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Noções de AFO e Direito Financeiro p/ TCE-PE

Teoria e Questões Comentadas


Prof. Sérgio Mendes Aula 06
Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto
pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa
mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de
mudar.

Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer,


dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor,
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras,
trapaças, tramóias e mau humor.

Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita


pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública.

A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar


envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de
estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal
das contas públicas.

O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor


público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das
contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos
diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no
espaço.

O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou


privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em
determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva
da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não
diminuir a situação líquida patrimonial.

Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública é a “aplicação de certa quantia


em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de
uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo”.

Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação


(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista
no orçamento.

De acordo com Core, “no tocante à despesa, as classificações, basicamente,


respondem as principais indagações que habitualmente surgem quando o

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assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações, corresponde um
tipo de classificação. Ou seja: quando a pergunta é ‘para que’ serão gastos os
recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação programática
ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria nº 42/99, na estrutura
programática; ‘em que’ serão gastos os recursos, a resposta consta da
classificação funcional; ‘o que’ será adquirido ou ‘o que’ será pago, na
classificação por elemento de despesa; ‘quem’ é o responsável pela
programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação
institucional (órgão e unidade orçamentária); ‘qual o efeito econômico da
realização da despesa’, na classificação por categoria econômica; e ‘qual a
origem dos recursos’, na classificação por fonte de recursos.”

Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo
sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução
do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na
estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza
na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto
pode ser observado na classificação institucional. Dessa forma, são as
características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura
programática, econômica e organizacional para alocação de recursos,
denominadas de classificações orçamentárias da despesa.

A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve


ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e
unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas
(programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza
(categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos).

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Pagamento do principal
Serviços 150,00 400,00
da dívida

Amortização de
300,00 Execução de obras 800,00
empréstimos

Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00

Pagamento de restos a
250,00
pagar
A partir das informações do Quadro e das disposições legais e
normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto
afirmar que as despesas extraorçamentárias foram de 350,00.

A despesa extraorçamentária foi de 250,00 (pagamento de restos a pagar).

Durante a aula veremos como se classificam as demais despesas.

Resposta: Errada

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Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis
ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando
a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento
do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do


principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e
externa, contratual ou mobiliária.

O grupo “amortização da dívida” deverá ser


classificado na categoria econômica de despesas
de capital.
Não se confunde com “amortização de
Cuidado com as empréstimos”, que é uma das origens das
amortizações! receitas de capital.

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Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS:


consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, os
ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em
um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial,
destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim
sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que
serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no
exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros,
em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas
orçamentárias.

Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente


Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de
passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos.
Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas
em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo
Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3º do art. 4º da LRF são
classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais
de Dívida.

Diferenças entre investimentos e inversões financeiras


nas aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto Interno Bruto
se refere ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos
dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade
dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços.

Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que


as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a

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aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a
construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar
serviços, provoca incremento no PIB.

(CESPE – Analista Judiciário - TRE/PE - 2017) Obras públicas,


subvenções econômicas e juros da dívida pública são despesas de
capital.

Obras públicas são despesas de capital, porém subvenções econômicas e juros


da dívida pública são despesas correntes.
Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – TRT/11 - 2017) No orçamento da União, a


aquisição de um software com vida útil indefinida é uma receita
orçamentária de capital.

A aquisição de um software com vida útil indefinida é uma despesa


orçamentária, classificada como despesa de capital do grupo investimentos.
Resposta: Errada

(FCC – Técnico Judiciário – TRT/11 - 2017) Em um Tribunal Regional


do Trabalho, as despesas com telefone e material de expediente são
despesas de capital.

As despesas com telefone e material de expediente são despesas correntes,


classificadas como “outras despesas correntes”.
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Judiciário– TRT/8 – 2016) Os juros e encargos da


dívida vinculam-se à despesa de capital.

Os juros e encargos da dívida vinculam-se à despesa corrente.


Resposta: Errada

(FGV – Analista de Controle Interno - Pref. do Recife/PE – 2014) A


aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização é uma
dotação orçamentária que está classificada entre as hipóteses de
inversões financeiras.

A aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização caracteriza a


inversão financeira.
Resposta: Certa

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finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n°
4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.
45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de
subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais
como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de
bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou
indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos
de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de
manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações
com características semelhantes.

3.5. Desdobramento facultativo do elemento da despesa (5º nível)

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa.

(FGV – Analista – IBGE – 2016) A classificação por natureza é


complementada pela informação gerencial denominada modalidade de
aplicação.

A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva,


principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou
descentralizados.
Resposta: Certa

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(CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Deve-se


usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a
serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da
mesma esfera de governo daqueles transferidos para outro ente da
Federação.

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Resposta: Certa

(FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Dados extraídos do o


sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao segundo
bimestre em um determinado exercício:

Receitas Despesas

Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00

Taxas 200,00 Juros 250,00

Atualizações cambiais da
Contribuições sociais 450,00 100,00
dívida

Multas 100,00 Multas 50,00

Juros 150,00 Material de consumo 450,00

Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00

Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00

Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00

Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00

Pagamento do principal
Serviços 150,00 400,00
da dívida

Amortização de
300,00 Execução de obras 800,00
empréstimos

Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00

Pagamento de restos a 250,00

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pagar

A partir das informações do Quadro e das disposições legais e


normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto
afirmar que houve redução do endividamento no período.

A contração de operações de crédito (empréstimos) foi de 700,00 e a


amortização da dívida (pagamento do principal) foi de 400,00. Logo,
endividou-se mais do que se pagou (aumento do endividamento no período).
Resposta: Errada

(FCC – Analista – CNMP - 2015) No mês de janeiro de 2015,


determinado ente público realizou, entre outras, as seguintes despesas
orçamentárias, no valor total de R$ 1.900,00.

O total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de


despesa “Pessoal e Encargos Sociais” e “Outras Despesas Correntes”
é, em reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00.

As Despesas Correntes são identificadas pelo dígito 3 no primeiro nível


(3.X.90.XX.00) e os respectivos GNDs pelo segundo nível.

“Pessoal e Encargos Sociais” – GND 1 (3.1.90.XX.00)


Folha de Pagamento de servidores ativos = 190,00
Contribuições para institutos de previdência = 150,00
Total = 340,00

“Outras Despesas Correntes” – GND 3 (3.3.90.XX.00)


Aquisição de gasolina = 120,00
Tarifas de energia elétrica = 110,00
Contrato de locação de mão de obra = 90,00
Total = 320,00

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Logo, o total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de
despesa “Pessoal e Encargos Sociais” e “Outras Despesas Correntes” é, em
reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00.
Resposta: Certa

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Regularidade ou periodicidade:

• Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem


característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios,
como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc.
• Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas
de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as
despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna
etc.

(FCC – Analista Judiciário – TRE/SP - 2017) Constituem fato contábil


modificativo diminutivo e fato contábil permutativo, respectivamente,
contratação de pessoal por tempo determinado; e manutenção de
veículos.

No que tange à classificação quanto à afetação patrimonial, devemos julgar se


questão apresenta ou não uma despesa efetiva (reduz a situação líquida
patrimonial – fato contábil modificativo diminutivo) e uma despesa não efetiva
(não altera a situação líquida patrimonial - fato contábil modificativo),
respectivamente.
Tanto a contratação de pessoal por tempo determinado quanto a manutenção
de veículos são despesas correntes efetivas.
Resposta: Errada

(ESAF - Analista Administrativo - DNIT – 2013) Caracteriza-se por ser


uma despesa orçamentária de capital e constitui-se em uma despesa
efetiva para o ente público a aquisição de terreno para a construção de
imóvel.

A aquisição de terreno para a construção de imóvel é uma despesa


orçamentária de capital, porém não efetiva.

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Resposta: Errada

(FCC – Agente de Defensoria – DPE/SP - 2013) As transferências de


capital da União para os municípios são consideradas na União como
Despesa Orçamentária Efetiva, pois, no momento de sua realização,
reduz a situação líquida patrimonial.

A despesa orçamentária não efetiva ou por mutação patrimonial é aquela que,


no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da
entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: despesas de capital,
exceto as transferências de capital que causam decréscimo patrimonial e,
assim, são efetivas.
Resposta: Certa

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Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas
de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa 3.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados4.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções 5.

Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou


privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril 6.
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos
municípios ou do Distrito Federal7.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais8.

3
Art. 12, § 3º, I, da Lei 4320/1964.
4
Art. 16 da Lei 4320/1964.
5
Art. 17 da Lei 4320/1964.
6
Art. 12, § 3º, II, da Lei 4320/1964.
7
Art. 18, caput, da Lei 4320/1964.
8
Art. 18, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
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A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a
empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial9.

A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação


financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que
dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto
93.872/1986:
“Art. 61. A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante
expressa autorização em lei especial.
(...)
Art. 63, § 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se
destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União.”

9
Art. 19 da Lei 4320/1964.
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Classificação por Natureza da Despesa. Enquanto a Classificação por
Natureza da Despesa dos Manuais prevê que são inversões financeiras a
despesa orçamentária com a constituição ou aumento do capital de
empresas (sem restrições); a Lei 4320/1964 prevê que são inversões
financeiras apenas as despesas orçamentárias com a constituição ou
aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos
comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros (e as
demais despesas orçamentárias com a constituição ou aumento do capital
de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro são
classificadas como investimentos. O esquema abaixo compara os conceitos:

• Transferências de capital: as dotações para investimentos ou


inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da
dívida pública.

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A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos. Tal
dispositivo se aplica às transferências de capital à conta de fundos especiais ou
dotações sob regime excepcional de aplicação10.

Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam


cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de
capital11. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.

Outros artigos importantes:


Unidade Orçamentária: constitui unidade orçamentária o agrupamento de
serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas
dotações próprias12. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de
programação em seu menor nível, são consignadas às unidades orçamentárias,
que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela
realização das ações. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a
unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão13.

Elementos: na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no

10
Art. 21 da Lei 4320/1964.
11
Art. 20, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
12
Art. 14, caput, da Lei 4320/1964.
13
Art. 14, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
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da despesa que vimos na aula. É quase como que se na lei estivesse escrito
que vai até GND (conceito que não existia legalmente na época) e a Portaria
tivesse prolongado a obrigação até modalidade de aplicação.

E na prova:
_ Se citar a legislação, o item estará correto se a afirmativa corresponder à
legislação citada;
_ Se não citar a legislação, qualquer das duas classificações estará correta.

(FCC – Analista – ARTESP - 2017) As dotações destinadas à aquisição


de imóveis já em utilização e à aquisição de imóveis considerados
necessários à realização de obras classificam-se, respectivamente,
como Transferências de Capital e Investimentos.

As dotações destinadas à aquisição de imóveis já em utilização são


classificadas como inversões financeiras. Já as dotações para a aquisição de
imóveis considerados necessários à realização de obras classificam-se como
investimentos.
Resposta: Errada

(CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Os


créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o
nível de elemento de despesa.

Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por


elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração pública para consecução dos seus fins (art. 15, caput e §1º, da
Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

(CESPE – Analista - MPU – 2015) A discriminação da despesa quanto a


sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei orçamentária, por
categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de
aplicação.

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no


mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa

(FCC - Analista Judiciário – TRE/SE– 2016) As inversões financeiras e


as despesas de custeio são classificadas como despesas correntes.

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As despesas de custeio são classificadas como despesas correntes. Entretanto,
as inversões financeiras são despesas de capital.
Resposta: Errada

(FCC - Analista Judiciário – TRF/3 – 2016) O orçamento anual do TRF


da 3ª Região para 2016 previu despesas com material de consumo,
equipamentos e instalações, serviços de terceiros, salário-família e
material permanente. Nos termos dispostos na Lei nº 4.320/1964,
essas despesas são classificadas, respectivamente, como despesas de
custeio, investimentos, despesas de custeio, transferências correntes e
investimentos.

São investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,


inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à
realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho,
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e
constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter
comercial ou financeiro.

Quanto às despesas correntes:

Logo, despesas com material de consumo são despesas de custeio; com


equipamentos e instalações são investimentos; com serviços de terceiros são
despesas de custeio; com salário-família são transferências correntes; e com
material permanente são investimentos.
Resposta: Certa

(FCC - Analista Judiciário – TRF/3 – 2016) A Lei nº 4.320/1964, que


estabelece normas gerais de Direito Financeiro, quanto a aspectos
pertinentes à despesa pública, prevê que material permanente é o de
duração superior a 12 meses.

Material permanente é o de duração superior a 2 anos.


Resposta: Errada

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(FCC - Analista Judiciário – TRE/SE – 2016) É possível a concessão de
subvenção à empresa de fins lucrativos, desde que tenha sido
expressamente autorizada em lei especial.

A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a


empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.
Resposta: Certa

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6) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Os
créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o
nível de elemento de despesa.

Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por


elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração pública para consecução dos seus fins (art. 15, caput e §1º, da
Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

7) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) As


despesas correntes são destinadas à classificação de amortização de
dívidas.

A amortização de dívida é classificada como despesa de capital.


Resposta: Errada

8) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) As


despesas orçamentárias, quanto à categoria econômica, podem ser
classificadas como despesa corrente e de capital.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: correntes e


de capital.
Resposta: Certa

9) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016)


Todas as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou
extraorçamentárias, demandam autorização legislativa para serem
realizadas.

As despesas orçamentárias demandam autorização legislativa para serem


realizadas. Entretanto, as despesas extraorçamentárias correspondem à
devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos
e, portanto, não demandam autorização legislativa para serem realizadas.
Resposta: Errada

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) No


orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida
pública e as parcelas de amortização do principal da dívida são
classificados como despesas de capital, na modalidade transferência
de capital.

No orçamento federal, as parcelas de amortização do principal da dívida são


classificadas como despesas de capital. Entretanto, o pagamento dos juros
pela rolagem da dívida pública é classificado como despesa corrente.
Resposta: Errada

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11) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) As


despesas de capital destinam-se à manutenção de serviços e obras de
engenharia.

Despesas com manutenção são correntes.


Resposta: Errada

12) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Por


não estarem previstas no momento de elaboração da proposta
orçamentária, as despesas provenientes de créditos adicionais abertos
durante o exercício financeiro são consideradas extraorçamentárias.

As despesas orçamentárias são aquelas fixadas nas leis orçamentárias ou nas


de créditos adicionais.
Resposta: Errada

13) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) Se a proposta


orçamentária de determinado órgão público discriminar a despesa
apenas até o nível de modalidade de aplicação, então estará sendo
descumprido o princípio da programação.

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no


mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Logo, não há desrespeito a nenhum princípio orçamentário a discriminação da
despesa até modalidade de aplicação
Resposta: Errada

14) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) No âmbito do sistema


integrado de planejamento e orçamento, as reservas de contingências
devem estar vinculadas à ação geradora da despesa e são identificadas
por um dígito específico.

As reservas de contingências não devem estar vinculadas à ação geradora da


despesa, pois compreendem o volume de recursos destinados ao atendimento
de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais
imprevistos.
Resposta: Errada

15) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – SPU/MPOG - 2015)


Caso determinado produto alimentício, com características de uma
commodity, esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos
estoques para revendê-los internamente a preços subsidiados, a
diferença entre os preços de compra e revenda constituirá subvenção
econômica e requererá autorização em lei especial.

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Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas, as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.
A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou privadas de
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante expressa
autorização em lei especial.
Resposta: Certa

16) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) A Lei n.º


4.320/1964 e o manual de contabilidade aplicada ao setor público
adotam tratamentos distintos para a despesa com constituição ou
aumento de capital de entidades financeiras: na lei, é tratada como
investimento, e, no manual, como inversão financeira.

No manual, são inversões financeiras as despesas orçamentárias com a


aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a
constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas
classificáveis neste grupo.

De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações


destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros.

Logo, são inversões financeiras as entidades que visem a objetivos


comerciais ou financeiros tanto no MCASP quanto na Lei 4320/1964.
Resposta: Errada

17) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015)


Deve-se usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os
recursos a serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no
âmbito da mesma esfera de governo daqueles transferidos para outro
ente da Federação.

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade

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de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Resposta: Certa

18) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) São


dispêndios extraorçamentários as saídas de numerários para os
pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito
por antecipação de receita orçamentária e as transferências de
dinheiro de empréstimos consignados efetuados pelos servidores para
os bancos credores.

As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento


ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de
cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por
antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor das consignações em
folha etc.
Resposta: Certa

19) (CESPE – Administrador – FUB - 2015) As inversões financeiras, a


amortização, os juros e encargos da dívida são grupos de despesas
orçamentárias vinculadas à categoria econômica de despesas
correntes.

Os juros e encargos da dívida são grupos de despesas orçamentárias


vinculadas à categoria econômica de despesas correntes. Entretanto, as
inversões financeiras e a amortização da dívida são despesas de capital.
Resposta: Errada

20) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A


discriminação da despesa deverá ser realizada, no mínimo, por
elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em
gastos com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se
serve a administração pública para a consecução dos seus fins.

De acordo com o art. 15 da Lei 4320/1964, na Lei de Orçamento a


discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por
elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos
seus fins.
Resposta: Certa

21) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2015) A


discriminação da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na
elaboração da lei orçamentária, por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa e modalidade de aplicação.

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Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa

22) (CESPE – Contador - MTE – 2014) Na classificação orçamentária


da despesa, a modalidade de aplicação indica, entre outros, se
recursos do orçamento da União se destinam à aplicação por entidades
privadas sem fins lucrativos ou por outras instituições.

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.
Resposta: Certa

23) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Assim como


as receitas, as despesas podem ser classificadas em duas categorias
econômicas: correntes e de capital.

Assim como as receitas, as despesas podem ser classificadas em duas


categorias econômicas: correntes e de capital. Tal nível da classificação por
natureza obedece ao critério econômico.
Resposta: Certa

24) (CESPE – Analista – Orçamento, Gestão Financeira e


Controle/Serviços Técnicos e Administrativos – TCDF – 2014)
Considere que determinado servidor público tenha classificado uma
despesa realizada pelo órgão de sua lotação como despesa com
pessoal e encargos sociais. Nesse caso, a classificação por ele
realizada representa a categoria econômica da despesa.

Pessoal e encargos sociais representa a classificação por grupo de natureza


de despesa.
Resposta: Errada

25) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) As


despesas com os serviços da dívida pública, entre as quais se incluem
o principal e os juros, são despesas correntes.

Os juros são despesas correntes, mas o principal (amortização da dívida) é


despesa de capital.
Resposta: Errada

26) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital

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de determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se
tal operação não importar aumento do capital, a despesa de capital
será classificada como inversão financeira.

De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações


destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros.
Resposta: Certa

27) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE


– 2014) A relação das naturezas de despesas deve sempre ter como
último nível de detalhamento o elemento de despesa.

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa. Logo, é incorreto afirmar que o elemento de despesa
sempre é o último nível de detalhamento o elemento de despesa.
Resposta: Errada

28) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) São subvenções


econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença
entre os preços de mercado e os preços de revenda de gêneros
alimentícios ou outros materiais.

Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações


destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.
Resposta: Certa

29) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A


estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade
de aplicação.

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por tudo isso,

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pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na
modalidade de aplicação.
Resposta: Certa

30) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) A concessão


de um empréstimo pelo ente é classificada como investimento. Já a
amortização de outro empréstimo anteriormente obtido constitui
inversão financeira. E os juros sobre o empréstimo obtido constituem
uma transferência de capital.

Na Lei 4320/1964:
A concessão de um empréstimo pelo ente é classificada como inversão
financeira.
Já a amortização de outro empréstimo anteriormente obtido (amortização da
dívida pública) constitui transferência de capital.
E os juros sobre o empréstimo obtido (juros da dívida pública) constituem uma
transferência corrente.
Resposta: Errada

31) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) As


inversões financeiras correspondem a um subgrupo da categoria
econômica das despesas de capital que corresponde, entre outros
exemplos, aos gastos com a aquisição de imóveis ou bens de capital já
em utilização.

Na Lei 4320/1964, as inversões financeiras correspondem a um subgrupo (ou


subcategoria) da categoria econômica das despesas de capital que
corresponde, entre outros exemplos, aos gastos com a aquisição de imóveis ou
bens de capital já em utilização.
Resposta: Certa

32) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT –


2013) Caso problemas graves tenham sido relatados no atendimento
aos usuários de certa rodovia concedida à iniciativa privada e, para
fiscalizar melhor a situação, a ANTT tenha locado e reformado um
imóvel em uma cidade situada em um ponto crítico da rodovia, a
despesa orçamentária para a reforma do imóvel locado, nessa situação
hipotética, será considerada despesa de capital.

Na Lei 4320/1964, são despesas correntes as de custeio e as transferências


correntes.
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

33) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Uma


despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a

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situação líquida patrimonial da entidade no momento de sua
realização.

Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou


não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato
contábil permutativo.
Resposta: Certa

34) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Na elaboração


da lei orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve
ser feita, pelo menos, por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação.

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no


mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa

35) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Uma vez


discriminada na lei de orçamento, a despesa pública em nível de
elemento não poderá acrescentar desdobramentos suplementares.

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa.
Resposta: Errada

36) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013)


As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras
públicas, aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de


imóveis ou bens de capital já em utilização. Já as dotações para obras públicas
são investimentos.
Resposta: Errada

37) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) A


amortização e o os juros da dívida pública são exemplos de despesas
classificadas na categoria econômica de despesas correntes.

Consoante a natureza da despesa, o grupo “juros e encargos da dívida” deverá


ser classificado na categoria econômica de despesas correntes.
No entanto, o grupo “amortização da dívida” deverá ser classificado na
categoria econômica de despesas de capital.
Resposta: Errada

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38) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) As
dotações para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto
podem ser classificadas como despesas com investimento quanto
como inversões financeiras.

Os investimentos são despesas com a aquisição de imóveis novos ou com a


aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras. Já as
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de
imóveis já em utilização.
Resposta: Certa

39) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) As


programações orçamentárias estão organizadas em programas de
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação
institucional, classificação funcional e estrutura programática.

As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho


com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou
financeiras).
No aspecto qualitativo, o Programa de Trabalho define qualitativamente a
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura
Programática.
Resposta: Certa

40) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) De acordo


com a Lei n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias
seriam classificadas como transferências correntes.

O pagamento de inativos e pensionistas é classificado como despesa corrente.


Na Lei 4320/1964 integra as transferências correntes.
Resposta: Certa

41) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A despesa
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação
orçamentária, para ser efetivada.

As despesas orçamentárias são aquelas despesas fixadas nas leis


orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais.
Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e
pagamento. Logo, dependem de autorização legislativa.
Resposta: Certa

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42) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Se um


ente governamental realizar despesa que tenha como objetivo o
custeio de servidores públicos com atividade ligada à manutenção
predial, então esses recursos serão classificados como despesas de
capital.

Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de


serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

43) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com a Lei


n.º 4.320/1964, classificam-se como transferências correntes as
dotações para despesas às quais corresponda contraprestação direta
em bens e serviços, inclusive para atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado, o que inclui as despesas com
pessoal civil.

São transferências correntes as dotações para despesas as quais não


corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado. Ainda, as despesas com pessoal civil
são despesas de custeio.
Resposta: Errada

44) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como:
despesa de capital — transferências à união — inversões financeiras —
equipamentos e material permanente, ele estará obedecendo a
sequência correta para codificação de despesa orçamentaria: categoria
econômica — grupo de despesa — modalidade de aplicação — elemento
da despesa.

Neste caso, a ordem correta é:


Categoria Econômica: Despesa de capital
Grupo de despesa: Inversões financeiras
Modalidade de aplicação: Transferências à união
Elemento da despesa: Equipamentos e material permanente
Resposta: Errada

45) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O grupo de


despesas denominado outras despesas correntes permite contemplar
as despesas com aquisição de material de consumo, veículos para uso,
auxílio-alimentação e auxílio-transporte.

Material de consumo, auxílio-alimentação e auxílio-transporte são classificadas


como “outras despesas correntes”.

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As receitas decorrentes de veículos para uso são investimentos, portanto,
despesas de capital.
Resposta: Errada

46) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Recursos
alocados para manutenção e conservação de instalações imobiliárias
públicas são classificados como despesas de investimento.

Recursos para manutenção e conservação de instalações são despesas


correntes.
Resposta: Errada

47) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) As despesas constantes da Lei


do Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento.

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa. É o denominado desdobramento facultativo do
elemento da despesa ou subelemento.
Resposta: Errada

48) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Na classificação da


despesa orçamentária, o grupamento denominado modalidade de
aplicação é empregado para identificar se os recursos serão aplicados
diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou se
serão transferidos, ainda que na forma de descentralização, a outras
esferas de governo, órgãos ou entidades.

A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados


mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.
Resposta: Certa

49) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia


- 2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica
despesa de capital, enquanto os juros são classificados como despesas
correntes.

Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá ser


classificado na categoria econômica de despesas de capital.
No entanto, o grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na
categoria econômica de despesas correntes.

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Resposta: Certa

50) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2012) Se, no


cumprimento do programa orçamentário de qualidade dos serviços de
telecomunicações, a ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias
aos seus servidores, essas despesas deverão ser classificadas como
outras despesas correntes.

Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo,


pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas
Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
Resposta: Certa

51) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) A despesa publica


classifica-se, quanto a categoria econômica, como despesa corrente e
despesa de capital.

A despesa é classificada em duas categorias econômicas:


_ Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as
despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de
um bem de capital;
_ Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas
despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um
bem de capital.
Resposta: Certa

52) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Caracteriza-se como


uma despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já
em utilização.

Caracteriza-se como uma despesa de capital, do GND “Inversão Financeira”,


a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.
Resposta: Errada

53) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Utiliza-se


a modalidade de aplicação 90 aplicação direta para os créditos
alocados a unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na
mesma esfera de governo, de outras entidades integrantes, ou não,
dos orçamentos fiscal e de seguridade social.

Modalidade de Aplicação 90 – Aplicações Diretas: aplicação direta, pela


unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de
descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal
ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.
Resposta: Certa

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54) (CESPE – Técnico Administrativo – IBAMA - 2012) Em relação à
categoria econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a
aquisição de veículos serão classificadas como despesa de capital.

A despesa com a aquisição de veículos pertence ao grupo de natureza de


despesa dos Investimentos, os quais integram as despesas de capital.
Resposta: Certa

55) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/RJ – 2012)


Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a afetação
patrimonial, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.

Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a regularidade ou


periodicidade, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.
Já o critério afetação patrimonial divide as despesas em efetivas ou não
efetivas.
Resposta: Errada

56) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Classificam-se como


despesas de custeio as dotações para a manutenção de serviços
anteriormente criados, incluindo-se as destinadas a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.

Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de


serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

57) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A criação de empresa publica,


por determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira.

Classificam-se como Inversões Financeiras, entre outras, as dotações


destinadas a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros (art. 12, § 5º, III, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

58) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Em relação a categoria


econômica, as despesas se dividem em correntes e de capital.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas


correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

59) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012)


A despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de
uma autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as

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despesas com a construção da sede são classificadas como
investimento.

Tanto o lote quanto a construção são investimentos.


Resposta: Errada

60) (CESPE – AUFC - Obras – TCU – 2011) Acerca do orçamento


público, julgue o item a seguir.
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos
serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a
decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de
governo, seus órgãos ou entidades.

A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados


mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.
Resposta: Certa

61) (CESPE – AUFC - TCU – 2011) Considerando que o orçamento


público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos
governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a
promulgação da CF, julgue o item subsequente.
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.

A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam


incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21,
caput, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

62) (CESPE – Técnico Judiciário – Contabilidade – STM - 2011) A


amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária,
enquanto sua contratação constitui uma receita extraorçamentária.

A amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária,


enquanto sua contratação (operação de crédito) constitui uma receita
orçamentária.
Resposta: Errada

63) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – STM - 2011) Em


nenhuma hipótese, a lei orçamentária anual pode consignar recursos

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destinados a ajudar financeiramente empresas com fins lucrativos de
cujo capital o poder público não faça parte.

A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a


empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada

64) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – STM - 2011) A


despesa necessária ao pagamento do principal de uma operação de
crédito por antecipação da receita orçamentária deve ser
obrigatoriamente considerada extraorçamentária.

O resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de receita


orçamentária é despesa extraorçamentária.
Resposta: Certa

65) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Caso


a União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de
uma fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle
de epidemias, essa dotação deverá ser classificada no orçamento
federal como despesa de custeio.

Caso a União destine recursos para manutenção de uma fundação estadual


que tenha como objetivo principal o controle de epidemias, estaremos diante
de uma subvenção social. Logo, essa dotação deverá ser classificada no
orçamento federal como transferência corrente.
Resposta: Errada

66) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) A reserva de


contingência deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que
excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício.

A reserva de contingência compreende o volume de recursos destinados ao


atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos
fiscais imprevistos. Os Passivos Contingentes são representados por demandas
judiciais, dívidas em processo de reconhecimento e operações de aval e
garantias dadas pelo Poder Público. Não há previsão de destinação para restos
a pagar.
Resposta: Errada

67) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As inversões


financeiras são uma espécie de despesa de capital em que ocorre
acréscimo no capital do governo.

Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que


as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto

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Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB.
Resposta: Errada

68) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de


recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital de
empresas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações
bancárias ou de seguros, é operação considerada despesa de capital,
na modalidade investimento.

De acordo com a Lei 4320/64, a destinação de recursos do orçamento para a


constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos
comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, é operação
considerada despesa de capital, na modalidade inversão financeira.
Resposta: Errada

69) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas


especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na
forma subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse
caso, esses programas podem ser custeados por dotações globais,
classificadas entre as despesas de capital.

Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam


cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de
Capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.
Resposta: Certa

70) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os


instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou
empresas do setor privado, os únicos que dependem de autorização
expressa em lei especial são a subvenção econômica e a contribuição.

A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação


financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que
dependem de autorização expressa em lei especial.
Resposta: Certa

71) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos


de subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir
a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo
governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais.

Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações


destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.

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Resposta: Certa

72) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os


equipamentos e materiais permanentes adquiridos são considerados
despesas de capital.

Os investimentos, que integram as despesas de capital, são despesas


orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras,
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.
Resposta: Certa

73) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas com o


pagamento dos juros da dívida pública são despesas correntes, e a
amortização do principal da dívida constitui despesa de capital.

O grupo “amortização da dívida” deverá ser classificado na categoria


econômica de despesas de capital. No entanto, o grupo “juros e encargos
da dívida” deverá ser classificado na categoria econômica de despesas
correntes.
Resposta: Certa

74) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) O princípio da


legalidade em matéria de despesa pública significa que se exige a
inclusão da despesa em lei orçamentária para que ela possa ser
realizada, com exceção dos casos de restituição de valores ou
pagamento de importância recebida a título de caução, depósitos,
fiança, consignações, ou seja, advindos de receitas extraorçamentárias
que, apesar de não estarem fixados na lei orçamentária, sejam objeto
de cumprimento de outras normas jurídicas.

Para que uma despesa possa ser realizada, é necessária sua inclusão na lei
orçamentária. A exceção ocorre com as despesas extraorçamentárias, as quais
correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como
receitas extraorçamentárias. Tais despesas, apesar de não estarem fixadas na
lei orçamentária, são objetos de cumprimento de outras normas jurídicas,
como a Lei de Licitações e Contratos, que trata da exigência ao licitante do
depósito em caução em determinados casos.
Resposta: Certa

75) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As despesas


orçamentárias podem ser classificadas em despesas efetivas e
despesas não efetivas; as despesas orçamentárias não efetivas, assim
como os dispêndios extraorçamentários, são oriundas de fatos
permutativos.

Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou

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não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato
contábil permutativo, como ocorre também com a despesa extraorçamentária.
Resposta: Certa

76) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a


Lei n.° 4.320/1964, consideram-se despesas de capital os juros da
dívida pública, a amortização da dívida pública e a aquisição de
imóveis.

A amortização da dívida pública e a aquisição de imóveis se enquadram no


conceito de despesa de capital. No entanto, os juros da dívida são despesas
correntes.
Resposta: Errada

77) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Subvenções sociais


são as transferências que se destinam a instituições públicas ou
privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
subvenções econômicas destinam-se a empresas públicas ou privadas
de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

Segundo o art. 12 da Lei 4320/1964, subvenções sociais são as que se


destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural,
sem finalidade lucrativa; já as econômicas são as que se destinem a empresas
públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Resposta: Certa

78) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) Se um estado


da Federação criar um banco de investimentos para fomentar o
desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa realizada
com a constituição do capital do banco será classificada como
investimento.

De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações


destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas
que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias ou de seguros.
Logo, se um estado da Federação criar um banco de investimentos para
fomentar o desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa
realizada com a constituição do capital do banco será classificada como
inversão financeira.
Resposta: Errada

79) (CESPE - Administrador – Min Saúde – 2010) No Sistema


Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), as

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inversões financeiras podem ser classificadas como despesas
correntes.

As inversões financeiras são sempre classificadas como despesas de capital.


Resposta: Errada

80) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As despesas com


aquisições de imóveis não são classificadas na categoria econômica
despesas de capital.

As despesas com a aquisição de imóveis são sempre consideradas


despesas de capital. Podem pertencer ao GND Investimentos, caso o
imóvel não esteja em utilização; ou ao GND Inversão Financeira, caso o bem
já esteja em utilização.
Resposta: Errada

81) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As despesas com


pagamento de pessoal militar não podem ser incluídas entre as
despesas de custeio.

As despesas com pagamento de pessoal são despesas de custeio.


Resposta: Errada

82) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As despesas


com obras públicas e as subvenções sociais são classificadas como
despesas correntes.

As despesas com subvenções sociais são classificadas como despesas


correntes. No entanto, as despesas com obras públicas são classificadas como
despesas de capital.
Resposta: Errada

83) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) O pagamento de


juros e encargos da dívida são despesas públicas classificadas como
despesas correntes.

O GND “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria


econômica de despesas correntes.
Resposta: Certa

84) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN –


2010) Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte
de uma dotação orçamentária para o aumento de capital de instituição
financeira, essa despesa será considerada inversão financeira.

A constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a


objetivos comerciais ou financeiros são inversões financeiras.
Resposta: Certa

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85) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Acerca da


padronização dos procedimentos orçamentários e contábeis nos três
níveis de governo, julgue o item abaixo.
Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua
natureza, será feita, no mínimo, por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa e modalidade de aplicação.

O art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001 dispõe que, na lei


orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação.
Resposta: Certa

86) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que


a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma
transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à
realização, por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário.
Nesse caso, a transferência efetuada constitui uma despesa
orçamentária de capital efetiva.

Supondo que a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma


transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à realização,
por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário, teremos a
caracterização de uma transferência de capital. Relembro que a
transferência de capital consiste no ingresso proveniente de outros entes ou
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora
ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições
preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo
seja a aplicação em despesas de capital.
Logo, de acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a
transferência de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva.
Resposta: Certa

87) (CESPE - Especialista em Regulação - ANATEL - 2009) As


transferências de capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda
que destinadas à realização de investimentos e inversões financeiras
pelos beneficiários, constituem despesas orçamentárias efetivas.

De acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a transferência


de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva.
Resposta: Certa

88) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Com


relação à natureza da despesa orçamentária, a reserva de contingência
não é classificada como despesa corrente nem como despesa de
capital.

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Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são
classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital.
Resposta: Certa

89) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na Lei nº 4.320/1964 e


nos conceitos e aplicações dela decorrentes, julgue o item:
A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como
investimentos ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a
construção e a simples aquisição para uso de imóveis já concluídos e
em utilização. No primeiro caso, gera-se um incremento no PIB; no
segundo, mera transferência da propriedade de bens já produzidos.

A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de


investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Assim, para que haja
contribuição do setor público para a formação do Produto Interno Bruto, deve-
se optar pela construção (investimento), em vez de, simplesmente, adquirir
um imóvel já concluído e em utilização (inversão financeira).
Resposta: Certa

90) (CESPE - Analista - INMETRO - 2009) A despesa orçamentária é


classificada pelas categorias econômicas função e subfunção.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas


correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964). As funções e
subfunções compõem a classificação funcional.
Resposta: Errada

91) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) De acordo


com a classificação da despesa orçamentária segundo a sua natureza,
os elementos de despesa com as mesmas características quanto ao
objeto do gasto serão agregados no nível grupo de despesa.

O grupo de natureza de despesa é um agregador de elementos de despesa


com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.
Resposta: Certa

92) (CESPE – Administrador – IBRAM/DF - 2009) As possíveis


despesas previstas para a manutenção e o funcionamento de serviços
públicos são classificadas como despesas de capital.

As possíveis despesas previstas para a manutenção e o funcionamento de


serviços públicos são classificadas como despesas correntes.
Resposta: Errada

93) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) As dotações


para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis são
consideradas despesas de capital.

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As dotações para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis
são consideradas despesas correntes.
Resposta: Errada

94) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Inversões


financeiras são despesas correntes destinadas à aquisição de imóveis.

Inversões financeiras são despesas de capital destinadas à aquisição de


imóveis, ou de bens de capital já em utilização.
Resposta: Errada

95) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Segundo a natureza da


despesa, amortização, juros e encargos da dívida deverão ser
classificados na categoria econômica de despesas de capital.

Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá


ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o
grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria
econômica de despesas correntes.
Resposta: Errada

96) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As


subvenções são dotações destinadas à aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital.

As inversões financeiras são dotações destinadas à aquisição de títulos


representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital.
Resposta: Errada

97) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) O grupo


de natureza de despesa é um agregador de classes de despesa que
possuem as mesmas características quanto ao objetivo do gasto.

O grupo de natureza de despesa é um agregador de elementos de despesa


que possuem as mesmas características quanto ao objeto do gasto.
Resposta: Errada

98) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da


Saúde- 2008) Quando um ente de determinada esfera efetua uma
transferência para ente de outra esfera da administração, a
classificação da respectiva despesa, baseada no critério de modalidade
de aplicação, é satisfatória do ponto de vista da classificação
econômica, pois permite associar essa transferência à contrapartida
necessária em bens e serviços.

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A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva,
principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou
descentralizados. Ela não permite associar a transferência à contrapartida
necessária em bens e serviços.
Resposta: Errada

99) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) Sobre a


classificação da despesa segundo a sua natureza, o primeiro dígito
nessa classificação representa o grupo de natureza da despesa.

Sobre a classificação da despesa segundo a sua natureza, o primeiro dígito


nessa classificação representa a categoria econômica. O grupo de natureza
da despesa é representado pelo segundo dígito.
Resposta: Errada

100) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A


modalidade de aplicação é classificada em despesas correntes e
despesas de capital.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas


correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

E aqui terminamos nossa aula!

As videoaulas referentes ao tema que acabamos de estudar já estão


disponíveis na área do aluno para você que ficou com alguma dúvida ou quer
reforçar o aprendizado.

Algum tópico não ficou claro sobre o tema de hoje? Acesse nosso fórum de
dúvidas.

Aguardo você na nossa próxima aula!

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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Teoria e Questões Comentadas
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12) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Por não
estarem previstas no momento de elaboração da proposta orçamentária, as
despesas provenientes de créditos adicionais abertos durante o exercício
financeiro são consideradas extraorçamentárias.

13) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) Se a proposta orçamentária de


determinado órgão público discriminar a despesa apenas até o nível de
modalidade de aplicação, então estará sendo descumprido o princípio da
programação.

14) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) No âmbito do sistema integrado


de planejamento e orçamento, as reservas de contingências devem estar
vinculadas à ação geradora da despesa e são identificadas por um dígito
específico.

15) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – SPU/MPOG - 2015) Caso


determinado produto alimentício, com características de uma commodity,
esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos estoques para
revendê-los internamente a preços subsidiados, a diferença entre os preços de
compra e revenda constituirá subvenção econômica e requererá autorização
em lei especial.

16) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) A Lei n.º 4.320/1964
e o manual de contabilidade aplicada ao setor público adotam tratamentos
distintos para a despesa com constituição ou aumento de capital de entidades
financeiras: na lei, é tratada como investimento, e, no manual, como inversão
financeira.

17) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Deve-se


usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a serem
aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de
governo daqueles transferidos para outro ente da Federação.

18) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) São dispêndios


extraorçamentários as saídas de numerários para os pagamentos de restos a
pagar, os resgates de operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária e as transferências de dinheiro de empréstimos consignados
efetuados pelos servidores para os bancos credores.

19) (CESPE – Administrador – FUB - 2015) As inversões financeiras, a


amortização, os juros e encargos da dívida são grupos de despesas
orçamentárias vinculadas à categoria econômica de despesas correntes.

20) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A discriminação da


despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos como o
desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal, material, serviços,

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obras e outros meios de que se serve a administração pública para a
consecução dos seus fins.

21) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2015) A discriminação


da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei
orçamentária, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação.

22) (CESPE – Contador - MTE – 2014) Na classificação orçamentária da


despesa, a modalidade de aplicação indica, entre outros, se recursos do
orçamento da União se destinam à aplicação por entidades privadas sem fins
lucrativos ou por outras instituições.

23) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Assim como as


receitas, as despesas podem ser classificadas em duas categorias econômicas:
correntes e de capital.

24) (CESPE – Analista – Orçamento, Gestão Financeira e Controle/Serviços


Técnicos e Administrativos – TCDF – 2014) Considere que determinado
servidor público tenha classificado uma despesa realizada pelo órgão de sua
lotação como despesa com pessoal e encargos sociais. Nesse caso, a
classificação por ele realizada representa a categoria econômica da despesa.

25) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) As


despesas com os serviços da dívida pública, entre as quais se incluem o
principal e os juros, são despesas correntes.

26) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital de
determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se tal
operação não importar aumento do capital, a despesa de capital será
classificada como inversão financeira.

27) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE –


2014) A relação das naturezas de despesas deve sempre ter como último nível
de detalhamento o elemento de despesa.

28) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) São subvenções


econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença entre os
preços de mercado e os preços de revenda de gêneros alimentícios ou outros
materiais.

29) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A estratégia


para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação.

30) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) A concessão de um


empréstimo pelo ente é classificada como investimento. Já a amortização de

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outro empréstimo anteriormente obtido constitui inversão financeira. E os
juros sobre o empréstimo obtido constituem uma transferência de capital.

31) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) As inversões


financeiras correspondem a um subgrupo da categoria econômica das
despesas de capital que corresponde, entre outros exemplos, aos gastos com a
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

32) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Caso


problemas graves tenham sido relatados no atendimento aos usuários de certa
rodovia concedida à iniciativa privada e, para fiscalizar melhor a situação, a
ANTT tenha locado e reformado um imóvel em uma cidade situada em um
ponto crítico da rodovia, a despesa orçamentária para a reforma do imóvel
locado, nessa situação hipotética, será considerada despesa de capital.

33) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Uma


despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida
patrimonial da entidade no momento de sua realização.

34) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Na elaboração da lei


orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve ser feita, pelo
menos, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação.

35) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Uma vez discriminada


na lei de orçamento, a despesa pública em nível de elemento não poderá
acrescentar desdobramentos suplementares.

36) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) As


inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras públicas,
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

37) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) A amortização e o


os juros da dívida pública são exemplos de despesas classificadas na categoria
econômica de despesas correntes.

38) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) As


dotações para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto podem ser
classificadas como despesas com investimento quanto como inversões
financeiras.

39) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) As


programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho
com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou financeiras. No
orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto qualitativo, é
composto da classificação por esfera, classificação institucional, classificação
funcional e estrutura programática.

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40) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) De acordo com a
Lei n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias seriam
classificadas como transferências correntes.

41) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A despesa
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser
efetivada.

42) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Se um ente


governamental realizar despesa que tenha como objetivo o custeio de
servidores públicos com atividade ligada à manutenção predial, então esses
recursos serão classificados como despesas de capital.

43) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com a Lei n.º
4.320/1964, classificam-se como transferências correntes as dotações para
despesas às quais corresponda contraprestação direta em bens e serviços,
inclusive para atender à manifestação de outras entidades de direito público ou
privado, o que inclui as despesas com pessoal civil.

44) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada


- 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como: despesa de capital
— transferências à união — inversões financeiras — equipamentos e material
permanente, ele estará obedecendo a sequência correta para codificação de
despesa orçamentaria: categoria econômica — grupo de despesa —
modalidade de aplicação — elemento da despesa.

45) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O grupo de despesas


denominado outras despesas correntes permite contemplar as despesas com
aquisição de material de consumo, veículos para uso, auxílio-alimentação e
auxílio-transporte.

46) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Recursos alocados
para manutenção e conservação de instalações imobiliárias públicas são
classificados como despesas de investimento.

47) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) As despesas constantes da Lei do


Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento.

48) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Na classificação da despesa


orçamentária, o grupamento denominado modalidade de aplicação é
empregado para identificar se os recursos serão aplicados diretamente pela
unidade detentora do crédito orçamentário ou se serão transferidos, ainda que
na forma de descentralização, a outras esferas de governo, órgãos ou
entidades.

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49) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia -
2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica despesa
de capital, enquanto os juros são classificados como despesas correntes.

50) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2012) Se, no cumprimento


do programa orçamentário de qualidade dos serviços de telecomunicações, a
ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias aos seus servidores, essas
despesas deverão ser classificadas como outras despesas correntes.

51) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) A despesa publica classifica-se,


quanto a categoria econômica, como despesa corrente e despesa de capital.

52) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Caracteriza-se como uma


despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.

53) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Utiliza-se a


modalidade de aplicação 90 aplicação direta para os créditos alocados a
unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na mesma esfera de
governo, de outras entidades integrantes, ou não, dos orçamentos fiscal e de
seguridade social.

54) (CESPE – Técnico Administrativo – IBAMA - 2012) Em relação à categoria


econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a aquisição de veículos
serão classificadas como despesa de capital.

55) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/RJ – 2012) Um dos


critérios de classificação das despesas públicas é a afetação patrimonial, que
divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.

56) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Classificam-se como despesas de


custeio as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados,
incluindo-se as destinadas a obras de conservação e adaptação de bens
imóveis.

57) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A criação de empresa publica, por


determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira.

58) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Em relação a categoria econômica, as


despesas se dividem em correntes e de capital.

59) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) A


despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de uma
autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as despesas com a
construção da sede são classificadas como investimento.

60) (CESPE – AUFC - Obras – TCU – 2011) Acerca do orçamento público,


julgue o item a seguir.

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Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos serão
aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de
descentralização orçamentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou
entidades.

61) (CESPE – AUFC - TCU – 2011) Considerando que o orçamento público se


tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o
mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue o item
subsequente.
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar
ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.

62) (CESPE – Técnico Judiciário – Contabilidade – STM - 2011) A amortização


de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária, enquanto sua
contratação constitui uma receita extraorçamentária.

63) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – STM - 2011) Em nenhuma


hipótese, a lei orçamentária anual pode consignar recursos destinados a ajudar
financeiramente empresas com fins lucrativos de cujo capital o poder público
não faça parte.

64) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – STM - 2011) A despesa


necessária ao pagamento do principal de uma operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária deve ser obrigatoriamente considerada
extraorçamentária.

65) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Caso a


União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de uma
fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle de epidemias,
essa dotação deverá ser classificada no orçamento federal como despesa de
custeio.

66) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) A reserva de contingência


deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que excederem as
disponibilidades de caixa ao final do exercício.

67) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As inversões financeiras são


uma espécie de despesa de capital em que ocorre acréscimo no capital do
governo.

68) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de recursos


do orçamento para a constituição ou aumento do capital de empresas que
visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros,
é operação considerada despesa de capital, na modalidade investimento.

69) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas


especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na forma

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subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse caso, esses
programas podem ser custeados por dotações globais, classificadas entre as
despesas de capital.

70) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os


instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou empresas
do setor privado, os únicos que dependem de autorização expressa em lei
especial são a subvenção econômica e a contribuição.

71) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos de


subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir a
diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo governo,
de gêneros alimentícios ou outros materiais.

72) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os equipamentos e


materiais permanentes adquiridos são considerados despesas de capital.

73) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas com o


pagamento dos juros da dívida pública são despesas correntes, e a
amortização do principal da dívida constitui despesa de capital.

74) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) O princípio da legalidade em


matéria de despesa pública significa que se exige a inclusão da despesa em lei
orçamentária para que ela possa ser realizada, com exceção dos casos de
restituição de valores ou pagamento de importância recebida a título de
caução, depósitos, fiança, consignações, ou seja, advindos de receitas
extraorçamentárias que, apesar de não estarem fixados na lei orçamentária,
sejam objeto de cumprimento de outras normas jurídicas.

75) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As despesas


orçamentárias podem ser classificadas em despesas efetivas e despesas não
efetivas; as despesas orçamentárias não efetivas, assim como os dispêndios
extraorçamentários, são oriundas de fatos permutativos.

76) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a Lei n.°
4.320/1964, consideram-se despesas de capital os juros da dívida pública, a
amortização da dívida pública e a aquisição de imóveis.

77) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Subvenções sociais são as


transferências que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; subvenções econômicas
destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial,
agrícola ou pastoril.

78) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) Se um estado da


Federação criar um banco de investimentos para fomentar o desenvolvimento
econômico em sua região, então a despesa realizada com a constituição do
capital do banco será classificada como investimento.

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79) (CESPE - Administrador – Min Saúde – 2010) No Sistema Integrado de


Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), as inversões financeiras
podem ser classificadas como despesas correntes.

80) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As despesas com


aquisições de imóveis não são classificadas na categoria econômica despesas
de capital.

81) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As despesas com pagamento


de pessoal militar não podem ser incluídas entre as despesas de custeio.

82) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As despesas com


obras públicas e as subvenções sociais são classificadas como despesas
correntes.

83) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) O pagamento de juros e


encargos da dívida são despesas públicas classificadas como despesas
correntes.

84) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 2010)


Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte de uma dotação
orçamentária para o aumento de capital de instituição financeira, essa despesa
será considerada inversão financeira.

85) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Acerca da


padronização dos procedimentos orçamentários e contábeis nos três níveis de
governo, julgue o item abaixo.
Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, será
feita, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação.

86) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a


ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma transferência para
determinada unidade da Federação, com vistas à realização, por essa unidade,
de investimentos no setor aquaviário. Nesse caso, a transferência efetuada
constitui uma despesa orçamentária de capital efetiva.

87) (CESPE - Especialista em Regulação - ANATEL - 2009) As transferências


de capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda que destinadas à
realização de investimentos e inversões financeiras pelos beneficiários,
constituem despesas orçamentárias efetivas.

88) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Com relação à


natureza da despesa orçamentária, a reserva de contingência não é
classificada como despesa corrente nem como despesa de capital.

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89) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na Lei nº 4.320/1964 e nos
conceitos e aplicações dela decorrentes, julgue o item:
A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como investimentos
ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a construção e a simples
aquisição para uso de imóveis já concluídos e em utilização. No primeiro caso,
gera-se um incremento no PIB; no segundo, mera transferência da
propriedade de bens já produzidos.

90) (CESPE - Analista - INMETRO - 2009) A despesa orçamentária é


classificada pelas categorias econômicas função e subfunção.

91) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) De acordo com a


classificação da despesa orçamentária segundo a sua natureza, os elementos
de despesa com as mesmas características quanto ao objeto do gasto serão
agregados no nível grupo de despesa.

92) (CESPE – Administrador – IBRAM/DF - 2009) As possíveis despesas


previstas para a manutenção e o funcionamento de serviços públicos são
classificadas como despesas de capital.

93) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) As dotações para


atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis são consideradas
despesas de capital.

94) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Inversões financeiras


são despesas correntes destinadas à aquisição de imóveis.

95) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Segundo a natureza da despesa,


amortização, juros e encargos da dívida deverão ser classificados na categoria
econômica de despesas de capital.

96) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As subvenções


são dotações destinadas à aquisição de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a
operação não importe aumento do capital.

97) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) O grupo de


natureza de despesa é um agregador de classes de despesa que possuem as
mesmas características quanto ao objetivo do gasto.

98) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-


2008) Quando um ente de determinada esfera efetua uma transferência para
ente de outra esfera da administração, a classificação da respectiva despesa,
baseada no critério de modalidade de aplicação, é satisfatória do ponto de
vista da classificação econômica, pois permite associar essa transferência à
contrapartida necessária em bens e serviços.

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99) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) Sobre a
classificação da despesa segundo a sua natureza, o primeiro dígito nessa
classificação representa o grupo de natureza da despesa.

100) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A modalidade de


aplicação é classificada em despesas correntes e despesas de capital.

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