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Universidade Federal de Itajubá

Memorial de Cálculo
Galpão Industrial

Gabriel P. Bicalho
Prof. Dr. Washington Batista Vieira

Itabira, junho de 2018


Sumário
1 Introdução ________________________________________________________ 3
1.1 Descrição ___________________________________________________________ 3
1.2 Materiais Aço _______________________________________________________ 3
1.3 Normas _____________________________________________________________ 3
2 Esquemas Arquitetônicos ____________________________________________ 3
3 Ações nos Pórticos _________________________________________________ 3
3.1 Ações Permanentes na Cobertura _______________________________________ 3
3.2 Demais Ações Permanentes ____________________________________________ 4
3.3 Sobrecarga __________________________________________________________ 4
3.4 Ações devidas ao Vento _______________________________________________ 4
4 Análise Estrutural dos Pórticos ______________________________________ 10
4.1 Esquema Estrutural __________________________________________________ 10
4.2 Casos de carregamento _______________________________________________ 11
5 Dimensionamento dos elementos dos pórticos__________________________ 13
5.1 Pórticos Internos ____________________________________________________ 13
5.2 Pórticos de extremidade ______________________________________________ 21
6 Análise e dimensionamento da terças _________________________________ 21
6.1 Carregamentos nas terças _____________________________________________ 21
6.2 Largura de influência nas terças ________________________________________ 21
6.3 Carregamento ______________________________________________________ 21
6.4 Combinações de Açoes _______________________________________________ 21
6.5 Esforços Solicitantes _________________________________________________ 22
6.6 Dimensionamento das terças __________________________________________ 22
6.7 Verificação da Flecha máxima __________________________________________ 22
7 Análise e dimensionamento das travessas de tapamento _________________ 22
7.1 Carregamentos _____________________________________________________ 23
7.2 Combinações de ações _______________________________________________ 23
7.3 Esforços solicitantes _________________________________________________ 23
7.4 Dimensionamento das travessas _______________________________________ 23
7.5 Verificação de flecha máxima __________________________________________ 23
8 Análise e dimensionamento dos contraventamentos _____________________ 24
9 REFERÊNCIAS_____________________________________________________ 24

2
1 Introdução
1.1 Descrição
- Galpão Industrial, com estrutura principal formada por pórticos igualmente
espaçados.
- Pórticos treliçados (Treliças de Banzos Paralelos).
- Vão entre os eixos das colunas do pórtico: 15m.
- Altura da Coluna: 6m.
- Espaçamento entre pórticos: 8m.
- Cobertura em telha TopSteel 27.
- Inclinação do telhado de 10º.
1.2 Materiais
Aço
- ASTM A-36, para todos os perfis utilizados.
1.3 Normas
- NBR 8800 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço em Edifícios;
- NBR 6123 – Forças Devidas ao Vento em Edificações;
2 Esquemas Arquitetônicos

3 Ações nos Pórticos


3.1 Ações Permanentes na Cobertura
PESO DAS TERÇAS:
GTERÇAS = 0,08 kN/m²

PESO DAS TELHAS:


GTELHAS = 0,031 kN/m²

PESO DOS CONTRAVENTAMENTOS:


GCONT. = 0,01 kN/m²

PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA:


Tendo em vista as características da edificação, e, comparando-se com outros
empreendimentos de porte semelhante, adotaremos um valor considerado razoável para
peso próprio da estrutura:

GPP = 0,15 kN/m²


Com isso temos:

Gtotal = Gterças + Gtelhas + Gcont. + GPP = 0,271 kN/m².

A cerca deste valor, calculamos as magnitudes das ações permanentes, que remetem às
terças, admitindo área de influência de 1,52m x 8m, onde a primeira dimensão é a
distância entre terças e a segunda é o comprimento das terças, porém, com consciência
de que apenas metade desta área, afeta cada terça, assim temos:

0,271 × 8 × 1,52
𝑃𝑃𝐸 = = 1,65 𝑘𝑁
2
Como chegam duas terças em cada Pórtico:

3
𝑃𝑃𝐸 = 1,65 × 2 = 3,30 𝑘𝑁

3.2 Demais Ações Permanentes


PESO PRÓPRIO DAS COLUNAS:

Tendo em vista as características do galpão como uma estrutura leve e analisando


Catálogo de Bitolas Gerdau:

• Perfil HP 200X53,0;
• Altura das Colunas = 6m.
6 × 53 × 9,81
𝑃𝑃𝐶 = = 3,12 𝑘𝑁
1000
Adicionando ao valor das Ações Permanentes e aplicando somente nas terças externas,
das laterais superiores do galpão, temos:
𝑃𝑃𝐸𝑒 = 3,12 + 1,65 = 4,77 𝑘𝑁
3.3 Sobrecarga
Conforme apresenta a ABNT NBR 8800, item B.5.1, em seu anexo B, “nas coberturas
comuns (telhados), na ausência de especificação mais rigorosa, deve ser prevista uma
sobrecarga característica mínima de 0,25 kN/m², em projeção horizontal.” Assim, de
maneira semelhante às ações permanentes, como a área de influência se divide em duas
terças:

0,25𝑘𝑁 × 1,52𝑚 × 8𝑚
𝑆𝑐 = = 1,52
2
E como chegam duas terças em cada pórtico:

𝑆𝑐 = 1,52 × 2 = 3,04𝑘𝑁
3.4 Ações devidas ao Vento
LOCALIZAÇÃO: Vale do Sol, RS.

3.4.1 Pressão dinâmica


Velocidade Básica - V0
V0 = 44 m/s²
Velocidade básica interpolada no mapa de isopletas da norma de vento.

Fator Topográfico - S1
Terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0.

Fator de rugosidade do terreno - S2


Categoria III: Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros,
poucos quebra ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. A cota média do topo dos
obstáculos é considerada igual a 3,0 m.

Para edificações cuja maior dimensão está entre 20 e 50 metros, consideramos, para efeito
cálculo do fator S2, segundo a NBR 6123, como edificação da classe B.
- Para Z = 3m

4
3 0,105
𝑆2 = 0,94 × 0,98 × ( ) = 0,81
10
- Para Z = 6m
6 0,105
𝑆2 = 0,94 × 0,98 × ( ) = 0,87
10
- Para Z = 7,32m
7,32 0,105
𝑆2 = 0,94 × 0,98 × ( ) = 0,89
10
Categoria III
Classe B

Z (m) S2
3 0,81
6 0,87
7,32 0,89

Fator Estático - S3
O fator estático S3, para edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação
é dado pela norma como sendo: S3 = 0,95.

Velocidade Característica
A velocidade característica é dada por:
Vk = V0 S1 S2 S3 (m/s)
Assim:

- Para Z = 3m
𝑉𝑘 (3𝑚) = 44 × 1 × 0,81 × 0,95 = 33,858 𝑚/𝑠
- Para Z = 6m
𝑉𝑘 (6𝑚) = 44 × 1 × 0,87 × 0,95 = 36,366 𝑚/𝑠
- Para Z = 7,32m
𝑉𝑘 (7,32𝑚) = 44 × 1 × 0,89 × 0,95 = 37,202 𝑚/𝑠
Pressão Dinâmica
A pressão dinâmica atuante é dada por:

q = 0,613 Vk2 (kN/m2)


Assim:

- Para Z = 3m
𝑞 (3𝑚) = 0,613 × 33,8582 = 0,70 𝑘𝑁/𝑚²
- Para Z = 6m
𝑞 (6𝑚) = 0,613 × 33,3662 = 0,81 𝑘𝑁/𝑚²
- Para Z = 7,32m
𝑞 (7,32𝑚) = 0,613 × 37,2022 = 0,85 𝑘𝑁/𝑚²

5
3.4.2 Coeficiente de pressão e de forma externos
PAREDES
Características físicas e de forma externos
a = 48 m
b = 15 m
h=6m

h/b = 6/15 = 0,4


a/b = 48/15 = 3,2

b/3 = 15/3 = 5 m
a/4 = 48/4 = 12 m
2h = 2x6 = 12 m

Valores de Ce nas parede para vento a 0º


Paredes Ce
A1 e B1 -0,80
A2 e B2 -0,40
A3 e B3 -0,20
C +0,70
D -0,30

Valores de Ce nas parede para vento a 90º


Paredes Ce
A +0,70
B -0,50
C1 e D1 -0,90
C1 e D1 -0,50

6
TELHADO
Inclinação do Telho: θ = 10º

Valores de Ce nas parede para vento a 0º


Paredes Ce
EG -0,80
FH -0,60
IJ -0,20

Valores de Ce nas parede para vento a 90º


Paredes Ce
EFI -1,20
GHJ -0,40

3.4.3 Coeficiente de pressão interna


Conforme NBR 6123 e aplicando à necessidade de abertura dos quatro lados do galpão.
Adotou-se a seguinte hipótese.
i Abertura total frontal e janelas laterais com área de abertura equivalente à frente.
Para esta, temos Cpi = -0,3 ou 0,0, devendo-se considerar o resultado mais pernicioso
para a estrutura.
Vento à 0º - Cpi = 0,0
7
Vento à 90º - Cpi = -0,3 e Cpi = 0,0

3.4.4 Esforços Resultantes


Consoante ao apresentado em 3.4.1, para as diferentes alturas, temos:

𝑞 (3𝑚) = 0,70 𝑘𝑁/𝑚²


𝑞 (6𝑚) = 0,81 𝑘𝑁/𝑚²
𝑞(7,32𝑚) = 0,85 𝑘𝑁/𝑚²
Assim,
Para vento a 0º:
Parede, h < 3 m:
𝑝 = 0,70 × (−0,8) × 8 = −4,48 𝑘𝑁/𝑚
Parede, 3m < h < 6 m:
𝑝 = 0,81 × (−0,8) × 8 = −5,184 𝑘𝑁/𝑚
Telhado:
𝑝 = 0,85 × (−0,8) × 8 = −5,45 𝑘𝑁/𝑚
Para vento a 90.1º:
Parede 1, h < 3 m:
𝑝 = 0,70 × 1,0 × 8 = +5,6 𝑘𝑁/𝑚
Parede 2, h < 3 m:
𝑝 = 0,70 × (−0,2) × 8 = −1,12 𝑘𝑁/𝑚

8
Parede 1, 3m < h < 6 m:
𝑝 = 0,81 × 1,0 × 8 = +6,48 𝑘𝑁/𝑚
Parede 2, 3m < h < 6 m:
𝑝 = 0,81 × (−0,2) × 8 = −1,30 𝑘𝑁/𝑚
Telhado 1:
𝑝 = 0,85 × (−0,9) × 8 = −6,13 𝑘𝑁/𝑚
Telhado 2:
𝑝 = 0,85 × (−0,1) × 8 = −0,68 𝑘𝑁/𝑚
Para vento a 90.2º:
Parede 1, h < 3 m:
𝑝 = 0,70 × 0,7 × 8 = +3,92 𝑘𝑁/𝑚
Parede 2, h < 3 m:
𝑝 = 0,70 × (−0,5) × 8 = −2,8 𝑘𝑁/𝑚
Parede 1, 3m < h < 6 m:
𝑝 = 0,81 × 0,7 × 8 = +4,54 𝑘𝑁/𝑚
Parede 2, 3m < h < 6 m:
𝑝 = 0,81 × (−0,5) × 8 = −3,24 𝑘𝑁/𝑚
Telhado 1:
𝑝 = 0,85 × (−1,2) × 8 = −8,16 𝑘𝑁/𝑚
Telhado 2:
𝑝 = 0,85 × (−0,4) × 8 = −2,72 𝑘𝑁/𝑚
VENTO 0º

VENTO 90.1º

9
VENTO 90.2º

4 Análise Estrutural dos Pórticos

Foi utilizada análise estrutural estática, linear e de primeira ordem, feita no software SAP
2000.
Os dados de entrada no programa e as condições de contorno dos modelos estruturais dos
pórticos analisados estão a seguir.
4.1 Esquema Estrutural
Figura 01: Seção transversal – Plano X-Z.

10
Figura 02: Seção Transversal – Vinculação das Barras.

Figura 03: Seção Transversal – Apresentação das Barras.

Figura 04: Seção Transversal – Nomeação dos perfis

4.2 Casos de carregamento

11
Figura 05: Ações Permanentes

Figura 06: Sobrecarga

Figura 07: Vento 0º - W0

12
Figura 08: Vento 90º - W90.1

Figura 09: Vento 90º - W90.2

5 Dimensionamento dos elementos dos pórticos


5.1 Pórticos Internos
5.1.1 Combinações de Ações Utilizadas

C1 – 1,40 PPE + 1,50 Sc


C2 – 1,40 PPE + 1,40 W0
C3 – 1,40 PPE + 1,40 W90.1
C4 – 1,40 PPE + 1,40 W90.2
C5 – 1,25 PPE + 1,50 Sc + (1,40 * 0,6) W0
C6 – 1,25 PPE + 1,50 Sc + (1,40 * 0,6) W90.1
C7 – 1,25 PPE + 1,50 Sc + (1,40 * 0,6) W90.2
C8 – 1,25 PPE + 1,40 W0 + (1,50 * 0,5) Sc
C9 – 1,25 PPE + 1,40 W90.1 + (1,50 * 0,5) Sc
C10 – 1,25 PPE + 1,40 W90.2 + (1,50 * 0,5) Sc

13
5.1.2 Quadro resumo dos esforços solicitantes nas barras

Elemento
Esforço Força Momento
Componente Barras Combinações
Normal Cortante Fletor
da Estrutura
Banzo 11;16 C1 -122,134 - -
Superior da
Treliça 10 C4 111,776 - -

Banzo Inferior 21 C4 -94,038 - -


da Treliça 21 C1 110,953 - -
Montantes e 27 C4 -82,693 - -
Diagonais da
Treliça 37 C1 64,2897 - -
1 C1; C4 -46,593 -62,14 -62,14
Coluna I
1 C4; C4 54,756 31,55 69,86
2 C1 -48,056 -38,28 -38,40
Coluna II
2 C2; C2 37,812 32,279 32,29
5.1.3 Verificações

Propriedade do Aço
Tipo = ASTM A 36
Fy = 25 kN/cm²
Fu = 40 kN/cm²
E = 20000 kN/cm²
G = 7700
Conforme apresentado pela NBR 8800.

14
5.1.3.1 Banzo Superior
Perfil a Utilizar: L 75x75x13 Verificação do Esforço de Tração
Nt, sd = 112 kN
Ruptura da Seção Líquida
Ct = 0,60
An = Ag – nº furos * (Dh * tf)
An = 17,74 - 2*(1,95*1,27)
An = 12,787 cm²
Ae = Ct * An = 12,787 * 0,6
Ae = 7,7 cm²
Nt, rd = (Ae*fu) / Ya2
Nt, rd = (7,7*40) / 1,35
Propriedades geométricas do perfil Nt, rd = 227 kN
Perfil L 75x75x13
Escoamento Seção Bruta
bf = 7,62 cm Ag = 17,74 cm²
tf = 1,27 cm Nt, rd = (Ag * fy) / Ya1
Ag = 17,74 cm² Nt, rd = 403 kN
Ix = 91 cm4
Iy = 91 cm4 Assim:
rx = 2,29 cm Nt, rd = 227 kN
ry = 2,29 cm Nt, sd/Nt, rd = 0,49

Comprimentos de Flambagem Verificação Esforço de Compressão


Lflx = 152 cm
Lfly = 152 cm Nc, sd = 122 kN
Lflz = 152 cm (b/t)lim = 12,73
(b/t) = 15,00
(b/t)sup = 25,74

Q = 0,94
χ = 0,471

Nc, rd = 178 kN
Nc, sd/Nc, rd = 0,68

Conclusão
Adotar o Perfil L75x75x13 (Gerdau)

15
5.1.3.2 Banzo Inferior
Perfil a Utilizar: L 75x75x13 Verificação do Esforço de Tração
Nt, sd = 111 kN
Ruptura da Seção Líquida
Ct = 0,60
An = Ag – nº furos * (Dh * tf)
An = 17,74 - 2*(1,95*1,27)
An = 12,787 cm²
Ae = Ct * An = 12,787 * 0,6
Ae = 7,7 cm²
Nt, rd = (Ae*fu) / Ya2
Nt, rd = (7,7*40) / 1,35
Propriedades geométricas do perfil Nt, rd = 227 kN
Perfil L 75x75x13
Escoamento Seção Bruta
bf = 7,62 cm Ag = 17,74 cm²
tf = 1,27 cm Nt, rd = (Ag * fy) / Ya1
Ag = 17,74 cm² Nt, rd = 403 kN
Ix = 91 cm4
Iy = 91 cm4 Assim:
rx = 2,29 cm Nt, rd = 227 kN
ry = 2,29 cm Nt, sd/Nt, rd = 0,49

Comprimentos de Flambagem Verificação Esforço de Compressão


Lflx = 152 cm
Lfly = 152 cm Nc, sd = 94 kN
Lflz = 152 cm (b/t)lim = 12,73
(b/t) = 15,00
(b/t)sup = 25,74

Q = 0,94
χ = 0,471

Nc, rd = 178 kN
Nc, sd/Nc, rd = 0,53

Conclusão
Adotar o Perfil L75x75x13 (Gerdau)

16
5.1.3.3 Diagonais
Perfil a Utilizar: C 102 x 7,95 Verificação do Esforço de Tração
Nt, sd = 64 kN
Ruptura da Seção Líquida
Ct = 0,70
An = Ag – nº furos * (Dh * tf)
An = 15,5 - 2*(1,95*0,75)
An = 12,107 cm²
Ae = Ct * An = 12,107 * 0,7
Ae = 9,0 cm²
Nt, rd = (Ae*fu) / Ya2
Nt, rd = (9,0*40) / 1,35
Nt, rd = 265 kN
Propriedades geométricas do perfil
Escoamento Seção Bruta
Perfil C 102 x 7,95 Ag = 10,1 cm²
Nt, rd = (Ag * fy) / Ya1
bf = 4,01 cm
Nt, rd = 352 kN
tf = 0,75 cm
Ag = 10,1 cm² Assim:
Ix = 159,5 cm4 Nt, rd = 265 kN
Iy = 13,1 cm4 Nt, sd/Nt, rd = 0,24
rx = 3,97 cm
ry = 1,14 Verificação Esforço de Compressão
Comprimentos de Flambagem Nc, sd = 83 kN
Lflx = 167,08 cm
(b/t)AA = 26,47
Lfly = 167,08 cm
(b/t)lim = 42,14
Lflz = 167,08 cm
(b/t)AL = 5,35
(b/t)lim = 15,84
Q=1
χ = 0,425
Nc, rd = 150
Nc, sd/Nc, rd = 0,55
Conclusão
Adotar o Perfil C 102 x 7,95

17
5.1.3.4 Montantes
Perfil a Utilizar: C 102 x 7,95 Verificação do Esforço de Tração
Nt, sd = 64 kN
Ruptura da Seção Líquida
Ct = 0,70
An = Ag – nº furos * (Dh * tf)
An = 15,5 - 2*(1,95*0,75)
An = 12,107 cm²
Ae = Ct * An = 12,107 * 0,7
Ae = 9,0 cm²
Nt, rd = (Ae*fu) / Ya2
Nt, rd = (9,0*40) / 1,35
Nt, rd = 265 kN
Propriedades geométricas do perfil
Escoamento Seção Bruta
Perfil C 102 x 7,95 Ag = 10,1 cm²
Nt, rd = (Ag * fy) / Ya1
bf = 4,01 cm
Nt, rd = 352 kN
tf = 0,75 cm
Ag = 10,1 cm² Assim:
Ix = 159,5 cm4 Nt, rd = 265 kN
Iy = 13,1 cm4 Nt, sd/Nt, rd = 0,24
rx = 3,97 cm
ry = 1,14 Verificação Esforço de Compressão
Comprimentos de Flambagem Nc, sd = 83 kN
Lflx = 167,08 cm
(b/t)AA = 26,47
Lfly = 167,08 cm
(b/t)lim = 42,14
Lflz = 167,08 cm
(b/t)AL = 5,35
(b/t)lim = 15,84
Q=1
χ = 0,425
Nc, rd = 150
Nc, sd/Nc, rd = 0,55
Conclusão
Adotar o Perfil C 102 x 7,95

18
5.1.3.5 Coluna I
Perfil a Utilizar: W310 X 38,7 Verificação do Esforço de Tração
Nt, sd = 55 kN
Ruptura da Seção Líquida
Ct = 0,60
An = Ag – nº furos * (Dh * tf)
An = 49,7 - 2*(1,95*0,97)
An = 45,917 cm²
Ae = Ct * An = 45,917 * 0,6
Ae = 27,6 cm²
Nt, rd = (Ae*fu) / Ya2
Nt, rd = (27,6*40) / 1,35
Propriedades geométricas do perfil
Nt, rd = 816 kN
Perfil W310x38,7
Escoamento Seção Bruta
bf = 16,5 cm Ag = 49,7 cm²
tf = 0,97 cm Nt, rd = (Ag * fy) / Ya1
tw = 0,58 cm Nt, rd = 1130 kN
d = 31 cm
Peso = 38,7 Kg/m Assim:
Nt, rd = 816 kN
h = 29,1 cm Nt, sd/Nt, rd = 0,07
Ag = 49,7 cm²
Ix = 8581 cm4 Verificação Esforço de Compressão
Iy = 727 cm4
It = 13,20 cm4 Nc, sd = 47 kN
rx = 13,14 cm (b/t)AA = 46,72
ry = 3,82 (b/t)lim = 42,14
Wx = 553,6 cm³ (b/t)AL = 8,51
Wy = 88,1 cm³ (b/t)lim = 15,84
Zx = 615,4 cm³
Zy = 134,9 cm³ Q = 0,976
χ = 0,288
Comprimentos de Flambagem
Lflx = 600 cm Nc, rd = 318 kN
Lfly = 600 cm Nc, sd/Nc, rd = 0,15
Lflz = 600 cm
Verificação esforços combinados
Os valores desta verificação se
encontram em planilha em anexo, e o
perfil foi aprovado.

Conclusão
Adotar o Perfil W310x38,7

19
5.1.3.6 Coluna II
Perfil a Utilizar: W310 X 38,7 Verificação do Esforço de Tração
Nt, sd = 38 kN
Ruptura da Seção Líquida
Ct = 0,60
An = Ag – nº furos * (Dh * tf)
An = 49,7 - 2*(1,95*0,97)
An = 45,917 cm²
Ae = Ct * An = 45,917 * 0,6
Ae = 27,6 cm²
Nt, rd = (Ae*fu) / Ya2
Nt, rd = (27,6*40) / 1,35
Perfil W310x38,7
Nt, rd = 816 kN
bf = 16,5 cm
tf = 0,97 cm Escoamento Seção Bruta
tw = 0,58 cm Ag = 49,7 cm²
d = 31 cm Nt, rd = (Ag * fy) / Ya1
Peso = 38,7 Kg/m Nt, rd = 1130 kN

h = 29,1 cm Assim:
Ag = 49,7 cm² Nt, rd = 816 kN
Ix = 8581 cm4 Nt, sd/Nt, rd = 0,05
Iy = 727 cm4
It = 13,20 cm4 Verificação Esforço de Compressão
rx = 13,14 cm Nc, sd = 48 kN
ry = 3,82
(b/t)AA = 46,72
Wx = 553,6 cm³ (b/t)lim = 42,14
Wy = 88,1 cm³
Zx = 615,4 cm³ (b/t)AL = 8,51
Zy = 134,9 cm³ (b/t)lim = 15,84

Comprimentos de Flambagem Q = 0,976


Lflx = 600 cm χ = 0,288
Lfly = 600 cm
Lflz = 600 cm Nc, rd = 318 kN
Nc, sd/Nc, rd = 0,15

Verificação esforços combinados


Os valores desta verificação se
encontram em planilha em anexo, e o
perfil foi aprovado.

Conclusão
Adotar o Perfil W310x38,7

20
5.2 Pórticos de extremidade
Para os pórticos das extremidades, como eles estão sob cargas aplicadas com metade da
magnitude dos pórticos centrais, considera-se utilizar os mesmos perfis para estes.
6 Análise e dimensionamento da terças
Terças bi apoiadas, com comprimento de 8m (vão do pórtico).
Tirantes no centro do vão.
Mão francesa colocada nas terças como apoio.
6.1 Carregamentos nas terças
Gpp; Sc; W0; W90.1; W90.2
6.2 Largura de influência nas terças
Gpp; Sc - L = 2,0 m
W0; W90.1; W90.2 - L = 1,52 m
6.3 Carregamento
Gpp = (0,15 kN/m²) x (2,0 m) = 0,30 kN/m
Sc = (0,25 kN/m²) x (2,0 m) = 0,50 kN/m

W0 = W90.1 = W90.2 = (0,85 kN/m²) x (1,52 m) = 1,292 kN/m

Gppx = Gpp x sen 10º = 0,052 kN/m


Gppy = Gpp x cos 10º = 0,295 kN/m
Scx = Scx; x sen 10º = 0,087 kN/m
Scy = Scy x cos 10º = 0,492 kN/m
6.4 Combinações de Açoes
C1 - Gpp + Sc
C2 - Gpp + W
C3 - Gpp + P

Combinação C1
qx = 1,4 Gppx + 1,5 Scx
qx = 1,4 x 0,052 + 1,5 x 0,087
qx = 0,2033 kN/m

qy = 1,4 Gppy + 1,5 Scy


qy = 1,4 x 0,295 + 1,5 x 0,492
qy = 1,151 kN/m

Combinação C2
qx = 1,4 Gppx
qx = 1,4 x 0,052
qx = 0,0728 kN/m

qy = 1,0 Gppy + 1,4 Wy


qy = 1,0 x 0,295 + 1,4 x 1,292
qy = 2,104 kN/m

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Combinação C3
De acordo com a Norma, em seu anexo B, item B.2, em pisos, coberturas e outras
situaçãoes similares, deve ser considerada, além das demais ações variáveis, uma força
concentrada aplicada na posição mais desfavorável, de intensidade compatível com o uso
da edificação, assim será considerada P = 1,0 kN/m.
P = 1,0 kN/m
L=8m
(1,0 𝑥 8,0)
𝑀= = 2,0 𝑘𝑁/𝑚
4,0
Sc = 0,50 kN/m
L=8m
0,50 𝑥 8,02
𝑀= = 4,0 𝑘𝑁/𝑚
8
Como o momento fletor produzido pela carga concentrada de 1,0 kN, é menor que
o momento produzido pela sobrecarga de utilização, não se faz necessário fazer esta
verificação.
6.5 Esforços Solicitantes
Combinação C1
qx = 0,2033 kN/m
qy = 1,151 kN/m

Mdx = -0,0336 qy L²
Mdx = -0,0336 x 1,151 x 8²
Mdx = -2,475 kNm

Mdy = -0,03125x qx L²
Mdy = -0,03125 x 0,2033 x 8²
Mdy = -0,407 kNm

Combinação C2
qx = 0,0728 kN/m
qy = 2,104 kN/m

Mdx = -0,0336 qy L²
Mdx = -0,0336 x 2,104 x 8²
Mdx = -4,524 kNm

Mdy = -0,03125x qx L²
Mdy = -0,03125 x 0,0728 x 8²
Mdy = -1,145 kNm
6.6 Dimensionamento das terças
6.7 Verificação da Flecha máxima
7 Análise e dimensionamento das travessas de tapamento
Travessas bi apoiadas, com comprimento de 8m (vão do pórtico).

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7.1 Carregamentos
Gpp = (0,15 kN/m²) x (2,0 m) = 0,30 kN/m
W = (0,81 kN/m²) x (1,52 m) = 1,231 kN/m
7.2 Combinações de ações
C1 - Gpp + W
qx = 1,4 w
qx = 1,4 x 1,231
qx = 1,723 kN/m

qy = 1,5 GPP
qy = 1,5 x 0,30
qy = 0,450 kN/m
7.3 Esforços solicitantes
𝑞𝑦𝑥𝐿2
𝑀𝑑𝑦 =
32

0,450 𝑥 82
𝑀𝑑𝑦 = = 0,9 𝑘𝑁/𝑚
32

𝑞𝑥𝑥𝐿2
𝑀𝑑𝑥 =
8

1,723 𝑥 82
𝑀𝑑𝑥 = = 13,78 𝑘𝑁/𝑚
8
7.4 Dimensionamento das travessas
7.5 Verificação de flecha máxima

23
8 Análise e dimensionamento dos contraventamentos
Como o galpão apresentado, não possui tapamento frontal, o carregamento proveniente
da aplicação dos ventos, por experiência, pode ser desconsiderada, portanto, iremos
adotar o perfil utilizado na construção dos banzos da treliça. Assim;

Perfil a Utilizar: L 75x75x13

Propriedades geométricas do perfil


Perfil L 75x75x13
bf = 7,62 cm
tf = 1,27 cm
Ag = 17,74 cm²
Ix = 91 cm4
Iy = 91 cm4
rx = 2,29 cm
ry = 2,29 cm

Comprimentos de Flambagem
Lflx = 152 cm
Lfly = 152 cm
Lflz = 152 cm

9 REFERÊNCIAS
ABNT, NBR 8800 “Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios”,
Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, 2008
ABNT, NBR 6123 “Forças Devidas ao Vento em Edificações”, Associação Brasileira
de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, 1988.

Obs. Planilha de Cálculo em Anexo.

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