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Preto no Branco
1 a falta de mão de obra branca qualificada exigia a libertação de parte da mão de obra negra
escrava, criando mecanismos de ascensão social do mulato. Em 1872 havia entre os negros,
três vezes mais libertos do que escravos.
2 diferente dos EUA no Brasil a escravidão foi uma instituição nacional, não regional.
Assim a formação de uma sociedade multirracial, diferente do binarismo dos EUA, também
formulou perspectivas racistas de classsificação.
2 escola histórica representada por Gobineau, a historia demonstrava o triunfo das raças
criativas. O arianismo advem desta teoria.
Silvio Romero, baseado em Bucke e gobineau via o embranquecimento do país como inevitável
e o surgimento de uma nova raça mestiça mais adaptada aos trópicos.
Nina acreditava que a raça influía no comportamento e conduta dos indivíduos, defendendo
inclusive que os negros fossem tutelados pelo Estado, tirando destes a responsabilidade
criminal, assim a raça deveria ser levada em conta na aplicação penal dos juízes.
Em as raças humanas, Nina Rodrigues mostra sua desconfiança com a miscigenação, via o
miscigenado como um degradado e desautoriza Silvio Romero, dizendo não acreditar em uma
nova formação étnica no Brasil.
O Brasil jamais atingiria o grau de civilização alcançado pelos EUA graças a miscigenação e a
colonização portuguesa, uma raça decadente.
Euclides da Cunha, influencia de Darwin, Spencer, Comte e Huxley. Para o autor das lutas de
transição sairia uma povo forte e mais bem definido. O livro dividido em três partes, a terra, o
homem e a luta, mostra as relações entre homem e o meio geoografico, influenciado pelas
teses de Bukle. Condena a mestiçagem extremada, Euclides atribuía a rebelião à instabilidade
emocional dos sertanejos. O perigo estava na mistura racial, mas ao emsmo tempo o autor
elogiava a adaptação do sertanejo ao meio, sem com isso tirar a sua inferioriadade racial e
demonstrava a incopetencia do exército, que revelava a inobservância do Brasil por parte da
elite.
Graça Aranha em Canaã também faz ressalvas ao mestiçamento e traz o debate entre dois
colonos alemães no Espirito Santo, o romance tese alcançou grande sucesso na elite, uma vez
que trazia elementos da ciencia da época sobre as relações entre raça e sociedade e também
retratava a imigração europeia.
Alberto Torres e Manuel Bonfim foram duas figuras de destaque que criticaram e negaram os
determinismo raciais para explicar a sociedade brasileira. Ambos não foram reconhecidos em
sua época, o que demonstra que as elites estavam afinadas com o pensamento racialista.
O diagnostico é surpreendente e a frente de seu tempo, mas a solução é ambígua, para o autor
a solução estava na educação.