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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA


DISCIPLINA: SOCIOLOGIA INDUSTRIAL E DO TRABALHO
PROFESSOR: ALEXANDRE DE MEDEIROS MOTTA
ACADÊMICOS: ANDRÉ BENEDET ZILLI
DIEGO BITTENCOURT MACHADO
FERNANDA RODRIGUES DOS SANTOS

A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU DA INFORMAÇÃO

Estamos vivendo uma época de transição. Estamos na era “pós”. O


capitalismo se reestrutura sob aspecto da realidade social. A “nova moda” é o
pós-modernismo, o saber, o conhecimento. Para alguns autores, a sociedade
está numa espécie de nomadismo, onde todos estarão conectados, comendo e
movendo-se, afim de não perder tempo.
A história mundial tem-se baseado em ciclos. Dois grandes ciclos têm
em destaque: o agrícola e o industrial. No agrícola, a fonte de poder era a
posse de terras; no industrial, o poder se tinha nas indústrias. Agora temos um
novo ciclo, a “nova economia”, onde o conhecimento e a tecnologia se
tornaram a maior fonte de poder. O conhecimento é tão ou mais importante
quanto a terra e a indústria.
Muitos países evoluíram com esses dois grandes ciclos, e que agora
estão apostando no conhecimento para a prosperidade. A era do conhecimento
não substitui esses dois ciclos, apenas os complementa, agregando o que já foi
conseguido. O conhecimento está transformando esses dois grandes ciclos.
Estão usando o conhecimento para ganhos; exemplificando com a confinação
de cabeças de gados ou frangos, que são engordados e logo os abatem. Da
mesma maneira cita-se a maior produção de leite por uma vaca somente.
Todo o conhecimento que se vem adquirido vem contribuído para o PIB
dos países, mas em contrapartida, vem aumentando a distância social entre as
pessoas, segundo relatórios mundiais.
Com a globalização, o conhecimento, o emprego entendido como uma
forma de trabalho que se recebe mensalmente, que vai desde a juventude à
apposentadoria está se tornando raro. O desemprego atinge a todos. O que
cresce é a rotatividade no trabalho, onde se faz o trabalho de todos e
predomina o capital financeiro especulativo sobre os investimentos produtivos.
No mundo inteiro se aplica dinheiro, a uma tal taxa de juro, que produz mais
dinheiro, não havendo mais a necessidade de trabalhadores para aumento da
produção.
O que mudou no trabalho é que ele tornou-se deveras global. As
mudanças eletrônicas contribuíram para o dinamismo das forças produtivas e,
consequentemente a produção. Percebe-se que, ao invés de a tecnologia
tornar a vida mais prazerosa, está fazendo com que mais e mais as pessoas
trabalhem e se estressem. O emprego está indo-se; mas o trabalho sempre
existirá.
O que vivemmos atualmente é uma certa desterritorialização, onde há
facilidade na comunicação e transporte barato, fazendo com que seja vantajoso
instalar empresas em outras partes do mundo, além de mão-de-obra barata. A
empresa globalizada é aquela que decide como, quando, onde vai produzir,
mudando o cenário de onde se instalará, e não importa a ela o país, o que
importa mesmo é o lucro que terá. Uma empresa despatriotizada.
Consequentemente, as pessoas estão globalizando-se, onde todos se
comunicam com todos, sabem de costumes de outros povos, enfim, tem
informações.
As empresas devem aprender a gerir o conhecimento, gerando-o,
absorvendo-o, aplicando-o e difundindo-o. Empresas com mais conhecimentos
são mais sucedidas, e nações com mais conhecimento serão mais produtivas.
Para a empresa evidenciar-se depende da rapidez e facilidade com que a
informação chega à pessoa certa, ao mercado certo, ao cliente certo.
A forma de como gerir está fundamentada em um ideologia. Qulaquer
experiencia vivida pelo indivíduo na organização, acarretará implicâncias na
personalidade dele de forma global. Vive-se na globalização competitiva e não
na cooperativa, onde a economia seria suficiente para todos.
No contexto de globalizacao, tem-se a organizações não-
governamentais, ou seja, entidades civis sem fins lucrativos, e sem vínculo ao
Estado. Nela, pessoas se engajam na luta por determinada causa, promovendo
cidadania e fazendo o que o poder público deveria fazer. Elas fazem com que
direitos adquiridos sejam assegurados e novos sejam adquiridos.
A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU DA INFORMAÇÃO

Pode-se notar claramente que hodierno o conhecimento tem tornado-se


grande fonte de poder. Crê-se que isto está bem visível, pois aqueles que mais
sabem, mais se informam, tem grandes chances de crescer profissionalmente.
Não cita-se comente aqueles que adquirem o conhecimento, mas pode-
se incluir aqueles que fazem de sua criatividade uma maneira de se enquadrar
nessas nova sociedade. Porém, aqueles que não saberem operar um
computador, por exemplo, vão sendo excluídos aos poucos. Um operador de
máquina não deve somente operá-la, mas também saber como a mesma
funciona.
Uma verdade sim, é que deve-se saber fazer de tudo um pouco,
havendo sempre ratatividade. Não posso viver somente em meu trabalho, em
minha função sem conhecer a função do meu vizinho, e tentar aprendê-la
também. Dessa maneira, sempre haverá trabalho, sem significar que haverá
emprego.
De uma certa forma, o conhecimento que adquire-se será o que ajudará
a viver no mundo cada vez mais globalizado. A informacao é vinda de todos os
cantos, e saber gerí-la, absorvê-la e transmití-la será de suma importância,
qualificando cada vez mais o trabalho. Portanto, mais informação, mais
trabalho e, consequente menos tempo, isto é previsto.
Para conseguir-se entrar neste mundo globalizado, precisa abdicar o
tempo livre, trabalhar mais; pois uma empresa globalizada, seja onde estiver,
quer lucros, sempre. Como é uma globalização competitiva, se não deres teu
máximo, virá outra pessoa com mais conhecimento, e tomará teu lugar. Isso
não significa que não terás trabalho, mas sim emprego.
Portanto, o mundo globalizado exige cada vez mais de nós. Que
saibamos nos comunicar bem em diferentes línguas, fechar negócios, entender
de lucros e economia. O que se quer é cada vez mais lucros. Enfim, a massa
de pessoas com conhecimentos é grande, o que fará se destacar será algum
diferencial.

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