DE MATO GROSSO
RESUMO:
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E é exatamente assim que Al Ries e Jack Trout introduzem a primeira lei do
marketing: A Lei da Liderança.
1 - Lei da Liderança
Essa lei é basicamente definida pela frase que os próprios autores escreveram
“É melhor ser o primeiro do que ser o melhor”. Empresas líderes são aquelas que
inseriram no mercado algo totalmente inovador, desta forma, capturaram a
liderança de determinado segmento. Como é o caso de Charles Lindbergh, o
primeiro piloto a sobrevoar o Atlântico sozinho ou o caso de François-Antoine
Descroisilles, um farmacêutico que 1802 criou o primeiro modelo de cafeteira.
2 - Lei da Categoria
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essa lei é definida como “se não puder ser o primeiro em uma categoria crie
uma categoria em que seja o primeiro”. Amelia não é considerada a terceira
pessoa a sobrevoar o Atlântico, ela é considerada a PRIMEIRA MULHER a
sobrevoar o Atlântico. Existe aqui a criação de uma categoria.
3 - Lei da Mente
Esta lei define que é melhor ser o primeiro na mente do cliente do que o
primeiro no mercado. Ser o primeiro na mente do consumidor é o objetivo
principal do marketing. Ser o primeiro no mercado é importante, simplesmente
porque facilita a localização do produto na mente do consumidor, antes
que qualquer um outro o faça. Porém, nem sempre o líder de mercado é
o primeiro na mente do consumidor. Afinal, mudar uma decisão depois de
tomada é quase impossível.
Os autores ainda descrevem que ser o primeiro na mente não deve apenas
às ferramentas de marketing, um bom plano e uma injeção volumosa de
dinheiro, mas, também, ao nome da marca. Como assim?
4 - Lei da Percepção
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esta lei de forma bem simples: “ O marketing não é uma batalha de produto, é
uma batalha de percepções”. É comum pensar que o melhor produto vence,
porém, não há, em tese, melhores produtos. Até porque uma empresa que
não oferece bons produtos morre no mercado.
Jack Trout e seu consultor Al Ries, definem que tudo que existe e move o
marketing são percepções na mente dos clientes em perspectiva. Contrário
à opinião popular, o melhor produto não sempre consegue a maioria do
mercado a longo prazo. Acreditar que o melhor produto vence sempre é uma
ilusão, por uma simples razão: decidir qual é o “melhor” produto está baseado
numa apreciação subjetiva, não em processos científicos. O marketing é a
manipulação das percepções.
5 - Lei do Foco
Al Ries cita o caso da Federal Express que utilizou a palavra overnight, a Fedex
criou um foco, agora ela apenas realiza entregas da noite para o dia. Os
autores não definem uma linha para as palavras usadas pelas empresas,
porque elas podem direcionar para vários meios como benefícios, serviços,
público e etc..
Porém, descreve-se no livro que uma empresa que não é líder deve realmente
ter uma palavra que dê foco e que esteja disponível na categoria. Afinal de
contas, apropriar-se do slogan de uma marca é crime. Em resumo a lei do
foco aplica-se a qualquer coisa que possa ser vendido.
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6 - Lei da Exclusividade
7 - Lei da Escada
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8 - Lei da Dualidade
Mc Donald’s X Bob’s
Android X IOS
Golden Premium X Whiskas
Royal Canin X Pedigree
GM X Volkswagen
Coca-Cola X Pepsi
Heineken X Stella Artois
Microsoft X Ubuntu
Rede Globo X SBT
9 - Lei do Oposto
Esta lei diz basicamente que, se a empresa líder oferece um produto você
deverá oferecer algo que seja “o oposto”. Se a Coca-cola oferece um
refrigerante com muito açúcar a Pepsi vai oferecer um refrigerante com
pouco açúcar.
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A marca em segundo lugar tem por obrigação estudar a líder, a primeira nos
degraus da escada. Não basta apenas tentar derrubar a primeira, pois se ela
é a primeira, ela está na mente dos consumidores. E como já sabemos, mudar
uma decisão depois de tomada é muito difícil.
Al Ries diz que esta lei é uma faca de dois gumes. Exige insistência persuasiva
em uma fraqueza que o cliente em potencial possa perceber na marca
primeira.
10 - Lei da Divisão
Pense em refrigerantes, por exemplo, hoje temos diet, light, zero, de laranja,
guaraná, de uva, de limão, de morango, de maracujá e etc., o mesmo
acontece com cervejas, temos chopes, cervejas leves, sem álcool, secas e
etc..
As categorias estão se dividindo cada vez mais e muito mais rápido. O jeito
do líder manter-se líder é criar uma categoria com marcas diferentes como a
Coca-cola fez criando sucos e bebidas esportivas.
11 - Lei da Perspectiva
Esta lei significa que os efeitos do marketing só podem ser apreciados a longo
prazo. Por exemplo: quando as lojas de um shopping entram em liquidação,
é lógico que as vendas aumentam e isso é uma negócio a curto prazo, porém
a longo prazo as liquidações não oferecem lucro algum, pois os clientes não
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comprarão as mercadorias a preços normais. E para os clientes, as liquidações
não oferecem emoção alguma no futuro, pois a mensagem é que “os preços
normais são altos demais”.
13 - Lei do Sacrifício
Esta lei singifca que você deve deixar todas as opções do lado e focar numa
coisa só, para conseguir algo importante. É o contrário da Lei da extensão de
linha. Para os autores, as empresas devem desistir de 3 coisas:
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Para conseguir a palavra certa, descubra que palavra já possui o líder do
marketing e faça completamente o contrário.
Al Ries e Jack Trout citam o exemplo da Coca-cola original, ela era escolhida
por pessoas mais velhas. A Coca é a líder, está em primeiro lugar, já a Pepsi
que está em segundo plano, fez o contrário, atingiu os mais jovens.
15 - Lei da Sinceridade
1º Porque é inesperado.
2º Porque as pessoas abrem instintivamente suas mentes aos problemas, e as
fecham firmemente ante as manifestações positivas.
3º Porque todos somos cuidadoso ao falar com um vendedor, e este admitir
uma negativa é muito esquisito.
16 - Lei da Singularidade
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A maioria dos seus competidores tem um ponto problemático; o foco do seu
marketing deveria estar em explorar esse problema e não em tentar combatê-
los onde são mais fortes. Da mesma forma que no mundo militar, o desafio é
encontrar a direção por onde poderia vir um ataque inesperado. Os gerentes
de marketing mais eficientes são aqueles que sabem mesmo o que ocorre no
mercado. Eles estão sempre atentos, observando o que funciona e o que não
funciona com a marca.
17 - Lei da Imprevisibilidade
1º Estude pelo menos as tendências gerais: evite tirar conclusões sem garantia
ou extrapolando demais.
2º Evite assumir que o futuro será uma repetição do passado ou do presente.
3º Pense e antecipe o que fará se alguma coisa totalmente inesperada
ocorrer.
4º Faça que sua organização e planos sejam flexíveis, para assim poder
responder às mudanças que ocorram.
18 - Lei do Sucesso
Por essa razão, se você não for cuidadoso, pode acabar com um êxito
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imediato e fracassar a longo prazo. É possível que ocorra quando você mais
se identificar pessoalmente com sua marca ou o nome da organização.
19 - Lei do Fracasso
20 - Lei do Alarde
É por isso que não deve acreditar no que dizem os artigos da primeira página
gerados pela máquina das relações publicas; em vez disso, preste atenção
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aos pequenos indícios ocultos sobre o que ocorre no mercado.
21 - Lei da Aceleração
Ignore as modas; se você vai prestar atenção a elas, faça-o só com fins
acadêmicos. Evite comprometer recursos financeiros para tentar satisfazer
a demanda gerada pela moda. Num abrir e fechar de olhos haverá se
sobreexcedido e quando a moda passar, você terá pessoal, plantas de
manufatura e um canal de distribuição que excederam o volume de negócio
que você pode gerar. O resultado será que sua companhia estará se dirigindo
a um problema financeiro.
Segundo os autores “Uma boa idéia não decolará sem os recursos adequados”.
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Precisa de dinheiro para chegar lá, e muito dinheiro para permanecer aí.
O rico continua sendo mais rico porque tem os recursos para levar suas idéias
às mentes dos clientes potenciais.
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RESENHA CRÍTICA:
Por outro lado, o livro traz um discurso claro e prepotente, porém nada
inovador. As leis descritas são passos que Kotler e Keller definiram na bíblia
do Marketing como passos fundamentais para um bom planejamento, que
são: saber o que é marketing, saber o que é o meu produto, onde ele se
encaixa, discutir o meu mercado, saber o meu preço, definir estratégias,
buscar autenticidade e saber investir o dinheiro. É interessante ver como
autores diferentes em obras diferentes conseguem dizer praticamente a
mesma coisa. Seguir as 22 leis do marketing é ter de forma resumida o livro
de 400 páginas de Kotler e Keller. O que é mais impressionante no livro de Al
Ries e Jack Trout é a quantidade de informações sobre empresas e produtos
que são exemplos de vitórias e derrotas. Saber a história de vida de empresas
tão conhecidas mundialmente nos faz acreditar de que até mesmo os mais
poderosos não estão intocáveis e, que os mais fracos podem um dia obter
sucesso. Seguir as 22 leis e, também, Kotler e Keller, é saber que o futuro de
um produto é um filho. É preciso criar, investir, educar e fazê-lo crescer e,
também, estar preparado para uma mudança ou um funeral.
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BIBLIOGRAFIA:
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