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MONITORAMENTO DO CAMINHÃO MECANICO FORA DE ESTRADA DE


240 TONELADAS COM TÉCNICAS PREDITIVAS

Thiago Edmundo Matias de Figueiredo (1)


Leonam Augusto Da Silva Costa (1)
Pedro Silvino Da Costa Neto (2)
Dássyo Jose Soares Dantas (1)
Douglas da Silva Marques (1)
Adeilson Santos Custodio (2)

RESUMO

Nos dias atuais os processos de produção e manutenção estão sendo


otimizados constantemente com o auxílio das ferramentas de manutenção
preditiva, da informática e dos sistemas de comunicação para obter informações
em tempo real e subsidiar a tomada de decisões. Isto permite a contínua
melhoria do controle sobre os custos de manutenção e sua redução através da
diminuição dos eventos não programados. Uma das vertentes desta otimização
é o monitoramento sob condição dos equipamentos, cuja importância é vital para
a tomada de decisão da manutenção para antecipar e ou postergar as mesmas,
com o acompanhamento e na avaliação quantitativa e qualitativa do estado de
funcionamento dos equipamentos.

¹ Vale, Técnico de Preditiva Especializado


² Vale, Técnico de Preditiva II
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O uso das técnicas Preditivas é de fundamental importância para a manutenção


moderna. Em máquinas e equipamentos permite conhecer, melhorar e ganhar
muito em qualidade, produtividade, desenvolvimento e confiabilidade. A proposta
deste trabalho é apresentar o que foi desenvolvido utilizando o monitoramento
através da análise de óleo, vibração, termografia, ultrassom e telemetria como
ferramenta de manutenção nos equipamentos da frota de caminhões mecânicos
fora de estrada de 240 toneladas modelo 793D Caterpillar que operam na Mina
de Ferro de Carajás – PA.

1 - Introdução
As minas de Carajás estão localizadas na Região Norte do Brasil, ao sudeste do
Pará e fazem parte de um sistema integrado composto por Mina, Ferrovia e
Porto, pertencentes à Vale e respondem pela produção de mais de 70% de todo
o minério de ferro exportado pela mesma, que é a maior produtora mundial deste
bem mineral.
Com o avanço do setor de mineração no país, a busca por padrões superiores
de segurança e confiabilidade tem levado a um crescente interesse no controle
da eficiência operacional em nossos equipamentos.
No modelo de operação da Mina de Ferro de Carajás as distintas frotas de
equipamentos de carregamento, transporte e infraestrutura, assumem um papel
relevante para o alcance das metas de produção de minério.
Na Gestão de Ativos, a assertividade na tomada de decisão é algo primordial
para se proporcionar ganhos de produtividade, para isto o planejamento precisa
estar munido de informações sobre as reais condições dos ativos. As técnicas
de preditiva geram laudos que preveem falhas de grandes proporções ou mesmo
iminentes, dando ao planejamento a chance de se antecipar aos fatores que
trariam surpresas desagradáveis, o que as torna um grande aliado para o
sucesso da manutenção.

2 - Manutenção Preditiva
A manutenção preditiva indica as condições reais de funcionamento das
máquinas e equipamentos, com base em dados que informam o seu desgaste e
degradação contínua. A manutenção preditiva deduz o período de vida útil das
partes do equipamento através de acompanhamento e diversos tipos de análises
durante seu funcionamento normal, gerando assim um maior aproveitamento da
vida útil dos equipamentos.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.37), “manutenção preditiva é a
atuação realizada com base em modificação de parâmetro de condição ou
desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática”.
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A manutenção preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove


a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações
são realizadas com o equipamento em funcionamento normal, ou seja, em carga
plena.

3 – Análise De Vibração
O estudo da vibração diz respeito aos movimentos oscilatórios de corpos e às
forças que lhes são associadas. Todos os corpos dotados de massa e
elasticidade são capazes de produzir vibração. Deste modo, a maior parte das
máquinas e estruturas estão sujeitas a certo grau de vibração e o seu projeto
requer geralmente o exame do seu comportamento oscilatório.

4 – Termografia Infravermelha

Segundo o Curso de Introdução à termografia infravermelha do ITC (INFRARED


TRAINING CENTER), é a ciência de aquisição e análise de informações térmicas
a partir de dispositivos de obtenção de imagens térmicas sem contato. Significa
“escrever com calor”, do mesmo jeito que fotografia significa “escrever com a
luz”. A figura gerada é chamada de termograma ou imagem térmica.
“Infravermelho” é o que a torna sem contato.

5 – Ensaio Por Ultrassom

O ensaio por ultrassom, caracteriza-se num método não destrutivo que tem por
objetivo a detecção de defeitos ou descontinuidades internas, presentes nos
mais variados tipos ou formas de materiais ferrosos ou não ferrosos. Tais
defeitos são caracterizados pelo próprio processo de fabricação da peça ou
componentes a ser examinada como por exemplo: bolhas de gás fundidos, dupla
laminação em laminados, micro trincas em forjados, escorias em uniões
soldadas e muitos outros. Portanto, o exame ultrassônico, assim como todo
exame não destrutivo, visa diminuir o grau de incerteza na utilização de materiais
ou peças de responsabilidades

6 – Análise de Óleo
O uso da análise de óleo como técnica de manutenção começou a ser aplicada
na década 50. A crise do petróleo intensificou o uso da análise de óleo, que
passou a cumprir uma nova função na manutenção das máquinas, permitindo o
monitoramento das condições do óleo lubrificante e identificar a necessidade de
troca ou apenas reposição parcial. Neste período foram introduzidas técnicas
preditivas que permitiam através da análise de óleo diagnosticar problemas nos
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equipamentos. Atualmente as leis ambientais tornaram ainda mais rigorosas as


medidas de manutenção relacionadas com a utilização do óleo na indústria,
sendo necessária à implementação de estações de tratamento e métodos de
descarte e reaproveitamento dos lubrificantes. A análise de óleo é aplicada
como técnica de manutenção para os sistemas de lubrificação, sistemas
hidráulicos e equipamentos elétricos. Neste estudo será estudada a aplicação
da análise de óleo relacionada com a lubrificação dos equipamentos.

7 – Telemetria

Um dos primeiros e mais difundidos usos da telemetria foi na Fórmula 1, já que


os carros de corrida precisam ser monitorados pelos mecânicos e chefes de
equipe durante toda a prova. E é exatamente neste contexto em que entra a
telemetria: a tecnologia permite que, cada detalhe sobre um veículo seja
acompanhado, desde o consumo de combustível até parâmetros complexos que
permitem a detecção de falhas. Obviamente, a telemetria não é aplicada apenas
em carros de corrida, mas também em equipamentos. A telemetria possui várias
funções. Mas, dentre as principais, pode-se destacar:
 Acompanhamento da localização
 Monitoramento da performance;
 Detecção de falhas ou perda de potência;
 Acompanhamento do consumo de combustível;
 Criação de um histórico.

8 – Equipamento

O Caminhão mecânico (793D), é um equipamento de grande porte utilizado no


transporte de minério de ferro e movimentação de estéril com capacidade de 240
toneladas, o que o coloca em uma posição estratégica na mineração. Este
equipamento é composto por: Motor, Sistema de implementos e Trem de Força,
o último é responsável pelo maior custo de manutenção e aqui é representado
como o objeto de estudo. Atualmente na mina de ferro Carajás, possuem 43
caminhões operando 24 horas por dia e movimentando milhares de toneladas
de minério e estéril diariamente.
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Figura I. Caminhão Caterpillar modelo 793D.

Fonte: Caterpillar/17137312

8.1. Técnicas aplicadas por componentes do trem de força do caminhão.

Cardan Principal Motor Diesel

 Vibração  Telemetria
 Termografia  Análise de
Óleo
 Vibração

Conversor de Torque
Transmissão
 Telemetria
 Telemetria  Análise de
óleo
 Análise de
Óleo  Vibração
 Vibração

Figura II. Ilustração das técnicas aplicadas por cada componente.

Fonte: Caterpillar/C585483
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Distribuição dos pinos do sistema


de direção (Ball Stud)

 Ultrassom

Figura III. Vista Superior do Sistema da Direção do Caminhão 793D

Sistema de Pinos da Direção: Tem a função de articulação dos cilindros e


barras do caminhão. A falha no um pino pode ocasionar perda da direção do
caminhão.

9 – Variáveis que afetam a vida útil dos componentes do Trem de força


As variáveis que determinam a vida útil dos componentes e o equilíbrio do
desgaste podem ser divididas em dois grupos principais:
 O primeiro inclui as que são, em grande parte, controláveis. Variáveis
controláveis incluem a lubrificação e teste de ajuste que são controlados
pelo pessoal de manutenção.
 O segundo grupo principal é às vezes denominado variável parcialmente
controlável e envolve principalmente hábitos ou práticas controláveis da
operação da máquina.

10 – Como monitorar esses componentes


Há muitos anos o monitoramento dos componentes do trem de força é realizado
com base nas horas trabalhadas, tendo como referência a vida útil determinada
geralmente pelo fabricante. Estes métodos ainda são usados pelo pessoal da
manutenção preventiva e é essencial para o planejamento da manutenção.
Porém possui limitações para acompanhar o desgaste dos componentes o que
é normal acontecer.
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A Preditiva possui em seu portfólio técnicas de inspeção realizadas com a


utilização de aparelhos especiais para a medição da vibração, ultrassom,
termografia, análise de óleo e eletrônica embarcada de telemetria com o objetivo
de propiciar informações relativas às condições operacionais dos componentes,
equipamentos ou processos. Em quaisquer dos sistemas de manutenção
considerados, as técnicas de preditiva se apresentam de maneira indispensável,
uma vez que permite a verificação da condição mecânica e eletrônica real dos
equipamentos.
A utilização das técnicas preditivas no monitoramento dos componentes tem se
mostrado eficiente no monitoramento das condições, antecipando falhas
relacionadas a problemas de lubrificação, desgastes anormais, falhas em
rolamentos, engrenagens e defeitos no motor diesel.

11 – Métodos de Aplicação das Técnicas


A coleta de vibração é realizada no trem de força do caminhão de maneira off-
line, com o equipamento parado e o motor diesel a uma rotação de 1400 RPM,
usando o coletor de dados modelo 2140.
A inspeção termográfica é realizada no sistema hidráulico da direção e cruzetas
do equipamento em temperatura operacional com uso da câmera termográfica
modelo I60.
As técnicas de vibração e termografia são realizadas de forma sistemática a cada
30 (trinta) dias mediante a programação das Ordens de Manutenção, que são
geradas de forma automática no Sistema de Manutenção
O ensaio de Ultrassom é realizado nos pinos do sistema de direção (Ball Stud)
nas preventivas de 500 horas do equipamento, com o uso do aparelho USM35.
As amostras de óleo dos componentes são realizadas pela equipe de preventiva,
onde são cadastradas no sistema de gestão de amostras e encaminhadas para
o laboratório de Carajás.
As informações da técnica de telemetria são coletadas dos equipamentos on-
line dos seus componentes que são configurados por sensores que por sua vez
fornecem informações para o módulo que através de uma interface informa a
uma rede sem fio que faz cobertura em toda mina que leva essa informação ao
técnico na sua sala para realizar analise dos eventos.
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Figura IV. Interface no caminhão. Figura V. Interface mina.

12 - Análise
Depois de coletadas as informações das inspeções no campo os dados de
vibração e termografia do caminhão são descarregados no computador nos
softwares MHM sistema especialista de vibração e FLIR Tools para tratativa das
imagens térmicas, após são realizadas as análises dos dados obtidos no
equipamento e emissão de laudo com base na condição dos componentes
monitorados.
A inspeção por ultrassom é realizada pelo técnico de preditiva, durante o ensaio,
caso detectado descontinuidade tipo (Trinca), o registro da descontinuidade é
tratado no software Ultradoc.
As análises de óleo dos componentes são realizadas pelo técnico de preditiva
após o recebimento do resultado enviado pelo laboratório de Carajás.
A ferramenta Telemetria é utilizada nos caminhões fora de estrada de forma
preventiva sendo 24 horas de monitoramento. Os eventos são divididos em:
críticos, não críticos e operacionais. Quando necessário o técnico utiliza
ferramenta de monitoramento em tempo real como forma de identificar a origem
das falhas elétricas ou de origem mecânica. Dessa forma podendo ter uma
intervenção programada ou imediata prevenindo uma falha catastrófica. A
ferramenta de tendência é utilizada para geração de laudos programados para
preventiva dos ativos assim evitando eventos recorrentes.

13 – Gestão da Informação
Após as análises são abertas as ordens de manutenção e elaborados os
relatórios com as recomendações das ações a serem tomadas pela equipe de
manutenção preventiva. As informações contidas nos laudos estão
disponibilizadas no Portal da Condição, abordado em seguida.

14 – Portal da Condição
É uma ferramenta criada com o objetivo de inserir os laudos das técnicas
preditivas de monitoramento de toda frota de equipamentos de Carajás,
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possibilitando o gerenciamento da saúde da frota. De uma forma ilustrativa, as


cores representam a real condição dos componentes dos equipamentos.

Figura VI. Legenda da condição dos componentes no portal.

Figura VII. Portal da Condição Preditiva com a visualização dos laudos por frota.
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15 – Cases técnicas preditivas aplicadas nos caminhões mecânicos 793D.

15.1 – Case ultrassom aplicado nos pinos do sistema da direção do


caminhão
Ensaio de Ultrassom realizado no sistema de direção do caminhão 793D, com a
periodicidade de 500 horas conforme plano cadastrado no Sistema de
Manutenção. No caso abaixo, foi identificado descontinuidade tipo trinca no Ball
Stud ou Pino do cilindro da direção lado esquerdo interno. A perda evitada com
a execução do laudo foi de R$ 17.779,80 além de ter vindo a não ocorrer uma
falha no pino durante a operação do caminhão e como consequência a perda
parcial da direção.

Figura VIII. Laudo preditivo de ultrassom, solicitando a intervenção no ball stud


e a confirmação da trinca por ensaio de liquido penetrante após retirada do pino.
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15.2 – Case diagnóstico com técnicas cruzadas de vibração e análise de


óleo.
Com o cruzamento das técnicas de vibração e análise de óleo, foi identificado
pela análise desgaste anormal de cobre e através da vibração houve a
confirmação da origem do desgaste, proveniente da arruela de encosto da
tomada de força do motor diesel de acionamento do PTO. A perda evitada com
a execução do laudo foi de R$ 835.944,83.

Figura IX. Laudo análise de óleo. Figura X. Laudo de vibração.

Figura XI. Vista explodida da tomada. Figura XII. Tomada de força com falha
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15.3 – Case diagnóstico com técnicas cruzadas de vibração e termografia.


Com o cruzamento das técnicas de vibração e termografia, foi identificado
vibração anormal no conjunto de trem de força do caminhão e através da
termografia foi confirmado a falha na cruzeta do cardan principal lado do
conversor de torque. A perda evitada com a execução do laudo foi de R$
308.006,82.

Figura XIII. Laudo preditivo com aplicação das técnicas cruzadas de vibração e
termografia, solicitando a intervenção cruzeta do cardan principal lado conversor.
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15.4 – Case diagnóstico técnica análise de óleo motor diesel.


No resultado de amostra de óleo do motor apresentou elevado teor de sódio
conforme tendência. Durante a execução do laudo foi possível identificar a falha
no turbo compressor que apresentou passagem de líquido arrefecedor pelo
cartucho. A perda evitada com a execução do laudo foi de R$ 835.944,83.

Figura XIV. Laudo de análise de óleo com a tendência do sódio.

Figura XV. Confirmação da falha no turbo devido trinca no cartucho.


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15.5 – Case diagnóstico técnica de vibração engrenagem intermediária do


motor diesel.
Durante a análise de vibração foi diagnosticado alteração nos níveis vibracionais
no trem de engrenagem traseiro do motor diesel, através do filtro Peak Vue foi
confirmado a falha na engrenagem intermediária. A perda evitada com a
execução do laudo foi de R$ 789.888,83.

Figura XVI. Laudo de vibração com o diagnóstico da falha na engrenagem.

Figura XVII. Vista explodida da peça. Figura XVIII. Engrenagem danificada.


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15.6 – Case diagnóstico técnica de vibração rolamento de entrada da caixa


de transferência da transmissão.
Durante a análise de vibração foi diagnosticado alteração nos níveis vibracionais
no rolamento de entrada da caixa de transferência da transmissão, através do
filtro Peak Vue foi confirmado a falha na pista externa do rolamento. A perda
evitada com a execução do laudo foi de R$ 208.107,08.

Figura XIX. Laudo de vibração com o diagnóstico da falha no rolamento.

Figura XX. Vista explodida da peça Figura XXI. Pista do rolamento danificada.
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15.7 – Case diagnóstico com a técnica de Telemetria baixa pressão de óleo


do Motor Diesel.
Analisando a tendência de pressão de óleo do motor Diesel com poucas horas
em operação do CM4069 foi diagnosticado alteração na pressão de óleo, foi
solicitado através de laudo uma intervenção programada no equipamento. Com
a intervenção foi identificado que a bomba de óleo estava com desgaste
prematuro. A perda evitada com a execução do laudo foi de R$ 828.263,35.

Figura XXII. Parâmetros de pressão e temperatura do liquido do motor diesel.

Figura XXIII. Ilustração da bomba. Figura XXIV. Bomba de óleo danificada


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16 – Gráfico de perdas evitadas com manutenção na mina de Carajás.


Com base no histórico registrado no sistema de manutenção e portal da condição
os ganhos das técnicas preditivas são muito relevantes, conforme gráfico
apresentado abaixo de perdas evitadas com manutenção:

Figura XXV. Gráfico com as perdas evitadas com as técnicas preditivas de


janeiro a maio 2018.

Com base nos laudos emitidos pela preditiva de janeiro até maio de 2018 em
Carajás, as perdas evitadas com manutenção, considerando todas as frotas
monitoradas foi de R$ 77.473.000,00. As perdas evitadas na frota de caminhões
mecânicos 793D foi de R$ 19.595.477,91 no período.

17 – Conclusão
Esse trabalho procurou mostrar o avanço da Manutenção Preditiva de mina com
base no portfólio de técnicas aplicadas no monitoramento dos caminhões
mecânicos 793D, por se tratar de uma aplicação com grande retorno financeiro
e ainda pouco explorado neste seguimento quando se comparada às aplicações
na área industrial.
Com os investimentos necessários para aquisição de ferramentas e treinamento
técnico abre-se um leque amplo de aplicações destas técnicas e
consequentemente os ganhos e benefícios oferecidos na sua utilização.
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Isto se traduz na filosofia da Manutenção Preditiva que tem como objetivo a


utilização das mais variadas técnicas/ferramentas para auxiliar as equipes de
manutenção/planejamento no direcionamento mais eficaz de seus recursos.
As aplicações das técnicas Preditivas juntamente com um programa de
manutenção preventiva bem ajustada são os alicerces para o alcance das metas
propostas.

18 – Referências
ENGENHEIRO FABIANO VIERA. Arquivo Digital Métodos e Técnicas de Análise
de Vibração.
NEWTON REZENDE. Carajás: memórias da descoberta, Editora
GráficaStamppa,2009,316
PINTO, Alan Kardec. Manutenção: função estratégica. / Alan Kardec Pinto; Julio
Nascif Xavier. – Rio de Janeiro: Quality Mark Ed., 1999.
SENAI/SC. Apostila de manutenção mecânica. – Ano de 2000.
TELECURSO 2000 – Curso Profissionalizante: Manutenção. – São Paulo,
Editora Globo, [s.d.].
INTRANET. Portal da Condição – Acesso 14 junho 2018.
SÉRGIO LUIS STEIGLER. A implantação do sistema de gestão da manutenção..
<http://ged.feevale.br/bibvirtual/Artigo/ArtigoSergioSteigleder.pdf>. Acesso em
10 jun. 2018.
ITC/Estocolmo, Suécia. Apostila de Termografia Nível 1. – Ano 2007
VALE NEGOCIOS [Online].http://www.vale.com/brasil/PT/business/mining/iron-
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CAT[Online].Avaliable:https://www.cat.com/en_GB/products/new/equipment/off-
highway-trucks/mining-trucks/17137312.html. [2018, Junho, 18.
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WIKIPDIA[Online].Avaliable:https://pt.wikipedia.org/wiki/Telemetria Acesso em:
11 jun. 2018.
ANDREUCCI RICARDO. Assessoria e Serviços Técnicos Ltda. 3a Edição Jul.
2002 página 05.
FIGUEIREDO, Thiago; DANTAS, Dassyo; CUSTÓDIO, Adeilson; SANTOS,
Antônio; Trabalho técnico empresa VALE. Aplicação da termografia em material
rodante. Carajás Pará 2012 p.0-16.
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