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COM O PRÓPRIO DE
ANGOLA
CABO VERDE
GUINÉ-BISSAU
MOÇAMBIQUE
PORTUGAL
S. TOMÉ E PRÍNCIPE
APRESENTAÇÃO
Prot. n. CD 293/91
PORTUGAL
LUÍS KADA
Arceb. tit. Tibica
Secretário
DECRETO
A partir do Primeiro Domingo do Advento, dia 29 de Novembro de
1992, em todas as Missas celebradas em língua portuguesa dentro do
território de Portugal, Angola, S. Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné-
Bissau e Cabo Verde, deve utilizar-se a presente versão portu-guesa do
Missale Romanum, confirmada pelos Decretos da Congre-gação do
Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos.
Esta versão deve considerar-se típica em todas as dioceses dos
mencionados países.
António Ribeiro
Cardeal Patriarca da Lisboa
Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa
Alexandre do Nascimento
Cardeal Arcebispo de Luanda
Presidente da Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé
Paulo Mandlate
Bispo de Tete
Presidente da Conferência Episcopal de Moçambique
Settimio Arturo Ferrazzetta
Bispo de Bissau
Paulino Livramento Évora
Bispo de Cabo Verde
Abílio Rodas de Sousa Ribas
Bispo de S. Tomé e Príncipe
SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO
Prot. n. 166/70
DECRETO
A. BUGNINI
Secretário
SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO
Prot. n. 1970/74
DECRETO
SEGUNDA EDIÇÃO TÍPICA
A. BUGNINI
Arceb. tit. de Diocleciana
Secretário
12
CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
“MISSALE ROMANUM”
PELA OUAL É PROMULGADO
O MISSAL ROMANO
REFORMADO POR DECRETO DO CONCILIO VATICANO II
PAULO BISPO
SERVO DOS SERVOS DE DEUS
PARA PERPÉTUA MEMÓRIA
1
S. Pio V, Const. Apost. Quo primum, 14 de Julho de 1570.
2
Cf. Pio XII, Alocução aos participantes no primeiro Congresso mundial de Liturgia pastoral de Assis, 22 de Setem-
bro de 1956: AAS 48 (1956), p. 712.
3
Cf. S. Congr. dos Ritos, Decr. Dominicae resurrectionis, 9 de Fevereiro de 1951: AAS 43 (1951), pp. 128 ss.; Decr.
Maxima redemptionis nostrae mysteria, 16 de Novembro de 1955: AAS 47 (1955), pp. 838 ss.
4
Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 21: AAS 56 (1964), p. 106.
5
Ibid., n. 50, p. 114.
6
Ibid., n. 51, p. 114.
7
Ibid., n. 57, p. 115.
14 CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
Pio V – contribuiu não pouco para a revisão do – Sobre o pão: Accipite et manducate ex hoc
Missal Romano. Além disso, desde então para cá, omnes: Hoc est enim Corpus meum, quod pro
não só foram descobertos e publicados docu- vobis tradetur
mentos das mais antigas fontes litúrgicas, como – Sobre o cálice: Accipite et bibite ex eo omnes:
também se aprofundou mais o estudo dos for- Hic est enim calix Sanguinis mei novi et aeterni
mulários litúrgicos da Igreja Oriental. E assim testamenti, qui pro vobis et pro multis
foi despertando em muitos o desejo de que tais effundetur in remissionem peccatorum. Hoc
riquezas doutrinais e espirituais não ficassem facite in meam commemorationem.
sepultadas na obscuridade dos arquivos, mas
As palavras Mistério da fé são destacadas
fossem trazidas à luz, de modo a poderem ilu-
das palavras de Cristo Senhor e proferidas pelo
minar e alimentar o espírito e a mente dos fiéis.
sacerdote como introdução à aclamação dos fiéis.
Posto isto, apresentemos, nas suas linhas
No que se refere ao Ordinário da Missa,
gerais, a nova estrutura do Missal Romano. Em
os ritos foram simplificados, conservando a
primeiro lugar encontramos, como proémio de
substância. 8 Assim, foram suprimidas
todo o livro, a Instrução Geral, com as novas
duplificações que se tinham introduzido no de-
normas para a celebração do sacrifício eucarís-
curso dos tempos, bem como outros elementos
tico, tanto no que se refere à execução dos ritos
de menor utilidade, 9 o que se verifica particu-
como no que toca à função própria de cada um
larmente nos ritos da apresentação do pão e do
dos participantes, como ainda no que respeita às
vinho, da fracção do pão e da Comunhão.
alfaias e lugares sagrados.
Por outro lado, seguindo a norma dos
A inovação principal desta reforma está na
Santos Padres, foram restabelecidos certos
chamada Oração Eucarística. No rito romano,
elementos que, com o tempo, tinham desapa-
a primeira parte desta Oração, isto é, o Prefácio,
recido,10 entre os quais figuram a homilia,11 a
teve sempre, no decurso dos séculos, formulários
oração universal ou oração dos fiéis,12 o rito pe-
variáveis, ao passo que a segunda parte, cha-
nitencial ou de reconciliação com Deus e com os
mada Cânone, desde os séculos IV-V mantém
irmãos no princípio da Missa, rito este ao qual se
uma forma fixa. Pelo contrário, as Liturgias
restituiu a devida importância.
Orientais admitiram sempre uma certa variedade
de Anáforas. Neste ponto, foi a Oração Euca- Além disso, segundo a prescrição do Con-
rística enriquecida com novos prefácios, tirados cílio Vaticano II, que manda se leia ao povo, no
uns da antiga tradição romana, outros compostos espaço de um determinado número de anos, a
de novo. Estes prefácios, ao mesmo tempo que parte mais importante da Escritura Sagrada,13 o
põem em relevo os aspectos mais salientes do conjunto das leituras dominicais foi distribuído
mistério salvífico, apresentam também variados por um período de três anos. Por outro lado, nos
e ricos motivos de acção de graças. Além disso, dias festivos mais solenes, a leitura da Epís- tola
mandámos que fossem acrescentados a esta Ora- e do Evangelho é precedida de outra leitura,
ção Eucarística mais três novos Cânones. No tomada do Antigo Testamento ou, no tempo pas-
entanto, tendo em conta razões de ordem pastoral cal, dos Actos dos Apóstolos. Deste modo, é
e para facilitar a concelebração, ordenámos que posta mais em relevo a continuidade do mistério
as palavras do Senhor sejam as mesmas em todos salvífico, apresentada nos próprios textos da
os formulários do Cânone. Neste sentido, de- revelação divina. Esta considerável abundância
terminámos que as referidas palavras, em cada de leituras bíblicas, em que se oferece aos fiéis,
uma das Orações Eucarísticas, sejam proferidas nos dias festivos, a parte mais significativa da
do modo seguinte: Sagrada Escritura, é completada ainda com as
8
Ibid., n. 50, p. 114.
9
Ibid., n. 50, p. 114.
10
Ibid., n. 50, p. 114.
11
Ibid., n. 52, p. 114.
12
Ibid., n. 53, p. 114.
13
Ibid., n. 51, p. 114.
MISSSALE ROMANUM 15
outras partes dos livros sagrados que se lêem nos que se refere ao canto, julgou-se contudo
dias da semana. oportuno restaurar, no sentido de os tornar mais
acessíveis, o chamado salmo responsorial, a que
Todo este ordenamento tem por finalidade
despertar cada vez mais nos fiéis aquela fome da S. Agostinho e S. Leão Magno tantas vezes se
palavra de Deus 14 que leve o povo da nova referem, e também as antífonas da entrada e da
comunhão para as Missas rezadas.
aliança a sentir-se como que impelido pelo Espí-
rito Santo a realizar a perfeita unidade da Igreja. Para terminar, apraz-Nos tirar algumas
Nestas condições, nutrimos a mais viva espe- conclusões de tudo o que ficou exposto relati-
rança de que este novo ordenamento do Missal vamente ao novo Missal Romano. Quando o
irá proporcionar aos sacerdotes e aos fiéis a pos- nosso Antecessor S. Pio V promulgou a primeira
sibilidade de prepararem em comum mais san- edição do Missal Romano, apresentou-o ao
tamente o espírito para a celebração da Ceia do povo cristão como instrumento da unidade li-
Senhor, alimentando-se dia a dia mais abundan- túrgica e monumento do genuíno culto religioso
temente com a palavra do Senhor, através de na Igreja. Também Nós, ainda que admitamos
uma meditação mais aprofundada da Sagrada no novo Missal, de acordo com as prescrições
Escritura. Daqui se seguirá, como é desejo do do Concílio Vaticano II, variantes e adaptações
Concílio Vaticano II, que a Escritura divina se legítimas 15 confiamos que ele irá ser recebido
torne para todos fonte perene de vida espiritual, pelos fiéis como instrumento valioso para teste-
instrumento primordial de catequese cristã, munhar e confirmar entre todos a mútua unidade.
compêndio substancial de formação teológica. Por variadas que sejam as línguas, uma só e
Nesta reforma do Missal Romano, as alte- mesma oração, mais fragrante que o incenso,
rações não se limitaram apenas às três partes subirá ao Pai dos Céus, pelo nosso Sumo Pon-
de que tratámos, isto é, à Oração Eucarística, tífice Jesus Cristo, no Espírito Santo.
ao Ordinário da Missa e ao Leccionário; foram Ordenamos que as prescrições contidas
igualmente revistas, e até bastante modificadas, nesta Constituição entrem em vigor no dia 30 do
as restantes partes do Missal, a saber: o Próprio próximo mês de Novembro do corrente ano,
do Tempo, o Próprio e o Comum dos Santos, as primeiro Domingo do Advento.
Missas rituais e as Missas votivas. Neste ponto, Queremos também que tudo quanto nesta
foram objecto de particular atenção as orações. Constituição fica estabelecido e prescrito tenha
Aumentou-se o seu número, de modo a corres- força de lei, agora e para o futuro, não obstante,
ponder, com formulários novos, às novas ne- se for caso disso, as Constituições e Ordenações
cessidades dos nossos tempos; foram revistos os Apostólicas dos nossos Predecessores, ou quais-
formulários das orações mais antigas, cujo texto quer outras prescrições, ainda que dignas de es-
foi criticamente estabelecido à luz dos antigos pecial menção ou derrogação.
códices. Assinale-se ainda que as férias dos prin-
cipais tempos litúrgicos – Advento, Natal, Dado em Roma, junto de S. Pedro, no dia 3
Quaresma e Páscoa – passam a ter uma oração de Abril, Quinta-Feira da Ceia do Senhor, do
própria para cada dia. ano 1969, sexto do nosso Pontificado.
Resta acrescentar que, embora não se tenha
modificado o Gradual Romano, pelo menos no PAULO PP. VI
14
Cf. Amós 8, 11
15
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 38-40: AAS 56 (1964), p. 110.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
PROÉMIO
1. Quando Cristo Senhor estava para cele- exprime de forma concisa nesta frase do Sacra-
brar com os discípulos a ceia pascal, na qual mentário Leoniano “todas as vezes que celebra-
instituiu o sacrifício do seu Corpo e Sangue, mos o memorial deste sacrifício, realiza-se a
mandou preparar uma grande sala mobilada (Lc obra da nossa redenção” 3 – aparece-nos desen-
22, 12). A Igreja sempre se sentiu comprometida volvido com toda a clareza e propriedade nas
por este mandato e por isso foi estabelecendo Orações Eucarísticas. Com efeito, no momento
normas para a celebração da santíssima Euca- em que o sacerdote faz a anamnese, dirigindo-se
ristia, no que se refere às disposições da alma, a Deus em nome de todo o povo, dá-Lhe graças
aos lugares, aos ritos, aos textos. As normas e oferece-Lhe o sacrifício vivo e santo; isto é, a
recentemente promulgadas por vontade expressa oblação apresentada pela Igreja e a Vítima por
do Concílio Vaticano II e o novo Missal que, de cuja imolação quis o mesmo Deus ser aplacado;4
futuro, vai ser usado no rito romano para a e pede que o Corpo e Sangue de Cristo sejam
celebração da Missa, constituem mais uma prova sacrifício agradável a Deus Pai e salvação para o
da solicitude da Igreja, da sua fé e do seu amor mundo inteiro.5
inquebrantável para com o sublime mistério Deste modo, no novo Missal, a norma da
eucarístico, da sua tradição contínua e coerente, oração (lex orandi) da Igreja está em consonân-
apesar de certas inovações que foram intro- cia perfeita com a sua ininterrupta norma de fé
duzidas. (lex credendi). Esta ensina-nos que, para além da
diferença no modo como é oferecido, existe
perfeita identidade entre o sacrifício da cruz e a
Testemunho de fé inalterável
sua renovação sacramental na Missa, a qual foi
instituída por Cristo Senhor na Última Ceia,
2. A natureza sacrifical da Missa, solene- quando mandou aos Apóstolos que o fizessem
mente afirmada pelo Concílio de Trento,1 de em memória d’Ele. Consequentemente, a Missa
acordo com toda a tradição da Igreja, foi mais é ao mesmo tempo sacrifício de louvor, de acção
uma vez formulada pelo Concílio Vaticano II, de graças, de propiciação, de satisfação.
quando, a respeito da Missa, proferiu estas sig-
nificativas palavras: “O nosso Salvador, na Úl- 3. O mistério admirável da presença real do
tima Ceia, instituiu o sacrifício eucarístico do Senhor sob as espécies eucarísticas, reafirmado
seu Corpo e Sangue, com o fim de perpetuar pelo Concílio Vaticano II 6 e outros documentos
através dos séculos, até à sua vinda, o sacrifício do Magistério da Igreja 7 exactamente no mesmo
da cruz e, deste modo, confiar à Igreja, sua sentido em que tinha sido enunciado e proposto
amada Esposa, o memorial da sua Morte e Res- como dogma de fé pelo Concílio Tridentino, 8 é
surreição”. 2 também claramente expresso na celebração da
Esta doutrina do Concílio, encontramo-la
Missa, não somente nas próprias palavras da
expressamente enunciada, de modo constante,
nos próprios textos da Missa. Assim, o que se
1
Conc. de Trento, Sess. XXII, 17 de Setembro de 1562: DS 1738-1759.
2
Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium. n. 47; cf. Const. Lumen gentium, nn. 3.28; Decr. Presbyterorum ordinis, nn.
2.4.5.
3
Cf. Sacramentário Veronense, ed. Mohlberg, n. 93.
4
Cf. Oração Eucarística III.
5
Cf. Oração Eucarística IV.
6
Conc. Vat. II. Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 7.47; Decr. Presbyterorum ordinis, nn. 5.18.
7
Cf. Pio XII, Enc. Humani generis: AAS 42 (1950), pp. 570-571; Paulo VI, Enc. Mysterium fidei: AAS 57 (1965), pp. 762-
769; Sollemnis professio fidei, 30 de Junho de 1968, nn. 24-26: AAS 60 (1968), pp. 442-443; S. Congr. dos Ritos, Instr.
Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, nn. 3f.9: AAS 59 (1967), pp. 543-547.
8
Conc. de Trento, cf. Sess. XIII, 11 de Outubro de 1551: DS 1635-1661.
18 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
consagração, em virtude das quais Cristo se finalmente, que pela comunhão do Corpo e
torna presente por transubstanciação, mas ainda Sangue de Cristo se consolida na unidade. E
na forma como, ao longo de toda a liturgia este povo, santo na sua origem, vai continua-
eucarística, se exprimem os sentimentos de suma mente crescendo em santidade, através da partici-
reverência e adoração. É este o motivo que leva pação consciente, activa e frutuosa no mistério
o povo cristão a prestar culto peculiar de adoração eucarístico. 10
a tão admirável Sacramento, na Quinta-Feira da
Ceia do Senhor e na solenidade do Santíssimo
Corpo e Sangue de Cristo. Uma tradição ininterrupta
9
Cf. Conc. Vat. II, Decr. Presbyterorum Ordinis, n. 2.
10
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 11.
11
Ibid., n. 50.
PROÉMIO 19
enriquecida com numerosos estudos dos inves- Embora os Padres do Concílio Vaticano II
tigadores. Com efeito, após a primeira edição do tenham reiterado as afirmações dogmáticas do
Sacramentário Gregoriano, publicado em 1571, Concílio Tridentino, falavam contudo numa
os antigos Sacramentários Romanos e época da vida do mundo muito distante daquela,
Ambrosianos, bem como os antigos livros litúr- o que os levou a apresentar, no campo pastoral,
gicos Hispânicos e Galicanos, têm sido objecto resoluções e orientações que seriam impensáveis
de várias edições críticas, que deram a conhecer quatro séculos atrás.
numerosíssimas orações de grande valor espiri-
tual, até então desconhecidas.
11. Já o Concílio Tridentino tinha reconhecido
Além disso, após a descoberta de nume-
o grande valor catequético que encerra a cele-
rosos documentos litúrgicos, também se conhe-
bração da Missa; não estava, todavia, em condi-
cem melhor as tradições dos primeiros séculos,
ções de poder extrair daí todas as consequências
anteriores à formação dos ritos do Oriente e do
para a prática. Muitos solicitavam que fosse
Ocidente.
autorizado o uso da língua vernácula na celebração
Há ainda a acrescentar o progresso dos
do sacrifício eucarístico. Atentas, porém, as
estudos patrísticos, que veio projectar nova luz
circunstâncias particulares de então, face a um
sobre a teologia do mistério eucarístico, ilus-
pedido desta natureza, o Concílio entendeu que
trando-a com a doutrina dos mais eminentes
devia reafirmar a doutrina tradicional da Igreja,
Padres da antiguidade cristã, tais como S. Ireneu,
segundo a qual o sacrifício eucarístico é, antes
S. Ambrósio, S. Cirilo de Jerusalém, S. João
e acima de tudo, acção do próprio Cristo e,
Crisóstomo.
portanto, a eficácia que lhe é própria não pode
ser afectada pelo modo como nele participam os
9. Por isso, a “norma dos Santos Padres” fiéis. E assim, de modo firme e moderado,
não reclama somente a conservação daquelas exprimiu-se nestes termos: “Embora a Missa
tradições que nos legaram os nossos antepassados contenha uma grande riqueza doutrinal para o
imediatos; exige também que se abranja e exa- povo fiel, todavia os Padres não julgaram opor-
mine mais profundamente todo o passado da tuno que ela fosse habitualmente celebrada em
Igreja e todos esses diversos modos pelos quais língua vulgar”. 12 E anatematizou quem susten-
se exprimiu a única e mesma fé, através das tasse “ser condenável o uso da Igreja Romana,
mais variadas formas de cultura e civilização, de recitar em voz baixa o Cânone com as pala-
como as que correspondem às regiões semitas, vras da consagração; ou que se deve celebrar a
gregas e latinas. Esta perspectiva mais ampla Missa em língua vulgar”.13 No entanto, se por
permitir-nos-á descobrir como o Espírito Santo um lado o Concílio proibia o uso da língua
inspira ao povo de Deus uma admirável fideli- vernácula na Missa, por outro impunha aos
dade em guardar imutável o depósito da fé, por pastores de almas a obrigação de suprir esta
mais variadas que se apresentem as formas da deficiência com uma catequese adequada: “Para
oração e dos ritos sagrados. que as ovelhas de Cristo não passem fome...,
ordena o sagrado sínodo aos pastores e a todos
os que têm cura de almas que, no decurso da
Adaptação às novas circunstâncias celebração da Missa, façam com frequência,
por si ou por outrem, uma explicação dos textos
lidos na Missa e, entre outras coisas, exponham
10. O novo Missal, se por um lado testemunha algum mistério deste santíssimo sacrifício, es-
a norma da oração da Igreja Romana e salva- pecialmente aos domingos e dias festivos”. 14
guarda o depósito da fé tal como nos foi trans-
mitido pelos Concílios mais recentes, por outro
lado significa também um passo importante na 12. Reunido o Concílio Vaticano II precisa-
tradição litúrgica. mente com a finalidade de adaptar a Igreja às
exigências do seu múnus apostólico em nossos
12
Conc. de Trento, Sess. XXII, Doutrina sobre o santo sacrifício da Missa, cap. 8: DS 1749.
13
Conc. de Trento, Sess. XXII, Doutrina sobre o santo sacrifício da Missa, cap. 9: DS 1759.
14
Ibid., cap. 8: DS 1749.
20 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
dias, prestou fundamental atenção, como já o Concílio autorizou para certos casos a comunhão
fizera o Tridentino, à índole didáctica e pastoral sob as duas espécies, a saber, quando, através
da sagrada Liturgia.15 E embora ninguém, entre desta forma mais expressiva do sinal sacramental,
os católicos, negasse a legitimidade e eficácia do se dá aos fiéis uma ocasião oportuna para com-
rito sagrado celebrado em latim, o Concílio não preender mais profundamente o mistério em
teve dificuldade em admitir que “não raro pode que participam. 21
ser de grande utilidade para o povo o uso da
língua vernácula na Liturgia” e autorizou o seu 15. Assim a Igreja, mantendo-se fiel à sua
uso.16 O entusiasmo com que por toda a parte foi missão de ser mestra da verdade, conservando o
recebida esta decisão conciliar teve como que é “antigo”, isto é, o depósito da tradição,
resultado que, sob a égide dos Bispos e da cumpre também o dever de considerar e adoptar
própria Sé Apostólica, se passou a autorizar a o que é “novo” (cf. Mt 13, 52).
língua vulgar em todas as celebrações litúrgicas Por isso, uma parte do novo Missal apre-
com participação do povo, a fim de permitir uma senta orações da Igreja mais directamente orien-
compreensão mais plena do mistério cele- brado. tadas às necessidades dos nossos tempos. Isto
aplica-se de modo particular às Missas Rituais
13. Dado que o uso da língua vernácula na e “para várias circunstâncias”, nas quais se
Liturgia é um instrumento de grande importân- encontram oportunamente combinadas a tradição
cia para exprimir mais claramente a catequese e a inovação. Neste mesmo sentido, enquanto se
do mistério contida na celebração, o Concílio mantêm intactas inúmeras expressões herdadas
Vaticano II entendeu dever relembrar a necessi- da mais antiga tradição da Igreja, transmitidas
dade de pôr em prática algumas prescrições do pelo próprio Missal nas suas múltiplas edições,
Tridentino que não tinham sido respeitadas em muitas outras foram adaptadas às necessidades
toda a parte, como a obrigação da homilia aos e circunstâncias actuais; outras ainda – como as
domingos e dias festivos 17 e a possibilidade de orações pela Igreja, pelos leigos, pela santificação
inserir admonições dentro dos próprios ritos do trabalho humano, pela comunidade das nações,
sagrados.18 por algumas necessidades peculiares do nosso
Mas, sobretudo, ao aconselhar “a partici- tempo – tiveram de ser compostas integralmente,
pação mais perfeita na Missa, pela qual os fiéis, utilizando as ideias, muitas vezes até as expres-
depois da comunhão do sacerdote, recebem do sões, dos recentes documentos conciliares.
mesmo sacrifício o Corpo do Senhor”,19 o Con- Ao utilizar os textos da mais antiga
cílio Vaticano II exorta a pôr em prática outra tradição, tendo em conta a situação do mundo
recomendação dos Padres Tridentinos: que, para contemporâneo, entendeu-se que se podiam mo-
participarem mais plenamente na sagrada Euca- dificar certas frases ou expressões sem atentar
ristia, os fiéis “comunguem em cada Missa, não contra tão venerável tesouro, com o fim de
apenas pelo desejo espiritual, mas recebendo adaptar melhor o seu estilo à linguagem teológica
sacramentalmente a comunhão eucarística”.20 hodierna e reflectir mais perfeitamente a pre-
sente disciplina da Igreja; por exemplo: algumas
14. Este mesmo espírito e zelo pastoral levou expressões relativas ao apreço e uso dos bens
o Concílio Vaticano II a reexaminar as decisões terrenos e outras que se referem a formas de
do Tridentino referentes à comunhão sob as penitência corporal próprias de outros tempos.
duas espécies. Uma vez que, hoje em dia, nin- Deste modo, as normas litúrgicas do Con-
guém põe em dúvida os princípios doutrinais cílio Tridentino foram em grande parte comple-
relativos ao pleno valor da comunhão eucarísti- tadas e aperfeiçoadas pelas do Concílio Vaticano
ca recebida apenas sob a espécie do pão, o II, que pôde levar a termo os esforços desenvol-
vidos ao longo destes quatro séculos, sobretudo
15
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 33.
16
Ibid., n. 36.
17
Ibid., n. 52.
18
Ibid., n. 35, 3.
19
Ibid., n. 55.
20
Conc. de Trento, Sess. XXII, Doutrina sobre o santo sacrifício da Missa, cap. 6: DS 1747.
21
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 55.
PROÉMIO 21
nos tempos mais recentes, devido especialmen- no sentido de aproximar mais os fiéis da sagrada
te às iniciativas de S. Pio X e seus Sucessores, Liturgia.
CAPÍTULO I
1. A celebração da Missa, como acção de espírito, ardente de fé, esperança e caridade, que
Cristo e do povo de Deus hierarquicamente a Igreja deseja e a própria natureza da
ordenado, é o centro de toda a vida cristã, tanto celebração reclama, e que, por força do Baptis-
para a Igreja, quer universal, quer local, como mo, constitui direito e dever do povo cristão.7
para cada um dos fiéis.1 Nela culmina toda a
acção pela qual Deus, em Cristo, santifica o
mundo, e todo o culto pelo qual os homens, por 4. É certo que nem sempre se poderá conse-
meio de Cristo, Filho de Deus, prestam adora- guir a presença e participação activa dos fiéis,
ção ao Pai.2 Nela se comemoram, ao longo do na qual se manifesta mais claramente a natureza
ano, os mistérios da Redenção, que, por esta eclesial da celebração.8 Mas nem por isso a
forma, em certo sentido se tornam presentes. 3 celebração eucarística fica privada da sua eficá-
Todas as outras acções sagradas e todas as obras cia e dignidade, uma vez que é acção de Cristo
da vida cristã, que com ela estão relacionadas, e da Igreja,9 em que o sacerdote actua sempre
dela derivam e a ela se ordenam.4 para a salvação do povo.
3. Tal finalidade só pode ser atingida se, 6. O objectivo desta Instrução é traçar as
atentas a natureza e as circunstâncias peculiares linhas gerais por que se há-de regular toda a
de cada assembleia, se ordenar toda a celebra- celebração eucarística e expor as normas a que
ção de forma a conduzir os fiéis àquela partici- deverá obedecer cada uma das formas de cele-
pação consciente, activa e plena, de corpo e bração.11 Entretanto, as Conferências Episco-
1
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 41; Const. Lumen gentium, n. 11; Decr. Presbyterorum ordinis, nn.
2.5.6; Decr. Christus Dominus, n. 30; Decr. Unitatis redintegratio, n. 15; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum
mysterium, 25 de Maio de 1967, nn. 3 e 6: AAS 59 (1967), pp. 542, 544-545.
2
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 10.
3
Cf. ibid., n. 102.
4
Cf. Conc. Vat. II, Decr. Presbyterorum ordinis; n. 5; Const. Sacrosanctum Concilium, n. 10.
5
Cf. Conc.Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 14.19.26.28.30.
6
Cf. ibid., n. 47.
7
Cf. ibid., n. 14.
8
Cf. ibid., n. 41.
9
Cf. Con. Vat. II, Decr. Presbyterorum ordinis, n. 13
10
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 59.
11
Sobre as Missas com grupos particulares, cf. Sagr. Congr. para o Culto Divino, Instr. Actio pastoralis, 15 de Maio de 1969:
AAS 61 (1969), pp. 806-811; Sobre as Missas com crianças, Directorium de Missis cum pueris, 1 de Novembro de 1973:
AAS 66 (1974), pp. 30-46; Sobre o modo de unir a Liturgia das Horas com a Missa, Institutio generalis de Liturgia
Horarum, ed. tip. 1971, nn. 93-98.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 23
12
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 37-40.
CAPÍTULO II
13
Cf. Conc.Vat. II, Decr. Presbyterorum ordinis, n. 5; Const. Sacrosanctum Concilium, n. 33.
14
Cf. Conc. de Trento, Sess. XXII, cap. I: DS 1740; cf. Paulo VI, Sollemnis professio fidei, 30 de Junho de 1968, n. 24: AAS
60 (1968), p. 442.
15
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 7; Paulo VI, Enc. Mysterium fidei, 3 de Setembro de 1965: AAS 57
(1965), p. 764; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 9: AAS 59 (1967), p. 547.
16
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 56; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio
de 1967, n. 10: AAS 59 (1967), p. 547.
17
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 48.51; Const. Dei Verbum, n. 21; Decr. Presbyterorum ordinis,
n. 4.
18
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 7.33.52.
19
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 33.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 25
menos nalguns casos, que sejam de certo modo 16. Outras partes da celebração, que perten-
adaptadas às condições reais da assembleia.20 cem igualmente à assembleia e muito contribu-
Pertence ainda ao sacerdote presidente anunci- em para manifestar e favorecer a participação
ar a palavra de Deus e dar a bênção final. activa dos fiéis, são principalmente o acto peni-
Além disso, pode também dirigir aos fiéis tencial, a profissão de fé, a oração universal e a
uma brevíssima introdução, ao começar a cele- oração dominical.
bração da Missa; antes das leituras, para a litur-
gia da palavra; antes do prefácio, para a Oração 17. Finalmente, entre as restantes fórmulas:
Eucarística; finalmente, antes da despedida, ao
terminar toda a acção sagrada. a) umas constituem um rito ou acto por si
mesmas, como o hino Glória, o salmo respon-
sorial, o Aleluia e o versículo antes do Evange-
12. O carácter «presidencial» destas inter-
lho, o Santo, a aclamação da anamnese e o
venções exige que sejam proferidas em voz alta
cântico depois da comunhão;
e clara e escutadas por todos com atenção.21 Por b) outras destinam-se a acompanhar um
isso, enquanto o sacerdote as profere, não se rito, como o cântico de entrada, do ofertório, da
hão-de ouvir nenhumas outras orações ou cânti- fracção (Cordeiro de Deus) e da Comunhão.
cos, nem o toque do órgão ou de outros instru-
mentos musicais.
13. O sacerdote não somente pronuncia ora- Modos de proferir os vários textos
ções como presidente, em nome de toda a comu-
nidade, mas também, algumas vezes, em nome 18. Nos textos que devem ser proferidos cla-
pessoal, para desempenhar o seu ministério com ramente e em voz alta, quer pelo sacerdote quer
maior atenção e piedade. Estas orações são ditas pelos ministros quer por todos, a voz deve cor-
em silêncio (“secreto”). responder ao género do texto, conforme se trata
de uma leitura, oração, admonição, aclamação
ou cântico. Igualmente se há-de acomodar à
forma de celebração e à solenidade da assem-
Outras fórmulas utilizadas na celebração
bleia. Tenha-se em conta, além disso, a índole
peculiar de cada língua e a mentalidade dos
14. A celebração da Missa é, por sua nature- povos.
za, “comunitária”. 22 Por isso têm importância Nas rubricas e normas que se seguem, as
muito particular os diálogos entre o celebrante palavras “dizer” ou “proferir” devem ser enten-
e a assembleia dos fiéis, bem como as aclama- didas como referentes quer ao canto quer à
ções.23 Tais elementos não são apenas sinais simples recitação, segundo os princípios atrás
externos de celebração colectiva, mas favore- enunciados.
cem e realizam a estreita comunhão entre o
sacerdote e o povo.
20
Cf. S. Congr. para o Culto Divino, Carta circular sobre as Orações Eucarísticas, 27 de Abril de 1973, n. 14: AAS 65
(1973), p. 346.
21
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, n. 14: AAS 59 (1967), p. 304.
22
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 26.27; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium,
25 de Maio de 1967, n. 3 d: AAS 59 (1967), p. 542.
23
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 30.
24
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março de 1967, n. 16 a: AAS 59 (1967), p. 305.
26 ESTRUTURA DA MISSA
ama”.25 E vem já de tempos antigos o provérbio: lho e durante o salmo responsorial; durante a
“Quem bem canta, duas vezes reza”. homilia e durante a preparação dos dons ao
Por isso, deve ter-se em grande apreço o ofertório; e, conforme as circunstâncias, duran-
canto nas celebrações, de acordo com a índole te o silêncio sagrado depois da Comunhão. Es-
dos povos e as possibilidades de cada assem- tão de joelhos durante a consagração, excepto se
bleia. Advirta-se, porém, que não é necessário a estreiteza do lugar, o grande número dos
cantar sempre todos os textos que, por si mes- presentes ou outros motivos razoáveis a isso
mos, se destinam a ser cantados. obstarem.
Na escolha das partes a cantar, dar-se-á Compete, todavia, às Conferências Epis-
preferência àquelas que têm maior importância, copais adaptar à mentalidade dos povos os ges-
sobretudo às que devem ser cantadas pelo sacer- tos e atitudes indicados no Ordinário da Missa
dote ou pelos ministros com resposta do povo, romana.29 Atenda-se, porém, a que estejam de
bem como às que o sacerdote e o povo devem acordo com o sentido e o carácter de cada uma
proferir conjuntamente.26 das partes da celebração.
Dado que hoje é cada vez mais frequente
o encontro de fiéis de diferentes nacionalida- 22. Incluem-se também entre os “gestos”: a
des, convém que eles saibam cantar em latim entrada do sacerdote ao encaminhar-se para o
pelo menos algumas partes do Ordinário da altar; a apresentação das oferendas; a procissão
Missa, sobretudo o símbolo da fé e a oração dos fiéis para a Comunhão. Convém que estas
dominical, nas suas melodias mais fáceis.27 acções se realizem com decoro, enquanto se
executam os cânticos respectivos, dentro das
normas estabelecidas para cada caso.
Gestos e atitudes corporais
O silêncio
20. A atitude comum, a observar por todos os
que tomam parte na celebração, é sinal de comu-
nidade e unidade da assembleia: exprime e fa- 23. Também se deve guardar, nos momentos
vorece os sentimentos e a atitude interior dos devidos, o silêncio sagrado, como parte da cele-
participantes.28 bração”.30 A natureza deste silêncio depende do
momento em que ele é observado no decurso da
21. Para se conseguir a necessária uniformi- celebração. Assim, no acto penitencial e a se-
dade nos gestos e atitudes, é preciso que os fiéis guir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao
obedeçam às indicações que, no decurso da recolhimento interior; a seguir às leituras ou à
celebração, lhes forem dadas pelo diácono, pelo homilia, é para uma breve meditação sobre o
sacerdote ou por outro ministro. que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a
Em todas as Missas, desde que não se oração interior de louvor e acção de graças.
indique outra coisa, todos estão de pé: desde o
início do cântico de entrada, ou enquanto o
sacerdote se encaminha para o altar, até à ora-
III. AS DIVERSAS PARTES DA MISSA
ção colecta, inclusive; durante o cântico do
Aleluia que precede o Evangelho; durante a
proclamação do Evangelho; durante a profissão A) Ritos iniciais
de fé e a oração universal; e desde a oração
sobre as oblatas até ao fim da Missa, excepto 24. Tudo o que precede a liturgia da palavra
nos momentos adiante indicados. Estão senta- – entrada, saudação, acto penitencial, Kýrie
dos: durante as leituras que precedem o Evange- eléison (Senhor, tende piedade de nós), Gló-
25
S. Agostinho, Sermo 336, 1: PL 38, 1472.
26
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março de 1967, nn. 7.16: AAS 59 (1967), pp. 302.305; cf. Missale
Romanum, Ordo cantus Missae, ed. tip. 1972, Praenotanda.
27
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 54; S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de
1964, n. 59: AAS 56 (1964), p. 891; Instr. Musicam sacram, 5 de Março de 1967, n. 47: AAS 59 (1967), p. 314.
28
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum concilium, n. 30.
29
Cf. ibid., n. 39.
30
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 30; S. Congr. dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março de 1967,
n. 17: AAS 59 (1967), p. 305.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 27
mada “colecta”. Nela se exprime o carácter da Assim alimentado com a palavra divina, eleva a
celebração e se dirige a súplica a Deus Pai, por Deus as suas preces na oração universal pelas
Cristo, no Espírito Santo. necessidades de toda a Igreja e pela salvação do
O povo associa-se a esta súplica e faz sua mundo inteiro.
a oração, dando o seu assentimento expresso
pela aclamação Amen.
Na Missa diz-se uma só oração colecta. A Leituras bíblicas
mesma norma se aplica igualmente à oração
sobre as oblatas e à oração depois de comunhão. 34. Nas leituras põe-se aos fiéis a mesa da
A oração colecta termina sempre com a palavra de Deus e abrem-se-lhes os tesouros da
conclusão seguinte: Bíblia.33 Segundo a tradição, a leitura dos textos
– se é dirigida ao Pai: Por Nosso Senhor Jesus não é função presidencial, mas sim ministerial.
Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na Por conseguinte, convém que a leitura do Evan-
unidade do Espírito Santo; gelho seja feita normalmente pelo diácono ou,
– se é dirigida ao Pai, mas no fim é mencionado na falta deste, por um sacerdote distinto do
o Filho: [Ele] que é Deus convosco na unidade sacerdote que preside; as outras leituras são
do Espírito Santo; confiadas ao leitor. Na falta do diácono ou de
– se é dirigido ao Filho: Vós que sois Deus com outro sacerdote, o Evangelho é lido pelo próprio
o Pai na unidade do Espírito Santo. sacerdote celebrante. 34
A oração sobre as oblatas e a oração
depois da comunhão terminam sempre com a 35. A proclamação do Evangelho deve ser
conclusão breve: acompanhada com a maior veneração. Assim o
– se são dirigidas ao Pai: Per Christum Domi- mostra a própria Liturgia, distinguindo esta
num nostrum; leitura com honras especiais, quer por parte do
– se são dirigidas ao Pai, mas no fim é mencio- ministro encarregado de a anunciar e pela bên-
nado o Filho: Qui vivit et regnat in saecula ção e oração com que se prepara para o fazer,
saeculorum; quer por parte dos fiéis que, com as suas aclama-
– se são dirigidas ao Filho: Qui vivis et regnas ções, reconhecem e confessam que é Cristo
in saecula saeculorum. presente no meio deles quem lhes fala, e por isso
* Com a aprovação da Sé Apostólica, nos países escutam a leitura de pé; quer ainda pelos sinais
de língua portuguesa as orações concluem todas de reverência ao próprio livro dos Evangelhos.
do mesmo modo.
Cânticos intercalares
B) Liturgia da palavra
36. A primeira leitura é seguida do salmo
responsorial ou gradual, que é parte integrante
33. A parte principal da liturgia da palavra é
da liturgia da palavra. Normalmente o salmo
constituída pelas leituras da Sagrada Escritura
toma-se do Leccionário, dado que o seu texto
com os cânticos intercalares. São seu desenvol-
vimento e conclusão a homilia, a profissão de fé tem relação directa com a leitura corresponden-
e a oração universal ou oração dos fiéis. te: a escolha do salmo está dependente das
Nas leituras, comentadas pela homilia, leituras. Todavia, para facilitar ao povo a res-
Deus fala ao seu povo,31 revela-lhe o mistério da posta salmódica (refrão), fez-se, para os dife-
redenção e salvação e oferece-lhe o alimento rentes tempos e as várias categorias de Santos,
espiritual. Pela sua palavra, o próprio Cristo está uma selecção variada de responsórios e salmos,
presente no meio dos fiéis. 32 que podem ser utilizados, em vez do texto corres-
O povo faz sua a palavra divina com os pondente à leitura, quando o salmo é cantado.
cânticos e a ela adere com a profissão de fé.
31
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 33.
32
Ibid., n. 7.
33
Ibid., n. 51.
34
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 50: AAS 56 (1964), p. 889.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 29
35
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 52.
36
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 54: AAS 56 (1964), p. 890.
37
Ibid., n. 53, p. 890.
38
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 53.
30 ESTRUTURA DA MISSA
39
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 56: AAS 56 (1964), p. 890.
40
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 47; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio
de 1967, n. 3, a.b: AAS 59 (1967), p. 540-541.
41
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 91: AAS 56 (1964), p. 898; Instr.
Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 24: AAS 59 (1967), p. 554.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 31
53. Terminada a colocação dos dons sobre o Corpo e Sangue sob as espécies do pão e do
altar e os ritos que a acompanham, conclui-se a vinho e os deu a comer e a beber aos Apóstolos,
preparação das oferendas com um convite para ao mesmo tempo que lhes confiou o mandato de
que todos orem juntamente com o sacerdote, e perpetuar este mistério.
com a oração sobre as oblatas. Assim termina a e) Anamnese: em obediência a este man-
preparação dos dons e tudo está preparado para dato, recebido de Cristo Senhor através dos
a Oração Eucarística. Apóstolos, a Igreja celebra o memorial do Se-
nhor, recordando de modo particular a sua bem-
aventurada paixão e a sua gloriosa ressurreição
Oração Eucarística e ascensão aos Céus.
f) Oblação: neste memorial, a Igreja, de
54. É neste momento que se inicia o ponto modo especial aquela que nesse momento e
central e culminante de toda a celebração, a nesse lugar está reunida, oferece a Deus Pai, no
Oração Eucarística, que é uma oração de acção Espírito Santo, a hóstia imaculada. A Igreja
de graças e de consagração. O sacerdote convi- deseja que os fiéis não somente ofereçam a
da o povo a elevar os corações para o Senhor, na hóstia imaculada, mas aprendam a oferecer-se
oração e na acção de graças, e associa-o a si na também a si mesmos e, por Cristo mediador, se
oração que ele, em nome de toda a comunidade, esforcem por realizar de dia para dia a unidade
dirige a Deus Pai por Jesus Cristo. O sentido perfeita com Deus e entre si, até que finalmente
desta oração é que toda a assembleia dos fiéis se Deus seja tudo em todos.42
una a Cristo na proclamação das maravilhas de g) Intercessões: por elas se exprime que a
Deus e na oblação do sacrifício. Eucaristia é celebrada por toda a Igreja, tanto do
Céu como da terra, e que a oblação é feita em
55. Como elementos principais da Oração proveito dela e de todos os seus membros, vivos
Eucarística podem enumerar-se os seguintes: e defuntos, chamados todos a tomar parte na
redenção e salvação adquirida pelo Corpo e
a) Acção de graças (expressa de modo Sangue de Cristo.
particular no prefácio): em nome de todo o povo h) Doxologia final: exprime a glorifica-
santo, o sacerdote glorifica a Deus Pai e dá-Lhe ção de Deus e é ratificada e concluída pela
graças por toda a obra da salvação ou por algum aclamação do povo.
dos seus aspectos particulares, conforme o dia, A Oração Eucarística exige que todos a
a festa ou o tempo litúrgico. escutem com reverência e em silêncio, e que
b) Aclamação: toda a assembleia, em nela participem por meio das aclamações pre-
união com os coros celestes, canta ou recita o vistas no próprio rito.
Sanctus (Santo). Esta aclamação, que faz parte
da Oração Eucarística, deve ser cantada ou
recitada por todo o povo juntamente com o Rito da Comunhão
sacerdote.
c) Epiclese: consta de invocações especi- 56. A celebração eucarística é um banquete
ais, pelas quais a Igreja implora o poder divino pascal. Convém, por isso, que os fiéis, devida-
para que os dons oferecidos pelos homens se- mente preparados, nela recebam, segundo o
jam consagrados, isto é, se convertam no Corpo mandato do Senhor, o seu Corpo e Sangue como
e Sangue de Cristo; e para que a hóstia imacula- alimento espiritual. 43 É esta a finalidade da
da, que vai ser recebida na comunhão, opere a fracção e dos outros ritos preparatórios, que
salvação daqueles que dela vão participar. dispõem os fiéis, de forma mais imediata, para
d) Narração da instituição e consagra- a Comunhão:
ção: mediante as palavras e gestos de Cristo,
realiza-se o sacrifício que o próprio Cristo ins- a) Oração dominical: nela se pede o pão
tituiu na última Ceia, quando ofereceu o seu de cada dia, que para os cristãos evoca também
42
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 48; Decr. Presbyterorum ordinis, n. 5; S. Congr. dos Ritos, Instr.
Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 12: AAS 59 (1967), pp. 548-549.
43
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, nn. 12. 33a: AAS 59 (1967), pp. 549.559.
32 ESTRUTURA DA MISSA
o pão eucarístico; igualmente se pede a purifi- convida-os para a Ceia do Senhor; e, juntamente
cação dos pecados, de modo que efectivamente com os fiéis, faz um acto de humildade, utilizan-
“as coisas santas sejam dadas aos santos”. O do as palavras do Evangelho.
sacerdote formula o convite à oração, que todos h) É muito para desejar que os fiéis rece-
os fiéis recitam juntamente com ele. Então o bam o Corpo do Senhor com hóstias consagra-
sacerdote diz sozinho o embolismo, que o povo das na própria Missa e, nos casos previstos,
conclui com uma doxologia. O embolismo é o comunguem também do cálice, para que a Co-
desenvolvimento da última petição da oração munhão se manifeste, de forma mais clara, nos
dominical; nele se pede para toda a comunidade próprios sinais sacramentais, como participa-
dos fiéis a libertação do poder do mal. O convi- ção efectiva no sacrifício celebrado nesse mo-
te, a oração, o embolismo e a doxologia conclu- mento.44
siva dita pelo povo, devem ser cantados ou i) Enquanto os sacerdotes e os fiéis rece-
recitados em voz alta.
bem o sacramento, canta-se o cântico da Comu-
b) Segue-se o rito da paz, no qual os fiéis nhão, que deve exprimir, com a unidade das
imploram a paz e a unidade para toda a Igreja e vozes, a união espiritual dos comungantes, ma-
para toda a família humana, e saúdam-se uns aos nifestar a alegria do coração e dar um sentido
outros em sinal de mútua caridade, antes de mais fraterno à procissão daqueles que vão
participarem do mesmo pão. receber o Corpo de Cristo. O cântico inicia-se
Quanto ao sinal da paz em si mesmo, as Confe- no momento da comunhão do sacerdote e pro-
rências Episcopais determinarão como se há-de longa-se o tempo que parecer oportuno, en-
fazer, tendo em conta a mentalidade e os costu- quanto os fiéis comungam o Corpo de Cristo. Se
mes dos povos. se canta um hino depois da Comunhão, o cânti-
c) O gesto da fracção, praticado por Cris- co da Comunhão deve terminar a tempo.
to na última Ceia, serviu para designar, nos Como cântico da Comunhão pode utili-
tempos apostólicos, toda a acção eucarística. A zar-se ou a antífona indicada no Gradual Roma-
finalidade deste rito não é meramente prática; no, com ou sem o salmo correspondente, ou a
ele significa que todos nós, apesar de muitos, antífona do Gradual Simples com o respectivo
nos tornamos, pela Comunhão do mesmo pão da salmo, ou outro cântico apropriado, desde que
vida que é Cristo, um só Corpo (1 Cor 10, 17). aprovado pela Conferência Episcopal. Pode ser
d) “Immixtio”: o sacerdote deita no cálice cantado ou só pela schola, ou pela schola e um
um fragmento da hóstia. cantor juntamente com o povo.
e) Agnus Dei (Cordeiro de Deus): en- Se não há cântico, recita-se a antífona que
quanto se efectua a fracção do pão e a “immix- vem no Missal, ou por todo o povo, ou por um
tio”, a schola ou um cantor canta ou recita em grupo de fiéis, ou por um leitor, ou então pelo
voz alta a invocação Cordeiro de Deus, a que próprio sacerdote depois de ter comungado e
todo o povo responde. Esta invocação pode antes de dar a Comunhão aos fiéis.
repetir-se o número de vezes que for preciso, j) Terminada a Comunhão, o sacerdote e
enquanto durar a fracção do pão. Na última vez os fiéis, conforme as circunstâncias, oram al-
conclui-se com as palavras: Dai-nos a paz. guns momentos em silêncio. Também pode ser
cantado por toda a assembleia um hino ou um
f) Preparação pessoal do sacerdote: o sa-
salmo ou outro cântico de louvor.
cerdote prepara-se para receber frutuosamente
o Corpo e Sangue de Cristo rezando uma oração k) Na oração depois da Comunhão, o
em silêncio. Semelhante preparação fazem os sacerdote implora os frutos do mistério celebra-
fiéis com uma oração silenciosa. do e o povo faz sua esta oração por meio da
aclamação: Amen.
g) Depois o sacerdote mostra aos fiéis o
pão eucarístico que vão receber na Comunhão e
44
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, nn. 31.32: AAS 59 (1967), pp. 558-559; sobre
a faculdade de comungar duas vezes no mesmo dia, cf. S. Congr. da Disciplina dos Sacramentos, Instr. Immensae caritatis,
29 de Janeiro de 1973, n. 2: AAS 65 (1973), pp. 267-268; cf. finalmente Código de Direito Canónico, can. 917.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 33
58. Na assembleia reunida para a celebração Santo, distribui aos irmãos o pão da vida eterna e
da Missa, cada um tem o direito e o dever de dar com eles participa do mesmo pão. Por isso, ao
a sua participação, segundo a ordem em que celebrar a Eucaristia, deve servir a Deus e ao
está investido e o ofício que desempenha. 45 Por povo com dignidade e humildade e, tanto nas
conseguinte, todos, ministros ou simples fiéis, suas atitudes como na forma de proferir as pala-
ao desempenharem a sua função, façam tudo e vras divinas, procurará sugerir aos fiéis a pre-
só o que lhes compete, 46 de forma que, no sença viva de Cristo.
ordenamento da celebração, se manifeste a na-
tureza da Igreja na diversidade das ordens e 61. Entre os ministros, ocupa o primeiro lugar
ministérios que a constituem. o diácono, um dos graus da Ordem que desde os
princípios da Igreja foi tido sempre em especial
consideração. São funções próprias do diácono,
na Missa: proclamar o Evangelho e, eventual-
I. OFÍCIOS E MINISTÉRIOS DA ORDEM SACRA mente pregar a palavra de Deus; orientar os fiéis
na oração universal; assistir ao sacerdote; distri-
59. Toda a legítima celebração da Eucaristia buir a Eucaristia aos fiéis, particularmente sob a
é dirigida pelo Bispo, quer pessoalmente, quer espécie do vinho; indicar os gestos e atitudes
pelos presbíteros seus colaboradores. 47 referentes a toda a assembleia.
Sempre que o Bispo está presente na
Missa com o povo reunido, convém que seja ele
próprio a presidir à assembleia, associando à
celebração os presbíteros, concelebrando com II. OFÍCIO E FUNÇÃO DO POVO DE D EUS
eles, na medida do possível.
Isto faz-se não para dar ao rito maior 62. Na celebração da Missa, os fiéis constitu-
solenidade externa, mas para significar de for- em a nação santa, o povo resgatado, o sacerdó-
ma mais clara o mistério da Igreja, que é sacra- cio real, para dar graças a Deus e oferecer a
mento de unidade.48 hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdo-
Se o Bispo não celebrar a Eucaristia, mas te mas juntamente com ele, e para aprender a
confiar a outrem essa celebração, convém que oferecerem-se a si mesmos.50 Procurem mani-
seja ele a presidir à liturgia da palavra e a dar a festar esta sua função por meio de um profundo
bênção no fim da Missa. sentido religioso e pela caridade para com os
irmãos que tomam parte na mesma celebração.
60. O presbítero, que na comunidade dos Evitem, portanto, tudo quanto signifique
fiéis, em virtude do poder sagrado da Ordem, singularidade ou divisão, tendo presente que são
pode oferecer o sacrifício como representante todos filhos do mesmo Pai que está nos Céus e,
de Cristo,49 preside também à assembleia sagra- consequentemente, irmãos todos uns dos outros.
da, dirige a oração, anuncia a boa nova da Portanto, formem todos um só corpo, ou-
salvação, associa a si o povo na oblação do vindo a palavra de Deus, participando nas ora-
sacrifício a Deus Pai, por Cristo, no Espírito
45
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 14.26.
46
Cf. ibid., n. 28.
47
Cf. Conc. Vat. II, Const. Lumen gentium, nn. 26.28; Const. Sacrosanctum Concilium, n. 42.
48
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 26.
49
Cf. Conc. Vat. II, Decr. Presbyterorum ordinis, n. 2; Const. Lumen gentium, n. 28.
50
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Consilium, n. 48; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio
de 1967, n. 12: AAS 59 (1967), pp. 548-549.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 35
51
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março de 1967, n. 19: AAS 59 (1967), p. 306.
52
Cf. ibid., n. 21: AAS 59 (1967), pp. 306-307.
53
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 24.
54
Cf. S. Congr. para a disciplina dos Sacramentos, Instr. Immensae caritatis, 29 de Janeiro de 1973, n. 1: AAS 65 (1973), pp.
265-266.
36 OFÍCIOS E MINISTÉRIOS NA MISSA
por homens leigos, ainda que para tal não te- desse ministério. Por exemplo: pode um diáco-
nham recebido a respectiva instituição. Os mi- no encarregar-se das partes cantadas e outro
nistérios a exercer fora do presbitério podem diácono servir ao altar; quando há mais que uma
também ser confiados a mulheres, segundo o leitura, é preferível confiá-las a diversos leito-
prudente juízo do reitor da igreja. res; e assim noutros casos.
A Conferência Episcopal, por seu lado,
pode também autorizar que uma mulher idónea 72. Quando nas Missas com o povo há um só
faça as leituras que precedem o Evangelho e ministro, este pode desempenhar as diversas
proponha as intenções da oração universal, bem funções.
como determinar de forma mais precisa o lugar 73. Sob a orientação do reitor da igreja, deve
adequado de onde as mulheres podem procla- ser feita uma preparação eficiente de cada cele-
mar a palavra de Deus na assembleia litúrgica.55 bração litúrgica, de comum acordo entre todos
71. Se estão presentes várias pessoas que os que nela são chamados a intervir, tanto no
podem exercer o mesmo ministério, nada obsta que se refere aos ritos como no que se refere ao
a que distribuam entre si as diversas partes aspecto pastoral e musical; devem ser ouvidos
também os fiéis naquilo que lhes diz respeito.
55
Cf. S. Congr. para o Culto Divino, Instr. Liturgicae instaurationes, 5 de Setembro de 1970, n. 7: AAS 62 (1970), pp. 700-
701.
CAPÍTULO IV
74. Na Igreja local dê-se o primeiro lugar, em fiéis. Na medida do possível, convém que esta
razão do seu significado, à Missa presidida pelo Missa, especialmente nos domingos e festas de
Bispo rodeado do seu presbitério e ministros 56 preceito, seja celebrada com canto e com núme-
com participação plena e activa de todo o povo ro adequado de ministros.59 Pode, todavia, cele-
santo de Deus. É nesta Missa que se realiza a brar-se também sem canto e com um só mi-
principal manifestação da Igreja. nistro.
75. Tenha-se igualmente em grande apreço a 78. Convém normalmente que o sacerdote
Missa celebrada com uma comunidade, sobre- celebrante seja assistido por um acólito, um
tudo com a comunidade paroquial, já que esta leitor e um cantor. Esta forma de celebração,
representa a Igreja universal num lugar e tempo nas normas que vêm a seguir, é designada por
determinado, especialmente na celebração co- “típica”. O rito adiante descrito prevê, no entan-
munitária do domingo. 57 to, a possibilidade de maior número de minis-
tros.
76. Entre as Missas celebradas por certas Em qualquer forma de celebração pode
comunidades, ocupa lugar de relevo a Missa tomar parte um diácono a exercer o seu ministé-
conventual, que é parte do Oficio quotidiano, ou rio próprio.
a Missa chamada “da Comunidade”. Ainda que
estas Missas não tenham forma especial de
celebração, é todavia muito conveniente que Preparativos
sejam cantadas e sobretudo plenamente partici-
padas por todos os membros da mesma comuni- 79. O altar deve ser coberto pelo menos com
dade religiosa ou canonical. Cada um deve exer- uma toalha. Sobre o altar ou perto dele, dis-
cer nestas Missas a função que lhe é própria, põem-se pelo menos dois castiçais com velas
segundo a Ordem ou ministério em que está acesas, ou quatro ou seis, e até sete se for o
investido. Convém, por isso, que, na medida do Bispo diocesano a celebrar. Igualmente sobre o
possível, todos os presbíteros não obrigados a altar ou perto dele, coloca-se uma cruz. Os
celebrar individualmente para utilidade pasto- castiçais e a cruz podem ser levados na procis-
ral dos fiéis concelebrem nestas Missas. Mais são de entrada.
ainda, todos os presbíteros pertencentes à co- Também sobre o altar, quando não se leva na
munidade ou os sacerdotes que, por dever de procissão de entrada, se pode colocar o livro dos
ofício, tenham de celebrar individualmente para Evangelhos, diferente do das outras leituras.
utilidade pastoral dos fiéis, podem concelebrar
no mesmo dia na Missa conventual ou “da 80. Preparam-se também:
Comunidade”. 58 a) junto à cadeira do sacerdote: o Missal
e, se for preciso, o livro de canto;
b) no ambão: o livro das leituras;
I. M ISSA COM PARTICIPAÇÃO DO POVO c) na credência: o cálice, o corporal, o
sanguinho e, sendo preciso, a pala; a patena e as
77. Entende-se “Missa com participação do píxides (estas se forem necessárias) com o pão
povo” a que é celebrada com participação dos para a Comunhão do sacerdote, dos ministros e
56
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Consilium, n. 41.
57
Cf. ibid., n. 42; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 26: AAS 59 (1967), p. 555;
Conc. Vat. II, Const. Lumen gentium, n. 28; Decr. Presbyterorum ordinis, n. 5.
58
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 47: AAS 59 (1967), p. 565; S. Congr. para
o Culto Divino, Declaração sobre a concelebração, 7 de Agosto de 1972: AAS 64 (1972), pp. 561-563.
59
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 26: AAS 59 (1967), p. 555; Instr.
Musicam sacram, 5 de Março de 1967, nn. 16.27: AAS 59 (1967), pp. 305.308.
38 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
do povo; as galhetas com o vinho e a água, a não veniente; os castiçais, levados pelos ceroferários,
ser que estas sejam trazidas pelos fiéis na altura colocam-se também junto do altar ou na credên-
da apresentação dos dons; a bandeja (ou patena) cia; o livro dos Evangelhos depõe-se sobre o
para a Comunhão dos fiéis; e ainda o que for altar.
necessário para lavar as mãos. O cálice é cober-
to com um véu, o qual pode ser sempre de cor 85. O sacerdote sobe ao altar e beija-o em
branca. sinal de reverência. Logo a seguir, quando se
usa o incenso, incensa o altar a toda a volta.
81. Na sacristia preparam-se os paramentos
para o sacerdote e os ministros, segundo as 86. Feito isto, o sacerdote dirige-se para a sua
diferentes formas de celebração: cadeira. Terminado o cântico de entrada, sacer-
a) para o sacerdote: alva, estola e casula; dote e fiéis, todos de pé, benzem-se. O sacerdote
b) para o diácono: alva, estola e dalmáti- diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
ca; esta, por necessidade ou por motivo de Santo (In nomine Patris et Filii et Spiritus
menor solenidade, pode omitir-se; Sancti); e o povo responde: Amen.
c) para os outros ministros: alva ou outras Seguidamente, o sacerdote, voltado para o
vestes legitimamente aprovadas. povo e de braços abertos, saúda a assembleia,
Todos os que vão revestidos de alva usam dizendo uma das fórmulas propostas. Pode tam-
também o cíngulo e o amito, a não ser que se bém, por si ou por um ministro idóneo, dirigir
proveja de outro modo. aos fiéis umas brevíssimas palavras de introdu-
ção à Missa do dia.
82. Reunido o povo, o sacerdote e os minis- 88. A seguir, o sacerdote convida o povo à
tros, revestidos com suas vestes sagradas, enca- oração, dizendo, de mãos juntas: Oremos (Ore-
minham-se para o altar por esta ordem: mus). E todos, juntamente com o sacerdote,
oram em silêncio durante alguns momentos.
a) o turiferário com o turíbulo fumegante, Depois o sacerdote, de braços abertos, diz a
se se usa o incenso; oração colecta; no fim, o povo aclama: Amen.
b) os ceroferários com os círios, se for
conveniente, e, eventualmente, outro ministro
com a cruz; Liturgia da palavra
c) os acólitos e outros ministros;
d) o leitor, que pode levar o livro dos 89. Terminada a oração colecta, o leitor vai
Evangelhos; ao ambão e lê a primeira leitura, que todos
e) o sacerdote celebrante. escutam sentados. No fim, respondem com a
Se se usa o incenso, o sacerdote impõe-o aclamação.
no turíbulo antes de se iniciar a procissão de
entrada. 90. Terminada a leitura, o salmista ou um
cantor ou o próprio leitor recita o salmo, ao qual
83. Enquanto a procissão se dirige para o o povo responde com o refrão (cf. n. 36).
altar, canta-se o cântico de entrada (cf. nn.
25-26). 91. Se há segunda leitura antes do Evange-
lho, o leitor lê-a no ambão, como acima se disse.
84. Ao chegarem ao altar, o sacerdote e os Todos escutam em silêncio e no fim respondem
ministros fazem a devida reverência: inclinação com a aclamação.
profunda ou, se o Santíssimo Sacramento esti-
ver no sacrário, genuflexão. 92. Segue-se o Aleluia ou outro cântico, con-
Se se tiver levado a cruz na procissão, forme o tempo litúrgico (cf. nn. 37-39).
coloca-se junto do altar ou noutro lugar con-
DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 39
93. Enquanto se canta o Aleluia ou o outro ministros dispõem sobre o altar o corporal, o
cântico, o sacerdote impõe incenso no turíbulo, sanguinho, o cálice e o Missal.
conforme as circunstâncias. Seguidamente, in-
clinado diante do altar, de mãos juntas, diz em 101. Convém que a participação dos fiéis se
silêncio: Deus todo-poderoso, purificai o meu manifeste pela oferta do pão e do vinho destina-
coração (Munda cor meum). dos à celebração da Eucaristia, ou pela oferenda
de outros dons destinados às necessidades da
94. Toma o livro dos Evangelhos (se está Igreja e dos pobres.
sobre o altar) e dirige-se para o ambão, precedi- As ofertas dos fiéis são recebidas, do
do dos acólitos, que podem levar o incenso e os modo mais conveniente, pelo sacerdote com a
círios. ajuda dos ministros e depostas em lugar adequa-
do. O pão e o vinho destinados à Eucaristia são
95. Tendo chegado ao ambão, o sacerdote levados para o altar.
abre o livro e diz: O Senhor esteja convosco
(Dominus vobiscum)... e a seguir Evangelho 102. O sacerdote, junto do altar, recebe do
de Nosso Senhor... (Lectio sancti Evange- ministro a patena com o pão; e sustentando-a,
lii...), fazendo o sinal da cruz sobre o livro e com ambas as mãos, um pouco elevada sobre o
sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito. altar, diz a fórmula prescrita. Em seguida, de-
Depois, se se usa o incenso, incensa o livro. põe a patena com o pão sobre o corporal.
Após a aclamação do povo, proclama o Evange-
lho. Terminada a leitura do Evangelho, beija o 103. Vai depois ao lado do altar, onde o minis-
livro, dizendo em silêncio: Por este santo tro lhe apresenta as galhetas, e ele deita no
Evangelho (Per evangelica dicta...). No fim cálice o vinho e um pouco de água, dizendo em
do Evangelho o povo responde com a aclama- silêncio a fórmula prescrita. Volta ao meio do
ção, conforme o uso de cada região. altar, toma o cálice com ambas as mãos e,
sustentando-o um pouco elevado sobre o altar,
96. Se não há leitor, é o sacerdote quem faz, diz a fórmula prescrita. Depõe seguidamente o
cálice sobre o corporal e, se parecer oportuno,
no ambão, todas as leituras e, se for necessário,
cobre-o com a pala.
recita também os cânticos intercalares. Ali tam-
bém, se se usa o incenso, impõe incenso no
turíbulo e diz inclinado: Deus todo-poderoso, 104. Colocado o cálice no altar, o sacerdote
purificai o meu coração (Munda cor meum). inclina-se e diz em silêncio: De coração humi-
lhado e contrito (In spiritu humilitatis).
97. A homilia pode ser feita da cadeira ou do
ambão. 105. A seguir, eventualmente, o sacerdote in-
censa as oblatas e o altar, e um ministro incensa
o sacerdote e o povo.
98. O Símbolo é recitado pelo sacerdote jun-
tamente com o povo (cf. n. 44). Às palavras E
encarnou (Et incarnatus est, etc.), todos se 106. Depois da oração De coração humilha-
do e contrito (In spiritu humilitatis) ou depois
inclinam; nas festas da Anunciação e do Natal
da incensação, o sacerdote vai ao lado do altar
do Senhor, estas palavras dizem-se de joelhos.
e lava as mãos, dizendo em silêncio a fórmula
prescrita, enquanto o ministro lhe serve a água.
99. Segue-se a oração universal ou oração
dos fiéis, com a correspondente participação do
107. Vem ao meio do altar e, voltado para o
povo. O sacerdote dirige-a ou da cadeira ou do
povo, abrindo e juntando as mãos, convida-o à
ambão (cf. nn. 45-47). oração, dizendo Orai, irmãos... (Orate,
fratres...). Depois da resposta do povo, recita,
de braços abertos, a oração sobre as oblatas. No
Liturgia eucarística fim o povo aclama: Amen.
100. Terminada a oração universal, começa o 108. Então o sacerdote começa a Oração Euca-
cântico do ofertório (cf. n. 50). Entretanto os rística. Abrindo os braços, diz: O Senhor esteja
convosco (Dominus vobiscum). Em seguida,
40 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
111. Terminada a oração dominical, o sacer- 117. Pega depois na patena ou na píxide e
dote, de braços abertos, diz sozinho o embolis- aproxima-se dos comungantes. Se a Comunhão
mo Livrai-nos de todo o mal, Senhor... (Libe- for distribuída unicamente sob a espécie do pão,
ra nos...). No fim o povo aclama: Vosso é o o sacerdote levanta um pouco a hóstia e, mos-
reino... (Quia tuum est regnum...). trando-a a cada um dos comungantes, diz: O
Corpo de Cristo ou Corpus Christi. O comun-
112. Em seguida, o sacerdote diz em voz alta a gante responde: Amen; e, segurando a bandeja
oração Senhor Jesus Cristo, que dissestes... por baixo da boca, recebe o Sacramento.
(Domine Iesu Christe, qui dixisti...). Termi-
nada esta oração, o sacerdote, abrindo e juntan-
60
Cf. S. Congr. para o Culto Divino, Decr. de 9 de Outubro de 1972: AAS 64 (1972), pp. 692-694.
DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 41
118. Para a Comunhão sob as duas espécies, Spiritus Sanctus); e todos respondem: Amen.
segue-se o rito descrito em seu lugar próprio (cf. Em certos dias e em ocasiões especiais, esta
nn. 240-252). fórmula de bênção é precedida, segundo as
rubricas, de outra mais solene ou da “oração
119. Enquanto o sacerdote recebe o sacramen- sobre o povo”.
to, começa-se o cântico da Comunhão (cf. n. Logo a seguir à bênção, o sacerdote, de
56 i). mãos juntas, diz: Ide em paz e o Senhor vos
acompanhe (Ite, missa est); e todos respon-
120. Terminada a Comunhão dos fiéis, o sa- dem: Graças a Deus (Deo gratias).
cerdote volta para o altar e recolhe os fragmen-
tos que porventura houver. Depois vai ao lado 125. O sacerdote, habitualmente, beija então o
do altar ou à credência e purifica a patena e a altar em sinal de veneração. Faz com os minis-
píxide sobre o cálice. Purifica igualmente o tros a devida reverência e retira-se.
cálice, dizendo entretanto em silêncio: O que
em nossa boca recebemos... (Quod ore 126. Se a Missa é seguida de outra função
sumpsimus...); e limpa o cálice com o sangui- litúrgica, omitem-se os ritos de conclusão, quer
nho. Se os vasos são purificados no altar, o dizer, a saudação, a bênção e a despedida.
ministro leva-os depois para a credência. Os
vasos a purificar, sobretudo se forem muitos,
também se podem deixar no altar ou na credên-
cia, sobre o corporal, devidamente cobertos, B) Funções do Diácono
purificando-os depois da despedida do povo, no
fim da Missa.
127. Se está presente um diácono para exercer
o seu ministério, seguem-se as normas descritas
121. Feitas as abluções, o sacerdote pode vol- no capítulo anterior, com as seguintes particula-
tar para a sua cadeira. Entretanto, podem-se ridades:
guardar uns momentos de silêncio sagrado, ou Como norma geral, o diácono:
cantar ou recitar um cântico de louvor ou um
salmo apropriado (cf. n. 56 j). a) assiste ao sacerdote e está sempre a seu
lado;
122. Depois o sacerdote, de pé junto da sua b) ao altar, ajuda-o no que se refere ao
cadeira ou do altar, diz voltado para o povo: cálice e ao livro;
Oremos (Oremus); e recita, de braços abertos, c) na falta de outros ministros, supre as
a oração depois da Comunhão, a qual pode ser funções respectivas, segundo as necessidades.
precedida de um breve momento de silêncio, a
não ser que o tenha havido logo a seguir à
Ritos iniciais
Comunhão. No fim da oração o povo aclama:
Amen.
128. Revestido com as vestes sagradas, o diá-
cono vai à frente do sacerdote, se levar o livro
Ritos de conclusão dos Evangelhos; caso contrário, vai ao lado
dele.
123. Terminada a oração depois da Comu-
nhão, se houver avisos a fazer, façam-se em 129. Feita a devida reverência ao altar, junta-
forma muito breve. mente com o sacerdote, o diácono sobe ao altar,
depõe sobre ele o livro dos Evangelhos e, em
124. A seguir, o sacerdote saúda o povo, abrin- sinal de veneração, beija o altar ao mesmo
do os braços e dizendo: O Senhor esteja con- tempo que o sacerdote. Se se usa incenso, ajuda
vosco (Dominus vobiscum), a que o povo res- o sacerdote na imposição do incenso e na incen-
ponde: Ele está no meio de nós (Et cum spiritu sação do altar.
tuo). E logo a seguir acrescenta: Abençoe-vos
Deus todo-poderoso (Benedicat vos 130. Incensado o altar, vai para o seu lugar,
omnipotens Deus) e, dando a bênção, continua: colocando-se ao lado do sacerdote, e ali fica de
Pai, Filho e Espírito Santo (Pater et Filius et pé, assistindo-o no que for preciso.
42 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
134. Durante a Oração Eucarística, o diácono 141. Então, juntamente com o sacerdote, beija
permanece ao lado do sacerdote, um pouco o altar em sinal de veneração e, feita a devida
DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 43
61
Cf. Paulo VI, Carta Apost. Ministeria quaedam, 15 de Agosto de 1972, n. VI: AAS 64 (1972), p. 532.
44 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
Deus, está prescrita pelo próprio rito na ordena- 158. Por motivos especiais, sugeridos para
ção dos bispos e dos presbíteros e na Missa assinalar melhor o significado do rito ou da
crismal. festa, é permitido celebrar ou concelebrar mais
Recomenda-se, além disso, a não ser que que uma vez no mesmo dia, nos casos seguintes:
a utilidade dos fiéis exija ou aconselhe o a) na Quinta-Feira da Ceia do Senhor,
contrário:
quem tiver celebrado ou concelebrado na Missa
a) na Quinta-Feira Santa, na Missa ves- crismal pode celebrar ou concelebrar também
pertina da Ceia do Senhor; na Missa vespertina;
b) na Missa celebrada nos Concílios, nas b) quem tiver celebrado ou concelebrado
reuniões dos Bispos e nos Sínodos; na Missa da Vigília Pascal pode celebrar ou
c) na Missa da bênção de um Abade; concelebrar na segunda Missa da Páscoa;
d) na Missa conventual e na Missa princi- c) no Natal do Senhor, todos os sacerdo-
pal celebrada nas igrejas e oratórios; tes podem celebrar ou concelebrar três Missas,
e) nas Missas celebradas por ocasião, de contanto que seja nas horas correspondentes;
reuniões de sacerdotes, tanto seculares como d) por ocasião do Sínodo, da visita pasto-
religiosos.62 ral ou de reuniões sacerdotais, quem concele-
brar com o Bispo ou seu delegado pode também
154. Nos casos em que o número de sacerdotes celebrar outra Missa para utilidade dos fiéis.67
seja muito grande, pode o superior competente O mesmo se diga, observadas as normas respec-
autorizar mais que uma concelebração no mes- tivas, das reuniões dos religiosos com o próprio
mo dia, desde que se faça a horas diferentes ou Ordinário ou seu delegado.
em lugares sagrados diversos. 63
159. Seja qual for a forma da Missa concele-
155. Segundo as normas do direito, é da com- brada, ela segue as normas da Missa celebrada
petência do Bispo regulamentar a disciplina da por um só, com as particularidades ou altera-
concelebração na sua diocese, inclusive nas ções a seguir indicadas.
igrejas e nos oratórios dos religiosos isentos. 64
160. Se na Missa concelebrada não estão pre-
156. Uma vez começada a Missa, ninguém, em sentes o diácono e outros ministros, as funções
caso algum, pode ser admitido a concelebrar.65 próprias destes serão executadas por um ou
outro dos concelebrantes.
157. Deve ter-se em consideração especial a
concelebração dos sacerdotes da diocese com o
seu Bispo, particularmente na Missa crismal da Ritos iniciais
Quinta-Feira da Ceia do Senhor e por ocasião do
Sínodo ou da visita pastoral. Pelo mesmo moti- 161. Os concelebrantes paramentam-se na sa-
vo, recomenda-se a concelebração todas as ve- cristia, ou noutro lugar apropriado, com as ves-
zes que os sacerdotes se encontram reunidos tes sagradas que costumam usar quando cele-
com o seu Bispo, ou por ocasião de exercícios bram a Missa individualmente. Contudo, por
espirituais ou de outras reuniões. É nestas oca- justa causa – p. ex., grande número de concele-
siões que mais se evidencia aquele sinal da brantes e falta de paramentos para todos podem
unidade do sacerdócio e da Igreja, característi- os concelebrantes, excepto o celebrante princi-
co da concelebração.66 pal, revestir apenas a estola por cima da alva,
sem a casula.
62
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 57; Código de Direito Canónico, can. 902.
63
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 47: AAS 59 (1967), p. 566.
64
Cf. Ritus servandus in concelebratione Missae, n. 3.
65
Cf. ibid., n. 8.
66
Cf. S. Congr. dos Ritos, Decr. geral Ecclesiae semper, 7 de Março de 1965: AAS 57 (1965), pp. 410-412; Instr.
Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 47: AAS 59 (1967) p. 565.
67
Cf. Ritus servandus in concelebratione Missae, n. 9: S. Congr. para o Culto Divino, Decl. sobre a concelebração, 7 de
Agosto de 1972: AAS 64 (1972), pp. 561-563.
DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 45
178. Nesta Oração Eucarística podem cantar- 184. Todos os concelebrantes dizem ao mes-
se os textos desde Santificai, Senhor (Quam mo tempo as fórmulas desde Humildemente
oblationem) até Humildemente Vos suplica- Vos suplicamos, Senhor (Supplices ergo te,
mos (Supplices), inclusive, bem como a doxo- Domine) até Olhai benignamente (Respice,
logia final. quaesumus), deste modo:
a) Humildemente Vos suplicamos
(Supplices ergo te, Domine), com as mãos
estendidas para as oblatas;
B) Oração Eucarística II
b) Na noite em que Ele ia ser entregue
(Ipse enim in qua nocte tradebatur) e De
179. Vós, Senhor, sois verdadeiramente san- igual modo (Simili modo), de mãos juntas;
to (Vere sanctus) é dito só pelo celebrante c) às palavras do Senhor, se parecer opor-
principal, de braços abertos. tuno, com a mão direita estendida para o pão e
para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e
180. Todos os concelebrantes dizem ao mes- para o cálice e fazem em seguida inclinação
mo tempo as fórmulas desde Santificai estes profunda;
dons (Haec ergo dona) até Humildemente d) Celebrando agora, Senhor, o memo-
Vos suplicamos (Et supplices), deste modo: rial (Memores igitur) e Olhai benignamente
(Respice, quaesumus), de braços abertos.
a) Santificai estes dons (Haec ergo
dona), com as mãos estendidas para as oblatas;
b) Na hora em que Ele Se entregava 185. As intercessões O Espírito Santo faça
(Qui cum passioni) e De igual modo (Simili de nós (Ipse nos) e por este sacrifício de
modo), de mãos juntas; reconciliação (Haec hostia nostrae
c) às palavras do Senhor, se parecer opor- reconciliationis) podem ser confiadas a um ou
tuno, com a mão direita estendida para o pão e outro dos concelebrantes, que as dirá sozinho,
para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e de braços abertos.
para o cálice e fazem em seguida inclinação
profunda; 186. Nesta Oração Eucarística podem cantar-
d) Celebrando agora, Senhor o memo- se as seguintes partes: Na noite (Ipse enim), De
rial (Memores igitur) e Humildemente Vos igual modo (Simili modo), Celebrando ago-
suplicamos (Et supplices), de braços abertos. ra, Senhor (Memores igitur), bem como a
doxologia final.
181. As intercessões pelos vivos – Lembrai-
-Vos, Senhor (Recordare, Domine) – e pelos
defuntos – Lembrai-Vos também dos nossos
irmãos (Memento etiam fratrum nostrorum) D) Oração Eucarística IV
– podem confiar-se a um ou outro dos concele-
brantes, que as dirá sozinho, de braços abertos. 187. Só o celebrante principal diz, de braços
abertos, Nós Vos glorificamos, Pai santo
182. Nesta Oração Eucarística podem cantar- (Confitemur tibi, Pater sancte) até e consu-
se as seguintes partes: Na hora em que Ele Se mar toda a santificação (omnem
entregava (Qui cum passioni), De igual modo sanctificationem compleret).
(Simili modo), Celebrando agora o memorial
(Memores igitur), bem como a doxologia final. 188. Todos os concelebrantes dizem ao mes-
mo tempo Nós Vos pedimos, Senhor
(Quaesumus igitur, Domine) até Olhai, Se-
nhor, para esta oblação (Respice, Domine)
C) Oração Eucarística III inclusive, deste modo:
a) Nós Vos pedimos, Senhor
183. Vós, Senhor, sois verdadeiramente san- (Quaesumus igitur, Domine), com as mãos
to (Vere sanctus) é dito só pelo celebrante estendidas para as oblatas;
principal, de braços abertos.
DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 47
b) Quando chegou a hora (Ipse enim, 195. Enquanto se diz o Cordeiro de Deus
cum hora venisset) e De igual modo (Simili (Agnus Dei), alguns dos concelebrantes podem
modo), de mãos juntas; ajudar o celebrante principal a partir as hóstias
c) às palavras do Senhor, se parecer opor- para a Comunhão tanto dos concelebrantes como
tuno, com a mão direita estendida para o pão e do povo.
para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e
para o cálice e fazem em seguida inclinação 196. Após a “immixtio”, o celebrante princi-
profunda; pal diz sozinho, em silêncio, a oração Senhor
d) Celebrando agora, Senhor (Unde et Jesus Cristo, Filho de Deus vivo (Domine
nos) e Olhai, Senhor (Respice, Domine), de Iesu Christe, Fili Dei vivi) ou A comunhão do
braços abertos. vosso Corpo e Sangue (Perceptio).
191. A doxologia final da Oração Eucarística é 198. Depois o celebrante principal toma a hós-
dita só pelo celebrante principal ou por todos os tia, levanta-a um pouco sobre a patena e, volta-
concelebrantes juntamente com o celebrante do para o povo, diz: Felizes os convidados...
principal. Eis o Cordeiro de Deus (Ecce Agnus Dei...
Beati qui ad cenam); em seguida, continua,
juntamente com os concelebrantes e o povo:
Ritos da Comunhão Senhor, eu não sou digno (Domine, non sum
dignus).
192. O celebrante principal, de mãos juntas, 199. Depois o celebrante principal, voltado
diz seguidamente a admonição introdutória da para o altar, diz em silêncio: O Corpo de Cristo
oração dominical e depois, de braços abertos, me guarde para a vida eterna (Corpus Chris-
recita a oração com todos os concelebrantes e o ti custodiat me in vitam aeternam): e comun-
povo. ga com reverência o Corpo de Cristo. O mesmo
fazem os concelebrantes. A seguir, o diácono
193. Continuando de braços abertos, o cele- recebe do celebrante principal o Corpo do Se-
brante principal diz sozinho o embolismo Li- nhor.
vrai-nos de todo o mal (Libera nos, Domine).
Todos os concelebrantes, juntamente com o 200. O Sangue do Senhor pode comungar-se
povo, dizem a aclamação: Vosso é o reino bebendo directamente do cálice ou por meio de
(Quia tuum est regnum). uma cânula ou ainda por intinção.
194. Após a admonição para o sinal da paz – 201. Se a comunhão se recebe directamente do
Saudai-vos na paz de Cristo (Offerte vobis cálice, pode adoptar-se um dos seguintes mo-
pacem) – feita pelo diácono ou por um dos dos:
concelebrantes, todos dão mutuamente o sinal a) O celebrante principal toma o cálice e
da paz. Os que estão mais próximos do cele- diz em silêncio: o Sangue de Cristo me guarde
brante principal recebem dele o sinal da paz, para a vida eterna (Sanguis Christi custodiat
antes do diácono.
48 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
me in vitam aeternam); bebe do cálice e passa- 204. O diácono comunga em último lugar.
o ao diácono ou a um dos concelebrantes. Dis- Depois de comungar o Sangue de Cristo, bebe
tribui a Comunhão aos fiéis ou volta para a sua tudo o que resta e leva o cálice para a credência;
cadeira. Os concelebrantes, um após outro (ou ali, ele ou o acólito, purifica o cálice, enxuga-o
dois a dois, se há dois cálices), vão ao altar, e deixa-o devidamente arranjado.
bebem do cálice e retiram-se para os seus luga-
res. O diácono, ou um dos concelebrantes, lim- 205. A comunhão dos concelebrantes também
pa o cálice com o sanguinho, depois da Comu- pode ordenar-se de modo que se aproximem do
nhão de cada concelebrante. altar um por um e aí comunguem o Corpo do
b) O celebrante principal comunga o San- Senhor e logo a seguir o Sangue.
gue do Senhor na forma habitual, ao meio do Neste caso, o celebrante principal co-
altar. munga sob as duas espécies na forma em que
Os concelebrantes, porém, podem comun- habitualmente o faz quando celebra individual-
gar o Sangue do Senhor nos seus lugares, beben- mente; mas comunga do cálice segundo o modo
do do cálice que lhes é apresentado pelo diáco- que tiver sido escolhido, em cada caso, para os
no ou por um dos concelebrantes; ou passam outros concelebrantes.
eles mesmos o cálice uns aos outros. O cálice é Depois de o celebrante principal ter co-
limpo de cada vez, ou por quem dele bebe ou por mungado, coloca-se o cálice sobre outro corpo-
quem lho apresenta; à medida que vão comun- ral do lado direito do altar. Os concelebrantes,
gando, os concelebrantes vão para os seus um por um, vão ao meio do altar, genuflectem e
lugares. comungam o Corpo do Senhor; passam seguida-
mente para o lado direito do altar e ali comun-
202. Se se comunga o Sangue do Senhor por gam o Sangue do Senhor, segundo o modo
meio de uma cânula, procede-se do seguinte escolhido para a Comunhão do cálice, como
modo: acima se disse.
O celebrante principal pega na cânula e A Comunhão do diácono e a purificação
diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guar- do cálice fazem-se como acima ficou dito.
de para a vida eterna (Sanguis Christi
custodiat me in vitam aeternam), bebe do 206. Quando a Comunhão dos concelebrantes
Sangue do Senhor, purifica seguidamente a câ- se faz por intinção, o celebrante principal toma
nula sorvendo com ela um pouco de água de um o Corpo e o Sangue do Senhor na forma habitu-
recipiente colocado sobre o altar, e deixa a al; mas terá o cuidado de deixar no cálice o
cânula numa patena disposta para esse fim. suficiente para a Comunhão dos concelebran-
Depois o diácono, ou um dos concelebrantes, tes. Seguidamente o diácono, ou um dos conce-
põe o cálice sobre um corporal, ao meio do altar lebrantes, põe o cálice sobre outro corporal, ao
ou do lado direito, e junto do cálice um recipi- meio do altar ou do lado direito, e junto do
ente com água para purificar as cânulas e uma cálice a patena com as hóstias. Os concelebran-
patena para as recolher. tes, um por um, vão ao altar, genuflectem, to-
Os concelebrantes, um após outro, apro- mam a hóstia, molham-na parcialmente no cáli-
ximam-se, pegam na cânula, bebem do Sangue ce e comungam, pondo a patena por baixo da
do Senhor, purificam a cânula sorvendo com ela boca. A seguir, voltam para os lugares que
um pouco de água e deixam-na no recipiente ocupavam ao princípio da Missa.
destinado para esse fim. O diácono comunga também por intin-
ção, da mão de um concelebrante, que lhe diz: O
203. Se se comunga do cálice por meio de uma Corpo e o Sangue de Cristo (Corpus et Sanguis
colherinha, procede-se da mesma forma indica- Christi), ao que ele responde: Amen. Depois,
da para a Comunhão por meio de cânula. Tenha- ao altar, bebe tudo o que resta no cálice, leva-o
se o cuidado, depois de ter comungado, de para a credência e ali, ele ou um acólito, purifica
deixar a colherinha dentro dum recipiente com o cálice, enxuga-o e deixa-o devidamente
água. Terminada a Comunhão, um acólito leva arranjado.
esse recipiente com as colherinhas para uma
credência, onde as purifica e enxuga.
DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 49
pedir a bênção, antes da proclamação do Evan- 239. Se cair no chão alguma hóstia ou partícu-
gelho. Além disso, o sacerdote faz uma pequena la, recolhe-se reverentemente. Se acaso se der-
inclinação enquanto diz as palavras do Senhor, ramar o Sangue do Senhor, lava-se com água o
na consagração. sítio em que tenha caído e deita-se depois essa
água no sumidoiro.
Incensação
Comunhão sob as duas espécies
235. Pode usar-se o incenso em qualquer for-
ma de celebração da Missa: 240. Dada a sua natureza de sinal, a sagrada
a) durante a procissão de entrada; Comunhão adquire o seu pleno significado quan-
b) no princípio da Missa, para incensar o do é feita sob as duas espécies. Nesta forma
altar; manifesta-se mais perfeitamente o sinal do ban-
c) na procissão e proclamação do quete eucarístico, exprime-se mais claramente
Evangelho; a vontade de adesão à nova e eterna aliança
d) ao ofertório, para incensar as oblatas, o selada pelo Sangue do Senhor, bem como a
altar, o sacerdote e o povo; relação entre o banquete eucarístico e o banque-
e) à ostensão da hóstia e do cálice depois te escatológico no reino do Pai.68
da consagração.
241. Empenhem-se os sagrados pastores em
236. O sacerdote impõe o incenso no turíbulo recordar, da maneira mais eficiente, aos fiéis
e benze-o com um simples sinal da cruz, sem que tomam parte no rito sagrado ou a ele assis-
dizer nada. A incensação do altar faz-se do tem, a doutrina católica acerca da forma da
seguinte modo: sagrada Comunhão, segundo o Concílio Triden-
a) Se o altar está separado da parede, o tino. Antes de mais devem advertir os fiéis do
sacerdote incensa-o em toda a roda. que ensina a fé católica, a saber: que, sob qual-
b) Se o altar está ligado à parede, o sacer- quer das duas espécies, está Cristo total, e se
dote incensa-o primeiro do lado direito e depois recebe o verdadeiro sacramento, ainda que se
do lado esquerdo. Se a cruz está sobre o altar ou comungue apenas sob uma espécie; consequen-
junto dele, é incensada antes da incensação do temente, quem a receber sob uma só das duas
altar; se está por trás do altar, é incensada espécies nem por isso fica privado de qualquer
quando o sacerdote passa diante dela. graça necessária à salvação. 69
Além disso, devem ensinar também que a
Igreja, na administração dos sacramentos, sal-
Purificações vaguardada a sua substância, tem o poder de
estabelecer ou modificar aquilo que, atendendo
237. Se algum fragmento da hóstia ficar ade- às circunstâncias ou à diversidade dos tempos e
rente aos dedos, sobretudo depois da fracção ou lugares, julgue mais apto para favorecer a vene-
depois da Comunhão dos fiéis, o sacerdote lim- ração devida aos mesmos sacramentos e seja de
pa os dedos sobre a patena ou, se parecer neces- maior proveito para quem os recebe.70 Ao mes-
sário, lava-os. Recolhe também os que eventu- mo tempo, não deixem de exortar os fiéis para
almente tenham ficado fora da patena. que participem mais plenamente no rito sagrado
por aquela forma em que se manifesta com
238. Os vasos sagrados são purificados pelo maior evidência o significado do banquete eu-
sacerdote ou pelo acólito, depois da Comunhão carístico.
dos fiéis ou depois da Missa, quanto possível na
credência. O cálice é purificado com água e 242. Segundo o parecer do Ordinário e fazen-
vinho ou só com água, que depois é consumida do preceder uma conveniente catequese, é
por quem o purificar. A patena limpa-se normal-
mente com o sanguinho.
68
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 32: AAS 59 (1967), p. 558.
69
Cf. Conc. de Trento, Sess. XXI, Decr. sobre a Comunhão eucarística, cc. 1-3: DS 1725-1729.
70
Cf. ibid., c. 2: DS 1728.
52 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
permitida a comunhão do cálice nos seguintes 11) às pessoas indicados nas alíneas 2 e 4,
casos:71 na Missa dos respectivos jubileus;
1) aos neófitos adultos, na Missa que se 12) ao padrinho, madrinha, pais, cônjuge
segue ao seu Baptismo; aos confirmados adul- e catequistas leigos de um baptizado adulto, na
tos, na Missa da sua Confirmação; aos baptiza- Missa que se segue ao Baptismo;
dos, quando são acolhidos na comunhão da 13) aos pais, familiares e benfeitores in-
Igreja; signes que participem na Missa dum novo sa-
2) aos esposos, na Missa do seu Ma- cerdote;
trimónio; 14) aos membros das Comunidades, na
3) aos diáconos, na Missa da sua Or- Missa conventual ou “da Comunidade”, nos
denação; termos do n. 76 desta Instrução.
4) à abadessa, na Missa da sua bênção; às Além disso, as Conferências Episcopais
virgens consagradas, na Missa da sua consagra- podem estabelecer normas que definam até que
ção; aos religiosos professos, seus pais, paren- ponto e quais os critérios e condições em que
tes e confrades, na Missa da primeira profissão pode ser concedida pelos Ordinários a Comu-
religiosa, da sua renovação ou da profissão nhão sob as duas espécies noutros casos consi-
perpétua, se os votos são emitidos ou renovados derados de maior importância para a vida espi-
dentro da Missa; ritual desta ou daquela comunidade ou assem-
5) àqueles que são instituídos num minis- bleia de fiéis.
tério, na Missa da sua instituição; aos missioná- Dentro destes limites, compete aos Ordi-
rios auxiliares leigos, na Missa em que publica- nários julgar cada caso em particular, atenden-
mente são enviados em missão; e a todos aque- do, porém, a que não se alargue indiscriminada-
les a quem, dentro da Missa, é confiada uma mente esta faculdade, mas se definam com cla-
missão eclesiástica; reza quais as celebrações e o que nelas se deve
6) na administração do Viático, ao enfer- evitar, excluindo, por outro lado, aquelas cele-
mo e a todos aqueles que participam na Missa
brações em que as comunhões sejam muito
celebrada em casa do enfermo;
numerosas. Além disso, as assembleias a que for
7) ao diácono e aos ministros que desem-
concedida esta faculdade devem ser bem
penham o seu ofício na Missa;
organizadas, disciplinadas, homogéneas.
8) nas Missas concelebradas:
a) a todos os que nessa concelebração 243. Para a Comunhão sob as duas espécies
exercem um verdadeiro ministério litúrgico e deve preparar-se o seguinte:
também a todos os alunos do seminário que nela
participam; a) Se a Comunhão do cálice se faz por
b) nas suas igrejas e oratórios, a todos os meio de uma cânula, as cânulas de prata neces-
membros dos Institutos que professam os con- sárias para o celebrante e para cada um dos
selhos evangélicos e aos de outras Sociedades comungantes; um recipiente com água para as
cujos membros se consagram a Deus pelos vo- purificar; uma patena para as recolher.
tos religiosos, oblação ou promessa; e a todos os b) Uma colherinha, se o Sangue do Se-
que residem nas casas desses Institutos ou nhor é administrado por meio de uma colherinha.
Sociedades; c) Se a Comunhão sob as duas espécies se
9) aos sacerdotes que, não podendo cele- faz por intinção, atenda-se a que as hóstias não
brar ou concelebrar, participam nas grandes sejam demasiado finas nem demasiado peque-
concelebrações; nas, mas um pouco espessas para tornar mais
10) a todos os que tomam parte em exer- fácil a sua distribuição depois de parcialmente
cícios espirituais, na Missa que, durante os embebidas no Sangue do Senhor.
exercícios espirituais, é celebrada especialmen-
te para os exercitantes e em que eles participam
activamente; a todos os que participam em reu-
niões de carácter pastoral, na Missa comunitá-
ria dessas reuniões;
71
Cf. S. Congr. para o Culto Divino, Instr. Sacramentali Communione, 29 de Junho de 1970: AAS 62 (1970), pp. 664- 667.
DIVERSAS FORMAS DE CELEBRAÇÃO DA MISSA 53
72
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 122-124; Decr. Presbyterorum ordinis, n. 5; S. Congr. dos Ritos,
Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 90: AAS 56 (1964), p. 897; Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de
Maio de 1967: AAS 59 (1967), p. 554.
73
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 123.
74
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 24: AAS 59 (1967), p. 554.
75
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 123.129; S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de
Setembro de 1964, n. 13 c: AAS 56 (1964), p. 880.
76
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 123.
77
Cf. ibid., n. 126.
78
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, nn. 97-98: AAS 56 (1964), p. 899.
56 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
melhor manifesta o seu ofício, onde cada um, 262. Na igreja deve haver normalmente o altar
segundo o ministério respectivo, preside à ora- fixo e dedicado. Seja construído afastado da
ção, anuncia a palavra de Deus ou ministra ao parede, de modo a permitir andar em volta dele
altar. e celebrar a Missa de frente para o povo. Pela
Embora tudo isto deva exprimir a estrutu- sua localização, há-de ser o centro de conver-
ra hierárquica e a diversidade dos ministérios, gência para o qual espontaneamente se dirijam
deve também formar uma unidade íntima e co- as atenções de toda a assembleia dos fiéis.81
erente que manifeste de modo mais claro a
unidade de todo o povo santo. Por outro lado, a 263. Segundo a tradição da Igreja, e também
natureza e beleza do lugar sagrado, bem como pelo seu significado, a mesa do altar fixo deve
de todas as alfaias do culto, devem ser de tal ser de pedra natural. Contudo, segundo o crité-
modo que fomentem a piedade e exprimam a rio da Conferência Episcopal, é permitida a
santidade dos mistérios que se celebram. utilização de outros materiais, contanto que
sejam dignos, sólidos e artisticamente trabalha-
dos. O suporte ou base em que assenta a mesa
pode ser de material diferente, contanto que
III. O PRESBITÉRIO seja digno e sólido.
258. O presbitério deve ficar bem diferenciado 264. O altar móvel pode ser de qualquer mate-
da nave da igreja, ou por uma certa elevação, ou rial nobre e sólido, contanto que seja adequado
pela sua estrutura e ornamento especial. Deve ao uso litúrgico, segundo as tradições e costu-
ser suficientemente espaçoso para permitir o mes de cada região.
conveniente desenrolar dos ritos sagrados.79
265. Os altares fixos ou móveis são dedicados
segundo o rito descrito nos livros litúrgicos; os
IV. O ALTAR
altares móveis, porém, podem ser simplesmente
benzidos. Não é obrigatória a pedra de ara sobre
o altar móvel nem sobre a mesa em que, fora do
259. O altar, em que se torna presente sob os lugar sagrado, se celebra a Missa (cf. n. 260).
sinais sacramentais o sacrifício da cruz, é tam-
bém a mesa do Senhor, na qual o povo de Deus
266. Mantenha-se o uso de colocar sob o altar
é chamado a participar quando é convocado
que vai ser dedicado as relíquias dos Santos,
para a Missa; o altar é também o centro da acção
ainda que não sejam Mártires. Mas tenha-se o
de graças celebrada na Eucaristia.80
cuidado de verificar a autenticidade das re-
líquias.
260. A celebração da Eucaristia em lugar sa-
grado faz-se sobre o altar, que pode ser fixo ou
267. Os outros altares devem ser em número
móvel. Fora do lugar sagrado, sobretudo quan-
reduzido e, nas igrejas novas, procure-se colocá-
do se faz de modo ocasional, pode ser celebrada
los em capelas de algum modo separadas da
sobre uma mesa adequada, coberta sempre com
nave da igreja.82
uma toalha e o corporal.
79
Cf. ibid., n. 91: AAS 56 (1964), p. 898.
80
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 24: AAS 59 (1967), 554.
81
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 91: AAS 56 (1964), p. 898.
82
Cf. ibid., n. 93: AAS 56 (1964), p. 898.
DISPOSIÇÃO E ADORNO DAS IGREJAS 57
deve ser coberto ao menos com uma toalha, que, Tanto quanto a arquitectura da igreja o permita,
pela sua forma, tamanho e ornato, deve estar em o ambão dispõe-se de modo que os ministros
harmonia com a estrutura do altar. possam facilmente ser vistos e ouvidos pelos
fiéis.
269. Os castiçais prescritos para cada acção Do ambão são proferidas as leituras, o
litúrgica, em sinal de veneração ou por motivo salmo responsorial e o precónio pascal. Pode
de solenidade, dispõem-se em cima do próprio também fazer-se do ambão a homilia e a oração
altar ou em volta dele, como for mais conveni- universal ou oração dos fiéis.
ente, de acordo com a estrutura quer do altar Não é conveniente que suba ao ambão o
quer do presbitério, de modo a formar um todo comentador, o cantor ou o director do coro.
harmónico e a não impedir os fiéis de verem
facilmente o que no altar se realiza ou o que nele
se coloca.
VIII. O LUGAR DOS FIÉIS
270. Sobre o altar ou junto dele coloca-se tam-
bém uma cruz, bem visível a toda a assembleia. 273. O lugar destinado aos fiéis deve ser ob-
jecto de particular cuidado, dispondo-o de modo
a permitir-lhes participar nas celebrações sa-
gradas com a vista e com o espírito. Normal-
VI. ASSENTOS PARA O CELEBRANTE E PARA mente deve haver para eles bancos ou cadeiras.
OS MINISTROS : O LUGAR DA PRESIDÊNCIA Reprova-se, porém, o costume de reservar luga-
res especiais para pessoas privadas. 85 Estas ca-
271. A cadeira do sacerdote celebrante deve deiras ou bancos estejam dispostos de tal modo
significar a sua função de presidente da assem- que os fiéis possam facilmente adoptar as atitu-
bleia e guia da oração. Por isso, o lugar mais des requeridas para as diferentes partes da cele-
indicado é ao fundo do presbitério, de frente bração e aproximar-se sem dificuldade da sa-
para o povo, a não ser que a arquitectura da grada Comunhão.
igreja ou outras circunstâncias o não permitam: Atenda-se a que os fiéis não somente
por exemplo, se viesse a ficar demasiado distan- possam ver o sacerdote e os ministros, mas
te e tornasse difícil a comunicação entre o sa- também ouvi-los sem dificuldade, recorrendo
cerdote e a assembleia dos fiéis. Deve evitar-se aos meios da técnica moderna.
toda a espécie de trono. Para os ministros, dis-
põem-se assentos dentro do presbitério, no lu-
gar mais conveniente, donde facilmente possam
desempenhar as funções que lhes estão atri- IX. O LUGAR DA SCHOLA E DO ÓRGÃO
83
Cf. ibid., n. 92: AAS 56 (1964), p. 898.
84
Cf. ibid., n. 96: AAS 56 (1964), p. 899.
85
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 32; S. Congr. dos Ritos, Instr. Inter Oecumenici, 26 de Setembro
de 1964, n. 98: AAS 56 (1964), p. 899.
86
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Musicam sacram, 5 de Março de 1967, n. 23: AAS 59 (1967), p. 307.
58 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
canto, quer da schola quer do povo, e ser bem dos Santos. No entanto, tenha-se o cuidado de
ouvidos por todos quando intervêm sozinhos. que o seu número não seja excessivo e que se
disponham de tal modo que não distraiam os
fiéis da celebração.90 Em cada igreja não pode
X. A RESERVA DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA haver mais do que uma imagem do mesmo
Santo. Em geral, o ornamento e a disposição da
276. É muito recomendável que para a reserva igreja, no que se refere às imagens, deve favo-
da Santíssima Eucaristia se destine uma capela recer a piedade de toda a comunidade.
adequada à adoração e oração privadas dos
fiéis.87 Onde isso não for viável, guarda-se o
Santíssimo Sacramento num lugar de honra da
igreja, devidamente ornamentado, num altar ou XII. A DISPOSIÇÃO GERAL
fora dele, conforme a arquitectura de cada igre- DO LUGAR SAGRADO
ja e de acordo com os legítimos costumes lo-
cais.88 279. Na ornamentação da igreja deve tender-
se mais para a simplicidade do que para a osten-
277. A Santíssima Eucaristia deve guardar-se tação. Na escolha dos elementos decorativos,
num único tabernáculo, inamovível e sólido, procure-se que sejam autênticos e contribuam
não transparente, e fechado de tal modo que para a formação dos fiéis e para a dignidade de
evite o mais possível todo o perigo de profana- todo o lugar sagrado.
ção. Por isso, habitualmente não deve haver em
cada igreja mais do que um sacrário.89 280. Uma conveniente disposição da igreja e
seus anexos, capaz de satisfazer realmente às
exigências do nosso tempo, requer que se aten-
XI. AS IMAGENS EXPOSTAS da, não apenas àquilo que directamente se rela-
À VENERAÇÃO DOS FIÉIS ciona com a celebração das funções sagradas,
278. De acordo com a antiquíssima tradição da mas também a tudo o que possa contribuir para
Igreja, é legítimo o costume de expor à venera- a conveniente comodidade dos fiéis, como se
ção dos fiéis, nos edifícios sagrados, imagens faz habitualmente nos lugares de reunião.
do Senhor, da bem-aventurada Virgem Maria e
87
S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 53: AAS 59 (1967), p. 568; Ritual Romano,
Sagrada Comunhão e culto do mistério eucarístico fora da Missa, ed. tip. 1973, n. 9.
88
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 54: AAS 59 (1967), p. 568; Instr. Inter
Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 95: AAS 56 (1964), p. 898.
89
Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 52: AAS 59 (1967), p. 568; Instr. Inter
Oecumenici, 26 de Setembro de 1964, n. 95: AAS 56 (1964), p. 898; S. Congr. dos Sacramentos, Instr. Nullo unquam
tempore, 28 de Maio de 1938, n. 4: AAS 30 (1938), pp. 199-200; Ritual Romano, Sagrada Comunhão e culto do mistério
eucarístico fora da Missa, ed. tip. 1973, nn. 10-11; Código de Direito Canónico, can. 938.
90
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 125.
CAPÍTULO VI
91
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 128; S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25
de Maio de 1967, n. 24: AAS 59 (1967), p. 854.
60 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
291. A copa dos cálices e outros vasos sagra- cingida à cintura por um cíngulo, a não ser que,
dos destinados a conter o Sangue do Senhor pelo seu feitio, ela se ajuste ao corpo sem
deve ser de material que não absorva os líqui- necessidade de cíngulo. Se a alva não cobrir
dos. O pé do cálice pode ser de outra matéria perfeitamente o traje comum em volta do pesco-
sólida e digna. ço, pôr-se-á o amito antes de a vestir. A alva não
pode ser substituída pela sobrepeliz quando se
292. Os vasos sagrados destinados a receber as deve vestir a casula ou a dalmática, nem quando
hóstias – como a patena, a píxide, a caixa- se usa a estola em vez da casula ou da dalmática.
cibório, a custódia e semelhantes – podem ser
fabricados com outros materiais particularmen- 299. A veste própria do sacerdote celebrante,
te apreciados em cada região, por exemplo, o para a Missa e outras funções sagradas com ela
marfim ou certas madeiras muito duras, contan- directamente ligadas, salvo indicação em con-
to que sejam adequadas para o uso sagrado. trário, é a “planeta” ou casula, que se veste
sobre a alva e a estola.
293. Para a consagração das hóstias, é conve-
niente usar uma única patena, de certo tamanho, 300. A veste própria do diácono é a dalmática,
que possa conter o pão para a Comunhão não só que se veste sobre a alva e a estola.
do sacerdote mas também dos ministros e dos
fiéis. 301. Os ministros de grau inferior ao diácono
podem vestir a alva ou outra veste legitimamen-
294. Os vasos sagrados de metal são normal- te aprovada em cada região.
mente dourados por dentro, se o metal é oxidável;
se forem de metal inoxidável ou mais precioso 302. O sacerdote põe a estola em volta do
que o ouro, não é preciso dourá-los. pescoço, deixando-a cair diante do peito. O
diácono põe a estola a tiracolo, deixando-a cair
295. Quanto à forma dos vasos sagrados, com- do ombro esquerdo, sobre o peito, e prendendo-
pete ao artista fabricá-los do modo que melhor a do lado direito do corpo.
se coadune com os costumes de cada região,
contanto que sejam adequados ao uso litúrgico 303. O pluvial, ou capa de asperges, é usado
a que se destinam. pelo sacerdote nas procissões e outras funções
sagradas, segundo as rubricas próprias de cada
296. Para a bênção dos vasos sagrados, sigam- rito.
se os ritos prescritos nos livros litúrgicos.
304. Quanto à forma das vestes sagradas, as
Conferências Episcopais têm o poder de definir
e propor à Sé Apostólica as adaptações que
IV. AS VESTES SAGRADAS entendam corresponder melhor às necessidades
e costumes de cada região.92
297. Na Igreja, Corpo de Cristo, nem todos os
membros desempenham as mesmas funções. A 305. Na confecção das vestes sagradas, além
diversidade de ministérios na celebração do das matérias tradicionalmente usadas, é permi-
culto sagrado é significado externamente pela tido o uso de fibras naturais próprias de cada
diversidade das vestes sagradas, as quais, por região, bem como de fibras artificiais, contanto
isso, são sinal distintivo da função própria de que estejam de harmonia com a dignidade da
cada ministro. Além do seu significado, as ves- acção sagrada e da pessoa. Nisto, o critério
tes contribuem para o decoro da acção sagrada. compete à Conferência Episcopal. 93
298. A veste sagrada comum a todos os minis- 306. A beleza e nobreza da veste sagrada deve
tros, seja qual for o seu grau, é a alva, que será buscar-se e pôr-se em relevo mais pela forma e
pela matéria de que é feita do que pela abundân-
92
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 128.
93
Ibid.
AS COISAS NECESSÁRIAS PARA A CELEBRAÇÃO DA MISSA 61
cia de ornamentação. Os ornamentos podem f) Pode usar-se a cor de rosa nos Domin-
apresentar figuras, imagens ou símbolos, que gos “Gaudete” (III do Advento) e “Laetare” (IV
indiquem o uso sagrado das vestes, excluindo da Quaresma).
tudo o que possa destoar deste uso. As Conferências Episcopais podem de-
terminar e propor à Sé Apostólica as adaptações
307. A diversidade de cores dos paramentos que entenderem mais conformes com as neces-
tem por finalidade exprimir externamente de sidades e a mentalidade dos diversos povos.
modo mais eficaz, por um lado, o carácter pecu-
liar dos mistérios da fé que se celebram e, por 309. Nos dias mais solenes podem usar-se pa-
outro, o sentido progressivo da vida cristã ao ramentos mais preciosos, ainda que não sejam
longo do ano litúrgico. da cor do dia.
308. Quanto à cor dos paramentos, mantenha- 310. As Missas rituais celebram-se com para-
se o uso tradicional, isto é: mentos da cor própria, branca ou festiva. As
Missas para várias necessidades celebram-se
a) Usa-se a cor branca nos Ofícios e com paramentos da cor do dia ou do Tempo, ou
Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor. então roxa se se trata de celebrações de carácter
Além disso: nas festas e memórias do Senhor, penitencial, como por ex., as Missas para o
excepto as da Paixão; nas festas e memórias da tempo de guerra ou revoluções, em tempo de
bem-aventurada Virgem Maria, dos Anjos, dos fome, para a remissão dos pecados. As Missas
Santos não Mártires, na festa de Todos os San- votivas celebram-se com paramentos da cor
tos (1 de Novembro), de S. João Baptista (24 de correspondente à Missa celebrada ou da cor do
Junho), de S. João Evangelista (27 de Dezem- dia ou do Tempo.
bro), da Cadeira de S. Pedro (22 de Fevereiro) e
da Conversão de S. Paulo (25 de Janeiro).
b) Usa-se a cor vermelha no Domingo da V. OUTRAS ALFAIAS
Paixão (ou de Ramos) e na Sexta-Feira da Se- DESTINADAS AO USO DA IGREJA
mana Santa, no Domingo do Pentecostes, nas
celebrações da Paixão do Senhor, nas festas 311. Além dos vasos sagrados e das vestes
natalícias dos Apóstolos e Evangelistas e nas sagradas, para os quais está prescrita determi-
celebrações dos Santos Mártires. nada matéria, todas as outras alfaias destinadas
c) Usa-se a cor verde nos Ofícios e Missas ao uso litúrgico, ou a qualquer título admitidas
do Tempo Comum. na igreja, devem ser dignas e adequadas ao fim
d) Usa-se a cor roxa no Tempo do Adven- a que se destinam.
to e da Quaresma; pode usar-se também nos
Ofícios e Missas de defuntos. 312. Tenha-se grande cuidado em respeitar,
mesmo nos objectos de menor importância, as
e) Pode usar-se a cor preta nas Missas de
exigências da arte, aliando sempre a limpeza a
defuntos.
uma nobre simplicidade.
CAPÍTULO VII
94
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 51.
INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO 63
bra-se pelo menos uma Missa dessa memória, a 320. Para as Missas em que se insere a celebra-
fim de satisfazer à legítima piedade dos fiéis. ção de certos Sacramentos ou Sacramentais, ou
Quando há possibilidade de escolha entre que são celebradas em circunstâncias peculia-
uma memória do calendário geral e outra do res, fez-se uma selecção especial de textos da
calendário diocesano ou religioso, em igualda- Sagrada Escritura.
de de circunstâncias, de acordo com a tradição Estes Leccionários foram compostos para
deve dar-se preferência à memória do calendá- que os fiéis, através da audição de uma leitura
rio particular. mais apropriada, compreendam melhor o misté-
rio em que tomam parte e adquiram maior esti-
ma pela palavra de Deus.
Por isso, os textos a proferir na assem-
II. A ESCOLHA DAS PARTES DA MISSA bleia litúrgica devem ser escolhidos tendo em
vista, por um lado, a utilidade pastoral, por
317. No que se refere à escolha das partes da outro, a liberdade de escolha para cada caso.
Missa, observem-se as normas seguintes:
As orações
As leituras
321. O grande número de prefácios com que
318. Para os domingos e dias festivos estão está enriquecido o Missal Romano tem como
assinaladas três leituras, isto é, do Profeta, do finalidade apresentar sob diversas perspectivas
Apóstolo e do Evangelho. Desta forma o povo especiais o tema da acção de graças próprio da
cristão é levado a conhecer a continuidade da Oração Eucarística e a pôr em relevo os vários
obra da salvação segundo a admirável pedago- aspectos do mistério da salvação.
gia divina.
Por isso interessa muito que se façam 322. Na escolha da Oração Eucarística tenham-
realmente as três leituras. Todavia, se por moti- se em conta as seguintes normas:
vos de ordem pastoral a Conferência Episcopal
assim o decidir, pode ser autorizado nalguns a) A Oração Eucarística I, ou Cânone
casos o uso de duas leituras apenas. Neste caso, Romano, pode usar-se sempre; mas é mais indi-
tendo de se fazer a escolha entre as duas primei- cado nos dias que têm um Communicantes
ras, devem ter-se presentes as normas indicadas (Em comunhão com toda a Igreja) próprio, ou
no Leccionário e a preocupação de conduzir os nas Missas com Hanc igitur (Aceitai benigna-
fiéis a um conhecimento mais profundo da Sa- mente, Senhor) próprio, bem como nas festas
grada Escritura. Em caso algum se deve ceder ao dos Apóstolos e dos Santos nela mencionados;
critério de escolher unicamente o texto mais e ainda aos domingos, a não ser que, por moti-
breve ou mais fácil. vos de ordem pastoral, pareça preferível outra
Oração Eucarística.
319. O Leccionário Ferial contém as leituras b) A Oração Eucarística II, pelas suas
para cada dia da semana, ao longo de todo o ano. características especiais, é mais indicada para
Em princípio, estas leituras devem ler-se nos os dias feriais ou em circunstâncias peculiares.
dias em que vêm indicadas, a não ser que ocorra Embora tenha prefácio próprio, pode usar-
uma solenidade ou uma festa. se com outros prefácios, especialmente com
Quando, por motivo de alguma festa ou aqueles que apresentam a história da salvação
celebração especial, nalgum dia se interromper a em forma sintética, p. ex., os prefácios dos
leitura contínua, o sacerdote, tendo presente a domingos do Tempo Comum ou os prefácios
ordem das leituras para o decurso da semana, comuns.
pode juntar com outras as que seriam omitidas Se a Missa é celebrada por um defunto,
ou escolher os textos que preferir. pode inserir-se no lugar próprio, antes do
Nas Missas para grupos especiais, o sa- Lembrai-Vos também dos nossos irmãos
cerdote pode escolher os formulários que me- (Memento etiam), a fórmula especial pelo
lhor se adaptem a essa celebração particular, defunto.
contanto que os textos sejam tomados de entre
os que vêm no Leccionário aprovado.
64 A ESCOLHA DA MISSA E DAS SUAS PARTES
c) A Oração Eucarística III pode dizer-se do Tempo Comum, ou ainda uma das orações
com qualquer prefácio. Usa-se de preferência “para várias necessidades” propostas no Mis-
nos domingos e nas festas. sal. Também é permitido tomar destas Missas
Também nesta Oração se pode usar a apenas a oração colecta.
fórmula própria por um defunto, inserindo-a na Com esta possibilidade de variar os tex-
altura própria, isto é, a seguir às palavras Re- tos, dá-se oportunidade não só de renovar con-
conduzi a Vós, Pai de misericórdia todos os tinuamente os temas de oração da assembleia
vossos filhos dispersos (Omnesque filios tuos litúrgica, mas também de adaptar melhor a ora-
ubique dispersos, tibi, clemens Pater, ção às necessidades concretas dos fiéis, da Igre-
miseratus coniunge). ja e do mundo, conforme as circunstâncias. Para
d) A Oração Eucarística IV tem prefácio os tempos mais importantes do ano litúrgico essa
invariável e apresenta uma síntese mais com- adaptação já está feita, com as orações próprias
pleta da história da salvação. Pode usar-se sem- desses tempos, como vêm indicados no Missal
pre que a Missa não tem prefácio próprio. para cada dia da semana.
Dada a estrutura desta Oração, não pode
inserir-se nela uma fórmula especial por um Os Cânticos
defunto.
e) Uma Oração Eucarística com prefácio 324. Na escolha dos cânticos entre as leituras,
próprio pode dizer-se com esse prefácio, mes- bem como dos cânticos de entrada, do ofertório
mo quando as rubricas indicam um prefácio do e da comunhão, devem seguir-se as normas
Tempo. estabelecidas no capítulo que a eles se refere.
323. Em todas as Missas, salvo indicação em
contrário, dizem-se as orações que lhes são Faculdades particulares
próprias.
Todavia, nas Missas das memórias diz-se 325. Além da faculdade de escolher os textos
a oração colecta própria ou a do Comum; as mais adequados, de que se fala nos números
orações sobre as oblatas e depois da comunhão, anteriores, as Conferências Episcopais têm a
se não são próprias, podem ser as do Comum ou faculdade de indicar, em circunstâncias especi-
da féria do Tempo. ais, certas adaptações que se podem fazer no
Nos dias feriais do Tempo Comum po- que se refere às leituras, contanto que os textos
dem-se dizer não somente as orações do domin- escolhidos sejam do Leccionário devidamente
go anterior, mas as de qualquer outro domingo aprovado.
CAPÍTULO VIII
95
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 61.
66 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO
PAULO PP. VI
1
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 102-111: AAS 56 (1964), pp. 125-128.
2
Cf. ibid., n. 106: AAS 56 (1964), p. 126.
3
Cf. S. Congr. dos Ritos, Decr. Dominicae Resurrectionis, 9 de Fevereiro de 1951: AAS 43 (1951), pp. 128-129.
4
S. Congr. dos Ritos. Decr. geral Maxima Redemptionis nostrae mysteria, 16 de Novembro de 1955: AAS 47
(1955), p. 839.
5
S. Leão Magno, Sermão XXVII sobre o Natal do Senhor 7, 1: PL 54, 216.
6
Cf. Missal Romano, Oração da festa do Baptismo do Senhor.
70 CARTA APOSTÓLICA DO PAPA PAULO VI
para que sejam fiéis na vida ao sacramento nado. Por isso o santo Concílio justamente
que pela fé receberam.7 Com efeito – segundo decretou: Para que as festas dos Santos não
as próprias palavras do Concílio Ecuménico prevaleçam sobre as festas que comemoram
Vaticano II – a Igreja, ao recordar os misté- os mistérios da salvação, muitas delas
rios da redenção, oferece aos fiéis as rique- ficarão a ser celebradas só por uma Igreja
zas das acções e os merecimentos do seu particular ou nação ou família religiosa,
Senhor, de tal modo que os torna como que estendendo-se a toda a Igreja apenas as que
presentes em todo o tempo, para que os fiéis, recordam Santos de importância verdadei-
em contacto com eles, se encham da graça ramente universal.14
da salvação.8 Para dar cumprimento a estas determi-
Por isso a reforma do ano litúrgico e nações do Concílio Ecuménico, foram ex-
suas normas correspondentes não tem outra cluídos do Calendário universal os nomes de
finalidade senão conseguir que os fiéis, pela alguns Santos e foi concedida a faculdade de
fé, esperança e caridade, entrem em recuperar convenientemente a memória e o
comunhão mais viva com todo o mistério de culto de outros Santos nas regiões em que
Cristo, que se vai desenrolando ao longo do são particularmente venerados. Deste modo,
ano.9 foram suprimidos do Calendário Romano os
nomes de alguns Santos não conhecidos
universalmente e foram inseridos nele os
II nomes de alguns Mártires originários de
países de evangelização mais recente; assim,
A este mistério de Cristo não se opõem vemos figurar, com igual dignidade, no
as festas da bem-aventurada Virgem Maria, mesmo catálogo, representantes de todos os
indissoluvelmente unida à obra de seu povos, ou porque derramaram o seu sangue
Filho,10 e as memórias dos Santos, entre as por Cristo, ou porque foram insignes pelas
quais se assinalam as festas (“natalícia”) suas virtudes extraordinárias.
dos nossos senhores, os Mártires e Vence- Por isso, estamos convencidos de que
dores,11 festas que brilham com especial o novo Calendário geral, elaborado para o
esplendor. De facto, as festas dos Santos rito latino, está mais em harmonia com os
proclamam as maravilhas de Cristo nos critérios da piedade e sensibilidade do nosso
seus servos e propõem aos fiéis oportunos tempo e reflecte mais adequadamente a
exemplos a imitar. 12 A Igreja católica universalidade da Igreja; efectivamente,
sempre considerou que as festas dos Santos passam a figurar nele os nomes dos santos
proclamam e renovam o mistério pascal mais insignes, que se apresentam a todo o
de Cristo. 13 povo de Deus como exemplos admiráveis de
Não se pode contudo negar que no santidade praticada nas mais diversas formas.
decorrer dos séculos, as festas dos Santos É supérfluo dizer o proveito espiritual que
foram aumentando em número desproporcio- isto representa para todos os cristãos.
7
Cf. Missal Romano, Oração da Segunda-Feira da Oitava da Páscoa.
8
Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 102: AAS 56 (1964), p. 125.
9
Cf. ibid.
10
Ibid., n. 103.
11
Cf. Breviarium Syriacum (sec. V), ed. B. Mariani, Roma 1956, p. 27.
12
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 111: AAS 56 (1964), p. 127.
13
Cf. ibid., n. 104, p. 125 s.
14
Cf. ibid., n. 111, p. 127.
MISTÉRIO PASCAL 71
CAPÍTULO I
O ANO LITÚRGICO
1
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 102-105: AAS 56 (1964), pp. 125-126.
2
Ibid. n. 3: AAS 56 (1964), p. 98.
3
Ibid., n. 106: AAS 56 (1964), p. 126.
NORMAS GERAIS 73
4
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 103-104: AAS 56 (1964), pp. 125-126.
5
Ibid., n. 111: AAS 56 (1964), p. 127.
6
Ibid., n. 102: AAS 56 (1964), p. 125.
74 O ANO LITÚRGICO
17. No ciclo do ano, a Igreja comemora 22. Os cinquenta dias que se prolongam
todo o mistério de Cristo, desde a Encarnação desde o domingo da Ressurreição até ao
até ao dia do Pentecostes e à expectativa da domingo do Pentecostes celebram-se na ale-
vinda do Senhor.6 gria e exultação como um único dia de festa,
melhor, como “um grande domingo”.12
I. O Tríduo pascal São os dias em que de modo especial
se canta o Aleluia.
18. O sagrado Tríduo da Paixão e Ressur- 23. Os domingos deste tempo são consi-
reição do Senhor é o ponto culminante de derados como “domingos da Páscoa”; por
todo o ano litúrgico, porque a obra da redenção isso, os domingos que se seguem ao domingo
humana e da perfeita glorificação de Deus da Ressurreição se designam domingos II,
foi realizada por Cristo especialmente no III, IV, V, VI, VII da Páscoa; este tempo
seu mistério pascal, pelo qual, morrendo sagrado dos cinquenta dias conclui-se com
destruiu a nossa morte e ressuscitando o domingo do Pentecostes.
restaurou a vida.7 A proeminência que na
semana tem o domingo tem-na no ano litúr- 24. Os oito primeiros dias do Tempo
gico a solenidade da Páscoa.8 Pascal constituem a Oitava da Páscoa e
celebram-se como solenidades do Senhor.
19. O Tríduo pascal da Paixão e Ressur-
reição do Senhor inicia-se com a Missa da 25. No quadragésimo dia a seguir à Páscoa
Ceia do Senhor, tem o seu centro na Vigília celebra-se a Ascensão do Senhor, excepto
Pascal e termina nas Vésperas do domingo nos lugares em que não é dia santo de guarda,
da Ressurreição. onde é transferido para o domingo VII da
Páscoa (cf. n. 7).
20. Na Sexta-Feira da Paixão do Senhor 9
e, conforme as circunstâncias, no Sábado 26. As férias a seguir à Ascensão, até ao
santo até à Vigília Pascal,10 celebra-se em sábado antes do Pentecostes, preparam a
toda a parte o sagrado jejum pascal. vinda do Espírito Santo Paráclito.
7
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 5: AAS 56 (1964), p. 99.
8
Cf. ibid., n. 106: AAS 56 (1964), p. 126.
9
Cf. Paulo VI, Const. Apost. Paenitemini, 17 de Fevereiro de 1966, II § 3: AAS 58 (1966), p. 184.
10
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 110: AAS 56 (1964), p. 127.
11
S. Agostinho, Sermo 219: PL 38, 1088.
12
S. Atanásio, Epist. fest. 1: PG 26, 1366.
NORMAS GERAIS 75
13
Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 109: AAS 56 (1964), p. 127.
14
Cf. Paulo VI, Const. Apost. Paenitemini, 17 de Fevereiro de 1966, II § 3: AAS 58 (1966), p. 184.
76 O ANO LITÚRGICO
O CALENDÁRIO
15
Cf. Notitiae 23 (1987) 397.
80 NORMAS UNIVERSAIS
Com os Próprios de
Angola e S. Tomé, Moçambique,
Portugal, Cabo Verde e Bissau,
PB TEMPO
LETRA DOMINICAL
AS CELEBRAÇÕES
As celebrações próprias de cada nação são indicadas no respectivo lugar.
Quando não se indica o grau de celebração, é memória facultativa.
DIA 83
JANEIRO
A 1 Oitava do Natal
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS S o l e n i d a d e
b 2 S. Basílio Magno e S. Gregório de Nazianzo,
bispos e doutores da Igreja Memória
Santíssimo Nome de Jesus [Angola e S. Tomé: Memória]
c 3
d 4
e 5
f 6 EPIFANIA DO SENHOR1 Solenidade
g 7 S. Raimundo de Penaforte, presbítero
A 8
b 9
c 10 B. Gonçalo de Amarante, presbítero [Portugal]
d 11
e 12
f 13 S. Hilário, bispo e doutor da lgreja
g 14
A 15
b 16
c 17 S. Antão, abade Memória
d 18
e 19
f 20 S. Fabião, papa e mártir
S. Sebastião, mártir [Moçambique: Memória]
g 21 S. Inês, virgem e mártir Memória
A 22 S. Vicente, diácono e mártir
b 23
c 24 S. Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja Memória
d 25 CONVERSÃO DE S. PAULO, APÓSTOLO Festa
e 26 S. Timóteo e S. Tito, bispos Memória
f 27 S. Ângela Merici, virgem
g 28 S. Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja Memória
A 29
b 30
c 31 S. João Bosco, presbítero Memória
Domingo entre os dias 2 e 8 inclusivamente:
EPIFANIA DO SENHOR Solenidade
Domingo entre os dias 9 e 13 inclusivamente:
BAPTISMO DO SENHOR2 Festa
1
Nas regiões em que a solenidade da Epifania não é dia santo de guarda,
celebra-se no domingo a seguir ao dia 1 de Janeiro.
2
Quando a Epifania se celebra no dia 7 ou 8 de Janeiro, a festa do Baptis-
mo do Senhor celebra-se na segunda-feira seguinte.
PB TEMPO
FEVEREIRO
d 1
e 2 APRESENTAÇÃO DO SENHOR Festa
f 3 S. Brás, bispo e mártir
S. Ansgário, bispo
g 4 S. João de Brito, presbítero e mártir Memória
A 5 S. Águeda, virgem e mártir Memória
b 6 SS. Paulo Miki e Companheiros, mártires Memória
c 7 CINCO CHAGAS DO SENHOR [Angola, Portugal e S. Tomé: Festa]
d 8 S. Jerónimo Emiliano
e 9
f 10 S. Escolástica, virgem Memória
g 11 Nossa Senhora de Lurdes
A 12
b 13
c 14 S. CIRILO, MONGE, E S. METÓDIO, BISPO Memória
PADROEIROS DA EUROPA [Europa: Festa]
d 15
e 16
f 17 SS. Sete Fundadores da Ordem dos Servitas
de Nossa Senhora
g 18 S. Teotónio, presbítero [Portugal: Memória]
A 19
b 20
c 21 S. Pedro Damião, bispo e doutor da Igreja
d 22 CADElRA DE S. PEDRO, APÓSTOLO Festa
e 23 S. Policarpo, bispo e mártir Memória
f 24
g 25
A 26
b 27
c 28
DIA 85
MARÇO
d 1
e 2
f 3
g 4 S. Casimiro
A 5
b 6
c 7 S. Perpétua e S. Felicidade, mártires Memória
d 8 S. João de Deus, religioso Memória
e 9 S. Francisca Romana, religiosa
f 10
g 11
A 12
b 13
c 14
d 15
e 16
f 17 S. Patrício, bispo
g 18 S. Cirilo de Jerusalém, bispo e doutor da Igreja
A 19 S. JOSÉ, ESPOSO DA VlRGEM SANTA MARIA Solenidade
b 20
c 21
d 22
e 23 S. Turíbio de Mogrovejo, bispo
f 24
g 25 ANUNCIAÇÃO DO SENHOR Solenidade
A 26
b 27
c 28
d 29
e 30
f 31
PB TEMPO
ABRIL
g 1
A 2 S. Francisco de Paula, eremita
b 3
c 4 S. Isidoro, bispo e doutor da Igreja
d 5 S. Vicente Ferrer, presbítero
e 6
f 7 S. João Baptista de la Salle, presbítero Memória
g 8
A 9
b 10
c 11 S. Estanislau, bispo e mártir Memória
d 12
e 13 S. Martinho I, papa e mártir
f 14
g 15
A 16
b 17
c 18
d 19
e 20
f 21 S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja
g 22
A 23 S. Jorge, mártir
b 24 S. Fiel de Sigmaringa, presbítero e mártir
c 25 S. MARCOS, EVANGELISTA Festa
d 26
e 27
f 28 S. Pedro Chanel, presbítero e mártir
g 29 S. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja Memória
A 30 S. Pio V, papa
DIA 87
MAIO
b 1 S. José Operário
c 2 S. Atanásio, bispo e doutor da Igreja Memória
d 3 S. FILIPE E S. TIAGO, APÓSTOLOS Festa
e 4
f 5
g 6
A 7
b 8
c 9
d 10
e 11
f 12 B. Joana de Portugal, virgem [Portugal]
S. Nereu e S. Aquileu, mártires
S. Pancrácio, mártir
g 13 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA [Angola, Portugal e S. Tomé: Festa
Cabo Verde : Memória]
A 14 S. MATIAS, APÓSTOLO Festa
b 15
c 16
d 17
e 18 S. João I, papa e mártir
f 19
g 20 S. Bernardino de Sena, presbítero
A 21
b 22
c 23
d 24
e 25 S. Beda Venerável, presbítero e doutor da Igreja
S. Gregório Vll, papa
S. Maria Madalena de Pazzi, virgem
f 26 S. Filipe Néri, presbítero Memória
g 27 S. Agostinho de Cantuária, bispo
A 28
b 29
c 30
d 31 VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA Festa
Quinta-feira depois do VI domingo pascal: ROGAÇÕES
VII domingo pascal: ASCENSÃO DO SENHOR Solenidade
Segunda-feira depois do Pentecostes [Moçambique]:
NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Festa
Domingo I depois do Pentecostes: SANTÍSSIMA TRINDADE Solenidade
Quinta-feira depois da Santíssima Trindade ou no domingo seguinte:
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO Solenidade
Sexta-feira a seguir ao domingo II depois do Pentecostes:
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS Solenidade
Sábado a seguir ao domingo II depois do Pentecostes:
Imaculado Coração da Virgem Santa Maria
PB TEMPO
JUNHO
JULHO
g 1
A 2
b 3 S. TOMÉ, APÓSTOLO Festa
c 4 S. Isabel de Portugal Memória
d 5 S. António Maria Zacarias, presbítero
e 6 S. Maria Goretti, virgem e mártir
f 7
g 8
A 9
b 10
c 11 S. BENTO, ABADE Memória
PADROEIRO DA EUROPA [Europa: Festa]
d 12
e 13 S. Henrique
f 14 S. Camilo de Lelis, presbítero
g 15 S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja Memória
A 16 Nossa Senhora do Carmo Memória
b 17 BB. Inácio de Azevedo, presbítero,
e Companheiros, mártires
c 18
d 19
e 20
f 21 S. Lourenço de Brindes, presbítero e doutor da Igreja
g 22 S. Maria Madalena Memória
A 23 S. Brígida, religiosa
b 24
c 25 S. TIAGO, APÓSTOLO Festa
d 26 S. Joaquim e S. Ana, pais da Virgem Santa Maria Memória
e 27
f 28
g 29 S. Marta Memória
A 30 S. Pedro Crisólogo, bispo e doutor da Igreja
b 31 S. Inácio de Loiola, presbítero Memória
PB TEMPO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
f 1
g 2
A 3 S. Francisco Xavier, presbítero Memória
Padroeiro das Missões [África: Festa]
b 4 S. João Damasceno, presbítero e doutor da Igreja
c 5 SS. Frutuoso, Martinho de Dume e Geraldo, bispos Memória
d 6 S. Nicolau, bispo
e 7 S. Ambrósio, bispo e doutor da Igreja Memória
f 8 IMACULADA CONCEIÇÃO
DA VIRGEM SANTA MARIA Solenidade
g 9
A 10
b 11 S. Dâmaso I, papa
c 12 S. Joana Francisca de Chantal, religiosa
d 13 S. Luzia, virgem e mártir Memória
e 14 S. João da Cruz, presbítero e doutor da Igreja Memória
f 15
g 16
A 17
b 18
c 19
d 20
e 21 S. Pedro Canísio, presbítero e doutor da Igreja
S. Tomé, Apóstolo [S. Tomé: Solenidade]
Padroeiro de S. Tomé
f 22
g 23 S. João de Kenty (Câncio), presbítero
A 24
b 25 NATAL DO SENHOR Solenidade
c 26 S. ESTÊVÃO, PRIMEIRO MÁRTIR Festa
d 27 S. JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA Festa
e 28 SS. INOCENTES, MÁRTIRES Festa
f 29 S. Tomás Becket (de Cantuária), bispo e mártir
g 30
A 31 S. Silvestre I, papa
Domingo dentro da oitava do Natal ou, na sua falta, dia 30:
SAGRADA FAMÍLIA Festa
DIA 95
TABELA TEMPORÁRIA
DO ANO LITÚRGICO
PB TEMPO
DIA 97
PB TEMPO
PRÓPRIO DO TEMPO
TEMPO DO ADVENTO
DOMINGO I DO ADVENTO
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 24, l-3
Para Vós, Senhor, elevo a minha alma. Meu Deus, em Vós confio.
Não seja confundido nem de mim escarneçam os inimigos.
Não serão confundidos os que esperam em Vós.
ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, nos vossos fiéis
a vontade firme de se prepararem,
pela prática das boas obras,
para ir ao encontro de Cristo,
de modo que, chamados um dia à sua direita,
mereçam alcançar o reino dos Céus.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
fazei-nos esperar ansiosamente a vinda do vosso Filho,
para que, quando Ele bater à nossa porta,
nos encontre vigilantes na oração
e alegres no seu louvor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, estes dons
que recebemos da vossa bondade
e fazei que os sagrados mistérios
que celebramos no tempo presente
sejam para nós penhor de salvação eterna.
Por Nosso Senhor.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Ouvi, Senhor, benignamente as nossas súplicas
e vinde em nosso auxílio nas lutas e dificuldades da vida,
para que, reconfortados pela presença do vosso Filho,
sejamos livres da antiga escravidão do pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Preparai, Senhor, os nossos corações
com o poder da vossa graça,
para que, no dia da vinda de Cristo, vosso Filho,
mereçamos entrar no banquete da vida eterna
e receber d’Ele mesmo o alimento do Céu.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, o vosso poder
e vinde socorrer-nos:
apressai misericordioso e propício
a salvação que os nossos pecados retardam.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA
O Senhor virá no esplendor da sua glória
visitar o seu povo e dar-lhe a paz e a vida eterna.
ORAÇÃO COLECTA
Mostrai, Senhor Jesus, o vosso poder
e vinde em nosso auxílio:
libertai-nos dos perigos que nos ameaçam
por causa dos nossos pecados
e salvai-nos.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Sábado
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 79, 4.2
Vinde em nosso auxílio, Senhor, que estais no Céu.
Mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de misericórdia,
que enviastes o vosso Filho Unigénito
para libertar o homem dos seus pecados,
concedei aos que esperam o auxílio da vossa graça
o dom da verdadeira liberdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DOMINGO II DO ADVENTO
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 30, 19.30
Povo de Sião: eis o Senhor que vem salvar os homens.
O Senhor fará ouvir a sua voz majestosa na alegria dos vossos corações.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus omnipotente e misericordioso,
que os cuidados deste mundo não sejam obstáculo
para caminharmos generosamente ao encontro de Cristo,
mas que a sabedoria do alto
nos leve a participar no esplendor da sua glória.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Acolhei benignamente, Senhor, a nossa oração
e suscitai nos vossos servos o desejo sincero
de chegar, de coração purificado,
ao grande mistério da Encarnação do vosso Filho Unigénito,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Zac 14, 5.7
O Senhor virá com todos os seus santos.
Naquele dia brilhará uma grande luz.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente,
que fazeis chegar aos confins da terra o anúncio do Salvador,
preparai-nos para acolher com alegria
a glória do seu nascimento.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente,
que nos mandais preparar os caminhos do vosso Filho,
não permitais que, pela nossa extrema fraqueza,
nos cansemos de aguardar a presença consoladora
do médico divino, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 118, 151-152
Vós estais perto, Senhor;
a vossa palavra é caminho da verdade.
São firmes todos os vossos mandamentos.
Vós existis desde toda a eternidade.
ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, os nossos corações
para preparar os caminhos do vosso Filho Unigénito,
a fim de que, pelo mistério da sua vinda,
possamos servir-Vos com espírito renovado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA
O Senhor virá no esplendor da sua glória
visitar o seu povo e dar-lhe a paz e a vida eterna.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Senhor,
ao povo que aguarda a vinda do vosso Filho,
um espírito vigilante,
para que, seguindo os ensinamentos do Salvador,
vamos ao seu encontro com as lâmpadas da fé acesas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sábado
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 79, 4.2
Vinde em nosso auxílio, Senhor, que estais no Céu.
Mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.
ORAÇÃO COLECTA
Brilhe em nós, Senhor, o esplendor da vossa glória,
para que a vinda de Cristo, vosso Filho,
nos dissipe as últimas sombras da noite
e nos manifeste como filhos da luz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo
esperar fielmente o Natal do Senhor,
fazei-nos chegar às solenidades da nossa salvação
e celebrá-las com renovada alegria.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
Se este dia ferial se celebra depois de 16 de Dezembro, omite-se o formulário
que se segue e utiliza-se o que está indicado para o dia do mês que coincide com
esta féria: pp. 124-131
ORAÇÃO COLECTA
Ouvi benignamente, Senhor, as nossas orações
e iluminai as trevas do nosso espírito
com a graça do vosso Filho que vem visitar-nos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
Se este dia ferial se celebra depois de 16 de Dezembro, omite-se o formulário
que se segue e utiliza-se o que está indicado para o dia do mês que coincide com
esta féria: pp. 124-131
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que por meio do vosso Filho Unigénito
fizestes de nós uma nova criatura,
olhai com bondade para a obra do vosso amor
e, pela vinda do Redentor,
purificai-nos de todas as culpas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai benignamente, Senhor,
para as nossas humildes ofertas e orações
e, como diante de Vós não temos méritos,
ajudai-nos com a vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Advento I: p. 453 [586-698] ou I/A p. 454
Quarta-feira
Se este dia ferial se celebra depois de 16 de Dezembro, omite-se o formulário
que se segue e utiliza-se o que está indicado para o dia do mês que coincide com
esta féria: pp. 124-131
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente,
que as próximas festas do nascimento do vosso Filho
nos fortaleçam nos trabalhos desta vida
e nos alcancem os bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
Se este dia ferial se celebra depois de 16 de Dezembro, omite-se o formulário
que se segue e utiliza-se o que está indicado para o dia do mês que coincide com
esta féria: pp. 124-131
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, a consciência das nossas culpas entristece-nos
e faz-nos sentir que somos servos indignos:
dai-nos de novo a alegria e salvai-nos
com a vinda do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, estes dons
que recebemos da vossa bondade
e fazei que os sagrados mistérios
que celebramos no tempo presente
sejam para nós penhor de salvação eterna.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Advento I: p. 453 [586-698] ou I/A p. 454
Sexta-feira
Se este dia ferial se celebra depois de 16 de Dezembro, omite-se o formulário
que se segue e utiliza-se o que está indicado para o dia do mês que coincide com
esta féria: pp. 124-131
ANTÍFONA DE ENTRADA
O Senhor virá no esplendor da sua glória
visitar o seu povo e dar-lhe a paz e a vida eterna.
ORAÇÃO COLECTA
A vossa graça, Senhor, nos acompanhe sempre
e nos prepare para a vinda tão desejada do vosso Filho,
a fim de recebermos os auxílios necessários
para o tempo presente e para a vida futura.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai benignamente, Senhor,
para as nossas humildes ofertas e orações
e, como diante de Vós não temos méritos,
ajudai-nos com a vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Advento I: p. 453 [586-698] ou I/A p. 454
DOMINGO IV DO ADVENTO
ANTÍFONA DE ENTRADA Is 45, 8
Desça o orvalho do alto dos Céus e as nuvens chovam o Justo.
Abra-se a terra e germine o Salvador.
Não se diz o Gloria.
ORAÇÃO COLECTA
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas,
para que nós, que pela anunciação do Anjo
conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho,
pela sua paixão e morte na cruz
alcancemos a glória da ressurreição.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
17 de Dezembro
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 49, 13
Alegrem-se os Céus, exulte a terra: o Senhor visitará o seu povo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus, criador e redentor do género humano,
que no seio da bem-aventurada Virgem Maria
quisestes realizar o grande mistério da encarnação do Verbo,
ouvi a nossa oração e concedei que o vosso Filho Unigénito,
feito homem como nós,
nos torne participantes da sua vida divina.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, os dons da vossa Igreja
e pela celebração destes sagrados mistérios
dai-nos como alimento o pão do Céu.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Advento II: p. 455 [588-700] ou II/A p. 456
18 de Dezembro
ANTÍFONA DE ENTRADA
Eis que vem Jesus Cristo, nosso Rei,
o Cordeiro anunciado por João Baptista.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente,
que o esperado nascimento do vosso Filho Unigénito
nos liberte da antiga escravidão do pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 1, 23
O seu nome será Emanuel, Deus-connosco.
19 de Dezembro
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Hebr 10, 37
Aquele que há-de vir não tardará.
Nunca mais haverá temor na nossa terra,
porque Ele é o Salvador do mundo.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que revelastes ao mundo o esplendor da vossa glória
pelo nascimento do Filho da Virgem Maria,
concedei-nos a graça de celebrar o grande mistério da encarnação
com verdadeira fé e sincera piedade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
20 de Dezembro
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 11, 1; 40, 5; Lc 3, 6
Florescerá um ramo da raiz de Jessé:
a glória do Senhor encherá a terra inteira
e todo o homem verá a salvação de Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que pela anunciação do Anjo
quisestes que a Virgem Imaculada
se tornasse Mãe do vosso Verbo
e, envolvida na luz do Espírito Santo,
fosse consagrada templo da divindade,
ajudai-nos a ser humildes como ela,
para cumprirmos fielmente a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai benignamente, Senhor,
para este admirável sacramento,
pelo qual se renova entre nós o único sacrifício de Cristo,
e concedei que, pela participação nestes santos mistérios,
recebamos na fé os bens que esperamos.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Advento II: p. 455 [588-700] ou II/A p. 456
21 de Dezembro
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 7, 14; 8, l0
Eis que vem o Senhor omnipotente:
o seu nome será Emanuel, Deus-connosco.
ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, a oração do vosso povo,
que se alegra com a vinda do vosso Filho
na humildade da nossa carne,
e concedei-nos o dom da vida eterna
quando Ele vier na sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
22 de Dezembro
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 23, 7
Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos, e entrará o Rei da glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que, vendo o homem sujeito ao poder da morte,
o quisestes resgatar com a vinda do vosso Filho Unigénito,
concedei que, celebrando com sincera humildade
o mistério da sua encarnação,
mereçamos alcançar os frutos da sua redenção gloriosa.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
23 de Dezembro
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 9, 6; Salmo 71, 17
Um Menino vai nascer para nós e será chamado Deus forte.
N’Ele serão abençoados todos os povos da terra.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente:
ao aproximar-se o nascimento do vosso Filho
em nossa carne mortal,
fazei-nos sentir a abundância da vossa misericórdia,
que O fez encarnar no seio da Virgem Santa Maria
e habitar entre nós.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Ap 3, 20
Eu estou à porta e chamo, diz o Senhor.
Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta,
entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo.
24 de Dezembro
Missa matutina
ORAÇÃO COLECTA
Apressai-Vos, Senhor Jesus, e não tardeis:
dai conforto e esperança
àqueles que acreditam no vosso amor.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 1, 68
Bendito o Senhor, Deus de Israel, que visitou e redimiu o seu povo.
NATAL DO SENHOR
Solenidade
Missa da Vigília
Esta Missa diz-se na tarde do dia 24 de Dezembro, antes ou depois das Vésperas I
do Natal.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que todos os anos nos alegrais com a esperança da salvação,
concedei-nos a graça de vermos sem temor
vir um dia como juiz
Aquele que em alegria recebemos como Redentor,
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Às palavras E encarnou todos se ajoelham.
Missa da Noite
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que fizestes resplandecer esta santíssima noite
com o nascimento de Cristo, verdadeira luz do mundo,
concedei-nos que, tendo conhecido na terra o mistério desta luz,
possamos gozar no Céu o esplendor da sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 1, 14
O Verbo fez-Se carne
e nós vimos a sua glória.
Missa da Aurora
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que, inundados pela nova luz do Verbo Encarnado,
resplandeça em nossas obras
o que pela fé brilha em nossos corações.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Missa do Dia
ANTÍFONA DE ENTRADA Is 9, 6
Um Menino nasceu para nós, um Filho nos foi dado.
Tem o poder sobre os seus ombros
e será chamado Conselheiro admirável.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que de modo admirável criastes o homem
e de modo ainda mais admirável o renovastes,
fazei que possamos participar na vida divina do vosso Filho
que Se dignou assumir a nossa natureza humana.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
SAGRADA FAMÍLIA
DE JESUS, MARIA E JOSÉ
Festa
ANTÍFONA DE ENTRADA Lc 2, 16
Os pastores vieram a toda a pressa
e encontraram Maria, José e o Menino deitado no presépio.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, Pai santo,
que na Sagrada Família nos destes um modelo de vida,
concedei que, imitando as suas virtudes familiares
e o seu espírito de caridade,
possamos um dia reunir-nos na vossa casa
para gozarmos as alegrias eternas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo.
Quando a festa se celebra no domingo, diz-se o Credo.
29 de Dezembro
Quinto dia da Oitava do Natal
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e invisível,
que iluminastes as trevas do mundo
com a luz da vossa vinda,
lançai sobre nós um olhar de paz,
para podermos louvar dignamente
o glorioso nascimento do vosso Filho Unigénito.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Não se diz o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, a oblação que trazemos ao vosso altar
nesta admirável permuta de dons,
de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes,
mereçamos receber-Vos a Vós mesmo.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Natal: p. 457[590-702] ou 458-459
No Cânone Romano diz-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja)
próprio. Nas Orações Eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria
do Natal.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 1, 78
Graças ao coração misericordioso do nosso Deus,
das alturas nos visitou o sol nascente.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei-nos, Deus todo-poderoso,
que a nossa vida seja constantemente fortalecida
pela comunhão nos vossos santos mistérios.
Por Nosso Senhor.
146 TEMPO DO NATAL
30 de Dezembro
Sexto dia da Oitava do Natal
Quando dentro da Oitava do Natal não ocorrer um domingo, celebra-se neste dia
a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José (p. 143).
ANTÍFONA DE ENTRADA Sab 18, 14-15
Quando um profundo silêncio envolvia todas as coisas
e a noite estava no meio do seu curso,
a vossa palavra omnipotente, Senhor, desceu do seu trono real.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus omnipotente,
que o novo nascimento, segundo a carne,
do vosso Filho Unigénito nos liberte da antiga escravidão
em que nos retém o jugo do pecado.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, os dons da vossa Igreja,
para que receba nestes santos mistérios
os bens em que pela fé acredita.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Natal: p. 457[590-702] ou 458-459
No Cânone Romano diz-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja)
próprio. Nas Orações Eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria
do Natal.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 1, 16
Da plenitude de Cristo todos nós recebemos graça sobre graça.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de infinita bondade,
que, pela participação neste sacramento,
vindes ao nosso encontro,
fazei-nos sentir os seus frutos de santidade,
para que o dom recebido nos disponha a recebê-lo cada vez melhor.
Por Nosso Senhor.
OITAVA DO NATAL DO SENHOR 147
31 de Dezembro
Sétimo dia da Oitava do Natal
ANTÍFONA DE ENTRADA Is 9, 6
Um Menino nasceu para nós, um Filho nos foi dado.
Tem o poder sobre os seus ombros e será chamado Conselheiro admirável.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que estabelecestes o início e a plenitude da verdadeira religião
no nascimento do vosso Filho,
concedei-nos a graça de sermos contados entre os membros
d’Aquele que resume em Si a salvação do mundo,
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz,
fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente
e que a nossa participação nos sagrados mistérios
reforce os laços da nossa unidade.
Por Nosso Senhor.
Prefácio do Natal: p. 457[590-702] ou 458-459
No Cânone Romano diz-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja)
próprio. Nas Orações Eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria
do Natal.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1 Jo 4, 9
Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que n’Ele tenhamos a vida.
1 de Janeiro
Oitava do Natal do Senhor
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, pela virgindade fecunda de Maria Santíssima,
destes aos homens a salvação eterna,
fazei-nos sentir a intercessão daquela
que nos trouxe o Autor da vida, Jesus Cristo, vosso Filho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
esplendor das almas fiéis,
enchei o mundo com a vossa glória
e dai-Vos a conhecer a todos os povos na claridade da vossa luz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
EPIFANIA DO SENHOR
Solenidade
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus omnipotente,
que neste dia revelastes o vosso Filho Unigénito
aos gentios guiados por uma estrela,
a nós que já Vos conhecemos pela fé
levai-nos a contemplar face a face a vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA
Um dia sagrado brilhou para nós.
Vinde, ó povos, adorar o Senhor,
porque uma grande luz desceu sobre a terra.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Epifania
Concedei, Senhor, ao vosso povo
uma inabalável firmeza na fé,
para que, acreditando no vosso Filho Unigénito
como verdadeiro Deus, eterno convosco na glória,
e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria,
sejamos livres dos males presentes
e conduzidos à felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois da Epifania
Iluminai, Senhor, os nossos corações
com o esplendor da vossa divindade,
para que, através das trevas deste mundo,
caminhemos com segurança para a pátria da luz eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
156 TEMPO DO NATAL
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 1, 14
Nós vimos a sua glória,
a glória do Filho Unigénito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
Terça-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 117, 26-27
Bendito o que vem em nome do Senhor.
O Senhor fez brilhar sobre nós a sua luz.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Epifania
Senhor, que, na vossa sabedoria infinita,
quisestes que o vosso Filho nascesse
da bem-aventurada Virgem Maria,
para que a sua humanidade não ficasse sujeita à herança do pecado,
concedei-nos que, participando da nova criação,
sejamos libertos dos males antigos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois da Epifania
Deus omnipotente,
cujo Filho Unigénito Se manifestou aos homens
na realidade da nossa natureza,
concedei-nos
que, reconhecendo-O exteriormente semelhante a nós,
sejamos por Ele interiormente renovados.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Is 9, 2
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.
Para aqueles que habitavam nas sombras da morte
uma luz começou a brilhar.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Epifania
Concedei-nos, Deus omnipotente,
que o Salvador do mundo, nova luz descida dos Céus,
continue a iluminar e a renovar sempre a nossa vida.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DIAS FERIAIS 159
Depois da Epifania
Senhor nosso Deus,
sol que ilumina todos os homens,
concedei ao mundo a paz duradoira
e fazei brilhar em nossos corações
a luz admirável que orientou os passos dos Magos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Jo l, l
No princípio, antes da criação do universo, o Verbo era Deus.
Ele dignou-Se nascer para salvar o mundo.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Epifania
Senhor, que iniciastes de modo admirável a nossa redenção
com o nascimento do vosso Filho,
concedei aos vossos servos uma fé sólida,
para que, conduzidos por Ele,
alcancemos a glória prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois da Epifania
Senhor, que por meio do vosso Filho
manifestastes a todos os povos a luz da sabedoria eterna,
concedei aos vossos fiéis
que, iluminados plenamente pelo esplendor da redenção de Cristo
e progredindo sempre no conhecimento da verdade,
alcancem a claridade da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 111, 4
Brilhou uma luz nas trevas para os homens de coração recto:
o Senhor misericordioso, compassivo e justo.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Epifania
Iluminai, Senhor, os vossos fiéis
e acendei os seus corações nos esplendores da vossa glória,
para que reconheçam a todo o momento o seu Salvador
ecom Ele, vivam sempre em perfeita comunhão.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois da Epifania
Concedei, Deus omnipotente,
que o nascimento do Salvador do mundo,
revelado aos Magos por meio de uma estrela,
se manifeste e cresça em nosso espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
162 TEMPO DO NATAL
ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1 Jo 4, 9
Deus manifestou o seu amor por nós:
enviou ao mundo o seu Filho Unigénito
para que n’Ele tenhamos a vida.
Sábado
ANTÍFONA DE ENTRADA Gal 4, 4-5
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher,
para nos tornarmos seus filhos adoptivos.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Epifania
Deus eterno e omnipotente,
que pelo nascimento do vosso Filho
fizestes brilhar para os homens uma nova luz,
concedei, nós Vos pedimos:
assim como, nascendo da Virgem em nossa carne mortal,
Ele Se tornou nosso irmão,
assim também mereçamos participar da sua vida
no reino dos Céus.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois da Epifania
Deus eterno e omnipotente,
que em vosso Filho Unigénito nos tornastes nova criatura,
concedei que a vossa graça nos conforme à imagem de Cristo,
em quem a nossa natureza se uniu à vossa divindade.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 1, 16
Da plenitude de Cristo todos nós recebemos
graça sobre graça.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor,
a graça de começar com santo jejum este tempo da Quaresma,
para que, no combate contra o espírito do mal,
sejamos fortalecidos com o auxílio da temperança.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou
Deus de infinita bondade,
que não desejais a morte do pecador mas a sua conversão,
ouvi misericordiosamente as nossas súplicas
e dignai-Vos abençoar ✠ estas cinzas
que vamos impor sobre as nossas cabeças,
para que, reconhecendo que somos pó da terra
e à terra havemos de voltar,
alcancemos, pelo fervor da observância quaresmal,
o perdão dos pecados e uma vida nova
à imagem do vosso Filho ressuscitado,
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou cf. Gen 3, 19
Lembra-te, homem, que és pó da terra
e à terra hás-de voltar.
Ou Salmo 50, 3
Lavai-me de toda a iniquidade, Senhor.
Liturgia eucarística
A bênção e imposição das cinzas pode fazer-se também fora da Missa. Nesse
caso, convém que preceda uma liturgia da palavra, utilizando a antífona de
entrada, a oração colecta, as leituras e seus cânticos, como na Missa. Depois da
homilia, procede-se à bênção e imposição das cinzas. O rito conclui com a
oração universal.
QUINTA-FEIRA DE CINZAS 171
ORAÇÃO COLECTA
Fazei, Senhor, que a vossa graça
inspire sempre as nossas obras
e as sustente até ao fim,
para que toda a nossa actividade
por Vós comece e em Vós acabe.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Pela vossa bondade, Senhor,
mostrai-Vos favorável às nossas obras de penitência,
a fim de podermos realizar com espírito sincero
a observância quaresmal que nos impomos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
olhai benigno para a nossa fraqueza
e protegei-nos com o poder do vosso braço.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 9, 13
Antes quero a misericórdia que o sacrifício, diz o Senhor.
Eu não vim chamar os justos mas os pecadores.
DOMINGO I DA QUARESMA
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente,
que, pela observância quaresmal,
alcancemos maior compreensão do mistério de Cristo
e a nossa vida seja dele um digno testemunho.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 4, 4
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que vem da boca de Deus.
Ou Salmo 90, 4
O Senhor te cobrirá com as suas penas,
debaixo das suas asas encontrarás abrigo.
Segunda-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 122, 2-3
Como os olhos dos servos se fixam nas mãos dos seus senhores,
assim os nossos olhos se voltam para o Senhor nosso Deus,
até que tenha piedade de nós.
Piedade, Senhor, tende piedade de nós.
ORAÇÃO COLECTA
Convertei-nos a Vós, Deus, nosso Salvador,
e, para que nos seja proveitosa a penitência quaresmal,
iluminai a nossa alma com a doutrina celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Olhai, Senhor, para a vossa família
e fazei que a nossa alma,
purificada pela penitência corporal,
resplandeça cada vez mais com a luz da vossa presença.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Olhai com bondade, Senhor,
para a devoção do vosso povo
e fazei que, mortificando o corpo pela penitência,
renovemos o espírito com o fruto das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 5, 2-3
Ouvi, Senhor, as minhas palavras,
atendei o meu clamor.
Escutai a voz da minha súplica,
ó meu Rei e meu Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor, a graça
de pensar sempre o que é recto
e de o pôr em prática com diligência;
e, porque não podemos existir sem Vós,
fazei-nos viver segundo a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 7, 8
Quem pede recebe,
quem procura encontra,
a quem bate à porta, abrir-se-á.
Sexta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Fazei, Senhor, que os vossos fiéis
se preparem convenientemente para o mistério pascal,
de modo que a mortificação desta Quaresma
a todos aproveite para o bem das suas almas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sábado
ORAÇÃO COLECTA
Convertei a Vós, Pai eterno, os nossos corações,
para que, buscando o único bem necessário
e praticando as obras de caridade,
nos consagremos inteiramente ao louvor da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 5, 48
Sede perfeitos,
como o vosso Pai celeste é perfeito,
diz o Senhor.
DOMINGO II DA QUARESMA
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade,
que nos mandais ouvir o vosso amado Filho,
fortalecei-nos com o alimento interior da vossa palavra,
de modo que, purificado o nosso olhar espiritual,
possamos alegrar-nos um dia na visão da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita misericórdia,
que nos ordenais a penitência do corpo para remédio do espírito,
concedei que possamos evitar todo o pecado
e cumprir fielmente as exigências da vossa lei.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 6, 36
Sede misericordiosos,
como o vosso Pai celeste é misericordioso,
diz o Senhor.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, a vossa Igreja com amor eterno
e, porque sem Vós não se pode manter,
com a vossa ajuda seja livre do mal
e conduzida à salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Conservai, Senhor, a vossa família
na prática das boas obras,
para que, confortada nas necessidades da vida presente,
mereça ser conduzida por Vós aos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, Pai santo,
que amais a inocência e a restituís aos que a perderam,
dirigi para Vós os corações dos vossos servos
pelo fervor do Espírito Santo,
para que sejam firmes na fé
e eficientes nas boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que, purificados pelo fervor da penitência quaresmal,
cheguemos com espírito renovado
às próximas solenidades pascais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1 Jo 4, 10
Deus amou-nos e enviou-nos o seu Filho
como vítima de expiação pelos nossos pecados.
Sábado
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade,
que pelos vossos dons maravilhosos
nos fazeis participantes dos bens eternos
ainda nesta vida mortal,
guiai-nos de tal modo nos caminhos deste mundo
que possamos chegar à luz eterna em que habitais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Ez 36, 23-26
Quando Eu manifestar em vós a minha santidade,
reunir-vos-ei de todos os povos;
derramarei sobre vós água pura,
e ficareis limpos de toda a iniquidade.
Eu vos darei um espírito novo, diz o Senhor.
ORAÇÃO COLECTA
Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a bondade,
que nos fizestes encontrar no jejum, na oração e no amor fraterno
os remédios do pecado,
olhai benigno para a confissão da nossa humildade,
de modo que, abatidos pela consciência da culpa,
sejamos confortados pela vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
PREFÁCIO A Samaritana
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Purificai, Senhor,
e protegei continuamente a vossa Igreja
e, porque não pode salvar-se sem Vós,
governai-a com a vossa providência.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Não nos abandone, Senhor, a vossa graça:
ela nos torne dedicados ao vosso serviço
e nos obtenha sempre a vossa ajuda.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor,
que, instruídos pela observância quaresmal
e alimentados pela vossa palavra,
nos consagremos totalmente a Vós
e perseveremos unidos na oração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA
Eu sou a salvação do meu povo, diz o Senhor.
Quando chamar por Mim nas suas tribulações,
Eu o atenderei e serei o seu Deus para sempre.
ORAÇÃO COLECTA
Humildemente Vos pedimos, Senhor:
à medida que se aproxima o dia da nossa redenção,
fazei que nos preparemos com maior generosidade
para a celebração do mistério pascal.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossos corações,
para que saibamos dominar os desejos terrenos
e ser fiéis, com a vossa ajuda, aos mandamentos celestes.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sábado
ORAÇÃO COLECTA
Celebrando com alegria a observância quaresmal,
nós Vos suplicamos, Senhor:
fazei-nos caminhar fervorosamente para os mistérios pascais,
a fim de podermos gozar plenamente os seus frutos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DOMINGO IV DA QUARESMA
Onde se fizerem os escrutínios preparatórios para o Baptismo dos adultos, neste
domingo, podem utilizar-se as orações rituais e as intercessões próprias: p. 1063
ORAÇÃO COLECTA
Deus de misericórdia, que, pelo vosso Filho,
realizais admiravelmente a reconciliação do género humano,
concedei ao povo cristão fé viva e espírito generoso,
a fim de caminhar alegremente
para as próximas solenidades pascais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade,
que renovais o mundo com admiráveis sacramentos,
fazei que a vossa Igreja se enriqueça sempre mais
com estes benefícios eternos
e nunca lhe faltem os auxílios temporais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 55, 1
Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas.
Todos vós que não tendes dinheiro, vinde e bebei com alegria.
ORAÇÃO COLECTA
Fazei, Senhor,
que a observância deste santo tempo da Quaresma
disponha o coração dos vossos fiéis
para celebrarem dignamente o mistério pascal
e anunciarem aos homens a alegria da salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus de misericórdia,
que aos justos dais o prémio
e aos pecadores arrependidos concedeis o perdão,
compadecei-Vos daqueles que Vos suplicam,
para que a confissão das nossas culpas
nos alcance o perdão dos pecados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 3, 17
Deus enviou o seu Filho ao mundo,
não para o condenar mas para o salvar.
Quinta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que, na vossa clemência infinita,
nos purificais pela penitência
e nos santificais pelas boas obras,
fazei que perseveremos fielmente
na observância dos vossos preceitos
e cheguemos confiantes às festas pascais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 53, 3-4
Salvai-me, Senhor, pelo vosso nome;
pelo vosso poder, fazei-me justiça.
Ouvi, Senhor, a minha oração, atendei às palavras da minha boca.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que preparastes os auxílios necessários à nossa fraqueza,
fazei que os recebamos com alegria
e manifestemos na vida os seus frutos de santidade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Ef 1, 7
Jesus Cristo resgatou-nos com o seu sangue
e concedeu-nos o perdão dos nossos pecados,
segundo a riqueza da sua graça.
Sábado
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 17, 5-7
Cercaram-me as ondas da morte, envolveram-me os laços do abismo.
Na minha aflição invoquei o Senhor
e do seu templo santo Ele ouviu a minha voz.
ORAÇÃO COLECTA
A vossa misericórdia, Senhor,
dirija os nossos corações,
porque sem Vós não podemos agradar-Vos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DOMINGO V DA QUARESMA
Onde se fizerem os escrutínios preparatórios do Baptismo dos adultos, neste
Domingo, podem utilizar-se as orações rituais e as intercessões próprias: p. 1063
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de viver com alegria o mesmo espírito de caridade
que levou o vosso Filho a entregar-Se à morte
pela salvação dos homens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Segunda-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 55, 2
Compadecei-Vos de mim, Senhor,
porque os homens me oprimem e todo o dia me perseguem os inimigos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
cuja infinita bondade nos enche de bênçãos,
concedei-nos a graça de iniciar uma vida nova
que nos prepare para a glória do vosso reino.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Quando se lê o Evangelho da mulher adúltera: Jo 8, 10-11
Mulher, ninguém te condenou? Ninguém, Senhor.
Nem Eu te condeno. Vai em paz e não tornes a pecar.
Quando se lê o outro Evangelho: Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, concedei-nos a perseverança
no fiel cumprimento da vossa vontade,
para que, em nossos dias,
aumente em mérito e em número,
o povo dedicado ao vosso serviço.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita misericórdia,
iluminai os corações dos vossos fiéis
que se purificam na penitência
e atendei as preces
daqueles a quem inspirastes
o desejo ardente de Vos servir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-Feira
ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, as nossas súplicas
e olhai benignamente
por aqueles que esperam na vossa misericórdia,
para que, purificados das suas culpas,
vivam santamente
e alcancem as vossas promessas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Perdoai, Senhor, as culpas do vosso povo
e livrai-nos, pela vossa bondade,
do poder do pecado que nos oprime.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sábado
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 21, 20.7
Senhor, não Vos afasteis de mim, socorrei-me e salvai-me,
porque sou verme e não um homem,
o opróbrio dos homens e o desprezo da plebe.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de misericórdia,
que em todo o momento realizais a salvação dos homens
e agora alegrais o vosso povo com graças mais abundantes,
olhai benignamente para os vossos eleitos
e fortalecei, com o auxílio da vossa protecção,
os que se preparam para o renascimento do Baptismo
e aqueles que já o receberam.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DOMINGO DE RAMOS
NA PAIXÃO DO SENHOR
1. Neste dia, a Igreja recorda a entrada de Cristo, o Senhor, em Jerusalém,
para consumar o seu mistério pascal. Por isso, em todas as Missas se comemora
esta entrada do Senhor na cidade santa: ou com a procissão, ou com a entrada
solene antes da Missa principal, ou com a entrada simples antes das outras
Missas. A entrada solene (mas sem procissão) pode repetir-se antes de outras
Missas que se celebram com grande assistência de fiéis.
ANTÍFONA Mt 21, 9
Hossana ao Filho de David.
Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel.
Hossana nas alturas.
216 DOMINGO DE RAMOS
Irmãos caríssimos:
Desde o princípio da Quaresma vimos a preparar-nos com obras
de penitência e de caridade. Hoje estamos aqui reunidos para
darmos início, em união com toda a Igreja, à celebração do
mistério pascal do Senhor, isto é, da sua paixão e ressurreição.
Foi para realizar este mistério da sua morte e ressurreição que
Jesus Cristo entrou na sua cidade de Jerusalém. Por isso,
recordando com fé e devoção esta entrada triunfal na cidade
santa, acompanharemos o Senhor, de modo que, participando
agora na sua cruz, mereçamos um dia ter parte na sua
ressurreição.
Oremos.
Deus eterno e omnipotente,
santificai com a vossa ✠ bênção estes ramos,
para que, acompanhando a Cristo nosso Rei
nesta celebração festiva,
mereçamos entrar com Ele na Jerusalém celeste.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.
Ou
Aumentai, Senhor, a fé dos que esperam em Vós
e ouvi com bondade as nossas humildes súplicas,
para que, aclamando com estes ramos a Cristo vitorioso, per-
maneçamos unidos a Ele
e dêmos fruto abundante de boas obras.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.
Terminada a oração, asperge os ramos com água benta, sem dizer nada.
NA PAIXÃO DO SENHOR 217
Ano A
✠ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus.
21, 1-11
Naquele tempo, quando se aproximavam de Jerusalém e chegaram a
Betfagé, perto do Monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos,
dizendo-lhes: «Ide à povoação aí em frente e encontrareis uma jumenta
presa e um jumentinho com ela. Soltai-a e trazei-mos. Se alguém vos disser
alguma coisa, respondei que o Senhor precisa deles, mas não tardará em
devolvê-los».
Isto sucedeu para se cumprir o que tinha sido anunciado pelo Profeta:
«Dizei à filha de Sião: “Eis o teu Rei, que vem ao teu encontro, humilde-
mente montado num jumentinho, filho de uma jumenta”».
Os discípulos partiram e fizeram como Jesus lhes ordenara; trouxeram
a jumenta e o jumentinho, puseram sobre eles as suas capas e Jesus sentou-se
em cima. Uma grande multidão estendia as suas capas no caminho, enquan-
to outros cortavam ramos de árvores e espalhavam-nos pelo caminho. Toda
esta multidão, tanto os que iam à frente de Jesus como os que vinham atrás,
diziam em altos brados: «Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem
em nome do Senhor! Hossana nas alturas!»
Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou alvoroçada. E
perguntavam: «Quem é Ele?» E da multidão respondiam: «Este é Jesus, o
profeta de Nazaré da Galileia».
Palavra da salvação.
Ano B
✠ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos.
1 1,1-10
Quando se aproximaram de Jerusalém, nas cercanias de Betfagé e de
Betânia, perto do Monte das Oliveiras, Jesus enviou dois dos seus discípu-
los, dizendo-lhes: «Ide à povoação aí em frente e encontrareis logo à
entrada um jumentinho preso que ninguém montou ainda. Soltai-o e trazei-
o. Se alguém perguntar porque o fazeis, respondei: “O Senhor precisa dele,
mas não tardará em mandá-lo novamente para aqui”».
Eles partiram e encontraram um jumentinho preso, na rua, junto a uma
porta, e soltaram-no. Alguns dos que estavam ali perguntaram-lhes: «Por-
que estais a soltar o jumentinho?» Responderam como Jesus tinha dito, e
eles deixaram que o levassem.
218 DOMINGO DE RAMOS
Ou
Ano C
✠ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas.
19, 28-40
Jesus caminhava à frente dos seus discípulos, subindo para Jerusalém.
Quando Se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado «das
Oliveiras», enviou dois discípulos, dizendo: «Ide à povoação aí em frente
e, ao entrardes nela, encontrareis um jumentinho preso, que ninguém
montou ainda. Soltai-o e trazei-o. Se alguém perguntar porque o soltais,
respondereis: “O Senhor precisa dele”».
Os enviados partiram e acharam tudo como Jesus lhes tinha dito.
Quando estavam a soltar o jumentinho, disseram-lhes os donos: «Porque
soltais o jumentinho?» Eles responderam: «O Senhor precisa dele».
Trouxeram-no então a Jesus e, estendendo as suas capas sobre o
jumentinho, fizeram com que Jesus montasse sobre ele.
NA PAIXÃO DO SENHOR 219
ANTÍFONA 1
As crianças de Jerusalém foram ao encontro do Senhor
com ramos de oliveira, clamando com alegria:
Hossana nas alturas.
Salmo 23
Do Senhor é a terra e o que nela existe,*
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares*
e a consolidou sobre as águas.
220 DOMINGO DE RAMOS
ANTÍFONA 2
As crianças de Jerusalém estendiam os seus mantos no caminho,
clamando com alegria:
Hossana ao Filho de David.
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Salmo 46
Povos todos, batei palmas,*
aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível,*
o Rei soberano de toda a terra.
Submeteu os povos à nossa obediência*
e pôs as nações a nossos pés.
Para nós escolheu a nossa herança,*
glória de Jacob, por Ele amado.
NA PAIXÃO DO SENHOR 221
Todos:
Glória, honra e louvor a Jesus Cristo,
Que é nosso Rei e nosso Redentor.
Como as crianças de Jerusalém,
Cantemos ao que vem
Em nome do Senhor.
Coro:
Louvam os Anjos no alto dos Céus,
Os homens cantam com ramos e palmas:
Bendito seja o Filho de David,
Senhor do mundo e Rei das nossas almas.
Todos:
Glória, honra e louvor ...
Coro:
Exulta o universo de alegria,
Aclamando a vitória do Deus forte:
O Cordeiro votado ao sacrifício
É o Senhor que vai vencer a morte.
Todos:
Glória, honra e louvor ...
222 DOMINGO DE RAMOS
Coro:
A alegria do povo resgatado,
Que celebra o triunfo de Jesus,
seja um dia perfeita e gloriosa
Na claridade da eterna luz.
Todos:
Glória, honra e louvor ...
Hymnus ad Christum Regem
Coro:
Glória, laus et honor tibi sit, Rex Christe Redémptor,
Cui pueríle decus prompsit Hosánna pium.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit ...
Coro:
Israel es tu Rex, Dávidis et ínclita proles,
Nómine qui in Dómini, Rex benedícte, venis.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit ...
Coro:
Coetus in excélsis te laudat caelicus omnis,
Et mortalis homo, et cuncta creáta simul.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit ...
Coro:
Plebs Hebraéa tibi cum palmis óbvia venit;
Cum prece, voto, hymnis, ádsumus ecce tibi.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit ...
Coro:
Hi tibi passúro solvébant múnia laudis;
Nos tibi regnánti pángimus ecce melos.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit ...
NA PAIXÃO DO SENHOR 223
Coro:
Hi placuére tibi, pláceat devótio nostra:
Rex bone, Rex clemens, cui bona cuncta placent.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit ...
12. Quando não é possível fazer a procissão fora da igreja, a entrada do Senhor
celebra-se dentro da igreja, com a entrada solene antes da Missa principal.
19. Onde não é possível fazer a procissão nem a entrada solene, convém que,
no sábado à tarde ou no domingo, à hora mais oportuna, se faça uma celebração
da palavra de Deus, que tenha por tema a entrada messiânica e a Paixão do
Senhor.
MISSA
20. Depois da procissão ou da entrada solene, o sacerdote começa a Missa com
a oração colecta.
Diz-se o Credo.
Quando é recitado
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
ORAÇÃO COLECTA
Olhai, Senhor,
para a fragilidade da nossa natureza mortal
e fortalecei a esperança dos vossos fiéis
pelos méritos do vosso Filho Unigénito.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
concedei-nos a graça de celebrar dignamente
os mistérios da paixão do Senhor,
para merecermos alcançar o vosso perdão.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, para nos libertar do poder do inimigo,
quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz,
concedei aos vossos servos a graça da ressurreição.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Missa crismal
A bênção do óleo dos enfermos, do óleo dos catecúmenos e a consagração do
crisma é normalmente feita neste dia pelo Bispo, na Missa que celebra de manhã.
Se neste dia for difícil reunir o clero e o povo com o Bispo, pode esta bênção
ser antecipada para outro dia, mas nas proximidades da Páscoa, celebrando-se
sempre a Missa própria.
Esta Missa, que o Bispo concelebra com o seu presbitério, deve manifestar a
comunhão dos presbíteros com o seu Bispo. Convém, por isso, que, na medida do
possível, todos os presbíteros nela tomem parte e comunguem sob as duas espécies.
Para melhor significar esta unidade do presbitério da diocese, os presbíteros que
concelebram com o seu Bispo devem ser das várias regiões da diocese.
Na homilia, o Bispo deve exortar os seus presbíteros à fidelidade no
exercício do seu ministério e convidá-los a renovar publicamente as suas
promessas sacerdotais.
ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 1, 6
Jesus Cristo fez de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai.
Louvor e glória a Cristo pelos séculos dos séculos. Amen.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que, pela unção do Espírito Santo,
constituistes o vosso Filho Unigénito Messias e Senhor,
concedei-nos que, participando na sua consagração,
sejamos no mundo testemunhas do seu Evangelho.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
234 SEMANA SANTA
Bispo:
Filhos caríssimos:
nesta comemoração anual do dia em que Cristo conferiu aos
Apóstolos e a nós o seu sacerdócio, quereis renovar as promes-
sas que fizestes, no dia da ordenação, diante do vosso Bispo e
do povo santo de Deus?
Presbíteros:
Sim, quero.
Bispo:
Quereis viver mais intimamente unidos a Cristo e configurar-vos
com Ele, renunciando a vós mesmos e permanecendo fiéis aos
compromissos que, por amor de Cristo e da sua Igreja, aceitas-
tes alegremente no dia da vossa ordenação sacerdotal?
Presbíteros:
Sim, quero.
Bispo:
Quereis permanecer fiéis dispensadores dos mistérios de Deus
na celebração eucarística e nas outras acções litúrgicas e
desempenhar fielmente o ministério da pregação, como segui-
dores de Cristo, Cabeça e Pastor, sem ambicionar bens tempo-
rais, mas movidos unicamente pelo zelo das almas?
Presbíteros:
Sim, quero.
SEMANA SANTA 235
Bispo:
Rezai também por mim, para que seja fiel ao ministério apostólico
que me foi confiado e seja imagem, cada vez mais viva e perfeita,
de Cristo Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos.
Povo:
Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.
Bispo:
O Senhor nos guarde a todos no seu amor e nos conduza à vida
eterna.
Todos:
Amen.
Liturgia eucarística
Quando é recitado:
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Segundo uma antiquíssima tradição da Igreja, são proibidas neste dia todas
as Missas sem participação do povo.
De tarde, à hora mais conveniente, celebra-se a Missa da Ceia do Senhor,
com plena participação de toda a comunidade local; nela, todos os sacerdotes
e ministros exercem o seu ofício próprio.
Os sacerdotes que tiverem concelebrado na Missa crismal, ou tiverem
celebrado para utilidade dos fiéis, podem novamente concelebrar nesta Missa
vespertina.
Onde o exigir o interesse pastoral, o Ordinário do lugar pode permitir a
celebração de outra Missa nas igrejas, oratórios públicos ou semipúblicos nas
horas vespertinas e, em casos de verdadeira necessidade, até da parte da manhã,
mas só para os fiéis que de nenhum modo podem tomar parte na Missa
vespertina. Deve evitar-se, no entanto, que tais celebrações se façam em proveito
de pessoas particulares ou possam prejudicar a Missa vespertina principal.
A sagrada comunhão só pode ser distribuída aos fiéis dentro da Missa. Aos
doentes, porém, pode levar-se a comunhão a qualquer hora do dia.
3. Diz-se o Glória. Enquanto se canta este hino, tocam-se os sinos, que não
voltarão a tocar-se até à Vigília Pascal, a não ser que a Conferência Episcopal
ou o Ordinário do lugar julguem oportuno estabelecer outra coisa.
246 TRÍDUO PASCAL
4. ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima
em que o vosso Filho Unigénito,
antes de Se entregar à morte,
confiou à Igreja o sacrifício da nova e eterna aliança,
fazei que recebamos, neste sagrado banquete do seu amor,
a plenitude da caridade e da vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
5. Na homilia comentam-se os grandes mistérios que neste dia se comemo-
ram: a instituição da sagrada Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato
do Senhor sobre a caridade.
Lava-pés
6. Depois da homilia, onde razões pastorais o aconselhem, faz-se a cerimónia
do Lava-pés.
Os homens designados, conduzidos pelos ministros, vão ocupar os bancos
reservados para eles em lugar conveniente. O sacerdote (depois de tirar a casula,
se for necessário), aproxima-se de cada um deles, deita-lhes água nos pés e
enxuga-os com a ajuda dos ministros.
ANTÍFONA IV Jo 13, 35
Todos conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros.
V. Disse Jesus aos seus discípulos:
Todos conhecerão ...
ANTÍFONA V Jo 13, 34
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
Liturgia eucarística
9. Ao iniciar-se a liturgia eucarística, pode organizar-se uma procissão dos
fiéis com oferta para os pobres.
Entretanto, canta-se a antífona Ubi caritas ou outro cântico apropriado.
248 TRÍDUO PASCAL
No Cânone Romano:
Em comunhão com toda a Igreja,
ao celebrarmos o dia santíssimo
em que Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou por nós,
veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria,
Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo,
e também a de São José, seu esposo,
e a dos bem-aventurados Apóstolos e Mártires:
Pedro e Paulo, André,
[Tiago, João,
Tomé, Tiago, Filipe,
Bartolomeu, Mateus,
Simão e Tadeu;
Lino, Cleto, Clemente, Sixto,
Cornélio, Cipriano,
Lourenço, Crisógono,
João e Paulo,
Cosme e Damião]
e de todos os Santos.
Por seus méritos e orações,
concedei-nos, em tudo e sempre,
auxílio e protecção.
[Por Cristo, nosso Senhor. Amen.]
QUINTA-FEIRA DA CEIA DO SENHOR 249
SEXTA-FEIRA
DA PAIXÃO DO SENHOR
Celebração
da Paixão do Senhor
ORAÇÃO
Primeira parte
Liturgia da palavra
8. Depois lê-se a história da Paixão do Senhor segundo São João (18, 1-19, 42),
na forma indicada no domingo anterior.
ORAÇÃO UNIVERSAL
10. A liturgia da palavra termina com a oração universal, que se faz do seguinte
modo: o diácono, do ambão, diz a exortação com que é indicada a intenção da
oração; todos oram em silêncio durante uns momentos; finalmente, o sacerdote, da
sua sede, ou, conforme as circunstâncias, do altar, diz, de braços abertos, a oração.
Durante todo o tempo da oração universal, os fiéis podem estar de joelhos
ou de pé.
Quando é recitado:
X. Pelos atribulados
Oremos, irmãos, a Deus Pai todo-poderoso,
para que livre o mundo de todos os erros,
afaste as doenças e a fome em toda a terra,
abra as portas das prisões e liberte os oprimidos,
proteja os que viajam
e reconduza ao seu lar os emigrantes e os desterrados,
dê saúde aos enfermos e a salvação aos moribundos.
Oração em silêncio. Depois o sacerdote diz:
Deus eterno e omnipotente,
consolação dos tristes e fortaleza dos que sofrem,
ouvi as súplicas dos que Vos invocam nas tribulações,
para que todos tenham a alegria de encontrar em suas dificuldades
o auxílio da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Segunda parte
Primeira forma
15. A Cruz, coberta com um véu, é levada para o altar. Acompanham-na dois
ministros com velas acesas. O sacerdote, de pé, diante do altar, pega na Cruz,
descobre-a um pouco na parte superior, levanta-a e (ajudado, se for preciso,
pelos ministros sagrados ou pelos cantores) convida os presentes à adoração,
dizendo as palavras: Ecce lignum crucis (Eis o madeiro da Cruz). Todos
respondem: Venite, adoremus (Vinde, adoremos). Terminado o canto, todos
se prostram de joelhos durante alguns momentos em adoração, enquanto o
sacerdote se mantém de pé, com a Cruz levantada.
Seguidamente, o sacerdote descobre o braço direito da Cruz e, levan-
tando-a de novo, repete o convite: Ecce lignum crucis (Eis o madeiro da
Cruz), como acima.
Finalmente, descobre toda a Cruz e, levantando-a pela terceira vez, repete
o convite: Ecce lignum crucis (Eis o madeiro da Cruz), como da primeira vez.
16. Em seguida, acompanhado por dois ministros com velas acesas, o sacerdote
leva a Cruz para a entrada do presbitério ou outro lugar adequado, ou então
entrega-a a dois ministros para a sustentarem levantada, depois de colocarem as
velas à direita e à esquerda da Cruz.
Faz-se então a adoração da Cruz, na forma indicada adiante no n. 18.
Segunda forma
Quando é recitado:
Eis o madeiro da Cruz,
no qual esteve suspenso o Salvador do mundo.
R. Vinde, adoremos.
19. A Cruz exposta à adoração deve ser uma só. Se não puderem ir todos adorar
a Cruz um por um, devido à grande afluência do povo, o sacerdote, depois de
uma parte dos fiéis ter feito a adoração, toma a Cruz e, de pé, diante do altar, com
breves palavras convida o povo à adoração da santa Cruz; em seguida,
sustenta-a levantada durante algum tempo e os fiéis adoram-na em silêncio.
20. Terminada a adoração, a Cruz é colocada no seu lugar sobre o altar. As
velas acesas dispõem-se aos lados do altar ou junto da Cruz.
272 TRÍDUO PASCAL
ANTÍFONA
1 e 2. Antífona
Adoramos, Senhor, a vossa Cruz,
louvamos e bendizemos a vossa ressurreição gloriosa:
pela Cruz veio a alegria ao mundo inteiro.
1. Salmo 66, 2
Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
1 e 2. Antífona
Adoramos, Senhor, a vossa Cruz,
louvamos e bendizemos a vossa ressurreição gloriosa:
pela Cruz veio a alegria ao mundo inteiro.
IMPROPÉRIOS
I
1 e 2. Meu povo, que mal te fiz Eu?
Em que te contristei?
Responde-me.
1. Libertei-te da terra do Egipto
e tu preparaste uma cruz para o teu Salvador.
2. Meu povo, que mal te fiz Eu?
Em que te contristei?
Responde-me.
1. Hágios o Theós.
2. Deus santo.
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR 273
1. Hágios Ischirós.
2. Santo e Forte.
1. Hágios Athánatos, eléison himás.
2. Santo e Imortal, tende piedade de nós.
1 e 2. Guiei-te durante quarenta anos pelo deserto,
alimentei-te com o maná,
levei-te para a terra prometida;
e tu preparaste uma cruz para o teu Salvador.
1. Hágios o Theós.
2. Deus santo.
1. Hágios Ischirós.
2. Santo e Forte.
1. Hágios Athánatos, eléison himás.
2. Santo e Imortal, tende piedade de nós.
1 e 2. Que mais podia Eu fazer por ti?
Plantei-te como vinha formosa e escolhida
e tu foste para Mim uma fonte de amargura;
quiseste matar-me a sede com vinagre
e com uma lança atravessaste o lado do teu Salvador.
1. Hágios o Theós.
2. Deus santo.
1. Hágios Ischirós.
2. Santo e Forte.
1. Hágios Athánatos, eléison himás.
2. Santo e Imortal, tende piedade de nós.
II
1. Por tua causa flagelei os egípcios e os seus primogénitos
e tu entregaste-Me para ser flagelado.
2. Meu povo, que mal te fiz Eu?
Em que te contristei?
Responde-Me.
1. Libertei-te do Egipto, submergindo o Faraó no Mar Vermelho
e tu entregaste-Me aos príncipes dos sacerdotes.
274 TRÍDUO PASCAL
HINO HYMNUS
1 e 2. Antífona 1 e 2. Antífona
Cruz fiel e redentora, Crux fidélis,inter omnes
Árvore nobre, gloriosa, arbor una nóbilis,
Nenhuma outra nos deu nulla talem silva profert
Tal ramagem, flor e fruto: flore, fronde, gérmine!
Doces cravos, doce lenho, Dulce lignum dulci clavo
Doce peso sustentais. dulce pondus sústinens!
Hino Hino
1. Canta, língua gloriosa, 1. Pange, lingua, gloriósi
O combate singular, proélium certáminis,
Em que o Salvador do mundo, et super crucis tropáeo
Pregado na dura cruz, dic triumphum nóbilem,
Com o preço do seu Sangue quáliter Redémptor orbis
Resgatou a humanidade. immolátus vícerit.
2. Cruz fiel e redentora, 2. Cruz fidélis, inter omnes
Árvore nobre, gloriosa, arbor una nóbilis,
Nenhuma outra nos deu nulla talem silva profert
Tal ramagem, flor e fruto. flore, fronde, gérmine!
Terceira parte
Sagrada Comunhão
21. Estende-se uma toalha sobre o altar e colocam-se nele o corporal e o
Missal.
Depois o diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, leva o Santíssimo
Sacramento do lugar da reserva para o altar; entretanto, todos estão de pé, em
silêncio. Dois ministros com velas acompanham o Santíssimo Sacramento e
colocam as velas junto do altar ou sobre ele.
22. Quando o diácono tiver colocado o Santíssimo Sacramento sobre o altar e
descoberto a píxide, o sacerdote aproxima-se, faz a genuflexão e sobe ao altar.
Então, de mãos juntas, diz em voz alta:
28. Para despedir a assembleia, o sacerdote, de pé, voltado para o povo e com
as mãos estendidas sobre ele, diz a seguinte oração:
29. Os que tiverem tomado parte na solene acção litúrgica vespertina não são
obrigados a celebrar as Vésperas.
SÁBADO SANTO
No Sábado Santo, a Igreja permanece junto do sepulcro do Senhor,
meditando na sua Paixão e Morte. Abstém-se do sacrifício da Missa (a mesa
sagrada continua despida) até ao momento em que, depois da solene Vigília ou
expectativa nocturna da ressurreição, se dará lugar à alegria pascal, que na sua
plenitude se prolonga por cinquenta dias.
Neste dia não é permitido distribuir a sagrada comunhão, a não ser como
viático.
TEMPO PASCAL
DOMINGO DE PÁSCOA
DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
Primeira parte
Caríssimos irmãos:
Nesta noite santíssima, em que Nosso Senhor Jesus Cristo
passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos,
dispersos pelo mundo, a reunirem-se em vigília e oração.
Vamos comemorar a Páscoa do Senhor, ouvindo a sua palavra
e celebrando os seus mistérios, na esperança de participar no
seu triunfo sobre a morte e de viver com Ele para sempre junto
de Deus.
9. Em seguida, benze-se o fogo:
Oremos.
Senhor, que por meio do vosso Filho
destes aos vossos fiéis a claridade da vossa luz,
santificai ✠ este lume novo
e concedei-nos que a celebração das festas pascais
acenda em nós o desejo do Céu,
para merecermos chegar com a alma purificada
às festas da luz eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Do fogo novo acende-se o círio pascal.
VIGÍLIA PASCAL 283
PREPARAÇÃO DO CÍRIO
11. Depois de ter gravado a cruz e os outros símbolos, o sacerdote pode colocar
no círio cinco grãos de incenso, em forma de cruz, dizendo:
13. Quando, por justas razões, não se acende o fogo, a bênção do lume será
adaptada convenientemente às circunstâncias. Reunido o povo na igreja, o
sacerdote dirige-se para a porta da igreja, acompanhado dos ministros com o
círio pascal. O povo, na medida do possível, volta-se para o sacerdote.
Feita a saudação e a admonição, como acima no n. 8, procede-se à bênção
do lume (n. 9) e, se parecer oportuno, prepara-se e acende-se o círio (nn.10-12).
PROCISSÃO
14. O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, toma o círio pascal e,
levantando-o, canta sozinho:
A R.
15. Dirigem-se todos para a igreja, indo à frente o diácono com o círio pascal.
Se se usa o incenso, o turiferário, com o turíbulo aceso, vai à frente do diácono.
À porta da igreja, o diácono pára e, levantando o círio, canta pela segunda vez:
A luz de Cristo. Lumen Christi.
Todos respondem:
Graças a Deus. Deo gratias.
VIGÍLIA PASCAL 285
PRECÓNIO PASCAL
17. O diácono, ou, na sua falta, o sacerdote, depois de incensar o livro e o círio
(se se usa o incenso), proclama o precónio pascal no ambão ou no púlpito,
conservando-se todos de pé, com as velas acesas na mão.
PRECÓNIO PASCAL
Quando é recitado:
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Quando é recitado:
Esta é a noite,
em que Cristo, quebrando as cadeias da morte,
Se levanta glorioso do túmulo.
Oh admirável condescendência da vossa graça!
Oh incomparável predilecção do vosso amor!
Para resgatar o escravo entregastes o Filho.
Oh necessário pecado de Adão,
que foi destruído pela morte de Cristo!
Oh ditosa culpa,
que nos mereceu tão grande Redentor!
Esta noite santa afugenta os crimes, lava as culpas;
restitui a inocência aos pecadores, dá alegria aos tristes.
Oh noite ditosa,
em que o céu se une à terra,
em que o homem se encontra com Deus!
Nesta noite de graça,
aceitai, Pai santo, este sacrifício vespertino de louvor,
que, na oblação deste círio,
pelas mãos dos seus ministros Vos apresenta a santa Igreja.
Nós Vos pedimos, Senhor,
que este círio, consagrado ao vosso nome,
arda incessantemente para dissipar as trevas da noite;
e, subindo para Vós como suave perfume,
junte a sua claridade à das estrelas do céu.
Que ele brilhe ainda quando se levantar o astro da manhã,
aquele astro que não tem ocaso,
Jesus Cristo vosso Filho,
que, ressuscitando de entre os mortos,
iluminou o género humano com a sua luz e a sua paz
e vive glorioso pelos séculos dos séculos.
R. Amen.
VIGÍLIA PASCAL 303
Segunda parte
Liturgia da palavra
20. Nesta Vigília, mãe de todas as vigílias, propõem-se nove leituras: sete do
Antigo Testamento e duas (Epístola e Evangelho) do Novo Testamento.
Irmãos caríssimos:
Depois de iniciarmos solenemente esta Vigília,
ouçamos agora, de coração tranquilo, a palavra de Deus.
Meditemos como Deus outrora salvou o seu povo
e como, na plenitude dos tempos,
enviou Jesus Cristo, nosso Salvador.
Oremos para que Deus realize esta obra pascal de salvação
e seja consumada a redenção do mundo.
26. Depois da terceira leitura: passagem do Mar Vermelho (Ex 14, 15-15, 1).
Oremos.
Senhor, também em nossos dias,
vemos brilhar as vossas antigas maravilhas:
se outrora manifestastes o vosso poder
libertando um só povo da perseguição do Faraó,
hoje assegurais a salvação de todas as nações
fazendo-as renascer pela água do Baptismo:
fazei que todos os povos da terra
se tornem filhos de Abraão e membros do vosso povo eleito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou
Oremos.
Senhor nosso Deus,
que iluminastes com a luz do Novo Testamento
as maravilhas operadas nos tempos antigos,
revelando no Mar Vermelho a imagem da fonte baptismal
e no povo libertado da escravidão do Egipto
os mistérios do povo cristão,
fazei que todos os homens,
elevados pela fé à dignidade de povo escolhido,
se tornem em Cristo nova criação pela graça do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor.
27. Depois da quarta leitura: a nova Jerusalém ( Is 54, 5-14).
Oremos.
Deus eterno e omnipotente,
multiplicai, para glória do vosso nome, a descendência
que prometestes aos nossos pais por causa da sua fé
e aumentai pela adopção divina os filhos da promessa,
de modo que a vossa Igreja possa ver como já se cumpriu
o que os santos Patriarcas esperaram e creram.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou outra das orações que não são ditas depois das leituras seguintes.
306 TRÍDUO PASCAL
Oremos.
Deus eterno e omnipotente, única esperança do mundo,
que na palavra dos Profetas
anunciastes os mistérios dos tempos presentes,
aumentai no vosso povo o desejo dos bens celestes,
porque nenhum dos vossos fiéis pode crescer na virtude
sem a inspiração da vossa graça.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
29. Depois da sexta leitura: a fonte da sabedoria (Bar 3, 9-15.31 _ 4, 4).
Oremos.
Senhor nosso Deus,
que fazeis crescer continuamente a vossa Igreja
chamando para ela todos os povos,
defendei com a vossa protecção
os que purificais nas águas do Baptismo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
30. Depois da sétima leitura: o coração novo e o espírito novo (Ez 36, 16-28).
Oremos.
Senhor nosso Deus,
poder imutável e luz sem ocaso,
olhai com bondade para a vossa Igreja,
sacramento da nova aliança,
e confirmai na paz, segundo os vossos desígnios eternos,
a obra da salvação humana,
para que todo o mundo veja e reconheça
como o abatido se levanta, o envelhecido se renova
e tudo volta à sua integridade original,
por meio d’Aquele que é o princípio de todas as coisas,
Jesus Cristo vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
VIGÍLIA PASCAL 307
Ou
Oremos.
Senhor nosso Deus,
que nos instruís com as páginas do Antigo e do Novo Testamento
para celebrarmos o mistério pascal,
abri os nossos corações
para compreendermos a vossa misericórdia,
a fim de que, ao recebermos os dons presentes,
se confirme em nós a esperança dos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou (se houver catecúmenos a baptizar)
Oremos.
Deus eterno e omnipotente,
estai presente neste mistério do vosso amor
e enviai o Espírito de adopção
para renovar aqueles que vão nascer pela água do Baptismo,
de modo que a acção do nosso humilde ministério
se torne eficaz pela intervenção do vosso poder.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
31. Depois da última leitura do Antigo Testamento com o salmo responsorial
e a oração correspondente, acendem-se as velas do altar. O sacerdote entoa o
hino Glória a Deus nas alturas (Gloria in excelsis Deo), que é cantado por
todos. Tocam-se os sinos, conforme os costumes locais.
32. Terminado o hino, o sacerdote diz a oração colecta, na forma habitual:
Oremos.
Deus de infinita bondade,
que fazeis resplandecer esta sacratíssima noite
com a glória da ressurreição do Senhor,
renovai na vossa Igreja o Espírito da adopção filial,
para que, renovados no corpo e na alma,
nos entreguemos plenamente ao vosso serviço.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
308 TRÍDUO PASCAL
MÚSICA
Aleluia
35. Para a proclamação do Evangelho não se levam círios, mas apenas incenso,
se este se usar.
Terceira parte
Liturgia baptismal
37. O sacerdote, acompanhado dos ministros, dirige-se para a fonte baptismal,
se esta se encontra à vista dos fiéis; caso contrário, coloca-se um recipiente com
água no presbitério.
Se houver catecúmenos para serem baptizados, faz-se a respectiva chamada;
são apresentados pelos padrinhos, ou, se forem crianças, são levados pelos pais
e padrinhos à presença da assembleia eclesial.
38. O sacerdote faz aos presentes uma admonição com estas palavras ou outras
semelhantes:
Se há administração do Baptismo:
Ajudemos com as nossas preces estes nossos irmãos,
preparados para receberem a vida nova do Baptismo.
Oremos a Deus nosso Pai, para que, na sua grande misericórdia,
os guie e acompanhe até à fonte baptismal.
Se não há admnistração do Baptismo, mas apenas a bênção da fonte baptismal:
Supliquemos a Deus nosso Pai que santifique esta água,
para que todos os que nela receberem a vida nova do Baptismo,
sejam incorporados em Cristo e contados entre os filhos de Deus.
39. Dois cantores entoam as Ladainhas e todos, de pé (em virtude do Tempo
Pascal), respondem.
Se a procissão para o Baptistério é longa, as Ladainhas cantam-se durante a
procissão. Neste caso, os baptizandos são chamados antes da procissão. Esta
organiza-se do modo seguinte: à frente, o círio pascal; em seguida, os catecú-
menos acompanhados dos padrinhos; depois, o sacerdote acompanhado dos
ministros. A admonição faz-se antes da bênção da água.
40. Se não houver baptizandos nem bênção da fonte baptismal, omitem-se as
Ladainhas e faz-se imediatamente a bênção da água (n. 45).
41. Nas Ladainhas podem acrescentar-se alguns nomes de Santos, sobretudo
o do titular da igreja, dos padroeiros do lugar e dos baptizandos.
A invocação Senhor, tende piedade de nós pode ser substituída por
Senhor, misericórdia ou Kyrie, eleison, como na Missa.
310 TRÍDUO PASCAL
Quando é recitado:
Senhor nosso Deus:
Pelo vosso poder invisível,
realizais maravilhas nos vossos sacramentos.
Ao longo dos tempos preparastes a água
para manifestar a graça do Baptismo.
Logo no princípio do mundo,
o vosso Espírito pairava sobre as águas,
prefigurando o seu poder de santificar.
Nas águas do dilúvio
destes-nos uma imagem do Baptismo,
sacramento da vida nova,
porque as águas significam ao mesmo tempo
o fim do pecado e o princípio da santidade.
Aos filhos de Abraão
fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho,
para que esse povo, liberto da escravidão,
fosse a imagem do povo santo dos baptizados.
O vosso Filho, Jesus Cristo,
ao ser baptizado por João Baptista nas águas do Jordão,
recebeu a unção do Espírito Santo;
suspenso na cruz,
do seu lado aberto fez brotar sangue e água
e, depois de ressuscitado, ordenou aos seus discípulos:
«Ide e ensinai todos os povos
e baptizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».
Olhai agora, Senhor, para a vossa Igreja
e dignai-Vos abrir para ela a fonte do Baptismo.
Receba esta água, pelo Espírito Santo,
a graça do vosso Filho Unigénito,
para que o homem, criado à vossa imagem,
no sacramento do Baptismo seja purificado das velhas impurezas
e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo.
316 TRÍDUO PASCAL
43. Retira o círio da água; entretanto, o povo faz a seguinte aclamação ou outra
semelhante:
Fontes do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Quando é recitado:
Oremos, irmãos caríssimos, a Deus nosso Senhor,
suplicando-Lhe que Se digne abençoar esta água,
que vai ser aspergida sobre nós para memória do nosso Baptismo,
e nos renova interiormente,
a fim de permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos. Depois, o sacerdote diz:
Ou
Sacerdote:
Renunciais ao pecado, para viverdes na liberdade dos filhos de
Deus?
Todos:
Sim, renuncio.
VIGÍLIA PASCAL 321
Sacerdote:
Renunciais às seduções do mal,
para que o pecado não vos escravize?
Todos:
Sim, renuncio.
Sacerdote:
Renunciais a Satanás, que é o autor do mal e pai da mentira?
Todos:
Sim, renuncio.
Se convier, esta segunda fórmula pode ser adaptada pelas Conferências Episco-
pais às circunstâncias do tempo e do lugar.
O sacerdote conclui:
Deus todo-poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo
e nos perdoou todos os pecados,
nos guarde com a sua graça, para a vida eterna,
em Jesus Cristo Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
47. O sacerdote asperge o povo com água benta, enquanto todos cantam a
antífona seguinte ou outro cântico de índole baptismal:
49. Feita a aspersão, o sacerdote volta para a sua sede e, omitindo o Credo,
dirige a oração universal, em que os neófitos participam pela primeira vez.
VIGÍLIA PASCAL 323
Quarta parte
Liturgia eucarística
51. É conveniente que o pão e o vinho sejam levados ao altar pelos neófitos.
MISSA DO DIA
GRAVURA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 138, 18.5-6
Ressuscitei e estou convosco para sempre;
pusestes sobre mim a vossa mão:
é admirável a vossa sabedoria.
Ou Lc 24 , 34; cf. Ap 1, 5
O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia.
Glória e louvor a Cristo para sempre. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus do universo,
que neste dia, pelo vosso Filho Unigénito, vencedor da morte,
nos abristes as portas da eternidade,
concedei-nos que,
celebrando a solenidade da ressurreição de Cristo,
renovados pelo vosso Espírito,
ressuscitemos para a luz da vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]: p. 469 [602-714]
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que, pelo Baptismo,
aumentais continuamente a vossa Igreja com novos filhos,
concedei-lhes a graça de serem fiéis na vida
ao sacramento que pela fé receberam.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, as ofertas do vosso povo,
de modo que, renovado pela profissão da fé e pelo Baptismo,
mereça alcançar a bem-aventurança eterna.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]: p. 469 [602-714]
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que todos os anos nos alegrais
com a solenidade da ressurreição de Cristo,
concedei, pela vossa bondade,
que, celebrando dignamente estas festas na terra,
mereçamos chegar às alegrias do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício da nossa redenção
e concedei-nos, pela vossa bondade,
a salvação da alma e do corpo.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]: p. 469 [602-714]
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que reunistes os mais diversos povos
na confissão do vosso nome,
concedei àqueles que renasceram pela água do Baptismo
a graça de viverem unidos na fé e na caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei com bondade, Senhor,
as ofertas que Vos apresentamos em acção de graças
por aqueles que renasceram no Baptismo
e concedei à Igreja o auxílio da vossa protecção.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]: p. 469 [602-714]
No Cânone Romano, dizem-se o Communicantes (Em comunhão com toda a
Igreja) e o Hanc igitur (Aceitai benignamente, Senhor) próprios.
Nas Orações Eucarísticas II e III faz-se também as comemorações próprias.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que na Páscoa da nova aliança oferecestes aos homens
o dom da reconciliação e da paz,
fazei que realizemos na vida
o que celebramos na fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Realizai em nós, Senhor,
o mistério desta admirável permuta de dons pascais,
para que, da afeição a bens terrenos
passemos ao amor dos bens eternos.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]: p. 469 [602-714]
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que, na vossa imensa bondade,
ofereceis a todos os povos o dom da fé,
olhai benignamente para os vossos filhos
e fazei que, renascidos pelo sacramento do Baptismo,
sejam revestidos da vida imortal na glória celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor, que em todo o tempo possamos alegrar-nos
com estes mistérios pascais,
de modo que o acto sempre renovado da nossa redenção
seja para nós causa de alegria eterna.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]: p. 469 [602-714]
No Cânone Romano dizem-se o Communicantes (Em comunhão com toda a
Igreja) e o Hanc igitur (Aceitai benignamente, Senhor) próprios.
Nas Orações Eucarísticas II e III fazem-se também as comemorações próprias.
DOMINGO II DA PÁSCOA
ANTÍFONA DE ENTRADA 1 Pedro 2, 2
Como crianças recém-nascidas, desejai o leite espiritual,
que vos fará crescer e progredir no caminho da salvação. Aleluia.
Ou 4 Esd 2, 36-37
Exultai de alegria, cantai hinos de glória.
Dai graças a Deus, que vos chamou ao reino eterno. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de eterna misericórdia,
que reanimais a fé do vosso povo
na celebração anual das festas pascais,
aumentai em nós os dons da vossa graça,
para compreendermos melhor as riquezas inesgotáveis
do Baptismo com que fomos purificados,
do Espírito em que fomos renovados
e do Sangue com que fomos redimidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, as ofertas do vosso povo
[e dos vossos novos filhos],
de modo que, renovados pela profissão da fé e pelo Baptismo,
mereçamos alcançar a bem-aventurança eterna.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]: p. 469 [602-714]
No Cânone Romano dizem-se o Communicantes (Em comunhão com toda a
Igreja) e o Hanc igitur (Aceitai benignamente, Senhor) próprios.
Nas Orações Eucarísticas II e III fazem-se também as comemorações próprias.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 20, 27
Disse Jesus a Tomé:
Com a tua mão reconhece o lugar dos cravos.
Não sejas incrédulo, mas fiel. Aleluia.
336 TEMPO DA PÁSCOA
Segunda-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Rom 6, 9
Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não pode morrer.
A morte não tem domínio sobre Ele. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações,
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, os dons da vossa Igreja em festa:
Vós que lhe destes tão grande alegria,
fazei-a tomar parte na felicidade eterna.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal: p. 469 [602-714] ou 470-473
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Concedei ao vosso povo, Deus de misericórdia,
a graça de manifestar na sua vida
o poder de Cristo ressuscitado,
para que o penhor da redenção que d’Ele recebemos
nos alcance a plenitude dos seus dons.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que pelo mistério pascal de Cristo
restaurastes a dignidade da natureza humana
e lhe destes a nova esperança da ressurreição,
fazei-nos viver em amor constante
o mistério que anualmente celebramos na fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Deus misericordioso,
que os dons recebidos neste tempo pascal
dêem fruto abundante em toda a nossa vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, para nos libertar do poder do inimigo,
quisestes que o vosso Filho sofresse por nós o suplício da cruz,
concedei aos vossos servos a graça da ressurreição.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sábado
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adoptivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Exulte sempre o vosso povo, Senhor,
com a renovada juventude da alma,
de modo que, alegrando-se agora
por se ver restituído à glória da adopção divina,
aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Ano A Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus ao partir o pão. Aleluia.
Ano B Lc 24, 46-47
Cristo tinha de sofrer a morte e ressuscitar ao terceiro dia,
para ser proclamado, em seu nome,
o arrependimento e o perdão dos pecados. Aleluia.
Ano C cf. Jo 21, 12-13
Disse Jesus: Vinde comer.
E tomando o pão, deu-o aos seus discípulos. Aleluia.
TRECEIRA SEMANA DA PÁSCOA 343
Segunda-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA
Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas
e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que mostrais aos errantes a luz da vossa verdade
para poderem voltar ao bom caminho,
concedei a quantos se declaram cristãos
que, rejeitando tudo o que é indigno deste nome,
sigam fielmente as exigências da sua fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Subam à vossa presença, Senhor,
as nossas orações e as nossas ofertas,
de modo que, purificados pela vossa graça,
possamos participar dignamente
nos sacramentos da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 14, 27
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz, diz o Senhor. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Deus todo-poderoso,
que em Cristo ressuscitado nos renovais para a vida eterna,
multiplicai em nós os frutos do sacramento pascal
e infundi em nossos corações a força do alimento que nos salva.
Por Nosso Senhor.
344 TEMPO DA PÁSCOA
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus de misericórdia,
que abris as portas do vosso reino
aos homens renascidos pela água e pelo Espírito Santo,
aumentai em nós os dons da vossa graça,
para que, purificados de toda a culpa,
possamos alcançar a herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 70, 8.23
Cante a minha boca, Senhor, a vossa glória,
proclamando continuamente os vossos louvores.
Os meus lábios exultem de alegria. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Vinde, Senhor, em auxílio da vossa família
reunida em oração
e concedei que participem eternamente
na ressurreição do vosso Filho Unigénito
aqueles a quem destes a graça da fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Fomos resgatados pelo Sangue de Cristo
que, ressuscitando de entre os mortos,
fez brilhar sobre nós a sua luz. Aleluia.
Quinta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Ex 15, 1-2
Cantemos ao Senhor, que fez brilhar a sua glória.
O Senhor é a minha força e a minha alegria.
Ele é o meu Salvador. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, neste tempo pascal,
nos fizestes conhecer mais profundamente
a grandeza do vosso amor,
aumentai em nós os dons da vossa graça,
a fim de que, libertos das trevas do pecado,
possamos aderir mais firmemente à vossa palavra de vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 5, 12
O Cordeiro que foi imolado
é digno de receber o poder e a riqueza,
a sabedoria, a honra e o louvor. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso,
que nos destes a conhecer o alegre anúncio
da ressurreição do Senhor,
fazei-nos ressuscitar para uma vida nova
pelo poder do Espírito Santo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Cristo crucificado
ressuscitou dos mortos para nos salvar. Aleluia.
Sábado
ANTÍFONA DE ENTRADA Col 2, 12
Com Cristo fostes sepultados no Baptismo
e também com Ele fostes ressuscitados
pela fé no poder de Deus que O ressuscitou dos mortos. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que renovais nas águas do Baptismo os que acreditam em Vós,
protegei os que renasceram em Cristo,
para que, vencendo todos os ataques do mal,
conservem fielmente os dons da vossa graça.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DOMINGO IV DA PÁSCOA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 32, 5-6
A bondade do Senhor encheu a terra,
a palavra do Senhor criou os céus. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
conduzi-nos à posse das alegrias celestes,
para que o pequenino rebanho dos vossos fiéis
chegue um dia à glória do reino
onde já Se encontra o seu poderoso Pastor,
Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas
e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que, pela humilhação do vosso Filho,
levantastes o mundo decaído,
dai aos vossos fiéis uma santa alegria,
para que, livres da escravidão do pecado,
possam chegar à felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus omnipotente,
que a celebração dos mistérios de Cristo ressuscitado
aumente em nós a alegria da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso,
vida dos fiéis, glória dos humildes e felicidade dos justos,
ouvi as súplicas do vosso povo
e saciai com a abundância dos vossos dons
os que têm sede das vossas promessas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 67, 8-9.20
Quando saítes, Senhor, à frente do vosso povo,
abrindo-lhe o caminho e habitando no meio dele,
estremeceu a terra e abriram-se as fontes do céu. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que resgatastes o homem,
elevando-o acima da sua dignidade original,
olhai benigno para o admirável sacramento do vosso amor
e conservai a bênção dos vossos dons
naqueles que foram regenerados pelo Baptismo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fonte da liberdade e da salvação,
ouvi a voz das nossas súplicas
e fazei que vivam por Vós
e em Vós encontrem a felicidade eterna
aqueles que remistes pelo Sangue do vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sábado
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que nos renovastes pelo Baptismo,
fazei-nos viver em plenitude o mistério pascal,
para que dêmos fruto abundante
e cheguemos às alegrias eternas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DOMINGO V DA PÁSCOA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 97, 1-2
Cantai ao Senhor um cântico novo, porque o Senhor fez maravilhas:
aos olhos das nações revelou a sua justiça. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adoptivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA
Ressuscitou o Bom Pastor,
que deu a vida pelas suas ovelhas
e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que unis os corações dos vossos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, pela ressurreição de Cristo nos regenerais para a vida eterna,
fortalecei em nós a fé e a esperança,
para que nunca duvidemos do cumprimento das vossas promessas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 70, 8.23
Cante a minha boca, Senhor, a vossa glória,
proclamando continuamente os vossos louvores.
Os meus lábios exultem de alegria. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, Pai santo,
que amais a inocência
e a restituís aos que a perderam,
dirigi para Vós os corações dos vossos servos,
para que vivam sempre na luz da vossa verdade
aqueles que libertastes das trevas do erro.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Fomos resgatados pelo Sangue de Cristo,
que, ressuscitando de entre os mortos,
fez brilhar sobre nós a sua luz. Aleluia.
Quinta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Ex 15, 1-2
Cantemos ao Senhor, que fez brilhar a sua glória.
O Senhor é a minha força e a minha alegria.
Ele é o meu Salvador. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade,
que santificais os pecadores e alegrais os infelizes,
confirmai em nós a obra da vossa graça,
para que perseverem firmemente no vosso amor
os que foram justificados pela fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 5, 12
O Cordeiro que foi imolado
é digno de receber o poder e a riqueza,
a sabedoria, a honra e o louvor. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor, que a nossa vida
se conforme plenamente ao mistério que celebramos,
de modo que a alegria deste tempo pascal
nos fortaleça e defenda no caminho da salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Cristo crucificado
ressuscitou dos mortos para nos salvar. Aleluia.
Sábado
ANTÍFONA DE ENTRADA Col 2, 12
Com Cristo fostes sepultados no Baptismo
e também com Ele fostes ressuscitados
pela fé no poder de Deus que O ressuscitou dos mortos. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que pelo Baptismo nos fizestes renascer para a vida eterna,
concedei que os vossos filhos,
regenerados para a esperança da imortalidade,
alcancem com a vossa ajuda a plenitude da glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
DOMINGO VI DA PÁSCOA
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 48, 20
Anunciai com brados de alegria, proclamai aos confins da terra:
O Senhor libertou o seu povo. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente,
a graça de viver dignamente estes dias de alegria
em honra de Cristo ressuscitado,
de modo que a nossa vida corresponda sempre
aos mistérios que celebramos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Deus misericordioso,
que os dons recebidos neste tempo pascal
dêem fruto abundante em toda a nossa vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Exulte sempre o vosso povo, Senhor,
com a renovada juventude da alma,
de modo que, alegrando-se agora
por se ver restituído à glória da adopção divina,
aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor,
que, celebrando agora o mistério da ressurreição do vosso Filho,
mereçamos alegrar-nos com todos os Santos,
quando Ele vier na sua glória.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ORAÇÃO COLECTA
(Nas regiões em que a solenidade da Ascensão se celebra no Domingo seguinte)
Senhor,
que nos fizestes tomar parte no mistério da redenção,
concedei que vivamos sempre
na alegria da ressurreição de Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 5, 9-10
Vós nos resgatastes, Senhor, com o vosso Sangue,
de todas as tribos, línguas, povos e nações,
e fizestes de nós, para Deus, um reino de sacerdotes. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Ascensão
Concedei, Senhor, que se realize em todo o mundo,
pela pregação do Evangelho,
a obra da salvação adquirida pelo sacrifício de Cristo
e se estenda a todos os homens
a plenitude da adopção filial por Ele prometida.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois da Ascensão
Senhor Deus, que na ressurreição do vosso Filho
nos abristes as portas do reino eterno,
elevai o nosso espírito para o Salvador, sentado à vossa direita,
a fim de que, no dia da sua vinda gloriosa,
todos os que fizestes renascer pelo Baptismo
sejam revestidos da feliz imortalidade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acolhei benignamente, Senhor, os dons da vossa família
e concedei-lhe o auxílio da vossa protecção,
para que não perca as graças recebidas
e alcance os bens eternos.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal: p. 469 [602-714] ou 470-473; ou da Ascensão: p. 474 [604-716]
Sábado
ORAÇÃO COLECTA
Antes da Ascensão
Santificai, Senhor, as nossas almas
com a prática constante das boas obras,
de modo que, aspirando sempre aos dons mais excelentes,
possamos viver plenamente o mistério pascal.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois da Ascensão
Confiados na palavra do vosso Filho,
que, antes de subir ao Céu prometeu aos Apóstolos o Espírito Santo,
nós Vos pedimos, Senhor:
assim como lhes concedestes
a multiforme riqueza da sabedoria eterna,
derramai também sobre nós os dons do mesmo Espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
370 TEMPO DA PÁSCOA
Solenidade
GRAVURA
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Actos 1, 11
Homens da Galileia, porque estais a olhar para o céu?
Como vistes Jesus subir ao céu, assim há-de vir na sua glória. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente,
fazei-nos exultar em santa alegria e em filial acção de graças,
porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança:
tendo-nos precedido na glória como nossa Cabeça,
para aí nos chama como membros do seu Corpo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO COLECTA
Ouvi, Senhor, a oração do vosso povo
e fazei que, assim como acreditamos
que o Salvador do género humano está convosco na glória,
assim também sintamos que, segundo a sua promessa,
está connosco até ao fim dos tempos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Segunda-feira
ORAÇÃO COLECTA
Desça sobre nós, Senhor, a força do Espírito Santo,
para que possamos conhecer fielmente a vossa vontade
e dar testemunho dela com a prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Terça-feira
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus omnipotente e misericordioso,
que o Espírito Santo venha habitar em nós
e nos transforme em templos da sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quarta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade, concedei propício à vossa Igreja
que, reunida pelo Espírito Santo,
se dedique totalmente ao vosso serviço
e realize a vossa vontade num só coração e numa só alma.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quinta-feira
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Senhor, aos vossos fiéis os dons do Espírito Santo,
para que Ele nos transforme interiormente
e crie em nós um coração novo,
agradável a vossos olhos e dócil à vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sexta-feira
ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 1, 5-6
Cristo amou-nos e purificou-nos dos nossos pecados pelo seu Sangue e
fez de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus,
que, pela glorificação do vosso Filho
e pela vinda do Espírito Santo,
nos abristes as portas da vida eterna,
concedei que, pela participação de tão grandes dons,
sejamos mais dedicados ao vosso serviço
e vivamos mais plenamente as riquezas da fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Sábado
Missa da manhã
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e eterno,
que nos concedestes a graça
de chegar ao termo destas festas pascais,
fazei que toda a nossa vida seja um testemunho fiel
do Senhor ressuscitado,
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que na festa de Pentecostes
completais os cinquenta dias do mistério pascal,
fazei que, pela acção do vosso Espírito,
os povos dispersos se reúnam de novo
e todas as línguas proclamem numa só fé a glória do vosso nome.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou
Brilhe sobre nós, Deus omnipotente,
o esplendor da vossa glória,
e a luz da vossa luz confirme, com os dons do Espírito Santo,
o coração daqueles que por vossa graça renasceram.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 7, 37
No último dia da festa, Jesus exclamava em alta voz:
Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Aleluia.
Missa da vigília II
Forma longa
Nas igrejas em que se celebra a Missa da vigília na sua forma mais longa,
esta Missa pode celebrar-se do modo seguinte:
Oremos.
Brilhe em nós, Deus omnipotente,
o esplendor da vossa glória
e a luz da vossa luz confirme, com os dons do Espírito Santo,
o coração daqueles que por vossa graça renasceram.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.
Oremos.
Deus todo-poderoso,
fazei que a Igreja seja sempre o povo santo,
congregado na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
para manifestar ao mundo
o mistério da vossa santidade e unidade
e conduzir à plenitude do vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.
Oremos.
Deus eterno e omnipotente,
que no fulgor do monte Sinai destes a Moisés a antiga lei
e hoje manifestastes no fogo do Espírito a nova aliança,
concedei que sempre nos inflamemos no Espírito Santo,
que admiravelmente derramastes sobre os Apóstolos,
e o novo Israel, congregado de entre todos os povos,
receba com alegria o mandamento eterno do vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.
DOMINGO DE PENTECOSTES 387
Oremos.
Senhor, Deus do universo,
que renovais e conservais o mundo decaído,
aumentai o povo que, pelo poder santificador do vosso nome,
vai receber a vida nova,
de modo que todos os que se purificam no santo Baptismo
vivam sempre segundo a inspiração da vossa graça.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.
Ou
Ou
Oremos.
Realizai, Senhor, a vossa promessa
e enviai sobre nós o Espírito Santo,
para que nos torne, perante o mundo,
testemunhas do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.
Oremos.
Deus eterno e omnipotente, que na festa de Pentecostes
completais os cinquenta dias do mistério pascal,
fazei que, pela acção do vosso Espírito,
os povos dispersos se reúnam de novo
e todas as línguas proclamem numa só fé a glória do vosso nome.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Depois o leitor faz a leitura do Apóstolo (Rom 8, 22-27) e a Missa continua
na forma habitual.
Se as Vésperas se celebram com a Missa, depois do cântico da comunhão
com a antífona No último dia da festa, canta-se o Magnificat com a sua antífona
das Vésperas Vinde, Espírito Santo.
Missa do dia
Ou Rom 5, 5; 8, 11
O amor de Deus foi derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que habita am nós. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus do universo,
que no mistério do Pentecostes santificais a Igreja
dispersa entre todos os povos e nações,
derramai sobre a terra os dons do Espírito Santo,
de modo que também hoje se renovem nos corações dos fiéis
os prodígios realizados nos primórdios da pregação do Evangelho.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Aos domingos diz-se o Glória e o Credo; nos dias feriais omite-se tanto um
como o outro.
Aos domingos, diz-se um dos prefácios dos domingos do Tempo Comum;
nos dias feriais, diz-se um prefácio comum.
Propõem-se duas antífonas da comunhão: a primeira é tomada dos salmos e
a segunda do Evangelho. Pode escolher-se uma ou outra, conforme as cir-
cunstâncias. Convém no entanto preferir aquela que eventualmente se relacione
mais directamente com o Evangelho da Missa.
GRAVURA
MISSAS DOMINICAIS E QUOTIDIANAS
ANTÍFONA DE ENTRADA
Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.
ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou 1 Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos no amor de Deus para connosco.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos todos os homens com sincera caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa protecção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Mt 5, 5-6
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações rectos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus todo-poderoso,
que, meditando continuamente nas realidades espirituais,
pratiquemos sempre, em palavras e obras,
o que Vos agrada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou cf. Jo 11, 27
Senhor, eu creio que sois Cristo, Filho de Deus vivo, o
Salvador do mundo.
ORAÇÃO COLECTA
Fazei, Senhor,
que os acontecimentos do mundo
decorram para nós segundo os vossos desígnios de paz
e a Igreja Vos possa servir na tranquilidade e na alegria.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos, diz o Senhor.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
cuja providência não se engana em seus decretos,
humildemente Vos suplicamos:
afastai de nós todos os males
e concedei-nos todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus, fonte de todo o bem,
ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é recto
e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou 1 Jo 4, 16
Deus é amor.
Quem permanece no amor permanece em Deus
e Deus permanece nele.
ORAÇÃO COLECTA
Deus misericordioso, fortaleza dos que esperam em Vós,
atendei propício as nossas súplicas;
e, como sem Vós nada pode a fraqueza humana,
concedei-nos sempre o auxílio da vossa graça,
para que as nossas vontades e acções Vos sejam agradáveis
no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que pela vossa graça nos tornastes filhos da luz,
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que, pela humilhação do vosso Filho,
levantastes o mundo decaído,
dai aos vossos fiéis uma santa alegria,
para que, livres da escravidão do pecado,
possam chegar à felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Mt 11, 28
Vinde a Mim, todos vós que andais cansados e oprimidos, e
Eu vos aliviarei, diz o Senhor.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que mostrais aos errantes a luz da vossa verdade
para poderem voltar ao bom caminho,
concedei a quantos se declaram cristãos
que, rejeitando tudo o que é indigno deste nome,
sigam fielmente as exigências da sua fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para os dons da vossa Igreja em oração
e concedei aos fiéis que os vão receber
a graça de crescerem na santidade.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 83, 4-5
As aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus.
Felizes os que moram em vossa casa
e a toda a hora cantam os vossos louvores.
Ou Jo 6, 57
Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue
permanece em Mim e Eu nele, diz o Senhor.
ORAÇÃO COLECTA
Sede propício, Senhor, aos vossos servos
e multiplicai neles os dons da vossa graça,
para que, fervorosos na fé, esperança e caridade,
perseverem na fiel observância dos vossos mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, que levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Lei
no único sacrifício de Cristo,
aceitai e santificai esta oblação dos vossos fiéis,
como outrora abençoastes a oblação de Abel;
e fazei que os dons oferecidos em vossa honra por cada um de nós
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 110, 4-5
O Senhor misericordioso e compassivo
instituiu o memorial das suas maravilhas,
deu sustento àqueles que O temem.
Ou Ap 3, 20
Eu estou à porta e chamo, diz o Senhor.
Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta,
entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus, protector dos que em Vós esperam,
sem Vós nada tem valor, nada é santo.
Multiplicai sobre nós a vossa misericórdia,
para que, conduzidos por Vós,
usemos de tal modo os bens temporais
que possamos aderir desde já aos bens eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
os dons que recebemos da vossa generosidade
e trazemos ao vosso altar,
e fazei que estes sagrados mistérios, por obra da vossa graça,
nos santifiquem na vida presente
e nos conduzam às alegrias eternas.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 102, 2
Bendiz, ó minha alma, o Senhor, e não esqueças os seus benefícios.
Ou Mt 5, 7-8
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 6, 52
O pão que Eu vos darei, diz o Senhor,
é a minha carne pela vida do mundo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam,
infundi em nós o vosso amor,
para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 6, 51-52
Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus,
que unis os corações dos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus do universo, de quem procede todo o dom perfeito,
infundi em nossos corações o amor do vosso nome
e, estreitando a nossa união convosco,
dai vida ao que em nós é bom
e protegei com solicitude esta vida nova.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Mt 5, 9-10
Bem-aventurados os pacíficos,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os perseguidos por amor da justiça,
porque deles é o reino dos céus.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adoptivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.
ORAÇÃO COLECTA
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que fizestes consistir a plenitude da lei
no vosso amor e no amor do próximo,
dai-nos a graça de cumprirmos este duplo mandamento,
para alcançarmos a vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 10, 14
Eu sou o Bom Pastor, diz o Senhor; conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-Me.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que dais a maior prova do vosso poder
quando perdoais e Vos compadeceis,
derramai sobre nós a vossa graça,
para que, correndo prontamente para os bens prometidos,
nos tornemos um dia participantes da felicidade celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Deus de misericórdia infinita,
aceitai esta nossa oblação
e fazei que por ela se abra para nós
a fonte de todas as bênçãos.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 118, 9-5
Senhor, lembrai-Vos da palavra que destes ao vosso servo.
A consolação da minha amargura é a esperança na vossa promessa.
Ou 1 Jo 3, 16
Nisto conhecemos o amor de Deus:
Ele deu a vida por nós;
também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos,
pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
o sacrifício que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia, para a alma que O procura.
Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.
ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas acções
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou cf. 1 Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor,
que possamos servir ao vosso altar
com plena liberdade de espírito,
para que estes mistérios que celebramos
nos purifiquem de todo o pecado.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 32, 18-19
O Senhor vela sobre os seus fiéis, sobre aqueles que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas, para os alimentar no tempo da fome.
Ou Mc 10, 45
O Filho do homem veio ao mundo para dar a vida pela redenção dos
homens.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Ef 5, 2
Cristo amou-nos e deu a vida por nós,
oferecendo-Se em sacrifício agradável a Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Solenidade
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que no vosso amado Filho, Rei do universo,
quisestes instaurar todas as coisas,
concedei propício
que todas as criaturas, libertas da escravidão,
sirvam a vossa majestade e Vos glorifiquem eternamente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, a vontade dos vossos fiéis,
para que, correspondendo mais generosamente
à acção da graça divina,
recebamos maiores auxílios da vossa bondade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos, diz o Senhor.
SANTÍSSIMA TRINDADE
Solenidade
ANTÍFONA DE ENTRADA
Bendito seja Deus Pai,
bendito o Filho Unigénito,
bendito o Espírito Santo,
pela sua infinita misericórdia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus Pai,
que revelastes aos homens o vosso admirável mistério,
enviando ao mundo a Palavra da verdade
e o Espírito da santidade,
concedei-nos que, na profissão da verdadeira fé,
reconheçamos a glória da eterna Trindade
e adoremos a Unidade na sua omnipotência.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Solenidade
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que ao celebrar a solenidade do Coração do vosso amado Filho,
recordemos com alegria as maravilhas do vosso amor
e mereçamos receber desta fonte divina
a abundância dos vossos dons.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou
Deus de bondade, que no Coração do vosso Filho,
ferido pelos nossos pecados,
nos abristes os tesouros infinitos do vosso amor,
fazei que, prestando-Lhe a homenagem da nossa piedade,
cumpramos também o dever de uma digna reparação.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Diz-se o Credo.
Prot. n. CD 654/89
PORTUGAL
LUÍS KADA
Arceb. tit. Tibica
Secretário
RITOS INICIAIS
Ou
A graça e a paz de Deus, nosso Pai
e de Jesus Cristo, nosso Senhor,
estejam convosco.
O povo responde:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
RITOS INICIAIS 441
Ou
A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
esteja convosco.
O povo responde:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Ou
A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
que por nós Se fez homem
[que por nós morreu e ressuscitou
que por nós intercede junto do Pai]
esteja convosco.
O povo responde:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Ou
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
O Bispo, em vez de O Senhor esteja convosco, nesta primeira saudação diz:
A paz esteja convosco.
O povo responde:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Irmãos:
Para celebrarmos dignamente os santos mistérios,
reconheçamos que somos pecadores.
Guardam-se alguns momentos de silêncio.
442 ORDINÁRIO DA MISSA
Ou
Irmãos:
Para celebrarmos dignamente os santos mistérios,
reconheçamos que somos pecadores.
Guardam-se alguns momentos de silêncio. Seguidamente, o sacerdote diz:
Tende compaixão de nós, Senhor.
O povo responde:
Porque somos pecadores.
O sacerdote continua:
Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
O povo responde:
E dai-nos a vossa salvação.
RITOS INICIAIS 443
Seguem-se as INVOCAÇÕES Kýrie, eléison, a não ser que já tenham sido feitas
nalgum dos formulários do acto penitencial.
Ou
V. Senhor, misericórdia. V. Kýrie, eléison.
R. Senhor, misericórdia. R. Kýrie, eléison.
V. Cristo, misericórdia. V. Christe, eléison.
R. Cristo, misericórdia. R. Christe, eléison.
V. Senhor, misericórdia. V. Kýrie, eléison.
R. Senhor, misericórdia. R. Kýrie, eléison.
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos.
Se se dirige ao Filho:
LITURGIA DA PALAVRA
O povo aclama:
Glória a Vós, Senhor.
Depois, segue-se a HOMILIA que deve ser feita todos os domingos e festas de
preceito, e é recomendada nos outros dias.
Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus.
Todos se inclinam às palavras: E encarnou ... e Se fez homem.
E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria,
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos Profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só baptismo para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há-de vir. Amen.
Creio em Deus,
Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra;
e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor,
Todos se inclinam às palavras: que foi concebido ... nasceu da Virgem Maria.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos Céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo;
na santa Igreja Católica;
na comunhão dos Santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne;
na vida eterna. Amen.
Início
O sacerdote convida os fiéis à oração com uma breve admonição inicial.
Intenções
As intenções são propostas por um diácono ou um leitor ou outra pessoa idónea.
O povo exprime a sua participação ou com uma invocação ou rezando em
silêncio. Normalmente a ordem das intenções é a seguinte:
LITURGIA EUCARÍSTICA
Terminada a Oração Universal, canta-se o CÂNTICO DO OFERTÓRIO. Entretanto,
os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o Missal.
Orai, irmãos,
para que o meu e vosso sacrifício
seja aceite por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,
para glória do seu nome,
para nosso bem
e de toda a santa Igreja.
Ou
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns
momentos.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
Depois, o sacerdote começa a ORAÇÃO EUCARÍSTICA.
PREFÁCIO DO ADVENTO I
PREFÁCIO DO ADVENTO II
PREFÁCIO DO NATAL I
Este prefácio diz-se nas Missas do Natal e sua oitava; nas Missas durante a
oitava, ainda que tenham prefácio próprio, excepto nas Missas com prefácio
próprio dos divinos mistérios ou das Pessoas divinas; diz-se nos dias feriais do
Tempo do Natal.
PREFÁCIO DO NATAL II
Este prefácio diz-se nas Missas do Natal e sua oitava; nas Missas durante a
oitava, ainda que tenham prefácio próprio, excepto nas Missas com prefácio
próprio dos divinos mistérios ou das Pessoas divinas; diz-se também nos dias
feriais do Tempo do Natal.
Este prefácio diz-se nas Missas do Natal e sua oitava; nas Missas durante a
oitava, ainda que tenham prefácio próprio, excepto nas Missas com prefácio
próprio dos divinos mistérios ou das Pessoas divinas; diz-se nos dias feriais do
Tempo do Natal.
PREFÁCIO DA EPIFANIA
Este prefácio diz-se nas Missas da solenidade da Epifania. Nos dias que
decorrem desde a Epifania até ao sábado que precede a festa do Baptismo do
Senhor, pode dizer-se este prefácio ou um dos prefácios do Natal.
PREFÁCIO DA QUARESMA I
PREFÁCIO DA QUARESMA II
A penitência espiritual
Os frutos da penitência
Este prefácio diz-se nas Missas dos dias feriais da Quaresma e nos dias de jejum.
PREFÁCIO DA QUARESMA IV
Os frutos da penitência
Este prefácio diz-se nas Missas dos dias feriais da Quaresma e nos dias de jejum.
PREFÁCIO DA QUARESMA V
PREFÁCIO DA QUARESMA VI
PREFÁCIO DA PAIXÃO I
O poder da cruz
Este prefácio diz-se durante a quinta semana da Quaresma e nas Missas da Santa
Cruz e da Paixão do Senhor.
PREFÁCIO DA PAIXÃO II
O triunfo da Paixão
PREFÁCIO PASCAL I
O mistério pascal
PREFÁCIO PASCAL II
PREFÁCIO PASCAL IV
PREFÁCIO PASCAL V
PREFÁCIO DA ASCENSÃO I
O mistério da Ascensão
Este prefácio diz-se no dia da Ascensão do Senhor. Pode dizer-se também nos
dias a seguir à Ascensão, até ao sábado antes do Pentecostes, nas Missas que não
têm prefácio próprio.
PREFÁCIO DA ASCENSÃO II
O mistério da Ascensão
Este prefácio diz-se no dia da Ascensão. Pode dizer-se também nos dias a seguir
à Ascensão, até ao sábado antes do Pentecostes, nas Missas que não têm prefácio
próprio.
O mistério da salvação
A história da salvação
A criação
O dia do Senhor
Este prefácio diz-se nas Missas de São José, especificando no lugar próprio o
nome da celebração do dia, como se indica nas respectivas Missas.
Este prefácio diz-se nas Missas dos Apóstolos, especialmente de São Pedro e
São Paulo.
Este prefácio diz-se nas Missas de Todos os Santos, dos Santos Padroeiros e
titulares das igrejas e nas solenidades e festas dos Santos que não têm prefácio
próprio. Pode dizer-se também nas memórias dos Santos.
Este prefácio diz-se nas Missas de Todos os Santos, dos Santos Padroeiros e
titulares das igrejas, bem como nas solenidades e festas dos Santos que não têm
prefácio próprio. Pode dizer-se também nas memórias dos Santos.
Este prefácio diz-se nas solenidades e festas dos Santos Mártires. Pode dizer-se
também nas suas memórias.
Este prefácio diz-se nas solenidades e festas dos Santos Pastores da Igreja. Pode
dizer-se também nas suas memórias.
Este prefácio diz-se nas solenidades e festas das Santas Virgens e dos Santos
Religiosos. Pode dizer-se também nas suas memórias.
PREFÁCIO COMUM I
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
PREFÁCIO COMUM II
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
PREFÁCIO COMUM IV
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
PREFÁCIO COMUM V
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
PREFÁCIO COMUM VI
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
PREFÁCIO COMUM IX
Este prefácio diz-se nas Missas que não têm prefácio próprio nem exigem o
prefácio do Tempo.
OU CÂNONE ROMANO
Lembrai-Vos, Senhor,
dos vossos servos e servas N. e N.
Junta as mãos e ora alguns momentos por aqueles que quer recordar.
516 ORDINÁRIO DA MISSA
Domingos
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o primeiro dia da semana,
em que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, veneramos a
memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor,
Jesus Cristo, *
Natal do Senhor e sua oitava
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo [a noite
santíssima], em que a Imaculada Virgem Maria deu à luz o Salvador do
mundo, veneramos a memória da mesma gloriosa sempre Virgem Maria,
Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, *
Epifania do Senhor
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo em que o
vosso Filho Unigénito, eterno convosco na glória, Se manifestou visivelmente
na realidade da nossa carne, veneramos a memória da gloriosa sempre
Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, *
Quinta-Feira Santa
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo em que
Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou por nós, veneramos a memória da
gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, *
Vigília Pascal até ao Domingo II da Páscoa
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo [a noite
santíssima] da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne,
veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso
Deus e Senhor, Jesus Cristo, *
Ascensão do Senhor
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo em que
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho Unigénito, colocou à direita da
vossa glória a nossa frágil natureza humana unida à sua divindade,
veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso
Deus e Senhor, Jesus Cristo, *
Pentecostes
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo de
Pentecostes, em que o Espírito Santo Se manifestou aos Apóstolos em
numerosas línguas de fogo, veneramos a memória da gloriosa sempre
Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, *
518 ORDINÁRIO DA MISSA
Quinta-Feira Santa
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda
a vossa família, Vos apresentamos. Nós Vo-la oferecemos neste dia em que
Nosso Senhor Jesus Cristo confiou aos seus discípulos a celebração dos
mistérios do seu Corpo e Sangue. Dai a paz aos nossos dias, livrai-nos da
condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos. [Por Cristo, nosso
Senhor. Amen.]
Vigília Pascal até ao Domingo II da Páscoa
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda
a vossa família, Vos apresentamos. Nós Vo-la oferecemos também por
aqueles que fizestes renascer da água e do Espírito Santo, concedendo-lhes
o perdão de todos os pecados. Dai a paz aos nossos dias, livrai-nos da
condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos. [Por Cristo, nosso
Senhor. Amen.]
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!
Ou
Mistério admirável da nossa fé!
O povo aclama, dizendo:
Quando comemos deste pão
e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a vossa morte,
esperando a vossa vinda gloriosa.
Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!
O povo aclama, dizendo:
Glória a Vós que morrestes na Cruz
e agora viveis para sempre.
Salvador do mundo, salvai-nos.
Vinde, Senhor Jesus!
E a nós, pecadores,
que esperamos na vossa infinita misericórdia,
De braços abertos, continua:
admiti-nos também na assembleia
dos bem-aventurados Apóstolos e Mártires:
João Baptista, Estêvão,
Matias, Barnabé
[Inácio, Alexandre,
Marcelino, Pedro,
Felicidade, Perpétua,
Águeda, Luzia,
Inês, Cecília, Anastácia]
e de todos os Santos.
Recebei-nos em sua companhia,
não pelo valor dos nossos méritos,
mas segundo a grandeza do vosso perdão.
Junta as mãos.
[Por Cristo, nosso Senhor. Amen.]
E continua:
Domingos
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o primeiro dia da semana, em que Nosso Senhor Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos, humildemente Vos suplicamos:
Natal do Senhor e sua oitava
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao cele-
brarmos o dia santíssimo [a noite santíssima] em que a Imaculada Virgem
Maria deu à luz o Salvador do mundo, humildemente Vos suplicamos:
Epifania do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo em que o vosso Filho Unigénito, eterno
convosco na glória, Se manifestou visivelmente na realidade da nossa
carne, humildemente Vos suplicamos:
Quinta-Feira Santa
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo em que Nosso Senhor Jesus Cristo Se
entregou por nós, humildemente Vos suplicamos: Santificai estes dons,
derramando sobre eles o vosso Espírito, de modo que se convertam, para
nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje, na hora em
que Ele Se entregava ...
Vigília Pascal até ao Domingo II da Páscoa
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo [a noite santíssima] da ressurreição de Nosso
Senhor Jesus Cristo segundo a carne, humildemente Vos suplicamos:
Ascensão do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo em que Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho Unigénito, colocou à direita da vossa glória a nossa frágil natureza
humana unida à sua divindade, humildemente Vos suplicamos:
Pentecostes
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo do Pentecostes, em que o Espírito Santo Se
manifestou aos Apóstolos em numerosas línguas de fogo, humildemente
Vos suplicamos:
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II 525
Apresentação do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia em que o vosso Filho Unigénito foi apresentado no
Templo, humildemente Vos suplicamos:
Anunciação do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia em que a Virgem Santa Maria concebeu o vosso Filho
Unigénito pelo poder do Espírito Santo, humildemente Vos suplicamos:
Nascimento de São João Baptista
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia do nascimento de São João Baptista, que preparou o
caminho do Salvador do mundo, humildemente Vos suplicamos:
Assunção da Virgem Santa Maria
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia em que Santa Maria Mãe de Deus foi elevada à glória do
Céu, humildemente Vos suplicamos:
Natividade da Virgem Santa Maria
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao cele-
brarmos o dia do nascimento da Virgem Santa Maria, escolhida desde toda
a eternidade para ser a Mãe do Redentor, humildemente Vos suplicamos:
Dia de Todos os Santos
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia consagrado à memória de todos os Santos, que durante a
vida imitaram a Cristo e na morte receberam d’Ele a coroa da glória,
humildemente Vos suplicamos:
Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia em que a Virgem Maria, escolhida para ser a Mãe do
Redentor, foi concebida sem mancha do pecado original, humildemente
Vos suplicamos:
Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:
Santificai estes dons,
derramando sobre eles o vosso Espírito,
Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice,
dizendo:
de modo que se convertam, para nós,
no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Junta as mãos.
526 ORDINÁRIO DA MISSA
Depois continua:
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!
Ou
Mistério admirável da nossa fé!
O povo aclama, dizendo:
Quando comemos deste pão
e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a vossa morte,
esperando a vossa vinda gloriosa.
Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!
O povo aclama, dizendo:
Glória a Vós que morrestes na Cruz
e agora viveis para sempre.
Salvador do mundo, salvai-nos.
Vinde, Senhor Jesus!
Domingos
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o primeiro dia da semana, em que Nosso Senhor Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos, *
Epifania do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo em que o vosso Filho Unigénito, eterno
convosco na glória, Se manifestou visivelmente na realidade da nossa
carne, *
530 ORDINÁRIO DA MISSA
Quinta-Feira Santa
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao celebrar-
mos o dia santíssimo em que Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou por
nós, humildemente, Vos suplicamos, Senhor: santificai, pelo Espírito
Santo, estes dons que Vos apresentamos, para que se convertam no Corpo
e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que nos m andoucelebrar
estes mistérios. Hoje, na noite em que Ele ia ser entregue, ...
Vigília Pascal até ao Domingo II da Páscoa
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo [a noite santíssima] da ressurreição de Nosso
Senhor Jesus Cristo segundo a carne, *
Ascensão do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo em que Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho Unigénito, colocou à direita da vossa glória a nossa frágil natureza
humana unida à sua divindade, *
Pentecostes
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia santíssimo de Pentecostes, em que o Espírito Santo Se
manifestou aos Apóstolos em numerosas línguas de fogo, *
Dedicação de uma igreja
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos a dedicação deste templo, no dia em que o consagrastes e
enchestes com a vossa presença, *
Apresentação do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia em que o vosso Filho Unigénito foi apresentado no
Templo, *
Anunciação do Senhor
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia em que a Virgem Santa Maria concebeu o vosso Filho
Unigénito pelo poder do Espírito Santo, *
Nascimento de São João Baptista
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao
celebrarmos o dia do nascimento de São João Bapista, que preparou o
caminho do Salvador do mundo, *
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III 531
Depois continua:
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!
Ou
Mistério admirável da nossa fé!
O povo aclama, dizendo:
Quando comemos deste pão
e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a vossa morte,
esperando a vossa vinda gloriosa.
Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!
O povo aclama, dizendo:
Glória a Vós que morrestes na cruz
e agora viveis para sempre.
Salvador do mundo, salvai-nos.
Vinde, Senhor Jesus!
534 ORDINÁRIO DA MISSA
ORAÇÃO EUCARÍSTICA IV
Esta Oração Eucarística forma um todo único com o seu prefácio, que não pode
ser substituído por outro. Por conseguinte, não pode dizer-se esta Oração
Eucarística quando está prescrito um prefácio próprio. Pode dizer-se em todos
os outros casos, mas sempre com o seu prefácio, mesmo quando as rubricas
indicam o prefácio do Tempo.