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Na era da "inteligência artificial", a qual já estamos a caminho, a "inteligência" não será mais

"definida" pela quantidade de informações que se possui, nem por titulações. A "superioridade" de
quem tem muitas informações e diplomas está com os dias contados. O que irá importar nas
próximas décadas serão competência e "senso de direção". Diante da fragmentação das tradições,
da homogenização dos costumes e de uma grave crise de "sentido" que avança mundo a fora, um
retorno às "origens" - ao que a filosofia clássica e as religiões entendiam por "virtudes", uso do
discernimento, domínio das paixões e "transcendência do "eu" - é praticamente inevitável e já
demonstra os seus primeiros sintomas no plano intelectual, com o (re)florecimento da Metafísica e
do "tradicionalismo" e seus reflexos na esfera política e social. Como diria Viktor Frankl, sem
"sentido de vida", sem "nortes" o ser humano enfraquece e tende a se "perder".

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