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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Caderno do Professor

5ª série/6º ano do Ensino Fundamental

Prova de Língua Portuguesa

São Paulo
3º Bimestre – 2018

21ª Edição

1
APRESENTAÇÃO

A Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP - se caracteriza como


uma ação desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria de
Gestão da Educação Básica e a Coordenadoria de Informação, Monitoramento
e Avaliação Educacional.

Iniciada em 2011 e voltada a apenas dois anos/séries, foi


gradativamente sendo expandida e, desde 2015, abrange todos os alunos dos
Ensinos Fundamental e Médio além de, continuamente, aprimorar seus
instrumentos.

A AAP, fundamentada no Currículo do Estado de São Paulo, propõe o


acompanhamento da aprendizagem das turmas e alunos de forma
individualizada, com um caráter diagnóstico. Tem como objetivo apoiar as
unidades escolares e os docentes na elaboração de estratégias adequadas a
partir da análise de seus resultados, contribuindo efetivamente para melhoria
da aprendizagem e desempenho dos alunos, especialmente nas ações de
recuperação contínua.

As habilidades selecionadas para a AAP, em Língua Portuguesa e


Matemática, têm como referência, a partir de 2016, a Matriz de Avaliação
Processual elaborada pela CGEB e já disponibilizada à rede.

Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental permanece a articulação com


as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática e com
os materiais do Programa Ler e Escrever e da Educação Matemática nos Anos
Iniciais – EMAI.

Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de


cadernos de provas para os alunos, também foram elaborados os respectivos
exemplares do Professor, com orientações específicas para os docentes,
instruções para a aplicação (Anos Iniciais), quadro de habilidades de cada
prova, gabaritos, orientações e grades para correção e recomendações
pedagógicas gerais.

Estes subsídios, agregados aos registros que o professor já possui e


informações sistematizadas no Sistema de Acompanhamento dos Resultados
de Avaliações - SARA, incorporando os dados resultantes da AAP, devem
auxiliar no planejamento, replanejamento e acompanhamento das ações
pedagógicas, mobilizando procedimentos, atitudes e conceitos necessários
para as atividades de sala de aula, sobretudo aquelas relacionadas aos
processos de recuperação das aprendizagens.

COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO,
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL -
EDUCAÇÃO BÁSICA - CGEB
CIMA

2
Avaliação da Aprendizagem em Processo – Língua Portuguesa

A Avaliação da Aprendizagem em Processo (AAP), em sua 21ª edição,


tem o intuito de apoiar o trabalho do professor em sala de aula e também de
subsidiar a elaboração de seu plano de aula, tendo em vista os processos de
recuperação da aprendizagem dos alunos.

As provas para essa avaliação são compostas por doze questões de


múltipla escolha, com quatro alternativas, para todos os anos do Ensino
Fundamental (Anos Finais) e cinco alternativas para todas as séries do Ensino
Médio. As questões foram formuladas a partir de seis habilidades constantes
na Matriz de Avaliação Processual.

O Caderno do Professor – instrumento pedagógico para o docente de


Língua Portuguesa – traz a descrição das habilidades selecionadas de cada
prova, o gabarito, as observações pedagógicas para as alternativas propostas
e as referências bibliográficas, consultadas ao elaborar o material.

Lembramos que, a cada aplicação, os itens são testados e avaliados


pelos professores e pelos gestores das escolas da rede estadual. Alguns
desses itens, provavelmente, precisarão ser modificados ou, por vezes,
substituídos, de modo a garantir a eficácia da proposta e a reforçar seu caráter
processual e contínuo.

Equipe de Língua Portuguesa

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
5ª série/6º ano EF – 3º bimestre/2018 – 21ª Edição
Língua Portuguesa – Caderno do Professor
Questão Gabarito Habilidade

MP026 - Estabelecer relações de causa e consequência, entre


01 D partes e/ou elementos de um texto (conto, crônica, trecho de
romance, notícia).
02 A MP022 - Reconhecer os elementos da narrativa (personagem,
enredo, tempo, espaço ou foco narrativo) em um texto (crônica,
conto, trecho de romance).
03 C MP024 – Localizar informação explícita em textos (conto, crônica,
trecho de romance, notícia).
04 D MP024 – Localizar informação explícita em textos (conto, crônica,
trecho de romance, notícia).
05 B MP029 - Identificar aspectos linguísticos (substantivo, adjetivo,
artigo) em funcionamento em um texto (trechos de romance, conto,
crônica, notícia).
06 C MP022 - Reconhecer os elementos da narrativa (personagem,
enredo, tempo, espaço ou foco narrativo) em um texto (crônica,
conto, trecho de romance).
07 A MP025 - Inferir informação implícita em textos (conto, crônica,
trecho de romance, notícia).
08 C MP030 - Reconhecer o uso da pontuação, (travessão, aspas, dois-
pontos, exclamação ou interrogação) em um texto (trechos de
romance, conto, crônica, notícia).
09 C MP026 - Estabelecer relações de causa e consequência, entre
partes e/ou elementos de um texto (conto, crônica, trecho de
romance, notícia).
10 C MP025 - Inferir informação implícita em textos (conto, crônica,
trecho de romance, notícia).
11 B MP030 - Reconhecer o uso da pontuação, (travessão, aspas, dois-
pontos, exclamação ou interrogação) em um texto (trechos de
romance, conto, crônica, notícia).
12 A MP029 - Identificar aspectos linguísticos (substantivo, adjetivo,
artigo) em funcionamento em um texto (trechos de romance, conto,
crônica, notícia).

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
5ª série/6º ano EF – 2º bimestre/2018 – 21ª Edição
Língua Portuguesa – Caderno do Professor

Leia o texto e responda às questões 01, 02, 03 e 04.

Os Teixeiras
Rubem Braga

Para não dar nome certo digamos assim: os Teixeiras moravam quase
defronte1 lá de casa.

Não tínhamos nada contra eles: o velho, de bigodes brancos, era sério e
cordial e às vezes até nos cumprimentava com deferência2. O outro homem da
casa tinha uma voz grossa e alta, mas nunca interferiu em nossa vida, e
passava a maior parte do tempo em uma fazenda fora da cidade; além disso
seu jeito de valentão nos agradava, porque ele torcia para o mesmo time que
nós.

Mas havia as Teixeiras. Quantas eram, oito ou vinte, as irmãs Teixeiras?


Sei que era uma casa térrea muito, muito longa, cheia de janelas que davam
para rua, e em cada janela havia sempre uma Teixeira espiando. Havia umas
que eram boazinhas, mas em conjunto as irmãs Teixeiras eram nossas
inimigas, acho que principalmente as mais velhas e mais magras.

As Teixeiras tinham um pecado fundamental: elas não compreendiam


que em uma cidade estrangulada3 entre morros, nós, a infância, teríamos de
andar muito para arranjar um campo de futebol; e, portanto, o nosso campo
natural para chutar uma bola de borracha ou de meia era a rua mesmo.

Jogávamos descalços, a rua era calçada de pedras irregulares [...], a


gente dava tanta topada que todos tínhamos os pés escalavrados4: as plantas
dos pés eram couro grosso, e as unhas curtas, grossas e tortas, principalmente

1
Defronte - na frente, diante.
2
Deferência - atenção, consideração, respeito.
3 Cidade estrangulada (entre morros) – cidade apertada, sufocada (entre morros).
4 Escalavrados – esfolados.

5
do dedão e do vizinho dele. Até ainda me lembro de um pedaço do “campo”
que era melhor, era do lado da extrema direita de quem jogava de baixo para
cima, tinha uma pedra grande, lisa, e depois um meio metro só de terra com
capim, lugar esplendido para chutar em gol ou centrar.

Tenho horror de contar vantagem, muita gente acha que eu quero


desmerecer o Rio de Janeiro contando coisas de Cachoeiro, isto é uma
injustiça; a prova aqui está: eu reconheço que o Estádio do Maracanã é maior
que o nosso campo, até mesmo o Pacaembu é bem maior. Só que nenhum
dos dois pode ser tão emocionante, nem jamais foi disputado tão palmo a
palmo ou pé a pé, topada a topada, canelada a canelada, às vezes tapa a tapa.

Não consigo me lembrar se a marcação naquele tempo era em diagonal


ou por zona; em todo caso a técnica do futebol era diferente, o jogo era ao
mesmo tempo mais cavado e mais livre, por exemplo: não era preciso ter onze
jogadores de cada lado, podia ser qualquer número, e mesmo às vezes
jogavam cinco contra seis pois a gente punha dois menores para equilibrar um
vaca-brava5 maior.

Eu disse que as partidas eram emocionantes; até hoje não compreendo


como as Teixeiras jamais se entusiasmaram pelos nossos prélios6. Isso foi um
erro, e na semana que vem eu contarei por quê.

Disponível em: <http://contobrasileiro.com.br/os-teixeiras-moravam-em-frente-cronica-de-rubem-braga/>.


Acesso em: 10 jun. 2018.

5 Vaca-brava – jogador cheio de garra, valente, furioso, bravo.


6 Prélios - partidas, jogos.

6
Habilidade

MP026 - Estabelecer relações de causa e consequência, entre partes e/ou


elementos de um texto (conto, crônica, trecho de romance, notícia).

Questão 01

Jogar bola sem calçados fazia com que

(A) a marcação em diagonal ou por zona melhorasse as jogadas.

(B) o jogo acontecesse pé a pé, topada a topada, canelada a canelada.

(C) os chutes com a parte externa do pé fossem bem mais eficientes.

(D) as plantas dos pés dos meninos ficassem com couro grosso.

GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) a marcação em diagonal ou Resposta incorreta. Embora “[...] a marcação em
por zona melhorasse as jogadas. diagonal ou por zona [...]” não seja uma
lembrança muito nítida para o narrador, é uma
das estratégias utilizadas pelos jogadores.
(B) o jogo acontecesse pé a pé, Resposta incorreta. Jogar “pé a pé, topada a
topada a topada, canelada a topada, canelada a canelada” recobram como os
canelada. jogos eram disputados no pedaço de campo que
os meninos utilizavam para fazer a bola rolar.
(C) os chutes com a parte externa Resposta incorreta. O ato de chutar com a parte
do pé fossem bem mais eficientes. externa do pé não consta do texto em análise.
(D) as plantas dos pés dos Resposta correta. O ato de jogarem descalços
meninos ficassem com couro fazia com que os meninos tivessem seus pés
grosso. esfolados, escalavrados: “as plantas dos pés
eram couro grosso, e as unhas curtas,
grossas e tortas, principalmente do dedão e
do vizinho dele”.

7
Habilidade
MP022 - Reconhecer os elementos da narrativa (personagem, enredo, tempo,
espaço ou foco narrativo) em um texto (crônica, conto, trecho de romance).

Questão 02

No texto, o outro homem da casa que tinha uma voz grossa e alta

(A) é um dos personagens que torce para o mesmo time dos meninos.

(B) ignora jogos de futebol e prefere passar seu tempo em uma fazenda.

(C) é o único personagem adulto da história que mora com as Teixeiras.

(D) prefere ficar na fazenda do que viver com conviver com os meninos.

GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) é um dos personagens que Resposta correta. “O outro homem da casa
torce para o mesmo time dos que tinha uma voz grossa e alta [...] nunca
meninos. interferiu em nossa vida, e passava a maior
parte do tempo em uma fazenda fora da
cidade; além disso seu jeito de valentão nos
agradava, porque ele torcia para o mesmo
time que nós”.
(B) ignora jogos de futebol e Resposta incorreta. O texto traz a informação de
prefere passar seu tempo em uma que o “outro homem da casa [...] passava a maior
fazenda. parte do tempo em uma fazenda fora da cidade”,
mas não consta da narrativa que ele ignorasse
jogos de futebol, pelo contrário, ele torcia para o
mesmo time dos meninos.

8
(C) é o único personagem adulto Resposta incorreta. Dois Teixeiras moravam com
da história que mora com as as mulheres na “casa térrea muito, muito longa,
Teixeiras. cheia de janelas que davam para rua”, embora
um deles passasse “a maior parte do tempo em
uma fazenda fora da cidade”.
(D) prefere ficar na fazenda do Resposta incorreta. Um dos Teixeiras passa “a
que viver com conviver com os maior parte do tempo em uma fazenda fora da
meninos. cidade”, mas o texto não traz a informação de
que ele não queira “conviver com os meninos”.

Habilidade
MP024 – Localizar informação explícita em textos (conto, crônica, trecho de
romance, notícia).

Questão 03

O texto revela que não era preciso ter onze jogadores de cada lado, pois

(A) sempre um time tinha cinco e o outro seis meninos.

(B) os meninos maiores deixavam de lado os menores.

(C) podia ter qualquer número de meninos jogadores.

(D) as Teixeiras impediam que os meninos jogassem.

9
GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) sempre um time tinha cinco e Resposta incorreta. Consta do texto que “às
o outro seis meninos. vezes jogavam cinco contra seis” meninos.

(B) os meninos maiores deixavam Resposta incorreta. As partidas uniam todos.


de lado os menores. Para que fosse mantido o equilíbrio dos times,
utilizavam a estratégia de jogarem “cinco contra
seis”, colocando “dois menores para equilibrar
um vaca-brava maior”.

(C) podia ter qualquer número Resposta correta. Segundo o texto, “não era
de meninos jogadores. preciso ter onze jogadores de cada lado,
podia ser qualquer número”.

(D) as Teixeiras impediam que os Resposta incorreta. As Teixeiras não se


meninos jogassem. entusiasmavam pelos prélios, mas isso não
impedia que os meninos disputassem suas
partidas.

10
Leia o texto e responda às questões 04 e 05.

Cobra é transportada em trem da CPTM e assusta passageiros


Caso aconteceu na noite de quarta-feira (13)
Por Redação VEJA São Paulo
access_time15 jun 2018, 09h45

Cobra rara é transportada num vagão de trem da CPTM

Um vídeo que circula na internet mostra usuários da Companhia Paulista


de Trens Metropolitanos (CPTM) transportando uma cobra dentro de um dos
vagões da Linha 11-Coral. O caso aconteceu na noite de quarta-feira (13). Nas
imagens publicadas na página Diário da CPTM, no Facebook, é possível ver o
animal saindo de uma bolsa e alguns passageiros incomodados com a ação.
Segundo a CPTM, a equipe de segurança recebeu denúncia e uma
equipe chegou a ser enviada para verificar, porém os usuários com a cobra já
haviam desembarcado na Estação Tatuapé.
De acordo com as imagens do circuito interno, eles acessaram a
Estação da Luz pela área de integração gratuita com uma bolsa, onde
provavelmente o animal estava escondido.
“O Decreto Estadual nº 15.012, de 7 de abril de 1978, proíbe o
transporte de animais no Metrô e na CPTM. A exceção diz respeito à liberação
dos cães-guias de pessoas com deficiência visual parcial ou total, condicionada
à apresentação de documentação específica”, informou a CPTM.

Disponível em: <https://vejasp.abril.com.br/cidades/cobra-e-transportada-em-trem-da-cptm-e-assusta-


passageiros/>. Acesso em: 16 jun. 2018.

11
Habilidade

MP024 – Localizar informação explícita em textos (conto, crônica, trecho de


romance, notícia).

Questão 04

O transporte de animais está permitido somente a

(A) passageiros dos trens metropolitanos e do metrô de São Paulo.


(B) usuários que embarcam na estação Luz da CPTM e do metrô.
(C) passageiros paulistas que estejam com R.G. e C.P.F. em ordem.
(D) cães-guia que conduzem pessoas com deficiência visual parcial ou
total.
GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) passageiros dos trens Resposta incorreta. O transporte de animais é
metropolitanos e do metrô de São vedado a passageiros dos trens metropolitanos e
Paulo. do metrô de São Paulo, salvo se se enquadrarem
no Decreto Estadual nº 15.012.
(B) usuários que embarcam na Resposta incorreta. O Decreto Estadual nº
estação Luz da CPTM e do metrô. 15.012 proíbe o transporte de animais em trens
paulistanos.
(C) passageiros paulistas que Resposta incorreta. Portar RG e CPF não libera
estejam com R.G. e C.P.F. em aos passageiros o direito de embarcarem com
ordem. animais nos trens paulistas.
(D) cães-guia que conduzem Resposta correta. Aos “cães-guias de
pessoas com deficiência visual pessoas com deficiência visual parcial ou
parcial ou total. total” é liberado o tráfego, desde que seus
donos estejam autorizados e devidamente
condicionados “à apresentação de
documentação específica” para transportá-
los.

12
Habilidade

MP029 - Identificar aspectos linguísticos (substantivo, adjetivo, artigo) em


funcionamento em um texto (trechos de romance, conto, crônica, notícia).

Questão 05

Em “passageiros incomodados”, “circuito interno”, “integração gratuita” e


“documentação específica”, os termos em destaque caracterizam seus
substantivos e são exemplos de

(A) verbos.
(B) adjetivos.
(C) numerais.
(D) pronomes.

GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) verbos. Resposta incorreta. Os verbos possuem outra
função dentro das classes gramaticais: indicam
ação ou estado de alguém ou de algo, por
exemplo.
(B) adjetivos. Resposta correta. Os termos em destaque
caracterizam os substantivos aos quais se
ligam.
(C) numerais. Resposta incorreta. Os numerais podem
quantificar os substantivos. Que a eles se ligam.
(D) pronomes. Resposta incorreta. Os pronomes podem
acompanhar ou substituir substantivos.

13
Leia o texto e responda às questões 06, 07 e 08.

A velhinha7
Ricardo Azevedo

[...]
- Desculpe entrar assim sem pedir licença! [...]
- Doença?
-Não! Licença!
- Mas... quem está doente? [...]
- A senhora entendeu errado...
- Resfriado?
- Ora...- tentou explicar ele. – Eu estava lá fora e...
- Catapora?
[...]
- Minha senhora. [...] Por favor, não confunda!
- Caxumba? Cuidado, menino! Isso é perigoso! Sei fazer um chazinho muito
bom pra caxumba...
- Mas a senhora...
- Se demora? [...] Nada! Faço em dois minutinhos.
- Puxa! [...] Eu só queria falar com a moça, ora essa...
- Que? Está com pressa? – entendeu a velha. É pena – completou, balançando
a cabeça. – Não faz mal. Olhe: vá pra casa, vitamina C e cama.
- Não é nada disso! [...] A senhora está ouvindo mal!
- Oh, sim! – disse a velhinha, sorrindo alegremente com um lencinho branco
na mão. – Então, tchau...
[...]

AZEVEDO, Ricardo. Um homem no sótão. São Paulo: Ática, p. 25-27. (adaptado)

7
Título excepcionalmente criado para essa atividade.

14
Habilidade

MP022 - Reconhecer os elementos da narrativa (personagem, enredo, tempo,


espaço ou foco narrativo) em um texto (crônica, conto, trecho de romance).

Questão 06

O texto de Ricardo Azevedo narra

(A) o diálogo bem-sucedido ocorrido entre as personagens.


(B) a troca de informações a respeito de doenças contagiosas.
(C) a tentativa de conversa entre uma velhinha e um rapaz.
(D) o discurso de uma senhora que fazia chá para tratar caxumba.

GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) o diálogo bem-sucedido Resposta incorreta. De acordo com o texto, o
ocorrido entre os personagens. diálogo pode ser considerado bem-sucedido
somente para a velhinha.
(B) a troca de informações a Resposta incorreta. Devido ao problema da
respeito de doenças contagiosas. possível surdez, a velhinha é quem cita na
“conversa” as doenças (catapora, caxumba e
resfriado).
(C) a tentativa de conversa entre Resposta correta. A narrativa traz a tentativa
uma velhinha e um rapaz. de conversa entre a velhinha e o rapaz. Para o
rapaz, segundo os acontecimentos do texto, o
diálogo não se estabeleceu, mas para a
velhinha, a comunicação existiu.
(D) o discurso de uma senhora Resposta incorreta. A narrativa não se resume ao
que fazia chá para tratar caxumba. discurso da velhinha.

15
Habilidade

MP025 - Inferir informação implícita em textos (conto, crônica, trecho de


romance, notícia).

Questão 07

O texto mostra que a

(A) conversa ficou prejudicada devido à surdez parcial da velhinha.


(B) mensagem foi entendida tanto pelo rapaz quanto pela senhora.
(C) caxumba e o sarampo do rapaz preocuparam muito a velhinha.
(D) velhinha fingiu ter problema de audição para aborrecer o rapaz.

16
GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) conversa ficou prejudicada Resposta correta. A conversa ganhou nova
devido à surdez parcial da roupagem comunicativa a partir do momento
velhinha. em que o rapaz não era plenamente entendido
pela velhinha.
(B) mensagem foi entendida tanto Resposta incorreta. As falas do rapaz foram
pelo rapaz quanto pela senhora. distorcidas pela senhora.
(C) caxumba e o sarampo do Resposta incorreta. A velhinha se propôs a
rapaz preocuparam muito a velhinha. ajudar o rapaz, oferecendo-se para preparar um
chá, além de ordenar-lhe repouso. Isso mostra
certa preocupação, mas essa ajuda só foi
oferecida em decorrência de um diálogo não
bem-sucedido, não entendido pelo rapaz.
(D) velhinha fingiu ter problema Resposta incorreta. Não é possível deliberar essa
de audição para aborrecer o rapaz. informação por meio do trecho do texto posto em
análise.

17
Habilidade

MP030 - Reconhecer o uso da pontuação, (travessão, aspas, dois-pontos,


exclamação ou interrogação) em um texto (trechos de romance, conto, crônica,
notícia).

Questão 08

Em “- Não faz mal”, o travessão é utilizado para indicar a

(A) separação de frases.


(B) fala do narrador.
(C) fala da personagem.
(D) mudança de parágrafo.

GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) separação de frases. Resposta incorreta. Uma das funções do
travessão é isolar palavras ou frases num
contexto, entretanto, não é o que acontece nesse
caso.
(B) fala do narrador Resposta incorreta. Na frase “- Não faz mal”, o
travessão não apresenta essa função.
(C) fala da personagem. Resposta correta. O travessão, nesse caso,
foi usado para indicar a fala direta da velhinha
ao rapaz.
(D) mudança de parágrafo. Resposta incorreta. O travessão não apresenta
essa função.

18
Leia o texto e responda às questões 09 e 10.

A história não foi bem assim...


Anna Flora

Todos começaram a passear pela avenida.

- Olha! Parece de verdade! – gritava um.

- São carros alegóricos pra festa de inauguração do shopping! – gritou o


outro.

Os bichos caminhavam pelo asfalto, pisoteando os carros e fazendo fila


dupla.

O motorista do ônibus xingou um dimetrodonte:

- Ô seu barbeiro!

Quando o sinal ficou verde, o bichão achou que fosse coisa de comer e
arrancou o sinal do asfalto e mastigou ele todinho.

O cara que pichava na esquina confundiu as costas de um brontossauro


com muro e escreveu nelas: Km 26.

Plesiossauros plesiossauravam, tiranossauros tiranossauravam,


pteranodontes voavam pelo céu e tudo era carnaval.

O prefeito não pôde decretar estado de calamidade pública porque um


diplodoco tinha sentado na sua cadeira e não queria sair de jeito nenhum.

O exército tentou controlar o incontrolável: os bichos se espalhavam com


a maior facilidade. Em menos de uma semana tinha mamute até no Xingu.
Sem condições de ir contra a situação, o presidente achou melhor dizer pro
povo que a invenção tinha sido do próprio governo: fazer o país voltar à era
pré-histórica para solucionar o problema da inflação.

Slogans foram criados:

DEPOIS DO PÓS, A MODA É PRÉ

OS BONS TEMPOS VOLTARAM

19
Resolveram dar marcha à ré na ladeira do tempo e, em menos de três
anos, o país desandou da época supermoderna para a era mesozoica (a era
dos dinossauros).

Os habitantes foram desaparecendo: nenhum homem, nem mesmo o


abominável da neve, sobrou na face daquela terra.

Pelas planícies desertas, dinossauros voltaram a viver, dominando céus


e mares. Répteis gigantescos passaram a morar nos edifícios semidemolidos,
agora transformados em cavernas.

Até que, um dia, um tiranossauro estava cavando um buraco pra guardar


seu osso de estimação, quando esbarrou em uma coisa dura, enterrada bem
no fundo, imensa, glacial.

Era um shopping center congelado.

FLORA, Anna. Revista Alegria e Companhia. São Paulo: Abril, mar. 89, nº 83.

Habilidade
MP026 - Estabelecer relações de causa e consequência, entre partes e/ou
elementos de um texto (conto, crônica, trecho de romance, notícia).

20
Questão 09
O que provocou o desaparecimento dos habitantes da face da terra foi a

(A) invasão de répteis a edifícios semidemolidos.


(B) ocupação da cadeira do prefeito por um diplodoco.
(C) aparição dos dinossauros que passaram a dominar tudo.
(D) caminhada dos bichos pelo asfalto, pisoteando os carros.

GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) invasão de répteis a edifícios Resposta incorreta. O trecho “Répteis
semidemolidos. gigantescos passaram a morar nos edifícios
semidemolidos, agora transformados em
cavernas” exemplifica um dos acontecimentos
provocados pela aparição dos dinossauros.
(B) ocupação da cadeira do Resposta incorreta. Segundo o texto, o fato de
prefeito por um diplodoco. um diplodoco ter sentado na cadeira do prefeito e
não querer sair de lá de jeito nenhum contempla
uma das ações recorrentes da invasão dos
dinossauros.

(C) aparição dos dinossauros Resposta correta. O texto mostra que, após a
que passaram a dominar tudo. invasão dos animais, os “habitantes foram
desaparecendo: nenhum homem, nem mesmo
o abominável da neve, sobrou na face daquela
terra.
Pelas planícies desertas, dinossauros
voltaram a viver, dominando céus e mares”.
(D) caminhada dos bichos pelo Resposta incorreta. O trecho “Os bichos
asfalto, pisoteando os carros. caminhavam pelo asfalto, pisoteando os carros e
fazendo fila dupla” exemplifica mais uma ação
provocada pela invasão dos dinossauros à
cidade.

21
Habilidade
MP025 - Inferir informação implícita em textos (conto, crônica, trecho de
romance, notícia).
Questão 10

O fato de um diplodoco ter sentado na cadeira do prefeito e não querer sair de


jeito nenhum passa a ideia de que o

(A) bichão ficou entalado, preso à cadeira.


(B) prefeito conquistou a amizade do animal.
(C) dinossauro tirou o prefeito do poder.
(D) prefeito será o vice-prefeito do dinossauro.

GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) bichão ficou entalado, preso à Resposta incorreta. A informação trazida pela
cadeira. narrativa é a de que “um diplodoco tinha sentado
na sua cadeira e não queria sair de jeito
nenhum”. A condição de ficar entalado não é
verdadeira, portanto.

(B) prefeito conquistou a amizade Resposta incorreta. O animal tomou a cadeira do


do animal. prefeito, o que não determina ação amigável.
(C) dinossauro tirou o prefeito Resposta correta. Pode-se inferir que o
do poder. prefeito foi destituído do poder pelo
dinossauro.
(D) prefeito será o vice-prefeito do Resposta incorreta. O texto não informa a
dinossauro. possibilidade de o prefeito se tornar vice do
dinossauro, uma vez que, conforme o que foi
narrado, com a invasão, os humanos
desapareceram.

22
Leia o texto e responda às questões 11 e 12.

Brasil descobre seu primeiro dinossauro gigante


A nova espécie de titanossauro, encontrada em São Paulo, media cerca de 25 metros

MARÍA MARTÍN
Rio de Janeiro 7 OUT 2016 - 10:56 BRT

O Brasil foi um mundo perdido. Um grupo de paleontólogos do Museu de


Ciências da Terra, do Rio de Janeiro, acaba de concluir em um estudo que
houve um dinossauro gigante no Brasil. O exemplar, uma nova espécie de
titanossauro (herbívoro), viveu há aproximadamente 70 milhões de anos e
media cerca de 25 metros de comprimento e oito de altura (o mítico
tiranossauro rex do Jurassic Park: o Parque dos Dinossauros media 13 metros
de comprimento e cinco de altura; o braquiossauro, que comia folhas das
árvores e cujo corpo lembra mais o titanossauro, 23 metros de comprimento e
12 de altura). A descoberta confirma que no Brasil também
habitaram dinossauros gigantes: até agora o maior exemplar encontrado,
apelidado de Dinoprata, media apenas 13 metros.

Comparação entre dinossauros brasileiros, de menor a maior: Gondwanatitan faustoi (8


metros), Maxakalisaurus topai (13 metros) e Austroposeidon magnificus (25 metros).

23
O monumental herbívoro, do qual se encontraram vários fragmentos de
vértebras cervicais e dorsais, foi batizado como Austroposeidon magnificus. De
pescoço e cauda compridos, cabeça comparativamente pequena e corpo
volumoso, o animal vivia, segundo os autores do estudo, onde houvesse selva
e rios. Os titanossauros, os maiores animais do planeta, foram muito
abundantes no supercontinente conhecido como Gondwana, que reunia, há
200 milhões de anos, as massas continentais da América do Sul, África, Índia,
Antártida e Austrália. [...]
Os pesquisadores também detectaram anéis de crescimento ósseo
intercalados com um tecido ósseo mais denso, uma característica
desconhecida até hoje nos titanossauros. O estudo dos anéis é muito
importante porque permite determinar o crescimento do animal e entender a
evolução do gigantismo nos dinossauros.
[...]
Embora a descoberta seja uma novidade, os restos do dinossauro estavam
armazenados havia 63 anos. Os fósseis foram encontrados nos anos cinquenta
por um agricultor durante a construção de uma grande estrada no município de
Presidente Prudente, a 561 quilômetros da cidade de São Paulo. Um dos
principais paleontólogos do Brasil, Llewellyn Ivor Price, foi em busca dele e pôs
o achado em lugar seguro, mas morreu três décadas antes de se saber do que
se tratava.
“No Brasil falta dinheiro para pesquisas científicas. Fomos priorizando outros
estudos antes deste porque os recursos são muito limitados”, lamenta
Alexander Kellner, um dos pesquisadores. O investimento em paleontologia no
Brasil foi considerado raquítico durante o anúncio do novo dinossauro, pois o
custo de materiais para levar adiante o estudo, que não inclui o salário do
pessoal já contratado e a bolsa de estudos da estudante que colaborou, foi de
apenas 10.000 reais.

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/05/ciencia/1475693311_052090.html>.


Acesso em: 16 jun. 2018.

24
Habilidade
MP030 - Reconhecer o uso da pontuação, (travessão, aspas, dois-pontos, exclamação
ou interrogação) em um texto (trechos de romance, conto, crônica, notícia).
Questão 11
O uso de aspas em “No Brasil falta dinheiro para pesquisas científicas. Fomos
priorizando outros estudos antes deste porque os recursos são muito limitados”
tem a função de

(A) alertar a população a respeito da falta de dinheiro para pesquisas


científicas.
(B) destacar do restante do texto o pensamento do pesquisador
Alexander Kellner.
(C) informar sobre a necessidade de priorizarmos outros campos científicos
de estudo.
(D) enfatizar que o estudo sobre dinossauro não é tem muita importância
para a ciência.

GRADE DE CORREÇÃO

ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) alertar a população a respeito Resposta incorreta. Uma das funções das aspas
da falta de dinheiro para pesquisas é destacar algo. A falta de investimento em
científicas. pesquisas do setor é mencionada no último
parágrafo, mas não exemplifica o uso das aspas.
(B) destacar do restante do texto o Resposta correta. A presença das aspas (citação
pensamento do pesquisador direta) marca, destaca o pensamento do
Alexander Kellner. pesquisador Alexander Kellner.
(C) informar sobre a necessidade Resposta incorreta. A necessidade `de priorizar
de priorizarmos outros campos campos científicos é vital para a pesquisa,
científicos de estudo. entretanto, essa informação não contempla e, por
isso, não exemplifica o uso de aspas.
(D) enfatizar que o estudo sobre Resposta incorreta. Essa não é uma informação
dinossauro não tem muita condizente com a proposta do texto, além de não
importância para a ciência. justificar o uso das aspas.

25
Habilidade
MP029 - Identificar aspectos linguísticos (substantivo, adjetivo, artigo) em
funcionamento em um texto (trechos de romance, conto, crônica, notícia).

Questão 12
Em “O monumental herbívoro [...] foi batizado como Austroposeidon
magnificus”, o substantivo “herbívoro” ganha uma característica. O responsável
por essa mudança é o

(A) adjetivo “monumental”.


(B) substantivo “Austroposeidon”.
(C) artigo masculino “o”.
(D) adjetivo “magnificus”.

GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) adjetivo “monumental”. Resposta correta. O adjetivo
“monumental” caracteriza o substantivo
“herbívoro”, torna-o diferente, grandioso,
tira-o da simplicidade de ser um herbívoro
comum, eleva-lhe o status de
“monumental”.
(B) substantivo “Austroposeidon”. Resposta incorreta. O substantivo
“Austroposeidon” é parte do nome científico
dado ao “herbívoro”.
(C) artigo masculino “o”. Resposta incorreta. O artigo masculino “o” se
liga ao substantivo masculino “herbívoro”,
determinando-o.
(D) adjetivo “magnificus”. Resposta incorreta. A palavra “magnificus”
faz parte do nome científico do “monumental
herbívoro”: Austroposeidon magnificus.

26
Referências Bibliográficas

AZEVEDO, Ricardo. Um homem no sótão. São Paulo: Ática, p. 25-27.


(adaptado)
FLORA, Anna. Revista Alegria e Companhia. São Paulo: Abril, mar. 89, nº 83.

Sites Pesquisados
<http://contobrasileiro.com.br/os-teixeiras-moravam-em-frente-cronica-de-
rubem-braga/>. Acesso em: 10 jun. 2018.

<https://vejasp.abril.com.br/cidades/cobra-e-transportada-em-trem-da-cptm-e-
assusta-passageiros/>. Acesso em: 16 jun. 2018.

<https://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/05/ciencia/1475693311_052090.html>.
Acesso em: 16 jun. 2018.

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional


Coordenador: Marcelo Schwarzberg Cabral Milanello

Departamento de Avaliação Educacional


Diretora: Patricia de Barros Monteiro
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira

Centro de Planejamento e Análise de Avaliações


Diretor: Juvenal de Gouveia
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Soraia Calderoni Statonato

Centro de Aplicação de Avaliações


Diretora: Isabelle Regina de Amorim Mesquita
Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Nilson
Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica


Coordenadora: Celia Maria Monti Viam Rocha

Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica


Diretor: Herbert Gomes da Silva

Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação


Profissional
Diretora: Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho

Equipe Curricular CGEB de Língua Portuguesa e Literatura –Leitura crítica e


validação do material
Angela Maria Baltieri Souza, Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David; Mary Jacomine
da Silva

Autoria do material de Língua Portuguesa


Katia Regina Pessoa – 6º e 7º anos EF; Rozeli Frasca Bueno Alves – 8º e 9º anos EF e 3ª
série EM; Claricia Akemi Eguti – 1ª e 2ª séries EM.

Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos das Diretorias de Ensino -


Leitura crítica e validação do material
Dimitra Dragassakis; Eliane Cristina Gonçalves Ramos; Idê Moraes; João Mário Santana;
Letícia M de Barros L Viviani; Lidiane Máximo Feitosa; Márcia Aparecida Barbosa
Corrales; Márcia Cristina Gonçalves, Márcia Soares de Araújo Feitosa; Neuza de Mello
Lopes Schonherr; Patrícia Fernanda Morande Roveri; Ronaldo Cesar Alexandre Formici;
Shirlei Pio Pereira Fernandes,
William Ruotti

Representantes do CAPE – Leitura crítica, validação e adaptação do material para


os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende

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