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Abstract
1
Acadêmicos do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Univates, Lajeado, RS. E-mail: <pbianchetti@gmail.com, tassinary@gmail.com>
2
Bolsista de Iniciação Científica do Núcleo de Eletrofotoquímica e Materiais Poliméricos.
³ Professores do curso de Fisioterapia e Tecnologia em Estética e Cosmetologia do Centro Universitário Univates, Lajeado, RS. E-mail:
<debyucerutti@yahoo.com.br, dbarnes@bol.com.br>
4
Professores Doutores do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento do Centro Universitário Univates, Lajeado, RS. E-mail:
<eduardome@univates.br, stulp@univates.br>
Recebido em 27/05/09 e aceito em 16/08/09.
Bianchetti, P., Tassinary, J. A. F., Cerutti, D. G. U., Barnes, D., Ethur, E. M., Stülp, S.
From the study done, it has been verified that there was a possible degradation
of the rutin molecules, when subjected to US treatment in continuous and
pulsed modes 5%, both with 1.5 Wcm-² intensity.
Keywords: Phisiotherapy. Ultrasound. Rutin.
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mais efetiva nesta técnica (MITRAGOTRI; que descrevam o efeito do US sobre a estru-
KOST, 2004; MARTINES; DAVOLO; JAFE- tura química dos medicamentos usados na
LICCI, 2000). fonoforese. Ainda que exista a sugestão de que
O método baseia-se na perturbação dos o US, raramente, promove mudanças quími-
tecidos, gerando um movimento mais rápido cas em moléculas de fármacos (BARNES,
das partículas e, assim, encorajando a absor- 2008), há relatos de que produza alguns efei-
ção da droga (LOW; REED, 2001). Prentice tos químicos importantes. Fuirini e Longo
(2004) ressalta que a técnica utiliza, normal- (2002) destacaram que o US pode produzir alte-
mente, moléculas de medicação tópica, ge- rações nas estruturas moleculares, podendo
ralmente analgésicos ou anti-inflamatórios. ser utilizado na condução de reações químicas
A técnica mais difundida da fonoforese é a ou, ainda, na limpeza de superfícies, depen-
permeação de hidrocortisona, que tem efeito dendo da frequência e intensidade empre-
anti-inflamatório, sendo usada no tratamento gados (GARBELLINI; SALAZAR-BANDA;
de bursite, ponto gatilho e tendinite. Obser- AVACA, 2008).
va-se, ainda, que na fonoforese utiliza-se tanto Sobre os medicamentos que vêm sendo
o US contínuo, quanto o pulsátil, sendo que o agregados à onda sônica, a literatura pouco
contínuo, com intensidade suficiente para refere. Dentre eles, destaca-se a rutina, um
produzir efeitos térmicos, pode induzir a res- flavonóide da classe dos flavonóis que pode
posta pró-inflamatória. ser empregado como antioxidante na preven-
É importante referir, que alguns estudos ção ou no tratamento de insuficiência venosa
em animais foram realizados, dentre os quais e linfática (VELASCO et al., 2008). A rutina
se destaca o de Hsieh (2006) que, a partir de é um pigmento amarelo sólido, semelhante
pesquisas experimentais com a utilização de à quercetina (MELOS et al., 2007), sendo que
diclofenaco em ratos, relatou uma diminuição a molécula de rutina é a molécula de querce-
dos sintomas da artrite nestes animais, quando tina ligada a um dissacarídeo (GENG et al.,
da aplicação de US terapêutico associado ao 2008).
diclofenaco. Cabe destacar, ainda, que os compostos
Assim como estudos envolvendo a apli- fenólicos podem apresentar, em determina-
cação de US com a utilização de fármacos são das situações, atividade anti e pró-oxidante,
importantes, também a avaliação da conduti- pois conseguem inibir o processo redox em
vidade dos diferentes meios utilizados nestas certos sistemas (BARREIROS; DAVID;
aplicações torna-se necessária. Recentemen- DAVID, 2006).
te, Ferreira e colaboradores (2006) mediram Barnes (2008) utilizou a espectrofoto-
a condutividade de trinta e sete meios condu- metria para sugerir a ausência de degradação
tores, comumente utilizados nas aplicações de das moléculas testadas (o diclofenaco sódico,
US terapêutico, com a finalidade de facilitar a dexametasona e a rutina), pelo efeito do em-
sua escolha durante a prática clínica dos fisio- prego do US. O efeito da exposição do US
terapeutas. O estudo mostrou, de forma geral, sobre a estrutura de moléculas é importante,
que os produtos fabricados especificamente uma vez que a atividade biológica e a absor-
para este tipo de utilização (géis) registraram ção percutânea das mesmas são diretamente
condutividades elevadas. Da mesma forma, dependentes da ausência de degradação nas
os fármacos de aplicação tópica, com denomi- condições empregadas.
nações de gel ou emulgel, registraram valores Recentemente, Cerutti (2009) sugeriu,
igualmente elevados, contrastando, assim, com em sua obra, que a ação física e química do
os cremes, loções e pomadas que apresenta- US promove alteração no substrato de Arnica
ram valores de condutividade muito baixos montana, que contém em sua composição
ou mesmo nulos. isoquercetina, estruturalmente semelhante às
É importante ressaltar que são extrema- moléculas de rutina. Cabe ressaltar, ainda, que
mente escassos artigos, pesquisas ou estudos os resultados demonstraram a possibilidade de
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detecção da degradação da isoquercetina atra- rutina, sendo aplicado nos modos pulsado e
vés do emprego da voltametria cíclica e/ou da contínuo nos tempos 0, 5, 10, 15 e 20 minutos.
cronoamperometria. Tais técnicas fornecem Foram usados os seguintes parâmetros: no
uma possibilidade para a determinação semi- modo pulsado, ciclo de 5% (indica o tempo de
quantitativa da alteração ou modificação estru- emissão da onda), intensidade de 1,5 Wcm-2,
tural de moléculas, como constatado para o caso frequência de 1 MHz no transdutor e de 100 Hz
da malationa, princípio ativo do pesticida no pulso; no modo contínuo, intensidade de
Malathion (STÜLP; SILVA; MARMITT, 2008). 1,5 Wcm-2 e frequência de 1 MHz no transdutor.
Com o propósito de contribuir com as pes-
quisas ainda muito escassas na área da fisiote- 2.3 Análises
rapia relacionada à eletroterapia associada a fár- As avaliações analíticas foram realiza-
macos, o presente trabalho estuda a possível das com o auxílio de um pHmetro Digimed
degradação química da rutina (figura 1), sob DM-20, um espectrofotômetro marca Varian,
efeito do US terapêutico contínuo e pulsado. modelo Cary 100 Byo e um condutivímetro
Digimed DM-32.
As análises eletroquímicas foram realiza-
das empregando potenciostato da Autolab/
Ecochemie PGSTAT 128N, a janela eletroquí-
mica foi de – 400 mV a + 1400 mV, com veloci-
dade de varredura de 10 mVs-1. Nas análises
amperométricas foi utilizada uma fonte de
tensão Cidepe EQ030 e um multímetro digital
ET-2081 Minipa. Empregou-se uma célula
eletroquímica de um compartimento com três
eletrodos (figura 2).
2 Procedimento experimental
2.1 Reagentes
Nos ensaios de incidência de onda sônica,
as amostras utilizadas para a análise foram
obtidas a partir de rutina 94% SIGMA-
ALDRICH, lote 128K1177, com validade até
28/02/2014. Para possibilitar que a solução
se tornasse homogênea e próxima do limite
de solubilidade, a rutina foi diluída em água
na concentração de 0,125 gL-1, sendo esta a
concentração limite em termos de solubili- Figura 2 – Esquema da célula utilizada nos experimentos
eletroquímicos, sendo 1 o eletrodo de carbono vítreo;
dade. As amostras foram preparadas a partir 2 o eletrodo de referência (Ag/AgCl)
de diluições empregando água deionizada. e 3 o contra-eletrodo de platina
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eletrodo, foi empregado um fio de platina. Nas Na figura 3, verifica-se que, na região
análises amperométricas, foram aplicados po- de 800 mV, há um incremento dos picos de
tenciais constantes de 400; 900 e 1000 mV oxidação indicando que, após a aplicação do
por 10 segundos. US, ocorre a oxidação da rutina de maneira
As medições foram realizadas antes da mais pronunciada, devido ao efeito da radia-
exposição (tempo 0) da solução à onda sônica ção sônica sobre a molécula, sendo que a car-
e durante a exposição, por intervalos de tempo ga dos voltamogramas também é alterada de
de 5, 10, 15 e 20 minutos. Todas as medidas 18 mCcm-2 sem a exposição ao US, para valo-
foram realizadas em triplicatas, e uma média res em torno de 20 mCcm-2 após a exposição
aritmética das mesmas foi feita. ao US. Além disso, podem ser observadas alte-
rações nos valores de potencial de pico (Ep),
3 Resultados e discussão essas alterações estão relacionadas a variações
dos valores de pH observados durante os expe-
3.1 Análises eletroquímicas rimentos (CABRAL; SOUZA; ALVES; MA-
CHADO, 2003, TIMBOLA; SOUZA; GIACO-
Inicialmente, foram realizadas voltame-
trias cíclicas antes e após a aplicação de US MELLI; SPINELLI, 2006), demonstrando que
terapêutico às soluções de rutina 0,125 gL-1 as reações de oxidação ocorridas são depen-
durante 20 minutos, sendo os potenciais em dentes das condições da solução, podendo
relação ao eletrodo de Ag/AgCl. acarretar inclusive uma maior ou menor visibi-
Na figura 3, tem-se o voltamograma lidade dos picos durante a avaliação voltamé-
cíclico característico de eletrodos de carbono trica, já que os produtos são extremamente ins-
vítreo em soluções de rutina nas condições táveis, havendo possibilidade de reversibili-
estudadas. dade do sistema. Além disso, variações na velo-
cidade de varredura igualmente modificam o
comportamento observado, reforçando a hipó-
tese dos produtos instáveis formados (TIM-
BOLA; SOUZA; GIACOMELLI; SPINELLI,
2006). Já em regiões de potenciais próximos
a 200 mV, o pico referente aos processos de
oxidação não está tão evidente, novamente
pela ausência de estabilidade dos produtos
formados (=O ligada aos carbonos do anel B
Figura 3 – Voltamograma cíclico do eletrodo de carbono da molécula de rutina).
vítreo em solução de rutina 0,125 g L-1 antes (a) e após a
aplicação do US terapêutico nos modos pulsado (b) e
Após a avaliação voltamétrica, foram rea-
contínuo (c), v = 10 mVs-1 lizadas medidas amperométricas antes e após
Na avaliação da figura 3, pode-se verifi- a aplicação de US terapêutico às soluções de
car a presença de duas regiões de oxidação, rutina 0,125 gL-1 (após 20 minutos de aplica-
representadas pelos números 1 e 2, a primeira ção do US). Os potenciais avaliados foram
região, em torno de 200 mV, é descrita na 400 mV, 900 mV e 1000 mV sendo todos refe-
literatura como sendo relativa à oxidação das renciados ao eletrodo de Ag/AgCl. Estes po-
hidroxilas ligadas aos carbonos 3' e 4' do anel tenciais foram escolhidos, pois são caracte-
B da molécula de rutina, já a segunda região, rísticos da rutina (FELÍCIO et al., 2009, SIMIC;
em torno de 800 mV, está relacionada com MANOJLOVIC; SEGAN; TODOROVIC,
reações de oxidação envolvendo hidroxilas 2007).
ligadas ao anel A da molécula de rutina Na figura 4, tem-se a relação entre a cor-
(TIMBOLA; SOUZA; GIACOMELLI; SPINE- rente desenvolvida pelo sistema e o potencial
LLI, 2006, FELÍCIO et al., 2009). aplicado para os sistemas em estudo.
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Tabela 1 – Variação da temperatura, pH e Potencial de Circuito Aberto (PCA) da solução de rutina, em relação ao tempo de
exposição à onda sônica nos modos contínuo e pulsado 5%
Em relação ao pH, verifica-se que a solu- se que alguns destes mecanismos físicos este-
ção, quando submetida ao US no modo contí- jam envolvidos na produção destes efeitos atér-
nuo, apresenta redução do pH nos primeiros micos, como correntes acústicas e ondas esta-
cinco minutos, mantendo-se constante pelo cionárias (LOW; REED, 2001). No modo con-
restante do período avaliado. No modo pulsa- tínuo, a temperatura da solução aumentou li-
do 5%, a solução apresentou um decréscimo nearmente cerca de 5ºC ao longo dos 20 mi-
do pH gradual até o tempo de incidência de 20 nutos de terapia (y= 1,06333x + 25,24333 e
minutos, porém o decréscimo não foi tão pro- R= 0,99893), esse efeito é determinado por
nunciado em comparação ao contínuo. Isto diversos fatores, como o tempo de irradiação
pode ser devido a maior liberação de hidro- local; a técnica de aplicação (estacionária ou
gênios da rutina, quando a solução é subme- móvel); as dimensões do corpo aquecido e a
tida ao US contínuo concordante, novamen- presença de superfícies refletoras (GUIRRO
te, com os resultados de condutividade obti- et al., 1996).
dos, indicando um aumento no número de car- O modo contínuo pode acarretar aumento
gas presentes em solução. Os resultados do da temperatura se a intensidade do feixe for
modo contínuo não apresentaram variância alta o suficiente (LOW; REED, 2001), já que
significativa na estatística (p= 0,90772; na prática clínica não há uma dose padroni-
f= 0,24255) assim como no modo pulsado zada. Sabe-se, porém, que doses superiores
(p= 0,93513; f= 0,19554). a 1,0 Wcm-2 são caracterizadas como altas e
Quanto à temperatura, a solução de rutina, podem ser lesivas (GUIRRO et al., 1996), em
quando submetida ao US no modo pulsado, contrapartida na fisioterapia dermato-funcio-
mantém sua temperatura constante com um nal, Borges (2006) sugere doses de 1,2 a
pequeno decréscimo ao longo do período 1,5 Wcm-2. Por outro lado, o modo pulsado,
observado, em contraste ao modo contínuo que na mesma intensidade instantânea, terá mé-
acarretou uma elevação da temperatura da solu- dia temporal de intensidade muito mais baixa
ção durante o mesmo período. No modo pul- e, assim, um aquecimento insignificante (LOW;
sado, a variância na temperatura não apre- REED, 2001), uma vez que, nesse modo, a
sentou significância estatística (p= 0,85369; intensidade é interrompida periodicamente,
f= 0,32692), ao contrário do modo contínuo sem produção de energia ultrassônica durante
que apresentou significância estatística, com o intervalo “off time” (PRENTICE, 2004).
(p= 0,04657 e f= 3,57373). Os resultados evidenciam que, no modo
No modo pulsado, não há aumento signi- contínuo, ocorrem alterações eletroquímicas
ficativo da temperatura, sendo que os efeitos no sistema, podendo-se sugerir uma possível
que fundamentam o tratamento clínico de fisio- degradação (alteração estrutural) da rutina.
terapia são caracterizados como físicos. Supõe- Essa alteração, maior no modo contínuo, é
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Bianchetti, P., Tassinary, J. A. F., Cerutti, D. G. U., Barnes, D., Ethur, E. M., Stülp, S.
reforçada pelos resultados obtidos por volta- ção ao US (tempo 0 e 20 min) nos modos pul-
metria cíclica, medidas amperométricas e de sado e contínuo.
condutividade elétrica. Tais alterações ocor- Avaliando a figura 6, pode-se verificar que
rem, possivelmente, devido às forças da cor- ocorrem incrementos de absorbância nas ban-
rente acústica existentes no campo do US das características da rutina, em regiões de
(KITCHEN, 2003), fenômeno fundamental 257 nm e 357 nm (VERZA et al., 2007).
na fonoforese. O incremento das bandas características
Provavelmente, a corrente acústica é a pode estar relacionado com o aumento da
responsável pela alteração da estrutura quími- solubilidade da rutina, devido à ação do US e,
ca da rutina, que Koeke et al. (2005) denomi- ainda, devido ao processo oxidativo ocorrido
naram de cavitação, o qual provoca mudanças por meio da incidência da onda sônica. A figu-
no arranjo da camada córnea da epiderme ra 7 apresenta o processo oxidativo proposto
quando da aplicação terapêutica in vivo do US. por Souza e Giovani (2004) para a molécula
Mitragotri e Kost (2004) citam que a cavitação da rutina, envolvendo a liberação de hidro-
é o principal mecanismo para o fonoforese, pois gênios (nos carbonos 3’ e 4’ do anel B), além
induz uma desordem na bicamada lipídica desta reação, ainda pode ser mencionada a libe-
da camada córnea, aumentando o transporte ração de hidrogênios no anel A da molécula
através da membrana. Os mesmos autores de rutina, também descrito na literatura (TIM-
ainda relatam a ação do US sobre os tecidos
BOLA; SOUZA; GIACOMELLI; SPINELLI,
devido ao efeito tixotrópico, facilitando assim
2006).
a absorção de fármacos. A cavitação tem por
consequência a formação de cavidades (GAR-
BELLINI; SALAZAR-BANDA; AVACA, 2008)
com dimensões de micrômetros em fluidos
contendo gases. Dependendo da amplitude da
onda sônica, essas bolhas podem ser bené- Figura 7 – Mecanismo de oxidação da molécula de rutina.
ficas ou lesivas (PRENTICE, 2004). Tal fenô-
meno pode inclusive ocasionar a quebra de Em termos de aplicabilidade clínica,
interações intermoleculares, bem como ligações considerando-se o aumento da quantidade
duplas também podem ser afetadas pela agita- de espécies condutoras verificado, a partir do
ção do sistema (PÉRES et al., 2006). aumento da condutividade, sugere-se que há
um aumento da transmissibilidade da onda
3.2 Análises espectrofotométricas sônica (OLSSON et al., 2008), já que a trans-
A figura 6 apresenta os espectros de missão ocorre através da vibração das molé-
absorbância na região UV/Vis da solução de culas do meio pelo qual a onda se propaga,
rutina 0,125gL-1 ao longo do tempo de exposi- sendo transmitida para as moléculas adjacen-
tes (MARTINES; DAVOLO; JAFELICCI, 2000).
Outro fator relevante é o aumento da
mobilidade iônica, já sugerido por trabalho rea-
lizado por Cerutti (2009), em estudo eletroquí-
mico de amostras de extrato de Arnica montana
submetidas ao US terapêutico. Além disso, a
liberação de hidrogênios das moléculas de
polifenóis constitui uma das formas de ação
antioxidante dos flavonóides (BARREIROS;
DAVID; DAVID, 2006), podendo ser este um
Figura 6 – Espectro UV/Vis de soluções de rutina 0,125gL-1
sem aplicação de US e após 20 minutos de exposição no
aspecto positivo em termos de aplicação
modo pulsado 5% e modo contínuo fisioterapêutica.
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