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JAN 1999 NBR 5648


Sistemas prediais de água fria - Tubos
e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa,
ABNT-Associação
Brasileira de
com junta soldável - Requisitos
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
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Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto NBR 5648:1997
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:111.17 - Comissão de Estudo de Sistemas Hidráulicos Prediais - Tubos
e Conexões de PVC
NBR 5648 - Pipes and fittings for poly (vinyl chloride) PVC 6,3, PN 750 kPa, with
solvent-welded joint for predial installation of cold water
Descriptors: Poly (vinyl chloride) PVC plastic pipe. Poly (vinyl chloride) PVC
plastic fitting
Copyright © 1999, Esta Norma substitui a NBR 5648:1977
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Válida a partir de 01.03.1999
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tubo de PVC. Conexão 13 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário b) introdução de requisitos de desempenho mais


Prefácio adequados;
1 Objetivo
2 Referências normativas c) introdução da verificação sistemática periódica e
3 Definições permanente dos requisitos da qualidade.
4 Requisitos gerais
5 Requisitos para os tubos de PVC 1 Objetivo
6 Requisitos para as conexões de PVC
7 Recebimento 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos e
8 Marcação e unidade de compra conexões de PVC 6,3, com juntas soldáveis, a serem
empregados na execução de sistemas prediais de água
Prefácio fria, com pressão de serviço de 750 kPa à temperatura
de 20°C, sendo 500 kPa de pressão estática disponível
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é máxima e 250 kPa de sobrepressão máxima.
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês 1.2 Esta Norma se aplica aos tubos de PVC 6,3 fabricados
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização por processo de extrusão com ponta e com bolsa lisa, às
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo conexões de PVC 6,3 fabricadas por processo de injeção
(CE), formadas por representantes dos setores envol- com pontas e/ou bolsas lisas, e às conexões de PVC 6,3
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e fabricadas por processo de injeção para transição do
neutros (universidades, laboratórios e outros). sistema soldável para roscável, podendo ser dotadas ou
não de buchas roscadas de bronze ou de latão.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
1.3 Esta Norma estabelece que os tubos, as conexões e
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
as juntas devem ser empregados na condução de água
associados da ABNT e demais interessados.
sob pressão para temperatura de até 45°C, para uso ge-
ral e para o suprimento de água potável. A pressão de
Esta Norma introduz conceitos modificadores com serviço da tubulação deve ser reduzida em função da
respeito à NBR 5648:1977 no que diz respeito à: temperatura da água conduzida.

a) introdução de controle sobre a matéria-prima 1.4 Esta Norma estabelece que os tubos devem ser fa-
(composto); bricados por processo de extrusão e as conexões devem
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ser fabricadas por moldagem, por injeção, com composto 3.2 diâmetro nominal (DN): Simples número que serve
de poli (cloreto de vinila) PVC 6,3 que assegure a como designação para projeto e para classificar, em di-
obtenção de um produto que satisfaça as exigências mensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões,
desta Norma. dispositivos e acessórios) e que corresponde aproxima-
damente ao diâmetro interno dos tubos, em milímetros.
2 Referências normativas
NOTA - O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição
As normas relacionadas a seguir contêm disposições nem deve ser utilizado para fins de cálculos.
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor 3.3 diâmetro nominal de rosca (DNR): Simples número
no momento desta publicação. Como toda norma está que serve como designação da rosca (compatível com a
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam NBR 6414) das peças de transição do sistema da junta
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência soldável para roscável.
de se usarem as edições mais recentes das normas
3.4 diâmetro externo (DE): Simples número que serve
citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação
em vigor em um dado momento.
(tubos, conexões, dispositivos e acessórios) e que cor-
NM 82:1996 - Tubos e conexões de PVC - Deter- responde ao diâmetro externo médio (dem) dos tubos em
minação da temperatura de amolecimento “Vicat” milímetros.

3.5 diâmetro externo médio (dem): Relação entre o perí-


NM 83:1996 - Tubos e conexões de PVC - Deter-
metro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada
minação da densidade
para o décimo de milímetro mais próximo.
NM 84:1996 - Tubos e conexões de PVC - Deter-
3.6 espessura de parede (e): Valor da espessura de
minação do teor de cinzas
parede, medida ao longo da circunferência do tubo, ar-
redondado para o décimo de milímetro mais próximo.
NM 85:1996 - Tubos de PVC - Verificação dimen-
sional 3.7 junta soldável (JS): Junta constituída pela união da
ponta de um tubo ou conexão com a bolsa de outro tubo,
NBR 5683:1999 - Tubos de PVC - Verificação da re-
ou de uma conexão e o adesivo para PVC.
sistência à pressão hidrostática interna
3.8 pressão de serviço (PS): Máxima pressão (incluindo
NBR 5687:1999 - Tubos de PVC - Verificação da es- as variações dinâmicas) que os tubos, conexões e juntas
tabilidade dimensional podem suportar em serviço contínuo, conduzindo água
em uma determinada temperatura de até 45°C em sis-
NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedação
temas prediais, sendo proporcional à pressão nominal
é feita pela rosca - Designação, dimensões e tole-
(PN) através de coeficiente de segurança (Cs) conforme
râncias - Padronização
a expressão abaixo:
NBR 6483:1999 - Conexões de PVC - Verificação PS = PN x Cs
do comportamento ao achatamento
3.9 pressão nominal (PN): Pressão de dimensionamento
NBR 7231:1999 - Conexões de PVC - Verificação dos tubos conduzindo água a 20-+23°C, relacionada com a
tensão circunferencial admissível (σ); no caso de corpos
do comportamento ao calor

NBR 7371:1999 - Tubos de PVC - Verificação do de- tubulares, conforme a expressão abaixo:
sempenho da junta soldável
2σ e
PN =
NBR 8218:1999 - Conexões de PVC - Verificação (dem - e)
da resistência à pressão hidrostática interna
3.10 peça de transição: Peça destinada à ligação de
NBR 8219:1999 - Tubos e conexões de PVC - Verifi- tubulação com junta soldável, a registros, a torneiras ou
cação do efeito sobre a água válvulas de descarga.

NBR 14262:1999 - Tubos de PVC - Verificação da 3.11 tensão circunferencial (σ ): Tensão tangencial pre-
resistência ao impacto sente ao longo de toda a parede de um tubo, decorrente
da aplicação de uma pressão hidrostática interna.
NBR 14264:1999 - Conexões de PVC - Verificação
dimensional 3.12 tensão circunferencial admissível (σ ) : Máxima
tensão circunferencial que um tubo de PVC 6,3 pode ser
NBR 14265:1999 - Conexões de PVC - Verificação submetido continuamente, em condições ideais de serviço
do desempenho da junta soldável e na temperatura de 20-+23°C, com a garantia de resistir no
mínimo por 50 anos e igual a 6,3 MPa.
3 Definições
3.13 sistema predial de água fria: Conjunto de tubu-
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes lações, equipamentos, reservatórios e dispositivos exis-
definições: tentes a partir do ramal predial, destinado ao abasteci-
mento dos pontos de utilização de água da edificação,
3.1 composto de PVC: Material resultante da incor- em quantidade suficiente e mantendo a qualidade da
poração de aditivos à resina de PVC. água fornecida pelo sistema de abastecimento.
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4 Requisitos gerais 4.1.7 O composto de PVC 6,3 empregado na fabricação


de tubos e/ou conexões deve preservar o padrão de
4.1 Composto potabilidade da água do interior da tubulação sem
transmitir sabor, odor e não deve provocar turvamento
4.1.1 O composto de PVC 6,3, de acordo com esta Norma, ou coloração à água.
deve estar aditivado com produtos necessários à sua
transformação e à utilização dos tubos e conexões.
4.2 Tubos
4.1.2 O pigmento deve estar total e adequadamente dis-
perso no composto a ser empregado na fabricação dos 4.2.1 Os tubos devem ser fabricados com as dimensões
tubos e das conexões. constantes na tabela 1.

4.1.3 O pigmento e o sistema de aditivação devem mini-


4.2.2 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corpos
mizar as alterações de cor e das propriedades dos tubos
estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuais
e conexões, durante a sua exposição às intempéries, no
que indiquem descontinuidade do material e/ou do
manuseio e estocagem em obra.
processo de extrusão.
4.1.4 O emprego de material reprocessado é permitido,
desde que gerado pelo próprio fabricante dos tubos e/ou 4.2.3 Os tubos devem ser fabricados com pontas lisas ou
conexões. Material reprocessado ou reciclado, obtido de com ponta e bolsa lisas para junta soldável. As bolsas
fontes externas, não pode ser empregado na fabricação lisas dos tubos devem ter profundidade mínima (Pb) de
de tubos e conexões. encaixe, conforme indicado na figura 1 e tabela 2.

4.1.5 O composto de PVC 6,3 empregado na fabricação


4.2.4 Durante o transporte e manuseio dos tubos deve
dos tubos e conexões deve ser de cor marrom, permi- ser levada em consideração a massa aproximada por
tindo-se nuanças devidas às naturais diferenças de cor metro, conforme indicado na tabela 3.
das matérias-primas.

4.1.6 O composto de PVC 6,3 empregado na fabricação 4.2.5 Os tubos devem ser fabricados com comprimento
de conexões com inserto metálico, para transição do total de 6,0 m ou 3,0 m, com tolerância de +1% e - 0,5%.
sistema soldável para roscável, deve ser de cor azul,
permitindo-se nuanças devidas às naturais diferenças NOTA - Dependendo de acordo prévio entre fabricante e usuário,
de cor das matérias-primas. os tubos podem ser fornecidos com comprimentos diferentes.

Tabela 1 - Dimensões dos tubos de PVC 6,3, PN 750 kPa

Diâmetro externo médio Espessura da parede


Diâmetro nominal Diâmetro externo mm mm

DN DE dem Tolerância e Tolerância

15 20 20,0 1,5
+0,3
20 25 25,0 1,7

25 32 32,0 2,1
+ 0,2
32 40 40,0 2,4 +0,4

40 50 50,0 3,0

50 60 60,0 3,3 +0,5

65 75 75,0 4,2
+0,6
75 85 85,0 + 0,3 4,7

100 110 110,0 6,1 +0,8


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Figura 1 - Bolsa lisa dos tubos para junta soldável

Tabela 2 -Profundidade mínima da bolsa lisa dos tubos Tabela 3 - Massa aproximada dos tubos de PVC 6,3,
de PVC 6,3, PN 750 kPa PN 750 kPa

Diâmetro externo Profundidade mínima da Diâmetro externo Massa aproximada


bolsa lisa
DE mm DE kg/m

20 16,0 20 0,13

25 18,5 25 0,19

32 22,0 32 0,30

40 26,0 40 0,43

50 31,0 50 0,67

60 36,0 60 0,88

75 43,5 75 1,38

85 48,5 85 1,77

110 61,0 110 2,96

4.3 Conexões 4.3.4 Cada conexão deve ter cor uniforme e ser livre de
corpos estranhos, bolhas, trincas, fendas ou outros de-
4.3.1 As conexões devem ser fabricadas com composto feitos visuais que indiquem descontinuidade do material
de PVC 6,3 de cor marrom, para serem soldadas a tubos e/ou do processo de fabricação.
ou conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com o adesivo
apropriado.
4.3.5 A conexões devem ser fabricadas com as dimensões:
4.3.2 As conexões do tipo peça de transição sem inser- espessura mínima de parede da bolsa lisa (e1), espes-
to metálico devem ser fabricadas com composto de sura mínima de parede no corpo (e2) e profundidade mí-
PVC 6,3 de cor marrom, com uma das bolsas ou ponta nima da bolsa lisa (Pb), conforme esquema indicado na
com rosca compatível com a NBR 6414 e as outras bolsas figura 2 e tabela 4.
lisas para serem soldadas a tubos ou conexões de
PVC 6,3, PN 750 kPa, com o adesivo recomendado pelo 4.4 Condições de utilização
fabricante dos tubos e/ou conexões.

4.3.3 As conexões do tipo peça de transição, com inserto A pressão de serviço (PS) a ser utilizada nos sistemas
metálico, devem ser fabricadas com composto de prediais de água fria deve levar em consideração a tem-
PVC 6,3 de cor azul, com a bolsa de transição dotada de peratura da água conduzida relacionada com a pressão
bucha de bronze ou de latão, com rosca compatível com nominal (PN), através do coeficiente de segurança (Cs),
a NBR 6414 e bolsas lisas para serem soldadas a tubos de acordo com o indicado no gráfico da figura 3 e com
ou conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com o adesivo a fórmula PS = PN x Cs.
recomendado pelo fabricante dos tubos e/ou conexões.
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(2a) (2b)

Figura 2 - Dimensões das conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa

Tabela 4 - Dimensões das conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa

Espessura mínima Espessura mínima Profundidade mínima


Diâmetro externo de parede da bolsa de parede do corpo de bolsa
mm mm mm
DE
(e1) (e2) (Pb)

20 2,4 3,0 16,0

25 2,6 3,2 18,5

32 2,9 3,6 22,0

40 3,2 4,0 26,0

50 3,6 4,5 31,0

60 3,9 4,9 36,0

75 5,2 6,5 43,5

85 5,5 6,9 48,5

110 6,0 7,5 61,0

Figura 3 - Gráfico do coeficiente de segurança para correção da pressão de serviço (PS)


em função da temperatura da água
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5 Requisitos para os tubos de PVC uma tensão circunferencial, na temperatura de (60 ± 2)°C,
conforme estabelecido na tabela 5.
5.1 Caracterização do composto de PVC 6,3
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.
5.1.1 Efeito sobre a água
5.2 Ensaios dos tubos de PVC 6,3 durante a fabricação
O composto empregado na fabricação dos tubos de
PVC 6,3, PN 750 kPa, não deve transmitir à água da ex- 5.2.1 Dimensões
tração quantidades de metais acima dos limites estabe-
lecidos a seguir:
Os tubos devem ter o diâmetro externo médio (dem) e a
espessura de parede (e) conforme indicado na tabela 1
a) na água da primeira extração, quantidade máxima e a profundidade mínima da bolsa (Pb) conforme indica-
de chumbo de 1 ppm; do na tabela 2.

b) na água da terceira extração, quantidade máxima


O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 85.
de chumbo de 0,3 ppm;

5.2.2 Estabilidade dimensional


c) na água da terceira extração, quantidade máxima
de estanho 0,05 ppm;
Os tubos, quando submetidos à temperatura de
d) na água das três extrações, quantidades médias (140 ± 4)°C, em banho termoestabilizado ou estufa, de-
máximas, individuais, de cádmio e mercúrio de vem apresentar variação longitudinal menor ou igual a
0,05 ppm. 5%.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 8219. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5687.

NOTA - Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade 5.2.3 Resistência ao impacto
da água para consumo humano, que deve atender a regula-
mentações específicas. Os tubos devem resistir, na temperatura de 20-+23°C, aos
impactos estabelecidos na tabela 6, de um percussor
5.1.2 Temperatura de amolecimento “Vicat” metálico, com ponta semi-esférica, de raio 12,5 mm, sem
apresentar fissuras, trincas, furos ou quebra.
O composto empregado na fabricação dos tubos de
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve ter ponto de amolecimento Depressões na região do impacto não devem ser consi-
“Vicat” maior ou igual a 79°C. deradas como falhas.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 82. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14262.

5.1.3 Densidade 5.2.4 Resistência à pressão hidrostática interna de curta


duração
O composto empregado na fabricação dos tubos de
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve ter densidade na faixa de Os tubos devem resistir, sem romper, às pressões hi-
(1,40 a 1,55) g/cm3, medida na temperatura de 20-+23°C. O drostáticas internas decorrentes das tensões circun-
valor especificado pelo fabricante do composto em rela- ferenciais (σ) aplicadas na temperatura de 20-+23°C con-
ção ao resultado do ensaio pode ter variação máxima de forme indicado na tabela 7, empregando-se a equação:
0,05 g/cm3.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 83. 2σe


P=
(dem - e)
5.1.4 Teor de cinzas
onde:
O composto empregado na fabricação dos tubos de
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve ter o teor de cinzas de no má-
P é a pressão de ensaio, em megapascals;
ximo 8%.

σ é a tensão circunferencial, em megapascals;


O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 84 mé-
todo A, na temperatura de (1 050 ± 50)°C.
dem é o diâmetro externo médio, em milímetros, con-
5.1.5 Resistência à pressão hidrostática interna de longa forme estabelecido na tabela 1;
duração
e é a espessura mínima de parede, em milímetros,
O composto empregado na fabricação dos tubos de especificada na tabela 1.
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve resistir, sem romper, a uma
pressão hidrostática interna decorrente da aplicação de O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.
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Tabela 5 - Resistência à pressão hidrostática de longa duração

Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio

°C MPa h

12,5 10
60 ± 2
10,0 200

Tabela 6 - Características do impacto

Diâmetro externo Massa do percussor Altura da queda Quantidade de impactos

DE kg m

20
1,00 1
25

32

40 1,50

50
2,00 3
60

75 2,00 4

85

110 3,00 6

Tabela 7 - Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática


interna de curta duração

Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio

o
C MPa h

37,4 0,1
20-+23
33,4 1,0

NOTA - Caso o corpo-de-prova seja aprovado no ensaio de 0,1 h, não é necessário executar
o ensaio de 1,0 h. Quando o corpo-de-prova for reprovado no ensaio de 0,1 h, deve ser
realizado o ensaio de 1,0 h, e se apresentar conformidade é considerado como aprovado.

5.3 Ensaios de desempenho onde:

P é a pressão de ensaio, em megapascals;


5.3.1 Desempenho da junta soldável
σ é a tensão circunferencial, em megapascals;
A montagem da junta soldável deve ser executada utili-
dem é o diâmetro externo médio, em milímetros, espe-
zando-se o adesivo indicado pelo fabricante dos tubos
cificado na tabela 1;
e/ou conexões, seguindo-se todas as suas recomenda-
ções para a execução da junta. e é a espessura mínima de parede, em milímetros,
especificado na tabela 1.
A junta soldável deve resistir, sem romper, às pressões
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 7371.
hidrostáticas internas decorrentes das tensões circun-
ferenciais aplicadas na temperatura de 20-+23°C, conforme 5.4 Periodicidade dos ensaios para os tubos de
indicadas na tabela 8, empregando-se a equação: PVC 6,3, PN 750 kPa

A tabela 9 estabelece para cada um dos requisitos de 5.1


2σe a 5.3 a periodicidade e o tamanho de amostras em função
P=
(dem - e) do tipo do ensaio.
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Tabela 8 - Características dos ensaios de desempenho da junta soldável

Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio

o
C MPa h

37,4 0,1
20-+23
33,4 1,0

NOTA - Caso o corpo-de-prova seja aprovado no ensaio de 0,1 h, não é necessário executar
o ensaio de 1,0 h. Quando o corpo-de-prova for reprovado no ensaio de 0,1 h, deve ser
realizado o ensaio de 1,0 h, e se apresentar conformidade é considerado como aprovado.

Tabela 9 - Periodicidade para os ensaios dos tubos de PVC 6,3, PN 750 kPa

Itens Tipo do ensaio Tamanho Periodicidade


da amostra

Efeito sobre a água 3 Anual

Temperatura de amolecimento “Vicat” 3

Caracterização do Densidade 3 Trimestral


composto
Teor de cinzas 1

Pressão hidrostática de longa duração 3 Semestral

Visual - Contínua

Dimensional 6 A cada 2 h

Durante a fabricação Estabilidade dimensional 3


dos tubos A cada 8 h para cada
Resistência ao impacto 3 máquina

Pressão hidrostática interna de Uma vez ao dia para


curta duração 3 cada DE

Desempenho Comportamento da junta soldável 3 Semestral

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano
de inspeção de seu programa de qualidade.

6 Requisitos para as conexões de PVC c) na água da terceira extração, quantidade máxima


de estanho de 0,05 ppm;
6.1 Caracterização do composto de PVC 6,3 d) na água das três extrações, quantidades médias
máximas, individuais de cádmio e mercúrio de
6.1.1 Efeito sobre a água 0,05 ppm.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 8219.


O composto empregado na fabricação das conexões de
PVC 6,3, PN 750 kPa, não deve transmitir à água da ex- NOTA - Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade
tração quantidades de metais acima dos limites esta- da água para consumo humano, que deve atender à regula-
belecidos a seguir: mentações específicas.

6.1.2 Temperatura de amolecimento “Vicat”


a) na água da primeira extração, quantidade máxima
de chumbo de 1 ppm; O composto empregado na fabricação das conexões de
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve ter ponto de amolecimento
“Vicat” maior ou igual a 74°C.
b) na água da terceira extração, quantidade máxima
de chumbo de 0,3 ppm; O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 82.
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6.1.3 Densidade não devem apresentar, após o resfriamento, bolhas ou


escamas com profundidade superior a 50% da espessura
O composto empregado na fabricação das conexões de da parede; assim como fendas, rachaduras ou fissuras
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve ter densidade na faixa de nas linhas de emenda ou em outra região que ultrapas-
(1,38 a 1,45) g/cm3, medida na temperatura de 20-+23°C. O sem, em qualquer ponto, a espessura da parede da cone-
valor especificado pelo fabricante do composto deve ter xão; e danos superficiais nas vizinhanças do ponto de
variação máxima de 0,05 g/cm3. injeção com profundidade superior a 50% da espessura
da parede.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 83.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 7231.
6.1.4 Teor de cinzas
6.2.3 Achatamento
O composto empregado na fabricação das conexões de
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve ter teor de cinzas de no máxi- As conexões devem resistir a uma deflexão de 20% do
mo 3%. maior diâmetro externo na temperatura de 20-+23°C sem
estilhaçar. Fissuras ou rasgos não devem ser conside-
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 84 Mé- rados como defeitos.
todo A, na temperatura de (1 050 ± 50)°C.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 6483.
6.1.5 Resistência à pressão hidrostática de longa duração
6.2.4 Resistência à pressão hidrostática interna de curta
O composto empregado na fabricação das conexões de duração
PVC 6,3, PN 750 kPa, deve resistir, durante 1 000 h, na
temperatura de (60 ± 2)°C, à tensão circunferencial de As conexões devem resistir na temperatura de 20-+23°C,
5,6 MPa. durante os tempos especificados, às pressões de ensaio
conforme indicado na tabela 10.
NOTA - O ensaio deve ser executado, sem esforço axial, com
uma luva de DE 50 com dimensões conforme valores especifi-
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 8218.
cados na tabela 4, usinando-se o seu batente interno. 6.3 Ensaio de desempenho
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 8218. 6.3.1 Junta soldável

6.2 Ensaio das conexões de PVC 6,3 durante a A montagem da junta soldável deve ser executada com o
fabricação adesivo indicado pelo fabricante dos tubos e/ou cone-
xões, seguindo-se todas as suas recomendações para a
6.2.1 Dimensões
execução da junta.
As conexões devem ter espessura mínima de parede na O conjunto deve resistir, sem vazar, na temperatura de
bolsa lisa (e1), espessura mínima de parede no corpo 20-+23°C, durante os tempos especificados, às pressões
(e2) e profundidade mínima na bolsa lisa (Pb) de acordo de ensaio conforme a tabela 11.
com a tabela 4.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14265.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14264.
6.4 Periodicidade dos ensaios para as conexões de
6.2.2 Comportamento ao calor PVC 6,3, PN 750 kPa

As conexões, quando submetidas à temperatura de A tabela 12 estabelece para cada um dos requisitos de
(150 ± 2)°C, durante 15 min para e ≤ 3,0 mm e 30 min 6.1 a 6.3 a periodicidade e o tamanho da amostra em
para e > 3,0 mm, em estufa com circulação forçada de ar, função de cada tipo de ensaio.

Tabela 10 - Características dos ensaios de resistência à pressão


hidrostática interna de curta duração

Temperatura de ensaio Pressão de ensaio Duração do ensaio

o
C MPa h

4, 7 x PN 0,1
20-+23
4,2 x PN 1,0

NOTA - Caso o corpo-de-prova seja aprovado no ensaio de 0,1 h, não é necessário executar
o ensaio de 1,0 h. Quando o corpo-de-prova for reprovado no ensaio de 0,1 h, deve ser
realizado o ensaio de 1,0 h, e se apresentar conformidade é considerado como aprovado.
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Tabela 11 - Características dos ensaios de desempenho da junta soldável

Temperatura de ensaio Pressão de ensaio Duração do ensaio

o
C MPa h

4, 7 x PN 0,1
20-+23
4,2 x PN 1,0

NOTA - Caso o corpo-de-prova seja aprovado no ensaio de 0,1 h, não é necessário executar
o ensaio de 1,0 h. Quando o corpo-de-prova for reprovado no ensaio de 0,1 h, deve ser
realizado o ensaio de 1,0 h, e se apresentar conformidade é considerado como aprovado.

Tabela 12 - Periodicidade para os ensaios das conexões de PVC 6,3, PN 750 KPa

Itens Tipo do ensaio Tamanho da Periodicidade


amostra

Efeito sobre a água 3 Anual

Temperatura de amolecimento “Vicat” 3


Caracterização do
composto Densidade 3 Trimestral

Teor de cinzas 1

Pressão hidrostática de longa duração 3 Semestral

Visual - Contínua

Dimensional 1 por cavidade Início da produção, ou


por molde descontinuidade do
processo

Durante a fabricação Comportamento ao calor 1 por cavidade Início de produção ou


das conexões por molde mudança de composto,
ou

Comportamento ao achatamento 1 por cavidade Descontinuidade do


por molde processo, ou semanal

Pressão hidrostática interna de curta 3 Semanal


duração

Desempenho Junta soldável 3 Semestral

Qualificação das Verificação dimensional completa 3 Trimestral


conexões (espessura de parede, profundidade de
bolsa)

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano
de inspeção de seu programa de qualidade.
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7 Recebimento g) ações corretivas;

7.1 Responsabilidades h) marcação e rastreabilidade;


7.1.1 Responsabilidade do fabricante dos tubos e/ou i) armazenamento, manuseio, embalagem e expe-
conexões dição do produto final;
É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer,
j) registro da qualidade.
implementar e manter atualizado um programa da quali-
dade que envolva os fornecedores de compostos de PVC 7.2.1.6 Verificação dos requisitos da qualidade por auditoria
e os fornecedores de buchas de bronze ou latão, capaz
de assegurar que os produtos que fabrica estão de 7.2.1.6.1 No caso de o comprador estabelecer que para o
acordo com esta Norma e satisfazem as expectativas do recebimento dos produtos deve ser feita uma auditoria
comprador. no programa da qualidade do fabricante, este deve incluir
no mínimo o estabelecido em 7.2.1.6.2 e 7.2.1.6.3.
7.1.2 Responsabilidade do usuário

É responsabilidade do usuário aplicar os produtos segun- 7.2.1.6.2 O comprador deve verificar se o fabricante tem
do as recomendações das normas. condições de produzir conforme os requisitos desta Nor-
ma.
7.2 Verificação dos requisitos da qualidade
7.2.1.6.3 Dependendo de acordo prévio, esta verificação
O fabricante e o comprador devem estabelecer, em pode ser feita pelo próprio comprador ou através de uma
comum acordo, a forma como será feita a verificação dos entidade neutra, conforme 7.2.1.1, sendo necessário se-
requisitos da qualidade dos produtos, se por auditoria ou guir as etapas abaixo:
verificação do programa da qualidade de acordo com
7.2.1 ou através de inspeção de recebimento conforme a) deve ser verificado o programa da qualidade do
previsto em 7.2.2. fabricante;

7.2.1 Auditoria ou verificação do programa da qualidade b) devem ser realizadas verificações periódicas, a
fim de assegurar que o fabricante mantém o seu pro-
7.2.1.1 O comprador pode utilizar equipe própria ou uma grama da qualidade e que os produtos estão de acor-
entidade neutra de auditoria da qualidade para qualificar do com esta Norma.
o fabricante ou para efetuar uma auditoria específica.
7.2.2 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeção
7.2.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditor
de recebimento
da qualidade, credenciado pelo comprador, os documen-
tos do seu programa da qualidade, cuja exibição foi objeto 7.2.2.1 A inspeção de recebimento do produto acabado
de acordo prévio. deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévio
7.2.1.3 O comprador deve verificar o programa da qualida-
entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro
de do fabricante e seus recursos técnicos para a fabri- local.
cação dos produtos com os requisitos de qualidade
7.2.2.2 O comprador deve ser avisado com uma antece-
estabelecidos nesta Norma, manifestando-se formalmen-
dência mínima de 10 dias da data na qual deve ter início
te sobre a sua aprovação ou rejeição.
a inspeção de recebimento.
7.2.1.4 O comprador ou a entidade neutra de auditoria da
qualidade deve efetuar auditorias periódicas, que per- 7.2.2.3 Caso o comprador não compareça na data estipu-
mitam assegurar que o fabricante cumpre com os proce- lada para acompanhar os ensaios de recebimento e não
dimentos estabelecidos em 7.2.1.5. apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve
proceder à realização dos ensaios previstos nesta Norma
7.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documen- e tomar as providências para a entrega do produto com o
tada, estabelecendo no mínimo a organização e os proce- correspondente laudo de inspeção emitido pelo controle
dimentos no que diz respeito a: da qualidade da fábrica.

a) garantia do desempenho dos compostos de poli 7.2.2.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante
(cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricação deve colocar à disposição do comprador os equipamentos
dos produtos; e pessoal especializado para a execução dos ensaios
de recebimento.
b) garantia de um processamento adequado dos
compostos; 7.2.2.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabri-
cante em lotes de mesmo tipo e diâmetro nominal (DN) e
c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias-
cujas quantidades estejam de acordo com as tabelas 13
primas;
e 14. De cada lote formado devem ser retiradas as amos-
d) controle de equipamentos de inspeção, medição tras, de forma representativa, sendo a escolha aleatória
e ensaios; e não intencional.

e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos; 7.2.2.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho
inferior a 26 amostras deve ser objeto de acordo prévio
f) disposição final de produtos não-conformes; entre fornecedor e comprador.
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7.2.2.7 Ensaios de recebimento 7.2.2.9 Relatório de resultados da inspeção

7.2.2.7.1 Os ensaios de recebimento devem ser feitos con-


Para cada lote entregue o relatório deve conter no míni-
forme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes de mo o seguinte:
produto acabado apresentados pelo fabricante.

7.2.2.7.2 De cada lote formado deve ser retirada a amostra, a) identificação do produto;
conforme a tabela 13 para os ensaios não-destrutivos e
tabela 14 para os ensaios destrutivos. b) tamanho do lote inspecionado;

7.2.2.7.3 Os tubos constituintes das amostras devem ser


c) declaração de que o lote fornecido atende às
submetidos aos ensaios não-destrutivos: visual conforme especificações desta Norma.
4.2.2 e 8.1.1, e dimensional conforme 4.2.5 e 5.2.1, e
destrutivos: estabilidade dimensional conforme 5.2.2, re-
sistência ao impacto conforme 5.2.3, resistência à pres- 8 Marcação e unidade de compra
são hidrostática interna de curta duração conforme 5.2.4,
e desempenho da junta soldável conforme 5.3.1. 8.1 Tubos

7.2.2.7.4 As conexões constituintes das amostras devem 8.1.1 Marcação e unidade de compra
ser submetidas aos ensaios não-destrutivos: visual con-
forme 4.3.4 e 8.2.1, e aos ensaios destrutivos: dimen-
Os tubos devem trazer marcado, ao longo de sua ex-
sional conforme 6.2.1, comportamento ao calor conforme
tensão, de forma indelével, no mínimo, o seguinte:
6.2.2, achatamento conforme 6.2.3, resistência à pressão
hidrostática interna de curta duração conforme 6.2.4 e
desempenho da junta soldável conforme 6.3.1. a) marca ou identificação do fabricante;

7.2.2.7.5 Os ensaios não-destrutivos devem ser efetuados b) PVC 6,3 PN 750 kPa;
de acordo com o plano de amostragem definido na tabe-
la 13.
c) o diâmetro externo: DE;
7.2.2.7.6 O lote de produtos aprovado nos ensaios não-
destrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos d) os dizeres: ÁGUA FRIA;
previstos em 7.2.2.7.3 e 7.2.2.7.4, conforme plano de
amostragem estabelecido na tabela 14. e) número desta Norma.

7.2.2.8 Aceitação e rejeição


8.1.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e as
quantidades a serem solicitadas devem resultar em nú-
7.2.2.8.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento
meros inteiros de barras.
dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser conforme
7.2.2.8.2 a 7.2.2.8.7, aplicada para cada tipo de ensaio.
8.2 Conexões
7.2.2.8.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelas
que contêm uma ou mais não-conformidades) na primeira 8.2.1 Marcação
amostragem for igual ou menor que o primeiro número
de aceitação, o lote deve ser considerado aceito.
As conexões devem trazer marcado de forma indelével,
no mínimo:
7.2.2.8.3 Se o número de unidades defeituosas na primeira
amostragem for igual ou maior que o primeiro número de
rejeição, o lote deve ser rejeitado. a) marca ou identificação do fabricante;

7.2.2.8.4 Se o número de unidades defeituosas encontra- b) diâmetro externo em peças sem redução;
do na primeira amostragem for maior que o primeiro nú-
mero de aceitação e menor que o primeiro número de
c) diâmetro externo nas bolsas das peças com
rejeição, uma segunda amostragem de tamanho indicado
redução;
pelo plano de amostragem deve ser retirada.

7.2.2.8.5 As quantidades de unidades defeituosas encon- d) diâmetro externo e o diâmetro nominal de rosca
tradas na primeira e na segunda amostragem devem ser (referência) nas peças de transição;
acumuladas.
e) número desta Norma.
7.2.2.8.6 Se a quantidade acumulada de unidades
defeituosas for igual ou menor do que o segundo número
NOTA - Conexões com espaço insuficiente para marcação
de aceitação, o lote deve ser aceito.
completa conforme acima devem conter no mínimo a identi-
ficação do fabricante e o diâmetro externo.
7.2.2.8.7 Se a quantidade acumulada de unidades de-
feituosas for igual ou maior do que o segundo número de
rejeição, o lote deve ser rejeitado. 8.2.2 As conexões devem ser compradas por unidade.
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Tabela 13 - Plano de amostragem para ensaios não-destrutivos

Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem


Tamanho do lote
Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

26 a 90 8 8 0 2 1 2

91 a 150 13 13 0 3 3 4

151 a 280 20 20 1 4 4 5

281 a 500 32 32 2 5 6 7

501 a 1 200 50 50 3 7 8 9

1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13

3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19

Tabela 14 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos

Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem


Tamanho do lote
Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

26 a 150 3 - 0 1 - -

151 a 3 200 8 8 0 2 1 2

3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4

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