Fundamental
Marta Deckert
Mestre em Educação (UFPR), especialista em Educação Musical e Regência de
Coro Infantojuvenil (Escola de Música e Belas Artes do Paraná - Embap),
bacharel em Música (Embap), Licenciada em Ciências Biológicas (Unoesc). Atua
como professora na área de Educação Musical na Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Superior. Possui publicações de livros e
artigos na área. Ministra palestras, cursos e oficinas para professores
especialistas e não especialistas na área de música.
IBEP
COLEÇÃO EU GOSTO M@IS
Educação Musical - Volume 3
o IBEP, 2013
Diretor superintendente Jorge Yunes
Diretora adjunta editorial Célia de Assis
Assessora pedagógica Valdeci Loch
Editores Kelle Cristine da Silva
Ricardo Soares
Revisão técnica Juliana Gardusi
Hélcio Hirao
José Eduardo Bracco
Revisão Juliana Bassichetti
Lucy Myrian Chá
Karina Danza
Maria L. Favret
Lucia Helena Ferreira
Coordenadora de arte Karina Monteiro
Assistentes de arte Marilia Vilela
Nane Carvalho
Coordenadora de iconografia Maria do Céu Pires Passuello
Ana Claudia Dias
Assistentes de iconografia Adriana Neves
Simone da Costa Silva
Wilson de Castilho
Produção gráfica José Antônio Ferraz
Assistente de produção gráfica Eliane M. M. Ferreira
Projeto gráfico APIS - Design integrado
Diagramação SG-Amarante Editorial
Ilustrações Silmara Takazaki Egg
Cide Gomes
Hettore Santiago
Capa APIS - Design integrado
0348e
Oeckert, Marta
Eu gosto m@is Educação Musical Volume 3 / Marta Oeckert. - 1. ed. -
São Paulo: IBEP, 2013.
48 p. : il. ; 28 cm. (Eu gosto m@is)
15/08/2013 16/08/2013
~IBEP
Av. Alexandre Mackenzie, 619 - Jaguaré
A AUTORA
SUMÁRIO
A direção do som 25
Revisando ... 26
Ritmo e altura 29
Os instrumentos musicais 31
Noel Rosa 38
Intensidade musical 43
Referências 48
Sugestões de leitura 48
"m'a·];'M~·"
Na intenção de dar ao aluno uma noção aproximada e comparativa do tamanho dos instrumentos musicais, as
imagens deles que aparecem juntas em uma atividade estão proporcionais, sempre que possível. Quando isso
não for possível, há a Indicação de a proporção não é exata.
Sons graves e agudos
Veja orientações no Manual do Professor.
Resposta pessoal. Suqestão: levar uma caixa com vários objetos para
Professor: depois da leitura do texto que abre esta lição que os alunos possam ouvir os sons que produzem,
discuta com os alunos sobre os diferentes sons e suas tais como: apito, chaves, lápis etc. Peça que as crianças
alturas. Busque exemplos de objetos ou eventos sonoros escolham um objeto e, depois, que cada aluno faça o
que produzam sons bem distintos (graves ou agudos) som para os colegas. A seguir, que diferenciem o som
para que os alunos possam estabelecer e reconhecer como grave ou agudo.
tais diferenças. O objetivo da atividade é explorar o
som de diferentes alturas. Por exemplo, sons agudos
- passarinho, apito; sons graves - trovão, carro etc. Os
alunos podém experimentar e ouvir os sons produzidos
pelos objetos na sala: lápis, carteira, porta, quadro,
armário, parede etc.
~
•
W Observe as imagens a seguir. Se pudéssemos ouvir os sons presentes
nos lugares retratados, quais ouviríamos? Descreva-os.
Professor: o objetivo da atividade é exercitar a criatividade dos alunos, solicitando que imaginem os sons que eles
poderiam ouvir nas cenas mostradas nas imagens. Proponha que "ouçam" sons do contexto sonoro da cidade e do campo.
Ambiente urbano.
Ambiente rural.
LiÇÃO 1 •
~
•
Você irá ouvir dois sons de cada vez. Registre os sons graves (G) e os
Professor: o objetivo desta atividade é fazer com que os alunos percebam que há dois sons: um
a g u d os (A) . grave e outro agudo. Para mostrar a diferença de altura utilize um instrumento que produza sons
em diferentes alturas: teclado, piano, flauta, xilofone, jogo de sinos etc. Escolha dois sons de cada
vez. Os alunos ouvirão e farão o registro com a indicação de grave (G) e agudo (A). Escolha sons bem
a) [1
.
'_____
G 12
..
L..-
A
---'
]~s~~~~~;i~~S.
. atividade.
esse início de
d) [ 1
.
~ 12
..
A
]
b) e)
[1 _A 1L....--2 _G ]
c) [1 A 12 A] G
Você irá ouvir sequências de sons. Pinte, em cada uma, o som grave.
Para realizar esta atividade, siga as orientações da atividade anterior, mas mude para tons graves.
lGcm0CJ
a
lG0cmCJ
b
lG00CEJ
c
dl[EJ00CJ«~
• LIÇÃO 1
~
•
Professor: o objetivo das brincadeiras é fazer com que
o aluno perceba a diferença espacial do som. Quanto
mais agudo, mais para cima, longe do chão. Quanto
mais grave, mais perto do chão. Essa compreensão
~~~-.. VAMOS BRINCAR espacial ajudará mais tarde nas atividades de percepção
musical. Dependendo do encaminhamento, realize as
brincadeiras antes das atividades 3, 4 e 5.
b) Tecido musical
1. Sopre no tecido e experimente até onde ele pode ir, para cima, para
baixo, para o lado etc.
CfI)
•
LIÇÃO 1 •
/
~
•
Pro ~ __ ~ de instrumentos que sac _ _JS: graves ou agudos. ~xe .~ _
agudos. t auta ;)C~ • olmo, flauta transversal. Graves: contraoaixo, tuba, timpano etc. Temos sons meo.os,
mas nesse primeiro momento não vamos nos referir a eles, para que o aluno estabeleça diferenças entre
graves e agudos. O objetivo é perceber que os instrumentos têm timbres agudos e graves.
::============:
b) [ 'CO" 1 Instrumento _c_on_tr_a_ba_ix_o ::::::::====- _
Violoncelo Contrabaixo
Além do quarteto de cordas (violino, viola, violoncelo e contra baixo),
Violino Viola informe aos alunos que há mais dois outros instrumentos da família das
cordas: o piano e a harpa. Toque as trilhas indicadas com os sons desses
instrumentos. Por fim, execute a trilha que reúne todos eles.
LiÇÃO 2 •
~
•
b) Qual é a principal semelhança entre eles? Pro~essor:utilizetambémasimag.ensda
atividade 3 para realizar esta atividade.
-r:
c
a)O E
rn
-'
Vi
Q)
'o
V>
~
::J
Viola
Violoncelo
C)O d)O
Violino
Contra baixo
• UÇÃ02
~
•
Veja orientações no Manual do Professor.
~-------------------------------'E o
u
.~
Bo
u...
@
Óleo sobre tela, 61 em x 78 em.
~
•
UJ Numere os fatos de 1 a 5, na sequência em que ocorreram.
Professor: os alunos devem ordenar os fatos na ordem que aconteceram.
CJ Com nove anos de idade, foi morar com seu irmão Christopher.
O Aprendeu a tocar cravo com seu irmão.
L B T A Z O A Q w R X T
.,..---..
I C A N T A T Al J s A S
P R E R U A O R E U D F
R
r----.
M D
-----
P H S C A I í G H
Á I M R D T A R V T W R
E N F E K U T S A E K L
'---'
P U R L O J A E ( F U G A)
'---'
S E O Ú F T W Y U J K H
S T F D (F A N T A S I A)
J .Q, L I V D R R y J K G
Q E rC O N C E R T O s) D
M K L J B C X D F H y S
F (V A R I A ç Õ E s) F J
LIÇÃO 3 •
~
•
[IJ Represente com desenhos a parte da história de Bach que você achou
mais interessante.
Resposta pessoal.
t
19
Cravo
• LIÇÃO 3
~
•
rnJ~ aparecem
Ouça algumas das obras de Bach e marque um X os instrumentos
na música. Professor: toque músicas que faz,:m parte da obra de B.ach
que
e peça aos alunos que pintem os Instrumentos que ouviram.
Respostas·esperadas.
~ a)
~
---
<li
'"
c
E
'"
...J
---
b)
x x
c)
IX
d)
x ixl x x x
I
I
~ ~
As imagens dos instrumentos musicais não estão em tamanhos proporcionais.
[!J Na época de Bach, o minueto, que é uma dança, fazia parte de uma
obra maior chamada "suíte". Quando as pessoas iam a um baile,
dançavam minueto, sarabanda, galharda e outras.
~",..' Ouça a música Minueto em sol maior, de Bach. Imagine que você
deverá mostrar a outra pessoa o primeiro trecho da música, utilizando
linhas e traços para fazer o gráfico dos primeiros oito sons.
(g) LIÇÃO 3 •
•
Professor: nas notas graves, faça movimentos com a mão para baixo, e nas agudas, para cima. No trecho inicial: ré, sol, lá, si, dó,
pense em um gráfico como o desenho de uma escada. Primeiro cante com os alunos e faça o som mostrando com a mão, para
perceberem as diferenças de altura. O objetivo da atividade é fazer a relação da noção espacial com o som de diferentes alturas.
00000000
b) a nota mais aguda.
00000000
Veja a partitura da primeira parte da música Minueto em sol maior, de
Bach, que você ouviu anteriormente. Pinte a linha melódica.
Explique o que é uma linha melódica. Chame a atenção para as duas linhas que aparecem juntas. Pergunte aos alunos
quais os instrumentos que poderiam tocá-Ia. Se possível, toque a l' linha (melodia) e a 2· linha (acompanhamento) para
que percebam onde esta a melodia. Peça que pintem a linha melódica
• (a parte destacada na partitura). Solicite que ouçam a música e verifiquem se
Mln ueto conseguem acompanha-Ia na partitura, que identifiquem a localização dos
·1L :::::;;;- .•
sons graves e agudos do trecho inicial, como se escreve na escrita musical etc.
~
40 ~
-
, ·
~ ". -(T' ".
, JJ.
-
,....
.....,
- - ,....
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4
<
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~ .. ~ •...
1.0'
J. S. Bach
• LIÇÃO 3
~
•
Bach escreveu músicas para várias ocasiões. Ouça duas obras dele e
represente o local em que as pessoas as ouviram na época de Bach.
Resposta pessoa I.
O aluno deverá ouvir um trecho do concerto para piano; quando ouvir somente o piano. pintará a palavra
"piano". Quando ouvir a orquestra, pintará a palavra "orquestra". Se os dois tocarem juntos, pintará as duas
palavras. Ele deverá perceber que, quando ouve o som do piano, a orquestra continua tocando, mas em
intensidade "piano". ou seja, em volume bem baixo.
Explore a sequência dos timbres que aparecem na música.
LIÇÃO 3 •
~
•
Veja orientações no Manual do Professor.
Os diferentes sons
e as notas musicais
A música é formada por diferentes sons, uns graves, outros agudos.
Mas entre esses dois sons temos muitos outros. Ouça a música Minha
canção, do disco e musical infantil Os saltimbancos.
Minha canção
-
Dorme a cidade
-
Resta um coração -
Doce é a música
-
Silenciosa
-
Misterioso
--
Larga meu peito
-
Faz-se uma ilusão Solta-se no espaço
-
Soletra um verso
-
Lavra a melodia
-
Faz-se a certeza
--
Minha canção
--
Singelamente
Dolorosamente
Réstia de luz onde
-
Dorme meu irmão.
Chico Buarque, os saltimbancos, 1977.
Letra de Sérgio Bardotti e música de Luis Enríquez Bacalov.
Intérpretes: Miúcha, Nara Leão, Magro e Ruy.
Professor: estão destacadas no texto acima as notas musicais que são respostas da atividade 2.
dó - si - lá - sol- fá - mi - ré - dó
As notas musicais são sete. Professor: observe que é a sequência das sete notas musicais.
c) 8 ré f) O dó
~
•
[!J Ouça o som das notas musicais. Imagine que enquanto cantamos
subimos uma escada. Cada verso será um novo degrau. Represente
como ficaria a música se a colocássemos em uma escada: a escada 11
dos sons".
Atividades 1 a 3: ajude os alunos a observarem, na letra da canção de Chico Buarque, que as primeiras letras de
cada verso da música são os nomes das notas. Eles devem perceber que cada nota tem som diferente e, por isso, a
representação é semelhante a uma escada. É importante, antes de qualquer atividade escrita, que os alunos façam
com a mão a representação da altura dos sons, percebendo o deslocamento no espaço relacionado com a altura
deles. Isso os ajudará posteriormente nas atividades de percepção. O objetivo é perceber a mudança de altura dos
sons, do grave para o agudo e do agudo para o grave, sons ascendentes e descendentes.
dó
a) Ascendente
b) Descendente
C) Descendente
d) Ascendente
LIÇÃO 4 •
Como surgiu o nome
das notas musicais
Veja orientações no Manual do Professor.
UT QUEANT LAXIS
Um importante músico do
século XI chamado Guido d'Arezzo RESONARE FIBRIS
foi quem deu nome aos sons MIRA GESTORUM
musicais, às notas. Ele aproveitou
FAMULI TUORUM
a primeira sílaba de cada verso
de um hino cantado a São João SOLVE POLLUTI
Batista por um coral de meninos LABII REATUM
daquela época.
SANCTREIOANNES
Paolo Diacono, século VIII.
As notas musicais ficaram assim: UT, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI. A
sílaba UT era difícil de ser cantada, por isso foi substituída por DÓ. O SI foi
formado da primeira letra de SANCTRE e da primeira de IOANNES.
0000000
0000000
Em algumas músicas populares e em instrumentos como violão,
guitarra e teclado são utilizadas as letras para indicar os acordes.
Observe a seguir a música Boi da cara preta, escrita com cifras para
violão, e responda às questões.
~
•
G D
Boi, boi, boi, boi da cara preta.
c D G
Pega esse menino que tem medo de careta
G sol
o ré
c dó
a) C » dó e) B ~ si
b) F ~ fá f) D ~ ré
, C) G ~ sol g) E ~ mi
d) A » lá
~~ .• VAMOS BRINCAR
Bingo das notas musicais. Temos várias cartelas para jogar bingo.
A cada rodada, escolha uma cartela diferente. O professor irá sortear o
nome das notas e você irá marcar a letra correspondente.
Professor: faça cartões com o nome das notas de dó a sol. Mostre um cartão e a criança deverá marcar a
letra correspondente. Ficará à escolha da criança com qual das três cartelas a seguir ela irá brincar. Vence a
rodada quem completar corretamente uma das cartelas. LIÇÃO 5 •
Cada criança escolhe uma cartela diferente em cada rodada.
Professor: faça variações do jogo - tire uma nota musical e o aluno terá que marcar a nota posterior
à escolhida, uma sequência ascendente. Por exemplo: você tira a cartela dó e ele irá marcar a letra
correspondente a ré. Poderá também marcar a nota descendente etc.
CARTELA 1 Para brincar, oriente os alunos a usarem como marcação bolinhas de papel, botão, tampinhas. Nas
últimas rodadas, eles podem pintar as cartelas.
F A E C
D G B E
CARTELA 2
G C
A D
CARTELA 3
D B F E
G A C A
E
o
u
, ---"I_A-_Iá 1~~
.!!! ~sol .
"O
Õ ] I
~
o 11_F-fá
o
N
o E-mi
o
~o
z
@ ~ ~ I_D-ré .,
r-- -
(-dó
• LIÇÃO 5
~
•
W Você ouvirá dois sons, um grave e um agudo. Pinte os círculos
~ indicando os sons ouvidos: o círculo de cima corresponde ao som
11 agudo e o círculo de baixo corresponde ao som grave.
Professor: ouça os sons do DVD, ou se preferir toque de acordo com o gabarito sugerido.
a) 1 2 b) 1 2
80 00
08 88
c) 1 2 d) 1 2
08 80
80 08
e) 1 2 f) 1 2
88 o8,
00 G8 O
t Por exemplo,
o primeiro som foi grave,
o segundo foi agudo.
E
8
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~
<Xl
o
o
N
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o
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Õ
Z
e
LIÇÃO 5 •
~
•
A direção do som
Veja orientações no Manual do Professor.
Professor: para executar as atividades propostas nesta lição, caso não queira usar os sons do DVD,
tenha uma flauta de êmbolo, encontrada à venda em lojas de instrumentos musicais.
[
Do grave para o agudo. Do agudo para o grave. Manter-se no mesmo som.
a) [ ~. ] b) [ ~ ] c) [ ~.]
d)[ ]e)[~']ij[~]
9)[~]h)[ ]i)[~]
Podemos combinar a direção dos sons e registrá-Ios utilizando dois ou
~ ,Professor: faça a combinação de três sons. Exemplo:
tres traços. Vamos tentar com diferentes sons. do grave para o agudo e do agudo para o grave.
A representação ficará com um traço ascendente, depois um descendente. Os traços devem ser unidos para fazer uma única grafia
~"~"[
~1] ['--2] [~3]
W
("4] Ouça os diferentes sons e registre-os.
[~5] [,---------
~
a).J JJ .F.fJJ JJ
b).J .F.fJJ JJ JJ
C).F.fJJ JJ .J .F.fJJ E
o
u
.~
o
~
00
o
o
N
JJ .J .F.fJJ .J
o
o
d) ""o
z
©
Escolha uma forma para representar os sons que você irá ouvir. Pode
ser um desenho, uma letra, ou outro sinal qualquer. Registre-os
Toque para que os alunos ouçam duas notas - uma grave e outra aguda. Podem-se
seg unod a sua aura.
It ditar os trechos melódicos usando as mesmas notas da atividade 1, ou usar outras.
Perceba o desenvolvimento da percepção da sua turma.
'--.-===
a) b)
c) d)
'----"-== e) --.= f)
~
•
Ouça as músicas e represente graficamente o trecho melódico
solicitado. Profe~sor: cante e represente com a mã? o som da música.
DepOIS, peça aos alunos que façam a atividade.
00 o o
00 o
SER-RA, SER-RA, SER-RA-DOR
b) Unídunítê Compassos 1 a 4.
00 O OO O
O O O O
U-NI-DU-NI-TÊ, SA-LA-MÊ MIN-GUÊ
LIÇÃO 8 •
~
•
Ritmo e altura
Veja orientações no Manual do Professor.
GJJj G jj
CD Numere a sequência que você ouviu. Execute as sequências de acordo com o gabarito a seguir
para que os alunos possam numerar as alternativas.
Observe que a alternativa a) é composta por sons
médios (uma nota entre o grave e o agudo).
~
11 a) 8 b) GJ
jj jj JJJJj JJJJj
c)D d)G]
JJjJJj JJj
JJjJJj JJj
e)Q f) O
JJJJ
JJJJ
~
•
~ Escreva as células rítmicas de acordo com as indicações sons graves e
Professor: conforme o gabarito a seguir, execute uma célula rítmica para cada alternativa, a
~ ag u dOS.
li .
seguir o aluno deverá registrá-Ia. Se preferir, toque as trilhas do DVD.
Os traços nos quadros indicam que se for em cima é som agudo, se for embaixo é som grave.
_,~a) .I JJ b) JJ JJ
jJJ JJJJ
l=:======-- __ ----J
c)
JJj JJj d) ff.EI j
ff.EI j
e)
JJjJJj f)
j j
JJjJJj j j
a) b)
j j JJj
j j JJj
c) d)
ff.EI j ff.EI j
ff.ElJJ
ff.ElJJ
e) f)
jJJj j j j
rn, j j j
LIÇÃO 9 •
~
•
Os instrumentos musicais
Veja orientações no Manual do Professor.
a) Gê nero: R_es-,-po_st_a
_co_nf_or_m_e
a_ce_rv_o_do_p_ro_fe_ss_or_e_m_ús_ica_s
_tra_zi_da_s
_pe_lo_sa_lu_no_s: _
Instru mentos: sertaneja, rap, MPB. samba etc. Veja orientações no Manual do Professor.
b) Gênero: _
Instrumentos: _
~
•
c) Gênero: _
Instrumentos: _
d) Gênero: _
Instrumentos: _
,
1. FAMILIA DAS CORDAS
Nós já estudamos a família das cordas. Vamos
revisar algumas coisas? Você gosta de instrumentos de
cordas? Que tal uma guitarra ou um violão? Todos os
instrumentos dessa família possuem cordas. As cordas
produzem som das seguintes maneiras: friccionadas
por um arco, como é o caso do violino e do violoncelo;
pinçadas com os dedos ou com uma palheta, como a
Guitarra
guitarra e o violão; ou marteladas, como no caso do
piano - quando uma tecla é pressionada, um pequeno
martelo bate na corda, emitindo som.
Veja alguns exemplos de instrumentos da família
das cordas: guitarra, baixo, violão, violino, violoncelo,
contrabaixo, piano, cravo, harpa, banjo, violão de sete
cordas etc.
Violão
Piano
Harpa
UÇÃ010.
2. FAMILIA DAS MADEIRAS
Você já ouviu passarinhos cantando? Os instrumentos
da família das madeiras produzem sons suaves que
parecem até passarinhos cantando. Os instrumentos dessa
família são instrumentos de sopro e produzem o som pela
vibração de uma coluna de ar. No entanto, o timbre do
instrumento (som que irá produzir) dependerá de como
foi produzido o som. Apenas uma coluna de ar não irá
produzir vibração necessária para produzir um som. É
preciso então que o ar encontre uma borda ou uma palheta
para que ela vibre e produza sons - as notas musicais.
Flauta doce
O som pode ser produzido por meio de palheta
simples (uma) ou dupla (duas), que é acoplada na
boquilha (boca) do instrumento, onde o instrumentista
irá "soprar" o ar, ou seja tocar, fazendo que a palheta
vibre. Exemplos de instrumentos com palhetas: clarinete,
'"co saxofone, oboé, fagote etc.
E
E
o
u Outro modo de produzir som é a vibração do ar
~ contra uma aresta, por exemplo, a flauta doce, a flauta
~:J transversal etc.
I
I
.sc
u
.8
A maioria dos instrumentos dessa família é feita
~
II de madeira, entretanto, alguns instrumentos podem
:J
s:
~ro ser feitos de ebonite (flauta doce), de metal (flauta
Vi
'õ
s
lU transversal), de marfim ou outros materiais. Então,
:;;!
'"c como instrumentos feitos de metal podem fazer parte da
'õ
<li
s:
~ família das madeiras? É porque com o passar do tempo a
madeira foi substituída por outros materiais.
Oboé Podemos ver os instrumentos da família das madeiras
na orquestra, mas também encontramos em grupos de
choro, por exemplo, a flauta transversal ou o clarinete.
Na música popular, também não é difícil encontrar grupos
que usam flauta transversal.
Instrumentos: flauta doce,
flauta transversal, clarinete, oboé,
Flauta transversal
fagote, saxofone.
-
•
3. FAMILIA DOS METAIS
Os instrumentos dessa família são feitos de
metal. Antigamente eram feitos de cobre, hoje
são feitos de latão (uma liga de cobre e zinco),
podendo ser prateados ou dourados.
Quem já viu uma banda conhece bem os E
o
sons desses instrumentos, que emitem sons "
.'!!
(5
alegres e vibrantes. Õ
~
u.J
, - E
4. FAMILIA DA PERCUSSAO o
]
"
.'!!
o
Os instrumentos de percussão são fáceis e ~QJ
:2
divertidos de tocar, basta balançar ou bater com u
'C
@
as mãos ou baquetas. Você se lembra de algum I
Xilofone E
o
u
instrumento dessa família? Pensou em tambor, .~
~
triângulos ou chocalho? Acertou! O prato também u..
~ QJ
,':J
faz parte dela, basta bater um contra o outro para 'lU
~
..c:
u
fazer um barulho e tanto. Triângulo
V1
c
ru
QJ
u
da percussão: pandeiro, tambor, xilofone, triângulo, .~
(5
õ
bateria, pratos, chocalho, tímpano etc. ~c
:::;
»,
Fonte de pesquisa: < http://www.smartkids.com.br/especiais/ Pandeiro ".@
V1
8 Família da percussão.
o 0-= L
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COR 2 COR 4 ~-- COR 4 J~ ~
Oboé Triângulo Piano Tambor ~
o r-==----------~ §
COR 3
o o o
..i!§,.'" " ,
o o
COR4 COR4 COR 1 COR 3
Grave Agudo
fagote flauta transversal
trompa oboé
tuba clarinete
violoncelo violino
piano
• UÇÃ010
~
•
Noel Rosa
Veja orientações no Manual do Professor.
o compositor
e músico Noel
de Medeiros Rosa nasceu em
11 de dezembro de 1910 e morreu
em 4 de maio de 1937. Seu pai
se chamava Manoel Garcia de
Medeiros Rosa e sua mãe, Marta.
Nasceu na rua Teodoro da Silva,
número 30, no bairro de Vila
Isabel, no Rio de Janeiro.
Por ser um bebê grande, teve
problemas no seu nascimento,
e isso resultou numa fratura da
Capa do disco Noe/ por Noe/, mandíbula. Noel Rosa ficou com o
lançado em 1971.
queixo torto, o que lhe dificultava a
mastigação, e sempre o constrangia em situações sociais como em festas,
por exemplo.
Aprendeu a tocar violão muito cedo, assim como a ler e escrever com
sua mãe, que era professora. A 3ª e a 4ª séries estudou na Escola Pública
Cesário Motta, em Vila Isabel. Depois continuou seus estudos no Colégio
São Bento. Fez vestibular e foi aprovado para o curso de Medicina. Como
já era músico atuando no grupo chamado "Os Tangarás", Noel desistiu do
curso e passou a se dedicar somente à música, para desencanto da sua
família, que queria ve-Io médico como o bisavô, o avô e o tio.
Em 1929, Noel escreveu as suas primeiras composições, Minha viola e
Toada do céu, que foram gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o
sucesso chegou, com o lançamento da música Com que roupa?, um samba
que virou um clássico da música brasileira.
Noel é considerado um compositor que fazia músicas com grande
senso de humor. Abraçou o samba como estilo musical da maioria de
suas músicas. Escreveu mais de trezentas músicas: Com que roupa?, Bom
elemento, Mulato bamba, Palpite infeliz, Feitio de oração, Feitiço da Vila,
Conversa de botequim, Pra que mentir? e muitas outras ...
~
•
Tanto em seus dias quanto hoje, Noel Rosa é considerado um
compositor brilhante, que soube cantar com humor os acontecimentos do
dia a dia. Podemos encontrar livros, COs e filmes que falam sobre a sua
vida e obra.
Fontes de pesquisa:
jaíro Severiano. Uma história da música popular brasileira. São Paulo: Editora 34, 2008.
Simone Cito História da música popular brasileira para crianças.
Curitiba: Edição da Autora, 2006.
~
•
W Marque a sequência correta das respostas:
Professor: os alunos devem marcar a sequência correta das respostas da questão 1.
a) O' V V F V F V F F V F
b) 0 V F V F FV F FV V
c) O FV FV F FV V F F
d) O F FV V FV FV FV
[!] Complete as frases:
Pesquise sobre o samba e os instrumentos nele utilizados. Se possível, leve um ou mais desses instrumentos para os alunos
conhecerem.
E o
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O samba se originou de danças e
ritmos de origem africana e hoje
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Trompete
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acompanhado por instrumentos Pandeiro .><.><
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de corda e, algumas vezes, de 1;;~
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sopro: pandeiro, surdo, tamborim, • Surdo
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Cavaquinho c
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• LlÇÃ011
~
•
Professor: toque as músicas Com que roupa e Feitiço da Vila (trilhas indicadas do DVD) e discuta com os alunos o gênero
das músicas, os instrumentos que aparecem, por que a gravação é do jeito que ouvimos (época), os temas das músicas
etc. Peça aos alunos que pesquisem se hoje ouvimos alguma regravação das músicas de Noel Rosa.
LIÇÃO 11 •
~
•
Intensidade musical
Veja orientações no Manual do Professor.
~
•
ppp - malta pianíssimo mf - mezzo-forte
pp - píaníssímo f - forte
p - piano ff - fortíssímo
mp - mezzo-plano fff - malta fortíssímo
forte plano
b)UUUUUU E
o
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e)
LIÇÃO 12 •
Ouça os sons e indique a intensidade piano ou forte.
Professor: execute as sequências propostas com
UU UU
a)
{;J {;J {;J palmas, batendo nas pernas. Siga o gabarito
sugerido.
bl~U~U
CI~~~~UU
dIUU~~
el~UU~
[]J Vamos executar os sons conforme o indicado na "partitura" a seguir.
O professor será o regente. Observe as instruções,
Execução da partitura. Cada aluno deverá tocar o som que desejar, mas na sequência e com a dinâmica indicada (intensidade).
INSTRUMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
INTENSIDADE P P P f f p p p f p
~ i:I ~ i:I
~ i:I i:I ~ i:I
~ ~ i:I ~ i:I ~
~ ~ i:I i:I
• UÇÃ012 ~
•
Professor: organize grupos com quatro alunos. Pode-se deixar que todos trabalhem ao mesmo tempo, ou que cada
grupo se apresente e os outros ouçam como ficou a sua execução.
INSTRUMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
INTENSIDADE
"
a) G enero: _
Resposta pessoal.
Intensidade:
b) Gênero: _
Intensidade: _
c) Gênero: _
Intensidade:
LIÇÃO 12 •
~
•
Veja orientações no Manual do Professor.
Músicas e brincadeiras
do folclore infantil
Todas as crianças gostam de brincar. Há vários tipos de músicas e
brincadeiras que são ensinadas de pais para filhos, às quais damos o
nome de músicas e brincadeiras folclóricas.
Folclore é um saber que vem do povo, é um saber passado de geração
em geração. A comida, a dança, a música, a brincadeira, as festas típicas
fazem parte do folclore de um povo. Vamos falar um pouco sobre o folclore
musical infantil, isto é, sobre as músicas que as crianças cantam.
Em diferentes partes do Brasil (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e
Nordeste) as crianças brincam com músicas que fazem parte do folclore
musical do seu estado ou da sua região. Peça auxílio aos mais velhos e
registre quais as músicas e as brincadeiras de quando eles eram crianças.
Músicas:
D Resposta pessoal.
B--------------------
Brincadeiras:
D Resposta pessoal.
B--------------------
~
•
Referências
CII, Simone. História da música popular para crianças. Curitiba: Edição da Autora, 2006.
PANNAIN, Elce. Evolução da teoria musical. 1 ed. São Paulo: Ricordi, 1975.
SEVERIANO,Jairo. Uma história da música popular brasileira. São Paulo: Ed. 34, 2008.
Síte:
Educação Infantil- Smartkids. Disponível em: <http://www.smartkids.com.br/especiais/
instrumentos-musicais.html>. Acesso em: 21 out. 2013.
Sugestões de leitura
Coleção crianças famosas: Bach, Handel, Mozart, Chopin, Villa-Lobos, Hayden, Brahms,
Schubert, Schumann e Tchaikovsky. Susan Hellard, Ann Rachlin. São Paulo: Callis, 1993-2010.
História da música em quadrinho. Michael Sadler, Denys Lemery e Bernard Deyries. São Paulo:
Martins Fontes, 2010.
História da música popular brasileira para crianças. Simone Cit. Curitiba: Edição da Autora,
2006.
A orquestra tintim por tintim. Liane Hentschke, Susana Ester Kruger, Luciana Dei Ben,
Elisa da Silva e Cunha. São Paulo: Moderna, 2005.
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•
Manual do Professor
Ensino
Fundamental
Sumário
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~
'Encaminhamento metodológico 11
Volume 3
Conteúdos 11
Músicas e brincadeiras do folclore infantil 11
Objetivos 13
Lição 1 - Sons graves e agudos 14
Lição 2 - A família das cordas 18
Lição 3 - Johann Sebastian Bach 22
Lição 4 - Os diferentes sons e as notas musicais 23
Lição 5 - Como surgiu o nome das notas musicais 24
Lição 6 - A direção do som 24
Lição 7 - Revisando 24
Lição 8 - Altura dos sons 27
Lição 9 - Ritmo e altura 29
Lição 10 - Os instrumentos musicais 30
Lição 11 - Noel Rosa 31
Lição 12 - Intensidade musical 31
Lição 13 - Músicas e brincadeiras do Folclore Infantil 32
3~
~E!fE!rÉ!f1(:iél!)•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Manual do Professor
Apresentação
Caro professor,
A autora
Manual do Professor
A Educação Musical
no Ensino Fundamental
A Lei 11.769, aprovada em 18 de agosto de 2008, diz que "a música deverá ser
conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o 2º pa-
rágrafo desse artigo". O artigo 26 ao qual se refere trata dos conteúdos que fazem parte
do currículo, incluindo o ensino da música.
Mas, em que deve se basear o ensino da música? A música, assim como a dança, o
teatro, as artes visuais, a matemática, a língua portuguesa, possui linguagem e represen-
tação próprias. Se na matemática usamos números, quantidades, tamanho, espessuras,
somas, subtrações, na música nos referimos ao ritmo, à melodia, ao timbre, à intensidade
e à harmonia. Esses são os elementos formadores da linguagem musical.
Observe a partitura a seguir:
Flauta doce
Teresinha de Jesus
~tMê~T~nh d J ~d d fi'
e - re - SI - a e e - sus, e uma que - a 01 ao
mão.
Folclore infantil. Domínio público.
O ritmo refere-se à duração do som que vamos cantar ou executar (tocar). Por
exemplo, observe as notas que estão em cima das sílabas "Te-re" na primeira linha, pri-
meiro compasso. Os sons são mais curtos do que os das sílabas "si-nha" no segundo
compasso. A representação do ritmo é feita pelas figuras .I (semínima) e (colcheias). IJ
A altura são os sons que irão formar, em nossa música, a melodia. Observe que as
notas musicais estão posicionadas em diferentes linhas da pauta. Essa é a representação
da altura: notas inferiores, sons graves; notas superiores, sons agudos.
O timbre refere-se ao instrumento que irá executá-to - em nosso exemplo, é a flauta
doce. Em uma partitura para orquestra, é possível observar que o compositor indica o
nome do instrumento colocando-o no início de cada pauta. Assim, cada músico sabe
exatamente que pauta deve ler.
~ Manual do Professor
•
A intensidade diz respeito à dinâmica com que o músico irá tocar, que pode variar
do pianíssimo ao fortíssimo, ou sela, do som fraco ao forte. O compositor pode fazer
indicações no início da música, em trechos ou notas específicas.
A harmonia são as notas tocadas juntas, ao mesmo tempo; são o soar do som
simultaneamente.
Assim, segundo BRITO, 1998 (apud JOLY, 2003), o processo de musicalizar presente
na Educação Musical deve acontecer por meio de um conjunto de atividades lúdicas, em
que as noções básicas de ritmo, melodia, compasso, métrica, som, tonalidade, leitura e es-
crita musicais são apresentadas à criança por meio de canções, jogos, pequenas danças,
exercícios de movimentos, relaxamento e prática em pequenos conjuntos instrumentais.
A Educação Musical, enquanto conteúdo curricular, deve proporcionar à criança a
construção do conhecimento musical, a ampliação da capacidade de reflexão e o uso
da linguagem musical.
Como trabalhar os elementos da linguagem musical no contexto educacional?
Educadores musicais, como Kodály, Dalcroze, Orff e Suzuky, nos deixaram exemplos
e propostas metodológicas que podem ser aplicadas em sala de aula. Eis alguns pres-
supostos:
1. Antes da representação musical utilizando a grafia, a criança deve ter a oportuni-
dade de vivenciar, experimentar, sentir a música através do movimento, da dança,
do canto, das brincadeiras. A sala de aula deve ser o lugar em que a criança pode
participar de todo tipo de experiência com a música. O ato motor, o movimento,
visando à produção sonora e à produção musical, é uma atividade importante nas
aulas de Educação Musical. A grafia é um recurso que deve ser usado apenas
partindo dessa experiência musical. Portanto, na presente coleção de livros com
atividades musicais, há propostas no encaminhamento metodológico de inicial-
mente brincar, experimentar e sentir o som, a música a ser trabalhada.
2. O canto deve estar presente nas nossas aulas. Os educadores musicais citados
anteriormente basearam as suas propostas metodológicas nas músicas folclóri-
cas do seu país. Villa-Lobos aqui no Brasil, através do canto orfeônico, fez vários
arranjos de músicas do nosso folclore infantil para crianças. Na música popular
brasileira há uma série de compositores que fizeram boas músicas, que retratam
o universo infantil e com o qual as crianças se identificam.
3. A música em sala de aula deve proporcionar uma experiência prazerosa. Os vín-
culos que a criança constrói com a música serão levados por toda a sua vida.
4. Partindo da experiência com o som, podemos propor um registro, seja por meio
do desenho, de traços, de linhas ou da notação musical. Foi através da represen-
tação usando diferentes grafias que, séculos atrás, a escrita musical começou a
se desenvolver como a conhecemos hoje. Registrar sem compreender a relação
que essa grafia tem com o som não tem função nenhuma no desenvolvimento da
criança. Assim como relacionamos a palavra "bola" com o objeto que bríncerros
a criança deve estabelecer a grafia com o respectivo som.
Manual do Professor
Sendo assim, a presente coleção de livros abarca a sequinte proposta:
Volume 1
o volume 1, início do Ensino Fundamental, é o momento de começar a sistematiza-
ção musical utilizando diferentes modos de registro dos sons e dos elementos musicais.
Assim, trabalha-se a percepção e escrita de sons longos e curtos, graves e agudos,
fortes e fracos e com instrumentos musicais. Tais conceitos fazem parte dos princípios
musicais de duração (ritmo), melodia (altura), intensidade e timbre. Também está incluída
a história do compositor brasileiro Villa-Lobos e a sua música O trenzinho do caipira, e de
Pixinguinha, um dos maiores compositores do gênero musical choro. O encaminhamento
para o professor apresenta sugestões de muitas brincadeiras e atividades práticas, antes
de passar ao registro da atividade no livro.
Volume 2
No desenvolvimento musical, assim como no trabalho de vários educadores da área,
o aspecto ritmo musical é o primeiro a ser trabalhado com o aluno, pois trata da sua
vivência cotidiana: a respiração, o andar, o falar, a batida do coração. Enfim, pode ser
facilmente percebido pelos alunos através da observação dos ritmos do corpo, do relógio
etc. Assim, a proposta para o volume 2 é tratar o elemento musical "ritmo", no qual está
inserido o pulso, o andamento e a representação das figuras rítmicas. Inclui também um
compositor da cultura musical ocidental (Mozart), uma compositora brasileira (Chiquinha
Gonzaga) e músicas e brincadeiras do folclore infantil.
Volume 3
Nessa etapa do desenvolvimento musical, a proposta é trabalhar com a construção
da noção da altura (aspecto melódico): grave e agudo, sons de diferentes alturas, direção
do som, incluindo o aspecto ritmo, estudado no volume anterior. Também inclui um com-
positor da cultura musical ocidental - Bach; um compositor brasileiro - Noel Rosa; além
dos temas timbre, família dos instrumentos, músicas e brincadeiras do folclore infantil.
Volume 4
Nessa etapa da alfabetização musical, em que já se trabalharam com as noções
de duração (ritmo) e altura (melodia), passa-se então à escrita musical convencional e
ao estudo da história da música popular brasileira (do período colonial até os nossos
dias). Os dois temas intercalam-se em diferentes atividades. O estudo da escrita musical
convencionada irá preparar os alunos para o estudo do instrumento (flauta doce) e para
a leitura musical que acontecerá na próxima etapa, volume 5. As atividades propostas
mostram-se bastante desafiadoras para o aluno.
Manual do Professor
~
•
Volume 5
o volume 5 irá contemplar o estudo de vários aspectos da teoria musical: altura, ritmo,
timbre e dinâmica. O aluno também terá oportunidade de conhecer uma breve história
da música ocidental desde o período medieval, passando pelo renascimento, barroco,
clássico, romântico e chegando aos nossos dias, à música contemporânea.
O Manual do Professor também apresenta uma "Seção complementar", cujo objetivo
é oferecer subsídios para o estudo e a execução da flauta doce. Este estudo não faz parte
das atividades do livro do aluno, serve apenas de apoio ao professor para o estudo da
música a partir da compreensão da escrita convencionada. Essa seção apresenta diversas
músicas que fazem parte do repertório erudito do flautista e todas estão gravadas no OVO
de áudio que acompanha a coleção.
Nos manuais específicos, e também ao longo das lições no livro do aluno, apresenta-
mos o encaminhamento planejado para a condução dos temas e das atividades.
Em todos os manuais da coleção existe a seção Termos e expressões musicais,
que reúne diversas informações úteis para o ensino de Educação Musical.
Manual do Professor
OVO de áudio - Volume 3
A coleção vem acompanhada de um OVO de áudio para a realização das atividades
indicadas com o ícone . O conteúdo deste volume encontra-se no diretório Volume 3
do OVO.
Manual do Professor
~
•
41 . Notas musicais - agudo-grave - instrumento 4
42. Notas musicais - agudo-agudo - instrumento 5
43. Notas musicais - grave-agudo - instrumento 6
Manual do Professor
Lição 10 - Os instrumentos musicais
Família das cordas
102. Violino
103. Viola
104. Violoncelo
105. Contrabaixo
106. Piano
107. Harpa
Família das madeiras
108. Flauta doce
109. Flauta transversal
110.0boé
111 .Clarinete
112. Fagote
Família dos metais
113.Trompa
114. Trompete
115. Trombone
116.Tuba
Família da percussão
117. Tímpano
118. Xilofone
119. Triângulo
120. Pratos
121 . Pandeiro
122.Bumbo
123.Tambor
Manual do Professor
~
•
Encaminhamento metodológico
Volume 3
Conteúdos:
• Elementos que formam o som: timbre, altura, duração e intensidade.
• Elementos musicais: timbre, melodia, ritmo e dinâmica.
• Percepção musical de sons graves e agudos.
• Percepção musical de diferentes alturas.
• Percepção musical de acordo com a direção do som: ascendente, descendente ou
a mesma altura.
• Percepção de trechos musicais com figuras da semínima, duas colcheias e quatro
semicolcheias.
• Registro de trechos musicais com figuras da semínima, duas colcheias e quatro
semicolcheias.
• Criação de trechos musicais com figuras da semínima, duas colcheias e quatro
semicolcheias.
• Compositor erudito Johann Sebastian Bach.
• Compositor da música popular brasileira Noel Rosa.
• Apreciação de obras do repertório popular, folclórico e erudito.
• Músicas e brincadeiras do folclore infantil.
• Uso da voz com técnica adequada à produção vocal infantil.
Manual do Professor
~
•
I- Percepção • Identificação e diferenciação de sons com alturas diferentes em
nosso cotidiano.
sonora:
• Identificação e diferenciação de sons graves e agudos.
Diferentes
• Identificação e diferenciação de sons musicais com diferentes
alturas no dia a
alturas.
dia
• Identificação e diferenciação de sons musicais de acordo com a
direção do som: ascendente, descendente ou a mesma altura.
• Identificação de sons com diferentes intensidades.
• Criação e execução de trechos musicais utilizando sons com
diferentes alturas.
• Criação musical utilizando ritmos com figuras da semínima e
colcheia.
11 - Literatura • História do compositor Johann Sebastian Bach.
musical
• História do compositor Noel Rosa.
• Instrumentos da família das cordas: violino, viola, violoncelo,
contrabaixo, piano, harpa e cravo.
• Instrumentos da família das madeiras: flauta, clarinete, fagote e
oboé.
• Instrumentos da família dos metais: trompete, trompa,
trombone e tuba.
• Instrumentos utilizados no samba: violão, bandolim,
cavaquinho, pandeiro, surdo, tamborim, flauta e clarinete.
11I - Percepção • Apreciação de obras do compositor Johann Sebastian Bach.
• Apreciação de obras do compositor Noel Rosa.
e apreciação
• Apreciação de obras eruditas e populares com diferentes
musical
intensidades.
IV - Canto! • Canções utilizando diferentes alturas.
• Pequenas músicas com diferentes direções do som.
execução
• Pequenas músicas com figuras rítmicas da semínima e duas
colcheias.
• Execução de trechos musicais com diferentes intensidades.
V - Registro • Registro de sons do cotidiano que apresentam diferentes alturas.
gráfico
• Registro de sons graves e agudos.
• Registro de sons musicais com diferentes alturas.
• Registro de sons musicais de acordo com a direção do som:
ascendente, descendente ou a mesma altura.
• Registro de criações utilizando sons com diferentes alturas.
• Registro de criações utilizando diferentes intensidades sonoras.
• Registro de criações musicais utilizando sons musicais de
acordo com a direção do som: ascendente, descendente ou a
mesma altura.
• Registro sobre a história e as obras dos compositores Johann
Sebastian Bach e Noel Rosa.
• Registro do timbre dos instrumentos da família das cordas,
madeiras, metais e percussão.
• Reoísíro do timbre dos instrumentos utilizados no samba.
Manual do Professor
~
•
Objetivos:
• Identificar e diferenciar sons com diferentes alturas em nosso cotidiano.
• Identificar e diferenciar sons graves e agudos.
• Identificar e diferenciar sons musicais com diferentes alturas.
• Identificar e diferenciar sons musicais de acordo com a direção do som:
ascendente, descendente ou a mesma altura.
• Identificar sons com diferentes intensidades.
• Criar e executar trechos musicais utilizando sons com diferentes alturas.
• Criar e executar ritmos que utilizem a semínima e duas colcheias.
• Conhecer a vida e a obra do compositor Johann Sebastian Bach.
• Conhecer a vida e a obra do compositor Noel Rosa.
• Reconhecer a música de Bach como acervo do patrimônio cultural da humanidade.
• Reconhecer a música de Noel Rosa como acervo do patrimônio cultural brasileiro.
• Identificar a interferência social presente na obra de Bach e Noel Rosa.
• Conhecer alguns instrumentos da família das cordas: violino, viola, violoncelo e
contrabaixo, piano, harpa e cravo.
• Conhecer alguns instrumentos da família das madeiras: flauta, clarinete, fagote e
oboé.
• Conhecer alguns instrumentos da família dos metais: trompete, trompa, trombone e
tuba.
• Conhecer alguns instrumentos utilizados no samba: violão, bandolim, cavaquinho,
pandeiro, surdo, tamborim, flauta e clarinete.
• Ouvir ativamente obras do compositor Johann Sebastian Bach.
• Ouvir ativamente obras do compositor Noel Rosa.
• Apreciar obras eruditas e populares com diferentes intensidades.
• Cantar canções apropriadas à voz infantil que utilizam diferentes alturas musicais.
• Cantar e/ou executar canções e trechos musicais com diferentes direções do som.
• Cantar e/ou executar pequenas músicas com figuras rítmicas da semínima e duas
colcheias.
• Cantar músicas do folclore infantil.
• txecutar trechos musicais com diferentes intensidades.
• Registrar, utilizando diferentes expressões gráficas, sons do cotidiano que
apresentam diferentes alturas.
• Registrar sons graves e agudos utilizando diferentes expressões gráficas.
• Registrar trechos musicais de acordo com a direção do som: ascendente,
descendente ou a mesma altura.
• Registrar criações utilizando diferentes intensidades sonoras.
• Registrar criações musicais utilizando sons com diferentes alturas, com diferentes
expressões gráficas.
• Registrar criações musicais utilizando sons de acordo com a direção deles:
ascendente, descendente ou a mesma altura.
• Registrar, utilizando diferentes expressões gráficas, a história e as obras dos
compositores Johann Sebastian Bach e Noel Rosa.
Manual do Professor
~
•
• Registrar, através de diferentes expressões gráficas, o timbre dos instrumentos da
família das cordas, madeiras, metais e percussão.
• Registro do timbre dos instrumentos utilizados no samba.
l &
dó
o
ré
o
nu
()
fá
o
sol
n
lá
o
SI
()
dó
I
Sons graves ~ ~ Sons agudos
Manual do Professor
Capelinha de melão
~~
ão. É de cra-vo é de ro-sa/é de man - je - - - ri -
~§EJ,-El_1
cão.
Folclore infantil. Domínio público.
I]J Você irá ouvir dois sons de cada vez. Registre os sons graves (G)
e os agudos (A).
a) ( 1 G
1
2 A ) d) ( 1 G 2 A )
b) ( 1 A
1
2 G ) e) ( 1 G 2 G )
c) ( 1 A
1
2 A ) f) ( 1 A 2 G )
• Reconhecimento da direção do som: do grave para o agudo e do agudo para o
grave.
Manual do Professor
Podemos combinar a direção dos sons e registrá-Ios utilizando
dois <?utrês traços. Vamos tentar com diferentes sons.
• Registro dos sons graves e agudos com os ritmos musicais, usando a notação
musical.
A A
G G
A percepção da altura não se forma "do nada", como muitas vezes ouvimos dizer. O
aluno tem o "dom" para a música. O fato é que, quanto maior o contato que ele tiver com
o mundo sonoro, ampliando as suas vivências e percepções dos sons, maiores serão os
subsídios que lhe darão condições de construir esquemas mentais que o tornarão capaz
de perceber, analisar, classificar, comparar os sons ouvidos.
Assim, o objetivo das atividades propostas para esse volume é dar subsídios ao aluno
para que possa perceber os diferentes sons em uma melodia, sem obrigatoriamente ler
Manual do Professor
~
•
ou escrever usando a escrita musical. O importante é construir esquemas mentais que
o tornarão capaz de perceber, identificando os sons que ouve à sua volta, tanto sons do
ambiente quanto sons musicais.
Conteúdos como: "Os diferentes sons e as notas musicais" (lição 4), "A direção do
som" (lição 6), "Altura dos sons" (lição 8), "Ritmo e altura" (lição 9) se referem ao que foi
tratado anteriormente, no entanto, são ampliados com o nome das notas, a direção que
os sons podem seguir, relacionados com a duração de cada som etc. O principio básico
é que o aluno possa identificar as diferentes alturas sonoras e musicais.
Trabalhe a palavra "altura" para iniciar a discussão a respeito dos seus vários e possí-
veis significados. Explore o termo em diferentes contextos. Por exemplo: o que é altura de
um prédio, de uma pessoa, de uma árvore. A seguir, introduza o tema na área da música,
com os seguintes questionamentos: na música, quando falamos em altura, o que isso
significa? O que quer dizer? Nós não vemos o som, como podemos "ver" ou saber que
houve uma mudança na altura? Que sentido do nosso corpo usamos para perceber as
mudanças de altura sonora? Leve para a classe um instrumento musical como teclado,
xilofone, metalofone, flauta doce etc. Toque sons com diferentes alturas. Explique que
isso é altura. A seguir, faça o seguinte questionamento: nós podemos perceber diferentes
alturas nos objetos do nosso dia a dia? Leve para a classe alguns objetos, como apito,
colheres, panela, potes de vidro ou qualquer outro disponível, e toque-os de forma que
produzam som. Pergunte: que tipos de sons fazem? São sons iguais? Nesse momento,
refira-se ao som grave (que muitas vezes chamamos de "grosso") e ao som agudo (que
alguns denominam de "fino"). Use os termos grave e agudo, pois são as maneiras corretas
de qualificar os sons.
Criação musical: os alunos devem fazer uma composição musical utilizando sons do
cotidiano. Eles podem escolher um tema, por exemplo, a música do sítio ou a música da
cidade e selecionar todos os sons que podemos ouvir. A seguir, devem contar somente
com sons uma história do lugar escolhido. Proponha o seguinte: hoje vamos contar uma
história sem palavras, somente com sons, e desenvolver a atividade proposta.
Passe então para as atividades 1 a 6.
As atividades 4 e 5 possuem trilhas gravadas no OVO. Oecida se é melhor tocar para
o aluno ou ouvir as trilhas com a gravação dos sons das atividades.
Antes de começar a atividade de registro dos sons graves ou agudos, faça a brinca-
deira "Crianças musicais". Forme uma fileira, de frente para a turma, que tenha de oito
a dez alunos, com uma sequência deles em pé e agachados. A turma deverá cantar a
sequência de sons: agudo - alunos em pé; grave - alunos agachados. A cada execução,
mude a sequência de alunos em pé e agachados. No livro do aluno, na atividade 6, tem
duas brincadeiras: "Morto-vivo sonoro" e "Tecido musical".
Faça essas brincadeiras no início de cada aula.
Manual do Professor
Vamos brincar para ver. Brincadeira do "gato mia": a classe sentada em círculo; um
aluno vai para o canto da sala e fecha os olhos. Outro aluno do círculo será escolhido
para ser o gato. Pode-se cantar alguma música e no final se diz "mia gato". O escolhido
deverá fazer o som do gato e o aluno de fora do círculo deverá adivinhar quem fez o som.
Se ele acertar, escolherá o próximo colega.
Depois de os alunos identificarem a voz dos colegas, explique que os instrumentos
também têm voz, que chamamos de timbre. Eles, assim, como as pessoas, têm timbres
diferentes: grave, agudo, brilhante, forte etc. Peça que ouçam o som da família das cordas.
Na atividade 1, o objetivo é que os alunos percebam que há instrumentos que possuem
timbre com qualidade sonora grave e outros, aguda. Ouça os sons sugeridos no OVO.
Na atividade 2, o objetivo é que os alunos percebam que as diferenças de sons dos
instrumentos têm relação com o tamanho deles.
Mas como analisar tais parâmetros visto, que os instrumentos podem produzir tanto
sons graves como sons agudos?
Os instrumentos musicais são divididos em tamíllas ou naipes: das cordas, das
madeiras, dos metais e da percussão. Cada um dos naipes tem um modo característico
de produzir sons.
Na famnia das cordas, em uma orquestra (violino, viola, violoncelo e contrabaixo),
o som é produzido quando o músico fricciona o arco nas cordas. Por sua vez, esses
instrumentos possuem um princípio básico de construção, que irá determinar se os seus
sons serão graves ou agudos, com base nos seguintes aspectos:
• o tamanho do instrumento;
• o comprimento da corda;
• a espessura da corda;
• a tensão aplicada na corda - mais frouxa ou mais tensa.
Observe a imagem dos instrumentos da família das cordas, organizados segundo o
tamanho, a espessura e o comprimento das cordas.
Manual do Professor
~
•
o violão, a guitarra e o baixo elétrico, também da família das cordas, produzem sons
graves e agudos, segundo a espessura de suas cordas. É possível observar que as cordas
de espessura mais fina produzem sons agudos e as cordas de espessura mais grossa,
sons graves. Então, nas atividades, como classificar se o som do violão é agudo ou gra-
ve? O primeiro passo é ouvir a gravação sugerida no OVO que acompanha a coleção, e
tanto poderá ser grave como agudo, basta classificar o que se ouvir naquele momento.
O piano também é um instrumento da família das cordas, pois a produção do som é
feita da seguinte forma: o músico toca a tecla, que aciona pequenos martelos que irão
tocar as cordas dentro do piano e produzir os sons, as notas musicais. Essas cordas
seguem o mesmo princípio descri-
to anteriormente na família das cor-
das; a espessura e o comprimento
irão definir se os sons são agudos
ou graves. Quanto maior e mais
grossa a corda, mais grave será o
som; quanto mais fina e curta a
corda, mais agudo será o som.
Então, nesse caso, não é o tama-
nho em si do instrumento que o
define como instrumento que pro-
duz sons graves e agudos, mas o
comprimento e a espessura das
cordas, onde se produz o som. Mecanismo de um piano
Na família dos sopros dos metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e das ma-
deiras (flauta transversal, clarinete, oboé, flauta doce e fagote), os sons são produzidos
pela vibração de uma coluna de ar dentro do instrumento. E a sua afinação, a produção
de sons graves ou agudos dependem do tamanho e da espessura do tubo pelo qual irá
passar o ar. Quanto menor e mais fino, mais agudo o som; quanto maior e mais grosso,
mais grave. Observe a espessura e o comprimento dos tubos que formam a tuba. Se os
desenrolássemos, com certeza teríamos vários metros de comprimento; a flauta, por sua
vez, não passa de alguns centímetros. A característica da tuba é produzir sons graves e
a da'flauta transversal produzir sons agudos.
Manual do Professor
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mente encontrado), marfim, entre outros materiais. Assim, o que define se o instrumento
é da família dos metais ou das madeiras é o seu timbre, o som característico que cada
instrumento produz.
O timbre é caracterizado por dois elementos: o comprimento dos tubos e a sua
conicidade (formato cênico). Assim, instrumentos da família dos metais apresentam um
comprimento de tubos maior e uma alta conicidade. A família das madeiras, por sua vez,
possui comprimento de tubos menor e baixa conicidade. E isso definirá se os instrumentos
serão da família das madeiras ou dos metais.
A família da percussão é formada por instrumentos cujo som é produzido quando
percutimos (batemos), agitamos ou raspamos nos instrumentos, com ou sem auxílio o
de baquetas (pequenos bastões, geralmente com uma das extremidades arredondada,
para percutir diversos instrumentos musicais). É a família que tem a maior variedade de
instrumentos. Muitos destes instrumentos possuem um único som definido, uma única
altura, como é o caso de tambores e pandeiros, ou podem ter uma gama reduzida de
sons, como o xilofone e o metalofone. O princípio da relação tamanho do instrumento
com os sons também se aplica nesse caso, acrescentando-se também a forma com que
é tensionada a pele dos tambores, por exemplo.
Veja a seguir, os instrumentos que pertencem às seguintes famílias.
Manual do Professor
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Lição 3 - Johann Sebastian 8ach ~
Documentários
• <http://www.youtube.com/watch?v=P6b_M12h9Ag>. Johann Sebastian Bach
Grandes Compositores (em espanhol) - apresenta muitos exemplos musicais, de
fácil compreensão; é um dos mais importantes documentários sobre Bach.
Repertório - obras
• <http://www.youtube.com/watch?v=CYulbgRVA04> Música para coro
• <http://www.youtube.com/watch?v=on100SLdOOo>. Minueto em sol maior
• <http://www.youtube.com/watch?v=k05Hrzqbx7Y>. Jesus Alegria dos Homens -
orquestra
• <http://www.youtube.com/watch?v=d9EN27Zh_vg>. Jesus Alegria dos Homens-
com imagens de lugares da Alemanha onde Bach viveu.
Para fazer a atividade 10, os alunos ouvirão Concerto para piano em lá maior (música
no OVO). Concerto é uma composição musical para um ou mais instrumentos solistas
acompanhados pela orquestra. Podemos imaginar o concerto como uma "conversa"
entre o instrumento solista, em nosso caso, o piano e a orquestra. Há momentos em que
ouvimos mais o solo do piano, outros em que os dois tocam juntos.
Manual do Professor
Lição 4 - Os diferentes sons e as notas musicais
Nessa lição são trabalhados os sons em ordem crescente e decrescente.
A oitava é uma sequência musical de oito notas. Assim, quando se ouve o termo "tocar
uma oitava": significa que você ouvirá uma sequência de oito sons, que pode começar
com qualquer uma notas musicais.
Exemplos: dó - ré - mi - fá - sol - lá - si - dó (na nota que começa, termina)
ré - mi - fá - sol - lá - si - dó - ré
mi - fá - sol - lá - si - dó - ré - mi etc.
Com relação ao piano, os sons são produzidos quando tocamos uma nota depois da
outra, na sequência das teclas.
Veja a seguir:
r-.-- .-- - -
Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
I
Oitava
Fonte: http://www.academiamusical.com.ptlmostrar.php?idd=93
Assim, os sons não são tocados de modo aleatório, mas um em seguida ao outro,
iniciando no grave e indo para o agudo - escala ascendente (sons "sobem") ou iniciando
no agudo e indo para o grave - escala descendente ("sons descem").
No entanto, considere o seguinte aspecto: temos sete notas musicais.
dó - ré - mi - fá - sol - lá - si
As escalas são formadas pela sequência de oito sons, sendo que a primeira nota
se repete para fechar o ciclo de uma oitava.
dó - ré - mi - fá - sol - lá - si - dó
Leia a letra da música Minha canção, do musical infantil Os saltimbancos, de Chico
Buarque. Converse com os alunos sobre as letras iniciais de cada palavra; que formam o
nome das notas musicais. Ouça com os alunos, no OVO, a sequência dos sons das notas
musicais ascendente (dó, ré, mi, fá, ..) e descendente (dó, si, lá, sol, ...). Cante-as com eles.
Para trabalhar a música proposta, cante-a, primeiramente, várias vezes com os alunos.
Ouçam as diferentes versões dela que existem. Depois, cante novamente fazendo com
as mãos os gestos dos sons. Inicie o dó com movimento da mão na altura da barriga,
subindo até acima da cabeça (1ª parte), e com movimento contrário na segunda parte.
Nesse momento os alunos devem perceber que há sons crescentes (ascendentes) e
decrescentes (descendentes).
O objetivo das atividades 1 e 2 é o reconhecimento das notas e seu sequenciamento.
Nas atividades 3 e 4 serão trabalhadas sequências de sons em ordem crescente e de-
crescente. Faça que o aluno perceba a direção do som: do grave para o agudo e do
agudo para o grave.
Manual do Professor
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Lição 5 - Como surgiu o nome das notas musicais
Introduza o assunto da seguinte forma: faça um cartaz com os versos do hino a São
João Batista; mostre as sílabas iniciais; pergunte aos alunos o que significam tais sílabas
e se as conhecem; explore palavras que podemos escrever com elas etc. A seguir, passe
ao texto - a parte inicial dos nomes das notas.
Leve para a aula uma música com cifras para violão ou teclado, converse sobre o
significado das letras. Depois, passe ao estudo do texto.
Cifras são a representação (harmonia) de acordes tocados por instrumentos como vio-
lão, guitarra, teclado etc. Os acordes são representados por letras. Se fizéssemos a escrita
musical de cada acorde, veríamos que são compostos por três notas: C = dó, mi e sol;
G = sol, si e ré.
Estimule os alunos a pesquisarem na internet partituras usando o nome das notas
com as letras.
O objetivo das atividades propostas para essa lição é o aluno conhecer as notas
musicais, a sua sequência, bem como as letras correspondentes a cada nota musical.
A atividade 5 é uma atividade de revisão da percepção dos sons graves e agudos no
timbre de um instrumento musical.
No OVO, há diversas gravações de apoio às atividades.
Manual do Professor
Som longo ~ aaaaaaaa ~
Som curto ~ a a ~
Acima apresentamos o som como soa e sua representação usando uma linha, depois
essa representação passará a imagens e posteriormente a notação musical.
Observe o seguinte: o que muda é apenas a representação, o modo como escrevemos
ou registramos um som ouvido, mas o som é sempre o mesmo (curto e longo).
Uma imagem representa um som longo, que na música se escreve usando a semíni-
ma. Dois sons curtos são representados por duas imagens, que na música escrevem-se
usando as colcheias.
Sons longos:
Sons curtos:
Sons curtíssimos:
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A sequência das figuras musicais é:
semínima
Um som longo ~
É importante, antes de fazer a revisão, uma aula somente de jogo de notas musicais:
semínimas, colcheias e semicolcheias. Faça cartelas e organize os trechos rítmicos para
que os alunos executem. Peça para que cada aluno modifique o trecho trocando por
outras figuras rítmicas etc.
Outra opção: leve copos de três tamanhos diferentes: um grande (que será a semíni-
ma), dois médios (que serão as duas colcheias) e quatro pequenos (que serão as semicol-
cheias). Use folhas de papel sulfite para indicar o pulso, ou o tempo. Você poderá colocar
um copo grande, ou dois copos médios, ou quatro pequenos em cima de uma folha.
Execute os ritmos de acordo com a quantidade de copos. A seguir, troque por cartelas
com as figuras rítmicas. Cada cartela deverá ter semínima, ou colcheias, ou semicolcheias.
Ilirl
.J JJ
Discuta e explore o termo ritmo: onde os alunos ouvem, expressões em que é utilizado,
o que significa, procurar a palavra no dicionário etc. Peça que eles sintam o batimento
cardíaco, a respiração etc. A seguir, passe para a atividade de pesquisa do livro.
Você também pode começar a aula cantando uma música, a seguir fazendo com
as palmas a letra da música. Por exemplo: se cantar Marcha soldado, para cada sílaba
falada bata uma palma.Os alunos perceberão o ritmo da música com palmas. Depois
você poderá apenas bater palmas. Converse com os alunos sobre o ritmo que ouviram.
Faça um trecho rítmico para que os alunos ouçam. Por exemplo:
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Peça aos alunos para que tentem adivinhar de qual música é o trecho ouvido. A seguir,
que cantem e batam palmas, depois só batam palmas várias vezes. Discuta com a classe
como são os sons: São todos iguais? Alguns demoram mais? Há outros mais rápidos?
Cante e faça a marcação da duração do som no quadro:
Unidunitê
=riU~d ! --nl - U - - - DI - - - -
r
te, ~lsa - a - me:
~ r.-
mm - - gue.
Um sor -ve - te (O -
A
Io - - re. ~Ua ~
- - DI -
.
U - - - - DI - - - -
F.-
te.
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A seguir, mostre o registro utilizado na atividade 1. Faça com que os alunos percebam
que os sons agudos são registrados em cima e os graves em baixo.
Na atividade 3, antes de fazer o registro, cante com os alunos as músicas e façam os
movimentos das mãos, assim como fizeram com a música Unídunítê. Criem movimentos
diferentes, mas com o mesmo objetivo. Se desejar pode tocar a música com flauta, piano,
xilofone, etc., extraída do livro Vamos tocar flauta doce, de Helle Tirler (São Leopoldo:
Sinodal, 2006.), ou ouvir a gravação do OVO.
Serra madeira
_~~~m
Já ser - rei vin - te e qua-tro. Um dois três quatro.
Folclore infantil. Domínio público.
Os sons agudos e graves devem ser representados da seguinte maneira: sons agudos,
em cima; sons graves, embaixo.
agudos
graves
Essa representação mostra que quando ouvimos os sons agudos temos a sensação
de ouvir sons que se localizam espacialmente "em cima" e os sons graves, "embaixo".
Na notação musical convencionada, na pauta, os sons agudos se localizam na parte de
cima do pentagrama e os sons graves, na parte de baixo.
o
()
agudos graves
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Como fazer:
A base pode ser uma superfície retangular de cartão ou cartolina (duas
folhas. grampeadas) ou mesmo de madeira. Sobre essa superfície, prenda
outra folha de papel pardo, todo pregueado no sentido horizontal. Para fazer
as pregas, marque a folha de papel de 3,5 cm e 7 cm, até terminar o papel.
Dobre fazendo pregas, depois use um grampeador para prender a folha já
pregueada nas extremidades da base do quadro. Para arrematar as laterais,
use fita adesiva, ou cole tiras coloridas para emoldurar o quadro.
3,5 em ---..,'u/;---------------L,
As tarjetas que serão utilizadas no quadro de pregas podem ser feitas com
pedaços de cartolina ou papel-cartão. Nelas poderão ser aplicadas as notas
musicais ou ilustrações. Prenda no verso das tarjetas palitos de sorvete que,
depois, serão encaixados nas pregas do cartaz ou quadro de pregas .
.•••
----120 em ----.~
1
S :::::::::::::~~:~~r~~~~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
I ·p'' :~~I:'DEPREG~:_:
I I
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Observe a localização da nota na
linha: ela é posicionada na 3a linha
e indicará a altura que irá soar. 2Q espaço 2· linha (contamos as linhas de baixo para cima)
'+ 7
r~~I~F~F~J~J~§~~j~J~J~
Aqui temos notas em semínima (sons longos). Significa que cada nota irá soar por mais tempo.
r_~J~j~jª1
Aqui temos colcheias (escritas de quatro em
quatro, em vez de duas em duas). Significa
que as notas soam em tempo mais curto.
Na lição, vamos trabalhar a altura indicando sons graves e agudos, Pode ser qualquer
som grave e qualquer som agudo, e não sons com alturas exatas, como acontece em
uma partitura musical (exemplo acima).
No OVO, há gravações de apoio às atividades.
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instrumentos: que instrumentos aparecem, se em todos os gêneros de música usamos
os mesmos instrumentos musicais etc.
Leia o texto com os alunos. Para realizar as atividades, toque as trilhas indicadas do
OVO com os sons dos instrumentos.
É possível usar como referência o livro A orquestra tintim por tintim, Editora Moderna.
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ppp - molto píaníssímo mp - mezzo-píano ff - fortíssímo
pp - pianíssimo mf - mezzo-forte fff - molto fortíssimo
p -piano f - forte
Para introduzir o tema proposto, leve para a sala de aula um aparelho de som e mude
a intensidade: partes da música devem ser ouvidos em som bem baixinho (piano) e outra
parte em som bem alto (forte).
A seguir, passe ao estudo do texto. A lição apresenta uma revisão das propriedades
musicais já estudasda. Converse com os alunos e verifiquem o que já foi visto. Passe ao
estudo da intensidade.
No OVO, há gravações de apoio às atividades.
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Termos e expressões musicais
Acidente: sinal de notação que indica alteração de uma nota estranha à tonalidade indicada pela armação
da clave. São o bemol que baixa meio tom, o sustenido que sobe meio tom e o bequadro que anula o
efeito do sustenido ou bemol.
Acorde: grupo de três ou mais sons simultâneos identificáveis como um conjunto (dó, mi, sol, por exemplo,
com duas terceiras sobrepostas). Podem ser consonantes (harmoniosos) - notas que concordam umas
com as outras; podem ser dissonantes (destoantes) - notas que dissonam em maior ou menor grau.
Adagio (itaL): literalmente, "à vontade"; designa um andamento lento, de caráter sério. Na sinfonia, o adágio
é, muitas vezes, o segundo andamento.
Agudo (som agudo): som de altura elevada; som fino em linguagem popular; som com elevado número
de vibrações por segundo.
Allegro (itaL): significa caráter "alegre". Designa um andamento rápido.
Altura: qualidade dos sons que os torna mais graves ou mais agudos e que tem a ver com a frequência
mais ou menos elevada, com o número maior ou menor de vibrações por segundo.
Andamento: grau de velocidade ou movimento, mais lento ou mais rápido, de uma música.
Andante (itaL): palavra que apareceu em finais do século XVII e significa "andando". Designou um andamento
moderado, entre o adagio e o allegro; com o romantismo, aproximou-se do adagio. A sua velocidade está
entre 76 e 108 semínimas por minuto.
Arco: parte de madeira e pelo de crina de cavalo com que normalmente os violinistas, violistas e violonce-
listas friccionam as cordas do instrumento. Na partitura, a palavra indica ao violinista que ele deve retomar
o arco, após um pizzicato.
Ária: melodia cantável, ou trecho incluído numa ópera, por exemplo, cantado a solo com acompanhamento
instrumental. Na música instrumental na francesa, sobretudo, designa uma peça com caráter melódico.
Arranjador: aquele que cria arranjos.
Arranjo: transcrição de uma música para um instrumento ou instrumentos diferentes daqueles para que
foi composta. É a preparação de uma obra musical para ser gravada ou apresentada ao público, com a
definição dos instrumentos que irão tocar, em que tom irão tocar, eventualmente quem irá cantar, enfim,
qual será a forma final da música.
Altura: é por meio da altura que se pode distinguir um som agudo (fininho, alto) de um grave (grosso, bai-
xo). A altura de um som musical depende do número de vibrações. As vibrações rápidas produzem sons
agudos e as lentas, sons graves. São essas vibrações que definem cada uma das notas musicais: dó, ré,
mi, fá, sol, lá, si.
Baixo: voz com tonalidade mais grave, atingindo certas vezes tons muito abaixo dos tenores ou até mesmo
dos barítonos.
Banda de música: conjunto instrumental constituído basicamente por sopros (metais e madeiras) e per-
cussão, frequentemente associado a atuações em coretos.
Baqueta: bastão de madeira usado para tocar alguns instrumentos de percussão.
Barítono: voz intermediária entre o tenor e o baixo.
Barra: linha vertical que divide os compassos; chama-se simples, e pode também ser dupla ou final.
Barroco: estilo muito ornamentado nascido na Itália com a monodia (canto a uma só voz) acompanhada
e a invenção do baixo contínuo. No período de um século e meio (1600-1750), entre a Renascença e o
Classicismo, surgem a ópera, a cantata, o oratório e desenvolvem-se a sonata, o concerto e a música
para teclado, especialmente para órgão. Entre os grandes compositores desse período contam-se Johann
Sebastian Bach, Antonio Vivaldi, Giovanni Gabrieli, Claudio Monteverdi, Domenico Scarlatti, George Fre-
derick Haendel.
Batuque: ritmo criado por instrumentos de percussão. Música ou dança de origem afro-brasileira, acom-
panhada por percussão.
Manual do Professor
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Bemol (~ ): sinal usado na notação musical para baixar meio tom, sem que a nota mude de nome. O duplo
bemol baixa dois meios-tons.
Bequadro ( ~): sinal que anula o efeito dos sustenidos e dos bemóis.
Binário: compasso ou ritmo dividido em dois tempos, sendo forte o primeiro tempo e fraco o segundo.
Breve ( 101 ):nome da nota musical que tem duração equivalente ao dobro da semibreve. Unidade funda-
mental de duração na métrica antiga que se manteve nos solfejos até meados do século XX. Essa nota foi
utilizada até a Idade Média, sobretudo no canto gregoriano.
Cantata: obra para coro e/ou vozes solistas, com acompanhamento instrumental.
Célula rítmica: junção de duas ou mais notas que formam uma pequena partícula musical.
Choro (chorinho): gênero de música popular e instrumental brasileira. O músico ligado ao choro é chamado
de chorão. Uma marca do choro é o virtuosismo dos seus instrumentistas e a sua capacidade de impro-
visação. Alguns dos chorões mais conhecidos são Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha.
Cifra: símbolo usado na música para designar um acorde e a sua composição.
Ciranda: ritmo quaternário composto, lento, com o compasso bem marcado por um toque forte de za-
bumba (ou bumbo), e acompanhado pelo tarol, o ganzá, as maracas. É coreografado pelo movimento
dos cirandeiros. São utilizados basicamente instrumentos de percussão. A dança de roda infantil ou adul-
ta, acompanhada de trovas cantadas, é originária de Portugal e muito difundida no Nordeste brasileiro.
Caracteriza-se pela formação de uma grande roda, geralmente nas praias ou praças, onde os integrantes
dançam ao som de ritmo lento e repetido.
Clave: símbolo colocado logo no princípio da pauta ou pentagrama para indicar o nome das notas musicais.
Há três claves: sol (~), fá (?:) e dó (I~), em diferentes linhas da pauta.
Colcheia ( )l ): nome da nota musical com duração de tempo correspondente à oitava parte da semibreve
ou metade da semínima.
Compasso: divisão métrica de um texto musical, em que há uma regularidade de tempos fortes e fracos.
Concerto: obra para um ou mais instrumentos e orquestra.
Contralto: a voz feminina mais grave.
Coro (coral): grupo de cantores que executam obras musicais a uma ou várias vozes diferentes, masculinas,
femininas ou mistas, juvenis ou adultas.
Corpo: caixa de ressonância de um instrumento musical.
Curto (som curto): som de curta duração, de pequena sustentação.
Dança: movimento sequencial ritmado do corpo, ao som de uma música. A dança pode existir como
manifestação artística ou como forma de divertimento. Como arte, se expressa através dos movimentos,
com ou sem ligação musical, para um determinado público.
Densidade sonora: qualidade que estabelece um maior ou menor número de sons simultâneos. Quando se
ouve um grande conjunto de timbres simultaneamente, diz-se que a música em questão tem uma grande
densidade sonora.
Dó: nome de uma nota musical, correspondente à letra C do sistema alfabético. Em geral, considera-se
que o dó é a primeira nota musical, pois é a nota base da escala diatônica de dó maior, a única que não
possui acidentes e, portanto, é considerada a base do sistema tonal.
Duração: é o tempo que o som permanece em nossos ouvidos, isto é, se é curto ou longo.
Escala: série de sons que serve de base a uma composição musical e que dá a uma peça o seu estilo de
música. Escala musical é uma sequência de notas organizadas de acordo com suas frequências. É como
um menu de notas dispostas em ordem crescente, da mais grave à mais aguda. As escalas têm a função
de organizar os sons musicais, pois assim fica mais fácil tocar essas notas e usá-Ias da forma que se quer.
Estilo: termo amplamente usado na música e com diferentes significados, associado a diversos adjetivos:
estilo monódico, estilo polifônico, estilo galante, estilo clássico, estilo New Orleans Ijazz). Estilo musical é
a maneira pela qual compositores de épocas e países diferentes combinam simultaneamente os diversos
elementos musicais importantes, que são chamados de componentes básicos da música.
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Fá: nome de uma nota musical, correspondente à letra F do sistema alfabético. É a quarta nota da escala
diatônica de dó maior.
Família da percussão: nome dado a uma famnia de instrumentos que são normalmente tocados batendo,
raspando, agitando, sacudindo. A função básica dos instrumentos de percussão é ajudar a manter o ritmo
das obras musicais. Essa família é poderosa em termos de volume de som e, por esta razão, fica alojada no
fundo do palco de uma orquestra. É formada por: tímpanos, tambor, bumbo, caixa clara, xilofone, triângulo,
pratos e carrilhão, entre outros.
Família das cordas: base das orquestras, pois constitui mais da metade dos instrumentos dela. Por de-
sempenhar um papel importante, é colocada à frente da orquestra. O som é produzido quando as cordas
são vibradas, e esse modo de vibração as classifica em alguns grupos: cordas friccionadas (tocadas por
meio de um arco, como o violino, o violoncelo etc.); cordas dedilhadas (tocadas por meio de uma palheta
ou pelos próprios dedos do instrumentista, como a harpa, o alaúde e a guitarra); cordas percutidas (tocadas
por meio de um martelo que é acionado por um teclado, como o piano). É formada por violinos, violas,
violoncelos, contrabaixos e harpas.
Família das madeiras: instrumentos de sopro que funcionam através da vibração de palhetas. Esses
instrumentos ficam localizados no centro do palco, de frente para o regente. Em uma orquestra esses
instrumentos são os responsáveis pela maioria dos solos dos sopros e fazem a ligação entre as cordas
e os metais, bem como ajudam a manter a afinação de todo o conjunto. A família é formada por flautas,
flautins ou piccolos, oboés, corne inglês, clarinetas, clarinetas baixo ou clarones, fagotes e contrafagotes.
Família dos metais: como o próprio nome sugere, os instrumentos são construídos com uma liga de
metais, e cada um consiste em um tubo dobrado ou enrolado no qual é colocado um bocal em uma das
extremidades, na qual o músico sopra. A outra extremidade se alarga formando uma campânula - ou
campana - onde o som se projeta. É formada por: trompas, trompetes, trombones e tuba.
Fantasia: composição musical totalmente livre que não apresenta características especiais no ritmo ou
na forma.
Figuras (figuras de valor): símbolos que indicam a duração dos sons (semibreve, mínima, semínima,
colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa, que vão desde os 4 tempos até 1/16 tempo) e suas respectivas
pausas (silêncio).
Forma: estrutura ou organização de uma obra musical.
Forte (som forte): propriedade do som que permite ao ouvinte distinguir se o som é de alta intensidade e
está relacionada à energia de vibração da fonte que emite as ondas sonoras.
Fraco (som fraco): propriedade do som que permite ao ouvinte distinguir se o som é de baixa intensidade
e está relacionada à energia de vibração da fonte que emite as ondas sonoras.
Fuga: obra contrapontística em três ou mais partes com a mesma importância, que entram sucessiva-
mente, imitando a outra. O que constitui essencialmente a fuga é a imitação. As diversas partes (vocais
ou instrumentais) respondem-se e, parecem, assim, se perseguir, daí o nome "fuga". Um tema, chamado
"sujeito", é exposto por cada voz, e depois retomado em diferentes intervalos. Essas técnicas estilísticas
são típicas de várias peças de J. S. Bach.
Fusa: nome da nota musical cuja duração é de 1/32 de uma semibreve ou metade de uma semicolcheia.
Grave (som grave): som de altura reduzida, de baixa frequência que, por analogia, popularmente se diz
"grosso" (alguém tem uma "voz grossa").
Gregoriano (canto gregoriano): canto coral monofônico sacro, a capella (música vocal sem acompanha-
mento instrumental), que a tradição da Igreja Católica associou ao papa Gregório I.
Harmonia: combinação dos sons ouvidos simultaneamente; é o agrupamento agradável de sons. É a ci-
ência dos acordes com a sua sonoridade global e os seus encadeamentos. Ocorre quando duas ou mais
notas de diferentes sons são ouvidas ao mesmo tempo, produzindo um acorde.
Hino: canto musicado de adoração, especialmente religioso, ou de exaltação de uma nação, de um partido,
de uma instituição pública ou instituto particular, agremiação e semelhantes.
Improviso: criação de uma música no momento, designadamente no jazz e no órgão de tubos.
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Intensidade: força do som, também chamada de "sonoridade". É uma propriedade do som que permite
ao ouvinte distinguir se o som é fraco (baixa intensidade) ou se o som é forte (alta intensidade) e está rela-
cionada à energia de vibração da fonte que emite as ondas sonoras.
Intervalo: diferença entre duas notas musicais no que se refere à altura.
Invenção: pequena composição musical, usualmente para o teclado. Ficaram célebres as invenções para
cravo de Johann Sebastian Bach a duas e três vozes.
Lá: nome de uma nota musical, correspondente à letra A do sistema alfabético. É a sexta nota da escala
diatônica de dó maior.
Linha suplementar: linha que, em caso de necessidade, se acrescenta por cima (suplementar superior) ou
por baixo da pauta (suplementar inferior), permitindo escrever notas num âmbito mais alargado.
Longo (som longo): som de longa duração, de grande sustentação.
Madrigal: gênero musical popular, cultivado na Europa, principalmente no século XVI (período renascen-
tista). O madrigal é uma forma de composição que possui uma música para cada frase do texto, usando
o contraponto e a imitação. Aborda assuntos heroicos, pastoris e até libertinos.
Maestrina: feminino de maestro. Diretora de um coro ou de uma orquestra, que é também, por vezes, na
música barroca, uma das instrumentistas.
Maestro: diretor de um coro ou de uma orquestra, que é também, por vezes, na música barroca, um dos
instrumentistas.
Manossolfa: sistema de sinais pelos quais se transmite uma melodia representada pela posição dos dedos
e das mãos.
Marcha (no carnaval é conhecida como "marchinha"): gênero de música popular que foi predominante
nos carnavais dos anos 20 aos anos 60 do século XX. A marchinha é um estilo musical importado para
o Brasil; descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso
das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas e letras picantes, cheias de duplo
sentido. A marcha originariamente servia para o acompanhamento de uma procissão ou exército. Há várias
tipos de marchas: marcha fúnebre, marcha nupcial, encontrando-se exemplares em Mozart, Beethoven,
entre outros.
Melodia: sequência de notas de alturas diferentes e de diferentes sons, organizadas numa determinada
forma, de modo a fazer "sentido musical" para quem escuta.
Métrica: divisão de uma linha musical em compassos marcados por tempos fortes e fracos, representada
na notação musical ocidental por um símbolo chamado de "fórmula de compasso".
Mezzo-soprano (ital.): soprano que possui um tom de voz levemente mais grave que as demais.
Metrônomo: aparelho mecânico ou digital usado para regular o andamento da execução musical. Ele produz
pulsos de duração regular e pode ser utilizado para fins de estudo ou interpretação musical. O metrônomo
dá ao compositor a possibilidade de escrever o andamento exato que pretende para a sua obra.
Mi: nome de uma nota musical, correspondente à letra E do sistema alfabético. É a terceira nota da escala
diatônica de dó maior.
Mínima ( J): nome da figura musical cuja duração é metade de uma semibreve.
Minueto: antiga dança francesa, elegante e graciosa, surgida no século XVII. Música em compasso ternário
que acompanhava essa dança.
Moderato (ital.): andamento moderado, entre 108 e 120 batimentos por minuto.
Neuma: sinal da notação musical medieval eclesiástica colocado sobre as sílabas para representar subida
ou descida da melodia.
Notação musical: conjunto de sinais convencionais utilizados para representar graficamente a duração,
altura, ritmo e outros aspectos de uma obra musical.
Notas musicais: sinais que representam a altura do som musical. Apesar da diversidade dos sons em-
pregados na música, bastam apenas sete notas para representá-Ios: DÓ - RÉ - MI - FÁ - SOL - LÁ - SI.
Esses monossílabos indicadores da altura do som foram introduzidos no século XI por Guido d'Arezzo. As
notas musicais também podem ser nomeadas com letras do alfabeto. Esse sistema teve início no século
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IX e é bastante utilizado nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. A nomenclatura é: A - B -
C - D - E - F - G. A correspondência com as notas é a seguinte: DÓ (C) - RÉ (D) - MI (E) - FÁ (F) - SOL
(G) - LÁ (A) - SI (B).
Ópera: obra musical composta sobre um argumento, cantada com acompanhamento instrumental e en-
cenada à semelhança do teatro.
Orquestra: grande conjunto de músicos e seus respectivos instrumentos, agrupados em seções homogê-
neas, por famílias que, sob a direção de um regente, executam música sinfônica, operística ou de câmera.
Ostinato (ital.): conjunto de notas (trecho rítmico) que se repetem com insistência num trecho musical.
Partitura: representação escrita de música, padronizada mundialmente. Tal como qualquer outro sistema
de escrita, dispõe de símbolos próprios (notas musicais) que se associam a sons. Representa graficamente
o conjunto dos sons e silêncios de uma obra, suas partes instrumentais ou vocais.
Pausa: intervalo de silêncio em uma peça de música, que pode durar mais ou menos tempo e é represen-
tado por um símbolo numa partitura.
Pauta (pentagrama): grupo de cinco linhas retas paralelas e equidistantes com quatro espaços entre elas
onde se escrevem as notas musicais.
Pentagrama: ver Pauta.
Percussão: efeito de percutir; produção de sons e de música através de batimento ou entrechoque.
Percutir: produzir sons e música através de batimento ou entrechoque.
Pizzicato (ital.): indicação, nos instrumentos de arco, de que o intérprete deve tocar as cordas com os
dedos e não com o arco.
Polifonia: combinação simultânea de várias notas e melodias independentes.
Prelúdio: peça musical, dotada de certa autonomia formal, que serve como introdução a uma obra, cena
ou ato. Pode também ser executada isoladamente. Na época de Johann Sebastian Bach, o nome "prelú-
dio" também era usado para a introdução de uma fuga ou tocata. O compositor Chopin também escreveu
vários prelúdios, mas eram apenas peças para piano e não introduziam outra obra maior.
Pulso (pulsação): marcação regular de uma música ou canção que pode não se ouvir, mas se sente por
trás do ritmo.
Quaternário: compasso ou ritmo de quatro tempos.
Ré: nome de uma nota musical, correspondente à letra D do sistema alfabético. É a segunda nota da escala
diatônica de dó maior.
Regente: ver Maestro.
Renascimento: palavra que designa a época da história, das artes e da música, entre a Idade Média e
antes do barroco, entre os séculos Y0Je Y0J11. A música do período não apresenta quebras abruptas de
continuidade e foi marcada pela lenta transformação do universo modal para o tonal, da polifonia horizontal
para a harmonia vertical. Os instrumentos renascentistas eram o alaúde, as violas, o cromorne, o cervelato,
a sacabuxa e o trompete. Entre os compositores da época devem referir-se Giovanni Pierluigi da Palestrina,
Orlando di Lassus, William Byrd, Orlando Gibbons, Tomás Luis de Victoria.
Requiem (Iat.): missa dos defuntos. Na liturgia católica, parte do ofício dos mortos que principia com a
palavra latina requiem aeternam (repouso eterno). Réquiem é a música para esse ofício.
Ritmo: componente fundamental da música, tem a ver com a organização dos sons e dos silêncios e sua
respectiva duração.
Sacra (música sacra): música do tipo religioso, que se canta nas igrejas, podendo ser diferenciada em
função das religiões praticadas. É o oposto de música profana.
Samba: música e dança de roda cantada, de origem africana, em compasso binário e acompanhamento
sincopado, difundida pelo Brasil no início do século XX, com variantes coreográficas.
Semibreve ( o ): nome de nota musical que representa a unidade de tempo na notação tradicional. Equivale
a duas mínimas, quatro semínimas ou oito colcheias. A sua duração é igual a um compasso de quatro
tempos. Possui a maior duração e é utilizada atualmente como padrão e referência para o compasso.
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Semicolcheia ( ]I ): nome da nota musical cuja duração é de 1/16 de uma semibreve ou metade de uma
colcheia.
Semínima (j); nome da nota musical cuja duração é de 1/4 de uma semibreve ou metade de uma mínima.
Serenata: composição musical simples e melodiosa. É um tipo de música com trechos musicais de pequena
duração, normalmente cantados, tocados à noite debaixo de uma janela e dedicados a uma donzela. É
famosa a "Pequena serenata noturna" de Mozart.
Si: nome de uma nota musical, correspondente à letra B do sistema alfabético. É a sétima nota da escala
diatônica de dó maior.
Sinfonia: composição orquestral de certa grandiosidade, normalmente de longa duração e em vários an-
damentos, que tomou forma a partir da sonata e é executada por orquestras sinfônicas.
Sol: nome de uma nota musical, correspondente à letra G do sistema alfabético. É a quinta nota da escala
diatônica de dó maior.
Solfejar: cantar através de música (vocalizar), ou seja, da partitura, lendo as notas musicais com seu valor
e sua altura (afinação) exata para o aprendizado de uma melodia.
Solista: um só intérprete que executa uma seção de um trecho musical (solo).
Som: resultado das vibrações de uma fonte sonora que se transmitem em forma de onda. O som musical
é constituído por quatro elementos: timbre, intensidade, altura e duração.
Sonata: obra instrumental em três ou quatro andamentos para um ou mais intérpretes.
Soprano: a mais aguda das vozes femininas.
Suíte: peça instrumental em vários andamentos.
Sustenido ( # ): alteração ascendente que sobe meio tom de uma determinada nota.
Tenor: a voz mais aguda das vozes masculinas.
Ternário: compasso ou ritmo de três tempos.
Tessitura: aspecto da música. Algumas apresentam uma sonoridade bem densa, fluem com facilidade, e
outras mostram-se com os sons mais rarefeitos e esparsos, produzindo um efeito penetrante e agressivo.
Timbre: característica de som de cada instrumento ou voz; mesmo quando dá notas da mesma altura, o
que pode ser chamado de "a cor do som". A sonoridade característica de um instrumento é que nos faz
reconhecê-Io imediatamente.
Tocata: composição instrumental livre, de caráter brilhante e vivo, normalmente para órgão ou cravo.
Trecho rítmico: sequência de algumas notas rítmicas; pode ser um compasso ou mais. Pequena parte
da música.
Trovador: na lírica medieval, era o artista existente em vários países da Europa que, geralmente acompa-
nhado de instrumentos musicais, como o alaúde ou a cistre, compunha e entoava cantigas. Era uma música
leve, lírica, de caráter mais ou menos popular.
Variação: forma musical em que um tema é transformado através de vários recursos próprios da compo-
sição. Até se tornar uma forma complexa, partiu de um princípio muito simples e comum, o de acrescentar
a uma composição novos elementos musicais e ornamentos.
Virtuosismo: superior domínio de técnica vocal ou instrumental que permite ao executante não só uma
grande perfeição, como também tirar proveito de todos os recursos da voz ou do instrumento.
Voz: instrumento musical privilegiado e universal. Pode executar música a solo ou em grupo, com acom-
panhamento de um instrumento ou de uma orquestra.
Fontes de pesquisa:
Meloteca (www.meloteca.com). Wikipedia (pt.wikipedia.org),
Almanaque Folha (almanaque.folha.uol.com.br), InfoEscola (www.infoescola.com).
Concertino - Portal de Música Clássica (www.concertino.com.br).
Dicionário Cravo Albin (www.dicionariompb.com.br/busca/index).
Sítes acessados em: 13 out. 2013.
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Referências
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2. São Paulo: Musici, 1996.
GROUT, D. J.; PALlSCA, C. v. História da música ocidental. Tradução de Ana Luísa Faria.
Lisboa: Gradiva, 1994.
HENTSCHKE, Liane; KRUGER, Susana Ester; DEL Bem, Luciana; SILVA E CUNHA, Elisa
da. A orquestra tintim por tintim. São Paulo: Moderna, 2005.
JOLY, IIzaZenker Leme. Educação e educação musical: conhecimentos para compreender
a criança e suas relações com a música. In: HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana
(Org.). Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo:
Moderna, 2003.
PANNAIN, Elce. Evolução da teoria musical. São Paulo: Ricordi, 1975.
RACHLlN, Ann; HELLARD, Susan. Bach. São Paulo: Callis Editora, 1993. (Coleção Crianças
Famosas).
SADIE, S. (Ed.). Dicionário Grave de música. Tradução de Eduardo Francisco Alves. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO/CONSERVATÓRIO BRASILEIRO DE MÚSICA.
Música na escola: jogos e brincadeiras musicais. Rio de Janeiro, 2002.
TIRLER, Helle. Vamos tocar flauta doce. São Leopoldo: Sinodal, 2006.
VENEZIA, Mike. Johann Sebastian Bach. São Paulo: Moderna, 1999. (Coleção Mestres
da Música no Brasil).
Sites:
Almanaque Folha. Disponível em: <almanaque.folha.uol.com.br>. Acesso em:13 out. 2013.
Concertino - Portal de música clássica. Disponível em: «www.concertino.com.br>. Acesso
em: 13 out. 2013.
Dicionário Cravo Albin da música popular brasileira. Disponível em: <www.dicionariompb.
com.br/buscalindex>. Acesso em: 13 out. 2013.
InfoEscola. Disponível em: <www.infoescola.com>. Acesso em: 13 out. 2013.
Meloteca. Disponível em: <www.meloteca.com>. Acesso em: 13 out. 2013.
Wikipedia. Disponível em: <pt.wikipedia.org>. Acesso em: 13 out. 2013.
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Anotações
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I ISBN 978-85-342-3709-3
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