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ESTUDO COMPARATIVO DA QUALIDADE DE AMOSTRAS DE ARGILA MOLE:

AMOSTRADORES TUBULARES X SHERBROOKE


Joaquim Teodoro Romão de Oliveira1 ; Roberto Quental Coutinho2 & Fernando Artur Brasil
Danziger3
Resumo
A questão da qualidade de amostras de argilas moles é de fundamental importância na obtenção de parâmetros
geotécnicos para utilização em projetos de engenharia. O processo de amostragem e o manuseio no laboratório causam
amolgamento em maior ou menor grau. Existe ainda o amolgamento mecânico devido ao alívio de tensão.
Este artigo apresenta um estudo comparativo do comportamento tensão-deformação de duas argilas moles
brasileiras (Recife e Rio de Janeiro), através da realização de ensaios de laboratório em amostras coletadas utilizando
diferentes amostradores: Shelby aberto, pistão estacionário e Sherbrooke. Comparações com resultados da literatura nas
argilas estudadas, são também apresentadas.
O amostrador Sherbrooke foi trazido ao Brasil por um pesquisador do NGI através de uma cooperação
científica entre o Instituto Norueguês de Geotecnia (NGI) e as Áreas de Geotecnia da COPPE/UFRJ e da UFPE. Este
tipo de amostrador coleta amostras em forma de bloco cilíndrico com 250 mm de diâmetro e 300-350 mm de altura,
utilizando procedimento semelhante ao empregado na obtenção de blocos em trincheiras superficiais. Os ensaios de
laboratório (adensamento edométrico, UU, CIU e CAU) que foram realizados nas amostras coletadas fazem parte da
tese de doutorado do primeiro autor. Neste artigo serão apresentados apenas ensaios edométricos convencionais.

Abstract
The question of soft clay sampling quality is very important in the practical geotechnical engineering. The
drilling and the laboratory trimming causes disturbance. There is also the mechanical disturbance due to stress relief.
This paper presents a comparative study of the stress-strain behaviour of two Brazilian soft clays (Recife e Rio
de Janeiro), through of the carrying out laboratory tests in samples retrieved by following samplers: Open Shelby,
stationary piston and Sherbrooke. Comparisons with literature results are presented also.
The Sherbrooke sampler was brought to Brazil through cooperation between the Norwegian Geotechnical
Institute (NGI) and COPPE/UFRJ and UFPE Geotechnical Group. This sampler allows the carving of a cylindrical
block of diameter 250 mm and height 300-350 mm using procedures similar to those employed for traditional block
sampling in shallow trenches. The laboratory tests (edometer, triaxial UU, CIU, and CAU) that were carry out are
included in the Ph. D. thesis of the first author. This paper will be only presented incremental edometer tests.

Palavras-chave: Qualidade, argila mole, ensaios de laboratório

INTRODUÇÃO
A questão da qualidade de amostras de argilas moles é de fundamental importância na obtenção de parâmetros
geotécnicos para utilização em projetos de engenharia. Wolle & Hachich (1996) consideram que qualidade para um
engenheiro geotécnico, vai além de controlar o que está sendo feito, mas consiste em prever e planejar todas as
atividades e seu encadeamento, de modo que a execução adequada das investigações geotécnicas resulte na redução de
variabilidades e na diminuição de imponderabilidades.
Este artigo apresenta um estudo comparativo da qualidade de amostras de argila mole que foram coletadas de
diferentes formas: amostradores tubulares e Sherbrooke. A primeira campanha de amostragem Sherbrooke realizada no
Brasil foi apresentada por Oliveira et al. (2000). Resultados de ensaios edométricos incrementais realizados em duas
argilas brasileiras são aqui apresentados e discutidos.

O AMOSTRADOR SHERBROOKE
Este equipamento foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Sherbrooke no Canadá, sendo
apresentado pela primeira vez por Lefevbre e Poulin (1979). São obtidas amostras do tipo bloco, de forma cilíndrica
com 250 mm de diâmetro e altura variável entre 250 e 350 mm. O objetivo do desenvolvimento deste amostrador foi o
de recuperar amostras profundas, a partir da superfície do terreno e utilizando procedimento semelhante ao empregado
na obtenção de blocos em trincheiras superficiais. O amostrador é descido até a cota de amostragem dentro de um pré-
furo, após a base do mesmo ser limpa com um trado de fundo chato. As paredes laterais do furo podem ser revestidas ou
estabilizadas com lama bentonítica. O amostrador possui 3 hastes por onde circulam água ou lama para facilitar o corte
do material natural. Na extremidade de cada haste existe uma faca, que tem a função de esculpir a amostra de solo,
através da rotação lenta (5 RPM) do amostrador. Esta rotação é dada por uma máquina de forma mecânica ou manual.
A Figura 1 ilustra o procedimento descrito.
______________________________________________________
1
Eng. Civil UFPE , Prof. UNICAP e Doutorando COPPE/UFRJ: Av. Min. Marcos Freire, 1651 – Bairro Novo –Olinda-
PE – CEP. 53.030-000
2
Prof. DEC/UFPE : R. Muniz Tavares, 81/501 – Parnamirim- Recife – PE - CEP: 52.050-170
3
Prof. COPPE/UFRJ : R. Vice-gov. Rubens Berardo, 65/304 – Gávea-Rio de Janeiro-RJ – CEP.22.451-070
Este equipamento já foi utilizado em várias argilas do mundo, em países como Canadá, Noruega, Inglaterra e Japão
(Lefevbre e Poulin, 1979; Lacasse et al, 1985; Hight et al., 1992; Lunne et al., 1997), e as amostras apresentaram
qualidade superior em relação àquelas obtidas através de amostragem convencional utilizando tubos de parede fina
(shelby e pistão estacionário).

Figura 1 – O amostrador Sherbrooke (Lefevbre e Poulin, 1979)

CAMPANHA DE AMOSTRAGEM SHERBROOKE REALIZADA

A campanha de amostragem Sherbrooke foi realizada em 2 argilas moles brasileiras: Clube Internacional-
Recife e Senac-Barra – Rio de Janeiro. Estas argilas são depósitos de pesquisa da UFPE e da COPPE/UFRJ,
respectivamente e vários outros estudos já foram realizados (ver por exemplo: Coutinho e Oliveira, 1997; Almeida,
1998; Oliveira et al., 2000; Coutinho et al., 2000). As Figuras 2 e 3 apresentam o perfil geotécnico do subsolo das duas
argilas moles.
A campanha foi realizada em março de 1999 e detalhes operacionais podem ser encontrados em Oliveira et al.
(2000) e Oliveira (2002). A Figura 4 apresenta a primeira amostra Sherbrooke coletada no Brasil, em especial na argila
do Senac-Rio de Janeiro. Foram coletadas 6 amostras na argila do Rio de Janeiro e 4 amostras na argila do Recife. As
amostras coletadas no Rio de Janeiro foram transportadas por via terrestre para Recife, em particular para o Laboratório
de Solos da Área de Geotecnia da UFPE, onde a maioria dos ensaios foi realizada.

ENSAIOS REALIZADOS

Ensaios de deformação e resistência foram executados nas amostras Sherbrooke e seus resultados comparados
com resultados de amostras coletadas através de amostradores tubulares de diferentes diâmetros. Ensaios em amostras
tubulares do tipo Pistão estacionário com 100 mm de diâmetro foram também realizados na argila do Rio de Janeiro
(Oliveira, 2002). Outros dados de amostras tubulares foram compilados da literatura.
Neste artigo por limitação de espaço será dada ênfase apenas aos ensaios edométricos convencionais.
Será utilizado para avaliar a qualidade das amostras o critério de Lunne et al. (1997), que considera a
deformação específica vertical (εvo) correspondente à tensão vertical in situ (σ’vo), ou ainda a relação ∆e/e0. Quanto
menor o seu valor, melhor será a qualidade da amostra (ver também Coutinho et al., 1998).
Figura 2 – Perfil geotécnico da argila mole do Recife (Coutinho e Oliveira, 1997)

Figura 3 – Perfil geotécnico da argila mole do Rio de Janeiro (Almeida, 1998)

Argila mole do Rio de Janeiro

As Figuras 5 a 8 mostram comparações entre curvas tensão-deformação edométricas obtidas a partir de


amostras tubulares e Sherbrooke.
Observa-se na Figura 5 que a amostra Pistão situa-se entre as curvas das amostras Sherbrooke, no trecho inicial
da curva até a tensão de pré-adensamento. Após a tensão de pré-adensamento as 3 curvas se confundem. Considerando
o critério de Lunne et al. (1997) a amostra Sherbrooke 1 (3,38-3,63 m) é a de melhor qualidade (boa), enquanto a
amostra Sherbrooke 2 (3,92-4,25 m) é a de pior qualidade (pobre).
Pode-se notar na Figura 6 que a amostra Sherbrooke 3 (4,55-4,82 m) é superior à amostra pistão. Em relação
ao critério de Lunne et al. (1997) a amostra Sherbrooke é classificada como pobre, enquanto a amostra pistão é
classificada como muito pobre.
Figura 4 – Primeira amostra Sherbrooke coletada no Brasil – Argila mole do Rio de Janeiro

Figura 5 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostra Pistão 100 mm e Sherbrooke 1 (3,38-
3,63 m) e 2 (3,92-4,25 m) – argila mole do Rio de Janeiro

Deve-se registrar que este critério de Lunne et al. (1997) é muito rigoroso para argilas plásticas brasileiras
(Coutinho et al., 1998).
Na Figura 7 observa-se que a amostra Sherbrooke (5,12-5,35 m) é superior à amostra pistão. Considerando o
critério de Lunne et al. (1997) a amostra Sherbrooke é classificada como boa e a amostra pistão como muito pobre.
Observando a Figura 8 conclui-se que a amostra Sherbrooke 5 (5,74-6,01 m) é a de pior qualidade e que as
amostras Sherbrooke 6 (6,41-6,76 m) e Shelby 100 mm (Almeida et al., 1995) são as de melhor qualidade. O valor do
índice ∆e/eo (Lunne et al., 1997) é igual a:
• 0,132 para a amostra Sherbrooke 5
• 0,083 para a Sherbrooke 6
• 0,119 para a amostra pistão e
• 0,057 para a amostra Shelby (Almeida et al., 1995)

Vale salientar que quanto menor este índice melhor a qualidade da amostra.
Pode-se concluir neste item que as amostras Sherbrooke ora são superiores, ora são inferiores às amostras tubulares
de grande diâmetro, considerando as curvas tensão-deformação edométricas.

Argila mole de Recife

As Figuras 9 a 12 apresentam as curvas tensão-deformação referentes às amostras Sherbrooke e amostra tubulares de


100 mm (Oliveira, 1991) e de 60 mm (Amorim Jr., 1975), quando for o caso.
Figura 6 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostra Pistão 100 mm e Sherbrooke 3 (4,55-
4,82 m) - argila mole do Rio de Janeiro

Figura 7 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostra Pistão 100 mm e Sherbrooke 4 (5,12-
5,35 m) - argila mole do Rio de Janeiro
Observando a Figura 9 pode-se constatar que a amostra Sherbrooke (8,80-9,15 m) tem um comportamento
similar, quase idêntico à amostra Shelby mais superficial (7,50-8,15 m) e que após a tensão de pré-adensamento ocorre
uma separação das curvas da amostra Sherbrooke da amostra Shelby de profundidade 9,0 metros. Considerando o
critério de Lunne et al. (1997) todas as amostras seriam classificadas como regulares.
Analisando a Figura 10 conclui-se que as curvas edométricas das amostras Shelby (11,00-11,75 m) e
Sherbrooke (11,90-12,30 m) exibem um comportamento coincidente, ou seja, os dois tipos de amostra tem qualidades
equivalentes.
A Figura 11 apresenta curvas edométricas correspondentes às amostras obtidas com diferentes amostradores:
Shelby com diâmetro de 60 mm (Amorim Jr., 1975) e de 100 mm (Oliveira, 1991; Coutinho et al., 1993) e amostrador
Sherbrooke, a profundidades equivalentes. Nota-se que a tensão de pré-adensamento aumenta com o aumento do
diâmetro da amostra. A forma da curva é diferente, podendo-se notar a forma curvilínea do trecho de compressão
virgem nas amostras Shelby-100 mm e Sherbrooke. Nota-se ainda que a deformação específica vertical (εvo)
correspondente à tensão vertical in situ (σ’vo) é maior na amostra Shelby-60 mm (cerca de 13%), enquanto é bem menor
na amostra Sherbrooke (cerca de 3,5%). Este índice εvo, como anteriormente comentado, pode ser utilizado como forma
de avaliar quantitativamente a qualidade da amostra (Lacasse, 1988; Lunne et al., 1997; Coutinho et al., 1998). Quanto
menor o seu valor, melhor será a qualidade da amostra.
Figura 8 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostra Pistão 100 mm, Shelby 100 mm
(Almeida et al., 1995) e Sherbrooke 5 (5,74-6,01 m) e 6 (6,41-6,76 m) – argila mole do Rio de Janeiro

Figura 9 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostras Shelby 100 mm (Oliveira, 1991) e
Sherbrooke 1 (8,80-9,15 m) – argila mole de Recife

Analisando a Figura 12 nota-se que as amostras Sherbrooke 3 (12,90-13,20 m) e 4 (13,70-14,00 m) são


superiores à amostra Shelby 100 mm. A amostra Sherbrooke 3 (12,90-13,20 m) é a de melhor qualidade, pois exibe um
trecho de recompressão de menor inclinação, ou seja Cr menor, e consequentemente um valor de ∆e/e0 menor (0,052),
sendo classificada como amostra de boa qualidade pelo critério de Lunne et al. (1997). A amostra Sherbrooke 4 (13,70-
14,00 m) apesar da curva visualmente ser de boa qualidade é classificada pelo critério de Lunne et al. (1997) como
pobre. Este fato corrobora a necessidade de adaptação deste critério para argilas plásticas brasileiras. Um estudo deste
tipo foi iniciado por Coutinho et al. (1998) e aprofundado por Oliveira (2002).
Concluindo este item pode-se dizer que as amostras Sherbrooke são equivalentes ou levemente superiores às
amostras tubulares Shelby aberto de 100 mm e bastante superiores às amostras Shelby de 60 mm, em termos das curvas
tensão-deformação edométricas nesta argila mole de Recife. O projeto e a geometria do Shelby de 100 mm da UFPE
contribui para a obtenção de amostras de alta qualidade equivalentes àquelas obtidas com o amostrador Sherbrooke
(Ver Pereira, 1997).
Figura 10 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostras Shelby 100 mm (OLIVEIRA, 1991) e
Sherbrooke 2 (11,90-12,30 m) – argila mole de Recife

Figura 11 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostras Shelby 100 mm (OLIVEIRA, 1991),
Shelby 60 mm (AMORIM JR, 1975) e Sherbrooke 3 (12,90-13,20 m) – argila mole de Recife

Figura 12 – Comparação entre curvas tensão-deformação edométricas – amostras Shelby 100 mm (OLIVEIRA, 1991) e
Sherbrooke 3 (12,90-13,20 m) e Sherbrooke 4 (13,70-14,00 m) – argila mole de Recife
CONCLUSÕES

A presente campanha mostrou ser possível a utilização do amostrador Sherbrooke nas argilas moles plásticas
brasileiras, embora o procedimento seja bem mais complexo do que a amostragem convencional (Shelby e pistão
estacionário).
A qualidade das amostras Pistão 100 mm e Sherbrooke coletadas nesta tese é equivalente para as argilas do
Rio de Janeiro. Em alguns casos a amostra Sherbrooke apresenta qualidade inferior.
As amostras Sherbrooke apresentam, em geral, qualidade equivalente ou levemente superior em relação à
amostras Shelby 100 mm, na argila do Recife. Ambos amostradores apresentam qualidade bastante superior em relação
ao amostrador Shelby de 60 mm utilizado por Amorim Jr. (1975). A plasticidade menor e a resistência não-drenada
maior desta argila em relação à do Rio de Janeiro deve ser levada em conta.
As amostras Sherbrooke apresentam uma variabilidade menor em relação à qualidade, entretanto a sua relação
custo/benefício não justifica a utilização deste amostrador para projetos práticos nas argilas ensaiadas. Sua utilização
provavelmente deverá ficar restrita a nível de pesquisa no Brasil.
Os amostradores tubulares de grande diâmetro utilizados no Brasil e analisados neste artigo apresentam
dimensões e geometrias adequadas, visto que a qualidade das amostras coletadas, de uma maneira geral, é equivalente
às amostras Sherbrooke.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem aos pesquisadores Tom Lunne e Stein Strandvik do Norwegian Geotechnical Institute
(NGI) pelo empréstimo e operação do amostrador Sherbrooke. Agradecem ainda o suporte financeiro dado pelo
PRONEX/FINEP, PICDT/UFPE, UNICAP e CNPq, o apoio operacional do eng. Sérgio Iório e técnicos Carlinhos,
Toninho e França da COPPE/UFRJ e Francisco Moura da UFPE, além das empresas Geotécnica – Rio e Fundacel e
Pesquise - Recife.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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