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ANF BIOS 517 ESPÉCIES 2º DA TERRA
PEIXES 3000 ESPÉCIES 1º DA TERRA (provavelmente)
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Ciclo hidrológico
Esquema do Ciclo Hidrológico (ou ciclo da água).
A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três
reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os
quais existe uma circulação contínua ² @+@($)'E97'ou @+@($G+)%$( 9+@$.
Este ciclo é responsável pela renovação da água no planeta.
O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela energia solar e
pela gravidade.
Na atmosfera, o vapor de água que forma as nuvens pode transformar-se
em chuva, neve ou granizo dependendo das condições climatológicas. Essa
transformação provoca o fenómeno atmosférico ao qual se chama
precipitação.
A ciência que estuda o ciclo hidrológico é a Hidrologia e seus principais
especialistas são os engenheiros hidrólogos, um ramo da engenharia
hidráulica ou engenharia hídrica.
@+@($
A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em
todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na Natureza. A
coexistência destes três estados implica que existam transferências
contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de
fenómenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é
designado por ciclo hidrológico.
A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de agua obtido
da transpiração e da evaporação)atinge um certo nível da atmosfera em que
ele se condensa, formando as nuvens. Nas nuvens, o vapor de água
condensa-se formando gotículas,que permanecem em suspensão na
atmosfera. Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando
gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove.A chuva pode seguir dois
caminhos, ela pode infitrar-se e formar um aquifero ou um lençol freático ou
pode simplemente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou
oceano, onde o ciclo continua.
'*7;:%HD@+:;'%'''<8$*H:%'
O ciclo da água inicia-se com a energia solar que incide na Terra. A
transferência da água da superfície terrestre para a atmosfera, passando do
estado líquido ao estado gasoso, processa-se através da evaporação direta,
por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem
direta da água da fase sólida para a de vapor). A vegetação tem um papel
importante neste ciclo, pois uma parte da água que cai é absorvida pelas
raízes e acaba por voltar à atmosfera pela transpiração ou pela simples e
direta evaporação. Durante esta alteração do seu estado físico absorve
calor, armazenando energia solar na molécula de vapor de água à medida
que sobe à atmosfera.
Dado a influência da energia solar no processo de evaporação, a água
evapora-se em particular durante os períodos mais quentes do dia e em
particular nas zonas mais quentes da Terra.
A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas
subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação é abundante, a
evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a
precipitação é mais elevada existem florestas e onde a precipitação é mais
baixa, existem desertos.
Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é maior que a
evaporação e em outras regiões ocorre o contrário, contudo predomina a
precipitação, sendo que os oceanos cobrem o déficit terreno evaporando
mais água que recebem pela precipitação.
''<8$*H:%'):C$(<'K*7;:%HD@+:
O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se
após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000km. Poderá
regressar à superfície terrestre numa das formas de precipitação (por
exemplo, chuva, granizo ou neve), como voltar à atmosfera mesmo antes de
alcançar a superfície terrestre (através de chuva miúda quente). Em
situações menos vulgares, poderá ainda transformar-se em neve e cair em
cima de uma montanha e permanecer lá 1000 anos. Toda esta
movimentação é influenciada pelo movimento de rotação da Terra e das
correntes atmosféricas.
A água que atinge o solo tem diferentes destinos. Parte é devolvida à
atmosfera através da evaporação, parte infiltra-se no interior do solo,
alimentando os lençóis subterrâneos. O restante, escorre sobre a superfície
em direcção às áreas de altitudes mais baixas, alimentando diretamente os
lagos, riachos, rios, mares e oceanos. A infiltração é assim importante, para
regular a vazão dos rios, distribuindo -a ao longo de todo o ano, evitando,
assim, os fluxos repentinos, que provocam inundações. Caindo sobre uma
superfície coberta com vegetação, parte da chuva fica retida nas folhas. a
água interceptada evapora, voltando à atmosfera na forma de vapor.
O @+@($G+)%$( 9+@$actua como um agente modelador da crosta terrestre
devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via
hidráulica, condicionando a cobertura vegetal e, de modo mais genérico,
toda a vida na terra.
O ciclo hidrológico é, pois, um dos pilares fundamentais do ambiente,
assemelhando-se, no seu funcionamento, a um sistema de destilação
global. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca
a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a
forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões.
Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao
arrefecimento formando nuvens que originam a precipitação. O retorno às
regiões de origem resulta da acção conjunta da infiltração e escoamento
superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das correntes marítimas.
Processos
%:@+;+<'A=$consiste no vapor de água condensado que cai sobre a
superfície terrestre.
&H+(<%'A=$consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo.
*@$'8:&<$*7;:%H+@+'(é o movimento das águas na superfície terrestre,
nomeadamente do solo para os mares.
C';$%'A=$é a transformação da água no seu estado líquido para o
estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera.
%'&*;+%'A=$é a forma como a água existente nos organismos passa para
a atmosfera.
C';$<%'&*;+%'A=$é o processo conjunto pelo qual a água que cai é
absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera através da transpiração ou
evaporação directa (quando não absorvida).
7F(+8'A=$é o processo em que a água passa directamente do estado
sólido ao estado gasoso, sem passar pelo estado líquido.
$&):&*'A=$é a transformação do vapor de água em água líquida, com a
criação de nuvens e nevoeiro.
Composição química
A água pura (H 2O) é um líquido cujas moléculas são formadas por dois
átomos de hidrogénio e um de oxigénio. Quando na atmosfera, pode reagir
com determinados gases - como dióxido de enxofre (SO 2), óxidos de
nitrogênio (NO, NO2, N 2O5) e dióxido de carbono (CO 2) - ocasionando
chuvas ácidas.
Serviços ambientais prestados pela água
Os serviços ambientais são a ligação entre os ecossistemas, o bem estar
humano e a economia. Na verdade, são os serviços prestados pelo meio
ambiente para sustentar e garantir a vida humana.
Entre outros, a água presta os seguintes serviços ambientais:
regulação do clima;
regulação dos fluxos hidrológico;
reciclagem de nutrientes;
recreação.
A tabela seguinte apresenta a correspondência entre alguns serviços
ambientais prestados pela água substituíveis por capital humano:
:%C+A$*'8F+:&<'+*;%:*<')$*:%C+A$*'8F+:&<'+*;%:*<')$*
;:('E97';:($@';+<'(G78'&$
Infiltração, escoamento,
reciclagem de nutrientes
Sistemas de abastecimento de
água e de saneamento
Infiltração Sistemas de drenagem
Reciclagem de nutrientes
Sistemas de tratamento de águas
residuais
Reciclagem de nutrientes,
precipitação
Sistemas de rega
 
    
Oceanos e mares - 97%
Geleiras inacessívies - 2%
Rios, lagos e fontes
subterrâneas - 1%
A água é um
recurso natural
Único
Escasso
Essencial à vida
Distribuído de forma
desigual no planeta
Embora três quartas partes da superfície da Terra sejam compostas
de água, a maior parte não está disponível para consumo humano
pois 97% são água salgada, encontrada nos oceanos e mares e 2%
formam geleiras inacessíveis.
Apenas 1% de toda a água é doce pode ser utilizada para consumo
do homem e animais. E deste total 97% estão armazenados em fontes
subterrâneas.
As águas doces superficiais - lagos, rios e barragens - utilizadas para
tratamento e distribuição nos sistemas de tratamento vêm sofrendo os
efeitos da degradação ambiental que atinge cada vez mais
intensamente os recursos hídricos em todo o mundo. A poluição
destes mananciais vem tornando cada dia mais difícil e caro o
tratamento da água pela CORSAN.
A água faz parte do meio ambiente, portanto, sua conservação e bom
uso são fundamentais para garantir a vida em nosso planeta.
O uso cada vez mais intenso dos recursos hídricos vem obrigando à
adoção de medidas de regulação e modificação dos cursos d·água o
que gera variações nos ecossistemas e microclimas, com prejuízos à
flora, fauna e habitat.
O aumento da contaminação da água é uma das características mais
importantes do uso dos recursos hídricos em todo o mundo. Nos
países em desenvolvimento são poucas as cidades que contam com
estações de tratamento para os esgotos domésticos, agrícolas e
industriais, incluindo os agrotóxicos.
Até agora os seres humanos, a fauna e a flora vêm sobrevivendo às
situações de mudança, mas se a contaminação aumentar a
capacidade de regeneração e adaptação diminuirá, acarretando a
extinção de espécies e ambientes que antes constituíam em fonte de
vida. Por isto é urgente um processo de planificação pa ra prevenir e
reduzir a possibilidade de ocorrerem estes danos.
Deste percentual só uma parte está em condições de ser utilizada.
Devido a estas características ganha relevância o tema do manejo e
preservação das bacias hidrográficas. A bacia é um territór io,
microcosmo delimitado pela própria natureza. Seus limites são os
cursos d·água que convergem para um mesmo ponto.
As bacias, seus recursos naturais (fauna, flora e solo) e os grupos
sociais possuem diferentes características biológicas, sociais,
econômicas e culturais que permitem individualizar e ordenar seu
manejo em função de suas particularidades e identidade.
    
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:*D)7$*
Resíduos são o resultado de processos de diversas
atividades da comunidade de origem: industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e
ainda da varrição pública. Os resíduos apresentam-se
nos estados sólido, gasoso e líquido.
Ficam incluídos nesta definição tudo o que resta dos
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável seu lançamento na rede pública de
esgotos ou corpos d'água, ou aqueles líquidos que
exijam para isto soluções técnicas e economicamente
viáveis de acordo com a melhor tecnologia disponível.
('**+H+@'A=$  %+9:8:'%'@<:%D*<+@'* 
('**+H+@'A=$)$(+N$
Quanto às características físicas:
z :@$5papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecido s, vidros, madeiras, guardanapos
e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana,
espumas, cortiças.
z $(G')$5restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes,
alimentos estragados, etc...
Quanto à composição química:
z %9L&+@$5é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e
bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e
podas de jardim.
z &$%9L&+@$5composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas,
tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina,
cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.
Quanto à origem:
z $8+@+(+'%5originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos
(tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas,
garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande
diversidade de outros ítens. Pode conter alguns resíduos tóxicos.
z $8:%@+'(5originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como
supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.
z :%C+A$*MF(+@$*5originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os
resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de
podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos,
embalagens, etc.
z $*;+<'('%5descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, seringas,
agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos
removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes
fotográficos de raios X). Em função de suas características, merece um cuidado especial
em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os
resíduos levados para aterro sanitário.
z $%<$*  :%$;$%<$*  :%8+&'+*$)$C+E%+$*:J:%%$C+E%+$*5 resíduos sépticos, ou
seja, que contém ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente
originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar
doenças provenientes de outras cidades, estados e países.
z &)7*<%+'(5originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o
metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc.
O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos,
resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias,
vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui -se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo
de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento.
z ')+$'<+C$5resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com
urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem ser manuseados apenas com
equipamentos e técnicos adequados.
z 9%D@$('5resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de
adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. O lixo proveniente de
pesticidas é considerado tóxico e necessita de tratamento especial.
z &<7(G$5resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações.
O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento.
'%'@<:%D*<+@'*HD*+@'*)$(+N$ 
z $8;$*+A=$9%'C+8><%+@'5traduz o percentual de cada componente em relação ao peso
total do lixo.
z :*$:*;:@DH+@$5é o peso dos resíduos em função do volume por eles ocupado, expresso
em kg/m³. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e
instalações.
z :$%):78+)'):5esta característica tem influência decisiva, principalmente nos
processos de tratamento e destinação do lixo. Varia muito em função das estações do ano
e da incidência de chuvas.
z $8;%:**+C+)'):5também conhecida como grau de compactação, indica a redução de
volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão
determinada. A compressividade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão
equivalente a 4 kg/cm2. Tais valores são utilizados para dimensionamento de
equipamentos compactadores.
z G$%78:5substância líquida decorrente da decomposição de material orgânico.
:*D)7$* (+)$*
Resíduos sólidos são materiais heterogêneos, (inertes, minerais e orgânicos) resultantes
das atividades humanas e da natureza, os quais podem ser parcialmente utilizados,
gerando, entre outros aspectos, proteção à saúde pública e economia de recursos naturais.
Os resíduos sólidos constituem problemas sanitário, ambiental, econômico e estético.
Os Resíduos sólidos podem ser divididos em grupos, como:
+N$$8>*<+@$5é aquele produzido nos domicílios residenciais. Compreende papel,
jornais velhos, embalagens de plástico e papelão, vidros, latas e resíduos orgânicos, como
restos de alimentos, trapos, folhas de plantas ornamentais e outros.
+N$$8:%@+'(:&)7*<%+'(5 é aquele produzido em estabelecimentos comerciais e
industriais, variando de acordo com a natureza da atividade.
z Restaurantes e hotéis produzem, principalmente, restos de comida, enquanto
supermercados e lojas produzem embalagens.
z Os escritórios produzem, sobretudo, grandes quantidades de papel.
z O lixo das indústrias apresenta uma fração que é praticamente comum aos demais: o
lixo dos escritórios e os resíduos de limpeza de pátios e jardins; a parte principal, no
entanto, compreende aparas de fabricação, rejeitos, resíduos de processamentos e outros
que variam para cada tipo de indústria. Há os resíduos industriais especiais, como
explosivos, inflamáveis e outros que são tóxicos e perigosos à saúde, mas estes constituem
uma categoria à parte.
+N$MF(+@$5são os resíduos de varrição, capina, raspagem, entre outros, provenientes
dos logradouros públicos (ruas e praças), bem como móveis velhos, galhos grandes,
aparelhos de cerâmica, entulhos de obras e outros materiais inúteis, deixados pela
população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de serviço de
remoção especial.
+N$):J$&<:**;:@+'+*5é aquele que, em função de determinadas características
peculiares que apresenta, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento,
manipulação e disposição final, como é o caso de alguns resíduos industriais antes
mencionados, do lixo hospitalar e do radioativo.
Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos industrializados, e
mais recentemente com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do
lixo tornou-se um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela
escassez de áreas para o destino final do lixo.
A sujeira despejada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas, do ar e agravou
as condições de saúde da população mundial. O volume de lixo tem crescido
assustadoramente. E umas das soluções imediatas seria reduzir ao máximo o seu volume e
o consumo de produtos descartáveis, reutilizá-los e reciclá-los.
Felizmente, para a Natureza e para o homem, os resíduos podem ser, em geral, reciclados
e parcialmente utilizados, o que traz grandes benefícios à comunidade, como a proteção da
saúde pública e a economia de divisas e de recursos naturais.
O aterro sanitário é um processo de eliminação de resíduos sólidos bastante utilizado.
Consiste na deposição controlada de resíduos sólidos no solo e sua posterior cobertura
diária.
Uma vez depositados, os resíduos sólidos se degradam naturalmente por via biológica até à
mineralização da matéria biodegradável, em condições fundamentalmente anaeróbias.
O aterro sanitário é uma obra de engenharia que deve ser orientada por quatro objetivos:
z diminuição dos riscos de poluição provocados por cheiros, fogos, insetos
z utilização futura do terreno disponível, através de uma boa compactação e cobertura
z minimização dos problemas de poluição da água, provocados por lixiviação
z controle da emissão de gases (liberados durante os processos de degradação)
Esse processo tem as seguintes vantagens e desvantagens:
'&<'9:&*:*C'&<'9:&*
Processo de baixo custo Longa imobilização do terreno
Recuperação de áreas degradadas Necessidade de grandes áreas
Flexibilidade de operação Necessidade de material de
cobertura
Não requer pessoal altamente
especializado
Dependência das condições
climáticas
Um aterro sanitário é um reator biológico em evolução, que produz:
z resíduos gasosos: CO2, metano, vapor d´água, O2, N2, ácido sulfúrico e sulfuretos
z resíduos sólidos: resíduos mineralizados
z   
$   
H# % 
z :*D)7$*'*$*$*
Os resíduos gasosos resultam das reações de fermentação aeróbia (desenvolvidos na
superfície) e anaeróbia (nas camadas mais profundas); a fermentação anaeróbia dá origem
a CO2e a CH4(metano), o qual pode ser aproveitado para a produção de biogás.
:*D)7$*D?7+)$*
Os resíduos líquidos, também chamados lexiviados, variam de local para local e dependem
de:
z teor em água dos resíduos
z isolamento dos sistemas de drenagem
z clima (temperatura, pluviosidade, evaporação)
z permeabilidade do substrato geológico
z grau de compactaçãodos resíduos
z idade dos resíduos
Os lexiviados tem elevada concentração de matéria orgânica, de azoto e de materiais
tóxicos, pelo que deve ser feita a sua recolha e tratamento, de modo a impedir a sua
infiltração no solo.
Devido a grande distância que normalmente os aterros sanitários se encontram, tornam
muitas vezes inviável o acesso a esse tipo de destino final. A prática mais generalizada é o
enterramento de resíduos em terrenos adjacentes, muitas vezes sem preparação, em solos
inadequados e perto de espécies faunísticas e florística de elevada fragilidade, o que dá
origem a focos de poluição e de contaminação localizados.
Uma forma de minimizar esses efeitos é a seleção cuidadosa do local (tipo de solo, coberto
vegetal, regime hidrológico), sua impermeabilização e seu recobrimento sistemático com
terra.
A incineração é um processo de combustão controlada (em instalação própria), que permite
a redução em volume e em peso dos resíduos sólidos, em cerca de 90 a 60%. Os resíduos
são transformados em, gases, calor e materiais inertes (cinza e escórias de metal).
Os grandes incovenientes desse sistema são a:
z poluição do solo por cinzas e escórias
z a poluição da água pelas águas de arrefecimento das escórias e de lavagem de fumos e
pelas escorrências de solos contaminados
z poluição do ar por cinzas voláteis e dioxinas; estas últimas têm um elevado teor tóxico e
são agentes de doenças, nomeadamente hiperpigmentação da pele, danos no fígado,
alterações enzimáticas, alterações no metabolismo dos lipídios, nos sistemas endócrinos e
imunológico e feitos cancerígenos. .
O reaproveitamento consiste na utilização dos resíduos para subsidiar outras atividades
z alimentação de animais domésticos (restos de alimentos)
z produção de fertilizantes - compostagem (resíduos sólidos orgânicos)
:*D)7$* N+@$*
São considerados resíduos tóxicos as pilhas não-alcalinas, baterias, tintas e solventes,
remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes, inseticidas, embalagens de agrotóxicos e
produtos químicos, as substâncias não biodegradáveis estão presentes nos plásticos,
produtos de limpeza, em pesticidas e produtos eletroeletrônicos, e na radioatividade
desprendida pelo urânio e outros metais atômicos, como o césio, utilizados em usinas,
armas nucleares e equipamentos médicos. O cádmio, níquel, mercúrio e chumbo são os
principais contaminantes. A separação adequada desses materiais é muito importante para
evitar a contaminação do solo e dos lençóis freáticos. As pessoas devem tomar alguns
cuidados básicos para embalar este tipo de resíduo: acondicionar em sacos plásticos bem
fechados, guardá-los em local arejado e protegido do sol, das crianças e dos animais. Os
materiais que podem ser reciclados são encaminhados a Centrais de Tratamento
específicas. Os medicamentos vencidos, restos de tinta e verniz, e embalagen s de
inseticidas, que ainda não podem ser reciclados, ficam armazenados no aterro industrial em
condições adequadas, para evitar a contaminação do meio ambiente. Esses resíduos são
tratados por meio de encapsulamento.
Os principais contaminantes que conferem periculosidade aos resíduos são os seguintes:
%9'&$6G'($9:&')$*
A combinação de fenômenos de evaporação e adsorção no seio do aterro previne de forma
substancial o deslocamento dos compostos organo-halogenados para as águas
subterrâneas. Na presença de óleos no lixo, os solventes halogenados tendem a ser
associados a esta fase.
+'&:<$*
Foram identificados vários mecanismos de decomposição e eliminação. Por exemplo, a
conversão para ácido cianídrico volátil, a formação de cianetos complexos, hidrólise de
formiato de amônia, formação de tiocianatos e biodegradação poderão ocorrer. Um prétratamento
de resíduos com cianetos é fortemente recomendado.
:<'+*;:*')$*
Resíduos galvânicos foram co-dispostos em aterros e exumados sem modificações após 2 a
3 anos. O cromo, quando presente em forma solúvel, hexavalente, cromato ou dicromato,
pode também representar um risco ambiental. Normalmente, em aterros, estes compostos
são reduzidos, na presença de matéria orgânica, para a forma trivalente de maneira a
precipitar como hidróxido em pH neutro, comumente existente nos aterros. O mercúrio
poderá ser originário de baterias, tubos fluorescentes, entulhos. Há evidências de que o
Mercúrio é mobilizado como sulfato sob as condições anaeróbicas reinantes no aterro.
Havendo frações argilosas presentes, o mercúrio poderá ser firmemente ligado por
adsorção ou por troca iônica.
@+)$*
Deveria ser prática normal a neutralização de resíduos ácidos, antes da sua disposição em
trincheiras ou lagoas rasas, no aterro. Será essencial que a capacidade de neutralização
inerente ao lixo doméstico não seja excedida. Caso contrário, os metais pesados serão
ressolubilizados e a atividade microbiana será inibida. Foi determinado que 1kg de lixo
fresco poderá neutralizar 22g de ácido sulfúrico e 1kg de lixo decomposto será preciso para
neutralizar 33g desse mesmo ácido.
(:$*
A adsorção em componentes do lixo é um mecanismo de atenuação importante. Estudos
demonstraram que não acontecia drenagem livre quando a concentração do óleo não
superava os 5% em peso.

O*(Policloreto de bifenila)
Estas substâncias foram encontradas em aterros industriais, provenientes de capacitores,
resíduos de destilação e tortas de filtro. Em face de sua baixa solubilidade e
degradabilidade, admite-se que elas sejam retidas nos aterros. Não há evidência de que a
presença de outras substâncias orgânicas afete a mobilidade dos PCB's, porém, a presença
de solventes deveria ter efeitos significativos. Alguns ensaios mostraram a presença de
PCB's no chorume em concentrações entre 0,01 e 0,05 mg/l.
J:& +*
Pode-se constituir em problema grave, uma vez que o limite da WHO - World Health
Organization para fenol é de 0,022 mg/l; e muitos resíduos industriais contém este produto
em proporção superior a estes valores.
$(C:&<:*
Durante a deposição em aterro, os solventes poderão perder-se por evaporação para a
atmosfera ou podem ser absorvidos pelo lixo, onde poderão ser submetidos à
biodegradação. Testes de laboratório mostram a grande dificuldade de se prognosticar a
extensão de cada um destes processos.
:*D)7$*$*;+<'('%:*
&<%$)7A=$
Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "lixo
hospitalarou resíduo séptico", sempre constituiu-se um problema bastante sério para os
Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito,
gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a
comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade
hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de
atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas.
O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos
casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de
cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não
raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males.
$&<'8+&'A=$  
O maior problema é o chamado lixo infectante - classe A , que representa um grande risco
de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não
faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou
para a fossa.  
Outro problema é o chamado lixo perigoso - clase B , cuja destinação final, atualmente,
fica sob responsabilidade dos hospitais.
O material recolhido nos hospitais, acondicionado segundo normas que variam em função
do grau de periculosidade dos produtos, geralmente é levado a um aterro próprio.
Já o "lixo classe C" dos hospitais ± também devidamente separado - fica sujeito ao mesmo
sistema de recolhimento do restante da cidade, indo parte para reciclagem e parte para a
coleta normal, que inclui apenas o material orgânico destinado ao aterro sanitário.
:;'%'A=$)$+N$
O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os hospitais e clínicas
elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a
estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos.
Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente seperado e cada
classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser
separadas conforme um sistema de classificação que inclui os resíduos infectantes - lixo
classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre
outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e
medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas
residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável.
O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo
hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro do ano passado. Os hospitais
têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um
licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o
licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 pelo sistema de
vigilância sanitária.
+N$*&H:@<'&<:*
Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):
- Sangue hemoderivados
- Excreções, secreções e líquidos orgânicos
- Meios de cultura
- Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas
- Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas
- Resíduos advindos de área de isolamento
- Resíduos alimentares de área de isolamento
- Resíduos de laboratório de análises clínicas
- Resíduos de unidade de atendimento ambiental
- Resíduos de sanitário de unidades de internação
- Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de
saúde. Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado
em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.
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*&@+&:%'A=$5a incineração do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados,
trata-se da queima o lixo infectante transformando-o em cinzas, uma atitude politicamente
incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.
* 7<$6('C:5esteriliza o lixo infectante, mas por ser muito caro não é muito utilizado.
Como alternativa, o lixo infectante pode ser colocado em valas assépticas, mas o espaço
para todo o lixo produzido ainda é um problema em muitas cidades.
A maioria dos hospitais tomam pouco ou quase nenhuma providência com relação às
toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas
dentro de um hospital. Muitos limitam-se ou a encaminhar a totalidade de seu lixo para
sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes
existem, ou lançam diretamente em lixões ou simplesmente queimam os resíduos.
Torna-se importante destacar os muitos casos de acidentes com funcionários, envolvendo
perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais denominados perfurocortantes.
O desconhecimento faz com que o chamado "lixo hospitalar", cresça e
amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde.
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- Especiais
Radioativos: compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos
farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos
perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
- Comuns
Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos, estes não
poderão ser encaminhados para alimentação de animais.
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Os constantes problemas, o desconhecimento, o medo, mas principalmente o desejo de
que o assunto fosse tratado de uma forma técnica, profissional, levou-se a desenvolver um
projeto que resolvesse definitivamente o problema.
Objetivos do projeto:
- Elevar a qualidade da atenção dispensada ao assunto "resíduos sólidos dos serviços de
saúde";
- Permitir o conhecimento das fontes geradoras dos resíduos. A atividade hospitalar gera
uma grande variedade de tipos de resíduos distribuídos em dezenas de setores com
atividades diversas;
- Estimular a decisão por métodos de coleta, embalagem, transporte e destino adequados;
- Reduzir ou se possível eliminar os riscos a saúde dos funcionários, clientes e comunidade;
- Eliminar o manuseio para fins de seleção dos resíduos, fora da fonte geradora;
- Permitir o reprocessamento de resíduos cujas matérias primas possam ser reutilizadas
sem riscos à saúde de pacientes e funcionários;
- Reduzir o volume de resíduos para incineração e coleta especial;
- Colaborar para reduzir a poluição ambiental, gerando , incinerando e encaminhando aos
órgão públicos a menor quantidade possível de resíduos.
-Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos,
brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser
esterilizados ou incinerados.
-Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de
animais.
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('**:6Resíduos Perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao
meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
('**:6Resíduos Não-inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade,
porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as
características do lixo doméstico.
('**:6Resíduos Inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de
solubilização (NBR-10.007 da ABNT), não têm nenhum de seus constituintes solubilizados
em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Isto significa que a
água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. Muitos destes resíduos são
recicláveis. Estes resíduos não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no
solo (se degradam muito lentamente). Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos
de demolição, pedras e areias retirados de escavações.
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Domiciliar 2 Prefeitura
Comercial 2, 3 Prefeitura
Industrial 1, 2, 3 Gerador do
resíduo
Público 2, 3 Prefeitura
Serviços de saúde 1, 2, 3 Gerador do
resíduo
Portos, aeroportos e terminais
ferroviários
1, 2, 3 Gerador do
resíduo
Agrícola 1, 2, 3 Gerador do
resíduo
Entulho 3 Gerador do
resíduo Y

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