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NORMATÉCNICA
Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece requisitos para reatores para
2 Referências normativas lâmpadas fluorescentes, de maneira a assegurar o
3 Definições desempenho correto das lâmpadas fluorescentes, de
4 Requisitos gerais acordo com a NBR IEC 81.
5 Inspeção
6 Formação da amostra 1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores para lâm-
7 Ensaios padas fluorescentes com filamentos preaquecidos,
8 Requisitos específicos operando com ou sem starter, em correntes alternadas
9 Aceitação ou rejeição com freqüência de 60 Hz em circuitos paralelos aéreos
ANEXOS ou subterrâneos, de acordo com NBR 5410.
A Reatores de referência para lâmpadas fluorescentes
B Lâmpadas de ensaio
1.3 Esta Norma não se aplica a reatores do tipo resistivo.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é As normas relacionadas a seguir contêm disposições
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização no momento desta publicação. Como toda norma está
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
(CE), formadas por representantes dos setores envol- acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e de se usarem as edições mais recentes das normas
neutros (universidades, laboratórios e outros). citadas a seguir. A ABNT possui informação das normas
em vigor em um dado momento.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os NBR 5172:1998 - Reatores para lâmpadas fluo-
associados da ABNT e demais interessados. rescentes - Ensaios
Os anexos A e B (normativos) são parte integrante desta NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa
Norma. tensão - Procedimento
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2 NBR 5114:1998
NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e pro- 3.11 reator de partida convencional (com starter):
cedimentos na inspeção por atributos - Procedi- Reator caracterizado pelo preaquecimento dos filamentos
mento da(s) lâmpada(s) conectados em série com o circuito
principal, através do starter, antes de a(s) lâmpada(s)
NBR 6146:1980 - Invólucro de equipamentos elé- ter(em) acendido.
tricos - Proteção - Especificação
3.12 temperatura nominal máxima de operação do(s)
enrolamento(s) do reator (tw): Temperatura do(s)
NBR IEC 81:1997 - Lâmpadas fluorescentes para
enrolamento(s) do reator, declarada pelo fabricante como
iluminação geral
a máxima temperatura na qual o reator deve ter uma
expectativa de vida, em serviço, de pelo menos 10 anos
NBR IEC 901:1997 - Lâmpadas fluorescentes de em operação contínua, em condição normal, com tensão
base única - Prescrições de desempenho e freqüência nominais, em ambientes com temperatura
máxima de 40°C.
3 Definições
3.13 elevação de temperatura do(s) enrolamento(s)
Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições do reator (∆t): Elevação máxima de temperatura decla-
de 3.1 a 3.20. rada do(s) enrolamento(s) acessíveis, verificada pelo mé-
todo da variação de resistência, em condição normal com
tensão e freqüência nominais.
3.1 reator: Equipamento auxiliar ligado entre a rede e
uma ou mais lâmpadas, com a finalidade de limitar a cor-
rente da lâmpada a seu valor especificado, podendo 3.14 temperatura do invólucro: Temperatura medida
também fornecer a tensão de partida, a corrente de no ponto mais quente da parte externa do reator.
preaquecimento, evitar a partida a frio, reduzir o efeito
estroboscópico, corrigir o fator de potência e/ou diminuir 3.15 nível relativo de luz: Porcentagem entre os níveis
a radiointerferência. de saída de luz entre o sistema com o reator de ensaio
pelo nível de saída com o reator de referência para a(s)
3.2 reator integrado: Reator projetado para ser instalado mesma(s) lâmpada(s) de ensaio.
no interior da luminária.
3.16 fator de eficácia: Medição efetuada em reatores de
3.3 reator interno: Reator projetado para ser instalado partida rápida, definida pela relação entre o nível relativo
em local abrigado, separado da luminária. de luz na saída do reator pela potência de alimentação
(lumens percentuais/watt).
3.9 corrente nominal de alimentação do reator: Todo reator deve apresentar uma identificação durável,
Corrente solicitada da rede sob condições de tensão no- na qual devem constar no mínimo as seguintes infor-
minal, estando a lâmpada de ensaio em regime normal e mações:
estável de funcionamento.
a) nome ou marca do fabricante;
3.10 reator de partida rápida (sem starter): Reator ca-
racterizado pelo preaquecimento dos filamentos da(s) b) tensão nominal;
lâmpada(s).
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NBR 5114:1998 3
4.2.3 Os reatores integrados (abertos) devem ter seu(s) A inspeção deve ser efetuada nas instalações do fabri-
núcleo(s) e bobinas protegidos contra umidade. cante, salvo acordo em contrário no ato da encomenda,
devendo o fabricante proporcionar ao inspetor, repre-
4.3 Terminais de alimentação e de carga sentante do comprador, todos os meios necessários para
este certificar-se de que o reator está de acordo com o
tipo aprovado. Os procedimentos previstos para esta ins-
4.3.1 Os terminais de alimentação e de carga, quando peção devem ser simples, tais como exame visual com
constituídos por condutores, devem ter seção adequada meios auxiliares de verificação, utilizáveis no próprio local
à corrente de serviço do reator, calculada com uma den- de entrega, sem necessidade de laboratório. As unidades
sidade de corrente máxima de 5 A/mm2, porém de seção rejeitadas na inspeção devem ser substituídas.
nominal nunca inferior a 0,50 mm2.
No caso de ensaios de tipo ou recebimento, quando re-
4.3.2 O isolamento dos condutores terminais deve ser no queridos, devem ser realizados de acordo com a
mínimo para 600 V e temperatura de serviço de 105°C. seção 6.
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4 NBR 5114:1998
7.1 Os ensaios, realizados conforme a NBR 5172, são os c) em reatores projetados para operar lâmpadas
seguintes: em circuito paralelo, os valores acima especificados
devem ser satisfeitos para cada lâmpada em se-
a) ensaio das características elétricas de funciona- parado, mesmo sob as condições mais adversas
mento; da carga (reator duplo convencional);
b) ensaio de elevação de temperatura;
d) nas lâmpadas com starter incorporado, a tensão
c) ensaio de resistência de isolamento; de circuito aberto deve ser medida nos terminais
de alimentação para a lâmpada.
d) ensaio de tensão aplicada (ao dielétrico);
e) ensaio de proteção contra chuva (para reatores 8.1.1.2 Reatores de partida rápida (sem starter)
de uso externo);
Todo reator alimentado com tensão senoidal de valor eficaz
f) ensaio térmico de durabilidade dos enrolamentos. compreendido entre 90% e 110% do valor nominal deve
fornecer as tensões de saída (circuito aberto) apresentadas
NOTAS
na tabela 2.
1 Reatores para lâmpadas de mesma potência e mesmo reator
de referência, de 32 mm (T10) e 38 mm (T12), que não tiverem 8.1.1.2 Reatores de partida rápida (sem starter)
marcação de tipo de lâmpada, devem ser ensaiados somente
com lâmpada T12. Todo reator alimentado com tensão senoidal de valor
eficaz compreendido entre 90% e 110% do valor nominal
2 Os reatores com identificação do tipo de lâmpada a que se deve fornecer as tensões de saída (circuito aberto) apre-
destinam devem ser ensaiados com as lâmpadas identificadas. sentadas na tabela 2.
Potência nominal da Tensão mínima de circuito aberto Tensão máxima de circuito aberto
lâmpada nos terminais do starter entre os terminais de lâmpada
8.1.2.1 Reatores de partida convencional (com starter) 8.1.4.1 Reatores de partida convencional
Até 7 50
8 a 20 60
21 a 40 70
41 a 60 75
61 a 115 80
116 a 250 85
32 (T8) 2 1,22
40 (T12) 2 1,00
8.1.9.1 Fator de crista da corrente na(s) lâmpada(s) A temperatura máxima no invólucro do reator não deve
ultrapassar 90°C, para uma temperatura ambiente de
A razão entre o valor de pico e o valor eficaz da corrente 40°C.
de descarga na lâmpada, quando alimentada através do
reator em ensaio com tensão senoidal de valor eficaz 8.4 Resistência de isolamento
nominal, não deve exceder 1,7.
A resistência de isolamento não deve ser inferior a 2 MΩ,
8.1.9.2 Fator de crista da tensão de circuito aberto
medida imediatamente após o ensaio de aquecimento.
A razão entre o valor de pico e o valor eficaz da tensão de
8.5 Tensão aplicada ao dielétrico
circuito aberto do reator em ensaio, quando alimentado
com 110% da tensão nominal, não deve exceder 2,0. Não deve ocorrer perfuração de isolamento quando for
aplicada uma tensão senoidal de 60 Hz igual a duas
8.2 Elevação de temperatura vezes a tensão mais alta do reator, acrescida de 1 kV, no
mínimo 1,5 kV durante 1 min, imediatamente após o en-
8.2.1 A elevação de temperatura máxima (∆T) não deve
saio de resistência de isolamento.
ultrapassar o valor marcado no invólucro do reator con-
forme 4.1-j). 8.6 Proteção contra chuva
8.2.2 Elevação de temperatura no invólucro do(s) capa- Os reatores para uso externo devem ter um grau de
citor(es) não deve ultrapassar 40°C. proteção IP-33, conforme a NBR 6146.
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8.7 Ensaio térmico de durabilidade dos enrolamentos 9.1.2 Do grupo de quatro reatores, três devem ser subme-
(tw) tidos aos ensaios de 7.1-a) a 7.1-e) inclusive. Não ha-
vendo nenhuma falha nos três reatores ensaiados, esta
8.7.1 Este ensaio deve ser aplicado somente para apro-
parte do ensaio está aprovada.
vação de tipo e determinação da “Temperatura nominal
máxima de operação” (tw). O ensaio é aplicado em sete 9.1.3 No caso de uma ou mais falhas, somente em um
reatores novos que ainda não tenham sido submetidos a reator, este pode ser substituído pelo de reserva.
ensaios anteriores.
9.1.4 Apresentando o quarto reator uma ou mais falhas,
8.7.2 Após este ensaio, os reatores não podem ser mais novos quatro reatores devem ser apresentados iniciando-
utilizados. se o mesmo procedimento já descrito até aprovação do
tipo.
9 Aceitação ou rejeição 9.2.3 Os outros dez devem ser submetidos aos demais
ensaios, sendo permitidas para aprovação três falhas,
9.1 Ensaio de tipo desde que um reator não tenha mais que uma falha e
que nenhuma falha seja repetida.
/ANEXOS
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8 NBR 5114:1998
Anexo A (normativo)
Reatores de referência para lâmpadas fluorescentes
a) reator de referência;
O fator de potência efetivo do reator de referência (razão
do consumo próprio em watts para os volt-ampéres do
b) nome ou marca do fabricante;
reator), medido conforme A.1.4.3 com a corrente de
calibração especificada, não deve exceder os valores
c) tipo de lâmpada a que se destina; indicados na tabela A.1.
g) freqüência nominal;
A.1.4 Ensaios
h) razão tensão/corrente;
A.1.4.1 Execução dos ensaios
i ) fator de potência.
Para execução dos ensaios que se seguem, deve ser
obedecida a NBR 5172.
A.1.2 Características de construção
A.1.4.2 Medições da impedância e linearidade
A.1.2.1 Tipo do reator
O reator deve ser protegido contra a influência magnética Somente um instrumento deve estar no circuito em cada
de tal modo que sua impedância na corrente de referência momento. O wattímetro deve ser do tipo de baixo fator de
não varie mais que 1% quando uma chapa de ferro de potência, RMS verdadeiro. Na deflexão total, o fator de
12,5 mm de espessura é colocada a uma distância de potência deve ser menor ou igual a 20%.
25 mm de qualquer face do reator.
Os instrumentos devem ser ligados de acordo com a
A.1.3 Características de funcionamento figura A.2, devendo ser escolhida a ligação (X ou Z) de
menor perda.
A.1.3.1 Tensão nominal de alimentação
Em ambos os casos, todavia, a correção própria para o
A tensão nominal de alimentação do reator de referência instrumento deve ser feita.
em série com a lâmpada especificada deve estar de
acordo com os valores da tabela A.1. A.1.4.4 Medição da elevação de temperatura
/ANEXO B
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10 NBR 5114:1998
Anexo B (normativo)
Lâmpadas de referência
B.1 Requisitos gerais B.1.3 A lâmpada de referência deve sempre ser ensaiada
com o reator de referência e com reator de ensaio para
B.1.1 É considerada de referência uma lâmpada que, ela especificado.
após 100 h de sazonagem e ensaiada com um reator de
referência, de acordo com a NBR 5172, apresentar
B.1.4 A forma de onda de corrente fornecida por um reator
valores de potência, tensão e corrente com desvios não
de referência a uma lâmpada de referência em condições
superiores a 2,5% em relação aos valores nominais
estáveis de funcionamento deve ser substancialmente
especificados na NBR IEC 81.
em semiciclos sucessivos. Isto limita a possibilidade de
B.1.2 Quando se tratar de lâmpada utilizando reator de formação de harmônicos de ordem par, decorrentes do
partida rápida (sem starter), deve, além disso, apresentar efeito de retificação.
uma resistência de filamento com desvio não superior a
10% do valor nominal. Se a resistência de filamento for
superior, esta pode ser reduzida por meio de um resistor
em paralelo (shunt ).