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UNICENTRO
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS – DEAGRO
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA – DEAGRO
GUARAPUAVA-PR
2016
1
ERNANI GARCIA NETO
GUSTAVO MALAQUIAS CZARNIESKI
JESSICA VANESSA WOSNIAK CORRÊA
MARIEDA CAROLINE PROVIN
TAINARA MENEGASSI
GUARAPUAVA-PR
2016
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
5 VISITAS À PROPRIEDADE.............................................................................. 8
6 IMPLANTAÇÃO .............................................................................................. 11
6.1 Sistema de cultivo ........................................................................................... 11
6.2 Análise química do solo .................................................................................. 11
6.3 Preparo do solo .............................................................................................. 11
6.4 Calagem ......................................................................................................... 12
6.5 Adubação........................................................................................................ 13
6.6 Material propagativo ....................................................................................... 13
6.7 Plantio ............................................................................................................. 14
7 AMONTOA...................................................................................................... 16
11 IRRIGAÇÃO.................................................................................................... 28
14 ANÁLISE ECONÔMICA.................................................................................. 32
17 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 37
3
1 INTRODUÇÃO
5
3 CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE
6
4 HISTÓRICO DA ÁREA
7
5 VISITAS À PROPRIEDADE
Ao todo foram feitas 5 visitas a área do produtor, sendo elas dias 04 de outubro, 25
de outubro, 28 de outubro, 21 de novembro e 8 de janeiro.
Na primeira visita já havia sido realizado o plantio das sementes, com isso foi
questionado sobre o plantio, visitado a área, o maquinário e perguntado sobre as
aplicações. A cultura estava no II estádio fenológico, segundo a Associação
Brasileira da Batata, é o intervalo entre a emergência e o desenvolvimento dos
estolões.
8
Figura 3. Visita realizada no dia 25 de outubro de 2015. Fonte: CZARNIESKI, 2015.
9
Figura 5. Levantamento de plantas daninhas e doenças. Fonte: CZARNIESKI, 2015.
10
6 IMPLANTAÇÃO
11
Para preparar o solo, foram efetuadas duas gradagens (uma aradora e outra
niveladora), uma aração profunda de 30 cm e uma subsolagem.
No preparo do solo para o cultivo é realizado duas gradagens, sendo uma
com a grade aradora e a outra com a niveladora. Posteriormente é feito a aração,
subsolagem, a rotativa e então, a subsolada novamente pra finalizar.
6.4 Calagem
A maioria dos solos brasileiros são ácidos, principalmente pela presença dos
íons Hidrogênio e alumínio. Este processo se inicia pela intensa lixiviação dos
nutrientes do solo, pela retirada dos nutrientes catiônicos pelas culturas, como
cálcio, magnésio e potássio, e também pela utilização de fertilizantes ácidos
(Embrapa, 2005).
A calagem tem por objetivo eliminar a acidez do solo e fornecer ao solo cálcio
e magnésio para suprir as necessidades das plantas, como estimular o
desenvolvimento das raízes, e assim auxiliar a planta a tolerar a seca, aumentar a
disponibilidade de fósforo, diminuir a quantidade de alumínio e manganês (Embrapa,
2005).
(ܸ2 − ܸ1)
ܰ= ܥ ܺܶ ݔ1
100
Onde:
• NC é necessidade de calagem;
12
• V2 é saturação de bases que se pretende atingir com a calagem, vária para
cada cultura;
• V1 é a saturação de bases da área;
• T é quantidade de cátions trocáveis existente, esse valor obteve-se a partir da
soma de bases trocáveis (SB) e dos teores de Hidrogênio e de Alumínio.
Segundo Lima et al. (1989) o V(%) para a batata é de 60% e na área o valor
encontrado foi de 58,03%, o calcário utilizado foi calcário dolomítico filler com PRNT
de 100%. Portanto a necessidade de calagem para a área é de 223 kg por hectare.
O produtor sem levar em consideração a análise de solo aplicou 2 toneladas por
hectare.
6.5 Adubação
Essa formulação está um pouco acima da média da região que é 4 t.ha-1, mas
ao avaliar a produtividade ao longo dos anos do produtor, estimasse que a
adubação adotada vem sendo eficiente na área.
14
Tabela 1. Número de plantas por metro linear quantificadas em diferentes pontos de
amostragem
Ponto Número de
plantas
1 5
2 5
3 6
4 6
5 6
6 6
7 6
8 5
9 6
10 6
Média 5,7
CV 8,47%
15
7 AMONTOA
16
Figura 7. Enxada Rotativa. Fonte: CZARNIESKI, 2015
17
8 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS
18
Tabela 2. Número de plantas daninhas encontradas na área.
Ponto Número de
plantas
1 3
2 0
3 2
4 0
5 0
6 3
7 4
8 0
9 0
10 0
Média 1,2
20
9 MANEJO DE PRAGAS
21
Tabela 4: Relação dos Insetos pragas, encontrados na amostragem em cultura de batata.
Guarapuava. 2015.
Número de
Ponto Inseto
indíduos
1 Euschistus heros 3
2 Euschistus heros 1
3 Euschistus heros 1
4 - -
5 - -
6 - -
7 - -
8 Diabrotica Speciosa 1
9 - -
10 - -
22
Tabela 5: Relação de inseticidas utilizados na cultura da batata, Guarapuava - PR,
2015.
Nome
Comercial
Dose Total Data da
do Ingrediente ativo Nº aplicação
Aplicada Aplicado Aplicação
Produto
24
10 MANEJO DE DOENÇAS
25
Figura 11: Sintoma de Canela Preta (Pectobacterium spp) e Requeima
(Phytophthora infestans). Fonte: GARCIA NETO, 2015
Tabela 6: Produtos utilizados na cultura batata para o controle de doenças com suas
dosagens, número de aplicação e total aplicado na área. Guarapuava, 2015.
Nome do
Nº Dose Total Data da
Produto Ingrediente ativo
aplicaçoes aplicada aplicado aplicação
Comercial
Fluazinam
Frowncide 1 3 L ha-1 125 L Plantio
(fenilpiridinilamina)
26, 36 40,
Mancozebe
50,59, 66,
Dithane (alquilenobis(ditiocarb 11 3 kg ha-1 1198 Kg
70,76 e 83
amato))
DAP
Hidróxido de cobre 30, 34 e 59
Kocide 2 1 kg ha-1 40 kg
(inorgânico) DAP
Cimoxanil (acetamida)
34, 57, 63 e
+ mancozebe
Curathane 4 2,5 L ha-1 363 L 73
(alquilenobis(ditiocarb
DAP
amato))
0,150 Kg
Cantus Boscalida (anilida) 2 0,399 kg 50, 72 DAP
ha-1
Fluopicolide
(benzamida) +
Infinito Cloridrato de 1 1,5 L ha-1 54 L 22 DAP
propamocarbe
(carbamato
0,250 L
Score Triazol 2 9L 50, 72 DAP
ha-1
0,500
Completto Fenilpiridinilamina 1 18 L 46 DAP
L/ha
26
comum (Streptomyces scabies) e Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum). Produto
com restrição de uso no estado do Paraná.
27
11 IRRIGAÇÃO
28
12 MÁQUINAS AGRÍCOLAS DA PROPRIEDADE
29
Figura 10. Trator New Holland® TL75E acoplado a um pulverizador Jacto® 600 L. Fonte:
CZARNIESKI, 2015.
Figura 11. Trator John Deere® 6130 J acoplado a uma grade aradora
Fonte: CZARNIESKI, 2015.
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13 COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO
31
14 ANÁLISE ECONÔMICA
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Tabela 10: Relaçao de custos da propriedade. Guarapuava, 2015.
Produto/Operação R$/ha R$/saca (%)
(A) Insumos 4.820,50 5,70 11,25299
Fertilizantes 285,50 0,33 0,666472
Defensivos 4.535,00 5,37 10,58652
(B) Sementes 5.454,54 6,45 12,7331
(C) Operações para preparo do solo 304,99 0,36 0,71197
Grade Aradora 12,27 0,01 0,028643
Subsolagem 140,00 0,16 0,326816
Arado 38,18 0,04 0,089128
Enxada Rotativa 76,36 0,09 0,178255
Plantio 38,18 0,04 0,089128
(D) Operações tratos culturais 4.796,18 5,68 11,19622
Adubação 4.454,54 5,27 10,39869
Calcário 232,40 0,27 0,542515
Amontoa 42,96 0,05 0,100286
Pulverização 66,28 0,07 0,154724
(E) Irrigação 0,00 0,00 0
(F) Operações colheita mecânica 2.697,21 3,19 6,296376
(G) Mão de obra 2.711,47 3,21 6,329664
(H) Custos Administrativos 191,00 0,22 0,445871
(I) Comercialização/ Beneficiamento 8.409,50 9,95 19,63116
(J) Arrendamento 3.305,78 3,91 7,717024
(K) Custos operacional 224,69 0,26 0,524517
TOTAL 42.837,53 28,9 100
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15 ANÁLISE CRÍTICA DA PROPRIEDADE
Outro aspecto relevante foi à escolha das áreas para o plantio, todas estavam
isentas de patógenos que poderiam afetar a produtividade, e consequentemente
agregar baixo valor ao produto.
O produtor não possui um técnico responsável pela área, isso faz com que ele
perca dinheiro, uma vez que cada ano ele está em uma área nova e para todas ele
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faz os mesmos manejos. O produtor consegue os receituários para adquirir
agroquímicos sem nenhum problema, isso com toda certeza agrega para que ele
não sinta necessidade de contratar um engenheiro agrônomo.
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16 CONSIDERAÇÕES FINAIS
36
17 REFERÊNCIAS
BOLLER, W., DALLMEYER, A.U., KLEIN, V.A. Preparo do Solo, Plantio e Amontoa.
In: PEREIRA, A. da S.; DANIEL, J. O cultivo da batata na região sul do Brasil.
Embrapa Clima Temperado. – Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2003.
567 p.
37
MARTINI, L. C. P.; KONING, O.; FRANKE, A. Influência da amontoa e da
adubação de cobertura na produção e qualidade da batata (Solanum
tuberosum L.). Revista do Centro de Ciências Rurias. v.20, n.2, p.247-254, 1990.
SALLES, L. A.. Batata minada. Cultivar, Embrapa Clima Temperado, v. 12, p.18-19, mar.
2012.
SOUZA, M.F. Irlanda: onde a batata é o “arroz com feijão”. In. Batata Show.Ano
01.N. 01.São Paulo: Batata Show, 2001, p. 10-16.SOUZA, J. C; SILVA, R. A,
Complexo larva-alfinete e larva-arame: importantes pragas subterrâneas na
cultura da batata, 2007. Disponível em <
http://www.abbabatatabrasileira.com.br/revista18_011.htm>
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39
18. ANEXO
40