Suzano
2018
VIVIANE RODRIGUES COSTA MENDES
Suzano
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO
1 ESTUDO DE ARTIGO
para atingir esse objetivo. A educação não se reduz ao ensino, mas entende este
como um aspecto da educação que participa da natureza própria do fenômeno
educativo num lugar privilegiado; a escola. (SAVIANI, 2011).
Além disso, aos olhos de Lima e Rovani (2015), a escola enquanto
espaço onde a educação acontece é concebida como sistema aberto que auxilia o
estudante em seu processo cognitivo e de autonomia, para isso, não modela o seu
comportamento nem impõe regras de condicionamento e punição.
Por fim, é importante destacar que a escola concebe a educação
como organismo vivo, daí a necessidade de estar em constante processo de
reflexão, como quer Paulo Freire (1987). A Escola Geraldo Justiniano descobre e
redescobre a educação por meio da retomada reflexiva buscando a constituição da
consciência, aqui entendida como a que emerge do mundo vivido problematizado, a
que se constrói simultaneamente com o mundo, a que é histórica. Esse processo
reflexivo é que vai gradativamente fazer nascer uma educação como prática da
liberdade.
As práticas pedagógicas que balizam as relações interpessoais na
escola nesta escola estão sustentadas na compreensão de que os conflitos são uma
oportunidade para trabalhar valores e regras e que a presença deles não significa a
ausência de harmonia. Os sentimentos originados por uma desavença como a raiva,
a tristeza e a frustração são discutidos de modo fazer pensar sobre a ação e
aprender a lidar com tais sentimentos (TOGNETTA E VINHA, 2007).
As práticas já implementadas são: mediação de conflitos pelo
diálogo; vivências bimestrais sobre educação com pais, mães e responsáveis;
liberdade para se vestir e liberdade para manifestações afetivas.
Quanto aos espaços a escola busca se apresentar como um
universo “desejante” de estudantes que precisa e quer que eles estejam nele. A
disciplinarização dá lugar à cooperação porque esta, segundo Piaget (1932/1977),
não conduz o sujeito a simplesmente obedecer regras mas a “uma ética da
solidariedade e reciprocidade.” (TOGNETTA E VINHA, 2007). Sendo assim, a escola
conta com: áreas de convivência; ausência de grades; liberdade para intervenções
artísticas e práticas esportivas diversas; jogos e brincadeiras com regras auto-
geridas; ausência de sinal sonoro.
As práticas didáticas escolhidas pelos professores buscam propiciar
condições para que o estudante se aproprie do aprendizado. Para isso, a escola
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1. Nome da Professora.
Valéria Leonor Barreto Lopes.
5 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 1.
respondido em casa.
No próximo dia, a professora iniciou a aula com a chamada e a
correção do questionário da página 20 do CA. E introduziu o tema sobre
saneamento básico falando sobre o ciclo da água, o uso consciente de água doce.
Foi feito uma discussão a partir da leitura de uma notícia de jornal, e algumas
perguntas foram feitas aos alunos, a fim de chamar a atenção sobre a importância
do saneamento básico. Foi pedido uma pesquisa para ser feita em casa sobre a lei
que garante a saúde da população que entrou em vigor em 22 de fevereiro de 2007
para que os alunos entendessem a importância do saneamento básico.
No sexto dia, após a chamada a professora fez um resumo da aula
anterior e deu visto na pesquisa que os alunos realizaram em casa, a maioria fez a
pesquisa e entendeu o conceito de saneamento básico como direito do cidadão e
dever do Estado.
Uma grande dificuldade que observei na turma do 6ºER foi a de
cumprir com o que estava prevista para o dia, pois esta turma é muito agitada e eles
conversavam paralelamente, e muitas vezes havia a necessidade de explicar
novamente o mesmo conteúdo.
Já na turma do 6ºRS a maioria dos alunos são participativos e
empolgados em aprender, apesar de ser uma turma grande eles prestam atenção na
aula.
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DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 2.
anterior e a correção do questionário foi feita oralmente, depois deu visto no CA dos
alunos.
No sexto dia, deu-se início a um novo tema: A Biodiversidade e a
Classificação Biológica. A professora explicou o conceito de biodiversidade e de
espécie, depois de introduzir a aula, os alunos foram levados ao jardim da escola
para que fizessem uma lista com 25 nomes de seres vivos, e registrassem na tabela
do CA. E explicou, com base na lista realizada por eles, como os seres vivos são
classificados e deu visto no CA de cada aluno.
A dinâmica desta aula serviu como facilitador da aprendizagem, a
avaliação foi feita através da participação dos alunos na aula.
O que pude observar é que a interação entre a professora e os
alunos, nas turmas do 7º ano, é mais respeitosa comparada às do 6º ano. A turma
do 7ºJP é muito participativa, porém, os alunos se dispersam com facilidade e são
muito agitados.
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2. Conteúdos específicos:
A biodiversidade e a classificação biológica.
o Conceito de classificação;
o Diversidade dos seres vivos;
o Conceito de espécie;
o Classificação dos seres vivos.
A biodiversidade ameaçada.
o Extinção e espécies;
o Causas e concequências da extinção;
o Os perigos da extinção.
Diversidade dos seres vivos:
o Diversidade dos animais;
o Diversidade das plantas;
o Diversidade dos fungos.
3. Objetivos:
Caracterizar seres vivos e definir as características que permitem agrupá-los
em reinos;
Utilizar conceitos biológicos, como unicelular, pluricelular, autótrofo e
heterótrofo, entre outros, na caracterização dos seres vivos;
Comparar diferentes critérios que podem ser utilizados na classificação
biológica;
Reconhecer a importância da classificação biológica para a organização e a
compreensão da enorme diversidade de seres vivos;
Reconhecer a importância da biodiversidade para a preservação da vida,
relacionando condições do meio e intervenção humana;
Conhecer as principais causas de destruição dos ecossistemas;
Ler e interpretar esquemas e desenhos presentes em textos de natureza
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variada;
Relacionar algumas adaptações dos animais, plantas e fungos aos ambientes
em que vivem;
4. Metodologia:
Leitura compartilhada de textos para reflexão;
Aulas expositivas dialogadas;
Pesquisas para apresentação oral;
Realização de questionários;
Correção dos questionários.
5. Recursos:
Caderno do aluno;
Textos;
Pesquisas;
Lousa e giz.
6. Avaliação:
Respostas às questões do caderno do aluno;
Participação dos alunos nas apresentações;
Participação dos alunos nas discussões de textos.
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7º ano/ 6ª série
Metodologia:
09/10 - 1ª aula:
10/10 - 2ª aula:
11/10 - 3ª aula:
Recursos:
Caderno do Aluno;
Lousa e giz;
Textos.
Avaliação:
7º ano/ 6ª série
Metodologia:
16/10 - 1ª aula:
17/10 - 2ª aula:
Após a distribuição dos temas para cada grupo, pedir que façam
uma pesquisa e resumo sobre o tema.
O aluno deverá usar as questões do CA nas páginas 75 e 76, para
auxiliar no roteiro que deverá ser entregue na próxima aula. A ideia é que utilizem as
questões para guiá-los na seleção de informações para a pesquisa e não para ser
respondidas.
18/10 - 3ª aula:
Recursos:
Caderno do Aluno;
Lousa e giz;
Pesquisas;
Textos.
Avaliação:
A biodiversidade ameaçada
Diversidade dos seres vivos
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.