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Zuck (2009)

OCASIÃO DA ESCRITA DE GÊNESIS.

A Bíblia afirma (cf. Êx 17.14; 24.4; Nm 33.1,2; Dt 31.9; Js 1.8;


2 Rs

21.8) que o Pentateuco foi criação de Moisés, o grande libertador


no Êxodo
que comunicou aos israelitas a revelação de Deus concernente a

si mesmo e aos

propósitos para o povo recentemente resgatado. Isto aconteceu

nas planícies de

Moabe, quarenta anos depois do Êxodo, na época em que Israel

estava prestes
a conquistar Canaã e estabelecer-se como entidade nacional em

cumprimento

das promessas feitas aos ancestrais patriarcais.3 Embora não haja


dúvida de que
houvera uma tradição oral (e talvez escrita) contínua acerca das
suas origens,
história e propósito, foi Moisés que reuniu estas tradições e as
integrou ao corpo conhecido por Torá, desta forma surgindo
uma síntese abrangente e oficial.
Ficou clara a significação do Êxodo e do concerto sinaítico
levando em conta

as antigas promessas patriarcais. Além disso, o papel de Israel

diante do pano
de fundo da criação e das nações do mundo inteiro ganhou
significado. Em

suma, o cenário do Pentateuco era teológico tanto quanto

geográfico e histórico. Tornou-se a expressão escrita da vontade


de Deus para Israel em termos dos
propósitos divinos mais amplos na criação e redenção.

O propósito dos escritos mosaicos era educar Israel acerca do significado geral da
criação e da história, e acerca da função específica destas dentro dessa estrutura
cósmica. De onde se originou o povo? Por que ele foi chamado pelo Senhor?
Qual era o significado da aliança? Quais eram as exigências de Deus para o seu
povo redimido nos regulamentos civis, morais e relativos ao culto? Quais eram
(e são) os propósitos divinos para o povo no futuro no que tange às nações da
terra?

Zuck (

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