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departamento ultramarino e coletividade ultramarino. A era colonial teve seu ínicio por volta do
século XV, em 5 de agosto de de 1498 durante sua terceira viagem, Cristóvão Colombo atinge
pela primeira vez a costa das Guianas. As populações indígenas ocupam o litoral e são estimadas
em cerca de 30.000 pessoas na Guiana Francesa. Já no século seguinte, o número cairá para
25.000.
Em 1499 e 1500, a primeira exploração do território da Guiana é feita pelo espanhol Vicente
Yáñez Pinzón, que explorou as costas do Planalto das Guianas entre os deltas do Amazonas e
do Orinoco.
A indústria guianesa é escassa, porém existem serrarias, destilarias de ron, fábricas de cerâmica,
ladrilhos, empresas construtoras, indústria açucareira e a indústria de extração de bauxita e de
ouro. Esta última ocorre no interior do país, e traz consigo uma série de problemas ambientais,
visto que utiliza mercúrio e cianeto (produtos extremamente tóxicos) e, desse modo, polui rios e
toda a biodiversidade. A indústria pesqueira está em plena expansão, com destaque para a
produção de camarões, carpas, bagres e espécies locais. A guiana francesa é auto-suficiente na
produção de energia elétrica.
Colônia francesa até 1947, desde então a Guiana Francesa é um departamento ultramarino
francês. Como parte integral da República Francesa, a Guiana Francesa é representada no
senado e na assembleia nacional da França. Seus cidadãos participam das eleições para
presidente da República Francesa. Como parcela do território francês, tanto quanto as partes da
República Francesa localizadas no continente europeu, a Guiana Francesa é considerada parte da
União Europeia.
Desde o ano 2.000, a economia guianesa tem apresentado um crescimento moderado, isto se
deve à expansão dos setores mineiro e agrícola, mas continuam sendo sérios os problemas
decorrentes da mão-de-obra sem qualificação e a infra-estrutura pouco desenvolvida. A dívida
externa daquele país, em 2006, era de 800 milhões de dólares.
A economia da Guiana Francesa (cuja moeda é o euro) teve um PIB, em 2006, de 1.551 bilhões
de dólares. O Centro Espacial Guianês (pertencente à Agência Espacial Européia e responsável
pelo lançamento de satélites com foguetes arianne) é de extrema importância para a economia
local, responde por 25% do PIB e emprega mais de 1.700 pessoas.
A Guiana Francesa exporta camarões, ouro, ron, estanho, madeiras comerciais, bananas, café,
arroz e cacau. Seus principais compradores são: França, Espanha e EUA. O governo guaianês
importa alimentos (cereais e carnes processadas), petróleo refinado (seu consumo é de
aproximadamente 6.600 barris/dia), cimento, metais e máquinas, seus principais fornecedores
são: França, Alemanha e EUA.
A agricultura daquele país produz milho, arroz, banana, cacau, mandioca e cana-de-açúcar,
abacaxi e inhame, estes produtos são basicamente para consumo interno.