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Princ�pio da causalidade, da identidade e da n�o-contradi��o

Apreendemos as coisas na medida em que s�o alguma coisa, ou seja, possuem uma
entidade. Entidade nada mais � do que algo referido, seja pelo pensamento, seja
pelo ato etc. Tudo de que dizemos, tudo de que falamos �, e, portanto, tem
entidade.

O princ�pio de identidade � uma necessidade do pensamento sobre as coisas, na


medida em que as coisas t�m que ser pensadas como sendo algo, ou seja, como tendo
sua entidade, sem a qual n�o poderia ter refer�ncia do esp�rito.

O princ�pio de contradi��o surge da rela��o entre dois entes. Se um ente � uma


coisa, e outro ente � outra coisa, significa que ele � isto e n�o � aquilo. O n�o-
ser deriva do limite entre dois entes.

Um ente n�o � isto ou aquilo, e disto surge a priva��o de determina��es, a nega��o.

O princ�pio de contradi��o mostra ent�o a incompatibilidade entre certas


determina��es, que s�o em um ente e n�o s�o em outro.

O princ�pio de causalidade formulado como "todo efeito tem uma causa" � um ju�zo
anal�tico vazio, um jogo terminol�gico, ele simplesmente mostra a correla��o
conceitual entre "causa" e "efeito".

O princ�pio da causalidade � um primeiro princ�pio, � evidente e indemonstr�vel.

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