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UNIVERSIDADE PAULISTA

LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/ INGLÊS

PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO

PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

JOCILENE BORGES RA 1511341

RENATA APARECIDA MARTINS MOURA RA 1518070

POLO CERQUILHO

2015
JOCILENE BORGES RA 1511341

RENATA APARECIDA MARTINS MOURA RA 1518070

PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO

PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

Trabalho apresentado à Universidade


Paulista – UNIP, referente à graduação
em Letras Português/Inglês, como um dos
requisitos para a avaliação na disciplina
de cunho prático Prática de Ensino:
Observação e Projeto.

Orientadora: Profª. Raquel Maia Bokums.

CERQUILHO
2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 5
2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 5
3 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 6
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 6
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................. 7
3.2.1 Ambientes e público-alvo .......................................................... 7
3.2.2 Disciplinas e conteúdos ............................................................ 8
3.2.3 Propostas de ação e estratégias didáticas .............................. 8
3.2.4 Duração do projeto .................................................................. 11
4 AVALIAÇÃO ......................................................................................................... 12
4.1 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................. 12
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 13
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO

Os desafios que envolvem o cotidiano do professor estão cada dia mais


grandiosos. Percebe-se grande desinteresse por parte dos alunos no aprendizado
tradicional e de outro lado percebe-se a desmotivação dos professores por não
alcançar o objetivo de tornar o aluno engajado e envolvido no aprendizado das
diversas matérias.

Os tempos mudaram e a tecnologia está cada vez mais presente na vida de


crianças e adolescentes, fazendo com que eles percam ainda mais o interesse por
tudo que esteja fora do ambiente virtual. Ao mesmo tempo há uma preocupação em
trazê-los de volta para o mundo real e fazer com que haja uma participação efetiva e
prazerosa e que, além disso, eles assimilem o que foi aprendido na escola.

Existe a necessidade de mostrar aos estudantes, principalmente do ensino


fundamental, as diversas opções que estão disponíveis além das redes sociais do
mundo virtual. É preciso fazer com que eles interajam entre si e descubram o gosto
pela leitura, as manifestações culturais que envolvem o seu meio e que se engajem
em conhecer a comunidade onde vivem, e que, além disso, tornem-se
multiplicadores para que outros jovens estudantes também sigam seus exemplos.

A partir desta necessidade surgiu a questão de como fazer com que alunos
do ensino fundamental poderiam participar de um projeto que chame a atenção para
atividades do mundo real, como a leitura, a dança, os jogos, a fotografia e que ainda,
possam transmitir seus conhecimentos para outros alunos e para a comunidade que
os cercam.

Em resposta a essa questão nasceu o Projeto de Aproveitamento Pedagógico


do Centro de Capacitação José Trevisan, que fica nas proximidades da EMEF Natan
Pires da Silva. Optou-se pelo Centro, pois ele, além se servir a comunidade em
geral, tem forte apelo cultural por abrigar a biblioteca municipal e pelo seu auditório
que recebe peças teatrais, de música e dança. O foco para a elaboração do projeto
são os alunos dos anos finais do ensino fundamental, 8º e 9º ano, porém com
envolvimento das demais séries, uma vez que o intuito do projeto é torná-los
multiplicadores do aprendizado adquirido na realização do mesmo.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Resgatar e valorizar atividades prazerosas como a leitura, a dança e o apreço


pela comunidade que estão inseridos, através do desenvolvimento de atividades
pedagógicas fora do ambiente escolar, no caso o Centro de Capacitação José
Trevisan, envolvendo as disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, Artes e
Educação Física. Para isso, pretende-se que estes jovens mostrem aos demais,
através de oficinas, como o mundo real pode ser tão interessante quanto o virtual,
sem deixar, no entanto, de interagir os dois mundos.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Compreender o quão importante a leitura é para o aprendizado e para a formação


do cidadão e como ela pode ajudar na interpretação dos fatos e na formação da
opinião crítica;

- Incentivar o hábito da leitura e a visita a bibliotecas, sebos e livrarias;

- Conhecer e entender manifestações culturais e artísticas, além de incentivar a


apreciação e o respeito por movimentos artísticos e culturais diversos;

- Valorizar a comunidade onde estão inseridos, resgatando memórias, visitando


locais e registrando suas percepções com a finalidade de buscar melhorias e
apresentá-las à comunidade;

- Compreender a necessidade do trabalho em equipe para a elaboração de um


projeto e perceber a interdisciplinaridade em relação as disciplinas que envolve o
mesmo;
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- Reforçar conceitos aprendidos em sala de aula e evidenciar sua utilização prática


fora do ambiente escolar.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A leitura faz parte na vida de um individuo desde muito cedo. Seja pela
observação da criança ao ver um adulto lendo um livro ou ouvindo seus pais ler uma
história ou ainda no primeiro contato escolar quando a professora lê um livro
apresentando o universo e o prazer da leitura, que deve ser despertado já na
primeira infância. O hábito da leitura desenvolve o senso crítico, o raciocínio e a
capacidade de interpretação. Ler faz parte da formação social e cultural de cada
indivíduo e, além disso, estimula a imaginação, proporciona descobertas, amplia o
vocabulário e o conhecimento.

Na sociedade atual é de fundamental importância o indivíduo possuir


competência leitora. Competência esta, que pelo contexto que estamos inseridos,
deve abranger a multimodalidade dos diversos textos. Os indivíduos devem ter
aptidão para compreender e gerar sentido e significado para os mais diversos tipos
de textos, das mais diversas modalidades da linguagem (oral, escrita, não verbal/
imagética).

Da mesma forma que a leitura tem grande importância na formação social do


indivíduo, as manifestações artísticas e culturais auxiliam na formação do cidadão e
do pensamento crítico.

Cabe ao professor criar formas dinâmicas e efetivas para instigar o interesse


dos alunos em situações e hábitos que vão além das matérias oferecidas pelo
currículo escolar. A leitura, as artes, as percepções do ambiente muitas vezes ficam
em segundo plano no ensino e a realização de um bom projeto pedagógico pode
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oferecer tanto ao aluno quanto ao professor a interação necessária para um bom


aprendizado.

Segundo os PCN,

...depende do compromisso do professor em aceitar contribuições


dos alunos (respeitando-as mesmo quando apresentadas de forma
confusa ou incorreta) e em favorecer o respeito, por parte do grupo,
assegurando a participação de todos os alunos. (BRASIL, 2001, p.
97-98)

A realização de projetos desafia o aluno e permite que ele vivencie de forma


prática o que a teoria apresenta em sala de aula. Na maioria das vezes o conteúdo
não é assimilado, ou a importância de determinada atividade é posta em dúvida,
simplesmente porque o aluno não consegue perceber o efeito prático do que é
aprendido em sala de aula.

Projetos realizados em ambientes não escolares valorizam ainda mais o


aprendizado, pois dá ao aluno a chance de expor seu trabalho além da sala de aula,
mas também mostrar a comunidade em geral o que foi aprendido. A interação passa
a ser entre aluno-escola-comunidade.

Quando um projeto é bem elaborado pelo professor, principalmente quando


feito em conjunto com outros professores e com o respaldo da instituição de ensino,
os benefícios para aprendizagem do aluno tornam-se muito evidentes. Segundo
Sampaio (2012) o aluno melhora a leitura e a escrita, respeita a opinião do outro e
expõe a sua, torna-se independente e mais crítico e consegue fazer a relação com o
conteúdo pesquisado e o que foi aprendido, proporcionando um desenvolvimento
amplo e eficaz.

3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.2.1 Ambientes e público-alvo

Este projeto consiste no desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar


envolvendo os alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental da escola Natan Pires
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da Silva com aproveitamento pedagógico do Centro de Capacitação José Trevisan.


A escola está localizada na Rua Úrsula Sablevícius, 320 – Vila Nova – Cesário
Lange, SP e o Centro José Trevisan na Av. 3 de Maio, 1845 – Vila Nova. O prédio
foi construído com o objetivo de ser um local para reuniões de agricultores porém
atualmente é utilizado para outros fins, como eventos e cursos e também abriga a
biblioteca municipal. O prédio possui dois andares e possui um auditório com 260
lugares onde acontecem apresentações de teatro e palestras para a comunidade. A
biblioteca municipal fica no primeiro andar. As atividades serão desenvolvidas
nestes espaços.

3.2.2 Disciplinas e conteúdos

Língua Portuguesa – importância da leitura e produção de textos;

Artes – manifestações culturais urbanas;

Educação Física – dança como expressão corporal;

Geografia – estudo e percepção do ambiente.

3.2.3 Propostas de ação e estratégias didáticas

1ª Etapa – EMEF Natan Pires da Silva

Em cada disciplina os professores deverão apresentar os assuntos


relacionados ao projeto:

Língua Portuguesa – a importância da leitura e de ser um leitor ativo; os benefícios


que a leitura oferece ao indivíduo; o prazer da leitura; estratégias de leitura.

Artes – produção artística; expressão corporal.

Educação Física – coreografia; dança; consciência corporal.


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Geografia – observação do espaço; pesquisa; solução de problemas.

Com a finalidade de estimular os estudantes e introduzi-los ao projeto, alguns


questionamentos serão trabalhados em sala de aula:

a) Uma conversa inicial para que os professores possam entender o que esses
alunos costumam fazer quando não estão usando as redes sociais, a internet e a
TV;

b) Questioná-los sobre o que leem; se conhecem os livros mais famosos da literatura


brasileira; se há interesse pelos best-sellers juvenis do momento; se frequentam a
biblioteca; se costumam comprar ou trocar livros;

c) Se costumam assistir algum tipo de manifestação cultural como teatro de rua,


peças teatrais, cinema, exposições, apresentações de dança; oficinas de leitura,
artesanato, história em quadrinhos ou qualquer outra, se gostam e se há interesse
por algum tipo de manifestação artística;

d) Verificar se os alunos conhecem bem sua cidade, se conhecem sua história, os


pontos de visitação, suas deficiências;

Em todas essas questões o professor deve intermediar debates, fazer


sugestões, explanações, ouvir pontos de vistas dos alunos e sugerir que eles
proponham atividades que estimulem as ações questionadas.

2ª Etapa – Centro de Capacitação José Trevisan

A seguir, propõem-se atividades a serem realizadas no interior do Centro de


Capacitação, especificamente na biblioteca e no auditório:

Oficina de leitura

Após os alunos serem expostos aos benefícios e ao prazer da leitura, eles


deverão pesquisar sobre livros infantis e infanto-juvenis da atualidade. Devem
escolher alguns de poesia, outros de contos, outros de fábulas, além dos clássicos
do gênero. A pesquisa deve ser feita nos meios virtuais, mas é importante a visita à
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biblioteca para que possam ser escolhidos os que serão utilizados na oficina de
leitura. Os alunos deverão dividir-se em grupos e cada grupo deve escolher quais os
livros que irão trabalhar e qual a faixa etária que irão atender. Definido isto, deverão
pesquisar e preparar oficinas para contar histórias, outra de roda de leitura, outra de
debate sobre um determinado livro já lido e até mesmo um recital de poesias. Os
alunos têm a liberdade de escolher, mas o professor deve intermediar os temas e a
organização dos grupos.

Oficina de dança e cultura urbana

Com a finalidade de apresentar aos alunos manifestações artísticas e


culturais, o tema escolhido foi a cultura urbana e dentro deste tema, uma das
manifestações propostas é a da cultura hip-hop, por ser atual e mais próxima da
linguagem dos jovens. Inicialmente, na aula de artes, os alunos assistirão ao filme
Ela Dança, Eu Danço (Anne Fletcher, Europa Filmes, 104 min.) para ter um primeiro
contato com a cultura. Depois deverão pesquisar sobre cultura urbana e suas
manifestações, como por exemplo, o grafite, e também a história do movimento hip-
hop e quais os nomes mais importantes relacionados ao movimento. Nas aulas de
educação física o professor deverá apresentar os passos principais do hip-hop e
depois de conhecê-los os alunos devem formar grupos e criar coreografias, depois
apresentar aos membros dos outros grupos. No auditório do Centro de Capacitação
os alunos poderão mostrar suas coreografias, ensinar os principais passos da
dança, poderão expor músicas, vídeos e contar a história da cultura hip hop para os
demais alunos.

Exposição de fotos

Nas aulas de geografia o professor deve propor ao alunos que, a caminho da


escola, observem os locais da cidade por onde passam. Deve ser observado todos
os aspectos relevantes da cidade: praças, parques, comércios, indústrias, fábricas,
residências, ruas e avenidas principais. Os alunos devem fazer também uma breve
pesquisa sobre a história da fundação da cidade. Em sala de aula os alunos devem
fazer mapas da cidade ou até mesmo imprimir mapas de cada bairro, adquiridos no
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programa Google Maps. Os alunos deverão discutir pontos importantes da cidade,


seus benefícios e suas demandas e enumerar sugestões de melhorias para a
cidade. Os alunos deverão reunir-se em grupos e tirar fotos do que for mais
relevante para cada grupo, com a finalidade de montar uma exposição de fotos da
cidade e abrir um debate, para junto com outros alunos, verificar melhorias na
cidade que futuramente poderão ser apresentadas na prefeitura ou outro órgão que
possa dar ouvidos as solicitações dos estudantes.

3ª Etapa – Fechamento do projeto

Todo o projeto resultará em um produto final que é a “Jornada Cultural”


realizada no Centro de Capacitação José Trevisan. Os alunos envolvidos
diretamente no projeto montarão as oficinas e a exposição de fotos e também serão
os multiplicadores, ou seja, eles apresentarão às outras turmas da escola os
trabalhos realizados no projeto.

3.2.4 Duração do projeto

O projeto será realizado ao longo de um bimestre. A 1ª etapa deverá ser


desenvolvida pelo professor juntamente com as matérias do currículo. A 2ª etapa
será realizada ao final do bimestre e o projeto será avaliado com base no produto
final.

A 2ª etapa terá a duração de três dias. A “Jornada Cultural” terá suas oficinas
realizadas uma a cada dia da semana e será apresentada da seguinte forma:

Dia 1 – Oficina de Leitura (ocorrerá mais de uma simultaneamente e serão


realizadas na biblioteca e também no auditório, os alunos de todas as sérias da
escola poderão participar).

Dia 2 – Oficina de dança e cultura urbana (ocorrerá no auditório e será voltada para
alunos do ensino fundamental 2).
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Dia 3 – Exposições de Fotos (a exposição ficará a mostra ao longo dos dias e


ocorrerá em diversos ambientes do Centro de Capacitação, mas haverá debates no
auditório apenas neste dia, que será voltado para os alunos do Fundamental 2).

4 AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá ao longo de todo o projeto. O estudante será observado


individualmente e em grupo. Será verificado o interesse, observações, dúvidas e
interação entre alunos. O produto final será avaliado conforme a apresentação
realizada pelos alunos. O professor deverá avaliar se houve mudanças no
comportamento dos alunos em relação ao objetivo do trabalho e se este foi
alcançado. A interdisciplinaridade deverá ser avaliada também, e o professor deverá
verificar se foi bem compreendido pelo aluno a abordagem das matérias em um
único projeto.

4.1 RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que ao final do trabalho os alunos tenham compreendido a


importância de serem multiplicadores de conhecimentos, a importância do trabalho
em equipe e que tenham assimilado os aprendizados teóricos e práticos das
atividades. Além disso, espera-se também que, através das atividades propostas os
alunos tenham descoberto o prazer da leitura, a apreciar as manifestações culturais
e valorizem mais a cidade em que vivem.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Projetos em ambientes não escolares podem ser uma experiência muito


enriquecedora tanto para o aluno, quanto para o professor. Ambos terão desafios
que certamente modificarão suas formas de pensar.

Se bem conduzido pelo professor, ele terá a oportunidade de trabalhar com


alunos interessados e engajados e poderá extrair o melhor deles. Da mesma forma,
se o professor conseguir passar a confiança necessária para a sala, os alunos
trabalharão com liberdade, mas também afinco e prazer o que tornará a atividade
proveitosa para ambos.

Projetos interdisciplinares também aproximam os professores das diversas


áreas, tornando os cúmplices na profissão, reforçando laços e conhecimentos entre
colegas de trabalho e certamente isto será positivo para os alunos, para a escola e a
sociedade.

Todo projeto deve ser bem pensado, bem planejado e deve estar sempre em
sintonia com o momento atual, para que chame a atenção do aluno e para que ele
compreenda efetivamente a relação entre a teoria e a prática.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Introdução. MEC / SEF – 3 ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

JOLIBERT, Josette e colaboradores. Formando crianças leitoras. São Paulo:


Artmed, 1993.

MOÇO, A. Tudo o que você sempre quis saber sobre projetos. Revista Nova Escola,
n. 241, p. 50-7, abr. 2011.

SAMPAIO, M.C.S. A importância de trabalhar com projetos no ensino fundamental.


Capivari: CNEC, 2012.

SILVA, W.S. e BOKUMS R.M. Prática de Ensino: Observação e Projeto. São Paulo:
UNIP, 2015.

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