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Primeiras resoluções
No ano seguinte, em outubro, foi a vez de São Paulo receber o evento. Na ocasião,
algumas das questões resolvidas foram: "É lícito pregarmos o evangelho pelo rádio?" e
"É lícito que as Assembléias de Deus coloquem uma cruz na fachada de seus
templos?" A Mesa Diretora da CGADB naquele ano ficou composta pelo pastor Paulo
Leivas Macalão, presidente; pastor Cícero Canuto de Lima, vice-presidente; Sylvio
Brito, 1° secretário; e pastor Francisco Coelho, 2° secretário.
Em 1938, Recife mais uma vez recebe a Convenção Geral. A Mesa Diretora escolhida
na ocasião foi composta pelos pastores Samuel Nystöm, presidente; José Bezerra da
Silva, vice-presidente; José Menezes, 1° secretário; e Virgílio Smith, 2° secretário. Um
dos temas tratados foi a formação e atribuições das convenções regionais. Após esse
encontro, passaram-se oito anos sem realização de assembléias convencionais.
Consolidação da CGADB
Em outubro de 1951, pela primeira vez uma igreja do Sul hospedou a convenção. Foi a
AD em Porto Alegre. Na ocasião o missionário Gustavo Nordlund foi eleito presidente
da CGADB. Estavam presentes a essa assembléia representantes da igreja-mãe na
Suécia e da AD em Portugal, Estados Unidos, Noruega, Argentina, Uruguai e
Paraguai. Ao todo, 159 obreiros estiveram presentes.
Em 1953, com 296 inscritos, a AD em Santos recebeu a Convenção Geral, que foi
presidida pelo pastor Francisco P. Nascimento. Dois anos depois, desta vez em Belém
(PA), pastor Francisco, mais uma vez presidente, e mais 163 delegados de todo o país
participaram da 13ª Assembléia Ordinária da CGADB. De 11 a15 de novembro de
1957, sob a presidência de pastor Cícero Canuto de Lima, realizou-se a 14° AGO em
Belo Horizonte. Em 1959, a AAD em São Cristóvão (RJ) recebe a CGADB, presidida
pelo pastor Francisco P. do Nascimento.
Recife abriu mais uma vez as suas portas, recebendo a 15ª Convenção Geral de 18 a
23 de novembro de 1962, ocasião em que pastor Antônio Petronilo dos Santos, então
líder da AD em João Pessoa presidiu a CGADB. Em 1964, durante AGO em Curitiba,
realizada de 16 a 21 de novembro, pastor José Pimentel de Carvalho assumiu pela
primeira vez a presidência da Convenção. Em 1966, foi a vez de Santo André (SP)
hospedar o encontro da CGADB, presidida agora pelo pastor Paulo Leivas Macalão.
Em 1968, pastor João Alves Corrêa foi eleito presidente no encontro realizado em
Fortaleza. Em 1971, a AD Niterói (RJ) hospedou a 20° Convenção Geral, tendo como
presidente pastor Alípio da Silva e, como vice, líder da igreja hospedeira, pastor
Moisés Soares da Fonseca.
Em 1973, sob a liderança de pastor João Alves Correa, a Convenção foi realizada mais
uma vez em Natal. Santo André (SP) receberia novamente o encontro em 1975, sendo
escolhido como líder da CGADB o pastor Túlio Barros Ferreira. José Pimentel de
Carvalho presidia a CGADB na assembléia seguinte, ocorrida em Recife, em 1977.
Em 1979, pastor Túlio Barros volta a presidir a CGADB, no encontro de Porto Alegre.
Em 1981, em Belo Horizonte, mais uma vez pastor José Pimentel assume a
presidência da Convenção. Em 1983, no Espírito Santo, pastor Manuel Ferreira, líder
do ministério da AD em Madureira (RJ) assume a presidência da CGADB. Em 1985,
em Anápolis (GO), pastor José Pimentel assumiu novamente a convenção. Em 1987,
pastor Alcebíades Pereira de Vasconcelos é eleito presidente da CGADB, em
assembléia convencional realizada em Salvador, com a presença de cerca de 3 mil
ministros.
Em 1988, pastor Alcebíades falece, quando então o seu vice, pastor José Wellington
Bezerra da Costa, líder da AD no Belenzinho (SP), assume. No ano seguinte, sob a
presidência do pastor José Wellington, realizou-se a primeira Assembléia Geral
Extraordinária, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. Compareceram ao
encontro 1.656 ministros de todo o Brasil. Na mesma reunião, decidiu-se pelo
desligamento dos obreiros do ministério de Madureira, por força de dispositivo
estatutário que impede ao ministro pertencer a mais de uma convenção nacional. Os
ministros da AD de Madureira, fundada por pastor Paulo Leivas Macalão, já falecido
na época, optaram por manter a existência da então recém criada Convenção Nacional
de Ministros da AD de Madureira (Conamad).
Por força dos estatutos e para poder candidatar-se no pleito seguinte, pastor José
Wellington renunciou ao cargo de presidente, e então de 14 de outubro de 1989 a
janeiro de 1990, o seu primeiro-vice, pastor Avelino Maicá da Silveira, assumiu a
presidência da Convenção. Ele permaneceu no cargo até janeiro de 1990, quando
pastor José Wellington, eleito, voltou a ocupar a presidência da CGADB.
Convenções de 1990 a 2003:
As convenções que se seguiram nos anos 90 e início deste novo milênio marcam uma
nova fase de crescimento da Assembléia de Deus no Brasil. Muito dessa nova guinada,
inclusive, é claramente decorrente de medidas tomadas pela CGADB durante esse
período.
Sob a liderança do pastor José Wellington, São Paulo recebeu 30° Convenção, nos dias
7 a 11 de janeiro de 1990, no Palácio de Convenções do Anhembi. A principal decisão
desse encontro foi a implementação do projeto Década da Colheita, um esforço
evangelístico que envolveu praticamente toda a igreja no Brasil. Mesmo que o Censo
1991 do IBGE não fosse preciso, a comparação com o Censo 2000 mostrou quanto a
AD cresceu nos últimos dez anos do século 20, e com certeza muito disso se deve ao
projeto da Década.
Ainda em 2003, no mês de agosto, a Convenção voltou a reunir-se. Foi a 38° reunião
(e não AGO), e a segunda Assembléia Geral Extraordinária, realizada na AD em
Belenzinho (SP). O motivo do encontro foi a complementação da reforma do Estatuto
Social da CGADB, com vistas ás exigências do novo Código Civil brasileiro.
A próxima Convenção - a 37° AGO - já está marcada. Será em abril de 2005, ano em
que a CGADB completa 75 anos de existência, contribuindo para a expansão do
evangelho no mundo.