4320293 – TURMA 3
O Efeito Foto-Elétrico
O Efeito Compton
A Partícula Quântica
O Princípio da Incerteza
Mecânica Quântica
A Equação de Schrödinger
v = 1×107 m / s
sendo me = 9.11×10 −31 Kg
h
λ=
me v
EXEMPLO 28.5 O comprimento de onda de um elétron
v = 1×107 m / s
sendo me = 9.11×10 −31 Kg
Solução
h 6 .63 × 10 − 34 J ⋅ s
= 7 .28 × 10 −11 m
λ=
me v
=
( )(
9 .11 × 10 − 31 Kg ⋅ 1 .0 × 10 7 m / s )
Este comprimento de onda corresponde ao comprimento de onda típico dos raios-X
Exemplo 3-1 Eisberg & Resnick: Comprimento de onda de uma bola
−34
h h 6.63 ×10 J ⋅ s − 35
λ= = = = 6.6 ×10 m
p mv 1.0 Kg ×10 m
s
Exemplo 28.7: Uma carga acelerada
Uma partícula de carga “q” e massa “m” é acelerada a partir do repouso por
uma diferença de potencial ∆V. Supondo que a partícula com velocidade não
relativística, encontre seu comprimento de onda de de Broglie.
1 2 λ (q, m, ∆V )
mv = q∆V
2
p = mv
2
1 2 p
mv = q∆V ⇒ = q∆V ou
2 2m
p = 2mq∆V
h h h h
λ = ⇒ λ = 2emU ⇒ 2qm∆V λ=
p A 2emU A
Calcule o comprimento de onda de de Broglie de um elétron acelerado
por uma diferença de potencial de 50V.
ENTIDADES CORPUSCULARES
Resultados experimentais deveriam mostrar que
elétrons são difratados pelos planos de um cristal de maneira similar aos
raios-X, sendo portanto aplicável a condição de Bragg.
2dsenθ = nλ (n = 1,2,3...)
O comprimento de onda que devemos associar aos elétrons é previsto
pela hipótese de “De Broglie”, segundo a qual:
h h
λ= =
p mv
2dsenθ = nλ (n = 1,2,3...)
Uma característica essencial de uma partícula é que ela está
localizada no espaço.
Imagine traçar uma onda ao longo do eixo “x” com uma de suas cristas
localizadas em “x=0”.
x=0
Logo uma segunda onda de mesma amplitude mas com uma
frequência diferente, porém também com uma de suas cristas em “x=0”.
Frequências diferentes e
Amplitudes que coincidem em
x=0
Interferência destrutiva
Interferência de duas ondas com
mesma amplitude e
mesma frequência
mesma amplitude e
diferentes frequências
(a) Uma onda idealizada com uma única frequência exata é a mesma por
todo o espaço e em todo instante; (b) se são combinadas duas ondas
ideais com frequências ligeiramente diferentes, surgem
∆k ∆ω k1 + k 2 ω1 + ω2
2 A cos 2 x − 2 t cos 2 x − t
2
ω
Para uma onda individual, a velocidade é dada pela equação:v fase =
k
Que é definida como velocidade de fase porque é a taxa de progressão
de uma crista em uma única onda, que é um ponto de fase fixa.
ω
v fase =
k
2π 2π
ω = 2πf = e k=
T λ
ω coeficiente de variável temporal " t" ∆ω
v fase = = v g = =
k coeficiente de variável espacial " x" ∆k
O subscrito “g” na velocidade indica que ela é usualmente denominada
velocidade de grupo ou a velocidade do pacote de ondas
(o grupo de ondas) que construímos.
dω
vg =
dk
p (λ ) = ⇒ λ =
h h
λ p
Efeito observado
Teoria Quântica
Se imaginarmos elétron(s) no feixe
produzindo pequenas ondas em fase
quando alcança uma das fendas…
dsenθ = nλ
h h
λ= =
pe mv e
1 2
K = me v e = e∆V
2
É usado um osciloscópio modificado para realizar uma experiência de
interferência de elétrons. Elétrons incidem sobre um par de fendas estreitas
separadas por 0.0600µm. As bandas brilhantes no padrão de interferência
estão separadas por 0,400mm sobre uma tela a 20,0 cm das fendas.
Determine a diferença de potencial através da qual os elétrons foram
acelerados para formar este padrão.
Considerando a primeira banda brilhante temos:
dsenθ = nλ = 1 ⋅ λ
0.400
tgθ = = 0.002
200
( )
dsenθ = nλ = 1 ⋅ λ = 6.0 ×10 −8 m sen(0.002 ) = 1.20 ×10 −10 m
h h
λ= ⇒ mv e =
mv e λ
2 2
h2
1
2
2 me v e
K = me v e =
2me
=
2me λ2
= e∆V 1J = 1C ⋅1V
∆V =
h 2
=
(6.63 ×10 J ⋅ s)
− 34 2
= 105V
2eme λ 2(1.6 ×10 −19 C )(9.11×10 −31 Kg )(1.20 ×10 −10 m )
2 2
EXERCÍCIO
O que acontece quando uma fenda é coberta
EXERCÍCIO
É importante observar
h
∆xi ∆pi ≥
2
h
h=
2π
Considere uma partícula para a qual conhecemos exatamente o
comprimento de onda λ.
h
De acordo com as relações de “de Broglie”: λ=
p
Conheceríamos o momento com precisão infinita.
…
Se nos perguntamos, onde está a partícula representada por esta onda?
…
Assim temos uma incerteza infinita na posição da partícula.
h h
λ= ⇔ p=
p λ
Assim a partícula não é representada por um único comprimento de onda,
mas por uma combinação de comprimentos de onda neste intervalo.
p = me v e =
(
me = 9.11×10 −31 Kg )
h h
∆p∆x ≥ ⇒ ∆x ≥
2 2∆p
Exemplo 28.8 Localizando um elétron
ve = (5.0 × 103 ± 0.003%) m
s
É medida a velocidade de um elétron como sendo:
ve = (5000,00 ± 0.15) m
Dentro de quais limites pode-se determinar a
s
posição desse elétron ao longo da direção de seu vetor velocidade?
me = 9.11× 10 −31 Kg
m p = 0.0200 Kg
p = mv
h
∆x∆p =
2
h
h=
2π
Exercício 27: Um elétron e um projétil têm, cada um, uma velocidade de
magnitude 500m/s exata com aproximação de 0.0100%. Dentro de quais
limites poderíamos determinar a posição dos corpos ao longo da direção
da velocidade? Conhecendo os valores das respectivas massas:
−31
Para o elétron: m e = 9 .11 × 10 Kg
m p = 0.0200 Kg
(
∆p = me ∆v = 9.11×10 -31
) (
Kg (500m / s ) 1.00 ×10 −4
)=
m
∆p = me ∆v = 4.56 ×10 −32 Kg
s
∆x =
h
=
(6.63×10−34 J ⋅ s ) = 1.16mm
4π∆p Kg ⋅ m
4π 4.56 ×10 −32
s
( )
Para o projétil:
∆p = me ∆v = (0.0200 Kg )(500m / s ) 1.00 ×10 − 4 =
m
∆p = me ∆v = 1.0 ×10 − 3 Kg
s
∆x =
h
=
(6.63×10−34 J ⋅ s ) = 5.8 ×10 −32 m
4π∆p − 3 Kg ⋅ m
4π 1.0 ×10
s
A forma matemática do princípio da incerteza afirma que o produto das
incertezas na posição e no momento sempre será maior que um valor
mínimo.
O Princípio da Incerteza
A Equação de Schrödinger
dQ
I= (derivada - taxa de variação de carga com o tempo)
dt
Definição de carga está normalmente relacionada com elétrons, prótons, íons.
Definição de corrente: fluxo de carga por unidade de tempo.
NQ 1C NF probabilidade
I ( A) =
∆t 1s
Iα α
V V
1C = 6.24 ×1018 e −
1
2
E max (x , t ) ⇒ kx = ω t
2π 2π
k= ⇒ x = ωt
λ λ
Assumindo a dualidade onda-partícula, a probabilidade de encontrar
uma partícula, por unidade de volume, pode ser assumida proporcional
ao quadrado da amplitude da onda representando a partícula.
h
∆p∆x ≥
2
x ≈ ψ ( x, y , z )
v, p, E ≈ ψ ( x, y, z , t )
Na verdade, a amplitude da onda associada a uma partícula não é uma
grandeza física e portanto não é mensurável como é o campo elétrico
para uma onda eletromagnética.
probabilidade
Iα E α 2
α A 2
V
Como resutado disso, chamamos simplesmente a amplitude da onda
associada à partícula de
ψ ( x, y , z , t )
Já vimos que, a equação de “de Broglie” relaciona o momento de uma
partícula com seu comprimento de onda.
h
p=
λ
Se uma partícula livre ideal tem um momento “p” conhecido com precisão
sua função de onda é uma onda senoidal com comprimento de onda:
−∞ h
+∞ λ=
p
e a partícula tem uma probabilidade igual de estar em qualquer ponto do
espaço
A função de onda para tal partícula livre deslocando-se ao longo do eixo
“x” pode ser escrita na forma:
2πx
ψ ( x ) = Asen = Asen(kx )
λ
Embora não podemos medir “ψ”, podemos medir uma densidade de
probabilidade que é a probabilidade relativa por unidade de volume de
encontrar a partícula em qualquer ponto de volume.
r 2 r
Ψ ( r ) dV
r
Substituindo dV por dx e r por x temos: dV
r ( x, y , z )
r
P(x )dx = ψ dx
2
r ( x, y , z )
r
P(x )dx = ψ dx
2
∫ ψ dx = 1
2
−∞
Qualquer função de onda que satisfaça esta condição é dita normalizada
Embora não seja possível especificar a posição de uma partícula com
2
certeza absoluta, é possível, através de ψ especificar a probabilidade de
observá-la em uma pequena região ao redor de um certo ponto.
b 2
Pab = ∫ a ψ dx
2
Esta probabilidade é a área sobre a curva de ψ
em função de “x” entre os pontos x=a e x=b.
K=
p 2 5.27 ×10
=
(
− 24
Kg ⋅ m
s −17
= 1.52 ×10 J =
) 1.52 ×10−17 J
= 95.5eV
− 31 −19
2m 2 × 9.11×10 Kg 1.602 ×10 J
eV
Exercício 32 - Seção 28.9: Uma interpretação da Mecânica Quântica
ψ (x ) =
a
A função de onda para uma partícula livre é:
π (x2 + a2 )
para a > 0 e - ∞ < x < +∞
Sabendo que:
dx
1 x
∫ 2 2 = a arctg a
a +x
Exercício 32 - Seção 28.9: Uma Interpretação da Mecânica Quântica
ψ (x ) =
a
A função de onda para uma partícula livre é:
π (x2 + a2 )
para a > 0 e - ∞ < x < +∞
a +a +a
a 1 −1 x
P = ∫ ψ (x )
2 a
−a
= ∫
(
−a π x + a
2 2
)
dx = tan
π a a −a
π
1
[ −1 −1
]
1 π π 1
P = tan 1 − tan (− 1) = − − =
π 4 4 2
UMA PARTÍCULA EM UMA CAIXA
nπ
contorno nas paredes
ψ (x = 0) = 0
2πL 2πL 2πL 2 L
ψ (L ) = 0 = Asen ⇔ = nπ ⇒ λ = =
λ λ πn n
2L
n = 1 ⇒ λ = 2 L; n = 2 ⇒ λ = L; n = 3 ⇒ λ =
3
π 2πx
nπx
ψ (x ) = Asen
2 x
= Asen
= Asen
λ 2L L
n
UMA PARTÍCULA EM UMA CAIXA
2L
λ=
n
h h nh
p= = =
λ 2L 2L
n
2 2 2
1 2 p 1 nh h 2
En = mv = = = n (n = 1,2,3...)
2 2m 2 m 2 L 8mL2
Quantização de energia
EXEMPLO 28.9: Um elétron ligado.
−31
me − = 9.11×10 Kg
hh nh
p= = =
λ 2L 2L
n
2 2
1 2 p 1 nh h2 2
En = mv = = = n (n = 1,2,3...)
2 2m 2 m 2 L 2
8mL
EXEMPLO 28.9: Um elétron ligado.
hh nh
p= = =
λ 2L 2L
n
2 2
1 2 p 1 nh h2 2
En = mv = = = n (n = 1,2,3...)
2 2 m 2m 2 L 8mL2
me − = 9.11× 10−31 Kg
para n = 1, temos :
En =1 =
h 2
2
1 =
(6.63×10 -34
J ⋅s )
2
=
8mL 2
( )(
8 ⋅ 9.11× 10-31 Kg ⋅ 2 × 10 −10 m )2
1.51×10-18 J = 9.42eV
EXERCÍCIO 35, seções 28.10 e 28.11, A partícula quântica em uma
caixa sob condições de contorno
Um elétron está contido em uma caixa unidimensional com largura de
0.100nm.
(a) Trace um diagrama dos níveis de energia para o elétron com níveis
até n=4.
(b) Encontre os comprimentos de onda de todos os fótons que podem ser
emitidos pelo elétron ao realizar transições espontâneas que poderiam
levá-lo, eventualmente, do estado n=4 para o estado n=1
2L nλ
λ= , considerando L = d ⇒ d =
n 2
h h nh
p= = =
λ 2d 2d
n
2
p2 1 nh h2 2
En = = = n (n = 1,2,3...)
2m 2m 2 d 8md 2
2L h
λ= , substitindo em p =
n λ
h h nh
p= = =
λ 2d 2d
n
2
p2 1 nh h2 2
En = = = n (n = 1,2,3...)
2m 2m 2d 8md 2
( −34
1 6.63×10 J ⋅ s 1 )
2
( )
6.02 ×10−38 J ⋅ m2 =
1
(3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 )
En =
( ) =
d 2 8 9.11×10−31 Kg d 2
d2
En=1 =
1
( )
3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 (1)2 = 37.7eV
( )
−10 2
1.0 ×10 m
2L h
λ= , substitindo em p =
n λ
h h nh
p= = =
λ 2d 2d
n
2
p2 1 nh h2 2
En = = = n (n = 1,2,3...)
2m 2m 2d 8md 2
( −34
1 6.63×10 J ⋅ s 1 )
2
( )
6.02 ×10−38 J ⋅ m2 =
1
(3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 )
En =
( )=
d 2 8 9.11×10−31 Kg d 2
d2
En=2 =
1
( )
3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 (2)2 = 151eV
( )
−10 2
1.0 ×10 m
2L h
λ= , substitindo em p =
n λ
h h nh
p= = =
λ 2d 2d
n
2
p2 1 nh h2 2
En = = = n (n = 1,2,3...)
2m 2m 2d 8md 2
( −34
1 6.63×10 J ⋅ s 1 )
2
( )
6.02 ×10−38 J ⋅ m2 =
1
(3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 )
En =
( )=
d 2 8 9.11×10−31 Kg d 2
d2
En=3 =
1
( )
3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 (3)2 = 339eV
( )
−10 2
1.0 ×10 m
2L h
λ= , substitindo em p =
n λ
h h nh
p= = =
λ 2d 2d
n
2
p2 1 nh h2 2
En = = = n (n = 1,2,3...)
2m 2m 2d 8md 2
( −34
1 6.63×10 J ⋅ s 1 )
2
( )
6.02 ×10−38 J ⋅ m2 =
1
(3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 )
En =
( )=
d 2 8 9.11×10−31 Kg d 2
d2
En=4 =
1
( )
3.77 ×10−19 eV ⋅ m2 (4)2 = 603eV
( )
−10 2
1.0 ×10 m
EXERCÍCIO 35, seções 28.10 e 28.11, A partícula quântica em uma caixa
sob condições de contorno
Um elétron está contido em uma caixa unidimensional com largura de
0.100nm.
(b) Encontre os comprimentos de onda de todos os fótons que podem ser
emitidos pelo elétron ao realizar transições espontâneas que poderiam
levá-lo, eventualmente, do estado n=4 para o estado n=1
Resposta:
Quando o elétron salta do estado n=2 para o estado n=1 ele libera a energia
c
E = 151eV − 37.7eV = 113eV = hf = h
λ
hc (6.63 ×10 −34 J ⋅ s)(3.0 ×108 m s )
λ=
E
=
(
(113eV ) 1.60 ×10 J eV
−19
)
= 11.0nm
4 →1
E = 603eV − 37.7eV = 565eV
λ = 2.20nm
Chamamos simplesmente a amplitude da onda associada à partícula de
“amplitude de probabilidade” ou de “função de onda” e lhe damos o
ψ (x, y, z ) ou ψ (x, y, z , t )
símbolo:
ψ ( x, t ) = A(cos(kx − ωt ) + i sen(kx − ωt ))
porque não define uma grandeza física (são instrumentos de cálculo)
uma grandeza complexa, não pode ser medida por um instrumento real
2
Esta probabilidade é a área sobre a curva de ψ
em função de “x” entre os pontos x=a e x=b.
z ⋅ z* = ( x + iy )( x − iy ) = x 2 − i 2 y 2 − ixy + ixy = x 2 − i 2 y 2
z ⋅ z* = x 2 + y 2 o produto entre um número complexo e seu conjugado é real
Uma vez conhecida a função de onda para uma partícula, é possível
calcular a posição média da partícula após várias medidas.
V ( x, t ) ≡
∫ψ * ( x, t )V ( x, t )ψ (x, t )dx
−∞
EXEMPLO 28.11: Os valores esperados para uma partícula na caixa.
+∞
2 nπx
ψ (x ) =
∫
x ≡ ψ xψdx sen
*
L L
−∞
EXEMPLO 28.11: Os valores esperados para uma partícula na caixa.
2 nπx
+∞ L 2
2 nπx
ψ (x ) =
x =
∫
−∞
ψ xψdx = x
*
∫
sen
L L
0
dx = sen
L L
L
2 nπx
∫
2
x sen dx
L L
0
L
nπx nπx
2 xsen 2 cos 2
2 x
x = − L − L =
L 4 nπ n π
2
4
L 8
L 0
2 L2 L
x = =
L 4 2
+∞
x ≡
∫
−∞
ψ * xψdx
+∞ L 2
2 nπx
x =
∫
−∞
ψ xψdx = x
*
∫ sen
L L
0
dx =
L
nπx
∫
2
x sen 2 dx
L L
0
L
nπx nπx
xsen 2 cos 2
2 x2 L − L =
x = −
L 4 nπ n π
2
4
L 8
L 0
2 L2 L
x = =
L 4 2
FIM