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“Defender o valor humanista da História da Arte”, é esse o objetivo que o ensaio “A importância da

História da Arte para a formação plena do ser humano” se propõe a alcançar. Para tal, o autor,
partirá da relação inata do ser humano com a aprendizagem, com o conhecimento, para abordar
sobre o que se trata a educação, conceituar e debater História e Arte e, por fim, explanar sobre a
relevância da História da Arte no processo de humanização do ser humano.

Partindo de conceitos Aristotélicos, o autor discorrerá que o ser humano, tratando-se de um animal
político – ou seja, um ser social, que se constitui, se desenvolve no contato com o(s) outro(s), em
comunidade – se humanizará por meio do conhecimento, da aprendizagem, “em comunidade,
mediante o exercício de sua cidadania”. Tal processo de concretiza por meio da educação, e sua
relação dialética com a política.

Sendo assim, tomando por base a etimologia da palavra História, que no grego antigo significa
“pesquisa”, o autor entende que o ser humano é atravessado e se constitui também por meio desse
saber. Afinal, para ele, pesquisa “é simultaneamente, causa e efeito da aprendizagem” e vice-versa,
logo, um “desdobramento da natureza, no sentido aristotélico, do ser humano”. Trata-se de uma área
do conhecimento voltada para narrar, bem como compreender, entender, conhecer os
acontecimentos da humanidade, como e por que se deram; uma investigação científica do fazer, do
agir humano.

Por se tratar de uma Ciência Humana, a História também está vinculada à Arte – podendo,
inclusive, segundo o autor, ser considerada uma espécie de Arte. Ora, a Arte se trata de um fazer
humano, uma criação humana. Ela ecoa o seu tempo, diz sobre ele, sobre os seus processos. Logo,
se insere dentro do processo histórico. Daí porque se falar de História da Arte e daí porque ela ser
tão relevante para a formação do ser humano.

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