Conselheiros
Alberto Cabus
Floriano Alves da Silva Júnior
João da Silva Nogueira Neto
Representantes da Indústria
Kleyder Teixeira
Diretor do Centro de Educação Profissional “Napoleão Barbosa”
Missão do SENAI
“Contribuir para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento pleno e
sustentável do País, promovendo a educação para o trabalho e a cidadania, a
assistência técnica e tecnológica, a produção e disseminação de informação e a
adequação, geração e difusão de tecnologia”.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de Alagoas
ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS
Maceió
2006
© 2006. SENAI Alagoas
Direitos exclusivos do SENAI Alagoas. Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde
que citada a fonte.
Gerência de Educação e Tecnologia
Núcleo de Material Didático – NMD
Ficha Técnica
__________________________________________________________________________________________
Ficha Catalográfica
S491m
Centro de Formação Profissional Centro de Educação Profissional Posto Avançado de Educação Profissional
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Sumário
Apresentação
Histórico ................................................................................................................................ 10
Conceitos básicos de eletricidade ....................................................................................... 11
Átomo................................................................................................................................ 11
Corrente elétrica ............................................................................................................... 12
Tensão e corrente ............................................................................................................. 14
Geradores ......................................................................................................................... 16
Resistência elétrica ........................................................................................................... 17
Lei de Ohm ........................................................................................................................ 18
Magnetismo ...................................................................................................................... 19
Eletromagnetismo ............................................................................................................ 20
Bateria de acumuladores ..................................................................................................... 22
Capacidade das baterias .................................................................................................. 23
Condições de uso da bateria............................................................................................ 24
Processo de carga ............................................................................................................ 24
Tipos de carregadores...................................................................................................... 25
Instrumentos para testar bateria ...................................................................................... 26
Limpar e inspecionar baterias .......................................................................................... 27
Recarregar baterias........................................................................................................... 28
Sistemas elétricos............................................................................................................. 30
Características técnicas .................................................................................................... 31
Montagem ......................................................................................................................... 31
Pólos .................................................................................................................................. 31
Fixação .............................................................................................................................. 32
Capacidade nominal (C20) ............................................................................................... 32
Polaridade ......................................................................................................................... 32
C.C.A. (Cold Cranking Amperès)...................................................................................... 32
Dicas úteis para carregar bateria ..................................................................................... 33
Sistema de carga .................................................................................................................. 35
Corrente trifásica............................................................................................................... 37
Circuito de corrente de pré-excitação ............................................................................. 39
Diagnóstico elétrico .......................................................................................................... 42
Vista em corte do alternador K1 ...................................................................................... 42
Regulador de tensão ........................................................................................................ 44
Sistema de partida ............................................................................................................... 48
Finalidade .......................................................................................................................... 48
Constituição ...................................................................................................................... 48
Funcionamento ................................................................................................................. 48
Motor com ímãs permanentes ......................................................................................... 50
Chave magnética .............................................................................................................. 50
Roda-livre (Impulsor) ........................................................................................................ 54
Manutenção ...................................................................................................................... 55
Diagnóstico elétrico .......................................................................................................... 56
Motor de partida tipo EF com roda livre de ação externa .............................................. 58
Sistema de ignição ............................................................................................................... 59
Circuito de baixa tensão ................................................................................................... 59
Circuito de alta-tensão ...................................................................................................... 61
Velas de ignição ................................................................................................................ 63
Distribuidor ....................................................................................................................... 68
Ignição transistorizada ...................................................................................................... 71
Sistema de ignição estático ............................................................................................. 78
Sistema de sinalização ......................................................................................................... 80
Constituição do sistema ................................................................................................... 80
Representação esquemática dos circuitos ...................................................................... 81
Circuito de buzinas ........................................................................................................... 82
Representação esquemática do circuito de direção ....................................................... 83
Bornes de ligação ............................................................................................................. 84
Símbolos utilizados nos esquemas elétricos .................................................................. 85
Lâmpada de freio/ré bifiliar .............................................................................................. 89
Lâmpadas piloto e de controle ........................................................................................ 89
Identificação dos fios ........................................................................................................ 89
Fusíveis.............................................................................................................................. 90
Caixa de fusíveis (monza) ................................................................................................. 91
Funcionamento dos circuitos ........................................................................................... 93
Sistema de iluminação ......................................................................................................... 98
Constituição do sistema ................................................................................................... 98
Funcionamento ................................................................................................................. 99
Faróis ............................................................................................................................... 102
Tendências tecnológicas ................................................................................................ 104
Falhas que ocorrem com mais freqüência nos circuitos de sinalização e iluminação 104
Limpador de pára-brisa ...................................................................................................... 106
Palhetas do limpador do pára-brisa ............................................................................... 106
Lavador de pára-brisa ..................................................................................................... 111
AUTOMOTIVA
S E N A I - A l a g o a s
7
Eletricista de automóveis
8
AUTOMOTIVA
Apresentação
S E N A I - A l a g o a s
9
Eletricista de automóveis
Histórico
10
AUTOMOTIVA
Átomo
Átomo é a menor partícula física em que se pode dividir um elemento. É configurado
por duas regiões principais: nuclear e orbital.
Regiões do átomo
Região orbital ou periférica
Região central do núcleo
- Prótons
São partículas que possuem cargas elétricas positivas Repulsão
- Nêutrons
São partículas desprovidas de cargas elétricas (eletricamente neutras), encerradas
no núcleo dos átomos.
Próton
Nêutron
S E N A I - A l a g o a s
11
Eletricista de automóveis
Elétrons
São partículas que possuem cargas elétricas negativas.
Próton (+)
(Ø) Nêutron
–
Elétron (–)
Zona orbital
Os átomos podem ter uma ou várias órbitas, dependendo do seu número de elétrons,
sendo que cada órbita contém um número específico de elétrons.
Q O M K 2 18 32 2
P N L 8 32 18
Corrente elétrica
Todos os elétrons podem ser removidos de seus átomos, através da aplicação de
uma força externa.
A remoção dos elétrons de suas órbitas provoca o desequilíbrio elétrico do átomo.
Como os elétrons possuem cargas negativas, o átomo se tornará eletricamente positivo.
A facilidade com que o elétron pode ser removido está relacionada com a órbita na
qual ele se localiza. Os elétrons dos níveis mais externos podem “escapar” dos átomos
originais e passar a se deslocar entre os níveis dos átomos vizinhos. Esses elétrons são
chamados “elétrons livres” e seu movimento é ao acaso em todas as direções.
Quando as cargas elétricas se movimentam ordenadamente, formam a corrente
elétrica.
12
AUTOMOTIVA
Íons
Os átomos no estado natural são sempre eletricamente neutros, isto é, o número de
cargas positivas é igual ao número de cargas negativas (número de prótons = número de
elétrons). Quando esses números são diferentes, aparecem os íons.
Íons são átomos eletricamente desequilibrados, isto é, que perderam ou receberam
elétrons através de uma força externa.
–
– Íons positivos são átomos
+ + que perderam elétrons
+ + –
– + + Prótons = +8
+ + Elétrons = –7
– Resultado = +1
–
–
S E N A I - A l a g o a s
13
Eletricista de automóveis
Grandezas elétricas
Aparelho de
Grandezas elétricas Símbolo Unidades de medidas Símbolo
medição
Corrente I Ampère A Amperímetro
Tensão U ou E Volt V Voltímetro
Resistência R Ohm Ω Ohmímetro
Potência P Watt W Watímetro
Corrente elétrica
É o movimento ordenado de elétrons livres em um condutor, devidamente
alimentado.
Tensão elétrica
É a diferença de força entre dois pontos de um condutor, causada pelo excesso ou
falta de elétrons que, por sua vez, dá origem à corrente elétrica.
Resistência
É a dificuldade que certos materiais oferecem à passagem da corrente elétrica.
Potência
É o trabalho produzido, ou seja, a tensão elétrica aplicada X corrente elétrica.
Tensão e corrente
Tensão e corrente contínua
Se a tensão permanecer constante, haverá uma corrente que terá sempre o mesmo
sentido e que é chamada de Corrente Contínua. Essa tensão, que dá origem a uma
corrente contínua, é chamada de tensão contínua. Como a corrente contínua é chamada
abreviadamente de CC ou DC, a abreviação usada para indicar a tensão contínua é Tensão
CC ou DC.
As pilhas e as baterias de acumuladores fornecem corrente contínua. Alguns tipos de
geradores elétricos são utilizados para fornecer tensão contínua. Os terminais de uma fonte
14
AUTOMOTIVA
de tensão contínua são marcados com os sinais “+” (positivo) e “_“ (negativo), indicando o
sentido em que a corrente circula no circuito. No sentido convencional, a corrente circula
do terminal “+” para o terminal “_“, e no sentido real ou eletrônico, circula do terminal “_“
para o terminal “+”.
–
+
R
(Carga)
Sentido convencional da corrente
Ciclo
É a variação da corrente alternada, isto é, primeiro aumenta de zero até o pico máximo
positivo, depois diminui até zero e, em seqüência, aumenta até o máximo negativo e volta
a zero.
Pico máximo
Pico máximo
S E N A I - A l a g o a s
15
Eletricista de automóveis
Simbologia
Corrente alternada _ C A ou AC
F
Exemplo de corrente alternada monofásica 60 Hz
N 60 Hz
Geradores
Os dispositivos que transformam em energia elétrica as outras formas de energia,
denominam-se geradores. Os geradores movimentam as cargas livres de um condutor,
mantendo uma diferença de potencial (ddp) ou tensão entre dois pontos quaisquer de um
condutor.
Para a reprodução de eletricidade, alguma forma de energia deve ser usada para
acionar os elétrons. Esta energia é chamada de força eletromotriz (FEM).
As seis fontes básicas de energia que podem ser utilizadas são: Fricção, Pressão,
Calor, Luz, Magnetismo e Ação Química.
Fricção
Quando certas substâncias diferentes como vidro, madeira, seda e ebonite são
atritadas e depois separadas, ficam eletricamente carregadas, isto é Eletricidade Estática.
16
AUTOMOTIVA
Efeito magnético
Funciona baseado no princípio físico de que um condutor que se move através de
um campo magnético, admite uma corrente elétrica.
Ação química
Na bateria de automóvel, os materiais ativos reagem quimicamente para produzir a
energia elétrica sempre que forem ligados os consumidores de energia nos terminais.
Quando dois condutores de materiais diferentes são mergulhados parcialmente em
uma solução eletrolítica, surge uma tensão entre eles. Se ligarmos os dois condutores por
meio de um fio metálico, este será percorrido por uma corrente elétrica que se mantém
durante um certo intervalo de tempo.
Resistência elétrica
A resistência que um material oferece ao fluxo de elétrons, ou seja, uma corrente
elétrica depende dos seguintes fatores:
Natureza do material
Quanto maior o número de elétrons livres no material, menor será a resistência do
fluxo da corrente.
S E N A I - A l a g o a s
17
Eletricista de automóveis
Comprimento do material
Quanto maior o comprimento do material, maior será a resistência ao fluxo de
elétrons.
Diâmetro do fio
Quanto maior o diâmetro do fio (área), menor será a resistência do fluxo de elétrons
(movimento dos elétrons). Exemplo: em dois fios do mesmo material e mesmo comprimento,
mas com diâmetros diferentes, a resistência ao fluxo é maior no fio de menor diâmetro.
Esses três fatores interferem na dificuldade que o fluxo de elétrons encontra para
percorrer seu caminho. Esse caminho chama-se circuito elétrico.
Observação: A passagem da corrente elétrica pelo circuito depende da voltagem.
Quanto maior a voltagem, maior será a quantidade de ampères que percorrerá o circuito.
Temperatura do condutor
A temperatura do condutor também pode afetar a resistência à corrente elétrica.
Geralmente, os metais oferecem maior resistência quando a temperatura é mais alta.
40°C
10°C
Lei de Ohm
A lei de Ohm trata das relações entre corrente, tensão e resistência num circuito
elétrico.
Enunciando a Lei de Ohm: a corrente de um circuito é diretamente proporcional à
tensão e inversamente proporcional à resistência.
Matematicamente, a Lei de Ohm é expressa pela fórmula:
U Tensão
I= Corrente =
R Resistência
18
AUTOMOTIVA
U U= R.I e I=
U
R
R I
Onde,
R = Resistência em Ohm (Ω)
U = Tensão em Volt (V)
I = Corrente em Ampères (A)
P P
P I=
U
e U=
I
U I
P = Potência
R = Resistência
U = Tensão
I = Corrente
Magnetismo
Polaridade
Assim como a agulha de uma bússola, os ímãs também possuem dois pólos: Norte e Sul.
Pólos são as extremidades dos ímãs, onde a força de atração é maior do que em
qualquer outra parte desse ímã.
S E N A I - A l a g o a s
19
Eletricista de automóveis
Por convenção, estabelecemos que essa força é causada por linhas de força que
circulam no ímã de um pólo a outro.
Também no magnetismo, cargas iguais se repelem e cargas contrárias atraem. Assim,
os pólos iguais se repelem e, conseqüentemente, os pólos diferentes se atraem.
Magnetismo
Em eletricidade não se pode ver como se processa a maioria dos fenômenos, nem
mesmo através de uma lente de aumento. Pode-se, apenas, observá-los através de aparelhos.
É impossível ver os elétrons que correm através de um condutor; porém, com ajuda de um
amperímetro, pode-se medir o fluxo da corrente.
No magnetismo acontece praticamente a mesma coisa. As linhas de força magnética
percorrem o circuito magnético, da mesmo forma que a corrente no circuito elétrico. Isso
pode ser observado espalhando-se limalhas de ferro em volta de um ímã.
Inclinação magnética
Por convenção, estabelecemos que as linhas de força saem do pólo norte e se dirigem
para o pólo sul, na parte externa do ímã. Na parte interna ocorre o contrário, isto é, elas
se dirigem do pólo sul para o pólo norte. O conjunto de linhas de força em torno do ímã,
chama-se campo magnético e o conjunto de linhas de força que passam no interior do ímã,
chama-se fluxo magnético.
Eletromagnetismo
É o magnetismo produzido pela corrente elétrica.
A intensidade do campo magnético pode ser aumentada de três formas:
3 espirais 6 espirais
12 volts 12 volts
20
AUTOMOTIVA
3 espirais
Resumindo:
a) Aumentando o número de espirais, o fluxo magnético aumenta na proporção
do número de espirais.
Fusíveis
São componentes que tem por função proteger a instalação elétrica e impedir a
ocorrência de acidentes. Desta forma, fundem-se quando a corrente circulante atinge um
limite acima do tolerável, interrompendo o circuito. Ao dimensionar-se um fusível, deve-se
conhecer a corrente que circulará no circuito e instalar um fusível com capacidade maior
(de 25 a 50%).
P
I= E
48 W 48 W
I = 4 A (por lâmpada)
It = 8 A
25 % de 8 A = 2 A
50 % de 8 A = 4 A
Fusível a ser empregado - de 10 a 12A
S E N A I - A l a g o a s
21
Eletricista de automóveis
Bateria de Acumuladores
É o elemento capaz de acumular energia elétrica e fornecê-la aos diferentes sistemas
elétricos do automóvel, por meio de transformações químicas que são produzidas no seu
interior.
Na figura abaixo, segue um exemplo de bateria e sua constituição.
Bornes
Tampa
Caixa
Conectores de
elementos
Placas
Separador
Caixa
Caixa
Tampas - São fabricadas de plástico e tem um bujão roscado ou de pressão que pode
ser retirado para verificação do eletrólito.
O pequeno orifício do bujão permite o escapamento dos gases.
Placas - Cada elemento é composto por placas de chumbo, isoladas entre si por
separadores.
Jogo de placa
Material ativo
Placa
Elemento da
bateria
Separadores
isolantes
22
AUTOMOTIVA
Borne negativo
Borne positivo
Elementos
S E N A I - A l a g o a s
23
Eletricista de automóveis
Processo de carga
O sistema de carga do veículo que cumpre a função de manter carregada a bateria
para alimentar os circuitos, nem sempre recupera totalmente a carga da bateria; por isso,
de vez em quando é necessário submetê-la a um processo de carga com fonte externa de
alimentação.
Há dois métodos básicos de carga:
Carga lenta
É conveniente quando não se conhece as condições internas dos vasos e placas e,
quando é indispensável carregar a bateria totalmente.
O regime recomendado é de 1 ampère por placa positiva de um vaso. Por exemplo:
em uma bateria com 15 placas em cada vaso, 7 serão positivas; então, a proporção da
carga será de 7 ampères.
Outra proporção recomendada é de 1/10 da capacidade da bateria, indicada pelo
fabricante em ampères/hora. Exemplo: uma bateria de 75 ampères/hora (A/h) deve ser
submetida a um processo de 7,5 ampères.
Uma bateria está completamente carregada quando os vasos formam gases livremente
(borbulham) e a densidade deixa de subir em três leituras sucessivas, tomadas a intervalos
de uma hora. A maioria das baterias podem ser carregadas completamente num período
de 12 a 14 horas.
Carga rápida
A carga rápida não recupera totalmente uma bateria; porém é suficiente para fornecer
energia ao veículo em um caso de emergência.
A intensidade da corrente que se utiliza para cargas é de 75 a 100 ampères para as
baterias de 6 volts e a metade destes valores para as baterias de 12 volts.
O tempo de carga rápida depende do estado em que se encontra a bateria no momento
de submetê-la ao processo.
A temperatura sobe durante o processo de carga rápida. Se esta for superior a 49°C
é conveniente baixar a intensidade da corrente de carga, pois temperaturas superiores a
este valor causam danos à bateria.
24
AUTOMOTIVA
Tipos de carregadores
Existe uma variedade de carregadores que proporcionam a intensidade e a tensão
necessárias para a recuperar a carga da bateria. A maioria são transformadores que se ligam
à rede de iluminação. Possuem seletores que permitem regular a intensidade e a tensão,
e terminais sinalizados para ligá-los aos bornes correspondentes, a fim de não inverter o
sentido da carga.
De acordo com o uso, os carregadores de bateria se diferenciam em:
S E N A I - A l a g o a s
25
Eletricista de automóveis
Densímetro
Permite medir diretamente a densidade do
eletrólito e determinar, assim, o estado da carga
da bateria.
É composto por um elemento flutuador com
escala graduada, contido dentro de um tubo de
vidro que se pode encher mediante uma “pêra”
de borracha.
Fazendo sucção com uma “pêra” de
borracha e introduzindo a sonda no vaso da
bateria, consegue-se retirar uma quantidade de
eletrólito que permite ao flutuador se elevar. A Funcionamento do densímetro
26
AUTOMOTIVA
altura deste, no tubo de vidro, depende da proporção de ácido que o eletrólito contém,
indicando a densidade do mesmo na escala graduada do flutuador. Deste modo, pode-se
conhecer, aproximadamente, o estado da carga da bateria; já que existe uma relação entre
a densidade e a carga de acordo com a seguinte tabela:
Processo de execução
1° passo: Retirada da bateria
a) Cubra a carroceria, na região de trabalho, com um cobertor.
S E N A I - A l a g o a s
27
Eletricista de automóveis
Recarregar baterias
É a operação pela qual se acumula energia elétrica na bateria, para restabelecer seu
estado normal de carga. Executa-se fazendo uma conexão a um carregador de baterias. É
realizado quando a bateria tiver sido descarregada, devido a freqüentes ou prolongados
arranques ou grande consumo de energia não restabelecida pelo gerador (alternador).
28
AUTOMOTIVA
Processo de execução
S E N A I - A l a g o a s
29
Eletricista de automóveis
Sistemas elétricos
Gerador Bateria
Carga
Ciclo contínuo Ciclo de períodos longos Ciclo de períodos curtos Ciclo de períodos curtos
3/5 W 200 W 60 W
55 W 80 W 100 W
30/65 W 21 W cada
30
AUTOMOTIVA
Características técnicas
C20 RC Corrente de Dimensão externa (mm) Peso
N° de tipo ABNT C.C.A. Mont. Fix. Pólos
(Ah) (min) teste (A) comp. x larg. x alt. (Kg)
F 000 BA0 210 036D1JR/036D1KR 36 46 300 150 175 175 175 D1 1e2 I 9,4
F 000 BA0 211 036D1J/036D1K 36 46 300 150 175 175 175 E1 1e2 I 9,4
F 000 BA0 212 040D1KR/040D1JR 40 60 325 160 210 175 175 D1 1e2 I 11,0
F 000 BA0 213 040D1K/040D1JR 40 60 325 160 210 175 175 E1 1e2 I 11,0
F 000 BA0 214 045D1KR/045D1JR 45 65 375 180 210 175 175 D1 1e2 I 11,7
F 000 BA0 215 045D1K/045D1J 45 65 375 180 210 175 175 E1 1e2 I 11,7
F 000 BA0 216 047F2R 47 70 450 220 237 128 211 D1 3e4 I 12,2
F 000 BA0 310 050D1JR/050D1KR 50 75 425 210 210 175 175 D1 1e2 I 12,0
F 000 BA0 311 050D1J/050D1K 50 75 425 210 210 175 175 E1 1e2 I 12,0
F 000 BA0 312 050D1JR/050D1KR 50 75 425 210 210 175 175 D1 1e2 II 12,0
F 000 BA0 313 055D2KR/055D2JR 55 90 425 210 242 175 175 D1 1e2 I 13,7
F 000 BA0 314 055D2K/055D2J 55 90 425 210 242 175 175 E1 1e2 I 13,7
F 000 BA0 315 055D2KR/055D2JR 55 90 425 210 242 175 175 D1 1e2 II 13,7
F 000 BA0 316 060D2JR/060D2KR 60 90 530 260 242 175 175 D1 1e2 I 15,5
F 000 BA0 317 060D2J/060D2K 60 90 530 260 242 175 175 E1 1e2 I 15,5
F 000 BA0 318 065D3JR/065D3KR 65 115 620 310 283 175 175 D1 1e2 I 17,2
F 000 BA0 319 065D3J/065D3K 65 115 620 310 283 175 175 E1 1e2 I 17,2
F 000 BA0 320 070D3J/070D3K 70 115 675 330 283 175 175 E1 1e2 I 17,5
F 000 BA0 410 100H1 100 165 750 370 330 172 239 E2 3e4 I 24,4
F 000 BA0 411 135S2 135 170 750 370 510 213 230 D3 3e4 I 38,5
F 000 BA0 510 150S2 150 270 950 470 510 213 230 D3 3e4 I 42,0
F 000 BA0 511 170S2 170 330 1000 500 510 213 230 D3 3e4 I 46,2
Montagem
Pólos
Ø 17,5 Ø 15,7
Conicidade
1:9
17,5
Positivo Negativo
S E N A I - A l a g o a s
31
Eletricista de automóveis
Fixação
8,0 ± 0,5
8,0 ± 0,5
33° 31 5°
10,5 19
Exemplo: bateria de 45 Ah
- Corrente de descarga: 2.25 A
- Tempo de descarga: 20 horas
- Portanto: capacidade = 2.25 x 20 h = 45 Ah
- Valores de C20 estão listados na tabela.
Polaridade
É a localização direita ( D) ou esquerda (E) do pólo positivo, vista a partir da frente da
bateria.
A frente é o lado onde estão localizados os pólos da bateria.
32
AUTOMOTIVA
Exemplo de cálculo: Tenho uma bateria com capacidade nominal igual a 50 A-H. Sei que
o estado de carga da bateria é de 50% e pretendo carregá-lo com uma corrente de 10 A.
Ligação em série
12 V 12 V 12 V 12 V 12 V
S E N A I - A l a g o a s
33
Eletricista de automóveis
Ligação em paralelo
12 V 12 V 12 V 12 V 12 V
Ligação em série-paralelo
4A 4A 4A
Corrente
Corrente que sai
recebida
pela = do carregador
bateria N° de séries
12 A 8A 4A
34
AUTOMOTIVA
Sistema de carga
Finalidade
Recompor a carga da bateria gasta durante a partida e fornecer energia elétrica aos
componentes elétricos durante o funcionamento do motor, mantendo uma carga constante
para garantir o bom funcionamento, bem como uma maior vida útil de todo o sistema
elétrico.
O sistema de carga é formado pelas seguinte partes principais:
1. Bateria: armazena energia em forma de energia química e estabiliza a carga do
alternador.
3 Regulador de
tensão
D+
DF
D–
– 1 +
Bateria
Motor de
Alternador
partida 2
Fundamentos teóricos
A energia elétrica pode ser conseguida por:
• Atrito
• Reação química
S E N A I - A l a g o a s
35
Eletricista de automóveis
• Através de eletroímãs, isto é, ímãs criados por meio de corrente elétrica. Sempre
que uma corrente elétrica flui através de um condutor, aparece ao seu redor um
campo magnético. As linhas de campo magnético têm forma circular e podem ser
visualizadas como um cilindro cheio, tendo a extensão do fio.
A intensidade desse campo, depende da quantidade de corrente elétrica que flui
sobre o condutor. Quanto maior for a corrente elétrica, maior será a intensidade do campo
magnético; contudo, esse campo é muito fraco e não pode ser usado para esse propósito.
Se bobinarmos esse condutor, as linhas de força do campo magnético de cada espira se
combinarão e se juntarão, formando um campo mais denso e forte.
Lembrete:
Quanto maior a corrente numa bobina, maior será o campo magnético.
Quanto maior o número de espiras, maior será o campo magnético.
Sobre o rotor está montado o estator com as bobinas enroladas e ligadas em “estrela”,
ou “triângulo”, onde será induzida a energia elétrica trifásica.
36
AUTOMOTIVA
U
U
I = Ip
Up
W Y
W V
Corrente trifásica
u v w
Corrente alternada de três fases distintas: U,
U
V, W, arranjadas convenientemente de tal forma,
que a soma das correntes instantâneas será sempre
nula.
1 período
Uma fase está defasada da outra em 120°.
Por ser o alternador um gerador de corrente
alternada, foi necessário introduzir os diodos, que
têm a finalidade de converter essa corrente em
corrente contínua.
A principal característica dos diodos é
permitir a passagem da corrente elétrica num
único sentido, ou seja, no sentido que indica o 1 cm
seu símbolo. Diodos de silício e símbolo
À esquerda: Diodo com esmalte vitrificado
Os diodos são montados em chapas À direita: Diodo com revestimento de resina
dissipadoras de calor que têm boa condutibilidade
térmica, pois os mesmos têm um limite de temperatura muito baixa: 130°C.
Cada fase da corrente alternada, depois de passar pelos diodos, fica convertida em
corrente pulsante. Um fenômeno que chamamos de retificação da corrente.
S E N A I - A l a g o a s
37
Eletricista de automóveis
U V u W V u W
Diodo negativo Diodo positivo
+
V T (s)
W
u
I
(A)
30 I max
I max
25 Alternador
20
2/3 I max
2/3 I max
15
10 Dínamo
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
n (rpm)
38
AUTOMOTIVA
• Não se deve ligar o alternador sem carga ou retirar a carga com o alternador em
funcionamento.
• Não se deve fazer solda elétrica sobre o veículo, nem carregar a bateria com aparelhos
externos com o alternador conectado.
Enrolamento de
Diodos positivos Bateria
excitação do rotor
S E N A I - A l a g o a s
39
Eletricista de automóveis
Diodos de excitação
Regulador
Diodos negativos
Enrolamentos do estator
Nos alternadores estão fixadas chapinhas com uma seqüência de letras e algarismos,
que têm o seguinte significado:
Exemplo de designação
K1 ( ) 14V 35A 20
Rotação em centos para 2/3 da
corrente máxima
40
AUTOMOTIVA
I max
14 V 35 A 20
Intensidade de corrente em
função da rotação, em um
2/3 I max alternador com regulador
de contatos.
n (rpm)
Rotor
Estator
Regulador
de tensão
Diodo +
B+ D+
Diagrama esquemático do alternador
Especificações técnicas
Alternador - Bosch-k1 14 v ( ) 20
Tipo Unidade 35 A 45 A 55 A
Resistência ôhmica do estator Ω 0,26 – 0,31 0,191 – 0,195 0,124 – 0, 152
Resistência ôhmica do rotor Ω 3,06 – 3,74 3,06 – 3,74 2,61- 3,19
Tensão de trabalho V 14 14 14
Corrente gerada a 14 V 6000 rpm A 35 45 55
Rotação máxima admissível Rpm 12.000 12.000 12.000
Relação de transmissão Motor
1:2 1:2 1:2
– Alternador
Temperatura máxima °C 130 130 130
Diâmetro mínimo do anel coletor mm 31,5 31,5 31,5
Comprimento mínimo das escovas mm 14 14 14
S E N A I - A l a g o a s
41
Eletricista de automóveis
Diagnóstico elétrico
Antes de efetuar qualquer teste no veículo, inspecione detalhadamente:
• Todas as conexões elétricas.
• A correia do alternador.
Efetuar o teste mediante o uso de aparelhos como o voltímetro e o amperímetro,
ligados de tal forma que o voltímetro indique a tensão sobre a bateria e o amperímetro
indique a corrente de carga fornecida pelo alternador.
Regulador de tensão
D+
DF
D–
B+ Amperímetro
D+
A
D–
DF
Voltímetro
Alternador
V
+ –
Bateria
42
AUTOMOTIVA
IRREGULARIDADE CAUSA
• Defeito no regulador
A lâmpada piloto emite luz trêmula
• Escovas com desgaste excessivo
S E N A I - A l a g o a s
43
Eletricista de automóveis
Regulador de tensão
Regulador eletrônico
O regulador não possui contatos móveis; a tensão é regulada eletronicamente. Para
esse fim servem os diodos, transistores, resistores e capacitores montados numa placa de
circuito impresso. Não existe pois, nenhum componente sujeito ao desgaste mecânico,
com exceção das escovas.
–D
R3 D1
R2 T1 T1= Transistor principal
DF T2 T2= Transistor de comando
Z Z = Diodo Zener
T1 D1 D1= Diodo
T2 R1 R1 – R2 = Divisor de tensão (resistor)
R1 R3 R3 = Resistor
+D
44
AUTOMOTIVA
4- Tampa, lado propulsor 10- Bucha de plástico (ou anel) 16- Supressor de interferência
5- Rolamento, lado propulsor 11- Parafuso
S E N A I - A l a g o a s
45
Eletricista de automóveis
Para saber se o ruído que apareceu é ou não de origem elétrica, proceda da seguinte
maneira:
• Com o alternador em funcionamento, desconecte o terminal (B + e D+).
5. A soldagem e dessoldagem de diodos devem ser feitas com ferro de solda bem
aquecido, a ponta limpa e no menor espaço de tempo possível. Quando esse tempo
for maior que 2 segundos, aplique no cabo do diodo (rabicho) um alicate de ponta
chata ou de bico, fechado por meio de elástico, para dissipar o colar excessivo, que
é fatal para o diodo.
46
AUTOMOTIVA
Escovas
Estator
Aternador
Ponto de teste “F”
Campo
F
Regulador Conjunto do
retificador
Regulador de
estado sólido
Saída
Ou grupo
500 Ω eletrônico
Interruptor
de ignição
Lâmpada
Bateria
S E N A I - A l a g o a s
47
Eletricista de automóveis
Sistema de partida
Finalidade
Vencer a inércia e a compressão do motor de combustão, fazendo-o atingir uma
rotação para entrar em funcionamento autônomo.
Constituição
1. Fonte de energia elétrica (bateria).
2. Motor de partida (motor elétrico de corrente contínua).
3. Chave de ignição e partida ou botão de partida.
4. Chave de comando eletromagnético (automático).
30
30
50 4
50
3
15 2
1
Sistema de
ignição
Funcionamento
Motor
O motor de partida é um motor de corrente contínua, capaz de desenvolver grande
potência em relação ao seu tamanho, num curto espaço de tempo.
Enrolamento
Entre-ferro
N
Sapata polar
Induzido
S S
N
Eletromotor de 4 pólos e 12 pares de espiras
48
AUTOMOTIVA
Comutador
Ímã
Representação
esquemática do
motor elétrico de
uma espira
Espira
Escovas
Coletor
Lâmina
Eixo
Pacote de Enrolamento
lâminas
S E N A I - A l a g o a s
49
Eletricista de automóveis
Bobinas de campo
1. Evitar impactos ou quedas, pois isto poderá quebrar os ímãs internos e danificar
o motor.
2. Ao prender o motor de partida na morsa, procurar uma posição segura para não
atingir seus ímãs.
Chave magnética
A chave de ignição e partida (ou botão de partida) fecha o circuito de excitação da
chave magnética.
A chave de ignição liga ainda o circuito de ignição à bateria.
A chave magnética (automática da partida) tem como finalidade comutar altas correntes
por meio de correntes relativamente baixas e, com o desenvolvimento da tecnologia,
também, auxilia no engrenamento do pinhão.
50
AUTOMOTIVA
Constituição
Contatos
Funcionamento
Durante a atração se desenvolve uma força magnética mais elevada, responsável
por parte do engrenamento do pinhão, através da alavanca de comando (haste ou garfo) e
pelo fornecimento do circuito principal da partida. Uma vez fechada a ponte de contatos,
o enrolamento da bobina de retenção produz força suficiente para manter o conjunto em
funcionamento até a abertura do circuito, através da chave de partida.
Os circuitos de comando são os seguintes:
Bobina de
chamada Chave magnética
50
30
50
30 Motor de
partida
Bobina de retenção
S E N A I - A l a g o a s
51
Eletricista de automóveis
50
30
Bobina de retenção
Bobina de chamada
Mola de retrocesso Bobina de campo
Alavanca de
Arraste
Roda-livre
Induzido
Pinhão
Bateria
Engrenamento
O engrenamento do pinhão é efetuado em duas etapas:
• Primeira: por ação da alavanca de comando (garfo) e chave magnética.
52
AUTOMOTIVA
S E N A I - A l a g o a s
53
Eletricista de automóveis
Roda-livre (Impulsor)
Quando o motor de combustão entra em funcionamento, atinge imediatamente
rotações muito elevadas, o que causaria danos ao motor de partida se não fosse
imediatamente desfeito o acoplamento. Isto é função da roda-livre, que tem por finalidade
transmitir o torque somente no sentido do induzido para a cremalheira e nunca no sentido
contrário, protegendo o induzido contra rotações excessivas, enquanto o botão de partida
estiver comprimido.
Durante esse tempo todo, o pinhão e a cremalheira continuam acoplados.
Mola
Rolete
Anel de acoplamento
Haste do pinhão
Pinhão
Bobina de
Mola de campo Chave magnética Chave de partida
retrocesso
Alavanca de comando
Roda livre
Pinhão
54
AUTOMOTIVA
Precauções:
• Antes de ligar o motor de partida, levar a alavanca do câmbio em ponto morto. Nunca
fazer o motor de partida funcionar com marcha engrenada.
• Não deixe o motor de partida funcionando por mais de 10 segundos
ininterruptamente.
• Antes de acionar a partida novamente, esperar pelo menos meio minuto para permitir
o resfriamento das peças e a recuperação da bateria.
• Não ligar a partida enquanto as peças ainda estiverem em movimento, para evitar
danos à cremalheira e ao pinhão.
• Se o motor de combustão não pegar após algumas tentativas, não insista, procure
as causas e elimine os inconvenientes.
Manutenção
Antes de se efetuar qualquer serviço no motor de partida, desligue o condutor massa
da bateria e não coloque ferramentas sobre a mesma, para evitar curto-circuitos.
O coletor deve se apresentar sempre limpo, liso e uniforme, com o isolamento entre
as lâminas e rebaixado, a fim de evitar mau contato entre as escovas e as lâminas.
Se o coletor for trabalhado (torneado ou isolantes rebaixados), usiná-lo finalmente
com passe fino. Nunca usar lima ou lixa.
Cuidados
• Observar se não há curto-circuito no induzido (entre espiras ou na massa).
Especificações técnicas
Bosch EF ( )) 12 v 0,8 KW Bosch EF ( )) 12V 0,95 KW
Características
Motor 1300 – 1500 Fiasa Motor 1500 Sevel - 1600
Tensão (V) 12 12
Potência nominal (kw) 0,8 0,95
Sentido de rotação-lado
Direito Direito
pinhão
Pólos 4 4
Comprimento mínimo das
13 13
escovas (mm)
Folga axial do eixo reduzido
0,01 – 0,15 0,01- 0,15
(mm)
Diâmetro do coletor (mm) 33,5 33,5
Distância do pinhão à
2,5 – 3,0 2,5 – 3,0
cremalheira (mm)
S E N A I - A l a g o a s
55
Eletricista de automóveis
No veículo
Tensão ......................V ----------------------------- > 9,6
Corrente ....................A ---------------------------- ~
= 100
Diagnóstico elétrico
Antes de proceder qualquer teste, verifique todas as ligações elétricas e as condições
da bateria.
O teste no veículo deve ser feito mediante uso de parelhos (voltímetro e amperímetro)
ligados de tal forma, que o amperímetro fique em série e o voltímetro em paralelo com o
motor de partida (ver figura e manual de reparações).
56
AUTOMOTIVA
Inconvenientes Causas
• Chave de partida danificada.
• Conexões entre chave de partida e solenóide
Chave magnética não liga.
interrompidos.
• Chave magnética danificada.
Nota: Com a chave magnética na posição atraída, deve existir uma folga entre o
pinhão e seu batente no eixo do induzido de, aproximadamente, 0,7 a 1,5
mm.
Observações:
• O conjunto do pinhão e roda-livre (Bendix) nunca deve ser levado com solventes
(gasolina, querosene etc.).
• As buchas do motor de partida são porosas e devem ficar em banho de óleo (SAE
10 W lubrificante, no mínimo durante uma hora e não necessitam de graxa).
• O motor de partida deve ser montado limpo e livre de umidade para evitar a formação
de ferrugem.
• Evitar pancadas na carcaça dos motores com ímãs permanentes ou deixá-las cair.
• O coletor e escovas devem estar secos e limpos, isentos de óleo ou graxa, para não
ocasionar mau contato depois de quente.
S E N A I - A l a g o a s
57
Eletricista de automóveis
58
AUTOMOTIVA
Sistema de ignição
O sistema de ignição é responsável pela produção e distribuição de alta-tensão às
velas do motor. Nas velas, a alta-tensão é recebida no tempo e na ordem de ignição dos
cilindros, onde salta na forma de centelha para inflamar a mistura ar/combustível.
Os principais componentes do sistema são:
• Bateria
• Chave de ignição
• Distribuidor
• Vela de ignição
Velas de ignição
Alta-tensão
Bateria
Chave de ignição
Baixa tensão
Distribuidor
Bobina de ignição
• Circuito de alta-tensão
• Na segunda, aciona o motor de partida – vai fazer o motor do veículo dar suas
primeiras rotações.
S E N A I - A l a g o a s
59
Eletricista de automóveis
Quando a chave de ignição liga o circuito de baixa tensão, a corrente elétrica sai do
pólo negativo da bateria, passa pelo conjunto ruptor e enrolamento primário de bobina de
ignição e chave de ignição, como se vê na ilustração anterior.
A bobina de ignição é um transformador elétrico, que transforma a baixa tensão da
bateria em alta-tensão para ser levada às velas de ignição. Para fazer essa elevação da tensão
da bateria (cerca de 12 volts, na maioria dos veículos leves) para alguns milhares de volts,
a bobina possui a seguinte estrutura:
4 4
1. Núcleo magnético
2. Enrolamento secundário
3. Enrolamento primário
4. Terminais do enrolamento primário
5. Terminal do enrolamento secundário
3
6. Invólucro
2
7. Isolante (Óleo ou betume)
1
7
60
AUTOMOTIVA
Contatos
Platinados (fixo e móvel)
Corrente de descarga
do capacitor
Circuito de alta-tensão
É formado por:
• Enrolamento secundário da bobina
• Tampa do distribuidor
• Escova rotativa
• Velas de ignição
S E N A I - A l a g o a s
61
Eletricista de automóveis
62
AUTOMOTIVA
Velas de ignição
A vela é o componente do sistema de ignição encarregado de produzir uma centelha
para a queima da mistura ar/combustível. Suas partes principais são mostradas na figura
abaixo.
Terminal de encaixe
Isolante
Carcaça
Vidro condutor
Anel de vedação
Eletrodo central
Eletrodo lateral
S E N A I - A l a g o a s
63
Eletricista de automóveis
O corpo da vela, construído de aço, tem uma parte sextavada. É nesse local que se
encaixa a chave de velas para removê-la ou instalá-la no cabeçote.
A vela possui uma guarnição, entre o corpo e
Anel de o isolante, que evita o escapamento da mistura (na
vedação
compressão) ou dos gases (após sua queima). Essa função
é desempenhada pelo anel de vedação, colocado entre o
corpo da vela e o cabeçote.
Em alguns tipos de motor, a vela não possui anel de
vedação, pois o assento é cônico.
O excesso ou a falta de aperto da vela causam danos.
Esse anel diminui o calor da vela A falta de aperto pode causar pré-ignição, porque não há
dissipação de calor. O aperto excessivo pode danificar
Assento
ambas as roscas: a do cabeçote e a da vela de ignição.
cônico
64
AUTOMOTIVA
• 3 eletrodos
• Mais de 3 eletrodos
Quanto ao grau térmico, uma vela pode ser mais quente ou mais fria do que outra.
S E N A I - A l a g o a s
65
Eletricista de automóveis
Ponta do
isolante
Velas resistivas
Contêm um resistor de carga de 5.000ohm (5 kΩ) no eletrodo central, com a finalidade
de eliminar ruídos de interferência no rádio do veículo.
Resistor
Manutenção
Periodicamente ou quando ocorrerem falhas no funcionamento do motor, devido à
queima irregular da mistura, deve-se retirar, inspecionar e corrigir as velas de ignição.
Os procedimentos mais comuns são os seguintes:
• Efetuar a limpeza da vela para eliminar carvão e óleo depositado no seu interior.
66
AUTOMOTIVA
Ordem de execução
S E N A I - A l a g o a s
67
Eletricista de automóveis
Distribuidor
Estrutura do distribuidor
O distribuidor tem os seguintes componentes básicos:
Tampa
Rotor do distribuidor
Cápsula de
avanço a vácuo
Condensador de ignição
Árvore Engrenagem
A tampa é fabricada com material de alta isolação elétrica. Possui bocais (torres), na
parte superior, para encaixe dos cabos de alta-tensão. O bocal central recebe a alta-tensão
da bobina e os laterais conduzem-na às velas. O número de bocais de saída é igual ao
número de cilindros do motor.
Essa tampa recebe os pulsos elétricos de alta-tensão, através de um pequeno bastão
de carvão. Este bastão está ligado ao bocal central da tampa.
Terminais
de saída
Terminais
de saída
Escova de
carvão
68
AUTOMOTIVA
Função do distribuidor
O distribuidor é o componente do sistema de ignição que:
• Determina o tempo que a bobina leva para produzir pulsos de alta-tensão.
• Árvore intermediária
1°) A árvore do distribuidor gira, acionada por uma das árvores do motor, que depende
do tipo de veículo.
2°) O conjunto ruptor, acionado pelos ressaltos do eixo do distribuidor, liga e desliga
o circuito primário da ignição. Com isto, se produz pulsos de alta-tensão.
3°) O capacitor acelera a queda do campo magnético do primário para tornar eficiente
a indução no secundário.
4°) A escova rotativa (rotor) recebe e distribui a alta-tensão
para velas de ignição. O rotor, ao girar, liga o contato central da
bobina, cada vez com um lateral da tampa do distribuidor. Desta
forma, o distribuidor leva o pulso de alta-tensão às velas, na ordem
de ignição.
5°) À medida que o motor gira mais rapidamente, o êmbolo do cilindro leva menos
tempo para voltar à posição de ignição o PMS (Ponto Morto Superior). O avanço centrífugo
é um mecanismo que antecipa a ignição, de tal forma que a centelha alcance o êmbolo no
PMS. Para essa tarefa, o avanço centrífugo adianta o eixo do distribuidor e pode, ainda, ser
ajudado por um dispositivo de avanço a vácuo.
Bateria
Velas
Chave de
ignição
Bobina Distribuidor
de ignição
S E N A I - A l a g o a s
69
Eletricista de automóveis
Manutenção
Para um funcionamento normal do sistema de ignição, deve-se observar,
periodicamente, os seguintes procedimentos:
a) Sistema com ruptor (platinado):
• Limpeza dos platinados e regulagem da abertura entre eles.
b) Ignição eletrônica:
• Observação do funcionamento dos avanços a vácuo e centrífugo.
70
AUTOMOTIVA
Ignição transistorizada
O sistema de ignição transistorizado apresenta consideráveis vantagens sobre o
sistema convencional (com platinado):
• A corrente de comando gerada no distribuidor é pequena e obtida por indução,
eliminando qualquer contato mecânico.
2. Enrolamento de indução
S E N A I - A l a g o a s
71
Eletricista de automóveis
Sistema TSZ-I
O TSZ-I é um sistema de ignição por impulso indutivos. Isso significa que o controle
e o momento da faísca são efetuados por um gerador de sinal indutivo (também conhecido
por bobina impulsora ou impulsor magnético), instalado dentro do distribuidor.
72
AUTOMOTIVA
Benefício do “ccr”
Se a chave de ignição estiver ligada sem o motor estar funcionando, a unidade de
comando, após aproximadamente 1 minuto, interrompe a alimentação da bobina de ignição,
evitando aquecimento, protegendo a própria bobina e evitando a descarga da bateria.
Esse sistema foi especialmente utilizado pela Volkswagen e Ford entre os anos de
1986 a 1991, aproximadamente.
15
123
S E N A I - A l a g o a s
73
Eletricista de automóveis
Unidade de comando
Como foi visto, os sistemas de ignição eletrônica possuem uma unidade de comando,
componente de vital importância para o perfeito funcionamento do sistema de ignição.
As unidades de comando controlam também, o ângulo de permanência em função
da rotação, o que vai garantir a uniformidade da faísca em qualquer regime de carga e
rotação do motor.
74
AUTOMOTIVA
Valor da
resistência
1,0 a 1,2 kΩ
O teste do sensor Hall deve ser efetuado no veículo da mesma forma como foi indicado
para o sistema TSZ-I, com osciloscópio; porém o sinal obtido (gerado) é diferente.
S E N A I - A l a g o a s
75
Eletricista de automóveis
O sinal gerado pelo sensor é do tipo “onda quadrada” e, a tensão Hall pode variar
entre 5 e 12 Volts, dependendo do circuito onde o sensor for utilizado.
7654321
Teste no sensor
Conectar o positivo do voltímetro no
terminal 6 da unidade, mantendo o negativo
no terminal 3. Girar o motor/distribuidor até
que o seguimento de blindagem saia do
entreferro (janela aberta).
Com a chave de ignição ligada, o
valor de tensão deverá ser de 0 até 0,4 volts 7654321
(máximo).
76
AUTOMOTIVA
Rotor
Quando o rotor gira dentro da tampa do distribuidor e distribui a alta-tensão, a corrente
salta entre a ponta do rotor e o terminal da tampa.
Esse “salto” de faísca também provoca desgaste de material da porta do rotor e dos
terminais da tampa.
Quanto maior for a distância entre esses dois pontos, maior será a necessidade de
alta-tensão e mais a bobina terá que produzir.
Portanto, a tampa do distribuidor e o rotor também são componentes de desgaste.
Resistor no rotor
Nos rotores existe um resistor supressivo (conhecido por resistência) que tem a função
de etenuar as interferências eletromagnéticas produzidas pela faísca.
Essas interferências podem intervir no funcionamento
Resistência
do rádio (ruído), injeção e outros componentes eletrônicos
do veículo.
A resistência deve ser medida e, se estiver
desacordado com o recomendado, o rotor terá que ser
substituído; caso contrário, poderá influir na potência
de ignição.
N° de tipo Resistência
1 234 332 072 4,0 ... 5,0 Ω
082 4,0 ... 5,0 Ω
215 4,5 ... 6,0 Ω
216 4,5 ... 6,0 Ω
227 4,5 ... 6,0 Ω
271 0,9 ... 1,5 Ω
1 234 332 300 0,9 ... 1,5 Ω
9 231 081 628 4,0 ... 5,0 Ω
712 4,5 ... 6,0 Ω
1 234 332 350 0,9 ... 1,5 Ω
S E N A I - A l a g o a s
77
Eletricista de automóveis
Observação: A tensão para fazer saltar a centelha entre os eletrodos das velas é
diferente, dependendo da posição do êmbolo no cilindro (fase de
combustão 10 a 15 KV, fase de descarga, aproximadamente 500V). Uma
centelha é sempre perdida no ciclo de descarga do ciclo oposto ligado
à mesma bobina. Isto simplifica e reduz o custo da central eletrônica,
não trazendo danos ao motor ou seus componentes.
Velas
Bobina A Bobina B
Sensor de rotação
78
AUTOMOTIVA
S E N A I - A l a g o a s
79
Eletricista de automóveis
Sistema de sinalização
É formado pelo conjunto de circuitos que permitem ao condutor do veículo, mediante
sinais luminosos e acústicos, indicar a sua posição antecipadamente aos outros motoristas,
as manobras do automóvel, mostrar sua posição quando está parado e tornar visível a sua
aproximação nos cruzamentos.
Constituição do sistema
Os automóveis possuem, normalmente, os seguintes circuitos de sinalização:
• Luzes de posição (faroletes e lanternas)
• Luzes de freio
• Luzes de mudança de direção (“pisca-pisca”)
• Buzinas
• Luzes de marcha a ré
Estes circuitos recebem energia elétrica da bateria de acumuladores dos veículos. Cada
um dos circuitos tem seu interruptor ou seletor, condutores e fusíveis de fontes receptores
que podem ser lâmpadas ou buzinas
A sinalização traseira
É composta por suas lanternas, com tampa de plástico de cor vermelha, podendo
também ter as cores branca e amarela. Podem ter três ou mais lâmpadas para luz de posição,
de freio, de ré e intermitente de mudança de direção.
A sinalização acústica
Compreende uma ou duas buzinas, um relé (ou não), um botão ou outro dispositivo
de acionamento e os condutores correspondentes.
80
AUTOMOTIVA
Fusível
12V/ 21W
Bateria
Interruptor
do freio
12V/ 21W
Luzes do freio/ ré
(Acionamento só com a chave de
ignição ligada)
12V/ 21w
Interruptor
do freio/ ré
12V/ 5W
12V/ 5W
30 58 56
12V/ 5W
12V/ 5W
12V/ 5W
S E N A I - A l a g o a s
81
Eletricista de automóveis
Circuito de buzinas
O comando da buzina pode ser feito, diretamente ou indiretamente, através de um
relé auxiliar (relé de buzina).
Ao ser pressionado o botão, atua-se o relé (ou buzina) que estabelece a ligação das
buzinas à bateria, de acordo com os esquemas das figuras abaixo.
30 15
30
85 87
86
30
85 87
86
82
AUTOMOTIVA
ESQUERDA
12 V/ 21W 12 V/ 21W
L. piloto (pisca)
PR
VM
30 VM/PR
15 15 VM/BR
VM 31
49
30 PR/VD/BR 49
49ª
49ª
L PR/BR
R
PR/VD
49b
Bateria
AZ/VM
L. piloto (alerta)
12 V/ 21W 12 V/ 21W
DIREITA
S E N A I - A l a g o a s
83
Eletricista de automóveis
Bornes de ligação
Principais bornes de ligação empregados nos veículos
Bornes Significado
1 Primário da bobina de ignição
4 Secundário da bobina de ignição
15 Saída positiva do comutador de ignição e partida
15 a Saída positiva do comutador de ignição, protegida por fusível
30 Positivo direto da bateria
30 a Positivo direto da bateria, protegido por fusível
31 Ponto massa e negativo da bateria
49 Positivo do relé dos indicadores de direção e luz de advertência (Entrada)
49 a Saída do relé dos indicadores de direção e luz de advertência (Intermitente)
Saída positiva do comutador de ignição e partida, para alimentação do automático
50
do motor de partida
53 Primeira velocidade do motor do limpador de pára-brisa
Alimentação de parada do motor do limpador de pára-brisa segundo velocidade do
53 a
motor do limpador de pára-brisa
53 b Segunda velocidade do motor do limpador de pára-brisa
53 c Alimentação da bomba do lavador do pára-brisa
53 e Positivo intermitente do motor do limpador de pára-brisa
54 Alimentação da luz do freio
56 Saída do interruptor das luzes para alimentação dos faróis alto/baixo
56 a Alimentação dos faróis alto (protegido por fusível)
56 b Alimentação dos faróis baixo (projeto por fusível)
58 Saída do interruptor das luzes para alimentação das luzes de posição
58 b Alimentação das luzes do painel, controlada pelo reostato
71 Massa de acionamento do relé da buzina
85 Positivo da bobina dos relés universais
86 Negativo da bobina dos relés universais
87 Saída de trabalho dos relés universais
G Sinal do sensor de nível de combustível (Bóia)
L Colocado após o número de ligação, indica o circuito do lado esquerdo (Exemplo: 58L)
NL Alimentação do farol de neblina
Colocado após o número de ligação, indica o circuito do lado direito (Exemplo:
R
58R)
Rf Alimentação do farol de marcha a ré
OL Sinal do interruptor da luz indicadora da pressão do óleo
TG Sinal do sensor de temperatura do motor
B+ Saída positiva do alternador
D+ Alimentação da lâmpada de controle do alternador
X Alimentação de acessórios
BLR Alimentação do indicador de direção direito
BLL Alimentação do indicador de direção esquerdo
84
AUTOMOTIVA
Antena mecânica
Bateria
Reostato
Alternador com regulador
de tensão incorporado
Motor
Comando
eletrônico Válvula solenóide
Motor de
partida
Acendedor de cigarros
Alto-falante
Buzina
Bobina de ignição
Conector
Motor do limpador
de pára-brisa
Indicador de
Interruptor consumo
manual
Distribuidor Relé
eletrônico
Condensador
Vidro traseiro com
desembaçador
Relé temporizador
eletrônico
S E N A I - A l a g o a s
85
Eletricista de automóveis
Lâmpada de duplo
filamento farol
Conector
Indicador Sensor
Interruptor
elétrico
Resistor
Interruptor
de pressão
Relógio de horas
Interruptor
mecânico
Relógio eletrônico
digital
Medidor de
combustível
Terminal
Lâmpada led
Lâmpada
Lâmpada do interior
Lâmpada de duplo
filamento lanterna
86
AUTOMOTIVA
Sistema de ventilação
Luzes de advertência
interna
Travamento central
Indicador de direção
das portas
Lanternas
Farol de neblina
Interruptor de
Ar-condicionado ignição (linha 15)
S E N A I - A l a g o a s
87
Eletricista de automóveis
Regime antipatinação
Regulagem da altura dos
fachos dos faróis
Sistema de freio
antibloqueio ABS
Pressão de óleo
do motor
Limpador do pára-brisa
Fluxo de ar para a
região da cabeça
Regime esportivo
Limpador e lavador
do vidro traseiro
Temperamento
do líquido de
arrefecimento
Acendedor de cigarros
Anomalia no sistema
de injeção eletrônica
Carga da bateria
Fluxo de ar para a
região dos pés
Entrada de ar externo
Desembaçador
Fluxo de ar para a região do pára-brisa
dos pés e para o para brisa
88
AUTOMOTIVA
Soquetes BA 9s
S E N A I - A l a g o a s
89
Eletricista de automóveis
Fusíveis
Manutenção
Os fusíveis e pontes fusíveis foram desenvolvidos para proteger condutores elétricos
e equipamentos quanto a eventuais sobrecargas e curto-circuitos.
À exceção do motor de partida, se outros componentes elétricos não estiverem
funcionando, verifique o estado dos respectivos fusíveis na caixa de fusíveis do veículo.
Se estiver queimado e não houver aparência de maiores danos, efetue a substituição
por outro de igual capacidade. É uma boa prática, manter um conjunto de fusíveis reserva
no veículo. Se não dispor, numa emergência utilize os fusíveis de dispositivos menos
importantes, tais como: ar-condicionado, rádio ou faróis auxiliares. Providencie o quanto
antes a colocação dos fusíveis retirados.
O manual do proprietário do veículo informa os procedimentos para a verificação de
fusíveis.
Na figura abaixo, você pode identificar um fusível bom e um queimado.
Fusível Fusível
Bom Queimado
3A Rosa
5A Laranja
7,5 A Marrom
10 A Vermelho
15 A Azul claro
20 A Amarelo
30 A Verde claro
25 A Transparente
90
16 17 14 15 1 2 8 4 3 7 5 6 9 10
S E N A I - A l a g o a s
1,0 PR
1,0 PR
1,0 PR
1,5 PR
1,5 PR
0,5 BR
1,5 VR
1,0 VM
0,5 VM
0,75 PR
0,75 PR
0,75 PR
0,75 BR
0,75 BR
0,75 VM
0,75 VM
0,75 AM
0,75 AM
1,5 VI/ BR
1,5 VI/ BR
0,5 CZ/ PR
0,5 CZ/ PR
0,5 CZ/ VM
0,5 CZ/ VM
0,75 CZ/ PR
0,75 PR/ AM
Caixa de fusíveis (monza)
Farol Ventilador
baixo Farol do radiador
L.E. baixo L.D.
Ventilador do desembaçador
Farol Desembaçador do
alto L.D. vidro traseiro
Instrumentos
Farol alto L.D. Acendedor de cigarros
Luz de ré
Acendedor de cigarros
Limpador do pára-brisa
Forolete L.E.
Limpador do vidro traseiro
Lanterna L.E.
Interruptor dos limpadores
Reostato
Farolete L.D.
Temporizador
Luz da licença
Luz de freio
Buzina
Afogador
Luz do compartimento de passageiros
Indicador de direção
Luz porta
Partida à frio
Luz de advertência
91
AUTOMOTIVA
Eletricista de automóveis
92
AUTOMOTIVA
f 12
10 A
Interruptor
Luz de luz de freio
cortesia
Direção
Freio
Freio
Direção
Ré
Ré
S E N A I - A l a g o a s
93
Eletricista de automóveis
Bateria
Ignição
f 12
10 A Interruptor
luz de ré
Direção
Pos.
Freio
Freio
Ré
Ré
94
AUTOMOTIVA
Direção Direção
Bateria esquerda direção
farol
Ignição
f9
10 A
Limpador
P/R
Direita
Interruptor
2° 1°
Direita
Esq. dianteira
Esq. traseira
Limp. traseiro
Esquerda
Buzina
Pos.
Direção
Freio
Ré
Direção
Freio
Ré
S E N A I - A l a g o a s
95
Eletricista de automóveis
Circuito da buzina
Com um sinal sonoro, este circuito desempenha a sua função de alerta e sinalizar.
Seu percurso é o seguinte: bateria, fusível, relé de buzina (acionado pelo interruptor da
buzina) e buzina.
Há veículos cujo circuito da buzina só funciona com a ignição ligada.
Bateria
f 13
Relé de buzina Interruptor
25 A
de buzina
85 86
30 87
Buzina bitonal
96
AUTOMOTIVA
Circuito do pisca-alerta
Muito importante no sistema de sinalização, este circuito tem a função de sinalizar
uma parada de emergência como, por exemplo, a troca de um pneu ou um reparo rápido.
Seu percurso é o seguinte: bateria, fusível, interruptor do pisca-alerta e lanternas.
Ignição
Pos.
Baixo
Pos.
Dir.
Baixo
Alto
Alto
Dir.
f9
10 A
2° 1°
Int.
Dir.
Esq. diant.
Esq. tras.
Buzina
Esq.
Limp. tras.
Direção
Pos.
Direção
Freio
Ré
Freio
Ré
S E N A I - A l a g o a s
97
Eletricista de automóveis
Sistema de iluminação
Os sistemas iluminação, sinalização, painel de instrumentos, lavador e limpador de
pára-brisa são sistemas elétricos muito importantes e necessários porque geram maior
segurança, dirigibilidade aliada ao conforto, além de mais satisfação e menos desgaste ao
dirigir.
O sistema de iluminação é formado por alguns circuitos elétricos e destina-se a
iluminação interna e externa do veículo.
Constituição do sistema
Circuito de iluminação interna
São integrantes desse circuito, o circuito da luz de teto (cortesia), o da luz do porta-
luvas e o da luz do porta-malas.
Funcionamento
Os circuitos de iluminação interna são, normalmente, alimentados com corrente direta
da bateria. Vindo da bateria, ela passa por um fusível de proteção, chegando até a lâmpada.
O negativo (massa) vem pelos interruptores das portas, no caso da luz do teto, do porta-
luvas, para luz do porta luvas e do porta-malas, no caso da luz do porta-malas.
Ao se abrir alguma porta, porta-luvas ou porta-malas, seus interruptores fecham seu
circuito a massa, fazendo acender a lâmpada correspondente.
Pode-se acender a lâmpada do teto, independentemente do interruptor da porta,
acionando um interruptor, instalado no próprio plafonnier da luz do teto.
Pulsante iluminação
porta-malas porta-malas
Luz de
cortesia
98
AUTOMOTIVA
Bateria
Relé
Interruptor
7,5 A 7,5 A
Funcionamento
Circuito de lanternas e luzes do painel
O circuito de lanternas, bem como todos os demais, funciona com a chave de ignição
ligada. Nesta circunstância, ela comanda um relé que libera a corrente para o interruptor das
luzes. Ao ser acionado o interruptor no primeiro estágio, fecha-se o circuito das lanternas
e luz do painel.
O percurso da corrente é, então, o seguinte: bateria, interruptor de ignição (que
comanda relé para liberar corrente ao interruptor das luzes), fusível e lanternas.
S E N A I - A l a g o a s
99
Eletricista de automóveis
Circuito do farol
Ao ser acionado o interruptor de luzes para o farol (segundo estágio), é comandado o seu
acendimento.
A corrente tem o seguinte percurso: interruptor de luzes, comando de farol alto e
baixo, fusível e lâmpada do farol.
2,5 VP
Lapejo
Luzes
Direção
2°
Alto
Baixo
1°
Esq. diant.
Esq. tras.
Pos.
Esq.
Dir.
Buzina
Lp. tras.
A B
1,3 LB
1,3 VP
Painel de instrumentos
1,3 L
Massa Massa Massa
RPM
Reostato iluminação
Reserva combustível
Pressão do óleo
Nível e óleo do freio
+ 15 não protegido
+ 15 protegido
Temp. H2O
Recarga
Reserva
Combustível
Farol auxiliar
Desembaçador
Espia de inj.
Marcha ré
Emergência
Farol alto
Posição
Afogador
Direção
Direção
Contagiro
1,0 CP
1,0 EP
1,0 C
1,0 E
Massa
Farol
suplem.
A B C D E
1,0 EP
1,0 E
1,0 CP
1,0 C
1,5 P
1,5 P
100
AUTOMOTIVA
30
30 58 56
56 56a
30 58
56b
MR/BR
MR
30 AM
VM S
F 56a
BR
56
MR
30
30 58 56
AM
BR/PR
VM
BR
S E N A I - A l a g o a s
101
Eletricista de automóveis
Faróis
Principal
Uso obrigatório por lei, devendo equipar todo veículo automotor no território nacional.
Desempenha as seguintes funções: a) Luz de posição ou de estacionamento, que deve ser
acesa quando um veículo está parado em uma rua, avenida ou acostamento de rodovia,
sempre que a visibilidade for reduzida por chuva, nevoeiro ou à noite; b) Luz baixa (ou facho
baixo) e luz alta, atuando como iluminação auxiliar de longo alcance para locais escuros,
sem iluminação artificial, e só devendo ser usada quando não houver veículos à frente ou
no sentido contrário. Sua utilização sob nevoeiro não é aconselhada, pois reduz visibilidade
do motorista, devido ao reflexo gerado pela luz incidente nas gotículas de água.
De neblina ou antineblina
Uso não obrigatório por lei, mas bastante útil para melhor visibilidade em nevoeiro.
É dirigido horizontalmente, até meio metro de altura máxima, iluminando a pista sob o
nevoeiro.
102
30
1,5 BR/AM
30
Vista do
56 30
30 56 interruptor
Interruptor luz
de luz
alta e direção Interruptor
S E N A I - A l a g o a s
de luz
56b 56a 58
56 30 58
56b
1 31
30 56a 1,5 CZ/VD
1,5 AM 1,5 BR 56
49
a1 r
49a 49a
Caixa de Caixa de
fusíveis fusíveis
0,5 BR
Fusíveis 14,
Luzes dianteiras, traseiras e faróis
Fusíveis 1 e 2
Vista do 15, 16 e 17
interruptor 10 A 7,5 A
0,75
MR
J4 Lanterna Farolete
Farol Farol Farolete Lanterna
L.E. Licença L.D. L.D.
L.E. L.D. L.E.
1,5 MR
103
M2
AUTOMOTIVA
Eletricista de automóveis
Tendências tecnológicas
A tendências atual dos veículos é possuir um formato de maior aerodinâmica,
predominando, desta forma, o perfil frontal em forma de cunha. Com isso, a área
refletiva tende a ser reduzida, pela altura cada vez menor dos faróis. Esse estilo obriga o
desenvolvimento de faróis com refletores multiparábolas, que acomodam mais de uma
superfície parabólica para melhor refletir os raios de luz e, com isso, aumentar a eficiência
de iluminação.
Na fabricação de refletores multiparábolas, a técnica de repuxar chapas de aço deixa
de ser viável, dando lugar à tecnologia de injeção de relatores em material plástico.
As vantagens desse equipamento se dão com a total eliminação dos riscos de corrosão
do conjunto do farol; com a redução do peso final do farol, cooperando com a média de
redução de peso do veículo; com maior estabilidade dimensional, resultando num melhor
desempenho de luminosidade e com a possibilidade de produção de faróis com foco
duplo.
Também novidade, os faróis de lâmpada fria são peças de alta performance e tamanho
reduzidíssimo, devido a utilização de uma lâmpada especial, cuja partida é dada por um
reator, tipo lâmpada fluorescente. A luz gerada por essa lâmpada é extremamente intensa
e de cor branco-azulado (as atuais existentes no mercado são amareladas). Na Europa, já
existem alguns veículos circulando com este tipo de farol que, por enquanto, devido ao alto
custo do reator para a partida da lâmpada, não é viável para utilização em larga escala.
Falhas que ocorrem com mais freqüência nos circuitos de sinalização e iluminação
Circuito de luzes do freio
• Ao pisar no pedal do freio as lâmpadas não acendem: Verificar o fusível, o interruptor
de freio, as conexões (encaixes) e instalação.
• O condutor de veículo reclama que uma das lâmpadas de freio não acende: Verificar
a lâmpada que não acende, quanto ao mau contato e se está solta em seu suporte,
observar também a sua instalação.
Circuito de buzinas
104
AUTOMOTIVA
• Uma lâmpada de um dos lados não acende: Verificar a lâmpada que pode está
queimada de seu soquete ou com mau contato
Circuito de faróis
• Não é possível trocar luz: Verificar a chave troca luz ou o relé, se o circuito tiver.
• Só é possível acender os faróis com a lampejador (troca luz) sendo acionado: Verificar
a chave de luz.
S E N A I - A l a g o a s
105
Eletricista de automóveis
Limpador de pára-brisa
O motor do limpador de pára-brisa e as hastes de acionamento são acessórios elétricos
que permitem ao condutor dirigir o veículo, em dias chuvosos, com a máxima visibilidade
das pistas.
Os motores do limpador de pára-brisa baseiam-se no princípio de funcionamento dos
motores elétricos e são acionados por uma chave localizada no painel
Nos veículos equipados com motor de velocidade única, a chave tem apenas duas
posições: desligada e ligada.
Nos conjuntos de duas velocidades, existem três estágios: desligada, baixa e alta
velocidade. A alimentação é feita através da chave de contato.
Quando existe a temporização, a chave tem quatro posições: desligar, temporizar,
baixa velocidade e alta velocidade.
106
AUTOMOTIVA
Substitua as palhetas do seu veículo, pelo menos uma vez por ano.
Importante Se a palheta for nova e o defeito persistir, verifique também a regulagem
dos braços do limpador de pára-brisa.
Dicas de manutenção:
S E N A I - A l a g o a s
107
Eletricista de automóveis
Fusível 5
30 A
1,5 VI/BR
1,5 VI/BR 1,5 VI/BR
J3
Limpador e lavador 1,5 AZEC
1,5 VI/BR
traseiro
53 ª 53 e
Interruptor do 1,5 AZEC
II O limpador/ Lavador
W 53 b 53 I J T
0,5 PR/BR Relé do
temporizador
Vide distribuição de massa Relé do
indicador
53e
31 de direção
0,75 J4 0,75 MR 0,75 MR 31
PR/VM
1,5 MR 53c 15 31b
M2 0,75 PR/VM
1,5 AM 1,5 VD EC
1,5 BR
108
AUTOMOTIVA
Fusível 5 Caixa de
15 A fusíveis
1,5 VI/BR
J3 1,5 VI/BR
Limpador e lavador
traseiro
1,5 VI/BR
53ª 53c
Interruptor do
limpador/ Lavador
II
O
I T
53 b 53 J
WH 53H W
1,5 VI/BR
0,75 PR/VM 1,5 AZEC
1,5 AZEC
Bomba do
Relé lavador do vidro M
M PR/AM
temporizador traseiro
PR 1,5 VI/BR
Motor do limpador do
0,75 MR 1,5 MR
vidro traseiro
S E N A I - A l a g o a s
109
Eletricista de automóveis
Fusível 9 Caixa de
20 A fusível
1,5 PR
Interruptor do
0 ventilador do
desembaçador
3 4 1
Vide distribuição
de massa
1,5 MR
0,75 AM 1,0 CZ 1,5 AZEC
M5
M
Motor do
ventilador
110
AUTOMOTIVA
Lavador de pára-brisa
Definição
São sistemas destinados a esguichar água, lavando e retirando resíduos de sujeira e
gotas d’águaque se depositam sobre o pára-brisa e vidro traseiro.
Como em qualquer outro sistema, o limpador e o lavador do pára-brisa, além de serem
de uso obrigatório, proporcionam melhor visibilidade ao se dirigir com chuva.
Constituição
O lavador de pára-brisa é constituído de interruptor do lavador, eletrobomba e
reservatório.
Funcionamento
O motor do limpador e a eletrobomba são alimentados pela bateria, através da
ignição.
No esquema abaixo, se designa-se cada componente do sistema:
1
15 A
1. Fusível
2. Relé temporizador
3. Interruptor
4. Eletrobomba
5. Motor do limpador
2
31 53 M 53 S 15 I T
C
O
INS
I
II
J
53 a 53 e
3 53 b
5
53 b 53 53 e 53 a
M
T
M 31
4 31
S E N A I - A l a g o a s
111
Eletricista de automóveis
15 A
Ao se ligar o interruptor de ignição, a
corrente passa pelo fusível e chega ao interruptor
do limpador. Esta corrente vai simultaneamente
até o relé temporizador, passa por este, indo até
31 53 M 53 S 15 I T
o dispositivo de parada automática do motor do
limpador. C
C
O
INS
I
II
J
53 a 53 e
53 b
53 b 53 53 e 53 a
M
T M
15 A
31
J
53 a 53 e
53 b
53 b 53 53 e 53 a
M
T
M 31
31
112
AUTOMOTIVA
15 A
Na posição de segunda velocidade, a
corrente é enviada pelo interruptor ao motor
na posição correspondente.
31 53 M 53 S 15 I T
C
O
INS
I
II
J
53 a 53 e
53 b
53 b 53 53 e 53 a
M
M
15 A
T 31
31
53 b 53 53 e 53 a
M
T
M 31
31
S E N A I - A l a g o a s
113
Eletricista de automóveis
J
53 a 53 e
53 b
53 b 53 53 e 53 a
M
T
M 31
15 A
31
J
motor, ocasionando, desta forma, o freio motor
e parada automática.
53 a 53 e
53 b
53 b 53 53 e 53 a
M
T
M 31
31
114
AUTOMOTIVA
15 A
31 53 M 53 S 15 I T
C
O
INS
I
II
J
53 a 53 e
53 b
53 b 53 53 e 53 a
31
M
T
M
31
31
S E N A I - A l a g o a s
115
Eletricista de automóveis
Verificação inicial
- Examine primeiro o fusível: ele fica na caixa de fusíveis principal ou instalado em
linha, próximo ao motor do ventilador. Em caso de dúvida, verifique sua localização exata
no manual do proprietário. Cheque o funcionamento do fusível, bem como seu contato
nos suportes.
- Em caso de necessidade, limpe-o com uma lixa de água.
- Substitua o fusível queimado imediatamente. Se o novo também queimar, há um curto-
circuito na fiação ou o motor do ventilador engrimpou. Caso o ventilador opere normalmente
com a nova peça, talvez tenha ocorrido apenas uma sobrecarga temporária.
Interruptor térmico
Depois do fusível, o componente que apresenta maior probabilidade de falha é o
interruptor térmico. Ele se localiza na parte superior ou inferior do radiador, no bloco do
motor ou numa das mangueiras de arrefecimento.
Ferramentas e materiais
• Fusível
• Lixa de água
• Alicate
• Conectores, se necessário
• Alicate de frisar
• Lâmpada de teste
• Chaves de boca e de fenda
• Relé novo
• Interruptor térmico
• Motor de ventilador novo
116
AUTOMOTIVA
Circuito do ventilador
Na maioria dos carros, o circuito de ventilador é controlado por uma chave sensível
à temperatura: o interruptor térmico. Estes componente suporta sozinho toda a corrente
exigida pelo ventilador ou o sistema incorpora um relé para absorver a carga.
O relé é fixado à lataria ou fica localizado na central elétrica.
Ventilador do radiador
Fusível 10
20 A Muitos automóveis possuem circuito
25 A (com condicionador de independente do sistema de ignição. Por isso, às
vezes você ainda ouve o ventilador em operação,
1,0 PR mesmo após desligar o carro. Em outros veículos,
1,5 MR/PR o circuito fica ligado à ignição e para de funcionar
apenas quando você desliga o motor.
Em alguns carros, o ventilador não tem
interruptor térmico. Funciona enquanto a ignição
M
permanece acionada.
1,5 MR
Vide
distribuição em
Interruptor
Bateria térmico
− +
Bateria
85 86
Interruptor térmico
S E N A I - A l a g o a s
117
Eletricista de automóveis
Painel de instrumentos
Localização e função
O painel de instrumentos, por ser de vital importância, é localizado à frente do
motorista, com o objetivo de ser observado por ele a todo momento. É através desse
painel que se obtém informações do veículo quanto às condições do motor, velocidade,
combustível, quilômetros rodados, etc.
Constituição
O painel de instrumentos é constituído por:
1. Tacômetro
2. Velocímetro
6 7 8 9 10 11 12 13
118
AUTOMOTIVA
S E N A I - A l a g o a s
119
Eletricista de automóveis
Funcionamento
Tacômetro
Instrumento alimentado pelo interruptor de ignição
(linha 15 +); o sinal ou impulso negativo, em alguns veículos,
é conseguido pelo negativo da bobina de ignição W do
alternador e central de injeção eletrônica.
Velocímetro
Com o veículo trafegando, o veículo é acionado
através de um cabo de aço flexível no interior de um tubo
conduíte que, ligado à saída da caixa de câmbio, transmite
seu movimento (velocidade) ao painel de instrumentos.
Indicador de temperatura
Componente eletromagnético composto de duas
bobinas, de ações magnéticas diferentes. Ambas são
alimentadas no mesmo ponto, pela ignição (linha 15+).
A de menor ação magnética tem sua extremidade ligada 5
120
AUTOMOTIVA
A resistência desse sensor varia conforme a temperatura do motor. Com esta variação é
provocada um indutância magnética nas bobinas.
Tendo as duas atrações magnéticas sobre o ponteiro do indicador, a que tiver maior
ação magnética atrairá o ponteiro para si. Esta atração dependerá da corrente que circulará
na bobina, em conseqüência da temperatura que atuará na resistência do sensor.
da posição da bóia.
B
Lâmpadas indicadoras no painel
Lâmpada
Ignição
Bateria
S E N A I - A l a g o a s
121
Eletricista de automóveis
Ω Ω
NTC PTC
t °C t °C
N -t P -t
A B
122
AUTOMOTIVA
B. Quando o tanque está cheio, a bóia fica alta e o cursor do potenciômetro (6) fica
no final da pista de resistência que está mais perto do indicador (4). Como a resistência
do potenciômetro nesta posição é baixa, uma corrente relativamente alta flui no circuito
e o instrumento indica “cheio”. Quando cai o nível de combustível no tanque, o cursor do
potenciômetro se desloca, aumenta a resistência, diminui a corrente e o instrumento indica
uma leitura baixa (menor).
S E N A I - A l a g o a s
123
Eletricista de automóveis
124
AUTOMOTIVA
Sistema combinado
Indicador de combustível
Faixa de reserva
(na cor vermelha)
Indicador de temperatura
Luz espia de alarme na cor vermelha que ficará piscando, quando o líquido
do sistema de arrefecimento atingir a temperatura de 124°C +– 2°C.
Posição B
Posição A
Resistência Resistência
283 189 89 40 283 40
Ω Ω
S E N A I - A l a g o a s
125
Eletricista de automóveis
Sistema elétrico
40A
60A
Vp ABS
40
V
V Vp
V V
JB1
IGN
JB2
EFI
22
60A
30A
40A
50A
AB
LP
H
R V R B BE
73D
HB
H H
VP
B B B
VG
R
A
33 VP
R
A VG VP HB BE LP AB
R R
126 127
15A
5A
20 21 3 2 12 13 11 9 10
VB VE
START
VG R
VP 53
V
15/54 int/o
30 50 int stazpos.
30 24
50
V V VP
126
AUTOMOTIVA
Quadro de instrumentos
Quadro de instrumentos para modelo “LUXURY”
2 3 4
3. Velocímetro e hodômetro
4. Conta-giros
Esquema elétrico
F
CHECK
A B C D E X
123 456 1234 567 12 34 12 345 6 12 345 6
Q R B O G P I
E J U V T X M D
t C A
S E N A I - A l a g o a s
127
Eletricista de automóveis
Pressão Indicador
Luz alta de direção Freio Bateria
do óleo
12
11
10 1
+ S 9 2 + S
8 3
– 7 4 –
5
Indicador de 6 Indicador de
combustível temperatura
1. Sensor de temperatura
2. Linha 58 (laterais)
3. Massa bateria
4. Lâmpada (farol alto)
5. Bóia
6. Fusível linha 15
7. Interruptor pressão de óleo
Iluminação
8. Pisca 49 A
9. R L pisca
10. D+ (alternador)
11. Freios e estacionamento de óleo
A
Caixa de fusíveis
Descrição
Estas conexões estão alojadas numa placa de suporte na parte de baixo da caixa de
fusíveis e protegidas por uma tampa.
128
AUTOMOTIVA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
25 A
10 A
10 A
25 A
10 A
10 A
20 A
10 A
20 A
10 A
E8
11 12 13 14 15 16 17 18
10 A
20 A
10 A
15 A
10 A
20 A
10 A
10 A
E4
19 20 21 22 23 24
E9
10 A
10 A
10 A
10 A
E1
E10
Denominação Função
E1 Relé de exclusão de cargas 30 A
E4 Relé do farol auxiliar 20 A
E8 Relé da partida à frio (somente para motores a álcool) 20 A
E9 Relé do desembaraçador do vidro traseiro 20 A
E 10 Relé da buzina 20 A
S E N A I - A l a g o a s
129
Eletricista de automóveis
N° do
AMP. Circuito protegidos
fusível
1 -20 A Lavador do pára-brisa e do viro traseiro – Limpador do vidro traseiro
2 25 A Lavador dos vidros elétricos dianteiros
3 10 A Lavador dos vidros elétricos traseiros
4 10 A Farol alto esquerdo
5 10 A Farol alto direito
6 10 A -------
Luzes de posição dianteira esquerda e traseira direita, luz de placa direita,
iluminação do relógio, iluminação dos comandos dos retrovisores –
7 10 A
intensidade das luzes (iluminação do quadro de instrumentos, (grupo de
interruptores e comando da climatização)
Luzes de posição dianteira direita, traseira esquerda, luz de placa esquerda,
8 10 A
iluminação do acendedor de cigarros.
9 15 A Farol auxiliar
10 20 A Trava das portas
11 20 A Desembaraçador do vidro traseiro
12 10 A Luzes e emergência
13 20 A Buzinas
14 10 A Luzes de freio – Regulagem dos retrovisores
Luzes de direção – Relógio – Alimentação do quadro de instrumentos – luz
15 10 A
de marcha a ré – Air bag
16 10 A Compressor do condicionador de ar
17 10 A Farol baixo esquerdo
18 30 A Farol baixo direito
19 10 A Eletroventilador da caixa de sr – Acendedor de cigarros
20 10 A Plafonieira do teto – Sistema de alarme – Relógio – Auto-rádio
21 10 A -------
22 10 A A.B.S.
23 --- Fiat Code
24 --- -------
130
AUTOMOTIVA
Fusíveis
A central elétrica do novo Gol tem capacidade para 28 fusíveis, com mais 6 fusíveis
reserva. Na tabela abaixo, temos a posição, capacidade, cor e função de cada fusível:
Identificação dos fusíveis
Posição Capacidade Cor Circuitos que o fusível protege
1 10 A Vermelho Buzina
2 10 A Vermelho Farol baixo esquerdo
3 --- -----------
Motor de ventilador do sistema de
4 30 A Verde
arrefecimento
5 10 A Vermelho Farol baixo direito
Luz de freio/ Relógio/ Iluminação compartimento
6 10 A Vermelho
bagagem/ iluminação interna
7 4A Rosa Lanternas dianteira/ Traseira direita
Interruptor luz de advertência e lampejador dos
8 25 A Incolor
faróis
9 --- --- ---
10 25 A Incolor Climatizador
11
12 10 A Vermelho Travamento elétrico das portas
13 15 A Azul Sistema de injeção eletrônica
14 15 A Azul Bomba de combustível
15 15 A Azul Farol alto direito
16 15 A Azul Farol alto esquerdo
Limpador e lavador do pára-brisa/ Lavador do
17 15 A Azul
vidro traseiro
18 15 A Azul Farol de neblina
19 --- --- ---
20 4A Rosa Lanternas dianteira/ Traseira esquerda
Iluminação do acendedor de cigarros/
21 4A Rosa
Lanternas da placa de licença
22 25 A Incolor Desembaraçador do vidro traseiro
23 10 A Vermelho Limpador do vidro traseiro
24 25 A Incolor Ventilação forçada
25 10 A Vermelho Acendedor de cigarros
26 4A Rosa Comando elétrico dos espelhos
Indicadores de direção/ Luzes indicadoras/
27 10 A Vermelho
Iluminação do painel
28 10 A Vermelho Farol de ré
R1 4A R3 10 A R5 25 A
R2 10 A R4 15 A R6 30 A
S E N A I - A l a g o a s
131
Eletricista de automóveis
Painel de instrumentos
Nível de
óleo do
freio
Lâmpadas piloto
Interruptor/ freio de
estacionamento
Alternador
Sensor de pressão
de óleo
Sensor de
temperatura
Bóia de combustível
30
15
132
AUTOMOTIVA
Acessórios
Acústica
Acústica é a ciência que estuda o som, seus efeitos e sua propagação.
O som nada mais é que uma propagação de ondas de uma determinada freqüência.
Por exemplo, a falta humana é conseguida através das movimentações de diversos músculos
faciais, em conjunto com a língua e as cordas vocais. Esse movimento produz agitação no ar
em volta. Essa movimentação se dá em ondas que são captadas pelo ouvido humano e logo
após traduzidas pelo cérebro. Na verdade, quando ouvimos estamos apenas interpretando
essas ondas e suas freqüências.
Esse princípio é aplicado na construção de falantes do equipamento de som.
Alto-falante
Os alto-falantes são dotados de ímãs permanentes, ligados em conjunto a um circuito,
havendo um terminal negativo e outro positivo. Tanto o terminal negativo como o positivo
são ligados ao aparelho de som. O terminal negativo é energizado constantemente e o
positivo, tem variações.
São essas variações que vão fazer os alto-falantes vibrarem com maior ou menor
intensidade (freqüência), havendo ar que vibra em volta do falante, sendo estas vibrações
o som que interpretamos.
Grave agudo
A diferença do som grave e agudo se dá em relação a velocidade em que vibra o
ar. Essa diferença na vibração pode se dar em relação a potência aplicada ou então, ao
comprometimento (tamanho) do aparelho que produz o som.
Exemplo de tensão: Ao afinarmos um violão, quanto mais esticada a corda estiver,
mais agudo será o som.
Caixa acústica
A caixa acústica visa aumentar o som produzido pelos falantes. Sua ação é simples:
um falante embutido em uma caixa, selada ou com um furo, quando o falante vibra, além
de vibrar o ar externo (fora da caixa), faz também vibrar o ar interno (dentro da caixa).
S E N A I - A l a g o a s
133
Eletricista de automóveis
Desta maneira, o falante faz vibrar uma quantia ainda maior de ar que o normal, essa
quantidade de ar a mais é que fará aumentar o som.
Geralmente, são montadas falantes de pequeno tamanho (tweeters) e falantes de
grande proporções.
A função dos tweeters é dar maior destaque aos agudos, valorizando assim o som.
134
AUTOMOTIVA
S E N A I - A l a g o a s
135
Eletricista de automóveis
Scan – Faz a exploração automática e sem seqüência das emissões nos receptores digitais,
permanecendo um curto espaço de tempo em cada uma.
Seek - Procura automática da próxima emissora.
Sensibilidade – Indica a quantidade de sinal necessário na antena ou nas outras entradas,
para que o aparelho proporcione na saída um nível de referência predeterminado. É expressa
em dB e quanto maior o número, melhor a sensibilidade.
Sistema SRM – Ao desligar o som, um mecanismo empurra o toca-fitas para trás e desce
um painel liso na frente, que ocultará o aparelho.
Softtouch – Tecla de avanço e retrocesso rápido da música.
Stereo – Sistema em que uma fonte sonora é captada por dois ou mais microfones,
processadas e reproduzidas em canais separados (esquerdo/direito) para dar ao ouvinte a
sensação de localização relativa de instrumentos ou fontes sonoras.
SW (Short Wave) – Faixa de ondas curtas compreendidas entre 50 e 10 metros.
Ton (Tonalidade) – Controle para realçar ou atenuar graves e agudos em um único
comando.
Travel store – Sistema de memorização no qual o aparelho escolhe e memoriza as emissoras
automaticamente.
Treble – Controle do nível de freqüência altas (agudos).
Tuning – Sintonia manual de emissoras em receptores analógicos ou digitais (PLL). As
indicações da freqüência podem ser através de ponteiro, escala ou numérica, em um
display digital.
Voice support – Voz sintetizada auxiliando as operações.
Volts – Unidade de medida de tensão elétrica.
Volume – Controle do nível ou da potência de saída do amplificador.
Watt – Unidade de potência elétrica (para converter em HP: dividir por 746 ou para CV:
dividir por 736).
136
AUTOMOTIVA
Antena
Cuidados: Nunca ligue os fios de saída dos canais dianteiros e traseiros juntos. Caso
isso ocorra, queimará o circuito integrado da saída do aparelho. Este
aparelho possui 4 canais de saída independentes.
Observação: Não corte os fios do conector, pois isto acarretará a perda de garantia
do aparelho. Não use alto-falante ou conjunto de alto-falante com
impedância inferior à 4 ohms.
S E N A I - A l a g o a s
137
Eletricista de automóveis
Alto-falantes traseiros
(Não fornecidos)
CDX-L497BK
Da antena do
automóvel
Fusível (10 A)
Conector A Conector B
Pino Cor Conexão Pino Cor Conexão
1 Para o terminal de alimentação
Alto-falante traseiro direito + + 12V que está energizado
Violeta 4 Amarelo
2 Alto-falante traseiro direito – permanentemente. Certifique-se de
conectar o cabo preto primeiro.
Para a caixa de controle de antena
3 Alto-falante dianteiro direito + 5 Azul
Cinza elétrica
Alto-falante dianteiro direito –
4 Para o terminal de alimentação +
5 12V que se energiza quando a chave
de ignição é acionada. Certifique-se
de conectar o cabo preto primeiro.
Alto-falante dianteiro esquerdo + 7 Vermelho
Branco No caso de automóveis sem a
6 Alto-falante dianteiro esquerdo – posição acessórios na chave de
ignição, ligar este terminal +12V
energizado permanentemente.
138
AUTOMOTIVA
Azul (Antena-elétrica )
Vermelho Acc+
Observação na instalação
S E N A I - A l a g o a s
139
Eletricista de automóveis
• Não conecte nenhum alto-falante ativo (com amplificador interno) aos terminais do
aparelho, porque podem danificá-los. Portanto, certifique-se de conectar alto-falantes
passivos nesses terminais.
Speakers
Power
Fuse Batt
1CH 2CH
Remot
Bridged (Ponte mono) 25 A
25 A
Um alto-falante
Bridged mode
Alimentação do módulo
Auto-rádio (Estéreo)
Power Speakers
Fuse
1CH 2CH
Batt Remot
Bridged mode
Comando à
distância
Bateria
Fusível
Auto-rádio
140
AUTOMOTIVA
AB-2000
0,5 AM
Controle (Rádio)
Fusível 0,5 AZ
VM 2,5 CZ R Rádio/
Bat. 30 0,5
1,5 BR L Toca-fitas/
CD
30 PR MR
0,5
AM
AM/LR
0,5
VD Falantes
AM/Vl
Fusível
FUSE
HIGH
SPEAKER POWER
IN
R L REM GND BATT
R L
CD- Player/ Toca-fitas
Azul Entrada L +
Cinza Entrada L –
Fusível
Cinza Entrada R –
Bateria
Azul Entrada R +
12V
Sensor (Antena elétrica)
Alto-falantes
4 Ohms Saída R Saída L 4 Ohms
S E N A I - A l a g o a s
141
Eletricista de automóveis
Exemplo 1:
Luz de cortesia
Interruptor da porta (Ford)
Cinza
s
ei
sív
fu
de
Azul
Verm
a
ix
elho
Ca
Marrom
Verde
elo
ar
o Sensor
to nc
Am
e
Pr Br
a
Interruptor da
porta (VW)
142
Edited by Foxit Reader
Copyright(C) by Foxit Corporation,2005-2009
AUTOMOTIVA
For Evaluation Only.
• Procure um local para instalar o alrme, fora do compartimento do motor, longe da água
ou do excesso de calor e que seja de dificil acesso às pessoas não autorizadas.
• Procure instalar o alarme de forma que o módulo eletrônico fique com os conectores
voltados para baixo.
• Procure estanhar com ferro de solda todas emendas, evitando assim o mau
contato.
• Instale os dois sensores de ultra-som, de forma que eles apontem para o vidro
traseiro, paralelamente aos vidros laterais.
Azul
Antena
Ajuste de
sensibilidade
do ultra-som
Cápsula
transmissora
Cabo coaxial
Preto
Botão de programação
Cápsula
receptora Cabo coaxial
Amarelo/
Preto
Lilás
Lilás
Centralina (Trava portas)
Sensor de capô
ou MTR 50 Amarelo/ e porta-malas
Laranja Laranja
(Destrava portas)
Vermelho
Fusível Sensor de portas
Preto Amarelo/
15 A Verde Expansão 1 Saída
Cinza negativa para
módulos interface
Verde
Marrom
Branco
Setas de
Somente
direção Chave de
sirene
eletrônica ignição
não ligar
buzina
S E N A I - A l a g o a s
143
Eletricista de automóveis
Alarme Look-out
+
Vermelho
Preto
Cinza
Sensor magnético
Verde
Verde
Vermelho
Azul
Preto
Amarelo
Amarelo
Branco
Laranja
Laranja
Saída
ou sensor de
Negativo
Chave de
Positivo ignição
só na lantenra)
+
–
144
AUTOMOTIVA
30
15
Pisca direito
Pisca esquerdo
Trava
2 Parking
Centralina
blocaporta 3 Destrava Porta dianteira direita
Antena 24 18 10 16 17 1 6 4 14 8 23
12
Antena (Malha) Módulo de controle
13
7 20 21 19 2 9 3 11 5 15 25 22
Porta malas
Capô
12V
Disparo da sirene
50 15
Relé de partida
Solenóide
motor de
30F
partida
S E N A I - A l a g o a s
145
Eletricista de automóveis
Cabo amarelo M
Cabo amarelo/ Branco Motor Botão vidro
Cabo preto elétrico elétrico
Cabo vermelho
Cabo cinza
Cabo verde
Cabo verde/ Branco
M
Motor Botão vidro
elétrico elétrico
Sistema onde os pólos dos motores de vidro elétrico repousam em +12 V, passando
para negativo (terra) em um dos pólos, ao pressionar o botão de vidro.
Branco
Trava e destrava Dianteiro Traseiro
do alarme Marrom direito direito
Branco
Marrom
Verde Verde
Azul Azul
Vermelho
Preto
Dianteiro Traseiro
esquerdo esquerdo
– Da bateria Preto
Vermelho
+ Da bateria
146
AUTOMOTIVA
Módulo de controle
para vídeo
Chave da porta direita Chave da porta esquerda
12V 12V
9 8 7 6 5 4 3 2 1
Fio cinza
Fio azul
Chave de ignição
Módulo de alarme
Bateria
Saída
auxiliar
S E N A I - A l a g o a s
147
Eletricista de automóveis
VE 42/22
Concept
Vermelho Amarelo
Amarelo/ Branco
Preto VE 22 - Dianteiro
Sobe
esquerdo
VE 22 - Dianteiro
A
Vermelho/ Amarelo M B
Ver item 6 - Ignição direito
Azul Verde
A
Desce
Verde/ Branco
Branco Sobe
Ver diagramas 1 e 2 A
Vermelho/ Branco
Dianteiro B
direito
M
Vermelho/ Branco A
Desce
Amarelo
Ver tabela abaixo Amarelo/ Branco
Sobe
Descanso dos fios dos A
Traseiro B
motores e alimentação Ligar VM/BR esquerdo M
Tipo 1
dos botões (fio B) forem Em 12V Verde A
negativos (massa) Verde/ Branco
Desce
Sobe
A
Dianteiro
M B
Descanso dos fios dos Ligar VM/BR esquerdo
TIpo 2 motores e alimentação dos no negativo A
Somente VE 42 Desce
botões (fio B) forem 12V (massa)
148
AUTOMOTIVA
Vantagens:
• Mais potência para o motor.
• Menor consumo de combustível.
• Gases de escape mais limpos (menor índice de poluentes).
• Partida a frio mais rápido, o sistema dispensa o uso do afogador.
• Manutenção reduzida, devido ao menor desgaste dos componentes.
Observação: LE JETRONIC foi o primeiro sistema eletrônico de combustível usado
no Brasil; L=Luft, E = Europa jectronic = Sistema eletrônico de injeção
de combustível.
O sistema efetua a injeção no coletor de admissão.
S E N A I - A l a g o a s
149
Eletricista de automóveis
• Multipoint ou multiport: Possuem uma válvula de injeção para cada cilindro, alojada
no coletor de admissão, logo acima da válvula de admissão do respectivo cilindro.
Injeção central
1 - Combustível
2 - Ar
3 - Borboleta de aceleração
4 - Coletor de admissão
5 - Válvula injetora
6 - Motor
Sistema multipoint
Injeção individual
1 - Combustível
2 - Ar
3 - Borboleta
4 - Coletor de admissão
5 - Bico injetor
6 - Motor
150
AUTOMOTIVA
• Subsistema de combustível
Fazem parte do sistema de ar, os elementos que servem para conduzir o ar até o
cilindros e controlar seu fluxo; e os sensores cuja informação é utilizada pela unidade de
comando, para cálculo da massa de ar admitida.
Fazem parte do sistema elétrico e de controle os dispositivos não especificamente
ligados aos sistemas de ar ou combustível.
A diferença básica entre os dois sistemas reside no subsistema de combustível.
Sensores
O MCE necessita das informações de todos os sensores para que possa gerenciar
corretamente o motor, pois não opera com os dados fornecidos por um único sensor.
Desta forma, para cada instante o MCE estabelece a melhor estratégia de funcionamento
do motor.
Conector de
Sensor de temperatura do fluido refrigerante alimentação
Resistência
Corpo do
sensor
Conector de
alimentação
S E N A I - A l a g o a s
151
Eletricista de automóveis
Sensor de pressão
É dotado de uma célula de força – Strain Gage, que altera a resistência à passagem
de corrente elétrica, ao ser deformada por alguma força. Esta é produzida pela pressão no
coletor e admissão, que varia com a carga no motor. O MCE envia uma tensão, que passa
através da célula de força e retorna com outro valor. Este novo valor de tensão é comparado
com o valor de tensão enviado. A variação de tensão encontrada ao MCE determina a
pressão no coletor de admissão naquele instante.
Pontes de resistência
(Pontes de Wheatstone)
Conector
do sensor
Placa de cerâmica
(Diafragma)
Resistência
Haste de
contato
Mola de
retorno
Terminais
152
AUTOMOTIVA
1 2 3
1 - Imã permanente
2 - Carcaça
3 - Carcaça do motor
4 - Núcleo de ferro
5 - Enrolamento 4
6 - Disco de impulsos com marca de referência 5
Sensor de oxigênio
Formado por um corpo cerâmico, envolto por duas lâminas de platina e separadas por
óxido de zircônio. A extremidade interna da camada de platina esta em contato com o ar
atmosférico, onde a concentração de oxigênio é, aproximadamente, de 21% em volume. A
extremidade externa está exposta aos gases de descarga, onde a concentração de oxigênio
livre é muito pequena. Esta diferença de concentração de oxigênio, induz ao aparecimento
de tensão. Este sinal de tensão é interpretado pelo MCE, para que possa corrigir o tempo
de injeção.
1 2 3
4 5 6 7 8 9
1 - Carcaça
2 - Tubo de apoio cerâmico
3 - Ligações elétricas
4 - Tubo de proteção com fendas
5 - Cerâmica ativa nas sondas
6 - Elemento de contato
7 - Luva de proteção
8 - Elemento aquecedor
9 - Terminais de ligação para elemento aquecedor
S E N A I - A l a g o a s
153
Eletricista de automóveis
Atuadores
O MCE necessita da ação de todos os atuadores para que motor funcione corretamente,
se algum atuador falhar, o motor poderá funcionar mal ou mesmo não funcionar. Desta forma
o MCE depende dos atuadores para colocar em prática a estratégia de funcionamento do
motor.
Eletroinjetores
É dotado de um corpo que suporta o enrolamento do eletroímã, a agulha e sua mola.
O MCE envia um pulso de tensão para enrolamento do eletroímã, este retrai a agulha,
liberando a passagem de combustível. O volume de combustível que passa pela agulha
é determinado pelo tempo de pulso de tensão. Quanto maior o tempo deste pulso, maior
quantidade de combustível é injetada. O fluxo de combustível é cessado, quando o MCE
interromper o pulso de tensão e a mola retorna a agulha à posição de repouso.
154
AUTOMOTIVA
Contatos elétricos
Placa de contato
Bobina
S E N A I - A l a g o a s
155
Eletricista de automóveis
Mola de reação
Núcleo da
válvula
Bobina
Conduto para o
filtro de carvão
ativado
Rotor
Abertura de aspiração
Válvula de envio
Válvula de retenção
Discos
Abertura de envio
156
AUTOMOTIVA
Filtro de combustível
É composto por dois elementos filtrantes, Filtro de papel
Tela
sendo um filtro de papel e uma peneira. O filtro
de papel possui porosidade de ordem de 10
mm, tem a função de reter impurezas contidas
no combustível. A peneira ratem grandes
partículas, que podem se soltar do filtro de Filtro de tecido
papel.
Regulador de pressão
Condutor de pressão
É composto por válvulas de diafragma
e mola de retorno. A válvula de diafragma
fica presa pela mola, impedindo a passagem Mola regulável
Válvula
de combustível. Quando a pressão de prato
Membrana
combustível superar a pressão da mola, a
válvula de diafragma permite a sua passagem
de volta ao tanque. Porém, a pressão da mola Condutor
sobre o combustível, permanece constante. de retorno
Coletor de admissão
Motores single point: O coletor, nestes motores, tem o tubo de admissão com o
diâmetro maior, se comparado aos mesmos motores a carburador. O aumento do diâmetro
diminui a velocidade do fluxo de ar, diminuindo assim as perdas de carga, produzida pela
turbulência.
Injetor
Corpo de
borboleta
Válvula de
admissão
Coletor de
admissão
S E N A I - A l a g o a s
157
Eletricista de automóveis
Coletor de
admissão
Válvula
injetora
Válvula de
admissão
Válvula de injeção
158
AUTOMOTIVA
5. Não dar partida do motor sem que os cabos da bateria estejam firmemente
conectados e na polaridade correta.
6. Não conectar qualquer fonte de tensão, seja bateria ou carregador, com valor de
tensão superior a 16 V, como auxiliar de partida.
S E N A I - A l a g o a s
159
Eletricista de automóveis
17 32
1 18
17 32
1 18
MR/ VM
B 03 A 10 Conector de diagnóstico
B 04
MR/ BR
B 05 A 13 Relé eletroventilador (Velocidade 1)
B 19 BR/ VM
B 20 A 14 Relé eletroventilador (Velocidade 2)
PR
A 09 Solicitação do ar-condicionado
PR/ AZ
A MR/ VM A 15 Relé do compressor do ar-condicionado (?)
Válvula do A 12 MR/ PR
B VM/ AZ A 20 Imobilizador
canister
CZ/ VM B
B 07
C Senso de rotação
B MR/ VM
Válvula B 06 CZ/ PR A
B 23
Injetora 1 A VM/ AZ
ECU - ROCHESTER: MULTITECH
AZ/ PR A
B 30
B VM/ BR AZ B
B 15
Válvula B 09 VD/ BR D Motor de passo
B 13
Injetora 2 A VM/ AZ
B 16
VD C
B BR/ VI
Válvula B 24
B 11
BR/ PR B
A Sensor de temperatura do ar
Injetora 3 A VM/ AZ
B 32
BR
Válvula B
B 25 B 27
AZ/ VM BR B
A Sensor de temperatura da água
Injetora 4 A VM/ AZ
A
VM/ AZ
Bomba de BR B Sensor de posição
combustível VD B 29 AZ C da borboleta
A 18
VM
A 03
Relé da injeção
Bateria MF1 - 20 A
VM/ AZ
BR
A
A 32
12 volts B 13
VD
B Sensor MAP
PR/ BR
F 19 - 15 A B 14 C
Chave de MR/ VD
A 28
ignição PR
A 31 VD
A 27
C PR/ VD Sonda Lambda
B 01
Bobina de B PR MR/ BR
ignição A 19
VM/ BR
A
Sensor de pressão sistema
A PR/ AZ A 04 B
B 17 A 06
AZ/ VM
C ar-condicionado
AZ/ VM
Sensor de PR
A 27
velocidade BR
F 17 - 10 A
Lâmpada de alta
temperatura 02 MR/ AZ
A 30
03 AZ
A 30
Lâmpada de 22 PR
anomalias F4-6A
160
AUTOMOTIVA
Válvula injetora
Sensor de
temperatura da
água
Lâmpada de
diagnose
Sensor de
temperatura
do ar
Eletroválvula do
canister
Sensor de
pressão
absoluta Unidade de
Comando Motor de passo
da marcha lenta
Eletrônico
Sensor de
rotação do
motor
(ECU) Conector de
diagnóstico
Sonda Lâmbda
Bobina 1
Bobina 2
Sensor de
detonação
(Versão SP/G7
Gasolina)
Relé de partida
a frio/ álcool
Pressostato do
ar-condicionado
Relé do
ar-condicionado
Chave de ignição
+ –
Bateria
S E N A I - A l a g o a s
161
Eletricista de automóveis
13
16
Aterramento
17
18 Eletroinjetor
+ 30
Alimentação da Eletroinjetor
memória da U.C. E.+ 15 18 (Só 16 V)
+ 30 29
Eletroinjetor
18
(Só 16 V)
35
Relé principal
+ 15
Eletroinjetor
18
(Só 16 V)
+ 30 Bobina de
Relé da bomba ignição 1
de combustível + 15 1
25
Bomba de Bobina de
combustível ignição 2
19
5
Sensor de 24 •
2 Corretor da
rotação e PMS 24 •
20 marcha lenta
3 tipo motor de
15 + 21 passo
Sensor de 10
pressão 31 •
Eletroválvula de
Sensor de purga do canister
14 22
temperatura (Só gasolina)
31 •
do ar
Sensor de Sistema de partida
34 22
temperatura 31 • a frio (Só álcool)
da água
33 + + 15
Sensor de Lâmpada de
11
posição da 7
anomalias
31 •
borboleta
28
Sonda Tomada de
lambda diagnose
11 4
aquecida
31 •
9
Sensor de detonação 32 Comando da
26
(Só tempra 31 • embreagem do
27
sistema A/C
23 Consumometro
6 Tacômetro
162
AUTOMOTIVA
S E N A I - A l a g o a s
163
Eletricista de automóveis
Sensor de temperatura
Resistência (Ω) Tensão (V)
da água (°C)
110 129 1,4
100 175 1,7
90 235 2,0
80 325 2,4
70 465 2,8
60 660 3,3
50 973 3,6
Sensor de temperatura
Resistência (Ω) Tensão (v)
do ar (°c)
100 175 1,7
90 235 2,0
80 325 2,4
70 465 2,8
60 660 3,3
50 973 3,6
164
AUTOMOTIVA
Diagnóstico de defeitos
Defeito Verificar
1. Sistema de ignição
Motor falhando
2. Carga da bateria
3. Sistema de alimentação de combustível
4. Válvula injetora
S E N A I - A l a g o a s
165
Eletricista de automóveis
Electronic Distributorless
EDIS Distribuição de ignição (ignição estática)
Ignition Sistem
166
AUTOMOTIVA
Negative Temperature
NTC Coeficiente de temperatura negativo
Coeficient
PATS da FORD Passive Anti Theft Sistem Sistema passivo anti-roubo imobilizador
S E N A I - A l a g o a s
167
Eletricista de automóveis
Referências
BOSCH. Curso básico de eletricidade de motores. São Paulo, [19??].
MAGNETI MARELLI. Injeção eletrônica: sistema SPI-G7: teoria e prática. [Belo Horizonte],
[19__]. (Módulo II).
SETE. Injeção eletrônica: faça uma viagem ao mundo da tecnologia automotiva. Belo
Horizonte, [19__]. (Videocarro, 1).
168