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 Para compreender, numa dimensão sistémica, o desenvolvimento histórica

da família e a situação actual, é necessária a presença de todo o grupo

familiar incluindo as crianças.

 Estas são muitas vezes o melhor indicador da situação afectiva da família,

num determinado momento

 O terapeuta deve de ser capaz de estimular o confronto entre adultos e

assegurar a sua colaboração no processo terapêutico

 Por outro lado, deve considerar a criança como uma pessoa, que tem pleno

direito de expressar e transmitir pensamentos, sentimentos e opiniões duma

forma pessoal, sem ser tratada como subordinada ou qualitativamente

inferior aos adultos

 O terapeuta deverá, por isso, ter uma acção de tradução das diferentes

modalidades de pensamento

 O jogo é assim, um elemento fundamental que torna possível incluir as

crianças na terapia familiar da família sem serem tratadas como adultos em

miniatura.

 As palavras não são mais do que uma das formas pela qual o sistema

familiar comunica

 O jogo representa assim, um canal comunicativo de importância primordial

nas crianças, se bem que possa também ser usado com adultos

 No inicio da terapia, é fundamental que o terapeuta entre em contacto com

a criança através do jogo, o que permitirá que a criança sinta que há espaço

para ela, dispondo-se então a colaborar na terapia

 O próprio ambiente terapêutico deve favorecer a participação infantil


 Para além dos brinquedos e outros objectos apropriados, é obviamente

importante que o terapeuta saiba brincar, e que saiba estabelecer uma

relação através do jogo, que não é tão óbvia como possa parecer

O jogo como meio de obter informações sobre o sistema familiar

 O jogo poderá servir, para redefinir o contexto terapêutico e mudar a

tonalidade afectiva da família ou de algum dos seus membros

 Reconstruir a história de um grupo familiar a analisar os elementos em

termos sistémicos é muito diferente do que recolher dados anamnésicos de

uma forma fria e impessoal

 O terapeuta deve apresentar-se de uma forma amigável e privilegiará a

comunicação não verbal, sobretudo quando o falar serve mais para

esconder do que para revelar factos e opiniões importantes

 A disposição com que os participantes executam uma determinada tarefa é

um indicador de credibilidade atribuída ao terapeuta, na sua relação com a

família

 O jogo permite também observar a rigidez da identificação de um dos

membros da família como “doente”, assim como as relações entre gerações.

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