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A DANÇA
TRANSFORMA
Um pensamento Contemporâneo em Dança

2
“Aos seres que,
se movimentando
pelo mundo, movimentam
o universo!”
Andrea Spolaor

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Sumário
• Porque começar este e-book assim?
• Quem sou
• Mas o que é dança?
• Mas o que é disciplina?
• Virtuosismo?
• Algumas lições de dança a gente leva para vida
• Respiração
• Exercício
Exercício
I I
• Exercício
Exercício
II II
• Pontos de apoio
• Exercíccio
ExercícioI :I com
: comosos
pés
pés
paralelos
paralelos
• Exercício
Exercício
II: com
II: com
os os
péspés
ememrotação
rotação
exeterna
exeterna
• Força de centro
• Exercício
Exercício I
• Ficando
Final por aqui. Por enqunato...
• Índice
4
Provavelmente você está lendo isto sentado
Então sente-se em cima dos seus ísquios

Sim, aqueles dois ossinhos da bacia

Perceba sua a coluna ereta ao mesmo tempo


que senta nos ísquios

Perfeito! Agora ponha os dois pés no chão.


Isso!

Você sabia que esta posição auxilia no


aumento da sua concentração?

Pronto  Podemos começar!

5
“ Transformar-se é transformar o mundo! Como não mover uma palha sem perturbar uma
estrela?
Transformar-se não é poesia, é física...eu penso que cada um de nós ao receber este apelo
para transformar o mundo, começa por este pedaço de universo que lhe é confiado que é
seu próprio corpo.”
(Jean Yves Leloup)
Por que começar este E BOOK assim? Por três motivos! Aí vão eles:

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1. Se você tem um corpo, você tem a capacidade
de mover matéria.

Se você tem pensamento, você tem energia.

A energia é capaz de não só mover mas


transformar a matéria.

Como? Dançando!

Você pode transformar seu corpo através da sua


mente. Transformando, assim, o mundo que o
cerca!

Então, mãos à obra! 7


2. Você irá encontrar aqui diversas frases e citações
que não são minhas.

Faço questão de apresentar a você minhas


referências de dança e de vida que me auxiliam e me
inspiram.

Ninguém vai a lugar nenhum sozinho.

Ninguém sabe tudo.

Não esqueça!
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3. Conhecer o próprio corpo em
movimento é conhecer-se, é conectar-
se consigo mesmo. Nunca é tarde
para isso!

DANCE!

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“Questões sobre, dança, movimento são passíveis de serem
levantadas e discutidas a qualquer momento.

Pois estas questões estão no corpo.

E cada um tem o seu.”

Descubra-se! 10
Então
Então não não se apegue
se apegue a modas
a modas ou ao
ou ao que dizem
que que dizem que é o melhor.
é o melhor.

Sinta-se. Perceba
Sinta-se. se algosefaz
Perceba bemfez
algo ou bem
faz sentido
ou fez
parasentido
você. pra você.

As sensações e sentimentos são sentidas no


Ouça-se!
corpo e ele é só seu.

As sensações e sentimentos são


Ouça-se!
sentidas no corpo e ele é só seu.

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Eu sou Andrea Spolaor bailarina, professora,
coreógrafa e Instrutora de Flymoon.

Dirijo e dou orientação para teatro e dança em todo


Brasil. Sou acadêmica do curso de Licenciatura em
Dança da UFRGS. Minha formação compreende as
áreas de dança contemporânea, ballet clássico,
Flymoon e técnicas corporais chinesas (Lian Gong e
Xian Gong).

Nas minhas andanças como estudante de dança e


depois como bailarina profissional entrei em contato
com diversos gêneros de dança e técnicas a serviço
da dança. Estas experiências permanecem em fluxo e
atravessando meu corpo.
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Na minha prática como educadora em dança procuro
facilitar a percepção dos alunos nestes aspectos, seja
simplesmente em pausa e respirando, ou realizando
uma sequência de movimentos mais complexa que
exija força e/ou velocidade.

Hoje atuo presencialmente em companhias de dança


do país, como bailarina independente, em projetos
como convidada, em escolas de dança, espaços
coletivos, coletivos de artistas, universidade e onde
mais a dança me levar.

Quero ver o mundo dançando!


Este E Book é mais uma forma de dançarmos juntos!
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Mas o que é a dança?
Tem uma definição de dança que me
acompanha há alguns anos.

Ela é do bailarino e coreógrafo Tuca Pinheiro (MG)


com quem tive o prazer de trabalhar intensamente,
e diz:

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“Dança é o prolongamento do pensamento, é o abrigo do pensamento.
É um campo do conhecimento humano e um campo onde os humanos podem se
reconhecer e se relacionar.

Dança produz conhecimento quando propõe discussão, quando contextualiza os corpos


nos tempos e nos espaços.

Dança propicia sociabilização quando permite dilatar conceitos do artista enquanto


cidadão, estando ele nas praças, nas ruas, nas avenidas, nos bares, nos palcos, nas
universidades disponibilizando conhecimento, sociabilizando, dançando e sendo feliz.”
Tuca Pinheiro

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Quero ressaltar aqui a importância de sentir o que nosso
corpo em movimento quer nos dizer e perceber por onde
passa a energia que faz este corpo mover.

Lembram lá do início? Não é poesia é física!


Vamos nos dar o tempo de sentir, observar, perceber.
Com o tempo e a prática diária você perceberá que
movimentos mais rápidos e amplos conterão esta
capacidade de percepção.

A repetição de um movimento pode ser extremamente


prazerosa quando fazemos com consciência e atenção a
nós mesmos e ao mundo a nossa volta.

É possível! Proponha-se! Desafie-se! Tenha disciplina,


vale muito a pena!
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Mas o que é disciplina?
Disciplina não é rigidez, ou dureza nas
ações. Pelo contrário.

Ela liberta!
Faz com que a prática se transforme num
hábito e seja incorporada em nossa vida
auxiliando diretamente no ganho de
virtuosismo nos movimentos que realizamos.

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Virtuosismo?
Virtuosismo nada tem a ver com as grandes
acrobacias e movimentos “difíceis” que um corpo
faz, pois isto é um dos resultados possíveis de
um bailarin@ ou atleta virtuoso.

Virtuosismo para mim se trata das conexões que


o corpo faz enquanto movimenta, para daí sim
realizar com qualidade o que se propõe.

Quem nunca se arrepiou ao ver uma bailarina


entrando no palco e se colocando para começar
a dançar?

Quem nunca se emocionou com um simples


olhar de quem estava em cena? Virtuosismo e
presença andam juntos.
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Algumas lições de dança a
gente leva para vida!
As informações que passarei agora para você dizem
respeito ao corpo e não a uma técnica ou gênero de
dança em específico.

Cada gênero de dança tem sim sua estética e


poética específicas, porém na perspectiva do estudo
do corpo em movimento ressalto três pontos
importantíssimos a serem discutidos, aprendidos e
incorporados a dança, a qualquer dança.

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Então atente a estas lições:

1. Respiração
2. Pontos de apoio do corpo
3. Força de Centro

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Respiração
1. Os orientais tem a respiração como uma forma de conexão entre o
Respiração
mundo que se vê com o mundo que não vemos. É nossa principal
1. Os
fonte deorientais tem a respiração como uma forma de conexão entre o mundo que
energia vital.
se vê com o mundo que não vemos. É nossa principal fonte de energia vital.
2. 2.Podemos
Podemosdividir a respiração
dividir em: em:
a respiração diafragmática (respirar
diafragmática inflando
(respirar a
inflando a barriga);
barriga); torácica
torácica (enchendo
(enchendo os pulmões
os pulmões e separando
e separando as costelas);
as costelas);
clavicular (suspendendo as clavículas-subindo os ombros- dando espaço
para clavicular
entrar mais(suspendendo
ar nos pulmões- as clavículas-subindo
acontece geralmenteosquando
ombros- dando espaço para
estamos
entrar mais
ofegantes); ar nos pulmões-
em algumas posições comacontece
o corpogeralmente quando
curvado à frente estamos ofegantes; em
podemos
algumas
perceber posiçõesdas
o movimento com o corpo
costas curvado
enquanto à frente podemos perceber o movimento
respiramos.
das costas enquanto respiramos.
3. Todas
3. Todasestas
estasformas
formassãosão
usadas
usadasenquanto
enquanto movimentamos,
movimentamos, ou seja,
ou seja, sempre! Mas
sempre! Mas com que qualidade você está respirando?
com que qualidade você está respirando?
4. A4. A respiração
respiração influencia
influencia diretamente
diretamente na posturana e,
postura e, portanto,
portanto, na técnica na
e presença cênica.
presença cênica.

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*** Preste atenção em como você respira em pelo
menos três diferentes momentos do dia.***
Exercício I

Este é um exercício para você entender na prática estas formas de respirar.

1. Deite no chão com as pernas e braços ao longo do corpo


2. Respire normalmente deixando o corpo “derreter” no chão
3. Coloque as mãos na barriga e inspire e expire inflando-a e desinflando-a
4. Tire as mãos e siga respirando desta forma
5. Coloque as mãos nas costelas e inspire e expire separando-as e unindo-as
6. Tire as mãos e siga respirando desta forma
7. Coloque as mãos no peito e inspire e expire inflando-o e desinflando-o
8. Tire as mãos e siga respirando desta forma
9. Respire utilizando ao mesmo tempo as três respirações anteriores: Inspiração- inflando barriga,
costelas e peito (nesta ordem); Expire- desinflando peito, costelas e barriga (nesta ordem).

***O tempo sugerido para cada etapa é de 3 minutos***


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Exercício II

Respirando e inflando as costas:

1. Coloque-se na posição de cócoras com as mãos apoiadas no chão e o


pescoço relaxado

2. Balance para frente e para trás transferindo o peso para as mãos e depois
para os pés (sentindo o peso dos quadris).
Este movimento pode ser pequeno.

3. Perceba o que acontece com sua coluna. O movimento pequeno faz com
que você tenha mais rápido esta percepção

4. Pare e respire profundamente

5. Perceba que as costas se alargam quando você inspira.

6. Não precisa fazer força para inspirar ou para alargar as costas.


Este é um movimento natural que o corpo faz. Perceba-o. Aproveite!

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Pontos de apoio

Vamos falar aqui apenas do ponto de apoio


principal de nós bípedes: OS PÉS

***Temos três pontos de apoio principais


dos pés. Eles fazem um triângulo***

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Ensinarei aqui dois exercícios para um bom apoio dos pés no chão:

Pela foto você percebeu que existem três tipos básicos de pisada. A forma como apoiamos os pés no chão
e, por consequência a forma como caminhamos, reflete na nossa saúde e afeta diretamente no
alinhamento do corpo. Por que será que não consigo ficar em cima de um pé só sem desequilibrar? A
resposta pode estar aí. Falando mais uma vez dos orientais, sempre que você tiver algum desequilíbrio no
corpo vá buscar a resposta em como você está apoiando os seus pés no chão.

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2. Pés em rotação externa (en dehors, termoExercício usando I: Coma os pés paralelos
nomenclatura do ballet clássico): nesta posição,
Exercício se aos
I: ***aconselho rotação
a fazer este exercício na frente de um espelho
que você possa ver opés
Com paralelos
corpo todo***
externa é forçada mais do que a articulação do quadril permite,
1. Pés abertos numa distância do ostamanho da bacia, de
***aconselho
pés tendem a cair o arco interno e deixara fazer
de este
frenteexercício
apoiar para pela na frente
borda
o espelho, depés
dedos dos umapontando
espelhoparaquefrente
você possa ver o corpo 2. Perceba
todo***os três pontos de apoio principais (se quiser pode
externa (supinado), desequilibrando o corpo e podendo
fechar os olhos paracausar
perceber melhor. Fechar os olhos é uma
lesões principalmente no tendão
1. Pés calcâneo (tendão
excelente
abertos numa distância de aquiles)
do ferramenta
tamanho dapara noseconectarmos
bacia, de frente paraconosco).
o espelho,
dedos dos pés apontando Aproveite e lembre de respirar 
para frente
joelhos. 2. Perceba os três pontos de apoioos
3. Flexione joelhos (se quiser pode fechar os olhos
principais
4. Deixe
para perceber melhor; fechar os que
olhos os éjoelhos caiam paraferramenta
uma excelente dentro assim como
para nosna
foto. Não precisa fazer
conectarmos conosco). Aproveite e lembre de respirar  força, eles naturalmente cairão
3. Flexione os joelhos com5. Aaspartir
pernasdos etrês pontosrelaxados
quadris principais de apoio dos pés faça
força como
4. Deixe que os joelhos caiam para se quisesse
dentro fazer umaum
encostando rotação externa,
no outro. Não porém
precisa
sem arrastar
fazer força, eles naturalmente cairão os pés no chão
6. Naturalmente
5. Com os três pontos principais de apoio osdos
joelhos
pésvoltarão
no chão, para o alinhamento
faça força como se
correto
quisesse fazer uma rotação externa, porém sem arrastar os pés no chão
6. Naturalmente os joelhos7. Mantendo
voltarão paraesta oativação muscular
alinhamento das pernas e dos
correto
7. Mantendo esta ativação músculos
muscularquedasrealizam
pernas a rotação externa daque
e dos músculos coxa,realizam
vá a
esticando lentamente os joelhos
rotação externa da coxa, vá esticando lentamente os joelhos
8. Sentindo as forças que8.atuam
Sentindonoas bomforças quedos
apoio atuam
pés,noauxiliando
bom apoiono dos pés,
auxiliando no alinhamento dos membros
alinhamento dos membros inferiores, repita o exercício de flexão e extensão inferiores, repita o
(que no ballet chamamosexercício
de plié)de flexão
agora e extensãoo (que
mantendo no ballet chamamos de
alinhamento.
plié) agora mantendo o alinhamento.
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Exercício II: Em rotação exterma:
Siga os mesmos passos e perceba que a exigência das pernas e
fixação dos pés no chão é maior, além da maior ativação dos musculos
que auxiliam na rotação externa da coxa.

Para o pessoal do ballet clássico. URGENTE! O en dehors, ou seja, a


rotação externa é feita a partir da coxa e não simplesmente virando os
pés para fora. Nada de fazer plié arrastando os pés para fora no meio
da flexão para abrir mais os joelhos. Dar essa “roubadinha” faz com que
os pés não se fixem no chão e as pernas e glúteos não adquiram força e
resistência muscular para realizar outros movimentos.

Afinal, quem consegue ficar em pé no centro se na barra não exercita


ficar em cima dos pés?

Durante os exercícios da barra tire um pouquinho as mãos dela durante


um exercício e outro para ver se está em cima dos pés. Às vezes
estamos fora do eixo e, por consequência, segurando na barra sem
perceber.
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Observações
Observe se seu sapato gasta mais na borda externa,
interna ou na frente.

Isso diz muito sobre o alinhamento dos seus


membros inferiores e, por consequência, do corpo
como um todo.

Observe como você pisa no chão enquanto caminha.


Se for preciso desacelerar para perceber não há
problema algum. Pelo contrário, é um favor e um
carinho que a gente se faz dar uma ou mais
desaceleradas ao longo do dia.
30
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31
Força de centro
Este sempre foi um tema intrigante para mim. Desde cedo, quando
estava fazendo minha formação na escola de dança eu ouvia os
professores falando: Vai pelo centro! Segura o centro! Suspende o
centro!

E eu me pergutava: Mas como? Como exatamente?

Fazendo o que? Por qual parte do corpo começo?

Mais tarde, já dançando em uma companhia profissional passei a ter


aulas diversas com pofessores que me auxiliaram neste entendimento.

Com ele ia para a sala e investigava nas aulas de ballet clássico, dança
contemporânea, demais técnicas a serviço da dança e nos ensaios
como aplicar esta força de forma que me auxiliasse na boa execução
dos movimentos.

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Hoje, como bailarina, professora, coreógrafa e ensaiadora
aplico o que aprendi no meu corpo e ensino aqueles que entram
em contato comigo o emprego destes conhecimentos a serviço
do ganho técnico e da presença cênica.

Sim, presença cênica é o fim de todo o trabalho.

É para isto que vamos para dentro da sala e que entramos em


cena, não para levantarmos mais as pernas, girarmos mais,
saltarmos de forma virtuosa, pois isso é um meio para
contarmos nossas histórias e darmos nosso ponto de vista ao
mundo e não o fim.

O importante é agregar informações no corpo.

Não descarte tudo que aprendeu até hoje por um ponto de vista
diferente. Sempre aprendemos algo e este aprender pode ser
resignificado, mas nunca descartado.
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Ao ingressar na universidade, no curso de Licenciatura em Dança de
UFRGS tive a disciplina de Análise do Movimento I, onde fui
apresentada ao mundo de Laban que, juntamente com a disciplina de
Estudos do Corpo I, me fizeram rever a visão que tinha sobre o
movimento, sua análise e estratégias pedagógicas de ensino da
dança.

Apesar de ter passado pelas mais variadas investigações práticas de


dança e movimento foi aí que o entendimento foi resignificado e um
caminho se abriu.

Foi aí então que revolucionei pela segunda vez minha forma de dar
aula. A primeira foi quando falei para uma colega de profissão que
estava dando aula para uma uma cia de dança e ela
entusiasmadíssima perguntou:

“Que legal! Então você também se descobriu educadora!”

Tomei um susto! Sim, sou educadora!


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DAR AULAS DE DANÇA É MAIS DO QUE PASSAR
SEQUÊNCIAS DE PASSOS.
Mas este sobre assunto trataremos mais adiante.

Voltando...
Aí eu aprendi como passar para um aluno aquilo que me foi
explicado pedagogicamente de forma fragmentada e que eu
sentia em mim, pois meu corpo já fazia. Comecei a juntar o
caquinhos!

Então iniciei um processo de dissecação da minha aula


apontando para mim mesma onde poderia se encaixar cada
informação de modo inteligível para o aluno e
contextualizando cada passo para chegar novamente no
emprego das informações a serviço do aprimoramento
técnico e da presença cênica.
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Tarefa para professores:
Faça uma avaliação da aula que você dá hoje.

Pense se falta algo, sempre quis trabalhar algum


elemento ou metodologia que nunca trabalhou.

Explore novas possibilidades.

Uma forma de dar aula nunca é


definitiva, pois o corpo e o mundo
não o são.
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Exercício

Depois desta grande, porém necessária, introdução


passo um exercício simples de uso da força de centro
inspirado na queda de joelhos de Laban!

1. Deitado no chão com as pernas dobradas e os pés


no chão
2. Deixe cair os dois joelhos para o lado
3. Na volta deles não faça força nas pernas (para saber
se está correto o movimento da forma como estou
passando você não pode fazer força com as pernas
para subir os joelhos de volta)
4. Nesta volta, faça como se alguém estivesse sendo
puxado(a) pelo quadril
37
5.Volte lentamente
6.Inevitavelmente você fará força no abdômen
7. Mas talvez na volta você tenha percebido que fez força no
pescoço também para ajudar os joelhos a subir, deixando ele
tenso
8. Tente então novamente. Deixe cair os joelhos para o lado
9. Agora na volta, quando for fazer a força no centro do corpo
para voltar os joelhos vá com os ombros em direção aos quadris
(como se estivesse baixando os ombros se estivesse em pé) e
pressione-os levemente no chão.
10. Passou a tensão no pescoço?
11. Sentiu fazer mais força no abdômen
12. Maravilha! Você utilizou a força de centro para voltar os
joelhos!

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Vários estudos apontam o corpo com vários
centros de força, porém, aqui, me atenho
somente a este centro da forma como
descrevi.

Assista meu vídeo sobre força de centro e


aprofunde suas questões.

Me envie perguntas e sugestões.

Elas são muito importantes para mim, assim


podemos continuar crescendo.
39
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40
Ficando por aqui. Por enquanto...
Não se contente em apenas ver e fazer dança.
A dança está no mundo assim como você, em contato
com o todo.

Ela é uma arte transdisciplinar, pois todos os saberes que


a envolvem se finalizam em um único lugar, o corpo.

Interesse-se por outras artes, outros fazeres, outras


histórias, outras pessoas, pelo mundo! Enriqueça seus
conhecimentos e organize-os da forma como fizer
sentido para você hoje.

Amanhã pode ser outra coisa. E assim caminhamos...


41
Mario Sergio Cortella, um filósofo, figura que muito alimenta meu
pensamento sobre dança citou em uma de suas palestras um pensador
britânico do século VIII chamado Beda, que disse:
Mario Sergio Cortella, um filósofo, figura que muito alimenta meu
pensamento sobre dança Três citou
são asem umaessenciais
virtudes de suas palestras
para que aum pensador
gente tenha uma vida com
britânico do século VIIIequilíbrio
chamado e sucesso:
Beda, que disse:
Três são as virtudes essenciais
1. Ensinar para
o queque a gente
se sabe, tenha
isto é, uma vida
generosidade com
mental
equilíbrio e sucesso: 2. Praticar o que se ensina, isto é, coerência ética
Ensinar o que se sabe,3.isto
Perguntar o que se ignora,
é, generosidade isto é, humildade intelectual
mental
Praticar o que se ensina,
Sãoisto é, coerência
infinitos os assuntosética
que podemos tratar acerca da dança, do
Perguntar o que se ignora, isto é, humildade intelectual
movimento e seus desdobramentos. Mais assuntos virão.
São infinitos os assuntos que podemos tratar acerca da dança, do
Fiquem ligados!
movimento e da saúde. Mais assuntos virão.
Fiquem ligados! Bora verter dança pelos poros!
Bora verter dança pelos poros!
42
Como surgiu o Dança e Saúde?
Conheça o co-produtor Ju Rossi

Ju é um artista transdisciplinar com uma visão muito peculiar do


mundo e que sempre se afinou com a minha.

Ajudar pessoas!

Ele, com sua veia multitalentosa de dar o melhor que pode para
o mundo, começou a me questionar sobre formas de passar
minhas informações e pensamentos de dança e movimento para
um número maior de pessoas.

Pensando sempre em usar a tecnologia a nosso favor e de uma


forma saudável, inteligente e eficaz. Foi então que tivemos nosso
primeiro trabalho.

A estréia do meu último espetáculo Marcela Fenay, onde ele


trabalhou comigo desde a sua criação.

43
Com sua empresa de marketing digital
cultural Os Divulgadores criou toda
identidade visual, fez vídeos, fotos e Numa de nossas conversas ele contextualizou a
divulgação do espetáculo, além de importância de ter esse canal, dizendo:
assinar sua direção de arte, recebendo
um prêmio como cenógrafo. “Você liga a televisão e só vê notícias ruins e
apontamento de problemas, ao passo que você acessa
Após esse bem sucedido passo, ele o Youtube e tem sempre alguém querendo te ajudar a
começou a me instigar a ter um soluciona-los.
canal no Youtube que falasse sobre
dança. Já parou para pensar que quando você precisa formatar
um pc ou fazer um bolo integral de chocolate tem
alguém para te ajudar?

E porque com a dança deveria ser diferente?

Vai ajudar um número maior de pessoas, não somente


aquelas que fazem aula presencialmente contigo.”

44
Me convenceu!
Então pensei: Como uma prática que é essencialmente
Topei a ideia e formamos nós dois uma presencial pode ser passada virtualmente?
equipe para pensar a melhor forma de
realizar-la. Refletindo sobre isso, desenvolvemos uma linguagem
Ele com o conhecimento sobre o meio que alcance o maior número de pessoas com
digital cultural e eu com os conceitos e informações e indicações que cheguem aos sentidos,
conteúdos a serem disponibilizados. ou seja, o seu corpo.

Através da observação e estudo deste veículo em


diversas áreas que não só a arte, dança e movimento,
entendemos uma via possível de estar com você e que
ela seja efetiva e feliz!

Esta forma não é definitiva, seguimos em estudo, troca,


expansão e transformação. Por isso sua colaboração é
tão importante!
“A dança transforma!”

45
ALGUMAS FERRAMENTAS QUE USO
PARA DIVULGAR MEU TRABALHO

plataforma de automação de marketing digital.

O tema Épico reúne tudo o que você precisa para


ter um blog de sucesso.
46
Agora eu Quero te fazer um Convite
Quer meu curso de dança contemporânea na sua cidade?

Tudo que você aprender nos vídeos do canal pode ser


passado presencialmente.

Junte uma turma, produza um curso em parceria com seus


colegas, parceiros, escola.

Me chame que eu vou!


Veremos juntos qual o perfil da sua turma e prepararei um
curso exclusivo de acordo com suas necessidades.

As sugestões de cursos são estas:

47
Cursos de Iniciação à Dança
Contemporânea:
A dança contemporânea, pela possibilidade de ser ensinada
a partir de diversos gêneros de dança e práticas corporais, se
tornou um excelente meio para adquirir conhecimentos
diferenciados e outros pontos de vista sobre o corpo em
movimento.

Ela tem auxiliado bailarin@s de outros tipos de dança, como


dança de salão, danças urbanas, ballet clássico, entre outros,
a pensar novas formas de dançar e coreografar.

O curso de Iniciação à Dança Contemporânea é uma


ferramenta para ampliar sua forma de dançar a dança que
você já sabe.

48
Curso de Dança Contemporânea para
professores:
Para você que quer dar aulas de dança contemporânea ou
quer aperfeiçoar seus conhecimentos.

Este curso é o mais indicado!

Ele será dividido em três partes:

1. Aula prática com exercícios (como realiza-los e fazer


correções nos alunos);
2. Parte teórica (histórico, anatomia, pensamento
contemporâneo em dança);
3. Criação (como montar sua aula/incubadora de exercícios).

49
Dança Contemporânea Aulas Práticas:

Curso para grupos, escolas e espaços artísticos, projetos e o


onde mais tiver gente querendo dançar!

De acordo com o nível dos participantes será preparado um


curso especial para o melhor aproveitamento de quem estiver
em sala querendo verter dança pelos poros!

50
Dança Contemporânea para bailarin@s
profissionais:

Aula para companhias e grupos que trabalham


profissionalmente.

Este é 100% prático e tem como base o estilo de movimentação


que desenvolvi ao longo dos meus anos de carreira como
bailarina e professora.

51
Preparação Física para atores:

Trabalho corporal que alia dança contemporânea,


técnicas corporais chinesas e a metodologia que
venho desenvolvendo para ensino do corpo em
movimento.

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Índice

Revisão: Tatiana da Rosa

Referências:
Jen Yves Leloup, Rodolf Laban, Mario Sergio Cortella, Tuca Pinheiro.

Fotos:
Cláudio Etges, Fabrício Simões, Guto Muniz, Paulo Lacerda, Ju Rossi,
Fernando Pires, Frank Jeske, Juliano Ambrosini, Nando Rossa, Yamini
Benites, Chapati.

Produção Digital:
Design/vídeos/site/co-produção – Ju Rossi [osdivulgadores.com]

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Esta é, por hoje, a minha troca com você!

Obrigada!

CLIQUE NOS ÍCONES


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