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XV e XVI)
Bibliografia
Florença (Itália)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Itália
2. Doutrinários e teóricos
Simetria e proporção. Valores de Vitrúvio. A perspectiva não é mais
uma sensação ótica, mas a lei construtiva do próprio espaço. É o
princípio distributivo dos edifícios no contexto urbano.
San’t Andrea
(Leone Battisti Alberti –
Mantua; 1470)
A Trindade
(Masaccio – Florença; Sta. Maria
Novella 1428; afresco 6,67x3,17m)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
A transição para Era Moderna
3. Histórico- artísticos
A retomada dos valores de antigas cidades do
império romano: Roma, Pisa, etc. motivaram a
cidade monumento. Pisa, retomada dos árabes em
1063, foi o primeiro centro de uma cultura
figurativa inspirada em Roma, reinterpretando-a
aos valores cristãos: o nascimento (o batistério), a
vida ( a igreja) e a morte (o cemitério).
O conjunto de monumentos marca o caráter
histórico da cidade: A cúpula de Florença, Pisa,
Roma (Vaticano), etc. Isto se mantém até hoje:
Paris, Argel, Brasília.
Pisa
Campo dos Milagres (1063)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
A transição para Era Moderna
4. Práticos
A recuperação dessas cidades requereu projetos para
abertura de ruas, reconstrução de aquedutos, expansão dos
limites antes definidos pela muralha, etc.
Somente uma nova divisão do trabalho, que se preparava
para a manufatura, permite a existência de um artista de
características liberais que viabilizaria artística e
tecnicamente as intenções urbanísticas da nova classe
dominante.
Sandro Botticelli
O Nascimento da Vênus (têmpera s/ tela – 1,72 x 2,78m: 1485)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sandro Botticelli
Sandro Botticelli Sandro Botticelli
O Nascimento da Vênus (têmpera s/ tela – 1,72 x 2,78m: 1485) Madonna (retábulo da igreja de São Barnabé: séc. XV)
Robert Campin
Retrato de uma Dama (1430)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Leonardo da Vinci
Quando vemos o que resta do seu famoso mural "A Última Ceia", devemos Leonardo da Vinci
imaginar como seria contemplado pelos monges para quem foi pintado. O mural A Última Ceia (têmpera afresco – 4,60 x 8,60 m: 1498)
cobre uma parede de uma sala oblonga que era usada como refeitório pelos
monges do mosteiro de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Era como se outra
sala fosse acrescentada à deles, na qual a Última Ceia assumia uma forma
tangível. Como era pura a luz que inundava a mesa, e como acrescentava
solidez e volume às figuras.
Talvez os monges se impressionassem primeiro pela veracidade e o realismo
com que todos os detalhes estavam retratados, os pratos espalhados sobre a
toalha, as pregas destacadas nas vestes. A nova pintura era muito diferente de
todas as outras. Há nela drama, teatralidade e excitação.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Leonardo da Vinci
Existe outra obra de Leonardo que talvez seja ainda mais famosa
que "A Última Ceia". Trata-se do retrato de uma dama florentina
cujo nome era Lisa, "Mona Lisa". O que de imediato nos
impressiona é a medida surpreendente em que a mulher parece
viva. Ela realmente parece olhar para nós e possuir um espírito
próprio. Como um ser vivo, parece mudar ante os nossos olhos e
estar um pouco diferente toda vez que voltamos a olhá-la.
Às vezes ela parece zombar de nós; outras, temos a impressão de
surpreender um" sombra de tristeza no seu sorriso. Tudo isso tem
um ar meio misterioso, mas assim é.
Quem tiver alguma vez tentado desenhar ou rabiscar um rosto
sabe que aquilo a que chamamos expressão repousa
principalmente em duas características: os cantos da boca e os
cantos dos olhos. Ora, foram justamente essas partes as que
Leonardo deixou deliberadamente indistintas, fazendo com que
se esfumassem num suave sombreado.
Vejam a maneira como ele modelou a mão, ou as mangas com
suas minúsculas pregas. Leonardo podia ser tão laborioso na
paciente observação da natureza quanto qualquer dos seus
precursores. Só que ele já estava bem longe de ser um mero e
fiel escravo da natureza.
Leonardo da Vinci
Mona Lisa (óleo s/madeira – 77 x 53 cm: 1502)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Leonardo da Vinci
A Virgem, o Menino, Santa Anna e S. J. Batista A Virgem com o Menino e Santa Anna
(Carvão sobre cartão, 141,5 x 104 cm, 1495) (Óleo sobre tela, 168 x 130 cm, 1508)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Rafael Sanzio
Rafael
Madona di Campi (Têmpera s/madeira, 113 x 88 cm, 1506)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Rafael Sanzio
Rafael
Escola de Atenas (Afresco, Vaticano, 1509)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti
Michelangelo
Estudo para a Sibila Líbia/Capela Sistina ( 28,9 x 21,4 cm: 1510)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti
Michelangelo
Conversão de São Paulo/ Capela Sistina
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti
Michelangelo
Detalhes do teto da Capela Sistina ( 28,9 x 21,4 cm: 1510)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Michelangelo Buonarroti
Cúpula da Basílica de São Pedro ( Roma: 1588-1591)
Planta
Perspectiva
Elevação
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Perspectiva Plana
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Perspectiva Plana x Perspectiva Angular
Perspectiva Angular
Vittore Carpaccio
(São Jorge e o Dragão: 1507)
Rafael Sanzio
Bodas da Virgem Maria: 1504
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Palazzo Ducale (Luciano Laureana, Urbino: 1450)
Os florentinos desejavam que sua catedral fosse coroada por um imponente zimbório, mas
nenhum artista era capaz de cobrir o imenso espaço entre os pilares em que o zimbório
deveria assentar, até que Brunelleschi encontrou um método para executar essa obra.
Itália 2009
Florença
Sta. Maria dei Fiore
Felippo Brunelleschi
Sta. Maria dei Fiore (Florença:1436)
Itália 2009
Florença
Sta. Maria dei Fiore
Felippo Brunelleschi
Sta. Maria dei Fiore (Florença:1436)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Fillippo Bruneleschi (Sta. Mª dei Fiore,1436)
Sacrifício de Isaac –
Concurso da porta do
batistério; Lorenzo
Ghiberti; Bronze dourado
45x38cm (Florença - 1401,
Museo del Bargello )
Casa primitiva
Interior de uma habitação neolítica
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Antonio Filarete – Tratados sobre a origem da arquitetura
“deve-se supor que, quando Adão foi expulso do paraíso, estava chovendo.
Como não possuía um abrigo à disposição, ele colocou suas mãos acima da
cabeça para proteger-se da água. E
do mesmo modo como foi forçado pela necessidade a buscar o alimento
para seguir vivendo, a moradia tornou-se urna habilidade [ele descobriu]
para defender-se do mau tempo e da chuva. Alguns acreditam que não teria
havido chuvas antes do Dilúvio.
Eu estou convencido do contrário, pois se a terra produzia frutos, era
necessário que chovesse.
Sendo a alimentação e a moradia habilidades necessárias à vida, deve-se
admitir que Adão, tendo feito para si, com as duas mãos, um telhado, e
considerando a necessidade de sobrevivência, refletiu e se aplicou em
construir algum tipo de habitação que o protegesse das chuvas, bem como
do calor do sol [...]
Se as coisas aconteceram dessa forma, então Adão deve ter sido o
primeiro.”
Antonio Filarete
Castello Sforzesco (Milão: 1450)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Antonio Filarete – Cidade Ideal – Sforzinda: 1460-1464