Dados da Aula
Política (do Grego: πολιτικός / politikos, significa "de, para, ou relacionado a grupos
que integram a Pólis") denomina-se a arte ou ciência da organização, direção e administração de
nações ou Estados; a aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou
aos assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a
atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seus atos.
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-
estado chamadas "pólis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em
geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim
"politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em
1265 já era definida nesse idioma como "ciência dos Estados".
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os
procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-
Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
O livro de Platão traduzido como "A República" é, no original, intitulado "Πολιτεία"
(Politeía).
“ [...] o homem é naturalmente um animal político [...] ”
—Aristóteles.
"A partir de hoje, 15 de novembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, pois pode-se
considerar finda a Monarquia, passando a regime francamente democrático com todas as
consequências da Liberdade. Foi o exército quem operou esta magna transformação; assim
como a de 7 de abril de 31 ele firmou a Monarquia constitucional acabando com o despotismo
do Primeiro Imperador, hoje proclamou, no meio da maior tranqüilidade e com solenidade
realmente imponente, que queria outra forma de governo. Assim desaparece a única Monarquia
que existia na América e, fazendo votos para que o novo regime encaminhe a nossa pátria a seus
grandes destinos, esperamos que os vencedores saberão legitimar a posse do poder com o selo
da moderação, benignidade e justiça, impedindo qualquer violência contra os vencidos e
mostrando que a força bem se concilia com a moderação. Viva o Brasil! Viva a Democracia!
Viva a Liberdade!"
http://www1.uol.com.br/rionosjornais/rj03.htm
Descrição
A ideia de proclamar uma república no Brasil esteve presente desde a época colonial. No
entanto, apenas na segunda metade do século XIX, a sociedade brasileira passou por mudanças
políticas, econômicas e sociais que colaboraram para a decadência da Monarquia e o advento da
República. Nesta coleção, os alunos serão capazes de compreender alguns conceitos como:
forma de governo republicano, positivismo, carta constitucional, abolição da escravidão,
coronelismo e voto de cabresto, política do café com leite, cangaço, revoltas populares,
imigração europeia no Brasil, entre outros. Desta forma, na aula de número 1 os alunos poderão
compreender as razões que levaram à crise do regime monárquico, no final do século XIX e
identificar os grupos sociais que defendiam a substituição do regime monárquico pelo regime
republicano. Nas aulas de número 2 e número 3 os alunos reconhecerão os diferentes sujeitos
sociais envolvidos no processo de abolição da escravidão, conhecendo e confrontando
interpretações históricas distintas sobre a Lei Áurea. Ainda nas aulas de número 4 e número 5
serão capazes de contextualizar o racismo na história de nosso país e valorizar as contribuições
históricas e culturais dos afrodescendentes em nossa sociedade. Nas aulas de número 6 ao
número 8, compreenderão a estrutura política e econômica dentro da qual nasce a República no
Brasil e suas marcas em nossa bandeira e constituição. Perceberão nas aulas de número 9 ao
número 11 que, durante a República Velha, o Brasil foi governado pelas oligarquias cafeeiras
que usavam o voto de cabresto para chegar ao poder. Nas aulas de número 12 ao número 16,
conhecerão as principais revoltas populares no período da República Velha, o fenômeno
chamado cangaço e a cultura popular brasileira da literatura de cordel. Já nas aulas de número
17 ao número 21 perceberão que, na época da República Velha, muitos estrangeiros vieram para
o Brasil em busca de melhores condições de vidas e trouxeram na “bagagem” influências do
socialismo e anarquismo que contribuíram para o movimento operário brasileiro. E finalmente,
na aula de número 22, os alunos compreenderão a reação popular contra a vacinação obrigatória
imposta pelo governo brasileiro.
Autoria
Introdução
República da Espada (1889 - 1894): quando o Brasil foi governado por dois militares
- Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto.
A consolidação
O período entre 1889 e 1898 foi marcado por uma forte crise política e econômica. As forças
políticas estavam ainda muito fragmentadas, gerando muitas disputas.
Além disso, a moeda brasileira passou por um processo de desvalorização muito grande,
enquanto a inflação cresceu subitamente. Entretanto, é esse o momento em que as instituições
republicanas se estabelecem e consolidam.
Características
Durante a Primeira República, o poder político do país estava centrado nas oligarquias locais,
pequenos grupos que sustentavam seu poderio a partir das riquezas produzidas em suas
propriedades rurais.
As principais oligarquias eram as do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande
do Sul e Minas Gerais. O poder oligárquico fez com que, durante o período da Primeira
República, não houvesse um só partido político de alcance nacional. Eram as relações políticas
regionais que determinavam os rumos políticos do país.
Além disso, as práticas políticas estavam marcadas pelo coronelismo, clientelismo e
mandonismo. Essas práticas eram resultado do poderio econômico e político concentrado nas
mãos dos coronéis, que exerciam o poder local por meio de violência e troca de favores.
As revoltas populares, civis e militares, estiveram por toda extensão do período da Primeira
República. As insatisfações giravam em torno do sistema político e social implementado. Pode-
se destacar a Revolta de Canudos, a Guerra de Contestado, o Movimento do Cangaço, a
Revolta da Vacina, entre outros.
O auge
O período que vai de 1898 até 1921 é considerado o auge da Primeira República e se inicia
com a criação da Política dos Governadores, no governo de Campos Salles.
Essa política consistia na troca de favores do Governo Federal com as oligarquias locais.
O Governo Federal, na intenção de acabar com as disputas regionais que aconteciam entre os
estados brasileiros, começa a apoiar as oligarquias mais poderosas, concedendo favores e
oferecendo recursos e cargos para aliados.
Com essa política, o Governo brasileiro consolida seu poder sobre os estados, impedindo que o
Federalismo levasse a movimentos separatistas ou de guerra civil.
Ao mesmo tempo, as oligarquias tinham seu poder político reforçado. Para que esse acordo
fosse viável, era necessário que os candidatos certos fossem eleitos. Por isso, o coronel era peça
importante desse sistema, uma vez que através do voto de cabresto (compra de votos) e
das fraudes, garantia que certos políticos fossem eleitos. Esse movimento encabeçado pelos
coronéis foi chamado coronelismo.
Outra prática política desse momento no Brasil foi a Política do Café com Leite. Consistiu na
união das duas oligarquias mais poderosas do período: São Paulo e Minas Gerais.
Essa política pretendia garantir o revezamento entre os candidatos das duas oligarquias, uma
obtendo apoio da outra. Essa prática não aconteceu em todo período da Primeira República, ou
seja, não explica a eleição de todos os presidentes. Por vezes, os candidatos não foram eleitos ou
as oligarquias entraram em conflito, não apoiando o mesmo candidato.
A decadência
Entre 1921 e 1930, uma crise política muito grande se instaura no Brasil. A entrada de novos
personagens políticos gerou uma instabilidade no jogo político do país, levando até a tomada do
poder de Getúlio Vargas em 1930.
República Velha(1889 a 1930):
Esquema da Aula:
República Velha(1889 a 1930)
- Início: golpe dos militares em 15/novembro/1889
Pode ser dividida em:
A) República da Espada: dois primeiros presidentes eram militares (Deodoro e
Floriano)
B) República Oligárquica: presidentes cafeicultores (revezamento de paulistas e
mineiros)
– Cidades: modernização, luz elétrica, capital inglês, crescimento da burguesia, miséria,
criminalidade, crescimento do proletariado (imigrantes e brasileiros pobres) vivendo em
cortiços. Repressão à cultura negra.
– Campo: estático, pobreza, latifúndio, coronelismo, clientelismo, nepotismo.
Ciclo da borracha
Outra característica da República Velha foi a valorização da borracha, no final do século
XIX, alimentada pelo aquecimento da indústria automobilística dos Estados Unidos. O interesse
norte-americano pela borracha levou o Brasil a comprar o território que hoje corresponde ao
estado do Acre, então pertencente à Bolívia. A negociação foi conduzida pelo barão de Rio
Branco. O Brasil pagou um milhão de dólares à Bolívia e construiu a estrada de ferro Madeira-
Mamoré, que facilitaria o escoamento da borracha e de produtos da Bolívia (país sem saída para
o mar).
O ciclo da borracha trouxe progresso à região amazônica, especialmente a Belém e
Manaus. A borracha chegou a ocupar o segundo posto de nossas exportações, perdendo apenas
para o café. Com o aumento da importância da borracha no cenário internacional, os ingleses
apanharam sementes de seringueira no Brasil e fizeram plantações na Malásia. Com o passar do
tempo, a produção da Malásia superou a brasileira.Fonte: www.camara.gov.br
Guerra do Contestado
Introdução
A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre
outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que
enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do
Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados doParana
e Santa Catarina
Causas da Guerra
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma
empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força
política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de
camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da
região, que ficaram sem terras para trabalhar.
Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de
pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o
estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso,
muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores
que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram
desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte
da empresa norte-americana ou do governo.
Os conflitos
Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados
com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a
acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo
e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local,
com o objetivo de desarticular o movimento.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de
espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais
que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria
camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.
O fim da Guerra
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato,
que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos
de prisão.
Conclusão
A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as
questões sociais no início da Republica. Os interesses financeiros de grandes empresas e
proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não
havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia
organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis,
combatiam os movimentos com repressão e força militar.
Guerra de Canudos
O Cangaço
Introdução
Entre o final do século XIX e começo do XX (início da republica, surgiu, no nordeste
brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram
em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O latifúndio,
que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a
maioria da população.
Entendendo o cangaço
Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por
atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados,
espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios
e chegavam a seqüestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e
acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados.
Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte
da população da época.
Os cangaceiros não moravam em locais fixos. Possuíam uma vida nômade, ou seja,
viviam em movimento, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem nas cidades pediam
recursos e ajuda aos moradores locais. Aos que se recusavam a ajudar o bando, sobrava a
violência.
Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente pelos
policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da
vegetação cheia de espinhos da caatinga. Além desse recurso da vestimenta, usavam todos os
conhecimentos que possuíam sobre o território nordestino (fontes de água, ervas, tipos de soloe
vegetação) para fugirem ou obterem esconderijos.
Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época
foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de
“Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de
1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria
Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e
expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na
região.
Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram
se desarticulando até terminarem de vez ,no final da década de 1930.
Revolta da Vacina
Introdução
O início do período republicado da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e
revoltas populares. O Rio de Janeiro não escapou desta situação. No ano de 1904, estourou um
movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta
foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
Situação do Rio de Janeiro no início do século XX
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria
com a falta de um sistema eficiente de saneamento basico Este fato desencadeava constantes
epidemias, entre elas, febre amarela e varíola. A população de baixa renda, que morava em
habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática
um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O medico e sanitarista
Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de
Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
Campanha de Vacinação Obrigatória
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904.
Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns
casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando
revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não
conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular
A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica
(desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do
centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira.
Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade.
Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação
obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos.
Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.
Revolta da Chibata
Introdução
A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século
XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.
Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas
graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta
entre os marinheiros.
Causas da revolta
O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado
com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais.
O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos
outros marinheiros, desencadeou a revolta.
O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três
oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do
encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso.
Reivindicações
O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta
reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que
participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos
ameaçavam bombardear a cidade doRio de Janeiro (então capital do Brasil).
Segunda revolta
Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato
dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações, o
presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de
dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi
fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas
subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram
desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a
Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha.
O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de
Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que
participaram da revolta.
A Proclamação.