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4/18/2018 O que é Distimia, sintomas, tratamento, medicamentos, tem cura?

| Minuto Saudável

O que é Distimia, sintomas, tratamento,


medicamentos, tem cura?
Por Redacão CR 30/06/2017

O que é distimia?
Distimia ou Transtorno Depressivo Persistente é um subtipo crônico da
depressão, caracterizado por mau humor contínuo, sintomas depressivos
de intensidade moderada e duração mais longa. A doença é
frequentemente confundida com traços negativos da personalidade,
acarretando em falta de tratamento.

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Assim como outros tipos de depressão, a distimia também causa


sentimentos de tristeza e desesperança. Isso ocasiona a perda de
interesse nas atividades que antes gostava de fazer e dificuldade para
finalizar tarefas do dia a dia, porém não há perda do funcionamento tal
como na depressão maior. Ainda assim, trata-se de uma das principais
causas de absenteísmo (faltas) no trabalho e local de estudos.

O portador desse transtorno é frequentemente visto como negativista e


de difícil convivência, pois tende a ver o lado ruim das coisas. É comum o
comportamento irritadiço e reclamão nessas pessoas. De fato, a palavra
“distimia” vem do grego e significa “mal humorado” e, antes de 1970, não

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era usada com frequência, pois os psiquiatras preferiam o termo


“personalidade depressiva”.

Costuma afetar 3 vezes mais mulheres do que homens e os primeiros


sintomas começam, geralmente, durante a adolescência, embora seja
possível um início durante a infância ou até mesmo tardio, na fase adulta
e terceira idade.

Devido à sua natureza crônica, há maior dificuldade no tratamento dos


sintomas da distimia. Entretanto, ela pode ser muito bem administrada
com medicamentos antidepressivos e psicoterapia.

Índice — neste artigo você encontrará as seguintes


informações:
1. O que é distimia?
2. Diferença entre depressão maior e distimia
3. Causas e fatores de risco da distimia
4. Comorbidades
5. Sintomas
6. Distimia pode piorar?
7. Como é feito o diagnóstico da distimia?
8. Distimia tem cura? Qual o tratamento?
9. Medicamentos para distimia
10. Psicoterapias
11. Remédios naturais
12. Terapias complementares integrativas
13. Complicações
14. Convivendo com a distimia
15. O que fazer se alguém que eu amo tem distimia?
16. Como prevenir a distimia?

Diferença entre depressão maior e distimia


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A forma mais conhecida da depressão é a depressão maior, caracterizada


por sentimentos negativos intensos, que interferem significativamente na
vida do indivíduo e podem durar até 6 meses.

Já a distimia é conhecida como uma forma mais “leve”, pois os sintomas


tendem a ser mais brandos. No entanto, esse termo leva a uma concepção
errônea de que se trata de um transtorno menos sério e mais fácil de se
lidar, o que não é o caso.

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Na distimia, os sintomas tendem a durar anos, interferindo nas mais


diversas partes da vida do paciente: carreira, estudos, relacionamentos,
entre outros. Por isso, no fim das contas, pode acabar sendo tão pesado
quanto a depressão maior, já que o paciente muitas vezes nem percebe
que está doente e não consegue sair dessa condição.

Outro ponto a ser observado é que, na distimia, não há episódios


depressivos, e sim um mau humor constante. Enquanto na depressão
maior pode-se detectar facilmente o início dos sintomas, no Transtorno
Depressivo Persistente, o paciente acredita que eles façam parte de sua
personalidade e não recorda quando tudo isso começou.

É comum, também, a recorrência de episódios de depressão maior, o que


não ocorre na distimia, que é contínua.

Causas e fatores de risco da distimia


Assim como em outros tipos de depressão, as causas ainda não são
conhecidas, mas parecem ser uma mistura de fatores biológicos e
ambientais pelas quais o paciente é submetido.

Desequilíbrio químico e diferenças na estrutura cerebral

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Muitas pessoas que sofrem com Transtorno Depressivo Persistente


apresentam diferenças anatômicas no cérebro. Embora não se tenha
certeza do quê essas diferenças representam, espera-se um dia poder
compreender se há algo nessa configuração que causa o distúrbio.

Outra diferença entre cérebro depressivo e o cérebro saudável é o


desequilíbrio químico, no qual neurotransmissores excitatórios como
serotonina e noradrenalina parecem estar em falta.

Esses neurotransmissores estão intimamente relacionados à regulação do


humor, sono, alimentação e outras funções importantes para o bem estar
humano.

Histórico familiar
Embora não se tenha certeza se existe algum gene relacionado à
depressão, sabe-se que ela é mais comum em pessoas cujas famílias têm
histórico da doença. Filhos de pais distímicos podem ter até 50% mais
chances de sofrer do transtorno do que filhos de pais saudáveis.

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Além disso, a presença de qualquer transtorno psicológico na família


configura um fator de risco para a distimia.

Experiências ruins
Assim como em qualquer tipo de depressão, as experiências ruins podem
ser um gatilho para desencadear a distimia. Essas experiências costumam
ser eventos traumáticos, como a perda de uma pessoa amada, níveis
altos de estresse, histórico de abuso de qualquer tipo, entre outras.

Adolescência
Não raramente, o distúrbio tem seu início na adolescência, fase na qual o
indivíduo passa por mudanças hormonais e diversos processos que
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alteram sua maneira de pensar e de ver o mundo.

Além disso, a maturação do cérebro se dá de forma heterogênea, ou seja,


algumas partes amadurecem mais rapidamente do que outras, o que
mexe muito com capacidades de raciocínio e reflexão.

O cérebro tende a manter ativo os circuitos que são usados com


frequência, enquanto descarta os que não são muito usados e, por isso,
quanto mais experiências ruins o adolescente tiver, mais esses circuitos
vão se fortalecer no cérebro, fazendo com que ele cresça cercado de
sentimentos ruins e possa desenvolver uma distimia ou até mesmo
depressão maior.

Outras causas
A distimia pode, ainda, estar relacionada à outras condições médicas
como doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, lesões cerebrais
também podem causar transtornos na funcionalidade dos
neurotransmissores e causando o desequilíbrio químico.

Comorbidades
Raramente a distimia vem sozinha, sendo, muitas vezes, mascaradas por
outros transtornos psiquiátricos. São eles:

Depressão maior (depressão dupla);


Transtornos de ansiedade;
Transtornos de personalidade;
Transtornos somatoformes;
Dependência química.

Sintomas

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Os sintomas da distimia não são diferentes daqueles presentes na


depressão maior, apenas se apresentam com menor intensidade.
Entenda:

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Sentimentos de tristeza, vazio e desesperança;


Perda de interesse nas atividades diárias, incluindo aquelas que
antes gostava de fazer;
Fadiga e falta de energia;
Baixa autoestima, autocrítica frequente e sentimentos de impotência;
Dificuldade para se concentrar e tomar decisões;
Irritabilidade ou raiva excessiva;
Diminuição da produtividade;
Esquiva de situações sociais (isolamento);
Sentimentos de culpa e preocupação com o passado;
Apetite aumentado ou diminuido;
Problemas para dormir.

Em crianças e adolescentes
Como a distimia pode iniciar durante a infância ou adolescência, deve-se
prestar atenção aos possíveis sintomas que as crianças e adolescentes
demonstram.

Eles podem se demonstrar irritadiços, tirar notas ruins na escola, não ter
vontade de brincar e/ou sair com os amigos, entre outros.

Especialmente na adolescência, é difícil se ter o diagnóstico da distimia,


pois muitos atribuem esses sentimentos e comportamentos à fase pela
qual a pessoa está passando.

De fato, essa etapa da vida é marcada por comportamentos diferenciados


e muitas vezes complicados, mas é de extrema importância que os pais
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estejam atentos e escutem seus filhos, validando esses sentimentos e indo


atrás de ajuda quando necessário.

Muitas vezes o adolescente demonstra interesse em procurar ajuda


profissional e os pais não dão bola, justamente pela fase na qual se
encontram. Entretanto, esse simples ato poderia prevenir a piora da
condição, assim como o aparecimento de outras psicopatologias que se
iniciam durante a adolescência e até mesmo mais tarde.

Estereótipo de uma pessoa distímica


Por ser frequentemente confundida com uma personalidade defeituosa, a
distimia acaba criando um estereótipo. Por isso, acredita-se que as
pessoas distímicas são amargas e mal humoradas, reclamam de tudo, são
explosivas, pessimistas e difíceis de se conviver.

Muitas vezes, o próprio paciente pensa isso de si mesmo, sem nem


mesmo desconfiar da possibilidade de uma doença — até porque muitos
casos começam durante a adolescência, fase na qual grande parte da
identidade do indivíduo está sendo formada. Além disso, o indivíduo
costuma ter baixa autoestima e um senso elevado de autocrítica, o que faz
com que não tenha conhecimento real de si mesmo, incapacitando-o de
perceber o problema.

No entanto, é importante ressaltar que nem todos os pacientes que


sofrem com a doença têm comportamentos assim. Como
qualquer transtorno psiquiátrico, a doença se manifesta de maneiras
diferentes em cada pessoa, e não se pode acreditar que, só por alguém ser
reclamão, trata-se de um caso de distimia.

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De fato, existem distímicos que não apresentam tanto esse traço


reclamão, sendo que seus sintomas são mais focados em comportamento

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autodepreciativos e pessimistas.

Distimia pode piorar?


A distimia, em si, é caracterizada por sentimentos mais brandos. Ainda
assim, as coisas podem ficar mais complicadas porque o simples fato de
ter distimia não exclui a possibilidade de episódios de
depressão maior.

Os portadores de distimia são mais suscetíveis a esses episódios do que


pessoas saudáveis. Quando desenvolvem o quadro, dá-se o nome de
depressão dupla, uma vez que o indivíduo passa a portar dois tipos de
depressão.

Como é feito o diagnóstico da distimia?


Não existe um exame capaz de detectar a distimia, sendo que, na maioria
das vezes, dá-se o diagnóstico por conta do histórico pessoal do paciente.
Entretanto, a fim de excluir a possibilidade de outras doenças, o
psiquiatra pode solicitar exames laboratoriais. Saiba mais:

Histórico pessoal
De acordo com o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders
IV (DSM-IV), publicado pela American Psychiatric Organization, a
distimia pode ser diagnosticada quando o paciente relata humor
depressivo ou aparenta deprimido durante a maior parte dos dias por 2
anos ou mais.

Além disso, há a presença de pelo menos dois dos seguintes critérios


nesses anos:

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Apetite aumentado ou diminuído;


Insônia ou hipersonia
Baixa energia ou fadiga;
Baixa autoestima;
Dificuldade para tomar decisões;
Dificuldade para se concentrar;
Sentimentos de desesperança.

Durante esse tempo, não pode ter havido ausência desses sintomas por
mais de 2 meses consecutivos. O paciente pode, ainda, ter tido um ou
mais episódios de depressão maior, sem desqualificar o diagnóstico da
distimia.

No caso de crianças e adolescentes, o tempo de manifestação desses


sintomas diminui para 1 ano, ao invés de 2.

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O DSM-IV também diz que o paciente não pode ter tido episódios de
mania, hipomania ou mistos e não satisfaz os critérios para o diagnóstico
de ciclotimia, um tipo de transtorno bipolar no qual os sintomas não
configuram episódios depressivos ou hipomaníacos propriamente ditos.

Por fim, a distimia só pode ser diagnosticada quando:

A depressão não é parte de uma psicose crônica;


Os sintomas não são causados por uma doença, pelo uso de
substâncias ou medicamentos;
Os sintomas causam problemas significativos ou angústia social no
trabalho, nos estudos ou em outras áreas importantes.

Exames laboratoriais

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Para ter certeza que não se trata de outra doença que possa mimetizar a
depressão distímica, o médico pode recomendar um exame de TSH ou
hemograma completo. Esses exames buscam por sinais de
hipotireoidismo ou anemia, que podem ser as causadoras dos sintomas.

Em casos raros, pode-se pedir exames de imagem, principalmente do


cérebro, para conferir a existência de lesões ou alterações da estrutura
que podem estar causando problemas.

Distimia tem cura? Qual o tratamento?


Assim como qualquer transtorno psiquiátrico, a possibilidade de cura é
incerta. Portanto, prefere-se o termo remissão de sintomas, uma vez
que recaídas acabam sendo comuns após o tratamento.

Entretanto, isso não quer dizer que o tratamento é ineficaz. De fato, os


medicamentos e terapias disponíveis podem melhorar muito a qualidade
de vida do paciente, mas provavelmente será um tratamento crônico, ou
seja, pode durar de meses há anos.

O que determina o tratamento mais adequado?


A escolha do tratamento é feita de acordo com a severidade dos
sintomas do paciente, a fim de evitar a administração de doses e
recursos muito fortes sem necessidade.

Além disso, essa escolha pode ser influenciada por fatores como
preferências pessoais, métodos de tratamento já tentados antes,
tratamento de comorbidades, entre outros.

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O tratamento afeta a personalidade?

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Uma grande preocupação de quem vai começar o tratamento


medicamentoso é o quanto isso pode mudar a personalidade. Por ter
vivido a maior parte de sua vida acreditando que esses sentimentos e
comportamentos eram sua personalidade, pode hesitar na hora de tratar
a doença, com medo de perder sua identidade.

De fato, o tratamento irá melhorar os sintomas, e o paciente irá deixar de


lado alguns comportamentos e pensamentos que antes acreditava serem
parte de si. Entretanto, isso dará mais espaço para que a personalidade
real da pessoa apareça. Essa é uma oportunidade para descobrir quem
realmente se é além da doença.

Medicamentos para distimia


O tratamento medicamentoso é feito, majoritariamente, por meio de
antidepressivos. Existem três categorias de antidepressivos usados, sendo
que cabe ao médico escolher qual o mais adequado para o paciente.
Entenda:

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)


Esses antidepressivos agem numa estrutura do neurônio chamada
Bomba de Recaptação. Essa bomba puxa de volta os neurotransmissores
em excesso para dentro da célula, para que sejam destruídos e não
fiquem soltos nos espaços entre os neurônios.

Inibindo a bomba de recaptação, esses medicamentos aumentam a


disponibilidade de serotonina (que geralmente encontra-se defasada) no
cérebro do paciente.

Alguns exemplos desses medicamentos são:

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Paroxetina (Pondera);
Sertralina (Zoloft);
Citalopram (Cipramil);
Fluoxetina (Prozac);
Escitalopram (Lexapro);
Fluvoxamina (Luvox).

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina e


noradrenalina (ISRSN)
Os ISRSN são parecidos com o ISRS, porém atuam também nas bombas
de recaptação da noradrenalina, outro neurotransmissor possivelmente
em falta no paciente distímico. Os medicamentos frequentemente
indicados são:

Venlafaxina (Efexor XR);


Duloxetina (Cymbalta).

Antidepressivos tricíclicos (ADT)


Os antidepressivos tricíclicos também agem bloqueando a recaptação de
neurotransmissores, porém sem tanta seletividade, ou seja, muitas vezes
age em mais de um neurotransmissor.

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Foram os primeiros antidepressivos a serem descobertos e hoje em dia


são pouco usados, justamente por conta da baixa seletividade e dos
efeitos colaterais, mas ainda estão disponíveis no mercado porque muitos
pacientes se adaptam bem a eles.

Alguns exemplos desses antidepressivos são:

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Imipramina (Tofranil);
Desipramina (Norpramin);
Clomipramina (Anafranil);
Amitriptilina (Tryptanol);
Nortriptilina (Pamelor);
Doxepina (Sinequan);
Maprotilina (Ludiomil).

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem


antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento,
dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em
específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de
informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações
de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de
tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas
persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Advertências
O período de latência é o tempo que se espera desde a tomada do
medicamento até o seu efeito terapêutico. Antidepressivos costumam ter
um período de latência longo, pois demora para que uma substância
possa quebrar todas as barreiras e ter efeito no sistema nervoso central.

Enquanto o medicamento não faz seu efeito total, o paciente pode sentir
uma leve melhora, porém ainda ter pensamentos negativos. Devido a
essa demora, o indivíduo pode deixar de fazer o uso dos medicamentos,
acreditando que eles não estão ajudando. Assim, o tratamento não é feito
adequadamente. É de extrema importância o acompanhamento
psicológico nessa fase, para que o paciente não deixe de fazer o uso do
medicamento.
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Existe, também, a possibilidade de piora de alguns sintomas durante o


início do tratamento, o que pode acontecer por conta da tentativa do
cérebro se equilibrar quimicamente. Os cuidadores do paciente devem
estar atentos à pensamentos e comportamentos suicidas e
autodestrutivos durante este período, além de desencorajar tentativas de
largar a medicação pela suposta ineficácia.

Psicoterapias

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O tratamento medicamentoso ajuda no equilíbrio químico do cérebro,


porém a melhora real e duradoura depende da psicoterapia. Isso porque
ela busca identificar os padrões de pensamento do paciente e modificá-
los desde a raiz. Não se trata de simplesmente “pensar positivo”, mas de
um longo processo de reconstrução da mentalidade do paciente.

Existem diversas abordagens que podem tratar a distimia, sendo a


Terapia Cognitivo Comportamental a mais recomendada. Entenda:

Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)


A TCC foca na identificação e correção de erros cognitivos, ou seja, da
maneira que o indivíduo pensa. Alguns erros cognitivos comuns aos
distímicos são:

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Pensamento dicotômico: Pensamentos de tudo ou nada;


Ruminação: Pensamentos demasiados sobre ideias perturbadoras,
principalmente relacionadas ao passado. A ruminação é o
pensamento focado no “se eu tivesse feito isso” ou “se isso não
tivesse acontecido”, entre outros;
Minimização do positivo e a maximização do negativo: Não
dar importância ao que é bom e importar-se demais com o que é
ruim.

Tudo isso pode ser identificado e corrigido com a ajuda do terapeuta.


Trata-se de um processo lento, que não ocorre do dia para a noite, mas
com o tempo o paciente muda seus padrões de pensamento e crenças
negativas, melhorando assim sua mentalidade, sua maneira de ver o
mundo.

Gestalt-terapia
A Gestalt-terapia busca ressaltar o aqui-e-agora, pensando na maneira
em que o fenômeno é apresentado, ao invés de tentar explicar o porquê.

Dando enfoque no que está sendo apresentado, defende que os elementos


por trás do fenômeno estão contidos na experiência do visível, não
havendo necessidade de analisar a situação na busca desses elementos.

Essa atitude pode ser de ajuda para o distímico, que costuma ruminar e
querer entender o porquê das coisas, uma vez que foca no que realmente
está sendo apresentado a ele, fora de sua cabeça, de seus pensamentos.

Vale ressaltar que a Gestalt-terapia vê a experiência depressiva como algo


que não surge isoladamente, mas sim por meio da relação do indivíduo
com seu entorno. Por isso, ela busca tratar, também, a maneira com a
qual o indivíduo se relaciona com seus parceiros, familiares e amigos.

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Psicanálise
A psicanálise busca resolver os conflitos inconscientes do paciente por
meio da livre-associação. Nessa técnica, o indivíduo é livre em sua fala, o
que faz com que o inconsciente se mostre mais facilmente no discurso.
Quando o psicanalista capta algo que ressurge do inconsciente, ajuda o
indivíduo a trabalhar nisso e resolver o problema.

Costuma ser uma abordagem bastante focada em traumas e experiências


difíceis, que podem ter sido jogadas para o inconsciente a fim de ajudar o
paciente a seguir em frente. Entretanto, muitas vezes essas experiências
ainda causam angústia, sem que o paciente saiba o porquê.

A psicanálise busca essas experiências e tenta trazê-las para o consciente


de uma maneira que o paciente possa compreender e superar.

Atenção!

Existem muitas outras abordagens que podem ajudar o indivíduo a tratar


seu problema, porém cabe ao terapeuta analisar a situação do paciente,
as técnicas que podem ser usadas e os recursos disponíveis para, então,
planejar como o tratamento será feito.

Remédios naturais
Em alguns casos, o uso de remédios naturais pode auxiliar o paciente a
melhorar seu humor. Existem duas ervas atualmente muito usadas na
distimia:

Hipérico (Hypericum perforatum)


Também conhecida como erva-de-São-João, seu mecanismo de ação é
muito parecido com o de antidepressivos tradicionais, porém de forma
mais leve e sutil. Por isso, é apenas indicada em estados depressivos leves
e moderados.
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Pode ser consumido na forma de chás e cápsulas.

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Rhodiola (Rhodiola rosea)


Indicada para diminuição da fadiga e cansaço, a Rhodiola é muito
utilizada em países europeus. Atua melhorando a concentração, o
rendimento cerebral e auxiliando no combate aos pensamentos e
comportamentos ligeiramente depressivos.

Atenção!

Esses e outros tipos de tratamentos como florais, suplementos, etc., não


devem ser usados sem o conhecimento do médico. Alguns desses
métodos não possuem provas da eficácia, assim como não se tem certeza
da segurança dos mesmos.

É importante relatar ao médico todos os medicamentos que você toma


antes de iniciar o tratamento com essas remédios naturais, uma vez que
eles podem interagir com outras substâncias e causar efeitos colaterais
desagradáveis.

Terapias complementares integrativas


Antigamente conhecidas como “terapias alternativas”, as terapias
complementares integrativas são práticas terapêuticas que podem
auxiliar o tratamento clínico, mas que não necessariamente estão ligadas
à cientificidade.

Existem evidências de que essas práticas ajudam o paciente a ficar mais


forte na luta contra as doenças, tanto físicas quanto mentais, mas elas
não são capazes de curar essas doenças e nem devem ser usadas como
alternativas ao tratamento clínico, mas sim em conjunto com ele.

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Alguns exemplos terapias complementares integrativas são:

Massagem: Por meio da manipulação de tecidos moles (músculos),


a massagem ajuda a aliviar a tensão e o estresse, sendo
especialmente eficaz no tratamento de dores;
Acupuntura: Técnica chinesa que consiste na aplicação de
pequenas agulhas em determinados pontos do corpo, fazendo
pressão nesses pontos. Acredita-se que essa pressão movimenta
energias paradas, o que auxilia no bem estar físico e emocional do
paciente;
Meditação: Por meio da atenção concentrada em um único
estímulo (geralmente a respiração), promove serenidade ao paciente;
Yoga: Trabalha o condicionamento físico e emocional do paciente
por meio de técnicas de alongamento e exercícios respiratórios;
Tai chi chuan: Arte marcial chinesa que utiliza exercícios para
trabalhar o corpo e a mente;
Técnicas de relaxamento mental: Trata-se de uma forma de
meditação induzida por palavras e imagens mentais;
Musicoterapia: Trabalha o sentido da audição na busca de
relaxamento por meio de sons provindos da natureza ou de
instrumentos musicais;
Aromaterapia: Utiliza o sentido olfativo para promover boas
sensações;
Fitoterapia: Utiliza-se de ervas na forma de chá, cápsulas ou
tinturas, para aliviar sintomas. Só deve ser feito caso o médico
responsável pelo tratamento tenha conhecimento, pois pode causar
interações alimentares e/ou medicamentosas.

O paciente também pode buscar recursos na fé, se tiver uma, desde que
tenha sempre em mente que o tratamento clínico é indispensável para a
melhora de seus sintomas.

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Complicações
Quando não tratada, a distimia pode trazer sérias complicações para a
vida do paciente. Entenda:

Desemprego e mau desempenho


Por conta da autoestima ruim, não é raro que o indivíduo não se esforce e
tenha um mau desempenho acadêmico e no trabalho. Além disso, o
absenteísmo (faltas frequentes) pode levá-lo ao desemprego e
impossibilitá-lo de frequentar aulas, palestras e outras atividades
acadêmicas.

Depressão maior
O portador de distimia tem muito mais chances de desenvolver uma
depressão maior do que uma pessoa saudável. Dá-se, então, um quadro
de depressão dupla.

Erros cognitivos como a ruminação e a maximização do negativo são


fatores de risco para o desenvolvimento de um episódio de depressão
maior, coisas que, infelizmente, se fazem presentes no dia a dia do
indivíduo distímico.

Abuso de álcool e dependência química


Não raramente, pessoas com visões negativas sobre a vida apelam para as
drogas de abuso e o uso excessivo de álcool, a fim de aliviar a dor
emocional que sentem. Isso pode levá-los a uma dependência química,
que atrapalha a melhora do paciente e se configura como outro distúrbio
a ser tratado.

Ideação suicida e tentativas de suicídio


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A ideação suicida é caracterizada pela representação mental do suicídio,


ou seja, o paciente pensa com frequência em tirar a própria vida e até
mesmo faz planos para isso. Quando abordada por um psicólogo nesse
estágio, é possível prevenir uma tentativa de suicídio.

Entretanto, quando não recebe tratamento, essa ideação pode se tornar


uma tentativa.

Convivendo com a distimia


Conviver com a distimia não é fácil, e os portadores sabem muito bem
disso. Os constantes pensamentos negativos, o mau humor e a falta de
vontade de viver podem ser bem limitantes, mas com o tratamento, tudo
isso tende a melhorar.

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Durante o tratamento, o paciente pode fazer mais por si mesmo,


tomando atitudes que podem influenciar sua vida de maneira positiva.
Entenda:

Cuidar da saúde física


Por mais que o foco do tratamento seja cuidar da saúde mental, a saúde
física também é de extrema importância para a recuperação do paciente,
uma vez que doenças são um fator de risco para a depressão. Hábitos
como a realização exercícios físicos, boa alimentação e higiene são
benéficos para o tratamento.

Evitar álcool e outras drogas


O tratamento medicamentoso pode ser atrapalhado pelo uso de álcool,
mas o mais importante é evitar uma dependência química, de certa forma
frequente em pacientes distímicos.

https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-distimia-sintomas-tratamento-medicamentos-tem-cura/ 20/27
4/18/2018 O que é Distimia, sintomas, tratamento, medicamentos, tem cura? | Minuto Saudável

O que fazer se alguém que eu amo tem


distimia?

Receber a notícia de que alguém que ama sofre com o transtorno pode
ser horrível e você pode se sentir impotente, mas saiba que você pode
ajudar. Em alguns casos, você já sabe que a pessoa tem o distúrbio,
porém ela mesma se recusa a aceitar. Nesses casos, o processo se torna
um pouco mais difícil, mas não impossível.

Aqui vão algumas dicas do que fazer quando alguém que você ama tem
distimia:

Incentive a pessoa a buscar ajuda médica


Muitas vezes, o distímico não consegue dar o primeiro passo para
procurar ajuda médica, por mais que queria. Por isso, ajude-a a encontrar
um psiquiatra ou psicólogo, ajude a marcar a consulta e, se possível, vá
junto na primeira vez.

Caso o indivíduo não admita precisar de ajuda, o ideal é manter o diálogo


aberto, sem forçar. Isso porque procurar ajuda para alguém que não quer
ser ajudado é inútil, uma vez que não irá aceitar os tratamentos.

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Converse sobre os sentimentos


https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-distimia-sintomas-tratamento-medicamentos-tem-cura/ 21/27
4/18/2018 O que é Distimia, sintomas, tratamento, medicamentos, tem cura? | Minuto Saudável

As pessoas têm uma concepção errada de que não se deve falar sobre as
dores e tendem a não conversar sobre os sentimentos. Entretanto, isso
pode ajudar a própria pessoa a entender melhor o que está sentindo e
pedir ajuda. Não deixe de perguntar sobre como ela está se sentindo com
o tratamento, se ela precisa de alguma ajuda pra alguma coisa, etc.

Se houver desconfiança, pergunte sobre pensamentos suicidas.


Falar sobre isso pode ajudar a pessoa a mudar de ideia e, se necessário,
você pode entrar em contato com o terapeuta da pessoa ou com o Centro
de Valorização da Vida (CVV), antes que seja tarde.

Inspire positividade
Ao conversar com a pessoa, tente se ater aos detalhes positivos dos
eventos. Não force demais, mas também não exalte aquelas coisas ruins
que andam acontecendo.

Tome cuidado para não desvalorizar os sentimentos dessa pessoa


enquanto tenta ser positivo, pois muitas vezes a pessoa pode reclamar de
algo e você dizendo que ela tem que pensar positivo sobre aquilo invalida
o que ela está sentindo.

Incentive a pessoa a permanecer ativa


Chame-a para passear, nem que seja para dar uma pequena caminhada
de 20 minutos, pois isso pode ajudá-la a recuperar um pouco do ânimo
perdido pela distimia.

No entanto, tome cuidado para não cobrar atitudes da pessoa, pois as


limitações da doença podem fazer com que ela se sinta ainda pior,
pensando mal de si mesma, por não ser capaz de fazer algo que você está
pedindo.

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É legal incentivar o contato com a natureza e com a luz do sol, que já se


provaram excelentes fontes de ânimo em estudos realizados. Outra coisa
a ser incentivada também é o aprendizado de um novo hobbie, ou a
retomada de um antigo. Tudo isso pode ajudar a pessoa a recuperar o
ânimo pelas coisas que gosta e pela vida.

Reconheça suas conquistas


Embora, pra você, não pareça ser nada demais, testar um novo penteado
pode ser um desafio para um distímico. Caminhar por 20 minutos, andar
de bicicleta ou até mesmo dar uma resposta positiva para uma pergunta
podem ser coisas que, antes pareciam impossíveis. Por isso, reconheça
essas conquistas.

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Não confunda reconhecer conquistas com parabenizar incessantemente,


pois isso também pode ser prejudicial. O importante é ver que o
indivíduo está progredindo e que ele merece esse reconhecimento.

Ajude nas recaídas


É comum que haja recaídas durante o tratamento. A pessoa pode ter
melhorado significativamente nas últimas semanas e, de repente, parece
voltar à estaca zero. É importante que você preste atenção nos sinais de
uma recaída e esteja lá para apoiar a pessoa.

Jamais julgue ou faça perguntas como “mas não estava tudo bem?”, “você
não tinha melhorado?”, pois trata-se de uma condição passageira e, com
o tratamento, logo a pessoa voltará a ter resultados positivos.

Lembre-se de anotar essas recaídas e peça que a pessoa fale sobre isso
com o terapeuta e/ou psiquiatra, pois ajustes na terapia podem ser
necessários.

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4/18/2018 O que é Distimia, sintomas, tratamento, medicamentos, tem cura? | Minuto Saudável

Cuide de si mesmo
Ao cuidar tanto de uma pessoa que precisa de ajuda, podemos facilmente
esquecermos de nós mesmos. Afaste-se quando necessário, não deixe de
fazer as coisas que ama, não leve a negatividade da pessoa para o lado
pessoal, resolva seus problemas antes de tentar resolver os de outras
pessoas.

Você deve reconhecer quando seus esforços de ajudar a pessoa estão


atrapalhando na sua felicidade e na sua realização pessoal. Não é
saudável sacrificar-se por outra pessoa. Além disso, esse tipo de atitude
pode levá-la a ser demasiadamente dependente de você, o que não é
saudável para nenhum dos dois.

O que não fazer?


Algumas atitudes que temos diante de certas situações, geralmente não
pensadas, podem não servir de nenhuma ajuda para o paciente distímico.
De fato, certos comentários podem até mesmo piorar a situação. Algumas
coisas a não se fazer são:

Fechar-se para o distímico


Muitas vezes, acabamos nos fechando para as pessoas que precisam de
nossa ajuda, até mesmo porque pensamos que elas não querem ser
incomodadas. Às vezes a pessoa quer conversar, mas não sabe como, e
nesses casos é extremamente importante que você esteja aberto.

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Desconsiderar e desvalorizar seus sentimentos


Só porque, para você, sair da cama é uma atividade que não requer muito
esforço, para alguns distímicos, ter que viver a vida pode se parecer mais
com um pesadelo. Evite comentários como “tem gente pior”, “é tudo

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4/18/2018 O que é Distimia, sintomas, tratamento, medicamentos, tem cura? | Minuto Saudável

coisa da sua cabeça”, “todos nós passamos por isso”, “você está louco”, “é
só pensar positivo”, pois são sinais claros que você não entende o que ela
está passando e que não acredita na legitimidade desses sentimentos.
Esse tipo de atitude faz com que a pessoa deixe de confiar em você e
guarde tudo para si, piorando seu estado.

Discutir com esses sentimentos


Se ela diz que se sente de tal jeito, procure entender esse sentimento e
pergunte o que pode fazer para ajudar. Não tente dizê-la que não faz
sentido e que não é real (por mais absurdo que o sentimento seja), pois
isso mostra que você não considera esses sentimentos como verdadeiros.

Cobrar atitudes da pessoa


Entenda que, devido à condição, ela tem seus limites e algumas coisas
poderão ser bem difíceis para ela. Caso ela demonstre interesse em algo,
apoie, mas não cobre depois, pois isso fará com que ela se sinta pior sobre
si mesma.

Como prevenir a distimia?


Não existe um jeito exato de prevenir a distimia ou qualquer tipo de
depressão. Entretanto, tomar medidas contra o estresse e procurar ajuda
quando sentir os primeiros sintomas podem ajudar a evitar que o
distúrbio se desenvolva muito.

Quando se trata de prevenir recaídas, a opção mais recomendada é o


tratamento clínico. Evitar situações gatilhos também pode ajudar,
embora seja muito difícil reconhecer um gatilho na distimia, justamente
pelo início precoce da doença.

Enquanto muitas pessoas nem sabem que sofrem com distimia, os


amigos e familiares bem informados são a melhor ferramenta para
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combater a doença, pois são estes que geralmente ajudam o paciente a


procurar ajuda.

Compartilhe esse texto para que mais pessoas tenham esse conhecimento
e possam ajudar seus amados também! Se houver qualquer dúvida,
pergunte que responderemos com prazer!

Referências
http://www.abrata.org.br/new/artigo/distimia.aspx

http://www.healthline.com/health/dysthymia#overview1

https://pt.wikipedia.org/wiki/Distimia

http://www.leandroteles.com.br/blog/2015/09/04/distimia-conheca-essa-tipo-peculiar-de-

depressao/

https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/distimia/

http://www.psiquiatria.med.br/doencas/depressao-depressao-na-gravidez-ou-pos-parto-

transtorno-bipolar-etc/distimia-a-depressao-cronica

http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/persistent-depressive-disorder/symptoms-

causes/dxc-20166596

http://psimais.com/noticias/distimia-e-mau-humor/

http://www.gestalt-terapia.es/distimia-y-terapia-gestalt-una-pequena-depresion/

http://gestaltemmovimento.com.br/gestalt-terapia/

http://terapiaonline.weebly.com/7/post/2011/08/depresso-e-psicanlise-conceito-e-

tratamento.html

http://pt.wikihow.com/Ajudar-Algu%C3%A9m-com-Depress%C3%A3o

http://www.scielo.br/pdf/rbp/v21s1/v21s1a06.pdf

http://www.sbmastologia.com.br/index.php?

option=com_content&view=article&id=882:terapias-integrativas-e-

alternativas&catid=152&Itemid=706

http://revistaneuroeducacao.com.br/o-cerebro-adolescente/

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Redacão CR

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