- Para Reale, é insustentável uma teoria da interpretação cega para o mundo dos
valores e dos fins, ou alheia e indiferente à problemática filosófica, ou ainda, uma teoria
da interpretação que flutue ao sabor das ideologias.
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PARA CONCLUIR
UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO:
UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
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