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Correlações:
Complementada pelas Resoluções nº 03, de 1990, nº 08, de 1990, e nº 436, de 2011.
2 - ESTRATÉGIAS
2.1.1 - Entende-se por fontes novas de poluição aqueles empreendimentos que não tenham
obtido a licença prévia do órgão ambiental licenciador na data de publicação desta Resolução.
Os limites máximos de emissão aqui descritos serão definidos através de Resoluções
específicas do CONAMA.
2.2 - ADOÇÃO DE PADRÕES NACIONAIS DE QUALIDADE DO AR
Considerando a necessidade de uma avaliação permanente das ações de controle
estabelecidas no PRONAR, é estratégica a adoção de padrões de qualidade do ar como ação
complementar e referencial aos limites máximos de emissão estabelecidos.
2.2.1 - Ficam estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários e os
secundários.
a) São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes que,
ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população, podendo ser entendidos como níveis máximos
toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio
prazo.
b) São padrões secundários de qualidade do ar, as concentrações de poluentes atmosféricos
abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o
mínimo dano à fauna e flora aos materiais e meio ambiente em geral, podendo ser entendidos como
níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.
Os padrões de qualidade do ar aqui escritos serão definidos através de Resolução específica
do CONAMA.
2.3 - PREVENÇÃO DE DETERIORAÇÃO SIGNIFICATIVA DA QUALIDADE DO AR
Para a implementação de uma política de não deterioração significativa da qualidade do ar em todo
o território nacional, suas áreas serão enquadradas de acordo com a seguinte classificação de usos
pretendidos:
Classe I: Áreas de preservação, lazer e turismo, tais como Parques Nacionais e Estaduais,
Reservas e Estações Ecológicas, Estâncias Hidrominerais e Hidrotermais. Nestas áreas deverá ser
mantida a qualidade do ar em nível o mais próximo possível do verificado sem a intervenção
antropogênica.
Classe II: Áreas onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão
secundário de qualidade.
Classe III: Áreas de desenvolvimento onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja
limitado pelo padrão primário de qualidade.
Através de Resolução específica do CONAMA serão definidas as áreas Classe I e Classe III,
sendo as demais consideradas Classe II.
b) A Médio Prazo:
• Definição dos demais limites de emissão para fontes poluidoras;
• Implementação da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar;
• Criação do Inventário Nacional de Fontes e Emissões;
• Capacitação Laboratorial (continuidade);
• Capacitação de Recursos Humanos (continuidade).
c) A Longo Prazo:
• Capacitação laboratorial (continuidade):
• Capacitação de Recursos Humanos (continuidade);
• Avaliação e Retro-avaliação do PRONAR.
3 - INSTRUMENTOS
Para que as ações de controle definidas pelo PRONAR possam ser concretizadas a nível
nacional, ficam estabelecidos alguns instrumentos de apoio e operacionalização.
4 - DISPOSIÇÕES GERAIS
• Compete ao IBAMA o gerenciamento do PRONAR.
• Compete ao IBAMA o apoio na formulação dos programas de controle, avaliação e
inventário que instrumentalizam o PRONAR.
• Compete aos estados o estabelecimento e implementação dos Programas Estaduais de
Controle da Poluição do Ar, em conformidade com o estabelecido no PRONAR.
• Sempre que necessário, os limites máximos de emissão poderão ter valores mais rígidos,
fixados a nível estadual.
• Sempre que necessário, poderão ser adotadas ações de controle complementares.