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2019/04/10 GER1014-WA-E-PV-EL-MC-3364 1 / 34 01
Código GrE:
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................................... 3
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..................................................................................................................................... 3
3 DESCRIÇÃO TÉCNICA......................................................................................................................................................... 3
ENGASTAMENTO SIMPLES ........................................................................................................................................ 4
BASE CONCRETADA................................................................................................................................................... 4
4 MÉTODO DE ANÁLISE ......................................................................................................................................................... 5
MÉTODO DE VALENSI ................................................................................................................................................ 5
4.1.1 COEFICIENTE DE COMPRESSIBILIDADE DE VALENSI............................................................................ 7
4.1.2 ESFORÇO VERTICAL TOTAL .......................................................................................................................... 7
4.1.3 TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO.................................................................................................................... 8
4.1.4 ENGASTAMENTO MÍNIMO DOS POSTES .................................................................................................. 9
4.1.5 RESUMO DOS PARÂMETROS DO SOLO .................................................................................................... 9
MÉTODO DE SULZBERGER..................................................................................................................................... 10
4.2.1 COEFICIENTE DE REAÇÃO VERTICAL DO SOLO ................................................................................ 13
4.2.2 COEFICIENTE DE REAÇÃO HORIZONTAL DO SOLO ....................................................................... 13
4.2.3 ESFORÇO VERTICAL TOTAL ........................................................................................................................ 13
4.2.4 TENSÃO ADMISSÍVEL DO SOLO.................................................................................................................. 14
4.2.5 ENGASTAMENTO MÍNIMO DOS POSTES ................................................................................................ 14
4.2.6 RESUMO DOS PARÂMETROS DO SOLO .................................................................................................. 14
5 RESULTADOS ........................................................................................................................................................................ 15
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Código GrE:
1 INTRODUÇÃO
O presente memorial tem como objetivo apresentar o dimensionamento das fundações para as
estruturas de suspensão e ancoragem a serem implantadas para a Rede de Média Tensão 34,5 kV aérea que
irá interligar o complexo solar Sobrado com sua respectiva subestação Coletora.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Para o cálculo das fundações foram levados em consideração os seguintes documentos de referência:
3 DESCRIÇÃO TÉCNICA
Foram adotados dois tipos de fundação: com engastamento simples e com base concretada.
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ENGASTAMENTO SIMPLES
As fundações das estruturas de suspensão são do tipo engastamento simples, onde o poste é
engastado diretamente no solo.
O interior da cava de fundação também deve ser preenchido com solo-cimento compactado, com
teor de cimento de 5% e solo selecionado, predominantemente arenoso, isento de matéria orgânica e
pedregulhos, obtido de jazida.
O teor de cimento sugerido é um valor intermediário da norma NBR 12253. Deverá ser feito um
ensaio de compactação, utilizando o material de jazida e esse teor de cimento, para se determinar a máxima
massa aparente seca e a umidade ótima de compactação. A massa obtida no ensaio de laboratório deve ficar
o mais próximo posível de 2000 kg/m³. Caso contrário, deve-se aumentar o teor de cimento.
A determinação da massa específica do reaterro in situ deverá ser realizada por meio do emprego
do Frasco de Areia e a determinação da umidade através do método do Speedy Test.
BASE CONCRETADA
As fundações de todas as estruturas de ancoragem são do tipo base concretada, compostas por tubos
de concreto com diâmetros internos de 1,00 e 1,50 metros, funcionando como formas.
Esses tubos serão dispostos de forma a garantir as geometrias indicadas em projeto e delimitar a
região de preenchimento com concreto, já que as escavações mecânicas geram formas indefinidas e de
tamanhos variáveis, aumentando o consumo de concreto.
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Os tubos deverão ser preenchidos com concreto simples, com fck de 20 MPa, sendo esse material
de enchimento responsável pela capacidade resistente da seção transversal da fundação. Portanto, os
esforços provenientes das cargas aplicadas aos postes serão resistidos por uma seção circular plena de
concreto.
A determinação da massa específica do reaterro in situ deverá ser realizada por meio do emprego
do Frasco de Areia e a determinação da umidade através do método do Speedy Test.
4 MÉTODO DE ANÁLISE
MÉTODO DE VALENSI
A análise das estruturas em que foi utilizada a fundação com engastamento simples foi realizada a
partir do método de VALENSI [19--] apresentado por ROMERO (2006).
𝑎 2𝑃
𝑀𝑅 = 𝑃 ( − ) + 𝐶 ∙ 𝑏 ∙ 𝑡3
2 3𝑏 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚 ∙ 104
Sendo:
𝑃 = Esforço vertical total, composto pelo peso do poste, das cruzetas, dos cabos, dos isoladores e
ferragens, de outros equipamentos e da fundação, em daN;
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𝑀𝐴 = 𝐹(ℎ + 𝑡)
Sendo:
𝑀𝑅 ≥ 1,5𝑀𝐴
Logo:
1,5𝑀𝐴
≤ 1 ∴ 𝑂𝐾
𝑀𝑅
𝑃
𝜎𝐴 =
𝑎∙𝑏
De acordo com a NBR 6122, para tensão admissível, também em daN/cm², deve-se ter:
𝜎𝑟
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≤
𝐹𝑆
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≥ 𝜎𝐴 ∴ 𝑂𝐾
Onde:
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Onde:
𝛾𝑠 = Peso específico do solo, em daN/m³;
𝜑 = Ângulo de atrito interno do solo.
O esforço vertical total, conforme já citado, é a soma do peso do poste, das cruzetas, dos cabos, dos
isoladores e ferragens, de outros equipamentos e da fudação.
O peso dos postes é indicado pelo fabricante. Considera-se para cada cruzeta uma carga de 100 daN,
para o total de isoladores e ferragens uma carga de 100 a 150 daN, e para outros equipamentos como chaves
e para-raios, caso existam, mais um total de 150 daN, a depender do tipo da estrutura.
O peso dos cabos depende do seu peso distriubido e da quantidade de circuitos existentes. O peso
total, por estrutura, em daN, considerando que existem 3 cabos por circuito, portanto, pode ser dado por:
3
𝑃𝐶 = (𝐶𝑅 ∙ 𝑁𝑅 + 𝐶𝐹 ∙ 𝑁𝐹 ) ∙ 𝛾𝑐𝑏
2
Onde:
𝛾𝑐𝑏 = Peso distribuído dos cabos, igual 1,050 daN/m;
𝐶𝑅 = Comprimento do vão de ré, em metros;
𝑁𝑅 = Número de circuitos no vão de ré;
𝐶𝐹 = Comprimento do vão de frente, em metros;
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𝑡
𝑃𝐹 = { [𝑎𝑏 + (𝑎 + 2𝑡 ∙ tan 𝜃)(𝑏 + 2𝑡 ∙ tan 𝜃) + √𝑎𝑏(𝑎 + 2𝑡 ∙ tan 𝜃)(𝑏 + 2𝑡 ∙ tan 𝜃)] − 𝑎′𝑏′𝑡} ∙ 𝛾𝑠
3
Onde:
𝛾𝑠 = Peso específico do solo, em daN/m³;
𝜃 = Ângulo de talude;
𝑎 = Comprimento da fundação, em metros;
𝑎′ = Comprimento da base do poste, em metros;
𝑏 = Largura da fundação, em metros;
𝑏′ = Largura da da base do poste, em metros;
𝑡 = Profundidade da fundação, em metros.
Onde:
𝑃𝑃 = Peso do poste, em daN;
𝑃𝐶𝑅 = Peso das cruzetas, em daN
𝑃𝐶𝐵 = Peso dos cabos, em daN;
𝑃𝐼𝐹 = Peso dos isoladores e ferragens, em daN;
𝑃𝑂 = Peso de outros equipamentos, em daN;
𝑃𝐹 = Peso da fundação, em daN.
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𝑁
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
5
Onde:
𝑁 = Número de golpes, obtido a partir do ensaio de sondagem à percussão.
Para o cálculo da tensão admissível, considera-se o NSPT médio no bulbo de tensões, que é uma
média do NSPT na profundidade de assentamento da fundação e dos NSPT’s nas camadas abaixo, até uma
profundidade de 2 vezes o diâmetro da fundação.
𝐿
𝑡= + 0,60
10
Sendo:
𝑡 = Profundidade de engastamento;
𝐿 = Comprimento do poste, em metros.
PARÂMETROS UTILIZADOS
ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO 10
PESO ESPECÍFICO DO SOLO (SOLO-CIMENTO) 2000 daN/m³
ÂNGULO DE ATRITO 46º
ÂNGULO DE TALUDE 10º
COEFICIENTE DE COMPRESSIBILIDADE 2000 daN/m³
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MÉTODO DE SULZBERGER
A análise das estruturas em que foi utilizada a fundação do tipo base concretada foi realizada a partir
do método de SULZBERGER (1945) adaptado por NARDELLI (2016) e por ROCHA (1992).
O momento resistente do solo, ao tombamento, é composto de duas parcelas:
𝑀𝑅 = 𝑀𝑆 + 𝑀𝐵
Sendo:
𝑀𝑆 = Momento resistente oferecido pela reação lateral do terreno, em daN.m;
𝑀𝐵 = Momento resistente oferecido pela base da fundação, em daN.m.
𝐷 ∙ 𝑡3
𝑀𝑠 = ∙ 106 𝐾ℎ ∙ 𝑡𝑎𝑛 ∝
17,6
𝑆𝐸 𝑡𝑎𝑛 ∝ ≥ 0,01
Ou por:
𝐷 ∙ 𝑡3
𝑀𝑠 = ∙ 106 𝐾ℎ ∙ 𝑡𝑎𝑛 ∝
52,8
Onde:
8,8𝜇 ∙ 𝑃
𝑡𝑎𝑛 ∝ =
𝐷 ∙ 𝑡 2 ∙ 106 𝐾ℎ
Sendo:
𝜇 = Coeficiente de atrito entre a superfície de concreto e o terreno;
𝑃 = Esforço vertical total, composto pelo peso do poste, das cruzetas, dos cabos, dos isoladores e
ferragens, de outros equipamentos e da fundação, em daN;
𝐷 = Diâmetro da fundação, em metros;
𝑡 = Profundidade da fundação em relação ao nível do terreno, em metros;
𝐾ℎ = Coeficiente de reação horizontal do solo, em daN/cm³.
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𝜋 ∙ 𝐷4
𝑀𝐵 = ∙ 106 𝐾𝑣 𝑡𝑎𝑛 ∝
64
𝑆𝐸 𝑡𝑎𝑛 ∝ ≥ 0,01
Ou por:
𝑀𝐵 = 𝑐 ∙ 𝐷 ∙ 𝑃
0,30 ≤ 𝑐 ≤ 0,35
Onde:
5,1𝑃
𝑡𝑎𝑛 ∝ =
𝐷3 ∙ 106 𝐾𝑣
Sendo:
𝑃 = Esforço vertical total, composto pelo peso do poste, das cruzetas, dos cabos, dos isoladores e
ferragens, de outros equipamentos e da fundação, em daN;
𝐷 = Diâmetro da fundação, em metros;
𝐾𝑣 = Coeficiente de reação vertical do solo, em daN/cm³.
2
𝑀𝐴 = 𝐹(ℎ + 𝑡)
3
Onde:
𝐹 = Força atuante, a 20 cm do topo do poste, em daN;
ℎ = Altura de aplicação da força atuante, em relação ao nível do solo, em metros.
𝑡 = Profundidade da fundação, em metros.
Se MS for insignificante em relação a MB, o momento das forças atuantes horizontalmente sobre o
poste (MA) deve ser multiplicado por 1,50. Caso contrário, o coeficiente de segurança varia até o limite 1,
de acordo com a tabela a seguir:
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MS/MB 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
K 1,50 1,40 1,30 1,25 1,20 1,15 1,10 1,08 1,05 1,03 1,00
Ou seja, sempre que MS/MB for maior que 1, utiliza-se como coeficiente de segurança, 1,0. E sempre
que MS/MB for menor que 1, utiliza-se os valores da tabela, para multiplicar MA. Para o caso das fundações
aqui dimensionadas, MS sempre resultou maior que MB.
A verificação de segurança, de acordo com o método, se dá quando:
𝑀𝑅 ≥ 𝐾 ∙ 𝑀𝐴
Logo:
𝐾 ∙ 𝑀𝐴
≤ 1 ∴ 𝑂𝐾
𝑀𝑅
𝑡
𝜎𝐴1 = 102 𝐾ℎ ∙ ∙ 𝑡𝑎𝑛 ∝
3
𝜎1
𝜎𝐴2 =
3
2𝐾𝑣 ∙ 𝑃 ∙ tan ∝
𝜎𝐴3 = √
102 𝐷
De acordo com a NBR 6122, para tensão admissível, também em daN/cm², deve-se ter:
𝜎𝑟
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≥
𝐹𝑆
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≥ 𝜎𝐴1 ∴ 𝑂𝐾
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≥ 𝜎𝐴2 ∴ 𝑂𝐾
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≥ 𝜎𝐴3 ∴ 𝑂𝐾
Onde:
𝜎𝑎𝑑𝑚 = Tensão admissível do solo, em daN/cm²;
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Código GrE:
O coeficiente de reação vertical, em daN/cm³, pode ser obtido a partir da correlação empírica com
a tensão admissível do solo, através da fórmula a seguir, válida para tensões a partir de 2 daN/cm², adaptada
de SAFE, MORRISON (1993) e apresentada pela AltoQi como um dos possíveis critérios de determinação
deste coeficiente.
𝐾𝑣 = 2𝜎𝑎𝑑𝑚
Onde:
𝜎𝑎𝑑𝑚 = Tensão admissível do solo, em daN/cm².
𝐾ℎ = 𝑢 ∙ 𝐾𝑣
Onde:
𝑢 = Coeficiente de Poisson.
Utiliza-se valores de coefiente de Poisson sugeridos por TEIXEIRA & GODOY (1996). A
formulação é apresentada pela ALtoQi.
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Calculado conforme já explicitado anteriormente, porém, como as fundação agora são circulares e
em concreto, tem-se como peso da fudação o peso do bloco de concreto, descontado o volume do poste que
entra no bloco. Portanto dado, em daN, por:
𝑃𝐹 = 𝛾𝑐 [(𝜋 ∙ 𝑟 2 ∙ 𝑡) − (𝑎′ ∙ 𝑏 ′ ∙ 𝑡 ′ )]
Onde:
𝛾𝑐 = Peso específico do concreto, em daN/m³;
𝑟 = Raio da fundação, em metros;
𝑡 = Profundidade da fundação, em metros;
𝑎′ = Comprimento da base do poste, em metros;
𝑏′ = Largura da da base do poste, em metros;
𝑡′ = Profundidade de engastamento do poste, em metros.
Mantem-se os mesmos critérios para o peso das cruzetas, isoladores e ferregens, outros
equipamentos e peso dos cabos.
PARÂMETROS UTILIZADOS
ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO 20
PESO ESPECÍFICO DO CONCRETO SIMPLES 2400 daN/m³
PESO ESPECÍFICO DO SOLO (AREIA COMPACTADA) 2000 daN/M³
ÂNGULO DE TALUDE 30º
COEFICIENTE DE ATRITO SOLO-CONCRETO 0,4
COEFICEINTE DE POISSON 0,4
COEFICIENTE DE REAÇÃO VERTICAL DO SOLO 8,0 daN/cm³
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5 RESULTADOS
Os resultados foram obtidos com auxílio de planilhas do Excel e encontram-se disponíveis nos
anexos.
O dimensionamento é apresentado por grupos de postes de mesmas características: altura e
resistência nominal, sendo a verificação feita para o poste mais carregado.
Os dados de entrada referem-se às características das estruturas (postes) e aos parâmetros do solo.
As características das estruturas dizem respeito ao esforço, altura nominal, dimensões e peso dos
postes, juntamente com os vãos de ré e frente, além da quantidade de cabos, cruzetas, equipamentos e
ferragens que estão fixados neles.
Já os parâmetros do solo dizem respeito às carcterísticas obtidas a partir de correlações com o SPT
e descrições dos materiais encontrados, através da análise tátil-visual.
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ANEXOS
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PAG. 23 / 34 REV. A
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PAG. 24 / 34 REV. A
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PAG. 25 / 34 REV. A
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PAG. 26 / 34 REV. A
Código GrE:
PAG. 27 / 34 REV. A
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PAG. 28 / 34 REV. A
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PAG. 29 / 34 REV. A
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PAG. 30 / 34 REV. A
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PAG. 31 / 34 REV. A
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PAG. 32 / 34 REV. A
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