ECOLOGIA HUMANA
RONALDO GOMES ALVIM
JURACY MARQUES
(ORGANIZADORES)
E-BOOK
2017
Diagramação, revisão e capa:
Rubervânio Lima
Imagem da capa:
Tela de Moki Mioke (artista alemã)
Editoração:
www.editoraoxente.com
ISBN: 978-85-5600-023-1
E-BOOK
CONSELHO EDITORIAL DA SABEH:
www.sabeh.org.br
ORGANIZADORES
JURACY MARQUES: Professor Titular da UNEB, Sócio
Fundador da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana – SABEH,
líder do grupo de Pesquisa em Ecologia Humana (CNPQ), Dr.
em Cultura e Sociedade com pós-doutorado em Antropologia
pela UFBA e em Ecologia Humana pela Universidade
Nova de Lisboa. E-MAIL: juracymarquespshy@gmail.com
AUTORES
LUCA VALERA: Cursó estudios de Filosofía en la Università
Cattolica del Sacro Cuore di Milano. Es Ph.D. en Bioética y
Filosofía por la Università Campus Bio-Medico di Roma. Su tesis
doctoral fue sobre el tema de la ecología humana, en el ámbito
de la ética ambiental. Fue Profesor de Medical Anthropology en
la Università Cattolica del Sacro Cuore di Roma y de Ecología
Humana y Sostenibilidad en la Università Campus Bio-Medico
di Roma; desde septiembre de 2015 es Profesor de la Pontificia
Universidad Católica de Chile. Es autor de los libros: Ecologia umana. Le sfide etiche
del rapporto uomo/ambiente (Aracne, Roma 2013); Invito al ben-essere. Lineamenti di
etica (Aracne, Roma 2015) y Arne Næss. Introduzione all’ecologia (ETS, Pisa 2016).
N I L S O N C O RT E Z C R O C I A D E B A R R O S :
Nasceu no Recife no ano de 1953. Atualmente é Professor
Titular na UFPE, onde se bacharelou e obteve o título de
Mestre em Geografia. Trabalhou na Seplan-PE de 1977 a
1981 e foi Professor na Universidade Federal de Campina
Grande, PB, de 1982 a 1988. Doutorou-se em Geografia
pela USP em 1987 e realizou estudos de pós-doutoramento
no Departamento de Geografia da Universidade de Durham,
Reino Unido. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPE. É
autor de cinco livros e dezenas de artigos publicados em periódicos no Brasil e exterior
nas temáticas da História da Geografia e da Mudança/Desenvolvimento Regional.
Manoel de Barros
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 13
Luca Valera
Luciano Bomfim
Adauto S. Ribeiro
Juracy Marques
Amazile Lopez Netto
Joaquim Novaes
Luiz Ribeiro
Kerly Xavier
Keyla Xavier
Robson Marques
ANEXO 232
APRESENTAÇÃO
15
CAPÍTULO I
Luca Valera
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
17
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
18
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
19
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
20
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
21
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
22
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
23
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
24
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
25
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
26
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
27
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
con los demás animales el hombre no sólo vive en una realidad más
amplia sino, por decirlo así́, en una nueva dimensión de la realidad.
Existe una diferencia innegable entre las reacciones orgánicas y
las respuestas humanas. En el caso primero, una respuesta directa
e inmediata sigue al estímulo externo, en el segundo la respuesta
es demorada, es interrumpida y retardada por un proceso lento y
complicado de pensamiento” (CASSIRER, 2007). Por eso, el mismo
Ortega y Gasset, en un sentido más radical del nuestro, sostiene
que “el hombre no tiene naturaleza, sino que tiene […] historia”
(ORTEGA Y GASSET, 1983).
El ser humano es, pues, ese ser no reactivo, no adaptable
y no adaptativo, que escapa de las “cadenas de las contingencias”
del impulso vital: “El hombre es, según esto, el ser vivo que puede
adoptar una conducta ascética frente a la vida –vida que le estremece
con violencia–. El hombre puede reprimir y someter los propios
impulsos; puede rehusarles el pábulo de las imágenes perceptivas y
de las representaciones. Comparado con el animal, que dice siempre
‘sí’ a la realidad, incluso cuando la teme y rehúye, el hombre es el ser
que sabe decir no, el asceta da la vida, el eterno protestante contra
toda mera realidad. En comparación también con el animal […],
es el eterno ‘Fausto’, la bestia supidissima rerum novarum, nunca
satisfecha con la realidad circundante, siempre ávida de romper
los límites de su ser ahora, aquí y de este modo, de su ‘medio’ y
de su propia realidad actual” (SCHELER, 1974). En este sentido,
se puede entender la razón de Scheler en cuanto a la existencia
humana como “resistencia”; a saber, consiste “en la anulación, en la
examinación de ese impulso vital, para el cual el mundo se presenta
28
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
29
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
30
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
31
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Bibliografía
32
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
33
CAPÍTULO II
35
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
36
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
37
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
38
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
sem que pareça existir relação entre elas o que as coloca no mesmo
nível de importância e sem a prática de um trabalho sistemático e
cooperativo entre diversas áreas do conhecimento, mas sem que estas
estejam relacionadas entre si externas ao campo técnico-científico
(ALMEIDA FILHO, 1997; SILVA; TAVARES, 2005; FARIAS;
SONAGLIO, 2013).
E seu olhar interdisciplinar? Pedagogicamente a percepção
da Ecologia Humana, sobre a perspectiva pedagógica, ela não nega
a disciplina ou área de conhecimento, uma vez que o conhecimento
está ancorado a elas no seu desenvolvimento (BICALHO;
OLIVEIRA, 2011).
A interdisciplinaridade é coordenada por ações disciplinares
que tendem a trabalhar um objeto de estudo aplicado a de forma
mútua entre várias disciplinas conexas que norteia e oriente um
elemento de integração que pode vir de uma simples comunicação
de ideias. Geralmente formado por indivíduos de diversas áreas, com
métodos, e termos próprios (CARLOS, 1995; FAZENDA, 1979).
No fundo, tanto a multi, inter e transdisciplinaridade, fogem
do determinismo disciplinário e da razão teórico-metodológico
científico baseado em um resultado simplista e atomizado já que,
o colapso ou sucesso de um grupo social, pode apresentar mais de
uma resposta ou consequência.
Na tentativa de demonstrar estes valores numa proposta de
trabalho, este deve ser construído em dois pontos fundamentais que
demonstra na construção do conhecimento a interdependência entre
os conhecimentos que são a rede e a teia.
REDE
40
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
TEIA
43
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
44
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
CONCLUSÕES
45
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
46
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
REFERÊNCIAS
48
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
net/edelinbravo29/pensamiento-complejoytransdisciplinariedad-
luis-carrizo>. Acesso em: 10 ago. 2016.
49
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
50
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
51
CAPÍTULO III
53
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
54
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
55
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
56
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
Natureza e Cultura
58
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
59
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
60
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
61
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
1. Todos as citações de Viveiros de Castro foram livremente traduzidas pelo autor deste
artigo.
62
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
63
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
64
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
65
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Homem e Ambiente
66
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
67
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
68
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
69
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
70
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
Considerações Finais
71
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
72
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
REFERÊNCIAS
73
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
74
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
75
CAPÍTULO IV
A E S C O L A D E C H I C A G O N O D E B AT E
ECOLÓGICO: ALICERCES, DESDOBRAMENTOS
E CRÍTICAS.
Walcler de Lima Mendes Junior
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
78
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
80
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
81
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
82
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
83
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
84
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
85
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
86
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
6.http://urban-networks.blogspot.com.br/2016/01/las-new-towns-
britanicas-1946-1970.html acessado em 19/08/2017.
87
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Com a nova crise que marca o fim dos “30 gloriosos anos”,
a flexibilização (em oposição à rigidez do fordismo) inter-regional
levam as cidades a um processo de competição no que tange à atração
de investimentos. Surge daí o conceito de “regiões vitoriosas” de
Lipietz (1985), agregado às idéias de cidade-espetáculo, valorização
8. http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/949 acessado em
19/08/2017.
89
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
90
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
91
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
92
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
93
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
94
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
O autor propõe:
95
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
97
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
REFERÊNCIAS:
98
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
99
CAPÍTULO V
Luciano Bomfim
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
INTRODUÇÃO:
101
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
102
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
103
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
104
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
105
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
1. O Prof. Dr. Juracy Marques em conversa comigo revelou que na última vez que
ele ouviu Ávila-Pires no Seminário Internacional de Ecologia Humana, interpretou
que este autor rompeu com a perspectiva interdisciplinar e defende um abordagem
transdisciplinar da Ecologia Humana. Eu estava neste evento, mas não consegui registrar
esta informação.
106
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
107
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
108
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
109
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
110
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
111
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
112
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
114
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
115
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
116
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
117
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
118
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
119
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
continua Lima:
120
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
121
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
122
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
que não se sabe com quem sabe , o que não se domina , ao mesmo
tempo que é ensinar o que se sabe a quem não sabe e precisa do nosso
saber para saber mais sobre o que sabe. Ser interdisciplinar é para ele
dialogar com os mais diversos pares, cujos campos de conhecimento
desconhecemos, e cujos saberes e modos se apresentam necessários
para uma melhor compreensão de nossos saberes, e assim, para
uma intervenção profícua na Natureza. Mas para ser uma Ecólogo
Humano não basta ter uma vontade de sê-lo, nem ter amor pelos
bichos, plantas e até o pelo ser humano, pois sem o domínio rigoroso
dos conceitos científicos de uma área de conhecimento não é possível
estabelecer múltiplos diálogos interdisciplinares. Para fazer isto, o
Ecólogo Humano:
124
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
125
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Mas mais que isto, pois o ser humano enquanto ser biológico
constitui um sistema muito mais amplo que ele mesmo possa crer-se,
que é o ambiente, o qual, independente de sua ação e até existência,
pois preexiste a ele, a despeito de ser intensamente afetado por ele
e pelas relações que ele em sociedade estabelece.
Ser Ecólogo Humano para Machado não é uma tarefa
simplesmente teórica, cognitiva ou de adequação a uma dada forma
de compreensão da ciência, pois envolve outras dimensões da
condição humana, e uma destas condições para ele é o amor pela
espécie humana, amor este que é o sustentáculo das lutas pela defesa
do atendimento das demandas de emancipação do ser humano. Por
isto que ele afirma que “o quinto pré-requisito é amar o gênero
humano, compenetrar-se da responsabilidade social da ciência,
sentir a necessidade de ser útil (MACHADO, 1984, p. 64)”. Mas
para assumir esta atitude o Ecólogo Humano terá inequivocamente
que adentrar a esfera da política e fazer da luta por uma ciência
emancipatória, uma luta política contra as ações da política de
governo contra a ciência, contra a Natureza e contra o ser humano.
Mas nesta esfera Machado não entra, pois como intelectual e político
a serviço dos governos da Ditadura Civil-Militar brasileira, ele
mergulha no maior silêncio quanto a esta implicação da assunção
desse compromisso pelo Ecólogo Humano.
Quanto à concepção de Natureza de Machado, podemos com
certa tranquilidade afirmar que ela é explicitamente antropocêntrica,
pois para ele é impossível amar os bichos, as plantas, sem amar antes
a espécie humana. Indaga ele implicitamente em seu raciocínio,
como pode um humano que não se humaniza com os outros
127
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
128
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
129
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
130
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
131
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
133
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
134
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
135
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
136
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
138
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
139
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
140
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
141
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
142
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
143
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
144
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
145
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
146
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
147
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
148
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
149
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
REFERÊNCIAS
150
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
152
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
153
CAPÍTULO VI
Adauto S. Ribeiro
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
DESTAQUES
155
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
156
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
157
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
159
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
160
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
161
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
162
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
163
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
164
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
que pode dificultar a análise lógica. Antes de defender seu uso como
um verbo, há pelo menos três significados divergentes como um
substantivo altamente relevante: econômico, ético e o numérico.
Diversidade cultural:
chave para o
X X Y O O
desenvolvimento
sustentável
Recreação e ecoturismo:
as pessoas geralmente
escolhem onde passar
o tempo de lazer com
base em parte nas X X 0 O
características das
paisagens naturais ou
cultivadas em uma área
específica
Herança cultural: muitas
sociedades atribuem alto
valor à manutenção de
paisagens historicamente
importantes ("paisagens
culturais") ou espécies
culturalmente X X Y 0 O
significativas. A
diversidade dos
ecossistemas é um dos
fatores que contribuem
para a diversidade das
culturas
165
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Educação: os
ecossistemas, seus
componentes e processos
fornecem a base para
a educação formal e
informal em muitas
sociedades. Além X Y O
disso, os ecossistemas
podem influenciar
os tipos de sistemas
de conhecimento
desenvolvidos por
diferentes culturais
Sistemas de
conhecimento: chave
para o desenvolvimento
intelectual; saber;
utilização industrial de 0 Y X
certos produtos naturais;
instituições; costumes
e valores de uma
sociedade; cultivo.
Estética: os indivíduos
encontram valor estético
em vários aspectos dos
ecossistemas, como
0 X Y 0 X
refletido no apoio a
parques, caminhadas
panorâmicas e seleção de
locais habitacionais.
Espiritual e religioso:
muitas sociedades
atribuem valores
0 X Y O X
espirituais e religiosos
aos ecossistemas ou aos
seus componentes
Inspirador: os
ecossistemas fornecem
uma fonte rica de
inspiração para arte, 0 Y 0 X
folclore, símbolos
nacionais, arquitetura e
propaganda.
166
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
Relações sociais: as
sociedades trazem no
seu modo de vida, nos
costumes e nas tradições
e diversões diferentes 0 X 0 Y 0 X O
formas de resolver
conflitos de interesses e
solução para diferentes
classes sociais.
Sentido de lugar: os
ecossistemas como um
pilar central do "sentido
do lugar", um conceito
que frequentemente é
utilizado em relação
às características que 0 X 0 X X 0 X
tornam um lugar especial
ou único, bem como para
aqueles que promovem
um sentimento de
autêntico apego humano
e de pertença
Legenda: Os símbolos (x, o, y) indicam os possíveis valores transversais dados
por diferentes categorias de especialistas e não-especialistas.
167
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
168
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
169
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
REFERENCIAS
170
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
172
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
173
CAPÍTULO VII
INTRODUÇÃO
175
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
177
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
178
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
1. A região de Paulo Afonso é aqui entendida como a área onde foram construídas as
hidrelétricas do Submédio Rio São Francisco.
179
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Figura 1 -
enterramento.
Fonte. Vergne
(2008)
180
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
181
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
182
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
183
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
184
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
185
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Esta autora relata pelo menos dois projetos cujo objetivo era
implementar a modernização e o desenvolvimento regional através
do aproveitamento das potencialidades agrícolas, energéticas e
industriais da região. O primeiro projeto deveu-se ao inglês Richard
George Reyde; o segundo a um brasileiro, Francisco Pinto Brandão.
Ambos os requerimentos foram indeferidos, sob a alegação do
governo de que o desenvolvimento das potencialidades regionais
deveria estar sobre o auspício do poder público.
Na realidade, quanto à introdução do processo de
industrialização na área onde veio a ser construído o complexo
hidrelétrico de Paulo Afonso, registra-se o pioneirismo do empresário
Delmiro Gouveia. Quando Delmiro alcançou a maioridade foi
trabalhar com um português que se dedicava ao comércio de couro.
Daí, provavelmente, surge a sua habilidade de comercializar com
peles. Também trabalhou em empresas importadoras em agências
regionais que operavam no comércio de pele, como é o caso da Keen
Southerlei Co. Ltd, cuja sede localizava-se na cidade de New York.
Pela sua arguta capacidade de negociador chegou a alcançar o posto
de gerente da firma, fato que se concretizou com sua ida, em 1890,
aos EUA, para tratar de negócios do couro. Delmiro representava
bem o que chama “self-made-man” do capitalismo na fase liberal e
concorrencial.
É de se supor que a viagem tenha exercido importante
influência na carreira de Delmiro, não somente pelas relações
estabelecidas, mas também pela oportunidade de apreciar o país
mais dinâmico da expansão do capitalismo industrial. Tratava-se
de um país em que o espírito de iniciativa e risco podia tornar
186
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
187
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
188
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
189
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
5. Nome utilizado para designar um tipo muito comum de canoa com aspecto alado,
semelhante a uma borboleta que transportavam cargas no Baixo São Francisco no início
do século XX.
190
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
Considerações Finais
192
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
193
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
Referências Bibliográficas
194
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
195
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
196
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
197
CAPÍTULO VIII
199
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
200
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
201
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
203
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
204
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
205
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
206
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
207
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
208
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
209
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
3. A VIDA NO VALE
210
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
211
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
212
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
5. FAUNA DA CHAPADA
213
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
214
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
7. AS FLORES DA CHAPADA
215
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
8. O OURO VERDE
217
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
218
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. www.ibama.gov.br
219
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
220
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
10. BIBLIOGRAFIA
221
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
222
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
223
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
224
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
225
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
ANEXO I
226
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
227
RONALDO GOMES ALVIM - JURACY MARQUES (Organizadores)
• Analista ambiental;
• Apoio na elaboração, aplicação e análise de programas
socioambientais;
• Atividades acadêmicas: Educador formal e educador ambiental;
• Atuação como responsável técnico em projetos socioambientais;
• Avaliador de impactos socioambientais;
• Construção e implementação de obras estruturais que minimizam
os impactos com o entorno;
• Emissão de laudos e pareceres;
• Estudos sobre ética e ciência política socioambiental;
• Gestor e planejamento de territórios urbanos e rurais;
• Gestor ISO 26.000
• Interlocutor empresa-empregado, empresa-comunidade.
• Manejo de recursos naturais;
• Mediador nos projetos socioambientais (negociador na
implantação de parques, reservas, áreas de proteção ambiental);
• Negociador de conflitos;
• Ocupação de cargos técnico-administrativos em diferentes níveis;
• Participação em programas de assentamento;
• Perito socioambiental;
• Proposição e supervisão de estudos, projetos de pesquisa e/ou
serviços;
• Realização de estudos etnocientíficos (etnobotânica, etnozoologia,
etnofarmacologia; etnoecologia; etnoagricultura e outras.)
Destaca-se que em cada uma dessas áreas de atuação é marcada por
sua formação sistêmica, multidisciplinar, que lhe permite uma expectativa
mais ampla da relação da espécie humana com seus diferentes ambientes.
Suas atividades não estão restritas apenas às organizações governamentais
e não governamentais, em empresas que procuram estreitar as relações ou
228
AS RAÍZES DA ECOLOGIA HUMANA
229
www.sabeh.org.br