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OSTEOLOGIA

OSTEOLOGIA
ESQUELETO
vista anterior

Esqueleto apendicular
Esqueleto axial 1. Membro Superior
1. Cabeça óssea
Clavícula
Crânio Omoplata
Ossos base Úmero
Ossos calote Rádio
Face Cúbito
Ossos maciço frontal
Ossos mão
Mandíbula
2. Coluna vertebral 2. Membro Inferior
Vértebras Ilíaco
Sacro e Cóccix Fémur
3. Tórax Rótula
Tíbia
Esterno Peróneo
Costelas Ossos pé

Nota: a mão direita está em posição de


pronação e a esquerda em supinação
Nomenclaturas básicas
• Adução – aproximação da linha média
• Abdução – afastamento da linha média
• Medial = interno
• Lateral = externo
• Pronação – quando rádio gira sobre o cúbito (rotação interna) e a palma da mão fica
voltada para baixo (membro superior em flexão)
• Supinação - quando rádio gira sobre o cúbito (rotação externa) e a palma da mão fica
voltada para cima (membro superior em flexão)
• Planos de movimento: frontal, sagital, horizontal
• Eixos de movimento: antero-posterior, transversal, longitudinal
• Coxa – segmento situado entre a articulação coxo-femural a articulação do joelho
• Perna - segmento situado entre a articulação do joelho e a articulação do tornozelo
• Braço – segmento situado entre a articulação do ombro e a articulação do cotovelo
• Antebraço - segmento situado entre a articulação do cotovelo e a articulação do pulso
• Interior = profundo
• Exterior = superficial
• Membro superior = braço + antebraço + mão
• Membro inferior = coxa + perna + pé
• Diáfise = o corpo do osso (porção central)
• Epífises = as duas extremidades do osso (sup. e inf.)
• Agonista – músculo responsável por determinado movimento
• Antagonista – músculo que efectua o movimento oposto relativamente ao agonista
Exemplos de músculos agonistas-antagonistas: bícipite e tricípite braquiais, quadricípite e ísquio-tibiais.
Nota: enquanto na flexão do antebraço o bícipite é o agonista e o tricípite o antagonista, no movimento contrário de
extensão do antebraço, verifica-se exactamente o oposto, com o tricípite a desempenhar o papel de agonista.
Flexão-Extensão Adução-Abdução Rotação interna-externa

• Eixo transversal • Eixo antero-posterior • Eixo longitudinal


• Plano sagital • Plano frontal • Plano horizontal
ligamento
anular

Pronação Supinação
MEMBRO SUPERIOR
Osteologia
Esqueleto apendicular
1. Membro Superior
Clavícula
Omoplata
Úmero
Rádio
Cúbito
Ossos mão
2. Membro Inferior
Ilíaco
Fémur
Rótula
Tíbia
Peróneo
Ossos pé
18

16

17

posterior anterior

Omoplata
osso par, chato e triangular
2 faces: anterior e posterior
3 bordos: superior, interno e externo
3 ângulos: superior, inferior e externo

Omoplata esquerda
Omoplata esquerda

1. Apófise coracóide 10. Bordo externo (lateral)


2. Chanfradura coracoideia 11. Colo
3. Bordo superior 12. Cavidade glenóide
4. Fossa supra-espinhosa 13. Ângulo acromial
5. Ângulo superior 14. Acrómio
6. Espinha da omoplata 15. Fossa infra-escapular
7. Bordo interno (medial) 16. Tubérculo supra-glenoideu
8. Fossa infra-espinhosa 17. Tuberosidade infra-glenoideia
9. Ângulo inferior 18. Faceta articular (clavícula)
posterior anterior

1. Trapézio

Omoplata esquerda
Omoplata esquerda

11. Tricípite (longa porção)


2. Omo-hioideu
12. Deltóide
3. Supra-espinhoso
13. Ligamento córaco-acromial
4. Elevador da omoplata
14. Ligamento trapezóide
5. Pequeno rombóide
15. Ligamento conóide
6. Grande rombóide
16. Pequeno peitoral
7. Grande dorsal
17. Córaco-baquial
8. Grande redondo
18. Subescapular
9. Pequeno redondo
19. Grande dentado
10. Infra-espinhoso
Clavícula
osso par, longo, em forma de S itálico
2 faces: inferior e superior
7
2 bordos: anterior e posterior
6

face superior face superior

1 3

face inferior 7 face inferior

8
Clavícula esquerda

1. Extremidade interna (esternal) Clavícula esquerda 1. Esterno-hioideu


2. Tuberosidade costal 2. Ligamento costo-clavicular
3. Goteira do subclávio 3. Grande peitoral
4. Tubérculo conoideu 4. Subclávio
5. Tuberosidade trapezoideia 5. Deltóide
6. Extremidade externa (acromial) 6. Ligamento trapezóide
7. Faceta articular (acrómio) 7. Trapézio
8. Faceta articular (esterno e 1ª cartilagem costal) 8. Ligamento conóide
9. Esterno-cleido-mastoideu
faceta superior

Troquiter
faceta média

faceta inferior

Goteira
bicipital

7
7 11
7 6
anterior posterior anterior posterior
1. Supra-espinhoso
1. Cabeça 2. Infra-escapular

Úmero direito
2. Colo anatómico 3. Grande redondo
Úmero direito

Úmero Goteira bicipital


3. Troquino 4. Grande dorsal
osso par, longo
4. Goteira bicipital 5. Grande peitoral
tem 1 corpo e 2 extremidades
5. Troquiter 6. Braquial anterior
3 faces: antero-externa, e antero-
6. Colo cirúrgico 7. Deltóide
interna e posterior
7. Impressão deltoideia 8. Infra-espinhoso
3 bordos: anterior, interno e
8. Goteira nervo radial externo 9. Pequeno redondo
9. Lábio interno (goteira bicipital) 10. Tricípite (vasto externo)
10. Lábio externo (goteira bicipital) 11. Tricípite (vasto interno)
GOTEIRA BICIPITAL
• Estrutura longitudinal visível na face anterior da extremidade
TROQUITER superior do úmero, composta por um lábio interno, um lábio
externo e o fundo da goteira, propriamente dito

• Local de inserção dos “três grandes”: (1) grande redondo (lábio


interno); (2) grande dorsal (fundo da goteira); (3) grande peitoral
(lábio externo)

• Os 3 músculos que aqui se inserem são todos adutores e


rodadores internos do braço

• Em termos gerais, podemos dizer que os músculos que se


inserem na goteira bicipital são antagonistas relativamente aos
GOTEIRA
BICIPITAL músculos que se inserem no troquiter (abdutores e rodadores
externos do braço)

TROQUITER
• Estrutura visível na face posterior da extremidade superior do
7 úmero, composta por três facetas: superior, média e inferior

• Local de inserção de três músculos: supra-espinhoso (faceta


superior); infra-espinhoso (faceta média); pequeno redondo
7 11 (faceta inferior)
6
anterior posterior • Conjuntamente estes três músculos promovem a abdução e
rotação externa do braço

• Por este motivo, em termos de movimento podemos dizer que


os músculos que se inserem no troquiter são antagonistas
relativamente aos músculos que se inserem na goteira bicipital
anterior posterior anterior posterior

1. Crista supracondilar externa


2. Epicôndilo 1. Braquial anterior
3. Côndilo

Úmero direito
2. Redondo pronador
Úmero direito

4. Fosseta condiliana 3. Flexor comum dedos


5. Tróclea umeral 4. Extensor comum dedos
6. Fosseta coronoideia 5. 1º radial (longo extensor radial do carpo)
7. Epitróclea 6. Braquio-radial
8. Crista supracondilar interna 7. Ancónio
9. Face anterior 8. Tricípite (vasto interno)
10. Face posterior
11. Fossa olecraniana
EPICÔNDILO
• Estrutura visível por cima e à volta do côndilo umeral, no lado externo da extremidade
inferior do úmero. A crista supracondilar externa prolonga para cima esta estrutura,
dando-lhe continuidade
• O epicôndilo é o local de inserção dos músculos epicondilianos, que basicamente
EPICÔNDILO
promovem os movimentos de extensão da mão e dos dedos e a supinação do antebraço

São considerados músculos epicondilianos: 1º radial externo, 2º radial externo, curto
EPITRÓCLEA supinador, extensor comum dos dedos, extensor próprio do dedo mínimo, cubital posterior
e ancónio
• A epicondilite externa é a lesão mais frequente do cotovelo e é uma inflamação aguda
ou crónica dos tendões dos músculos epicondilianos, sendo muito frequente no ténis
(tennis elbow)

anterior • A epicondilite é normalmente considerada como uma tendinite do 2º radial externo do


carpo, embora o extensor comum dos dedos e o 1º radial externo também possam estar
envolvidos

EPITRÓCLEA
• Estrutura visível do lado interno da tróclea umeral, na extremidade inferior do úmero. A
crista supracondilar interna prolonga para cima esta estrutura, dando-lhe continuidade

EPICÔNDILO • A epitróclea (ou epicôndilo interno) é o local de inserção dos músculos epitrocleanos,
que basicamente promovem os movimentos de flexão da mão e dos dedos e a pronação
EPITRÓCLEA do antebraço

• São considerados músculos epitrocleanos: redondo pronador, grande palmar, pequeno


palmar, cubital anterior, flexor comum superficial dos dedos

• A epicondilite é mais comum do lado de fora do cotovelo (epicondilite externa), mas


podem também pode surgir na região interna (epicondilite interna ou epitrocleíte), como
posterior no caso do golfista (cotovelo do golfista), do lançador de dardo e martelo, do tenista e do
jogador de squash
Goteira de torsão
Impressão deltoideia Corpo do úmero
Buraco nutritivo
Superfícies articulares em contacto na articulação do cotovelo

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Universidade do Porto
Anterior e superior anterior posterior

Rádio e cúbito direitos


Rádio e cúbito direitos

1. Olecrânio 1. Epicôndilo
2. Grande cavidade sigmóide 2. Côndilo umeral
3. Apófise coronóide 3. Tróclea umeral
4. Tuberosidade cubital 4. Epitróclea
5. Tuberosidade bicipital 5. Apófise coronóide (cúbito)
6. Colo 6. Cabeça do rádio
7. Cabeça (cavidade glenoideia) 7. Olecrânio
8. Pequena cavidade sigmóide
anterior posterior Rádio direito
11 1. Face anterior
2. Bordo interno
3. Chanfradura cubital
4. Apófise estilóide
5. Face externa
6. Face posterior
7. Goteira (extensor dos dedos e extensor do indicador)
8. Goteira (Longo extensor do polegar)
9. Tubérculo dorsal
10. Goteira (curto extensor radial do carpo)
11. Goteira (longo extensor do carpo)

Rádio
osso par, longo
tem 1 corpo e 2 extremidades
3 faces: anterior, posterior e externa
3 bordos: anterior, posterior e interno

Rádio direito
1. Cabeça
2. Colo
3. Tuberosidade bicipital
4. Linha oblíqua anterior
5. Bordo interno
6. Face anterior
7. Bordo anterior
8. Face externa
9. Bordo posterior
10. Face posterior
11. Cavidade glenoideia anterior posterior
posterior
anterior

externo
interno
posterior
anterior

externo
interno

1. Olecrânio
2. Grande cavidade sigmóide

Cúbito direito
1. Bordo externo
Cúbito direito

3. Apófise coronóide
4. Tuberosidade cubital (braquial 2. Face anterior
anterior) 3. Cabeça
5. Pequena cavidade sigmóide 4. Face posterior
6. Crista do supinador 5. Goteira (extensor cubital do
7. Bordo externo Cúbito carpo)
8. Face anterior osso par, longo 6. Apófise estilóide
9. Bordo anterior tem 1 corpo e 2 extremidades 7. Face interna
10. Face posterior 3 faces: anterior, posterior e interna
11. Bordo posterior 3 bordos: anterior, posterior e externo
12. Face interna
anterior posterior

1. Flexor superficial dos dedos


2. Redondo pronador
3. Braquial anterior
4. Flexor profundo dos dedos
5. Quadrado pronador
6. Braquio-radial
7. Longo flexor do polegar
8. Flexor superficial dos dedos
9. Redondo pronador
10. Supinador
11. Bicípite braquial
12. Tricípite braquial
13. Ancóneo
14. Longo abdutor do polegar
15. Curto extensor do polegar
16. Extensor do indicador
17. Longo extensor do polegar
18. Inserção aponevrótica do Flexor
profundo dos dedos, do Flexor cubital
do carpo e do Extensor cubital do carpo
Mão direita
1. Tubérculo do escafóide
2. Escafóide
3. Semilunar
4. Piramidal
5. Pisiforme
6. Gancho do unciforme
7. Unciforme
8. Osso grande (capitado)
9. Trapezóide
10. Tubérculo do trapézio
11. Trapézio
12. Base do 1º metacarpiano
13. Corpo do 1º metacarpiano
14. Cabeça do 1º metacarpiano
15. 1ª falange (proximal) do polegar
16. 3ª falange (distal) do polegar
17. 1ª falange (proximal) do indicador
18. Base da 2ª falange do dedo médio
Face anterior 19. Corpo da 2ª falange do dedo médio
20. Cabeça da 2ª falange do dedo médio
(superfície palmar) 21. 3ª falange do anelar
22. 1ª falange do dedo mínimo
23. Cabeça do 5º metacarpiano
24. Corpo do 5º metacarpiano
25. Base do 5º metacarpiano
26. 2º metacarpiano
27. Superfície para o osso grande
28. Superfície para o semilunar
29. Goteira para nervo cubital
30. Superfície palmar
31. Superfície para o piramidal
Mão direita
1. Apófise estilóide do rádio
2. Escafóide
3. Semilunar
4. Piramidal
5. Apófise estilóide do cúbito
6. Unciforme
7. Osso grande (capitado)
Face posterior 8. Trapezóide
(superfície dorsal) 9. Trapézio
10. Base do 1º metacarpiano
11. Corpo do 1º metacarpiano
12. Cabeça do 1º metacarpiano
13. 1ª falange (proximal) do polegar
14. 2ª falange (distal) do polegar
15. 3º metacarpiano
16. 1ª falange do dedo médio
17. 2ª falange do dedo médio
18. 3ª falange do dedo médio
19. 5º metacarpiano

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MEMBRO INFERIOR
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ESQUELETO
vista anterior

Esqueleto apendicular
Esqueleto axial 1. Membro Superior
1. Cabeça óssea
Clavícula
Crânio Omoplata
Ossos base Úmero
Ossos calote Rádio
Face Cúbito
Ossos maciço frontal
Ossos mão
Mandíbula
2. Coluna vertebral 2. Membro Inferior
Vértebras Ilíaco
Sacro e Cóccix Fémur
3. Tórax Rótula
Tíbia
Esterno Peróneo
Costelas Ossos pé

Nota: a mão direita está em posição de


pronação e a esquerda em supinação

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BACIA ou PELVE

L5

Ilíaco

Sacro

Cóccix

Sínfise púbica
(anfiartrose)

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bordo anterior face externa face interna
ILÍACO ou Osso Coxal
osso par, chato
3 porções:
ílion, ísquion e
púbis
2 faces:
externa e interna
4 bordos:
anterior, posterior,
superior e inferior
4 ângulos:
antero-superior,
antero-inferior, ílion
postero-superior e ílion ílion
postero-inferior

interno externo

ísquion
ísquion
púbis
púbis
púbis
ísquion

1. Fossa ilíaca interna


2. Espinha ilíaca antero-superior
1. Crista ilíaca 1. Espinha ilíaca ant-sup 12. Ísquion 3. Espinha ilíaca antero-inferior
Ilíaco esquerdo

Ilíaco esquerdo

Ilíaco esquerdo
2. Espinha ilíaca antero-superior 2. Crista ilíaca 13. Tuberosidade isquiática 4. Linha arciforme
3. Espinha ilíaca antero-inferior 4. Linha nadegueira anterior 14. Buraco obturado 7. Ramo superior do púbis
4. Rebordo cotiloideu 5. Linha nadegueira posterior 16. União do ísquio com o púbis 8. Púbis
5. Cavidade cotilóide (acetábulo) 6. Espinha ilíaca post-sup 18. Púbis 11. Buraco obturado
6. Ísquion 7. Espinha ilíaca post-inf 25. Cavidade cotilóide ou acetábulo 13. Tuberosidade isquiática
7. Ramo ísquio-púbico 8. Grande chanfradura ciática 26. Rebordo cotiloideu 14. Pequena chanfradura ciática
8. Buraco obturado 9. Ílion 27. Linha nadegueira inferior 16. Ísquion
9. Púbis 10. Espinha isquiática 28. Espinha ilíaca ant-inf 17. Grande chanfradura ciática
16. Fossa ilíaca interna 11. Pequena chanfradura ciática 18. Superfície articular (sacro)
19. Espinha ilíaca postero-inferior
20. Espinha ilíaca postero-superior
22. Crista ilíaca
bordo anterior face externa face interna

interno externo

1. Transverso abdominal 1. Oblíquo externo


2. Oblíquo interno 2. Tensor da fáscia lacta
3. Pequeno nadegueiro
Ilíaco esquerdo
Ilíaco esquerdo

Ilíaco esquerdo
3. Oblíquo externo
4. Costureiro 4. Médio nadegueiro
1. Erector da espinha
5. Recto femural (quadricípite) 5. Grande nadegueiro
4. Quadrado dos lombos
8. Pequeno psoas 9. Semi-membranoso
5. Transverso abdominal
11. Semi-membranoso 10. Semi-tendinoso e
6. Ilíaco
13. Grande adutor Bicípite crural (longa porção)
8. Costureiro
15. Recto interno 12. Grande adutor
9. Recto femural (quadricípite)
16. Pequeno adutor 14. Recto interno
10. Grande psoas
17. Médio adutor 15. Pequeno adutor
18. Recto abdominal 16. Médio adutor
22. Recto abdominal 20. Recto femural (quadricípite)
25. Pectíneo 21. Costureiro
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vista frontal vista posterior

11

FÉMUR
osso par, longo, com forma de
prisma triangular
3 faces:
anterior, postero-externa e
postero-interna
3 bordos:
interno, externo e posterior

interno externo interno


1. Grande trocanter
2. Cavidade digital

Fémur esquerdo
3. Colo
Fémur esquerdo

1. Cabeça 4. Cabeça
2. Colo 5. Pequeno trocanter
3. Grande trocanter 6. Crista do vasto interno
4. Linha intertrocanteriana ant. 7. Linha áspera
5. Pequeno trocanter 8. Crista do grande nadegueiro
6. Extremidade superior (ou epífise 9. Linha intertrocanteriana post.
superior) 10. Tubérculo quadrado
11. Fosseta do ligamento redondo

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vista frontal vista posterior

interno externo interno

Extremidade
superior do fémur
Fémur esquerdo

Fémur esquerdo
1. Médio nadegueiro
4. Grande psoas e Ilíaco
2. Pequeno nadegueiro
5. Pectíneo
4. Vasto externo
6. Vasto interno
5. Vasto intermédio
7. Pequeno adutor
6. Vasto interno
8. Grande adutor
7. Grande psoas e Ilíaco
9. Grande nadegueiro
10. Vasto externo
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interno externo interno

3
4
interno externo interno

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Vista frontal Vista posterior

Extremidade
inferior do fémur

interno externo interno

Fémur esquerdo

2. Epicôndilo interno (ou tuberosidade interna)


3. Côndilo interno
4. Tróclea fémural
5. Côndilo externo
6. Epicôndilo externo (ou tuberosidade externa)
7. Linha supracondilar interna
9. Linha supracondilar externa
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10. Triângulo poplíteo Universidade do Porto
Vista frontal Vista posterior

Extremidade
inferior do fémur

interno externo interno

4. Vasto interno
Fémur esquerdo

5. Grande adutor
6. Gémeo interno
7. Ligamento cruzado posterior
8. Ligamento cruzado anterior
9. Gémeo externo
11. Bicípite crural (curta porção)
12. Vasto intermédio (quadricípite) Faculdade de Desporto
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Face anterior Face posterior Extensão perna esq.

interno externo interno externo


Rótula esquerda

1. Base
2. Ápice
3. Faceta lateral externa (para côndilo externo) Flexão perna esq.
4. Crista vertical
5. Faceta lateral interna (para côndilo interno)

interno externo

1. Vasto intermédio
Rótula esquerda

(porção do tendão do quadricípite)


2. Recto femural
(porção do tendão do quadricípite)
3. Vasto interno
(porção do tendão do quadricípite)
4. Vasto externo
(porção do tendão do quadricípite)
interno externo

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vista frontal vista posterior vista frontal vista posterior

17 16

interno externo interno externo interno

Extremidade
superior da tíbia

1. Espinha da tíbia
2. Tuberosidade externa 2. Tibial anterior
TÍBIA
4. Tuberosidade anterior 3. Ligamento patelar (tendão do quadricípite)
5. Face externa osso par, longo,
4. Costureiro
forma de prisma triangular Pata de ganso

Tíbia esquerda
Tíbia esquerda

6. Bordo externo 5. Recto interno


3 faces: (Pé de pato)
7. Bordo anterior 6. Semi-tendinoso
8. Face interna interna 8. Semi-membranoso
9. Bordo interno externa 10. Poplíteo
10. Tuberosidade interna posterior 11. Solear
11. Goteira do semi-membranoso 3 bordos: 12. Longo flexor dedos
12. Face posterior 13. Tibial posterior
anterior
13. Linha do solear (linha oblíqua) 14. Ligamento cruzado posterior
interno
15. Faceta peroneal
16. Cavidade glenoideia interna externo Faculdade de Desporto
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17. Cavidade glenoideia externa
vista frontal vista posterior

interno
6 externo interno

Extremidade
inferior da tíbia
Tíbia esquerda

1. Maléolo interno (ou maléolo tibial)


2. Face externa
3. Face posterior
6. Face interna

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vista frontal vista frontal

vista posterior vista posterior

PERÓNEO
osso par, longo,
forma de prisma triangular
3 faces:
interna, externa e posterior
3 bordos:
anterior, interno e externo

interno externo interno externo interno

1. Cabeça
Peróneo esquerdo

Peróneo esquerdo
2. Faceta articular para tíbia
3. Apófise estilóide 2. Bicípite crural
4. Face externa 3. Longo peroneal
5. Bordo anterior 4. Longo extensor dos dedos
6. Face interna 6. Curto peroneal
7. Bordo interno Extremidade superior 7. Solear
8. Crista medial
do peróneo 8. Tibial posterior
9. Bordo externo
10. Face posterior Faculdade de Desporto
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vista frontal vista posterior vista frontal vista posterior

interno externo interno externo interno

Peróneo esquerdo
Peróneo esquerdo

1. Bordo anterior
2. Face interna 1. Longo extensor dos dedos
3. Bordo interno 2. Longo extensor do dedo grande
4. Face externa 3. Curto peroneal
6. Maléolo externo Extremidade inferior 7. Longo flexor do dedo grande
(ou maléolo peroneal)
8. Face posterior
do peróneo
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Articulação entre tíbia e peróneo esquerdos

vista posterior
(extremidade inferior)

externo interno

externo interno

1. Cabeça do peróneo
2. Apófise estilóide
3. Tuberosidade externa da tíbia
5. Maléolo externo (peroneal)
7. Superfície articular para astrágalo
8. Maléolo interno (tibial) vista inferior
(extremidade inferior)
vista posterior
(extremidade superior)
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vista superior vista inferior
(superfície dorsal) (superfície plantar)

1. Calcâneo
2-7. Astrágalo
8-9. Escafóide (ou Navicular)
10. Cuneiforme interno (ou Endocuneiforme)
11. Cuneiforme intermédio (ou Mesocuneiforme)
Ossos pé esquerdo

12. Cuneiforme externo (ou Ectocuneiforme)


13. Cubóide
14-15. Base do 5º metatarsiano
16. Corpo do 5º metatarsiano
17. Cabeça do 5º metatarsiano
18. 1ª falange (proximal) do 2º dedo
19. 2ª falange do 2º dedo
20. 3ª falange (distal) do 2º dedo
21. 3ª falange (distal) do dedo grande
22. 1ª falange (proximal) do dedo grande
23. Cabeça do 1º metatarsiano
24. Corpo do 1º metatarsiano
25. Base do 1º metatarsiano

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TÓRAX

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Osteologia
Esqueleto axial
1. Cabeça óssea
Crânio
Face
2. Coluna vertebral
Vértebras
Sacro e Cóccix
3. Tórax
Esterno
Costelas
Faculdade de Desporto
Universidade do Porto
TÓRAX

1. Vértebras dorsais

2. Costelas

3. Cartilagens costais

4. Esterno

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ESTERNO

1. Punho ou Manúbrio
vista anterior

vista anterior
Músculos
Esterno

vista lateral

2. Corpo
Esterno

3. Apêndice Xifóide 1. Chanfraduras articulares (cartilagens costais) 1. Esternocleidomastoideu


8. Fúrcula do esterno 2. Chanfraduras não articulares 2. Grande peitoral
9. Faceta articular para clavícula 3. Grande recto anterior do
10. Buraco Xifoideu abdómen
7 VERDADEIRAS
12 COSTELAS 3 ADERENTES
5 FALSAS
2 FLUTUANTES

12 COSTELAS
7 Verdadeiras (7 primeiras costelas)
5 Falsas (5 últimas costelas)
3 Aderentes (8ª, 9ª e 10ª costelas)
2 Flutuantes (11ª e 12ª costelas) Faculdade de Desporto
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ARTICULAÇÕES ENTRE AS COSTELAS
E AS VÉRTEBRAS DORSAIS

As costelas articulam-se com os corpos das vértebras, constituindo


as articulações costo-vertebrais, e com as apófises transversas,
constituindo as articulações costo-transversárias

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CABEÇA ÓSSEA

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Ossos da Cabeça
CRÂNIO FACE
1. Maxilar Superior
1. Frontal
2. Malar ou Zigomático
2. Etmóide
3. Lacrimal
3. Esfenóide
4. Nasal
4. Occipital
5. Corneto Inferior
5. Parietal 6. Palatino
6. Temporal 7. Vómer
8. Maxilar Inferior
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CRÂNIO
1. Frontal
2. Etmóide
3. Esfenóide
4. Occipital
5. Parietal
6. Temporal

5
5
5
5

3 6
6
3 2
3
2 4

4
2
6
2

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BASE DO CRÂNIO – vista superior, metade esquerda, face interna

do osso etmóide

Ossos do Crânio

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FACE
1. Maxilar Superior
2. Malar ou Zigomático
3. Lacrimal
4. Nasal
5. Corneto Inferior
6. Palatino
7. Vómer
8. Maxilar Inferior

3
3
4
4
2
2

1 1

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Ossos do Crânio
Ossos da Face

Parietal

Maxilar superior

Maxilar inferior

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Ossos do Crânio
Ossos da Face

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OSSOS do CRÂNIO
FRONTAL

CONEXÕES
Articula-se com os 2 parietais,
o etmóide, o esfenóide, os 2
A
maxilares superiores, os 2 Osso FRONTAL
malares, os 2 nasais e os 2 (vista frontal externa)
lacrimais.

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ETMÓIDE

CONEXÕES C
Articula-se com o frontal, o esfenóide, os Osso ETMÓIDE
2 palatinos, os 2 nasais, os 2 maxilares
superiores, os 2 lacrimais e o vómer. (vista frontal)
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ESFENÓIDE

CONEXÕES A
Articula-se com todos os ossos do Osso ESFENÓIDE
crânio e também com os 2 malares,
os 2 palatinos e com o vómer. (vista frontal)

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OCCIPITAL

CONEXÕES
Articula-se com o esfenóide,
os 2 parietais, os 2 temporais
A
e o atlas. Osso OCCIPITAL
(vista inferior, face externa)
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PARIETAL

CONEXÕES
Articula-se com o frontal, o
A
occipital, o outro parietal, o Osso PARIETAL direito
temporal e o esfenóide. (vista externa)

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TEMPORAL

CONEXÕES
Articula-se com o parietal, o
A
occipital, o esfenóide, o malar e o Osso TEMPORAL direito
maxilar inferior. (vista externa)

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CRÂNIO – vista posterior

parietal parietal

occipital

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CRÂNIO – vista superior
occipital

parietal parietal

frontal

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OSSOS da FACE
MAXILAR SUPERIOR

Maxilar superior

CONEXÕES
Articula-se com o frontal, o etmóide, o
outro maxilar superior, o malar, o lacrimal,
o nasal, o vómer, o corneto inferior e o
A
palatino.
Osso MAXILAR SUPERIOR direito
(vista frontal) Faculdade de Desporto
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MALAR ou ZIGOMÀTICO

C
Osso MALAR direito
CONEXÕES (vista externa)
Articula-se como frontal, o maxilar
superior, o temporal e o esfenóide.

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LACRIMAL e NASAL

G J
Osso LACRIMAL direito Osso NASAL direito
(vista externa) (vista externa)
CONEXÕES CONEXÕES
Articula-se com o frontal, o Articula-se com o outro nasal, o
etmóide, o maxilar superior e o frontal, o etmóide e o maxilar
corneto inferior. superior.
CORNETO INFERIOR

CONEXÕES
Articula-se com o etmóide, o
maxilar superior, o lacrimal e
o palatino.

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PALATINO

CONEXÕES
Articula-se com o outro palatino, o
B
maxilar superior, o esfenóide, o etmóide, Osso PALATINO direito
o corneto inferior e o vómer. (vista externa)
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VÓMER

F
Osso VÓMER
CONEXÕES (vista externa direita)
Articula-se com o esfenóide, o etmóide, os 2
palatinos e os 2 maxilares superiores.

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MAXILAR INFERIOR

C
Osso MAXILAR INFERIOR
CONEXÕES (vista externa esquerda)
Articula-se com os 2 temporais.

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CAVIDADE NASAL esquerda
Seios paranasais esquerdos (secção sagital do crânio)

Seio esfenoidal dir.

Seio maxilar

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COLUNA VERTEBRAL

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Osteologia
Esqueleto axial
1. Cabeça óssea
Crânio
Ossos base
Ossos calote
Face
Ossos maciço frontal
Mandíbula
2. Coluna vertebral
Vértebras
Sacro e Cóccix
3. Tórax
Esterno
Costelas

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Tórax (posterior)

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Abdómen (posterior) Universidade do Porto
Tórax (posterior)

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Abdómen (posterior) Universidade do Porto
Tórax (posterior)

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Abdómen (posterior) Universidade do Porto
BURACOS DE CONJUGAÇÃO

posterior lateral

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C1
C1
C1

C7 C7 C7
Lordose
VÉRT. CERVICAIS (7)
T1
T1 T1

apóf. transversas
Cifose

corpo vertebral apóf. espinhosas

T12
T12 T12
VÉRT. TORÁCICAS (12)
L1 L1

L1

buracos conjugação

Lordose
L5 L5 L5
VÉRT. LOMBARES (5)

SACRO (5)
CÓCCIX (4-5)
vista anterior vista lateral vista dorsal
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COLUNA CERVICAL

C1
C1
C1

C7 C7

C7

anterior posterior lateral


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COLUNA TORÁCICA ou DORSAL
T2
T2 T2

T6
T6 T6

T11 T11
T11

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anterior posterior lateral Universidade do Porto
COLUNA LOMBAR

L1 L1
L1

L5 L5 L5

anterior posterior lateral


SACRO E CÓCCIX

anterior posterior lateral


Constituição de uma vértebra tipo

1. Corpo vertebral
2. Arco posterior
11
3-4. Apófises articulares (sup. e inf.)
5-6. Apófises transversas
7. Apófise espinhosa
8-9. Pedículos
10-11. Lâminas

8 10
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1. Disco intervertebral
2. Buraco de conjugação
3. Nervo raquidiano (NR)
4-5. Saco dural (canal vertebral)
6-7. Ligamento amarelo
8. Ligamento interapofisário
13 9. Articulação entre apófises articulares
10-11. Pedículo
15 12. Ligam. vertebral comum posterior
13. Corpo vertebral
1 14. Apófise espinhosa
15. Apófise transversa
16. Lâmina
16 17. Apófise articular superior
14 3 18. Apófise articular inferior

vista superior
vista lateral

15 13

13

17
17
15

14 16
3

18 14
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• Coluna cervical superior
Atlas (1ª vértebra cervical)
Áxis (2ª vértebra cervical)

• Coluna cervical inferior


Restantes 5 vértebras cervicais

T1
T2

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4
2

7
T12
L1 L1

L2 L2

L3 L3

L4 L4

L5 L5

S S

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2

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Movimento de FLEXÃO:
 O corpo vertebral da
FLEXÃO EXTENSÃO vértebra superior inclina-se e
desliza para a frente
 O disco intervertebral é
comprimido anteriormente
 O núcleo pulposo desloca-
se para trás
 A pressão aumenta nas
fibras posteriores do anel
DISCO INTERVERTEBRAL

fibroso
anel fibroso  As apófises articulares
(suporta 25% carga) inferiores da vértebra superior
deslizam para cima e tendem
a desligar da vértebra inferior
 Os ligamentos posteriores
são distendidos ao máximo
núcleo pulposo (lig. amarelo e inter-
(suporta 75% carga) espinhoso; lig. supra-
espinhoso e lig. vertebral
comum posterior)
Lig. inter-espinhoso  No movimento de
EXTENSÃO passa-se o
oposto

INCLINAÇÃO LATERAL

Lig. inter-transversário

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AMPLITUDES SEGMENTARES
DA COLUNA VERTEBRAL

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• A espessura dos discos varia consoante o segmento considerado: 9mm a
nível lombar, 5mm a nível dorsal e 3mm a nível cervical.

• Mas mais importante que a altura absoluta do disco intervertebral é a


relação entre a altura do disco e a altura do corpo vertebral. De facto,
quanto maior for esta proporção tanto maior será a mobilidade do segmento
em causa.

• Deste modo e com base nesta relação, o ráquis cervical é o mais móvel
de todos os segmentos (2/5=0.4), seguindo-se o lombar (1/3=0.3) e,
finalmente, o dorsal (1/5=0.2), claramente o que apresenta o nível mais
baixo de mobilidade.

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FLEXÃO-EXTENSÃO

AMPLITUDES SEGMENTARES:
No segmento lombar:
Flexão (Fl) - 60º
Extensão (El) – 35º

No segmento dorsal:
Flexão (Fd) – 45º
Extensão (Ed) – 25º

No segmento cervical:
Flexão (Fc) – 40º
Extensão (Ec) – 75º

Flexão total do ráquis (Ft) – 110º


Extensão total do ráquis (Et) – 140º

Amplitude total (At) – 250º Faculdade de Desporto


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INCLINAÇÃO LATERAL

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ROTAÇÃO AXIAL

Lombar Dorsal Cervical

L1

sacro
C1
T1

bacia

Rotação axial total

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CURVATURAS DO RÁQUIS

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C1
C1

C7 C7
Lordose
VÉRT. CERVICAIS (7)

T1 T1

Cifose

corpo vertebral apóf. espinhosas

T12
T12
VÉRT. TORÁCICAS (12)
L1

L1

buracos conjugação

Lordose
L5 L5
VÉRT. LOMBARES (5)

SACRO (5)
CÓCCIX (4-5)
vista anterior vista lateral
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Apoio Apoio
simétrico assimétrico

EC

IT

•A coluna lombar apresenta


uma concavidade do lado do
•Na posição dorsal rectilínea, •Vista de perfil, a coluna lombar apoio (esq), devido à báscula da
os ligeiros desequilíbrios à frente apresenta uma curvatura de bacia, ficando a anca de apoio
são controlados pela contracção concavidade posterior mais elevada
tónica dos músculos posteriores: designada por lordose lombar •Para compensar a inflexão
tricípite sural (T), ísquio-tibiais
(IT), nadegueiros (N), erectores •Já vista posteriormente, a lombar, a coluna dorsal assume
uma curvatura de concavidade
da coluna (EC). Os abdominais, coluna lombar apresenta-se
rectilínea oposta
por outro lado, encontram-se
relaxados. •Finalmente, a coluna cervical
desenha uma curvatura de
concavidade do lado do apoio, à
semelhança do que sucede com
a coluna lombar
DEFORMAÇÕES CONGÉNITAS

cifose lordose escoliose


vista posterior vista anterior

• Quando inclinamos lateralmente a coluna vertebral, os corpos vertebrais rodam sobre si mesmos, de tal maneira que a sua
linha mediana anterior se desloca em direcção à convexidade da curvatura.
• Esta rotação automática dos corpos vertebrais pode ser explicada por 2 mecanismos: (1) a compressão dos discos
intervertebrais; (2) a tensão imposta aos ligamentos intervertebrais.
• Com efeito, a inflexão lateral aumenta a pressão no disco do lado da concavidade, levando a que o núcleo e a restante
massa do disco que é comprimida se desloque para o lado mais aberto, i.e., para o lado convexo, provocando a rotação dos
corpos vertebrais.
• A escoliose, uma anomalia que afecta muitos pacientes, associa uma inflexão permanente do ráquis a uma rotação dos
corpos vertebrais, em resultado do processo acima descrito. Com efeito, num sujeito normal (A) a flexão do tronco à frente
determina um perfil dorsal simétrico relativamente à coluna vertebral. Já num indivíduo escoliótico (B), a flexão do tronco à
frente determina um perfil assimétrico, com uma bossa toráxica saliente do lado da convexidade.
• Posição mais frequentemente adoptada em repouso
• Nesta posição, o aumento da tracção sobre o psoas-
ilíaco provoca a anteversão da bacia e a consequente
hiperlordose lombar

Decúbito dorsal, membros inferiores em extensão

• A flexão dos membros inferiores relaxa o psoas-


ilíaco, provocando uma retroversão da bacia e a
consequente diminuição da lordose lombar

Decúbito dorsal, membros inferiores em flexão

• Na posição de “relaxação”, que pode ser obtida


recorrendo a almofadas ou assentos especiais, o
plano de apoio dorsal é côncavo devido ao “endireitar”
das lordoses lombar e cervical
• O apoio sob os joelhos relaxa o psoas-ilíaco e os
ísquio-tibiais, provocando a retroversão da bacia

Posição dita de “relaxação”


• Nesta posição a coluna vertebral descreve uma
curva sinuosa apresentando: convexidade lombar
inferior, convexidade dorsal superior, convexidade
cervical inferior

Decúbito lateral

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Pequeno psoas
Psoas
Psoas

Pequeno psoas Ilíaco

Movimento (psoas-ilíaco): Ilíaco Movimento (pequeno psoas):


Flexão da coxa
Flexão da coxa
Origem (pequeno psoas):
Origem (psoas-ilíaco):
• corpos vertebrais de T12 e L1 e no
• corpos vertebrais e apófise transversa de T 12 e disco intervertebral que as separa
L1-4 e respectivos discos intervertebrais (psoas)
Terminal:
• fossa ilíaca int., crista ilíaca e base sacro (ilíaco) • eminência ilio-pectínea
Terminal:
• pequeno trocanter

eminência ilio-pectínea

pequeno trocanter
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MECANISMO DE FORMAÇÃO
DA HÉRNIA DISCAL

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 Sob o efeito da pressão Numa fase inicial, em que
axial, a substância do núcleo ainda permanece ligada ao
pulposo fundir-se em núcleo, esta porção pode
manter-se bloqueada sob o
diferentes direcções. Se as
ligamento vertebral comum
fibras do anel fibroso são posterior (A). Neste caso ainda
ainda resistentes, a é possível reintegrá-la no
hiperpressão pode provocar a núcleo principal através de
escavação dos corpos tracções vertebrais.
vertebrais pelo núcleo,
levando ao seu afundamento
 No entanto, muito
frequentemente, ela escava o
(fig. 76). ligamento vertebral comum
 A partir dos 25 anos as
posterior (B), podendo mesmo
chegar a invadir o interior do
fibras do anel fibroso canal medular. Torna-se então
tendem a degenerar, numa hérnia discal dita “livre”.
podendo produzir-se rasgos
intra-fasciculares entre as  Nos outros casos, permanece
bloqueada sob o ligamento
diferentes camadas que o
vertebral comum posterior (C),
formam. É possível então que enquanto as fibras do anel
a substância do núcleo se fibroso se voltam a fechar atrás
difunda, sob a pressão axial, de si, impossibilitando o seu
através das fibras do anel retorno ao núcleo principal.
(fig. 77). As difusões mais
frequentes são as
 Noutros casos ainda, após ter
atingido a face profunda do
posteriores, especialmente ligamento vertebral comum
no sentido postero-lateral. posterior, a hérnia pode deslizar
 À medida que o disco é
tanto para cima como para
baixo (D), passando a designar-
esmagado (fig. 78), uma se por hérnia migratória sub-
parte da substância do ligamentar.
núcleo pulposo difunde-se
tanto para a frente como,  Quando a hérnia atinge a
face profunda do ligamento
mais frequentemente, para vertebral comum posterior, a
trás. Deste modo, esta pressão que desencadeia sobre
expansão pode mesmo as fibras nervosas vai provocar
atingir a parte posterior do dores lombares (lombalgias).
disco e aflorar sob o Por outro lado, quando a hérnia
ligamento vertebral comum comprime o nervo raquidiano
posterior (fig. 79). provoca radiculalgias.

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O aparecimento da hérnia discal ocorre,
geralmente, em consequência da tentativa de
levantamento de uma carga com o corpo inclinado
para a frente.
Segundo alguns autores, este tipo de esforços
poderá então produzir uma hérnia discal em 3
fases:
(A) A flexão do tronco à frente, diminui a altura
dos discos intervertebrais à frente, empurrando a
substância do núcleo pulposo para trás, através
de fissuras (rasgos intra-fasciculares) já
existentes no anel fibroso.
(B) No início do esforço de elevação do tronco, o
aumento da pressão axial esmaga a totalidade do
disco intervertebral e empurra violentamente para
trás a substância do núcleo, que assim atinge a
face profunda do ligamento vertebral comum
posterior.
(C) Na fase final do endireitar do tronco, a
pressão exercida pelos corpos vertebrais vai
fechar as fissuras por onde se tinha infiltrado o
pedículo da hérnia discal, isolando essa porção
herniada e deixando-a bloqueada sob o ligamento
vertebral comum posterior.

É precisamente nesse momento que se sente uma dor violenta na zona dos rins, o
que corresponde ao primeiro tempo da lombo-ciatalgia.
Nesta fase aguda inicial a dor pode regredir espontaneamente, ou sob a influência do
tratamento, mas quando há repetição de episódios idênticos, a hérnia discal vai
aumentar de volume e deslocar-se cada vez mais em direcção ao canal vertebral.
É precisamente a partir deste momento que, habitualmente, acaba por comprimir um
dos nervos raquidianos lombares, uma das raízes do nervo ciático (fig. 81).
Com efeito, a hérnia discal aparece normalmente na parte postero-lateral do disco
intervertebral, no local onde o ligamento vertebral comum posterior é menos espesso.

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DIFERENTES TIPOS DE HÉRNIAS DISCAIS

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CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• A coluna vertebral proporciona um eixo parcialmente rígido e parcialmente flexível para o
corpo, possuindo um papel importante na postura, sustentação do peso do corpo,
locomoção e protecção da medula espinal e das raízes nervosas.

• A coluna vertebral (ráquis) é constituída por 33 ou 34 vértebras: 7 cervicais, 12 dorsais,


5 lombares, 5 sagradas (soldadas) e 4-5 coccígeas (soldadas). No plano sagital a coluna
vertebral apresenta 4 curvaturas: a sagrada (de concavidade anterior), a lordose lombar
(de concavidade posterior), a cifose dorsal (de concavidade anterior) e a lordose cervical
(de concavidade posterior).

• O ráquis, o eixo do corpo, deve conciliar dois imperativos mecânicos aparentemente


contraditórios: a rigidez e a flexibilidade. Com efeito, o facto do ráquis ser uma estrutura
deformável contribui para o aumento da sua rigidez, à semelhança do que acontece
actualmente com a construção das pontes e edifícios modernos que são, hoje em dia,
muito mais resistentes devido a serem estruturas deformáveis, logo mais resistentes a
fenómenos naturais como tremores de terra ou ventos ciclónicos. Efectivamente, as
curvaturas naturais da coluna vertebral contribuem para aumentar a sua resistência aos
esforços de compressão axial.

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CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• As vértebras são conectadas por resistentes discos intervertebrais, que desempenham
um importante papel nos movimentos entre as vértebras e na absorção de impactos
transmitidos para cima ou para baixo na coluna vertebral. As vértebras também estão
conectadas entre si por articulações e por fortes ligamentos longitudinais anteriores e
posteriores. Esses ligamentos, que se estendem por toda a extensão da coluna vertebral,
estão fixados aos discos intervertebrais e corpos vertebrais. Os ligamentos e articulações
intervertebrais geralmente impedem a flexão e extensão excessivas da coluna vertebral.

• O disco intervertebral é formado por 2 partes: o núcleo pulposo (substância gelatinosa


que suporta 75% da compressão axial) e o anel fibroso (camadas fibrosas concêntricas que
suportam 25% da compressão axial). Os discos intervertebrais contribuem com 20-25% do
comprimento da coluna vertebral.

• O núcleo pulposo é constituído por um gel (rico em colagénio e com 70-90% de água) e
corresponde a 40-60% do disco intervertebral. O conteúdo de água do núcleo diminui com a
idade sendo substituído por fibrocartilagem, o que leva a uma diminuição da sua altura e
funcionalidade. O núcleo tem a capacidade de se deformar quando submetido a pressão e
participa nos mecanismos de absorção de choques e distribuição de forças, equilibrando
tensões. Não é vascularizado ou inervado e é o principal responsável pela mobilidade da
coluna vertebral devido à sua fluidez, promovendo a distribuição, de forma homogénea, da
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pressão axial ao longo do disco. Universidade do Porto
CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• O anel fibroso envolve o núcleo em camadas concêntricas de tecido fibroso. Apenas as
camadas superficiais são inervadas. Contribui igualmente para a absorção das forças de
compressão axial e funciona como meio de união intervertebral.

• Os esforços de compressão sobre os discos intervertebrais são mais elevados à medida que
nos aproximamos do sacro. Isto significa que os discos lombares são submetidos a pressões
axiais muito superiores às dos restantes discos, por vezes, ultrapassando mesmo o seu limiar
de resistência, especialmente em sujeitos idosos.

• Por esta razão, a espessura dos discos varia consoante o segmento considerado: 9mm a
nível lombar, 5mm a nível dorsal e 3mm a nível cervical. Mas mais importante que a altura
absoluta do disco intervertebral é a relação entre a altura do disco e a altura do corpo vertebral.
De facto, quanto maior for esta proporção tanto maior será a mobilidade do segmento em
causa. Deste modo e com base nesta relação, o ráquis cervical é o mais móvel de todos os
segmentos (2/5=0.4), seguindo-se o lombar (1/3=0.3) e, finalmente, o dorsal (1/5=0.2),
claramente o que apresenta o nível mais baixo de mobilidade. De facto, os movimentos da
coluna vertebral são o resultado de pequenos movimentos permitidos entre as vértebras
adjacentes. Assim, quanto mais alto for o disco, em termos relativos, tanto maior será o seu
grau de compressão e, em consequência, maior será a amplitude de movimento permitida.

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CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• Também o volume dos corpos vertebrais aumenta progressivamente da região cranial para a
caudal, o que demonstra a adaptação da coluna vertebral às cargas impostas ao longo do seu
eixo.

• A frequência de problemas clínicos ou cirúrgicos na coluna vertebral é extremamente


elevada. Pesquisas mostram que 50 a 80% dos adultos serão vítimas, no decurso de suas
vidas, de alguma forma de dor decorrente de afecções da coluna vertebral, muitas vezes, por
uma postura errada durante o trabalho ou o repouso.

• Durante a realização de actividades diárias, (caminhada, corridas, carregamento de pesos), a


coluna vertebral está constantemente submetida a forças compressivas de tensão e de torção.
Estas forças são distribuídas ao longo da coluna vertebral através de um eficiente sistema
biomecânico, constituído por vértebras, ligamentos, músculos e discos.

• Entre estas estruturas da coluna vertebral, os discos intervertebrais realizam um papel


fundamental na absorção e distribuição destas forças. Os discos funcionam como um sistema
visco-elástico e quando submetidos a forças de compressão deformam-se radialmente e o
fluído contido no núcleo pulposo e anel fibroso são expelidos.

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CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• A combinação destes mecanismos faz com que os discos intervertebrais percam a altura e
causem uma redução no comprimento da coluna. No entanto, quando as cargas compressivas
são removidas ou reduzidas, os discos intervertebrais reabsorvem fluido e gradativamente
retornam à sua altura inicial, permitindo que os sujeitos recuperem o comprimento da coluna
vertebral e do corpo (estatura).

• Os músculos também realizam um papel relevante na absorção de forças e estabilização da


coluna vertebral durante as actividades do quotidiano. Por exemplo, quando os músculos
flexores e extensores do tronco são fortalecidos, há um aumento na pressão intra-abdominal, a
qual estabiliza e reduz o stress sobre a coluna. Desta forma um equilíbrio de força entre os
músculos flexores e extensores do tronco auxilia na manutenção da boa postura e na redução
das sobrecargas nos discos intervertebrais e nas estruturas mais sensíveis da coluna vertebral.

• Com efeito, a força destes músculos tem sido descrita como um importante factor na
prevenção de problemas de dores nas costas. Os músculos flexores do tronco fracos têm sido
associados com a incidência de lombalgias, por exemplo, se os abdominais são fracos, além
da redução da pressão intra-abdominal há pouco controle sobre a pelve, desencadeando uma
postura hiper-lordótica que sobrecarrega indevidamente as articulações apofisárias posteriores
e o disco intervertebral. Faculdade de Desporto
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CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• A hérnia de disco é o extravasamento do núcleo pulposo, devido a uma fraqueza do anel
fibroso: o núcleo pulposo hernia e pode comprimir a medula espinhal ou suas raízes nervosas.
A protrusão pode ser precipitada por trauma, mas a degeneração, por envelhecimento do disco,
é um factor importante. A compressão do disco em uma direção, movimenta, o núcleo pulposo
em direcção oposta. Assim, a herniação pode acontecer em diversas direções: anterior,
posterior, antero-lateral e postero-lateral. Na curvatura cervical, a hérnia é mais frequente no
disco entre as vértebras C5 e C6. Na curvatura lombar, a maior frequência acontece no 5º
disco, seguido em ordem decrescente no 4º e 3º discos.

• Cifoses patológicas são exageros da curvatura toráxica fora dos eixos dos limites fisiológicos.
Várias etiologias podem ser causas de cifose na coluna vertebral. Entre estas podemos referir
os defeitos congénitos, as infecções, as fracturas, as doenças ósseas (osteoporose) e a doença
de Scheuermann (ou dorso curvo do adolescente).

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CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• Lordoses patológicas são aumentos anormais da curva lombar ou cervical levando a uma
acentuação da lordose lombar ou cervical normal (hiper-lordose). Os músculos abdominais
fracos e um abdómen protuberante são factores de risco. Caracteristicamente, a dor nas
costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as actividades que
envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a
acentuar a lordose lombar). A etiologia mais frequente das hiper-lordose são os distúrbios
músculo-esquelético do psoas-ilíaco e dos ísquio-tibiais. Nas patologias ósseas, a frequência
maior está relacionada com as espondilolisteses e pseudo-espondilolistese que produzem o
deslizamento intervertebral frequentemente localizado entre L4-5 e L5-S1.

• Escoliose patológica é o desvio da coluna no sentido lateral e rotacional, levando à


formação de gibosidade vertebral (corcunda) na região torácica. Na escoliose a inclinação
lateral do ráquis é sempre acompanhada por uma rotação axial dos corpos vertebrais. As
escolioses podem ter diversas etiologias. A mais comum é a idiopática (doença de causa
desconhecida) ou escoliose do adolescente que evolui durante o período de crescimento.
Habitualmente tem uma curva em "S" e atinge o segmento dorsal e lombar com curvas leves
e moderadas. Podemos ter ainda as escolioses congénitas, cujas causas são deformidades
congénitas da coluna vertebral. Durante a juventude, geralmente, a escoliose não apresenta
sintomatologia dolorosa. No entanto, se a escoliose não for corrigida nesse período, podem
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ocorrer posteriormente dores nas costas já na fase adulta. Universidade do Porto
CONCLUSÕES PRINCIPAIS
• Mesmo num sujeito normal, quando este efectua uma inclinação lateral do ráquis, esta é
sempre acompanhada por uma rotação axial dos corpos vertebrais, de modo que a linha
mediana anterior desse corpos vertebrais se orienta para a convexidade da curvatura. Esta
rotação automática dos corpos vertebrais pode ser explicada por 2 mecanismos essenciais:
pela compressão dos discos e pela tensão gerada nos ligamentos intervertebrais.

• A medula espinhal, as raízes dos nervos espinhais e seus revestimentos denominados


meninges, estão situados dentro do canal vertebral.

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