VOTO-E M E N T A
1.Trata-se de recurso interposto contra sentença que julgou improcedente o pedido, por
entender o magistrado sentenciante que: “ No caso dos autos, verifico que a parte autora
reconhece a contratação, refutando a cobrança realizada na fatura vencida em Outubro/2013, sem,
contudo, apresentar comprovante de pagamento da fatura ou especificar o valor que entende
incontroverso, como também, não declinou data de contestação do débito e nem protocolo de
atendimento, restando desprovida de verossimilhança a tese autoral ”.
1. Alega a parte autora que teve o seu nome inserido indevidamente nos cadastros de
proteção ao crédito por dívida que havia sido paga, objeto de parcelamento, e cuja
inexigibilidade, portanto, estaria suspensa, motivo pelo qual restara ilegítima a inscrição
de seu nome nos cadastro de proteção ao crédito. Requereu indenização pelos danos
morais sofridos.
3. Nestes termos, não se aplica ao caso a inversão do ônus da prova, sendo dever
processual da parte autora a prova do fato constitutivo de seu direito, nos termos do
art.373, inciso I do CPC, , o que não logrou faze no presente caso, sendo insuficiente para
a formação da convicção do julgador meras alegações, quando o contexto fático-
probatório não se revela suficiente para embasar a pretensão formulada.
4. Assim sendo, o débito que fora objeto de apontamento está lastreado em dívida
regularmente constituída, originária que foi de contrato validamente formado entre as
partes, o que representa, ademais, exercício regular do direito da parte credora.
ACÓRDÃO