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Arquivologia p/ TRE-RJ

Teoria e exercícios comentados


Prof Wagner Rabello Jr. – Aula 00

AULA 00
ARQUIVÍSTICA: PRINCÍPIOS E CONCEITOS

SUMÁRIO PÁGINA

APRESENTAÇÃO 2

1. PRIMEIROS PASSOS 6

2. TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA 15

3. PRINCÍPIOS DA ARQUIVOLOGIA 19

4. BIBLIOGRAFIA 20

5. QUESTÕES COMENTADAS 21

6. LISTA DAS QUESTÕES 36

7. GABARITOS 44

"Minha estratégia sempre foi fazer


minha própria corrida. Somente você
pode determinar seu desafio pessoal.
Não deixe a competição, ou seu
oponente, determinar qual deve ser
seu desafio”. (Joan Benoit Samuelson)

Meu e-mail: rabello_jr@yahoo.com.br

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APRESENTAÇÃO
Salve, salve, concurseiros,
Antes de qualquer coisa, gostaria de fazer uma breve apresentação da minha
pessoa.

Meu nome é Wagner Rabello Jr., vamos trabalhar a disciplina


ARQUIVOLOGIA nesta turma preparatória para TÉCNICO JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA do TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RJ,
com base no edital 2012, que por sinal vem se repetindo nos concursos
do CESPE.
Sou Pós-graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas
(FGV), bacharel em Direito pela Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)
e bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro (UNIRIO). Estou no serviço público há 17 anos e ministro aulas
nas áreas de Administração e Arquivologia em cursos preparatórios
presenciais no Rio de Janeiro e São Paulo, além de vídeo aulas e cursos
escritos (em PDF). Já fui aprovado e classificado em concursos para Oficial
da Aeronáutica, Analista do Departamento de Produção Mineral, Ministério
do Meio Ambiente e outros. Estou no TRE-RJ há 4 (quatro) anos e
atualmente ocupo a função de Chefe de Cartório Eleitoral.
Também sou Membro Efetivo da Comissão Permanente de Avaliação
de Documentos do TRE-RJ e em anos eleitorais trabalho como
Coordenador de Fiscalização de Propaganda Eleitoral.
Gostaria de falar um pouco mais sobre o meu trabalho no TRE-RJ, tendo em
vista que o mesmo guarda pertinência com a disciplina em tela.
Desde que entrei no Tribunal sempre trabalhei em zonas eleitorais. De um
modo geral, nós, servidores, fazemos rodízio na realização das tarefas e
todos acabam aprendendo a fazer de tudo. Gosto muito da área de
fiscalização de propaganda eleitoral, que ocorre em anos eleitorais, e
também de atuar na área de processos. Além dessas tarefas, faz pouco mais
de um ano, passei a integrar de forma efetiva a COMISSÃO
PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS DO TRE-RJ. Assim,
consegui aliar uma das minhas formações (Biblioteconomia – que também
trata de gestão de documentos) e meus cursos de Arquivologia à prática.
Tenho feito diversos cursos e participado de diversos projetos na área de
documentação do TRE-RJ... é fantástico!!!

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A banca: CESPE
Agora vamos dar os primeiros passos rumo à prova e falar um pouquinho da
banca: CESPE. O último concurso também foi realizado pelo CESPE e as
questões foram de múltipla escolha. Assim, embora, eventualmente, o
CESPE faça provas de múltipla escolha, no concurso será de questões do
tipo Certo ou Errada em que cada erro o candidato perde 0,5 ponto. Desse
modo, a menos que você esteja com extrema dificuldade e tenha certeza de
poucas respostas, o mais prudente é responder apenas aquilo que você tem
certeza, ou quase certeza.
As provas do CESPE são provas inteligentes que fogem à mera decoreba e
onde encontramos muitos casos para análise. Com isso, não basta decorar
conceitos, o CESPE quer e vai explorar o seu potencial de análise e aplicação
prática dos conceitos. E essa constatação nos leva a outro ponto dessa
introdução: a metodologia do curso.
Pois bem, nosso curso será de teoria e exercícios com uma forte ênfase na
parte de exercícios. Faremos, claro, muitos exercícios do CESPE (a maioria
dos exercícios). No entanto, algumas questões de outras bancas são muito
boas para nos ajudar na compreensão da matéria. Por conta disso, não
podemos abrir mão desse valioso material. Estejam certos de que estamos
preparando o melhor curso possível, estamos preparando um curso que,
junto ao seu esforço, vai te levar a ele... vai te levar ao sucesso.

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A CARREIRA DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA ELEITORAL
Nossa carreira é a mesma que a dos demais ramos da justiça no âmbito da união e
do Distrito Federal, ou seja, temos apenas uma lei que regula a carreira dos TREs,
TRTs, TRFs, TJDFT, Justiça Militar, Tribunais Superiores e Supremo Tribunal
Federal. Trata-se da lei 11.416 de 11 de dezembro de 2006.

Art. 1o As Carreiras dos Servidores dos Quadros de Pessoal do Poder


Judiciário da União passam a ser regidas por esta Lei.
Art. 2o Os Quadros de Pessoal efetivo do Poder Judiciário são
compostos pelas seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos
cargos de provimento efetivo:
I - Analista Judiciário;
II - Técnico Judiciário;
III - Auxiliar Judiciário.

Remuneração
Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei (PL) 6613/2009 que tem por escopo
o aumento da remuneração, que já é boa, dos servidores do judiciário. O PL se
encontra em um estágio bem avançado e pode ser aprovado ainda este ano e
começar a valer a partir de janeiro de 2012.
Vejamos os valores atuais e os valores futuros. Consideramos o vencimento básico
+ a gratificação de atividade judiciária (GAJ)

CARGO ATUAL PROPOSTA

Analista Judiciário R$ 6.551,52 R$ 10.436,12

Técnico Judiciário R$ 3.993,08 R$ 7.194,22

Auxiliar Judiciário R$ 1.988,19 R$ 3.582,06

Além dos valores acima, os servidores fazem jus a uma auxilio alimentação,
em dinheiro, no valor de R$600,00. Nada mal, não é?!

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METODOLOGIA DO CURSO
Muitos concurseiros ficam arrepiados só de ouvirem falar em Arquivologia. Pensam
que é algo de outro mundo etc. Ao longo do curso vocês perceberão que não é
difícil e que vamos fazê-la ficar mais fácil.
Você sabia que, no seu dia a dia, você já utiliza a Arquivologia?!?! Tá
duvidando?!?!?! Vou lhe mostrar:
1. Você organiza seus documentos por assunto???
2. Você separa seus livros por disciplina???
3. Você organiza, minimamente, os arquivos do seu computador???

Tenho certeza de que você respondeu sim a pelo menos uma das
perguntas. Isso quer dizer que a Arquivologia já faz parte da sua vida.

Bem, gabaritar uma disciplina em um concurso público da envergadura desse do


TRE-RJ não é algo trivial. No entanto, vamos preparar um curso que lhe dê todas as
condições necessárias para isso. Assim, somando o curso em tela + a sua
dedicação, certamente você obterá êxito e caminhará firme para se tornar servidor
da Justiça Eleitoral.
Nosso curso, ou melhor, nosso treinamento para você gabaritar a disciplina será
bastante prático, de modo que, ao ler as páginas do curso você se sinta como se
estivesse em uma sala de aula.
Para tanto, elaboramos a seguinte metodologia:

1. Análise teórica do conteúdo programático - incluindo a legislação


pertinente, que aparece muito em provas, além do recém publicado Manual de
Gestão Documental do Poder Judiciário, que tenho certeza de que vai “bombar”
nos concursos para o judiciário.

2. Questões comentadas – de nível médio e superior

4. Lista das questões - para que vocês possam resolver sozinhos

5. E-mail e fórum - para tirar dúvidas

Prezados alunos: Diante de tantos textos e citações que temos de fazer,


eventualmente podemos reescrever e não citar uma ou outra fonte. Caso seja
detectado algum trecho de texto sem a devida citação, favor me informar para
que eu retifique.
Desde já agradeço!!!
rabello_jr@yahoo.com.br

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1. PRIMEIROS PASSOS

Vamos começar do zero. A idéia é lhes fornecer um curso definitivo que o


acompanhe até sua breve aprovação. Ressalto que este é um curso
completo. Não penso em trabalharmos para acertar as questões comuns que
todo mundo acerta. A idéia é que, juntos, possamos desenvolver um
trabalho que o prepare para o que der e vier.

Arquivologia: origem, conceito e objeto


“Desde que se começou a registrar a história em documentos,
surgiu para o homem o problema de organizá-los”.
(Theodore. R. Schellenberg)
A Arquivologia, também chamada de Arquivística, é uma ciência com objeto,
campo de estudo e metodologia própria. Não há precisão sobre o
aparecimento da mesma. De todo modo, uma teoria que é bastante aceita
sustenta que sua origem remonta ao manual de autoria do nobre alemão
Jacob Von Ramingen, datados de 1571, cujo título é "Von Registratur" (O
Registrador). Há indícios de que provavelmente foi escrito durante a
primeira metade do século XVI. Com isso, Ramingen é considerado o pai da
Arquivologia.
Alguns conceitos de Arquivologia são imprescindíveis e costumam aparecer
em provas. De acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística,
publicado pelo Arquivo Nacional:

Arquivologia é a disciplina que estuda as funções do arquivo


e os princípios e técnicas a serem observados na produção,
organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos.
Também chamada arquivística.

Para Marilena Leite Paes:

Arquivologia é o estudo, ciência e arte dos arquivos.

Um dos conceitos mais abrangentes e que merece destaque é a definição


dada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), em
sua página da graduação do curso de Arquivologia:

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A Arquivologia é uma área do conhecimento das Ciências


Sociais Aplicadas. Por meio de um quadro conceitual e de
uma metodologia própria e específica, estuda e trata os
dados contidos nos documentos arquivísticos transformando-
os em informação potencialmente capaz de produzir
conhecimento e desenvolvimento social. A área de atuação
da Arquivologia compreende a gestão da produção, do
processamento e da disseminação da informação corrente,
necessária e básica para a tomada de decisões na
administração contemporânea. Seu objeto de estudo e
intervenção é a informação arquivística, isto é, uma
informação de natureza orgânica e funcional, pública ou
privada, coletiva ou pessoal, produzida, recebida e
acumulada por pessoa física ou jurídica em razão de seus
objetivos. Com a gestão da informação arquivística
assegura-se a constituição e a preservação da memória
institucional e pessoal.
Fonte: http://www.unirio.br/arquivologia/aarquivologia.html

É bom ressaltarmos que os conceitos acima não são excludentes, ao


contrário, são conceitos que se complementam e que vão ao encontro da
área de abrangência da Arquivologia.
Desse modo, em linhas gerais, podemos concluir que:

ARQUIVOLOGIA

É a disciplina que Seu objeto é a


Surgiu no século XVI trata dos informação
documentos e Arquivística
arquivos

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Finalidade e função da Arquivologia

“Que sua Eminência ordene em todas e em cada uma das províncias que se
reserve um prédio público no qual o magistrado (defensor) guarde os
documentos, escolhendo alguém que os mantenha sob custódia, de forma
que não sejam adulterados e possam ser encontrados rapidamente por
quem os solicite; que entre eles haja arquivos e seja corrigido tudo que foi
negligenciado nas cidades”. (Imperador Justiniano 480-500 D.C.)

O trecho acima demonstra que a preocupação com a organização dos


documentos não é recente. A determinação de Justiniano revela alguns
pontos importantíssimos:
 Reserve um prédio público – um Arquivo
 Guarde os documentos – função arquivar
 Escolhendo alguém que os mantenha sob custódia – Arquivista
 De forma que não sejam adulterados – preservação
 Possam ser encontrados rapidamente – recuperação da informação
Desse modo, a finalidade/função da Arquivologia é organizar, preservar e
tornar disponível os documentos, em tempo hábil, a quem deles
necessite.
Bem, já falamos em Arquivologia e seus conceitos, finalidades e etc. Então,
é hora de começarmos a compreender a matéria-prima da Arquivologia: os
documentos e os arquivos.

Documento
Um documento é composto pela informação registrada, de qualquer
natureza e forma e em qualquer tipo de suporte. Exemplos de documentos:
ofícios, representações gráficas ou figurativas, esta aula, certidão de
nascimento etc.

Arquivos: conceitos
A expressão “arquivos” possui diversos significados, de acordo com o
contexto no qual está inserido. Desse modo, segundo Marilena Leite Paes,
podemos ter os seguintes entendimentos sobre a expressão:
 Arquivo pode ser uma designação genérica de um conjunto de
documentos produzidos e recebidos por uma pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, caracterizado pela natureza orgânica de sua

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acumulação e conservado por essas pessoas ou por seus sucessores,
para fins de prova ou informação. De acordo com a natureza do
suporte, o arquivo terá a qualificação respectiva, como, por exemplo:
arquivo audiovisual, fotográfico, iconográfico, de microformas,
informático.
 Arquivo também pode ser o prédio ou uma de suas partes, onde são
guardados os conjuntos arquivísticos.
 Pode ainda fazer referência à unidade administrativa cuja função é
reunir, ordenar, guardar e dispor para uso, conjuntos de documentos,
segundo os princípios e técnicas arquivísticos.
 Por fim, também pode se referir ao móvel (mobília) destinado à
guarda de documentos.
Os três primeiros sentidos serão analisados ao longo de todo curso,
enquanto o último conceito, considerando que está atrelado à questão da
preservação dos acervos, será visto na última aula.
No que se refere ao arquivo enquanto conjunto de documento, o artigo 2º
da lei 8.159/1991 (conhecida como lei de arquivos e que aparece muito em
concursos) revela que:

Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os


conjuntos de documentos produzidos e recebidos por
órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades
específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja
o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

Vamos analisar os principais pontos do artigo citado:


 Somente são considerados arquivos os conjuntos de documentos
decorrentes do exercício de atividades específicas. Ex: atividades do
setor contábil. Ficam de fora, por exemplo, a coleção de fotos
particulares do chefe do setor de contabilidade, posto que a mesma
não decorra das atividades específicas.
 Os conjuntos de documentos precisam ter sido produzidos ou
recebidos por uma determinada organização para ganharem o status
de arquivo. Ex: relatório contábil (documento produzido); ofício
recebido (documento recebido de outra organização).

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 Os conjuntos de documentos dizem respeito a todos os tipos de
pessoas físicas e jurídicas: órgãos públicos, instituições de caráter
público (ex: SPC/Serasa), entidades privadas e pessoa física.
 Não importa o suporte (papel, fita, CD-Rom etc.) ou a natureza dos
documentos. A natureza dos documentos é referente à peculiaridade
dos mesmos e os divide em:
Arquivo especial – são os documentos em suportes diversos:
fotografias, discos, CDs, microfilme.
Arquivo especializado – são ligados a um determinado ramo
do saber humano, independente da forma: arquivos jurídicos,
arquivos médicos etc.

Diferença entre biblioteca e arquivo


T. R. Schellenberg, uma das maiores autoridades mundiais em
arquivos modernos, lugar comum em provas de concursos públicos,
estabeleceu um paralelo entre arquivos e bibliotecas, tendo em vista a
relativa confusão que as pessoas fazem. Desse modo, o autor, sugere que
as diferenças partem de dois pilares básicos:
1. Modo como os documentos se originaram
2. Modo pelo qual entraram nos respectivos acervos das bibliotecas e dos
arquivos

Na próxima página vamos tabelar as diferenças que o autor verificou:

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DIFERENÇAS RELATIVAS AO ACERVO

ARQUIVOS BIBLIOTECAS

Os documentos de arquivo são O material de uma biblioteca não é


produzidos e/ou acumulados em produzido/acumulado em função de
função de uma atividade específica. uma atividade específica.

Os documentos de arquivos Materiais de bibliotecas compõem-se


compõem um todo. Assim, uma folha de peças isoladas e independentes,
de processo, por si só, não tem o não guardando relação uns com os
mesmo valor que todo processo. outros. Ex: livros.

Os documentos são produzidos com Os materiais são adquiridos com


objetivo de servir à determinada finalidades culturais e/ou para fins de
pessoa ou organização. Após, pesquisa. Ex: os livros da biblioteca
dependendo do documento, podem de uma universidade.
adquirir cunho histórico e cultural.
Ex: termo de posse de um
presidente da república.

A regra básica é tentar manter De acordo com a intensidade da


apenas uma via de cada documento utilização, podemos ter vários
original. exemplares de um mesmo livro.

A classificação é realizada de acordo Existem métodos pré-determinados


com a peculiaridade do conjunto de para classificar e organizar os
documentos e da instituição documentos.
produtora.

Nos arquivos, temos, dentre outros: Nas bibliotecas, temos, dentre


documentos textuais, audiovisuais e outros: documentos impressos,
cartográficos (mapas). audiovisuais e cartográficos (mapas).

Instituições arquivísticas brasileiras


A lei 8.159/1991 estabelece que:
Art. 26. Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos
(Conarq), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá
a política nacional de arquivos, como órgão central de um
Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).

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§ 1º O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo
Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrado por
representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas,
públicas e privadas.
§ 2º A estrutura e funcionamento do conselho criado
neste artigo serão estabelecidos em regulamento.
No ano de 2002, a referida lei foi regulamentada pelo decreto 4.073 de
3 de janeiro de 2002. Segue a parte do regulamento que nos interessa:
Art. 1o O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão
colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei
no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem por finalidade definir a
política nacional de arquivos públicos e privados, bem como
exercer orientação normativa visando à gestão documental e à
proteção especial aos documentos de arquivo.
Art. 2o Compete ao CONARQ:
I - estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema
Nacional de Arquivos - SINAR, visando à gestão, à preservação e
ao acesso aos documentos de arquivos;
II - promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e
privados com vistas ao intercâmbio e à integração sistêmica das
atividades arquivísticas;
III - propor ao Ministro de Estado da Justiça normas
legais necessárias ao aperfeiçoamento e à implementação da
política nacional de arquivos públicos e privados;(Redação dada
pelo Decreto nº 7.430, de 2011) Vigência
IV - zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e
legais que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos
públicos;
V - estimular programas de gestão e de preservação de
documentos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito
Federal e municipal, produzidos ou recebidos em decorrência das
funções executiva, legislativa e judiciária;
VI - subsidiar a elaboração de planos nacionais de
desenvolvimento, sugerindo metas e prioridades da política
nacional de arquivos públicos e privados;
VII - estimular a implantação de sistemas de arquivos nos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados,

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do Distrito Federal e nos Poderes Executivo e Legislativo dos
Municípios;
VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos
públicos e privados;
IX - identificar os arquivos privados de interesse público e
social, nos termos do art. 12 da Lei no 8.159, de 1991;
X - propor ao Presidente da República, por intermédio do
Ministro de Estado da Justiça, a declaração de interesse público e
social de arquivos privados;
XI - estimular a capacitação técnica dos recursos humanos
que desenvolvam atividades de arquivo nas instituições integrantes
do SINAR;
XII - recomendar providências para a apuração e a reparação
de atos lesivos à política nacional de arquivos públicos e privados;
XIII - promover a elaboração do cadastro nacional de
arquivos públicos e privados, bem como desenvolver atividades
censitárias referentes a arquivos;
XIV - manter intercâmbio com outros conselhos e instituições,
cujas finalidades sejam relacionadas ou complementares às suas,
para prover e receber elementos de informação e juízo, conjugar
esforços e encadear ações;
XV - articular-se com outros órgãos do Poder Público
formuladores de políticas nacionais nas áreas de educação, cultura,
ciência, tecnologia, informação e informática.

Um dos pontos que merecem destaque é o fato de que os arquivos privados


que forem considerados de interesse público serão protegidos pela
legislação. Inclusive, os particulares detentores desses acervos estão
proibidos de vendê-los, sem antes consultar e oferecer ao poder público
competente.

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Responsabilidade dos agentes públicos
O Manual de Gestão Documental do Poder Judiciário, que nesse ponto serve
para os três poderes, elenca uma série de normas que tratam da
responsabilização dos agentes públicos em face da documentação produzida
ou recebida pela instituição. Vejamos:

 Lei n. 8.159/1991 – Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal,


civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que
desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado
como de interesse público e social.
 Lei n. 9.605/1998 - Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: I – bem
especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; II -
arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou
similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial: Pena -
reclusão, de um a três anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime for
culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção, sem prejuízo da
multa.
 Código Penal – Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa,
conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de
que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a
outrem: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. § 1º Somente se
procede mediante representação. (Parágrafo único renumerado pela Lei n.
9.983/2000) § 1º- A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou
reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de
informações ou banco de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei
n. 9.983/2000) Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
(Incluído pela Lei n. 9.983/2000) § 2º Quando resultar prejuízo para a
Administração Pública, a ação penal será incondicionada. (Incluído pela Lei
n. 9.983/2000) Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de
que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja
revelação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a
um ano, ou multa. Lei n. 9.296/1996 - Art. 10. Constitui crime realizar
interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou
quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não
autorizados em lei. Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

Bem, passada essa parte introdutória (sugiro pelo menos uma


releitura), por meio da qual espero que vocês tenham assimilado o “espírito
da coisa”. Vamos analisar os principais termos utilizados na arquivística.
Um ponto que eu gostaria de deixar claro é que praticamente tudo que
estamos vendo aqui será aprofundado nas próximas aulas. Desse modo, não

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precisa se preocupar em saber de ponta a ponta, por exemplo, o que é a
teoria das três idades. Repiso, a idéia, por enquanto, é situá-lo na matéria.

2. TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA
Nosso glossário de terminologia arquivística é uma adaptação do glossário
da Universidade Federal Fluminense (UFF).
ACERVO - Reunião de documentos armazenados num arquivo.

ACESSO / POLÍTICA - Direito de buscar informação e pesquisa numa


documentação, porém atendendo as normas e legislações, assim como, o
direito à privacidade, a segurança nacional e a ordem pública.

ARMAZENAMENTO - Estocagem de documentos, em locais apropriados que


lhe garantam preservação.

ARQUIVAMENTO - Consiste na embalagem e estocagem de documentos de


forma adequada a sua conservação, proteção, facilitando seu manuseio e
obedecendo a uma ordem estabelecida.

ARQUIVÍSTICA – 1. Ciência, conhecida como arquivologia, tem como objeto


o estudo dos arquivos, seus princípios e técnicas, sua constituição,
organização, desenvolvimento e utilização. 2. Disciplina que permite a
gestão da informação orgânica, de três maneiras: unicamente administrativa
- principal preocupação com o valor primário do documento; Tradicional - dá
ênfase o valor secundário do documento; Integrada - maneira nova e
englobante, ocupando-se simultaneamente com o valor primário e
secundário do documento.

ARQUIVO CORRENTE (também chamado de ARQUIVO DE PRIMEIRA IDADE)


– 1. Constituído de documentos em movimentação ou freqüentemente
consultado, exclusivo do órgão produtor. Seu uso apresenta valor primário,
atendendo aos objetivos de sua criação. 2. Unidade ou órgão responsável
pelo arquivo corrente.

ARQUIVO INTERMEDIÁRIO (também chamado de ARQUIVO DE SEGUNDA


IDADE) – 1. Constituído de documentos que não sendo de uso corrente,

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aguardam em armazenamentos, sua destinação final. 2.Unidade ou órgão
responsável pelo arquivo intermediário.

ARQUIVO PERMANENTE (também chamado de ARQUIVO DE TERCEIRA


IDADE, ou ARQUIVO HISTÓRICO) – 1. Constituído de documentos de guarda
permanente em razão do seu valor histórico informativo e probatório. Seu
uso apresenta um valor secundário de testemunho e informação. 2. Unidade
ou órgão responsável pelo arquivo permanente.

AVALIAÇÃO - O processo de avaliação de documentos de arquivo é feito


através de pré-requisitos estabelecidos, com análise e seleção de
documentos, indicando com precisão o prazo de guarda nas fases corrente,
intermediária e permanente, com identificação de seus valores primário e
secundário, devendo ser executado por uma equipe técnica, composta por
profissionais de diversas áreas, como: arquivistas, historiadores,
pesquisadores, profissionais das unidades organizacionais as quais os
documentos serão avaliados, economistas e etc.

CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS - Serie de etapas na qual passam os


documentos, caracterizados em intervalos de tempo, de acordo com a
freqüência da sua utilização. A vida dos documentos de arquivo são divididas
em três intervalos de tempo: a atividade, a semi-atividade e a inatividade. O
ciclo vital dos documentos guarda relação com a teoria das três idades, que
veremos mais adiante.

CLASSIFICAÇÃO – Forma de organização (ex: por assunto, por data, por


nome etc.) da qual a instituição gestora visa a disposição dos documentos
de um arquivo, podendo haver restrição ou não quanto ao acesso e uso
dependendo das normas e legislações vigente.
CONSERVAÇÃO - Papel da arquivística que tem por destinação garantir aos
documentos de arquivo, condicionamento, armazenamento, preservação e
restauração.

DATAS-LIMITE - Dados que identificam a cronologia da unidade de


arquivamento, indicando datas de início e término do período que contém os
documentos.

DESCRIÇÃO - Constituídos de procedimentos, que partindo de elementos

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formais e de conteúdo, permitem identificar o acervo arquivístico e elaborar
instrumentos de pesquisa. Trata-se de descrever o conteúdo do acervo.

DESTINAÇÃO - Atividades que após envolverem a avaliação, definem o


caminho quanto à guarda dos documentos, ou seja, guarda temporária,
guarda permanente, a eliminação ou reprodução.

DIAGNÓSTICO DE ARQUIVOS - Avaliação de dados básicos sobre as


condições dos arquivos, com o objetivo de implantar sistemas e estabelecer
programas quanto à produção, tramitação e arquivamento dos documentos.

DIPLOMÁTICA - Disciplina que tem por fim a estrutura formal e autêntica


dos documentos.

FUNDO – 1. Unidade de arranjo principal dos arquivos permanentes, onde os


documentos acumulados da fonte geradora passam a conviver com os de
outra fonte, reunidos por semelhanças de atividades, respeitando sua
origem. 2.Documentos reunidos, independentes da sua forma e suporte,
reunidos orgânica e automaticamente, sendo utilizados por uma física ou
jurídica no decorrer das suas funções e atividades.

GESTÃO DE DOCUMENTOS - Avaliação rotineira, com o objetivo eficaz


quanto à criação, manutenção, classificação, tramitação e avaliação dos
documentos de arquivo.

PLANO DE CLASSIFICAÇÃO - Processo pelo qual se estabelece o método de


armazenamento, ordenação e classificação.

PRESERVAÇÃO - Procedimentos destinados a garantir proteção física dos


arquivos contra agentes decompositores.

PROCESSO – conjunto de documentos reunidos que vão sendo


organicamente acumulados e que são, em regra, inseparáveis, no decorrer
de uma ação/procedimento administrativo ou judicial.

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PROTOCOLO – 1. Setor responsável pelo recebimento, atuação (registro),
distribuição e movimentação de documentos. 2. Livro no qual são
registrados os documentos. 3. Número de registro dado ao documento.

RECOLHIMENTO (ou GUARDA) – Nome técnico dado à passagem dos


arquivos correntes ou intermediários para o arquivo permanente.

TABELA DE TEMPORALIDADE - Registro do ciclo de vida dos documentos,


elaborado após análise e aprovação por autoridade competente,
determinando o prazo de guarda, transferência, recolhimento, eliminação e
reprodução dos documentos.

TEORIA DAS TRÊS IDADES - Teoria na qual os arquivos passam por três
períodos distintos de arquivamento, dependendo de seu uso: arquivo
corrente, arquivo intermediário e arquivo permanente.

TIPOLOGIA DOCUMENTAL - Conjunto de caracteres utilizados para estudar


os tipos documentais.

TRANSFERÊNCIA – Nome técnico dado à passagem dos arquivos correntes


para os intermediários.

VALOR PRIMÁRIO - Valor que o documento apresenta para atender a


finalidade de sua criação, com vista ao uso para fins administrativos, legais
e fiscais.

VALOR PROBATÓRIO – 1. Valor que possuem os documentos que envolvam


direitos, prova ou testemunho, tanto de pessoas físicas ou jurídicas quanto
da coletividade. 2. A qualidade pela qual os documentos de arquivo
permitem conhecer a estrutura, as funções e as atividades da instituição que
os produziu ou acumulou.

VALOR SECUNDÁRIO - Com fins, diferentes para os quais foram originados,


tem em vista o uso do documento como fonte de pesquisa, informação para
o próprio serviço e para terceiros.

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VIGÊNCIA - Tempo na qual os documentos possuem validade, obedecendo a
um ciclo de vida e uma tabela de temporalidade.

3. PRINCÍPIOS DA ARQUIVOLOGIA
Como praticamente ocorre em toda as ciências, a Arquivologia possui alguns
princípios que devem ser seguidos pelos agentes responsáveis pela
documentação. Vou dispor os princípios seguindo a ordem de intensidade
que os mesmos aparecem em provas, sendo certo que o primeiro princípio,
o princípio da proveniência, aparece em praticamente metade das provas
que cobram este assunto.

Um dos princípios fundamentais da Arquivologia, talvez por


isso apareça tanto em provas, determina que os arquivos
oriundos de uma mesma fonte (proveniência) não devem ser
misturados com os arquivos de outra fonte. Ex: os arquivos
PROVENIÊNCIA
da Polícia Federal que vão para o Arquivo Nacional devem
ficar separados dos arquivos da Receita Federal. Em linhas
gerais, o arquivo proveniente de cada instituição não pode
se misturar com os de outras instituições.

INTEGRIDADE/
Os fundos devem ser mantidos sem divisão, dispersão,
INDIVISIBILIDA
separação, ou seja, você não deve guardar metade do
DE
arquivo de órgão no prédio A e a outra metade no prédio B.

De acordo com esse princípio os arquivos de uma mesma


RESPEITO À proveniência devem conservar a ordenação estabelecida pela
ORDEM entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre
ORIGINAL os documentos como testemunho do funcionamento daquela
entidade.

Podemos dizer que esse princípio é um desdobramento do


princípio da ordem original. A organicidade é a qualidade
ORGANICIDADE segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e
atividades da entidade produtora/acumuladora em suas
relações internas e externas.

De acordo com esse princípio, os documentos que são


UNICIDADE produzidos em diversas vias originais e ou cópias, após sua
regular utilização devem ser reduzidos a apenas 1 (um)
original para arquivamento.

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4. BIBLIOGRAFIA
1. PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Editora FGV, 2009.
2. SCHELLENBERG, Theodore R. Arquivos Modernos: princípios e técnicas.
Editora FGV, 2009.
Sites consultados:
www.arquivonacional.gov.br
www.cnj.gov.br
www.conarq.arquivonacional.gov.br
www.uff.br/iacs/arquivologia/coord_arquiv.htm

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5. QUESTÕES COMENTADAS
1. (FCC/TRE-AP/Técnico Judiciário/2007)
A definição da política nacional de arquivos públicos e privados, bem
como a orientação normativa visando à gestão documental e à
proteção especial aos documentos do arquivo são atribuições do
(A) Arquivo Federal Brasileiro.
(B) Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos.
(C) Conselho Nacional de Arquivos.
(D) Conselho Federal de Arquivologia.
(E) Sistema Nacional de Arquivos.
Comentário:
De acordo com o Art. 1o, do decreto4.073/2002, O Conselho Nacional de
Arquivos - CONARQ, órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional,
criado pelo art. 26 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem por
finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados,
bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à
proteção especial aos documentos de arquivo.
Portanto,
GABARITO: C

2. (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2011)
Em seu ciclo vital, os arquivos passam por fases sucessivas a que se
convencionou chamar de corrente, intermediária e permanente. O
ingresso de documentos nesta última etapa é conhecido como
(A) recolhimento.
(B) encaminhamento.
(C) passagem.
(D) remessa.
(E) transferência.
Comentário:
Essa resposta você encontra em nosso glossário. O nome técnico do
procedimento que leva o documento para a fase permanente é:
RECOLHIMENTO OU GUARDA.
GABARITO: A

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3. (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2011)
A qualidade pela qual os documentos de arquivo permitem conhecer
a estrutura, as funções e as atividades da instituição que os produziu
ou acumulou é conhecida como
(A) princípio da ordem original.
(B) teoria das três idades.
(C) conservação preventiva.
(D) valor probatório.
(E) tabela de temporalidade
Comentário:
Temos duas definições complementares: 1. Valor que possuem os
documentos que envolvam direitos, prova ou testemunho, tanto de pessoas
físicas ou jurídicas quanto da coletividade. 2. A qualidade pela qual os
documentos de arquivo permitem conhecer a estrutura, as funções e as
atividades da instituição que os produziu ou acumulou.
GABARITO: D

4. (FCC/TRE-TO/Técnico Judiciário/2011)
Os arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem manter
sua individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa.
Este é o enunciado do princípio da
(A) equivalência.
(B) territorialidade.
(C) pertinência.
(D) destinação.
(E) proveniência.
Comentário:
A questão faz referência a um dos princípios da arquivologia. Volto a
alertá-los de que este é o princípio que mais aparece em provas de
concursos. Os arquivos de uma instituição devem ser guardados juntos, sem
serem misturados aos de outras instituições.
GABARITO: E

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5. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)
Integridade arquivística é atributo segundo o qual um fundo deve se
conservar
(A) classificado e descrito.
(B) permanente e analítico.
(C) orgânico e vital.
(D) indivisível e coeso.
(E) restaurado e microfilmado.
Comentário:
Trata-se do princípio da intregridade/indivisibilidade, segundo o qual
os fundos devem ser mantidos sem divisão, dispersão, separação, ou seja,
você não deve guardar metade do arquivo de um determinado órgão no
prédio A e a outra metade no prédio B.
GABARITO: D

6. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


Um fundo de arquivo difere de uma coleção porque os documentos
que o compõem
(A) são passíveis de descrição.
(B) só podem ser ordenados alfabeticamente.
(C) estão sempre organizados segundo sua destinação final.
(D) ficam armazenados em depósitos correntes e intermediários.
(E) são naturalmente produzidos e acumulados.
Comentário:
Os arquivos são naturalmente produzidos e/ou acumulados em função
de uma atividade específica. Por outro lado, uma coleção de fotografias ou
de selos, por exemplo, não tem um caráter de arquivo, tendo em vista que
não são naturalmente produzidos, esse acervo decorre de uma vontade de
guardar espontânea... um hobby.
GABARITO: E

7. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


O processo é uma unidade documental formada no decorrer de ação

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(A) conclusiva ou decisória.
(B) técnica ou prática.
(C) científica ou teórica.
(D) normativa ou impositiva.
(E) administrativa ou judiciária.
Comentário:
Questão tranquila. Consta do nosso glossário de terminologia
arquivística.
GABARITO: E

8. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


O setor de protocolo recebe os documentos de uma instituição,
encarregando-se de
(A) sua descrição e difusão.
(B) sua avaliação e digitalização.
(C) seu diagnóstico e planejamento.
(D) seu descarte e acondicionamento.
(E) sua distribuição e tramitação.
Comentário:
As atribuições do setor de protocolo são: recebimento, atuação
(registro), distribuição e movimentação (tramitação) de documentos.
GABARITO: E

9. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


Os arquivos acumulados por determinada instituição devem manter,
a todo custo, sua individualidade, sem que seus documentos sejam
misturados aos de origem diversa.
Tal recomendação é conhecida, no âmbito da Arquivologia, como
princípio da
(A) ordem original.
(B) destinação.
(C) temporalidade.

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(D) territorialidade.
(E) proveniência.
Comentário:
Olha ele aí de novo. Mais uma vez o princípio da proveniência.
GABARITO: E

10. (FCC/TRE-SE/Técnico Judiciário/2007)


Inspirados no clássico autor Schellenberg, os manuais de
Arquivologia costumam definir os procedimentos da área
comparando-os aos praticados pelas demais instituições de custódia
de documentos. Nessa linha de abordagem, é possível afirmar que os
arquivos,
(A) ao contrário das bibliotecas, reúnem documentos desprovidos de
autonomia.
(B) ao contrário dos museus, não dispõem de documentos
iconográficos.
(C) ao contrário das bibliotecas, só comportam documentos
manuscritos e dactiloscritos.
(D) à semelhança dos museus, têm uma função social de lazer e
entretenimento.
(E) à semelhança dos centros de documentação, organizam seu
universo documental a partir de descritores e palavras-chave.
Comentário:
A questão não é difícil, mas exige uma boa dose de reflexão. Trata-se
da comparação entre arquivo e biblioteca. A opção A diz que os documentos
de um arquivo são desprovidos de autonomia. Isso significa dizer que um
documento arquivístico deve pertencer a um determinado fundo de arquivo.
Enquanto a biblioteca tem peças isoladas, o arquivo é composto de
documentos que guardam relação entre si.
GABARITO: A

11. (FCC/TRE-PI/Técnico Judiciário/2009)


A determinação segundo a qual os arquivos originários de uma
instituição devem manter sua individualidade, sem misturar-se aos

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de origem diversa, é conhecida como princípio (A) do respeito à
ordem original.
(B) da classificação.
(C) da destinação.
(D) do isolamento.
(E) da proveniência.
Comentário:
Outra vez... estou fazendo de propósito para que você não esqueça.
Cai muito em prova.
GABARITO: E

12. (FCC/TRT 23ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


A propósito do paralelismo entre as diferentes instituições de
custódia de documentos, considere as afirmativas abaixo.
I. A diferença entre o material de biblioteca e o de arquivo
independe de técnica de registro, suporte ou formato.
II. Ao museu histórico devem ser recolhidos os documentos de
arquivo de valor permanente.
III. Ao contrário dos arquivos, museus e centros de documentação
formam seus acervos por meio de coleções.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I, II e III.
(D) II e III, apenas.
(E) I e III, apenas.
Comentário:
Vamos analisar cada um dos itens:
I. Certa. O que torna os acervos de uma biblioteca diferente é a origem do
documento, os métodos, o gênero etc. Pouco importa como o documento vai
ser registrado (se em fichas de papel, base de dados eletrônicas etc),
tampouco importa o suporte ou formato (se é em papel, em CD, em DVD).

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II. Errada. Ao museu são recolhidas peças de valor permanente. Os
arquivos de valor permanente devem ser recolhidos ao arquivo.
III. Certa. Os arquivos formam seus acervos em virtude de uma atividade
específica, enquanto museus e bibliotecas formam seus acervos através de
coleções.
GABARITO: E

13. (FCC/TRT 19ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


A guarda dos arquivos se inscreve na duração, no tempo longo da
vida dos homens e das instituições, ao contrário das necessidades da
comunicação, da informação e, em geral, da documentação, que são
orientadas para a atualidade e o imediato.
Neste trecho de seu livro Arquivos para quê? (São Paulo, 2010),
Bruno Delmas refere-se ao binômio
(A) arquivos públicos e arquivos privados.
(B) arquivo permanente e arquivo corrente.
(C) arquivologia e ciência da informação.
(D) arranjo e descrição.
(E) atividades-fim e atividades-meio.
Comentário:
Outra questão que não é difícil, no entanto merece uma boa dose de
reflexão. Também não é prá menos, não sei se vocês perceberam, mas essa
e algumas outras são questões de nível superior e para quem fez graduação
em Arquivologia. É sempre bom a gente estudar em um nível um pouco
acima da prova que vamos fazer, afinal, como diz o ditado: “quem pode o
mais, pode o menos”.
Vamos lá:
Olhando as opções a questão fica um pouco mais fácil. Também vamos
dividir o cabeçalho da questão:
“A guarda dos arquivos se inscreve na duração, no tempo longo da
vida dos homens e das instituições” Guarda ou recolhimento dizem
respeito aos arquivos permanentes (ou históricos).
“... ao contrário das necessidades da comunicação, da informação e,
em geral, da documentação, que são orientadas para a atualidade e
o imediato” utilização imediata, o aqui e agora, dizem respeito à
documentação em fase corrente (primeira idade). Logo,
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GABARITO: B

14. (FCC/TRT 19ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


O princípio do respeito à ordem original tem sido objeto de polêmica
na área arquivística. Uns preferem considerá-lo de forma estrita,
respeitando a ordem física que os documentos tinham na fase
corrente. Outros o entendem à luz do fluxo natural com que foram
produzidos, traduzindo-o como princípio do respeito à
(A) organicidade.
(B) sucessão arquivística.
(C) jurisdição arquivística.
(D) integridade.
(E) temporalidade.
Comentário:
Lembram-se de que eu comentei que o princípio da organicidade é um
desdobramento do princípio da ordem original. A questão explica um dos
motivos pelos quais existe esse desdobramento, que é a discórdia existente
em torno do princípio da ordem original.
GABARITO: A

15. (FCC/TRT 19ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


De acordo com critério baseado na responsabilidade, os documentos
de primeira idade ficam sob a custódia
(A) do arquivo intermediário.
(B) do arquivo permanente.
(C) de empresa de guarda terceirizada.
(D) de um centro de documentação.
(E) do órgão produtor.
Comentário:
Documentos de primeira idade, em fase corrente, são aqueles que
estão sendo constantemente utilizados. Logo, devem permanecer junto ao
órgão produtor, salvo necessárias e eventuais movimentações.
GABARITO: E

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16. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência-Arquivista/2009)
A teoria das três idades, também conhecida como ciclo vital dos
documentos, ganhou expressão a partir da explosão documental
pós-Segunda Guerra Mundial, quando os norte-americanos e
canadenses passaram a aplicar a gestão de documentos nas várias
fases dos documentos, a fim de racionalizar sua produção e
destinação.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Vale acrescentar que na década de 50, nos EUA, no bojo da reforma
administrativa daquele país, chegou-se à conclusão de que se deveria
atribuir lógica à organização dos documentos e que o processo arquivístico
deveria ser visto como um todo. Foi quando a avaliação de documentos
mostrou-se como uma questão central na rotina da administração de uma
instituição. Assim, a questão da avaliação ocupa não só os arquivistas como
outros profissionais diretamente envolvidos na gestão documental,
preocupados em racionalizar e agilizar a recuperação da informação.
GABARITO: CERTA

17. (CESPE/TJDFT/Técnico Judiciário/2008)


Quanto à natureza dos documentos, denomina-se arquivo especial o
tipo de arquivo que guarda documentos com formas físicas variadas
e que necessitam de armazenamento, registro, acondicionamento e
conservação sob condições especiais.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Exemplo de arquivos especiais: audiovisuais, iconográficos,
cartográficos etc.

Cuidado para não confundir: Arquivo Especial é diferente


de Arquivo Especializado.

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Arquivo especial – feito em formas e materiais especiais, normalmente
diferente dos textuais.
Arquivo especializado - é aquele que trata de um ramo específico da
atividade humana. Ex: Arquivo médico, Arquivo científico, Arquivo Jurídico
etc.
GABARITO: CERTA

18. (CESPE/TJDFT/Técnico Judiciário/2008)


Reservado, confidencial, secreto e ultra-secreto são graus de sigilo
aplicados a documentos que necessitam de medidas especiais de
guarda e divulgação.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Decreto 4.553/2002, in verbis:
Art. 5º Os dados ou informações sigilosos serão classificados em ultra-
secretos, secretos, confidenciais e reservados, em razão do seu teor ou
dos seus elementos intrínsecos
GABARITO: CERTA

19. (CESPE/TJDFT/Técnico Judiciário/2008)


Com base nas regras de alfabetação, os nomes a seguir estão
corretamente apresentados.
Araújo, José Cardoso da Silva (Desembargador)
Barbosa Neto, Pedro Paulo
Fundação Getúlio Vargas
Lao Xing Xiang
Vale Verde, Ricardo Pereira do
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Araújo, José Cardoso da Silva (Desembargador) – REGRA 8
Barbosa Neto, Pedro Paulo – REGRA 7

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Fundação Getúlio Vargas – REGRA 8
Lao Xing Xiang – REGRA 13
Vale Verde, Ricardo Pereira do – REGRA 12
GABARITO: CERTA

20. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


Os órgãos públicos devem manter registros da tramitação de todos
os documentos de arquivo produzidos e (ou) recebidos,
independentemente da espécie documental (por exemplo, ofício,
processo, projeto, contrato).
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Perfeita.
GABARITO: CERTA

21. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


Ao se proceder à abertura do envelope de uma correspondência,
deve-se observar se ele contém o comprovante de recebimento, para
que seja providenciada a devolução desse documento ao remetente.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Algumas correspondências, como por exemplo os ofícios encaminhados pela
Receita Federal aos Tribunais atendendo à determinação de quebra de sigilo
fiscal, chegam acompanhadas de um recibo que você deverá datar, assinar e
enviar de volta à Receita Federal.
GABARITO: CERTA

22. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


As correspondências consideradas ostensivas são classificadas, pelo
grau de sigilo, em confidenciais, sigilosas e ultra-secretas.
( ) Certa

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( ) Errada
Comentário:
Totalmente absurda. Documento ostensivo é o de franco acesso por parte do
público, sendo assim, não há que se falar sigilo e afins.
GABARITO: ERRADA

23. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


A correspondência oficial, com indicações de confidencial, reservado
ou particular no envelope deve ser aberta para registro no sistema
de protocolo antes de ser encaminhada ao destinatário
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Primeiro lugar encaminha-se ao destinatário, após será verificada a
necessidade de registrar em um sistema de protocolo, certamente através
de um código, iniciais de nome etc. de modo que o sigilo seja mantido.
GABARITO: ERRADA

(CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)
Você sabia que os arquivos também têm ciclo de vida? É verdade, e
este é contado a partir da produção do documento e do
encerramento do ato, da ação ou do fato que motivou a sua
produção e a sua frequência de uso. Na arquivologia, diz-se que essa
fase tem relação com a vigência do documento (a razão de ser do
documento). Depois de destituído dessa vigência, o documento pode
ser guardado em função da importância das informações nele
contidas, para a história da administração ou mesmo para tomadas
de decisões pautadas nas ações do passado.
Lembre-se: é importante saber esses conceitos, porque os métodos
de organização em cada fase do ciclo poderão sofrer algumas
alterações, devido à frequência de uso e mesmo ao perfil do usuário.
Neire do Rossio Martins. Manual técnico de organização de arquivos
correntes e intermediários. Campinas: UNICAMP, 2005, p. 16-7 (com
adaptações).
Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir.

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24. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)
Documento é toda informação registrada em um suporte material
que pode ser consultada para fins de estudo e pesquisa, pois
comprova fatos, fenômenos e pensamentos da humanidade nas
diferentes épocas e nos diversos lugares.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Belo conceito, do CESPE, para documentos. É sempre bom guardar porque
costuma-se repetir em provas.
GABARITO: CERTA

25. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


O documento é o suporte da informação, e a informação é a ideia ou
mensagem contida em um documento.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Exemplo de suporte para a informação: uma folha em branco, um CD, uma
fita magnética.
GABARITO: CERTA

26. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


Pode-se denominar arquivo também a instituição ou o serviço que
tem a custódia de documentos, com a finalidade de fazer o
processamento técnico, garantir a conservação e promover a
utilização dos arquivos.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Arquivo é uma palavra que tem múltiplos sentidos, a questão está falando
do arquivo (instituição). Ex: Arquivo Nacional, Arquivo Público do Estado do
Piauí.
GABARITO: CERTA

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27. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


Fase corrente é a fase em que os documentos estão ativos, em curso
ou que, mesmo sem movimentação, ainda são muito consultados
pela administração e, por isso, são conservados junto aos órgãos
produtores.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Cai muito em provas, fique esperto.
GABARITO: CERTA

28. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


Protocolo é o serviço encarregado de recebimento, registro,
distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos.
Caso faça parte de um sistema de arquivos, o protocolo pode,
também, identificar os documentos de acordo com a classificação
arquivística.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Definição, do CESPE, bastante abrangente. Tome nota.
GABARITO: CERTA

29. (CESPE/TRE-AL/Técnico Judiciário/2004)


Os procedimentos teóricos da arquivística indicam que o
arquivamento de documentos deve ser posterior à sua classificação,
a qual deve ter como base o plano de classificação da instituição
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
Primeiro você classifica um documento (por assunto, por exemplo) depois
arquiva.

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GABARITO: CERTA

30. (CESPE/TRE-AL/Técnico Judiciário/2004)


Além dos documentos textuais, os arquivos ocupam-se do
gerenciamento e arquivamento de documentos pertencentes ao
gênero iconográfico, filmográfico e sonoro.
( ) Certa
( ) Errada
Comentário:
A questão nos revela três gêneros de documentos: iconográfico,
filmográfico e sonoro
GABARITO: CERTA

6. LISTA DAS QUESTÕES


1. (FCC/TRE-AP/Técnico Judiciário/2007)
A definição da política nacional de arquivos públicos e privados, bem como a
orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos
documentos do arquivo são atribuições do
(A) Arquivo Federal Brasileiro.
(B) Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos.
(C) Conselho Nacional de Arquivos.
(D) Conselho Federal de Arquivologia.
(E) Sistema Nacional de Arquivos.

2. (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2011)
Em seu ciclo vital, os arquivos passam por fases sucessivas a que se
convencionou chamar de corrente, intermediária e permanente. O ingresso
de documentos nesta última etapa é conhecido como
(A) recolhimento.

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(B) encaminhamento.
(C) passagem.
(D) remessa.
(E) transferência.

3. (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2011)
A qualidade pela qual os documentos de arquivo permitem conhecer a
estrutura, as funções e as atividades da instituição que os produziu ou
acumulou é conhecida como
(A) princípio da ordem original.
(B) teoria das três idades.
(C) conservação preventiva.
(D) valor probatório.
(E) tabela de temporalidade

4. (FCC/TRE-TO/Técnico Judiciário/2011)
Os arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem manter sua
individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa. Este é o
enunciado do princípio da
(A) equivalência.
(B) territorialidade.
(C) pertinência.
(D) destinação.
(E) proveniência.

5. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


Integridade arquivística é atributo segundo o qual um fundo deve se
conservar
(A) classificado e descrito.
(B) permanente e analítico.
(C) orgânico e vital.

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(D) indivisível e coeso.
(E) restaurado e microfilmado.

6. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


Um fundo de arquivo difere de uma coleção porque os documentos que o
compõem
(A) são passíveis de descrição.
(B) só podem ser ordenados alfabeticamente.
(C) estão sempre organizados segundo sua destinação final.
(D) ficam armazenados em depósitos correntes e intermediários.
(E) são naturalmente produzidos e acumulados.

7. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


O processo é uma unidade documental formada no decorrer de ação
(A) conclusiva ou decisória.
(B) técnica ou prática.
(C) científica ou teórica.
(D) normativa ou impositiva.
(E) administrativa ou judiciária.

8. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)


O setor de protocolo recebe os documentos de uma instituição,
encarregando-se de
(A) sua descrição e difusão.
(B) sua avaliação e digitalização.
(C) seu diagnóstico e planejamento.
(D) seu descarte e acondicionamento.
(E) sua distribuição e tramitação.

9. (FCC/TRT 8ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2010)

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Os arquivos acumulados por determinada instituição devem manter, a todo
custo, sua individualidade, sem que seus documentos sejam misturados aos
de origem diversa.
Tal recomendação é conhecida, no âmbito da Arquivologia, como princípio
da
(A) ordem original.
(B) destinação.
(C) temporalidade.
(D) territorialidade.
(E) proveniência.

10. (FCC/TRE-SE/Técnico Judiciário/2007)


Inspirados no clássico autor Schellenberg, os manuais de Arquivologia
costumam definir os procedimentos da área comparando-os aos praticados
pelas demais instituições de custódia de documentos. Nessa linha de
abordagem, é possível afirmar que os arquivos,
(A) ao contrário das bibliotecas, reúnem documentos desprovidos de
autonomia.
(B) ao contrário dos museus, não dispõem de documentos iconográficos.
(C) ao contrário das bibliotecas, só comportam documentos manuscritos e
dactiloscritos.
(D) à semelhança dos museus, têm uma função social de lazer e
entretenimento.
(E) à semelhança dos centros de documentação, organizam seu universo
documental a partir de descritores e palavras-chave.

11. (FCC/TRE-PI/Técnico Judiciário/2009)


A determinação segundo a qual os arquivos originários de uma instituição
devem manter sua individualidade, sem misturar-se aos de origem diversa,
é conhecida como princípio (A) do respeito à ordem original.
(B) da classificação.
(C) da destinação.
(D) do isolamento.
(E) da proveniência.

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12. (FCC/TRT 23ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


A propósito do paralelismo entre as diferentes instituições de custódia de
documentos, considere as afirmativas abaixo.
I. A diferença entre o material de biblioteca e o de arquivo independe de
técnica de registro, suporte ou formato.
II. Ao museu histórico devem ser recolhidos os documentos de arquivo de
valor permanente.
III. Ao contrário dos arquivos, museus e centros de documentação formam
seus acervos por meio de coleções.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I, II e III.
(D) II e III, apenas.
(E) I e III, apenas.

13. (FCC/TRT 19ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


A guarda dos arquivos se inscreve na duração, no tempo longo da vida dos
homens e das instituições, ao contrário das necessidades da comunicação,
da informação e, em geral, da documentação, que são orientadas para a
atualidade e o imediato.
Neste trecho de seu livro Arquivos para quê? (São Paulo, 2010), Bruno
Delmas refere-se ao binômio
(A) arquivos públicos e arquivos privados.
(B) arquivo permanente e arquivo corrente.
(C) arquivologia e ciência da informação.
(D) arranjo e descrição.
(E) atividades-fim e atividades-meio.

14. (FCC/TRT 19ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


O princípio do respeito à ordem original tem sido objeto de polêmica na área
arquivística. Uns preferem considerá-lo de forma estrita, respeitando a

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ordem física que os documentos tinham na fase corrente. Outros o
entendem à luz do fluxo natural com que foram produzidos, traduzindo-o
como princípio do respeito à
(A) organicidade.
(B) sucessão arquivística.
(C) jurisdição arquivística.
(D) integridade.
(E) temporalidade.

15. (FCC/TRT 19ª REG./Analista Judiciário-Arquivologia/2011)


De acordo com critério baseado na responsabilidade, os documentos de
primeira idade ficam sob a custódia
(A) do arquivo intermediário.
(B) do arquivo permanente.
(C) de empresa de guarda terceirizada.
(D) de um centro de documentação.
(E) do órgão produtor.

16. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência-Arquivista/2009)


A teoria das três idades, também conhecida como ciclo vital dos
documentos, ganhou expressão a partir da explosão documental pós-
Segunda Guerra Mundial, quando os norte- americanos e canadenses
passaram a aplicar a gestão de documentos nas várias fases dos
documentos, a fim de racionalizar sua produção e destinação.
( ) Certa
( ) Errada

17. (CESPE/TJDFT/Técnico Judiciário/2008)


Quanto à natureza dos documentos, denomina-se arquivo especial o tipo de
arquivo que guarda documentos com formas físicas variadas e que
necessitam de armazenamento, registro, acondicionamento e conservação
sob condições especiais.
( ) Certa

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( ) Errada

18. (CESPE/TJDFT/Técnico Judiciário/2008)


Reservado, confidencial, secreto e ultra-secreto são graus de sigilo aplicados
a documentos que necessitam de medidas especiais de guarda e divulgação.
( ) Certa
( ) Errada

19. (CESPE/TJDFT/Técnico Judiciário/2008)


Com base nas regras de alfabetação, os nomes a seguir estão corretamente
apresentados.
Araújo, José Cardoso da Silva (Desembargador)
Barbosa Neto, Pedro Paulo
Fundação Getúlio Vargas
Lao Xing Xiang
Vale Verde, Ricardo Pereira do
( ) Certa
( ) Errada

20. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


Os órgãos públicos devem manter registros da tramitação de todos os
documentos de arquivo produzidos e(ou) recebidos, independentemente da
espécie documental (por exemplo, ofício, processo, projeto, contrato).
( ) Certa
( ) Errada

21. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


Ao se proceder à abertura do envelope de uma correspondência, deve-se
observar se ele contém o comprovante de recebimento, para que seja
providenciada a devolução desse documento ao remetente.
( ) Certa
( ) Errada

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22. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


As correspondências consideradas ostensivas são classificadas, pelo grau de
sigilo, em confidenciais, sigilosas e ultrassecretas.
( ) Certa
( ) Errada

23. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009)


A correspondência oficial, com indicações de confidencial, reservado ou
particular no envelope deve ser aberta para registro no sistema de protocolo
antes de ser encaminhada ao destinatário
( ) Certa
( ) Errada
(CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)
Você sabia que os arquivos também têm ciclo de vida? É verdade, e este é
contado a partir da produção do documento e do encerramento do ato, da
ação ou do fato que motivou a sua produção e a sua frequência de uso. Na
arquivologia, diz-se que essa fase tem relação com a vigência do documento
(a razão de ser do documento). Depois de destituído dessa vigência, o
documento pode ser guardado em função da importância das informações
nele contidas, para a história da administração ou mesmo para tomadas de
decisões pautadas nas ações do passado.
Lembre-se: é importante saber esses conceitos, porque os métodos de
organização em cada fase do ciclo poderão sofrer algumas alterações,
devido à frequência de uso e mesmo ao perfil do usuário.
Neire do Rossio Martins. Manual técnico de organização de arquivos
correntes e intermediários. Campinas: UNICAMP, 2005, p. 16-7 (com
adaptações).
Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir.

24. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


Documento é toda informação registrada em um suporte material que pode
ser consultada para fins de estudo e pesquisa, pois comprova fatos,
fenômenos e pensamentos da humanidade nas diferentes épocas e nos
diversos lugares.

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( ) Certa
( ) Errada

25. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


O documento é o suporte da informação, e a informação é a ideia ou
mensagem contida em um documento.
( ) Certa
( ) Errada

26. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


Pode-se denominar arquivo também a instituição ou o serviço que tem a
custódia de documentos, com a finalidade de fazer o processamento técnico,
garantir a conservação e promover a utilização dos arquivos.
( ) Certa
( ) Errada

27. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


Fase corrente é a fase em que os documentos estão ativos, em curso ou
que, mesmo sem movimentação, ainda são muito consultados pela
administração e, por isso, são conservados junto aos órgãos produtores.
( ) Certa
( ) Errada

28. (CESPE/MPS/Agente Administrativo/2010)


Protocolo é o serviço encarregado de recebimento, registro, distribuição,
controle da tramitação e expedição de documentos. Caso faça parte de um
sistema de arquivos, o protocolo pode, também, identificar os documentos
de acordo com a classificação arquivística.
( ) Certa
( ) Errada

29. (CESPE/TRE-AL/Técnico Judiciário/2004)

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Os procedimentos teóricos da arquivística indicam que o arquivamento de
documentos deve ser posterior à sua classificação, a qual deve ter como
base o plano de classificação da instituição
( ) Certa
( ) Errada

30. (CESPE/TRE-AL/Técnico Judiciário/2004)


Além dos documentos textuais, os arquivos ocupam-se do gerenciamento e
arquivamento de documentos pertencentes ao gênero iconográfico,
filmográfico e sonoro.
( ) Certa
( ) Errada

7. GABARITOS

1. C 2. A 3. D 4. E 5. D

6. E 7. E 8. E 9. E 10. A

11. E 12. E 13. B 14. A 15. E

16. CERTA 17. CERTA 18. CERTA 19. CERTA 20. CERTA

21. CERTA 22.Errada 23.Errada 24. CERTA 25. CERTA

26. CERTA 27. CERTA 28. CERTA 29. CERTA 30. CERTA

Pessoal,
Encerramos aqui nossa aula demonstrativa que teve por escopo situá-
los na matéria - foi bem light - espero revê-lo em breve na aula 1 para que
possamos dar continuidade de forma aprofundada ao nosso estudo.
Forte abraço!!!!!

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