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Dermatoviroses

Julia Andres Oliveira e Maria Clara Saad Menezes


DERMATOVIROSES
As infecções virais podem ser exclusivas da pele ou sistêmicas como o visto em quadros de sarampo e
varicela.

Verruga plantar. Confluência de pápulas


queratósicas. Verruga em mosaico.
Varicela. Lesões em dorso.

Nessa apresentação abordaremos lesões por HPV, herpes simplex, herpes zoster e o quadro de molusco
contagioso.
Manual de Dermatologia Clínica de Sampaio e Rivitti
HPV Human Papilloma Vírus
Vírus de DNA cujo único hospedeiro é o homem.

Preferência por epitélio escamoso mas quase a totalidade da pele


pode ser afetada.

Diferentes tipos de HPV resultam em diferentes apresentações


clínicas.

A principal manifestação é a verruga - proliferações epiteliais na


pele e nas mucosas causadas por diversos tipos de HPV.
Essas podem ser: vulgares (mais comuns), planas, plantares ou
genitais (condilomas acuminados). Ocorrem em qualquer idade
mas são mais comuns em crianças e adolescentes. Transmitidas
por contato direto ou indireto (PI: aproximadamente 3 meses).
Dependendo do estado imunológico podem involuir ou aumentar
Verruga vulgar.
em número e tamanho.
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HPV Human Papilloma Vírus
Verrugas Vulgares

Pápulas ou nódulos, hiperqueratóticos, com superfície


dura.

Observa-se com frequência alças de capilares


trombosados (pontos escuros ou pretos).

Mais encontradas no dorso das mãos e nos dedos


nestes podem estar no leito ungueal ou nas dobras
periungueais. No entanto, podem estar em qualquer região Verruga vulgar periungueal
da pele.

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HPV Human Papilloma Vírus
Verrugas Planas

Pápulas de 1 a 5 mm de diâmetro, levemente


amareladas e ligeiramente salientes.

Ocorrem principalmente em crianças e adolescentes Verruga plana.


(verruga plana juvenil).

São geralmente numerosas (dezenas a centenas).

Localizam-se preferencialmente na face, no dorso das


mãos e nos antebraços.

Tipicamente causadas por HPV 3 ou 10.

Verruga plana.
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HPV Human Papilloma Vírus
Verrugas Plantares
Pouco salientes (devido a pressão do corpo)

Mais comuns entre 10 e 14 anos. Associadas a


atividades abrasivas (dançar e nadar)

Aspecto em ''olho de peixe'': área central anfractuosa e


periferia hiperqueratótica. Mirmércia
.
Devido a pressão, a proliferação epitelial penetra na
derme tornando-se muito dolorosa. A verruga vulgar
profunda é denominada mirmécia.

No entanto, com frequência desenvolvem-se na


superfície formando placas hiperqueratóticas, são as
verrugas em mosaico, menos dolorosas para a
Verruga plantar. Foto retirada após a remoção da
deambulação.
camada hiperqueratótica permitindo a visualização
dos capilares trombosados.
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HPV Human Papilloma Vírus
Verrugas Genitais
(condilomas acuminados)
Geralmente as infecções são assintomáticas

Pápulas vegetantes, róseas, não corneificadas.

Localizam-se preferencialmente na mucosa da glande, na vulva, no ânus e na vagina


(locais de trauma durante a relação sexual).
Verrugas genitais
Podem desenvolver aspecto similar a couve-flor (acuminado).

A aplicação de solução de ácido acético 3 a 5% nas mucosas peniana, vaginal ou retal


permite a visualização de verrugas inaparentes que adquirem coloração esbranquiçada.

Na maioria das vezes a transmissão é sexual. Em crianças deve ser investigada a


possibilidade de abuso sexual.

Condilomas acuminados gigantes correspondem ao crescimento das lesões que


formam massa vegetantes em torno da glande ou obstruem a vulva ou ânus - causas:
depressão imunitária e gravidez.

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HPV Human Papilloma Vírus
Diagnóstico

Clínico. O AP confirma a suspeita (há Vários tipos de HPV tem potencial oncogênico.
acantose, papilomatose e hiperqueratose;
são características as células Verrugas resistentes ao tratamento em
vacuolizadas e as massas de imunocompetentes devem ser biopsiadas para
querato-hialina). Não há hiperqueratose exame AP considerando as possibilidades de doença
nas lesões mucosas. de Bowen ou carcinoma.

O HPV pode ser detectado por métodos Lesões associadas aos HPVs de baixo potencial
imunohistoquímicos, de biologia oncogênico são relativamente benignas.
molecular, hibridização ou PCR.
Os tipos de HPV com maior potencial oncogênico
Em lesões exuberantes e resistentes a são o 16 e o 18 cujas lesões são verrugas
terapia pesquisar coinfecção com HIV. anogenitais, papilomas e displasias cervicais,
papilomatose bowenoide, cânceres dos genitais,
cérvix e orofaringe.

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Histologia de lesão verrucosa.
Observa-se hiperqueratose
(aumento da camada córnea),
hiperplasia de todas as camadas
da epiderme (acantose) e
papilomatose (hiperplasia das
papilas dérmicas).

Diseases associated with human papillomavirus infection Heather A.


Cubie
HPV Human Papilloma Vírus
Tratamento

Verrugas vulgares:
- ácido salicílico e ácido láctico: não usar em lesões de mucosa ou da face. Aplicar
somente na lesão e proteger com esparadrapo 1x ao dia por 7 dias.
- eletrocoagulação: o cirurgião deve usar máscara de proteção contra partículas virais.
Após coagulação inicial, retirar a crosta com cureta ou pinça e em seguida coagular
pontos escuros remanescentes. Usar curativos, a cicatrização se completa em 2
semanas. Recidivas são raras.
- nitrogênio líquido (crioterapia): recidivantes.
- imiquimode (lesões resistentes)
- NUNCA FAZER: cirurgia com exérese e sutura (disseminação local) e radioterapia (alta
dose necessária).
- podem involuir espontaneamente. Em crianças há 65% de chance de involução em 2
anos.

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HPV Human Papilloma Vírus
Tratamento

Verrugas plantares Verrugas genitais:


- ácido nítrico fumegante 66%. - eletrocoagulação e laser com CO2 tem o
- nitrogênio líquido: é doloroso e requer várias mesmo resultado.
aplicações. - podofilina
- imiquimode (lesões resistentes) - podofilotoxina
- NUNCA FAZER: eletrocoagulação com - imiquimode
curetagem, a cicatrização é demorada e pode - nitrogênio líquido
resultar em cicatriz dolorosa perene. - interferon
- 5-FU
Verrugas planas - Peniscopia
- tretinoína
- nitrogênio líquido
- eletrocoagulação
- 5-FU

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HPV Human Papilloma Vírus
Profilaxia

Evitar o contato. Incluindo o uso de camisinhas nas


relações sexuais.

Vacina. O ministério da Saúde preconiza a vacinação


de meninas do 9 aos 14 anos e meninos dos 11 aos
14 anos. São duas doses de vacina, a segunda deve
ser tomada 6 meses após a primeira. Para os que
vivem com HIV a faixa etária é mais ampla (9 aos 26
anos) e a vacina é dada em 3 doses.

Ministério da Saúde
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Molusco Contagioso
Afecção frequente causada por um Parapoxvírus. Atinge exclusivamente
a pele e, excepcionalmente, mucosas.

Manifestação clínica: pápula semiesférica, sésil, geralmente umbilicada


ou com discreta depressão central. As pápulas podem ser de dimensões
diversas - desde puntiformes até umbilicadas. Geralmente em crianças.

Assintomática, exceto se infectada.

Geralmente são numerosas pápulas que se localizam preferencialmente no


tronco, nos membros e na genitália (mas podem se localizar em qualquer
região da pele). Em atópicos pode ser encontrada área de eczematização
envolvendo pápulas de molusco. Em imunodeprimidos são mais numerosas Molusco contagioso. Pápulas com centro
e podem ter grandes dimensões. umbilicado.

Não atravessar a membrana basal é fator de proteção do vírus frente ao


sistema imune.

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Molusco Contagioso
Diagnóstico

A clínica é característica e o exame da lesão - Parecem não haver diferenças significativas


permite a confirmação: espreme-se uma pápula entre técnicas abrasivas e terapias tópicas de
entre duas lâminas coradas pelo Giemsa ou Leisman imunomodulação.
encontrando os queratinócitos com incursões - Curetagem: depois aplica-se iodo e curativo
citoplasmáticas. Além disso, ao dermatoscópio compressivo para hemostasia. Retorno a cada
duas semanas para tratamento de lesões que
podem ser vistas características vasculares dessa se evidenciaram posteriormente.
lesão. - Nitrogênio líquido
- Hidróxido de potássio
O histopatológico é típico com o material eosinofílico - Imiquimode
ocupando o citoplasma e deslocando o núcleo dos - Cura espontânea: conduta errônea levando-se
queratinócitos para a periferia. em conta a eficácia do tratamento, o risco de
transmissão e a impossibilidade de prever a
duração da doença (geralmente uma única
Principal diferencial em imunossuprimidos: infecções lesão se auto resolve em 2 meses mas devido
fúngicas profundas comos as por Cryptococcus a transmissão para outros locais da pele - por
neoformans. coceira e arranhadura da lesão - o quadro
costuma pendurar por 8 meses).

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Herpes simples
Herpesvirus homini, determina quadros benignos ou graves

Dois tipos de vírus:


● HSV-1: infecções na face e no tronco (não genital)
● HSV-2: infecções na genitália e de transmissão geralmente sexual

Mas ambos os vírus podem infectar qualquer área da pele ou das mucosas

Transmissão: contato pessoal, partículas virais infectam pela mucosa ou por soluções de continuidade na
pele.

Período de incubação
● Primoinfecção: aproximadamente 10 dias

● Herpes simples recidivante: Após a infecção primária, o vírus permanece latente em gânglios de nervos
cranianos ou espinhais, quando reativado (diversas causas), migra através de nervo periférico e retorna
a pele ou a mucosa
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Herpes simples não genital

Gengivoestomatite herpética primária

● Mais comum em crianças


● Lesões vesicoerosivas e subfebris (quadro discreto)
● Erupção vesiculosa com febre alta, adenopatias e comprometimento do
estado geral (quadro grave)

Com o rompimento das vesículas, formam-se exulcerações, que ficam


recobertas por placas esbranquiçadas. A gengiva fica edemaciada,
alimentação difícil e faringe pode ser acometida.

Vulvovaginite herpética

● Quadro semelhante, porém a primoinfecção ocorre na região genital

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Herpes simples não genital

Queratoconjuntivite herpética

● Primoinfecção no globo ocular


● Vesículas e erosões na conjuntiva e na córnea
● Pode recidivar e causar ulcerações profundas, levando a cegueira

Panarício herpético

● Infecção recidivante que atinge os dedos das mãos


● Atualmente rara
● Primoinfecção: vesículas que coalescem, podendo formar uma única bolha, com
adenopatia e febre eventual
● Recidivas locais com linfadenopatias

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Herpes simples não genital

Herpes não genital recidivante

● Adultos infectados anteriormente


● Podem aparecer em qualquer área da pele ou mucosa
● Discreto ardor ou prurido locais, depois de horas ou dias surgem as
lesões:
○ Vesículas agrupadas sobre base eritematosa, que viram pústulas
e ulceram. Mais frequente nos lábios

● Fatores desencadeantes: traumas, exposição ao Sol, tensão


emocional, menstruação e infecções respiratórias

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Herpes simples genital

● Vesículas agrupadas dolorosas, que se ulceram


● No pênis, na vulva ou no ânus
● Sintomatologia discreta e intensa:
○ No homem: lesões em todo o pênis, febre, cefaleia e
linfoadenopatia, que involui em cerca de duas
semanas.
○ Na mulher: vulvovaginite dolorosa acompanhada
eventualmente de cistite e uretrite.
○ No ânus: proctite dolorosa, com tenesmo e secreção
purulenta

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Herpes simples genital

● Herpes genital recidivante: vesículas que se rompem, formando pequenas ulcerações. Perdura de 5 a
10 dias

● Herpes simples congênito: alterações na embriogenia; infecção intrauterina precoce ou tardia pode
ocasionar defeitos congênitos. É uma das causas da síndrome de TORCH (Toxoplasmose, Outras
infecções, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes simples)

● Herpes simples neonatal: Ocorre quando a parturiente apresenta herpes genital, com contaminação do
neonato durante o parto. Caracteriza-se por vesículas e bolhas que se erosam, recobertas por crostas,
na cabeça ou nas nádegas, consoante a apresentação fetal. Pode ser fatal.

● Herpes simples em imunossuprimidos: As lesões são mais numerosas, exuberantes e com


ulcerações mais profundas e a infecção pode se generalizar com alta mortalidade. Principal causa de
úlceras genitais em imunossuprimidos.

● Herpes genital e infecção pelo HIV: ulcerações podem ser extensas e atingir tecidos profundos, e ter
tempo de cicatrização extremamente longo.
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Herpes simples genital

● Erupção variceliforme de Kaposi


(Eczema herpético): quadro de
disseminação viral pelo vírus herpético
(eczema herpético).

Na maioria das vezes, ocorre em atópicos que,


eventualmente, mesmo sem lesões em
atividade, podem desenvolver o quadro.

Aparecimento súbito de vesículas,


disseminadas ou em áreas da pele
comprometidas, que transformam-se em
pústulas e formam crostas, com eventual
infecção bacteriana

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Herpes simples
Diagnóstico Diferencial

Para a gengivoestomatite herpética:


● Candidose
● Aftose
● Erupção a drogas
● Herpangina
● Outras infecções bacterianas e virais

Para a herpes genital:


● Eritema fixo medicamentoso
● Lesões traumáticas
● Cancro duro
● Cancróide

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Herpes simples
Diagnóstico

● Citodiagnose de Tzanck: presença de células gigantes


multinucleadas,
● Clínica

**Histopatologia, microscopia eletrônica, cultura,


inoculação, sorologia ou PCR.

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Herpes simples
Tratamento

Aciclovir (acicloguanina) em doses de 200 mg, cinco vezes ao dia (a cada quatro horas) omitindo-se a
administração noturna. Duração de cinco dias.

A recidiva deve ser tratada com a mesma forma, cada vez que ocorrer. A repetição do medicamento,
mostra menor duração do surto e diminuição do número de recidivas.

*Quando há muitas recidivas: o aciclovir deve ser administrado profilaticamente, na dosagem de 400 mg,
uma ou duas vezes por dia, até o desaparecimento das recidivas e no mínimo por seis meses.

*O aciclovir é eliminado pelo leite materno.

Topicamente, realizar limpeza das lesões e usar antissépticos.

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Herpes- Zoster

Vírus: varicela herpes-zóster (VZV ou HHV-3)

Em geral, infecta o indivíduo na infância, causando o quadro de varicela.

Pode permanecer em latência a vida toda nos gânglios nervosos

A reativação do vírus (por causas diversas) atinge a pele, causando a característica erupção do
herpes-zóster.

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Herpes- Zoster

Quadro clínico

● Dores nevrálgicas antecedendo as lesões


cutâneas

● Lesão elementar: vesícula sobre base


eritematosa, a erupção unilateral, raramente
passa a linha mediana, seguindo o trajeto de um
nervo (dermátomo).
● Surgem de modo gradual
● Levam de 2 a 4 dias para se estabelecerem
totalmente

Quando não ocorre infecção secundária, as vesículas


se dessecam, formam-se crostas e o quadro evolui
para a cura em 2 a 4 semanas.

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Herpes- Zoster
Imagens
Herpes- Zoster
Diagnóstico laboratorial

● Citodiagnose ou a histopatologia.
● Sorologia não é utilizada.

**Importante investigar alguma causa predisponente: doenças sistêmicas como diabetes, anemia, linfomas
e, particularmente, quadros de imunodepressão, incluindo HIV.

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Herpes- Zoster
Evolução

Lesões cutâneas: cicatrizam em duas semanas e deixam manchas pigmentares ou cicatrizes.

Neuralgia pós-herpética: complicação mais grave, pois se ocorrer falha no tratamento, pode ser intensa
e perdurar por meses ou anos;

Pode haver comprometimento de fibras motoras, como paralisia facial e, excepcionalmente, paralisia
intestinal ou disfunção urinária como sequelas de comprometimento de nervos lombares

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Herpes- Zoster
Tratamento

Aciclovir, na dose de 800 mg, via oral (VO), cinco vezes por dia, por sete dias e deve ser iniciada
precocemente (previne a neuralgia pós-herpética).

Analgésicos são indicados, devido a intensidade da dor.

Localmente, limpeza com água boricada e, na eventualidade de infecção secundária, antibacterianos


tópicos.

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Herpes- Zoster
Tratamento
Neuralgia pós-herpética:
1. Carbamazepina, com a dosagem inicial para adulto de 100 a 200 mg, duas vezes ao dia.

2. Amitriptilina (outro antidepressivo tricíclico): 10 a 25 mg/dia, podendo aumentar até 75 mg/dia.

3. Gabapentina: 300 a 400 mg, duas vezes ao dia, com bons resultados.

4. Infiltrações com triancinolona-lidocaína (4 mg em 1 mL de lidocaína a 2% sem vaso-constritor).


Aplicação semanal, dosagem por aplicação até 20 mg de triancinolona.

5. Lidocaína tópica, creme a 4% na área comprometida.

6. Creme de capsaicina (de 0,025 a 0,075%) na área comprometida.

7. Em neuralgia contínua e intensa, aplicação, por anestesiologista, de metilprednisolona por via


intratecal associada com xilocaína (60 mg de acetato de metilprednisolona em 3 mg de xilocaína a
3%), uma vez por semana, até quatro aplicações. Há melhora imediata da dor.
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OBRIGADA!

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