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UNIVERSIDADE POSITIVO

JULIANE RIBEIRO CARNIEL

O QUE É TAYLORISMO

CURITIBA
2015
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JULIANE RIBEIRO CARNIEL

O QUE É TAYLORISMO

Resenha apresentada à disciplina de


Fundamentos da Engenharia de Produção do
Curso de Engenharia de Produção da
Universidade Positivo.

Prof.º: Francisco Antônio Ollé Da Luz

CURITIBA
2015
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1. REFERÊNCIA

RAGO, Luzia Margareth; MOREIRA, Eduardo F. P. O que é Taylorismo.


São Paulo: Brasiliense, 2003.

2. CREDENCIAIS DOS AUTORES

A paulistana Luzia Margareth Rago, formada em história pelo Departamento


de História da USP, é professora livre-docente do Departamento de História da
Unicamp. Publicou Do cabaré ao lar. A utopia da cidade disciplinar (Brasil – 1890-
1930), pela Ed. Paz e Terra, 1985; Os prazeres da noite. Prostituição e códigos da
sexualidade feminina em São Paulo, 1890-1930 (Ed. Paz e Terra, 1991); Entre a
história e a liberdade: Luce Fabbri e o anarquismo contemporâneo (Editora da
Unesp, 2001). Organizou, com Luiz Orlandi e Alfredo Veiga-Neto, a coletânea
Imagens de Foucault e Deleuze. Ressonâncias nietzschianas (Ed. DPA, 2002).
Adora Michel Foucault.
Eduardo F. P. Moreira formou-se em administração de empresas na
Fundação Getúlio Vargas e defendeu o mestrado na Faculdade de Economia da
Unicamp. Atualmente é professor da Faculdade de Economia e Administração da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

3. RESUMO DA OBRA

A obra de Luzia e Eduardo apresenta os métodos de Taylor, conhecido como


Taylorismo, o qual enfoca em racionalizar a produção, de modo a aumentar a
produtividade, com base na otimização do tempo, analisando os movimentos dos
trabalhadores.
Para alcançar e eficácia de otimização do tempo Taylor busca para seus
estudos o “homem boi”, como citado na obra, esse trabalhador em questão seria o
operador que realizaria seu trabalho de maneira cientifica, ou seja, realizar cada
tarefa de maneira correta e da forma mais lucrativa. Foi então que as fases de
planejamento, concepção e direção, se separaram das tarefas de execução. Então
surgiram os princípios da Administração Científica que consistem em: 1º Separação
das especialidades do trabalhador do processo de trabalho; 2º Separação entre o
trabalho de concepção e o de execução; 3º Coopera com a ciência do trabalho; 4º
Divisão equitativa do trabalho de direção e operário.
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Com a divisão das tarefas de concepção e execução surge então outro


contexto para a aplicação do taylorismo, a busca pelo “soldado do trabalho”, que
resume a dominação e controle sobre os trabalhadores, os quais devem em suma
economizar tempo, cumprir regulamentos internos e instruções burocráticas.
A obra indica a difusão do taylorismo em todos os setores industriais, porém,
a resistência a essa técnica se apresentou por parte dos operários qualificados, que
até então tinham toda autonomia para realizar suas atividades. Com a inserção das
técnicas de Taylor os sindicados entraram em cena para reivindicar as exigências
dos operadores, que desejavam a volta da autonomia no processo produtivo. Para
vencer essa barreira surgiu a padronização de tarefas, assim desqualificando
operadores especialistas, e gerando mais possibilidades para todos poderem
realizar essas tarefas, já que a partir dai existia um padrão.
O livro encerra com a ideia chave do taylorismo, poupar gestos supérfluos e
inúteis possibilita a economia de tempo.

4. APRECIAÇÕES

A obra em estudo apresenta o taylorismo em seus dois lados. O primeiro que


para alguns é resultado e um trabalho pesado e sem consideração com o
trabalhador. E por outro apresenta os benefícios que os estudos de Taylor trouxeram
como a ideia de produzir da melhor forma possível através de padronização e ciclo
rápido. As ideias iniciais de Taylor resultaram em técnicas fundamentai para o
aprimoramento dos sistemas de produção, pode-se citar o trabalho padronizado, o
tempo de ciclo reduzido, e o estudo de tempo e movimento.

5. INDICAÇÕES

Para melhor compreensão do surgimento do taylorismo indica-se a leitura na


integra da obra apresentada nessa resenha: RAGO, Luzia Margareth; MOREIRA,
Eduardo F. P. O que é Taylorismo. São Paulo: Brasiliense, 2003.
Na obra: DENNIS, Pascal. Produção Lean Simplificada. Porto Alegre:
Bookman, 2008. O Capítulo 1 nomeado como “O Nascimento da Produção Lean”
apresenta as contribuições que Frederick Taylor trouxe para os sistemas de
produção, a leitura deste capitulo possibilitara ao leitor entendimento real dos
benefícios do taylorismo.
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Por fim a leitura da obra, OLIVEIRA NETTO, Alvim Antônio de; TAVARES,
Wolmer Ricardo. Introdução à Engenharia de Produção. Florianópolis: Visual
Books, 2006, agregará mais conhecimento do assunto em questão, pois o livro
abrange desde os assunto básicos da engenharia de produção que iniciaram-se com
Taylor, alavancando-se para outras evoluções de suma importância para estudantes
de Engenharia de Produção.

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