Setor de Tecnologia
Departamento de Transportes
ANOTAÇÕES DE AULA
TT051 - PAVIMENTAÇÃO
Email: vicentini@ufpr.br
Apresentação da disciplina:
Conhecer os tipos e usos dos materiais que são utilizados na pavimentação rodoviária
brasileira, propriedades, ensaios, aplicação e execução;
Noções sobre dosagem;
Apresentação de alguns métodos de dimensionamento de pavimentos.
2. Avaliações:
4. Bibliografia recomendada:
Página
1. Introdução ...................................................................................................... 1
(História, tendências e a realidade brasileira, pavimento como estrutura, tipos, outros
aspectos, exemplos)
7. Revestimentos ................................................................................................ 45
(Introdução, tipos, execução, exemplos)
ANEXOS ....................................................................................................... 55
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1. Introdução:
PAVIMENTO tem sua origem no latim “paviméntum”, cujo verbo “pavire” significa nivelar,
aprisionar terra ou pedras para obter uma superfície que permita a passagem.
Os primeiros registros são da época anterior a Cristo, com a invenção da roda. Os povos
construíam caminhos para conquistar territórios, intercâmbio comercial, cultural, religioso,
povoamento, urbanismo e desenvolvimento. Destacam-se os povos:
Egípcios (2600 a 2400 a.C.): para a construção das pirâmides, acredita-se que
utilizavam uma espécie de “trenó” com lajotas de pedra justapostas que tinham o atrito
facilitado (com água e musgos) para o transporte de cargas.
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China, Índia e Ásia (≈ 600 a.C.): pode-se mencionar como exemplo destes povos a
Estrada da Seda, próxima ao deserto de Taklimakan, para atividades de comércio (de seda,
ouro, marfim, etc.). Acredita-se que também foi utilizada para divulgar a religião budista.
Era pós-renascentista:
a) Tressaguet (1716-1796):
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Apesar de, na atualidade, as exigências serem cada vez maiores, no Brasil a situação está
bem aquém da ideal.
Estes dados são alarmantes, tendo em conta ainda que a matriz de transporte de carga
brasileira é majoritariamente rodoviária (aproximadamente 61%), sendo responsável por boa
parte da economia do país.
O Brasil está entre os países com pior avaliação da infraestrutura de transportes (Pesquisa
CNT, 2012), ocupando a 25ª posição, dentre os piores em transporte.
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O pavimentoo é uma esstrutura de aalta COMPL LEXIDADE E, pois seu dimensionam mento
envollve um sistem ma de camaadas, com um
m número ellevado de vaariáveis (difeerentes materriais e
açõess a consideraar).
1.4. C
Camadas (seçção típica):
FL
LEXÍVEIS RÍGIDO
OS
Ondee:
Reveestimento Asfáltico
A RA): resiste e distribui diretamente os esforrços, proporrciona
(R
rolam
mento suave e seguro, imppermeabilizaação. Formad
do por agregados e materriais betumin
nosos.
Reforrço de SL (Ref.):
( camaada complem
mentar, de espessura consstante e quallidade superrior ao
SL.
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Sub-leito (SL): é o terreno de fundação. Pode necessitar regularização para corrigir falhas de
terraplenagem e poder receber as demais camadas.
Distribuição dos
deslocamentos ()
ou deflexões (sob
o revestimento
asfáltico e placa
de concreto)
Existem ainda pavimentos que misturam ambos tipos (ou materiais de cada tipo), dando
origem aos semi-rígidos (revestimento de camada asfáltica e base estabilizada quimicamente
com cal e/ou cimento) ou compostos (combinações usando revestimento asfáltico e CCP, entre
outros materiais.
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FLEXÍVEIS RÍGIDOS
Aspecto táctil-
visual
Economia
Poluição (aspecto
ambiental)
Conforto
Segurança
Drenagem
Durabilidade
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RCÍCIOS:
EXER
1) Elabore gráficos
g atuaalizados utiliizando como
o fonte a rev
vista digital Pesquisa CN
NT de
Rodoviass mais recentte ou outras fontes (conssideradas con
nfiáveis), coomparando co
om os
dados maais antigos. Comente a evolução daa situação dos d pavimenntos brasileirros no
cenário nacional
n e intternacional.
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2.1. Introdução:
Agregados são partículas minerais não-plásticas, geralmente inertes que, combinadas com
outros tipos de materiais cimentados (ligantes, aglomerantes) podem formar as camadas que
compõem o revestimento; ou ainda, de maneira isolada ou combinada, formar as camadas de B,
SB ou Ref. Ex.:
__________________________________________________________________
Natural: inclui todas as fontes de ocorrência natural e são obtidos por processos
convenvionais de desmonte, escavação, britagem e dragagem de depósitos continentais,
marinhos, estuários e rios. Ex: _________________________________________
_________________________________________________________________
Artificial: são resíduos de processos industriais. Ex.: escória de alto forno, argila
calcinada, argila expandida, etc.
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Graúdo: dimensões (dos grãos) maiores que 2 mm. Ex.: brita, cascalho, seixo, etc.
Miúdo: dimensões (dos grãos) maiores que 0,075 mm e menores que 2 mm. Ex.: areia, pó de
pedra, etc.
Material de enchimento (fíler): material em que pelo menos 65% das partículas é menor que
0,075 mm. Ex.: cal hidratada, cimento Portland, etc. O material passante na peneira #200 vem
sendo designado como “pó” a fim de distingui-lo do fíler.
# 200 # 10
dos
grãos
OBS.: quanto ao tamanho dos agregados, cabe destacar ainda a seguinte definição, comumente
utilizada em pavimentação:
Tamanho máximo do agregado: é a menor abertura de malha de peneira pela qual passam
100% das partículas da amostra (terminologia adotada pela AASHTO, ASTM C125, Ceratti
2011, entre outros).
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Aberta (open graded): apresenta distribuição granulométrica contínua, mas com poucos
finos (< #0,075 mm), resultando em maior volume de vazios.
= 100 , onde:
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d = abertura da peneira;
p = % passante na # “d”;
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2.3. P
Produção doss agregados:
FASSE 1 ______________
___________
_____________________
____
______________
___________
_____________________
____
Britagem primária
FASSE 2 ______________
___________
_____________________
____
______________
___________
_____________________
____
Britagem ssecundária
FASSE 3 ______________
___________
_____________________
____
______________
___________
_____________________
____
Britagem terciária
FASSE 4 ______________
___________
_____________________
____
______________
___________
_____________________
____
Britagem quaternária
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2.4.1. Graduação:
2.4.2. Limpeza:
Deve-se evitar utilizar agregados que contenham um nível elevado de impurezas, tais como
vegetação, argila, pó, etc. O ensaio de equivalente de areia (DNER-ME 054/97) quantifica a
proporção de argila ou pó nas amostras de agregados miúdos.
Agita-se energicamente uma amostra de solo numa proveta contendo uma solução diluída. Após
alguns minutos em repouso, determina-se a relação entre o volume de areia e o de finos que se
separam da areia:
ℎ
% = 100
ℎ
(equivalente de areia)
Ex.: ___________________________________________________________________
Com esta finalidade, o ensaio conhecido como Abrasão Los Angeles (DNER-ME 035/98 para
pétreos e DNER-ME 222/94 para sintéticos), no qual uma amostra do material é colocada
dentro de um cilindro com esferas de aço no seu interior, e o cilindro posto a girar. A perda de
resistência é dada por:
% = 100 ,
onde é a massa inicial (material retido na # 8) e é a massa final (material retido na # 12).
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A forma das partículas (agregados graúdos) é determinada pelo índice de forma (DNER-ME
086/94); usando uma placa de lamelaridade, onde:
= 0 (completamente lamelar)
= 1 (completamente cúbico)
Alternativamente, pela NBR 5564/2014 (para lastro ferroviário) são medidas as dimensões do
agregado com um paquímetro.
Avalia a porosidade do agregado graúdo. É a relação entre a massa de água absorvida (após 24 h
de imersão) e a massa inicial de material seco.
% = 100 ,
Pode-se adicionar algum produto a fim de melhorar a adesividade, como por exemplo:
______________________________________________________________________ .
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2.4.7. Sanidade:
Este ensaio simula a degradação química dos agregados graúdos quando expostos às condições
ambientais no pavimento (intemperismo). No ensaio (DNER-ME 089/94), a perda de massa
resultante após atacar quimicamente o agregado não deverá superar 12%.
= ⁄
= ⁄
= ⁄
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EXERCÍCIOS:
= _____________________.
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3.1. Introdução:
3.2. Resiliência:
É a deformação elástica, recuperável de solos e misturas (asfálticas ou não) sob a ação de cargas
dinâmicas. O módulo resiliente (MR) é obtido no ensaio triaxial dinâmico (que simula as condições
de trabalho destes materiais).
= , onde:
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Desloocamento
((mm)
N (ciclos)
Onde:
≅ 100% . â
⋮
≅ 0% . â
Deste mmodo, a resisstência mecâânica (ou cappacidade de suporte) foii relacionadaa (empiricam
mente)
com o ddesempenho das estruturaas, originanddo os Métodos de Dimen nsionamentoo CBR e o DNER,
D
que fixam
m espessuraas mínimas para
p as camaddas de modo
o a limitar ass tensões quee chegam ao
o SL e
protegê-lo da rupturaa. O ensaio é definido po r:
∗
ã á , ã
% = . 100 0,1"
ã á , ã
Sendo * o material em questão, passante naa #3/4”, com mpactado comm massa esppecífica e um midade
que seráá utilizada noo projeto. As pressões doo ensaio são as
a necessáriaas para produuzir penetraçção do
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pistão nos valores de 2,54 mm e 5,08 mm, com os corpos-de-prova imersos, previamente, durante 4
dias.
Curva pressão-penetração:
pressão
(Kgf/cm2)
Onde:
= 100
70
= 100
105
Penetração
(mm)
A expansão (e, em %) nos corpos de prova é determinada juntamente com o ensaio do CBR, após 4
dias submerso. É o aumento (em %) sofrido pelo corpo de prova, com relação às dimensões
iniciais. Após seu valor ser determinado, pode-se realizar efetivamente o ensaio CBR (penetração).
Algumas considerações:
O ensaio CBR pode ser realizado tanto em campo quanto em laboratório e o MR pode ser
obtido somente em laboratório (a fadiga). Para este último, há somente uns poucos
laboratórios habilitados, dando margem à utilização de fórmulas de correlação.
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Mais tarde veremos como obter o MR em campo (Viga Benkelman, FWD), na parte de
restauração de pavimentos. O ensaio de cargas repetidas se aplica tanto a solos quanto a
materiais de pavimentação.
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Geralmeente:
Foram reealizados maais estudos e em 1977 U Utiyama e ou utros pesquissadores publlicaram, na revista
r
do DER,, um estudo sobre
s pavimeentos econôm
micos utilizaando este tipo
o de solo.
Em 19822 Nogami e Villibor pro m critério parra seleção deestes solos a fim de utilizá-los
opuseram um
como baase de pavimentos. Este procedimento
p o é utilizado até os dias de
d hoje, comoo se verá a seeguir.
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Considerra parâmetroos (granulom metria, limitees de consistência e índicce de grupo)) que não av
valiam
corretam
mente os soloos brasileiros.
Classificca os solos de
d A-1 a A-7, dividindo-oos em dois grandes
g grupos: Granularres (A-1, A-2
2 e A-
3) e Siltoo-Argilosos (finos,
( de A--4 aA-7).
=0→
= , , % #
#200 , senddo:
= 20
2 →
Onde: = % #200 3 5% 0
0 40%
= % #200 15
5% 0
0 40%
= 40% 0 20
0%
= 10% 0 20
0%
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Classsificação TR
RB (Fonte: Manual
M de Paavimentaçãoo DNIT – IPR
R 719)
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P
Para materiaais granularess:
= .
Para solos
finoos (coesivos):
Ondde , , e
são os parâmetrros de
resiliiência,
deteerminados a partir
do eensaio triaxial de
carregam mento
repeetido sob a tensão
t
desvvio e as retas
que definem
m o
moddelo para os
gruppos A, B e C, C são
dadaas por:
/
=
/
Existem ainda outrros sistemas de classifiicação, mas que não serão objeto de estudo nesta
disciplinna.
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EXERCÍCIOS:
a) LL = 67%
%passante #200 = 85%
LP = 31%
b) LL = 62%
%passante #200 = 52%
LP = 44%
c) LL = 34%
%passante #200 = 28%
LP = 26%
d) LL = NL
IP = NP
%passante #10 = 43%
%passante #40 = 26%
%passante #200 = 17%
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4.1. Introdução:
Quando um material não atende aos requisitos técnicos (físico, químico ou mecânico) para sua
utilização como camada de pavimento, pode-se tentar melhorar suas características deficientes
antes de desprezá-lo. Este processo é conhecido como estabilização, e pode ser:
a) Tentativa e erro:
A partir da curva granulométrica disponível e da faixa granulométrica especificada, é
feita uma primeira estimativa das porcentagens a serem usadas de cada material,
baseando-se na experiência ou visualização gráfica da granulometria dos materiais
disponíveis. O ponto de partida é identificar peneiras críticas.
b) Método algébrico:
O projeto de misturas deve considerar o número de materiais a serem misturados e as
tolerâncias das especificações a serem atendidas. Como as especificações são feitas para
vários intervalos de diâmetro de grãos, e como esses intervalos são quase sempre em
número superior ao número de materiais disponíveis para a mistura, o projeto de
misturas recai na resolução de sistemas com mais equações do que incógnitas.
Entretanto, trabalha-se com uma faixa de valores, de modo que o problema é resolvido
algebricamente, “por partes”.
c) Método gráfico de Rothfucks:
Consiste em calcular uma curva granulométrica média da especificação que se pretende
utilizar e representá-la graficamente como uma diagonal de um retângulo. Realizam-se
sucessivos ajustes de forma que a interseção das linhas utilizadas no ajuste forneçam as
quantidades (em %) equivalente de cada material.
a) Cimento:
Principal função é aumentar a coesão e rigidez em relação ao material de origem,
aumentando a resistência à compressão e à tração.
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b) Cal:
Utiliza-se a cal com as mesmas finalidades que o cimento, porém apresenta um período
muito maior de cura.
c) Asfalto:
Confere um aumento da resistência à compressão e à tração, com relação ao material de
origem.
- SEG
- BGS
- BC
Estabilização Granulométrica - Solo-brita
- SAFL
- S. Bet.
- M. Bet.
Estabilização com asfalto:
- BGTC
Estabilização com cimento: - CCR
- S. Cim.
- M. H.
Macadames: - M. S.
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RCÍCIOS:
EXER
a) á do agreggado;
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5. Materiais betuminosos:
5.1. Introdução:
Há registros históricos de que foram utilizados na Mesopotâmia, Roma, Grécia, entre outros;
como impermeabilizante, combustível (_______________, ____________), etc.
A grande revolução do petróleo ocorreu com a invenção dos motores de combustão interna e a
produção de automóveis em grande escala, que deram à gasolina uma utilidade mais nobre.
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5.2. T
Tipos/classifi
ficação:
Asfaltoo
Naturaal
Asfalto dde
Mat. Betum
minosos
Petróleeo
Alcatrã o
aa) Alcatrão: produto da queima ou ddestilação (reefinamento) destrutiva doo carvão, maadeira,
etc. Seu uso
u já é pratticamente exxtinto na pav
vimentação desde
d que se determinou o seu
poder caancerígeno, além de baaixa qualidad de para uso o em pavim mentação e pouca
homogenneidade.
bb) Asfalto natural:
n óleo de petróleo que aflora na
n superfíciee terrestre e que, pela açção do
sol e vennto é destilad
do naturalmeente. Ex.: laggos de asfaltto (Trinidad)
d), rochas e areias,
a
etc.
cc) Asfalto ded petróleo: é um produuto da destilaação do petrróleo, de proopriedades termo-
t
viscoelásticas. Além de ser imperrmeável e po ouco reativo, une os agreegados e permmite a
flexibiliddade. Estão sujeitos à oxidação lenta, levaando-o a uum processso de
envelheciimento, em contato
c com o ar e a águaa. O principaal processo dde obtenção é feito
a partir dad extração do petróleoo bruto da jaazida e transporte para uma câmaraa. Em
seguida, é aquecido a aprox. 6000ºC. Uma paarte do produ uto “evaporaa” e é conduzida à
outra câm mara (torre de
d fracionammento ou co oluna de desstilação), ondde é submettido a
incremenntos de tempeeratura gradaativos. Ao allcançar as baandejas superriores (mais frias),
as partícuulas se conddensam, ficaando retidass em um compartimentoo separado. Deste
modo há um fracionam mento seletivvo, dependen
ndo da aplicaação final doo produto.
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- enxofre
- nitrogênnio
- oxigênioo
- alifáticoos
- hidrocarrbonetos
- aromáticcos
- asfaltenos (entre 20 e 30%)
- maltenoos
Aplicaçõees:
PMQ
Mistu
uras à
AA (aareia-asfalto))
queente
Trataamento CBUQ
Q
Supeerficial
Macaadame
Betum
minoso
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c.2) Asfalto Diluído (ADP): é obtido a partir do CAP e da adição e mistura de solventes.
A vantagem em se utilizar este produto, é que, ao ser exposto às condições ambientais,
os solventes se evaporam, restando somente o CAP. Por apresentarem menor
viscosidade, podem ser aplicados em condições de baixas temperaturas (e, portanto,
reduzindo a necessidade de aquecimento demorado). Podem ser de três tipos:
Aplicações:
- Imprimação
c.3) Emulsão Asfáltica (EMA): é produzida a partir do CAP ou ADP com a adição de
água e agente emulsificante, separando a composição em duas fases:
Aplicações:
- Estocagem
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c.4) Asfalto Modificado com Polímero (AMP): nestes materiais, são adicionados
polímeros a fim de melhorar as propriedades em fadiga, bem como diminuir a
deformação permanente, fissuras térmicas e ainda reciclar materiais da indústria. Ex.:
SBS, SBR, EVA, borracha moída de pneus, etc.
Os asfaltos exibem deformação dependente do tempo. Seu modelo reológico é representado por
um conjunto de molas e êmbolos dispostos em série (modelo de Maxwell), paralelo (modelo de
Kelvin) ou vários destes modelos acionados simultaneamente (modelo generalizado/Maxwell
generalizado):
Modelo generalizado/Maxwell
Modelo de Maxwell Modelo de Kelvin
generalizado
Serviço: Ligante
Imprimação
CM-30, CM-70
RR-1C, RR-2C, RM-1C, RM-2C,
Pintura de Ligação
RL-1C
CAP-7, CAP-150/200,
Tratamento Superficial RR-2C, RR-1C, RR-2, RR-1
CAP-7, CAP-85/100,
Macadame Betuminoso RR-2C, RR-1C, RR-2, RR-1
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5.4.1. Penetração:
Este ensaio avalia a consistência do asfalto em temperatura ambiente, que é definida pela
profundidade (em mm/10) em que uma agulha-padrão penetra, verticalmente, uma amostra de
CAP, durante 5 s.
CAP 50/70
CAP 85/100
CAP 150/200
5.4.2. Viscosidade:
Permite obter a curva de viscosidade de uma mesma amostra. O ensaio avalia o tempo
necessário para uma amostra fluir pela ação do vácuo. Unidade:
1 = 1 ⁄ = 0,1 . Ex.: CAP-7, CAP-20, CAP-40.
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Forneece uma meddida empíricca da viscosiddade em CA AP’s e emulsões, que podde ser reprod
duzida
em ccampo. É deefinida pelo tempo (em segundos, denomidado SSF) necesssário para que o
asfaltto flua de um
m orifício atté encher um
m recipiente de 60 ml, na
n temperatuura fixada (1177ºC,
135ºCC e 60ºC gerralmente).
Ondee: TE é a tem
mperatura de espalhamennto da mistura asfáltica =
TCAP é a temperatura
t de
d aquecimeento do CAP =
TAG é a teemperatura de
d aquecimennto dos agreg
gados.
5.4.3. Ponto de am
molecimento
o:
Este ensaio visa a segurança durante o manuseio, transporte, estocagem e usinagem do asfalto.
É a temperatura na qual os vapores do material se inflamam (geralmente a partir de 230ºC), por
contato com uma chama padronizada, provocando um “lampejo” durante o ensaio.
Exemplos de outros ensaios: solubilidade (grau de pureza, teor de asfalto), durabilidade (efeito
do calor e do ar), índice de suscetibilidade térmica (sensibilidade da consistência dos ligantes
asfálticos à variação térmica), ductilidade, recuperação elástica, etc.
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EXERCÍCIOS:
Para esta amostra, calcule a penetração e, em função deste parâmetro, defina o tipo de material
ensaiado:
40
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6. Bases e Sub-bases:
6.1. Introdução:
A estabilização de uma camada é necessária sempre que se deseja torna-la mais estável. De
acordo à sua natureza e comportamento, os materiais podem ser:
Granulares e solos: cuja principal função é resistir aos esforços de compressão (C).
Materiais com adição de asfaltos: cuja principal função é aumentar a resistência à C e à
tração (T), com relação ao material de origem.
Materiais com cal ou cimento: cuja principal função é aumentar a coesão e rigidez,
resistência à T e à C, com relação ao material de origem.
Para sua utilização como B e SB, bem como nas demais camadas de pavimentos, os materiais
deverão atender às especificações vigentes. Abaixo são apresentadas as principais exigências
gerais, para pavimentos flexíveis (Fonte: DNIT IPR-719, 2006):
B SB
- Composição granulométrica em faixas - =0
específicas (de A a F), em função do tráfego; - ≥ 20%
- (%) Passante na #200 < 2/3 da (%) Passante - ≤ 1%
na #40;
- Perda LA do material retido na #10 ≤ 50%
- ≤ 25% (ou > 30%)
Ref
- ≤ 6% (ou > 30%)
- >
80% > 5. 106
- ≥ - ≤ 1%
60% ≤ 5. 106
- ≤ 0,5%
SL
- ≥ 2%
- ≤ 2%
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c) Solo-cal:
São utilizados com os mesmos objetivos do solo-cimento (enrijecimento, redução da
plasticidade, redução da expansão), mas com um período maior de cura. O teor deve
variar aproximadamente entre 4 a 10% em massa.
6.3. Execução:
Os procedimentos variam de acordo com os materiais que serão empregados, e para cada um
destes, deve-se buscar as especificações que detalham os serviços relacionados. Nestas
especificações, os equipamentos para execução e transporte são indicados, por ex.: caminhão,
rolo-compressor, motoniveladora, grade de discos, caminhão-tanque, etc.
Os materiais poderão ser misturados no local ou previamente, em usina, já vindos prontos para a
aplicação.
Após a compactação, pode ser necessária a regularização com a motoniveladora (em operação
de corte somente).
Para maiores detalhes, tanto quanto às questões de especificações sobre os materiais e execução
para os diversos tipos de camadas, consultar também as normas e especificações de serviço (por
exemplo, as disponíveis em: http://www1.dnit.gov.br/normas/).
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RCÍCIOS:
EXER
1) Daadas as proprriedades de um
u solo:
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7. Revestimentos:
7.1. Introdução:
7.2. Tipos:
7.2.1. Rígidos:
7.2.2. Flexíveis:
Conhecidos como pavimentos drenantes, pois assentados sobre uma base de solo ou areia
(colchão drenante), permitem que a água da chuva escoe (com o projeto de drenagem adequado)
para bueiros e galerias, evitando alagamentos. Ex.: alvenaria poliédrica, paralelepípedos,
blockrets, blocos intertravados (“pavers”).
São formados pela associação entre agregados e ligantes betuminosos. Os materiais mais
adequados variam em função do tráfego.
D
Direta:
Innvertida ou Tratamentos
T Superficiaiss (TS):
- TSS
S:
D:
- TSD
T:
- TST
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A frio: misturadas em usina (fixa ou móvel), porém usando EMA como ligante.
- PMF: pré-misturado a frio, com granulometria de agregados que pode ser
densa, semidensa ou aberta. A principal vantagem é que não é necessário
aquecer agregados e ligantes. Seu uso geralmente é restrito a vias de baixo
volume de tráfego.
De um modo geral, a escolha do tipo de Rev. Betuminoso flexível dependerá das características
do tráfego. Recomendações gerais:
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7.3. Execução:
Capa selante por penetração: espalhamento de ligante betuminoso (com ou sem cobertura
de agregado miúdo) para a selagem de um revestimento betuminoso. Espessura ≈ 5 mm.
“Antipó”: tratamento superficial primário por penetração, de baixo custo, para o controle
de poeira de estradas de terra ou revestimento primário, por espalhamento do ligante
betuminoso de baixa viscolidade (com ou sem cobertura de agregado miúdo).
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coletta de pó, alimentação e mistura ddo ligante com os agregados aqueccidos, estocagem,
distrribuição e pesagem das misturas.
m
RCÍCIOS:
EXER
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8.1. IIntrodução:
8.2. T
Tipos:
Conccebido durantte a 2ª Guerrra Mundial ppara projetar pistas de aerronaves milittares. Este método
m
é utillizado para misturas
m asfáálticas a quennte (CAP + agregados), para misturaas densas (para as
demaais o processoo é similar, considerando
c o obviamentee as respectiv
vas particularridades).
Etapaas:
1) Deeterminação da granulom
metria dos agrregados;
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10) C
Com todos oos parâmetro os volumétriccos e mecân nicos determ
minados, são traçadas 6 curvas
c
(ondee os teores de
d asfalto sãão representaados no eixo
o das abscisssas) para deffinição do teeor de
projeto.
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11) Os gráficos devem ser comparados com os valores limites dados pelas especificações (ex.
DNIT-ES 031/2004). Mediante análise, o procedimento para escolha do teor ótimo é variável,
de acordo com o projetista (Pavimentação Asfáltica – Formação básica para Engenheiros –
PROASFALTO diversos autores). Um procedimento poderia ser, por exemplo, analisar somente
dois parâmetros (Vv e RBV).
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EXER
RCÍCIOS:
1) Addequar os agregados
a disponíveis (inndicados na listagem ab
baixo, em teermos de maaterial
retidoo), cuja com
mposição finaal deverá ateender à faix
xa C do DNIIT 031/20066-ES. Em seg guida,
dosarr a composiçção com um concreto asffáltico, consiiderando os teores
t de 4,55%, 5% e 5,5
5% de
CAP 50-70:
P
Porcentagenss retidas indiv
viduais:
Brita ¾” = 26%
Brita 3/8”” = 20%
Pedrisco + Pó = 40%
Areia = 13%
Fíler (cal hidratada) = 1%
(% passaante em cada
a peneira)
Pen
neiras Brrita Brita
a Pedriscoo + pó Areeia Fíler Mistura Faixa C
Pol. (mm) ____% ___%
% ___%
% ___%
% ___% ___% Lim. Lim.
L
3/4” 19,1 1
100 100 1000 100
0 100 100 100
1/2” 12,7 59,3 100 1000 100
0 100 80 100
3/8” 9,5 29,8 100 1000 100
0 100 70 90
#4 4,8 1
1,1 14,2 97,55 99
9 100 44 72
# 10 2,0 0
0,8 0,5 64,44 91,9 100 22 50
# 40 0,42 0
0,8 0,5 34,88 26,2 100 8 26
# 80 0,18 0
0,7 0,3 26,22 16,0 97,0 4 16
# 0,075 0
0,7 0,3 17,99 0,8
8 89,0 2 10
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ANEXO I
Estruturas típicas de pavimentos asfálticos (Fonte: Pavimentação Asfáltica: formação básica
para engenheiros - PROASFALTO):
ANEXO II
Comparativo entre métodos de classificação em obras viárias (Fonte: Pavimentação Asfáltica:
formação básica para engenheiros - PROASFALTO):
ANEXO III
Ex. de tabelas da ANP contendo especificações de ligantes asfálticos (Fonte: Pavimentação
Asfáltica: formação básica para engenheiros - PROASFALTO):
MÓDULO 2 – DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
ANEXOS
31/07/2017
2. Módulo de Dimensionamento
2.1. Solicitações (em Pav. Flex.)
Cálculo do número N
No dimensionamento
(ou reforço) de
pavimentos flexíveis,
as diferentes ações são
condensadas em um
único parâmetro
representativo,
chamado número N.
2
1
31/07/2017
N =365.TDMA.FV.FR.FD , onde:
2
31/07/2017
Ex.:
(Fonte: Manual de
Estudos de
Tráfego, DNIT)
Ex.:
(Fonte:
Manual de
Estudos de
Tráfego,
DNIT)
6
3
31/07/2017
Ex.:
(Fonte:
Manual de
Estudos de
Tráfego,
DNIT)
7
Ex.:
(Fonte:
Manual de
Estudos de
Tráfego,
DNIT)
8
4
31/07/2017
Ex.:
(Fonte: Manual
de Estudos de
Tráfego, DNIT)
Ex. de eixos:
ESRD = ED (especial) =
10
5
31/07/2017
N =365.TDMA.FV.FR.FD
Onde: FV = FE.FC
Fator de Veículo (FV): calculado a partir da pesagem de eixo simples e
tandem, por categoria de veículo e sua freqüência. Para o cálculo do FV, os
valores dos pesos de cada eixo devem ser convertidos em valores de eixo
equivalente (FEO), conforme método da USACE ou AASHTO.
Fator de Eixos (FE): nº de eixos (ou conjuntos) obtidos da contagem
(composição do tráfego).
Fator de Carga (FC): nº que, ao ser multiplicado pelo nº de eixos que
operam, nos fornece o N.
11
ou:
12
6
31/07/2017
13
Fator
Direcional
(FD):
(Fonte: apostila
Profª M.
Pereira,UFPR)
14
7
31/07/2017
Fator
Direcional
(FD):
15
16
8
31/07/2017
Tarefa:
18
9
31/07/2017
Bibliografia:
19
10
Exercício: Dada a contagem bidirecional anual de veículos comerciais abaixo, calcular o N previsto,
considerando o fator de veículos representativo segundo o critério da metodologia AASHTO. Considerar que
todos os veículos trafegam com a carga máxima legal, fator climático regional igual a 1 e pista simples, para um
período de projeto de 10 anos e taxa de crescimento (linear) de veículos de 2% ao ano.
4,32 2C
SRD (P / 8,17) =
SRD
3C
4,14
TD (P / 15,08) = 2S2
TD
4,22
TT (P / 22,95) = 2S3
TT
3S3
2C2
3C3
Veículo Qde. (%) FVi.(%)/
100
2C
3C
2S2
2S3
3S3
2C2
3C3
Total
Ano TDMA N N
ano acumulado
10
Tabelas e ábacos para o dimensionamento pelo Método do DNER:
Roteiro (etapas):
Classificação dos solos finos (em função da % de silte passante na #200) quanto à resiliência:
1
Fator de erosão p
para Pavimento Sem Acostamento de concreto q
Tensão equivalente p p
para Eixos Tandem Triplo
(Eixo Simples/Tandem Duplo) (Pavimento Sem/Com Acostamento de concreto)
2
Fator de erosão para Eixo Tandem Triplo Fator de erosão para Pavimento Com Acostamento de concreto
(Pavimento Sem/Com Acostamento de concreto) (Eixo Simples/Tandem Duplo)
3
Ábaco: Análise de fadiga
(número de repetições admissíveis em função do fator de fadiga, com ou sem acostamento de concreto)
4
Ábaco: Análise de erosão
(número de repetições admissíveis em função do fator de erosão, sem acostamento de concreto)
5
Ábaco: Análise de erosão
(número de repetições admissíveis em função do fator de erosão, com acostamento de concreto)
6
Ex.#01: A partir do tráfego estimado para um período de 20 anos para a via (obtido por contagem classificatória em
posto de pedágio), verificar se uma placa de concreto de 25 cm de espessura atenderia às normativas vigentes para
pavimento. Caso contrário, indicar o que deverá ser feito para que possa atender às normas.
K=H/h