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ARTHUR BIANCO
BRUNO CONTIN
São Paulo
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2010
SUMÁRIO
....................................................................................................................................................3
1.1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
Críticas..............................................................................................................................13
Calculo do número de vagas.............................................................................................14
Criticas ao sistema proporcional.......................................................................................16
1.3.1. Lei n. 4.737/1965 - Código Eleitoral.............................................................................22
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA..........................................................................................34
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1.1. INTRODUÇÃO
No presente ano, a sociedade brasileira escolherá seus representantes por mais quatro
anos, durante esse período serão suas vozes tanto no poder executivo como no legislativo.
Com o intuito de tornar claro, os principais artigos do nosso eminente Código Eleitoral
Brasileiro para conhecimento geral. Nosso grupo analisou todos os dispositivos e separamos
dentre eles, os considerados mais importantes para o conhecimento da sociedade.
Para falarmos sobre a legislação eleitoral brasileira e comentar o vigente CÓDIGO
ELEITORAL, é importante que façamos uma breve recapitulação histórica sobre as eleições e
legislações eleitorais brasileiras.
Em 1532, aconteceu a primeira eleição em solo brasileiro, neste ano foram eleitos
representantes para o Conselho Municipal da Vila de São Vicente. Durante o período colonial,
todas as eleições para os governos municipais, obedeciam a determinações do rei.
As primeiras eleições gerais no Brasil eram extremamente burocráticas, algumas delas
demoravam meses para que os deputados fossem eleitos. Devido a essa lentidão, em 1881 o
ilustre baiano Ruy Barbosa propôs a Lei Saraiva, que reformulou o sistema eleitoral da época
e tornou as eleições direitas.
Com a independência, passamos adotar o modelo francês da legislação eleitoral. Nesta
época, as eleições eram controladas pelo imperador, que tinha pleno poder sobre as eleições,
podendo alterar as legislações vigentes na véspera de cada eleição com o intuito do governo
possuir sempre a maioria na corte.
Durante a Republica Velha, era utilizada a política do "CAFÉ COM LEITE", que
consistia em um revezamento do poder nacional entre: Minas Gerais e São Paulo. Neste
período republicano, o voto era censitário e os analfabetos não podiam votar.
Somente com Getúlio Vargas, o processo eleitoral brasileiro passa a ser normatizado e
codificado criando assim o Código Eleitoral, com a criação do Tribunal Superior de Justiça
Eleitoral (TSE), sendo este o órgão competente para a matéria. Além disso, surgem novidades
em relação ao voto feminino e as legislações sobre os partidos políticos, porém em 1937
Vargas com o Estado Novo extingue a Justiça Eleitoral.
Novamente em 1945, a Justiça Eleitoral entra em vigor. Já em 1965, o novo Código
Eleitoral Brasileiro é instituído pela lei nº 4.737 de 15-7-1965, que apesar de algumas
alterações está atualmente em vigor. Em 1997, o então presidente Fernando Henrique
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sancionou a lei nº 9.505, de 30 de setembro de 1997, que estabeleceu a partir de então
reservas de candidaturas de cada sexo. Essa lei aumentou sensivelmente a participação da
mulher como veremos no decorrer do trabalho.
A Justiça Eleitoral tem como órgão máximo o Tribunal Superior Eleitoral, este
formado por: três ministros do Tribunal Superior Federal, dois do Tribunal Superior de Justiça
e dois juristas de pública capacidade. O atual presidente do Tribunal é o excelentíssimo
Enrique Ricardo Lewandowski.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exercendo o seu poder regulamentar em matéria
eleitoral através da expedição de resoluções e instruções, disciplina as eleições gerais e
municipais em cada período eleitoral, complementando as regras constantes no Código
Eleitoral Brasileiro e demais leis eleitorais. O poder regulamentar do TSE encontra-se
positivado no artigo 1º parágrafo único e artigo 23, inciso IX, ambos do Código Eleitoral,
bem como pelo artigo 105 da Lei 9.504/97. Conforme tais dispositivos legais, aquela corte
eleitoral tem competência normativa para expedir resoluções e instruções para dar fiel
cumprimento à lei, estando o conteúdo da resolução limitado ao que dispõe a norma a qual se
quer cumprir.
O Tribunal Regional Eleitoral é um órgão subordinado ao Tribunal Superior Eleitoral.
Este tribunal possui sede em todas as capitais dos estados da República, inclusive no Distrito
Federal. A corte é composta por dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça,
dois juízes de direito, um juiz federal e dois cidadãos nomeados pelo presidente da República.
O Código Eleitoral Brasileiro é composto por trezentos e oitenta e três (383) artigos e
legislações complementares. Estes artigos estão divididos em cinco partes sendo, a parte
primeira a Introdução, a parte segunda trata dos Órgãos da Justiça Eleitoral, descrevendo a
composição de cada órgão junto com suas competências e atributos. A parte terceira refere-se
ao Alistamento, nesta parte são descritos os atos lícitos e ilícitos do alistamento, a parte quarta
fala sobre as Eleições, em seu ato inicial e posteriormente na sua apuração e finalmente a
parte quinta das Disposições Várias, nesta parte é tratado, sobretudo os diversos crimes
eleitorais e as disposições penais.
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Em 1930, estoura uma Revolução no Brasil. Esta tinha motivos diversos, ligados à
problemas do café e articulações de candidaturas. No entanto, um dos princípios era também a
moralização do sistema eleitoral.
Subindo ao poder em outubro de 1930, Getúlio Vargas nele permaneceu por quinze
anos, como chefe de um governo provisório, depois presidente eleito e depois ditador, mas
um dos primeiros atos realizados pelo governo provisório foi a criação de uma comissão para
reformar a legislação eleitoral, resultando por fim no primeiro Código Eleitoral do Brasil.
Tal Código cria em 1932 a Justiça Eleitoral, que fica responsável por todos os
trabalhos eleitorais. Regula também as eleições na federação, nos estados e nos municípios.
Faz parte dele também a introdução do voto secreto, antes absolutamente inexistente e
manipulado como foi visto. Ainda era permitida a candidatura avulsa, mas ele já falava sobre
os partidos políticos. Previa o uso de uma máquina de votar, deixando a precariedade de
papéis de lado, mas isso só seria implementado na década de 90.
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Em 1932 acontece a Revolução Constitucionalista, que estoura principalmente no
momento em que a Frente única Gaúcha rompe com Getúlio e acaba por acelerar os
preparativos para a revolução, que exige a convocação de uma Assembléia Constituinte, feita
pelo Decreto nº 22.621/33, que estabeleceu que, além dos deputados eleitos na forma prescrita
pelo Código Eleitoral, outros 40 seriam eleitos pelos sindicatos legalmente reconhecidos,
pelas associações de profissionais liberais e de funcionários públicos. A isto se deu o nome de
“representação classicista”.
Nesse mesmo dia, a “polaca”, como ficou conhecia a Constituição de 1937, extingue a
Justiça Eleitoral e os partidos políticos existentes. Também suspende as eleições e estabelece
eleições indiretas com mandato de seis anos.
Em 1945 Getúlio anuncia as eleições lançando Eurico Gaspar Dutra, seu ministro de
Guerra à época, como candidato. Militares e a oposição vão contra e dão um golpe em 29 de
outubro de 1945. Com a destituição de Getúlio o governo passa para as mãos de José
Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal e do TSE, que fica até a eleição do general
em janeiro de 1946, acabando assim o Estado Novo.
1.2.5. Redemocratização
Em 1955, a Lei nº 2.250 cria a folha individual de votação, que fixou o eleitor na
mesma seção eleitoral e aboliu a fraude do uso de título falso ou de segunda via obtida de
modo doloso. Outra alteração significativa do Código Eleitoral de 50 foi a adoção da "cédula
única de votação". Essa zelou pelo sigilo e liberdade do voto, além de facilitar a apuração dos
mesmos e liberou os candidatos dos gastos com a impressão e distribuição de cédulas.
A legislação eleitoral, no período de regime militar foi marcada por uma sucessão de
atos institucionais e emendas constitucionais, leis e decretos-leis com os quais o regime
conduziu o processo eleitoral de maneira a adequá-lo aos seus interesses, visando ao
estabelecimento da ordem preconizada pelo movimento de 64 e à obtenção de uma maioria
favorável ao governo.
Conforme relatos doutrinários, instaura-se assim uma repressão política, onde as eleições
diretas para presidente da república, governadores de estado e prefeitos de capitais e de zonas
consideradas de segurança nacional deixam de ser realizadas, e o bipartidarismo é imposto, a
partir de 1966, foram suspensas as garantias constitucionais, ampliou-se os poderes do chefe
do Executivo, restringiu-se a propaganda eleitoral, ficaram proibidos os debates políticos nos
meios de comunicação, entre outras medidas. As condições de elegibilidades e
inelegibilidades foram mantidas pela Constituição de 1967 e a Emenda nº 1 de 1969, sofrendo
alteração apenas no que diz respeito ao direto de voto dos militares e no direito ao voto pelo
analfabeto. Em 1984, já com o regime militar enfraquecido, surge o movimento político que
ficou conhecido como "Diretas-Já”, movimento este que buscava restituir o direito de eleições
diretas para Presidente. Ainda em 1984, a Emenda Constitucional Dante de Oliveira, que
buscava restituir a eleição direta para presidente não é aprovada. Por 98 votos a favor, 65
contra, 3 abstenções e 113 deputados ausentes, as eleições presidenciais seriam realizadas,
novamente, pelo Colégio Eleitoral. Em pleito conturbado, com várias brigas partidárias
internas, em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves é eleito, o primeiro presidente civil
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Em 1985, com o surgimento da Emenda nº 25, foram instituídos dois turnos de votação para
os cargos de Chefe dos Executivos, eleições diretas para as capitais dos Estados, aboliu a
fidelidade partidária e revogou o artigo que previa a adoção do sistema distrital. Em 1988 foi
publicada a nova Constituição Federal, ficando então estabelecido o voto facultativo para os
analfabetos e para os maiores de dezesseis anos, bem como assegurou ampla autonomia aos
partidos políticos para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento. Após
realização de novo plebiscito, o povo escolheu pela instauração do Governo Presidencialista.
Durante esses 21 anos da Constituição de 1988, dentre as transformações sofridas, convém
destacar a Emenda Constitucional n. 4, que regulamenta o Princípio da anualidade, ou seja, a
aplicação da lei eleitoral somente um ano após a data de sua vigência, bem como a Emenda
Constitucional n. 16, que possibilitou a reeleição dos Chefes dos Executivos. Atualmente, as
normas concernentes ao funcionamento do sistema eleitoral brasileiro encontram-se previstas,
na Constituição Federal de 1988, na Lei n. 4.737/1965 (Código Eleitoral); Lei n. 9.504/1997
(normas para as eleições); Lei Complementar n. 64/1990 (inelegibilidades) e Lei n.
9.096/1995 (partidos políticos). Além das resoluções expedidas, anualmente, pelo Tribunal
Superior Eleitoral.
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a) a Constituição, quando dispõe sobre direitos políticos (arts. 14 a 16), sobre os partidos
políticos (art. 17) e sobre a Justiça Eleitoral (arts. 92, V, e 118 a 121), além de numerosas
outras disposições aplicáveis especialmente ao processo civil-eleitoral e ao processo penal-
eleitoral, tais como as garantias constitucionais de que ninguém é obrigado a fazer ou deixar
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II); de ser processado e julgado por
autoridade competente -- Juiz natural e promotor natural (LIII); do devido processo legal
(LIV); do contraditório e da ampla defesa com os recursos a ela inerentes (LV); da
inadmissibilidade de provas obtidas por meios ilícitos (LVI); da presunção de inocência até o
trânsito em julgado da sentença condenatória (LVII); da publicidade dos atos processuais,
ressalvados a defesa da intimidade ou o interesse social (LX); da proibição de prisão fora dos
casos de flagrante e de ordem escrita e fundamentada de autoridade competente (LXI), bem
como as garantias constitucionais do preso (LXII, LXIII, LXIV, LXV e LXVI);
e) a Lei das Eleições - Lei nº 9.504 , de 30 de setembro de 1997, concebida com a intenção de
oferecer ao país uma lei permanente e duradoura para disciplinar todas as eleições que se
realizarem a partir de sua promulgação. Dispõe essa lei sobre: as espécies de eleições e suas
respectivas datas; coligações, convenções partidàrias e registro de candidatos; financiamento
de campanhas eleitorais e prestação de contas do movimento financeiro eleitoral; pesquisas e
testes pré-eleitorais, propaganda eleitoral (normas gerais, e propaganda mediante outdoors, ou
na imprensa, no rádio e na televisão); direito de resposta; sistema eletrônico de votação e
apuração; mesas receptoras; fiscalização das eleições; condutas vedadas aos agentes públicos
no período eleitoral; crimes eleitorais (introduzindo na legislação eleitoral as penas
alternativas de prestação de serviços à comunidade), além de disposições transitórias e
derrogadoras de disposições do Código Eleitoral, da Lei Orgânica dos Partidos Políticos e até
de normas do Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre os crimes de
responsabilidade e as infrações político-administrativas dos Prefeitos e Vereadores;
f) a Legislação Correlata - disciplinadora de diversas matérias intimamente ligadas ao
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processo eleitoral, tais como: as conseqüências da obrigatoriedade do alistamento (Lei nº
6.236 , de 18 de setembro de 1975); o fornecimento de alimentação e transporte gratuitos na
zona rural e a proibição de movimentação de servidores públicos em período eleitoral (Lei nº
6.091 , de 15.08.74); as eleições municipais, estaduais ou federais (disciplinadas, cada uma,
por lei específica); a vedação de atividades políticas por estrangeiros (Lei nº 6.815 , de 18 de
agosto de 1980); a prioridade conferida aos feitos eleitorais (Lei nº 4.410 , de 20 de setembro
de 1964); a utilização do processamento eletrônico de dados no serviço eleitoral (Lei nº
6.996 , de 07 de junho de 1982, e Lei nº 7.444 , de 20 de dezembro de 1985); a requisição
de servidores públicos para o serviço eleitoral (Lei nº 6.999 , de 07 de junho de 1982, e Lei nº
8.868 , de 14 de abril de 1994) e a anistia dos inadimplentes para com as obrigações
eleitorais (Lei nº 9.274 , de 07 de maio de 1996);
A legislação brasileira prevê a coexistência de dois sistemas eleitorais: majoritário (Art. 46,
CF) e proporcional (Art,. 45, CF).
Críticas
Outra característica dos sistemas majoritários no brasil é a formação de chapas: Os candidatos
ao cargo de vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito, bem como os dois suplentes de
cada senador devem registrar sua candidatura junto com a candidatura do titular da chapa.
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Quando o eleitor vota, ele escolhe apenas o titular, sendo que o vice ou suplente é eleito
automaticamente. Este sistema, apesar de amplamente empregado para o poder executivo em
todo o mundo, é criticado no caso do Senado pois alguns suplentes "usam" a imagem do
titular para eventualmente assumir o cargo em seu lugar.
A eleição proporcional utilizada para as eleições para a Câmara dos Deputados e para os
órgãos legislativos estaduais e municipais, a constituição federal. Além disso, na esfera
federal, a eleição deve ser realizada, de forma separada, em cada um dos estados e territórios.
Candidatos à Câmara só poderão ser votados no estado em que se lançam candidatos, e
concorrerão apenas às cadeiras reservadas àquele estado. Além dessas restrições, a
constituição impõe ainda os limites mínimo de 8 e máximo de 70 deputados para cada estado,
definidos de forma proporcional à população de cada um.
O código eleitoral brasileiro determina que o sistema proporcional utilizado é um sistema de
lista aberta, onde os votos são nominais aos candidatos e as listas partidárias são compostas
pelos membros mais votados de cada partido. Nos sistemas desse tipo, cada partido obtém um
número de vagas proporcionais à soma dos votos em todos os seus candidatos, e estas vagas
são distribuídas, pela ordem, aos candidatos mais votados daquele partido. O código eleitoral
permite também a formação de coligações entre partidos para eleições proporcionais como
forma de conseguir um maior número de cadeiras, especialmente no caso de partidos
pequenos que não as obteriam sozinhos. Diferentemente do sistema majoritário, na
representação proporcional nem sempre o candidato mais votado será eleito. É necessário que
seu partido (ou coligação) receba da população que deseja representar um mínimo de apoio
manifestado pelo voto.
Esse mínimo de apoio popular é verificado através do quociente eleitoral, que é a divisão de
todos os votos válidos (votos nominais + votos de legenda) pelo número de vagas a serem
preenchidas. Só poderão concorrer à distribuição dos lugares os partidos e coligações cuja
soma dos votos válidos tiver alcançado o quociente eleitoral.
Em uma eleição municipal, o número total de votos válidos foi 25.320, sendo 15 o número de
vagas a se preencher na Câmara Municipal. Assim, teremos o seguinte cálculo:
PX 10.200 votos
PY 6.300 votos
PW 5.250 votos
PX 10.200 / 1.688 = 6
PY 6.300 / 1.688 = 3
PW 5.250 / 1.688 = 3
OBS. O preenchimento das vagas com que cada partido ou coligação for contemplado
obedecerá à ordem de votação recebida por seus candidatos.
Cabe privativamente à União legislar sobre matéria eleitoral (artigo 22, inciso I,
da Constituição da República Federativa do Brasil).
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua publicação,
não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência (artigo 16 da
Constituição da República Federativa do Brasil).
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O alistamento eleitoral (integrado pela qualificação e pela inscrição) e o voto
são obrigatórios para os maiores de 18 anos. Contudo, são facultativos para o
analfabeto, para os maiores de dezesseis anos (até a data do pleito, conforme prevê o
artigo 14 da Resolução nº 21.538/2003) e menores de dezoito, bem como para os
maiores de setenta anos.
Art. 14. CRFB
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço
militar obrigatório, os conscritos.
Em seu artigo 6.º, o Código Eleitoral (Lei n. 4.737/65) também faculta o
alistamento do inválido e dos que se encontram fora do país. Faculta, ainda, o voto
dos enfermos, dos que se encontram fora de seu domicílio e dos servidores públicos
em serviço que os impeça de votar.
Código Eleitoral. Lei 4737/65
Art. 6o O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:
I - quanto ao alistamento:
a) os inválidos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os que se encontrem fora do País;
II - quanto ao voto:
a) os enfermos;
b) os que se encontrem fora do seu domicílio;
c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar.
O artigo 7.º do Código Eleitoral especifica as sanções para quem não observar a
obrigatoriedade de se alistar e votar. Sem a prova de que votou na última eleição,
pagou a respectiva multa ou justificou-se devidamente, o eleitor não:
• VII - praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de
renda;
O título eleitoral prova a quitação do eleitor para com a Justiça Eleitoral até a
data de sua emissão (artigo 26 da Resolução n. 21.538/2003).
(RESOLUÇÃO 21.538/2004)
Art. 17. Despachado o requerimento de inscrição pelo juiz eleitoral e processado pelo
cartório, o setor da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral responsável pelos serviços de
processamento eletrônico de dados enviará ao cartório eleitoral, que as colocará à
disposição dos partidos políticos, relações de inscrições incluídas no cadastro, com os
respectivos endereços.
Art. 45, § 6o Quinzenalmente, o Juiz Eleitoral fará publicar pela imprensa, onde
houver, ou por editais, a lista dos pedidos de inscrição, mencionando os deferidos, os
indeferidos e os convertidos em diligência, contando-se dessa publicação o prazo para os
recursos a que se referem os parágrafos do texto acima.
. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
CRFB – ART. 12; § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os
casos previstos nesta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de revisão nº 3, de
1994).
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos
casos previstos nesta Constituição.
V - da carreira diplomática;
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
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• pleno exercício dos direitos políticos (veremos oportunamente as
inelegibilidades);
• alistamento eleitoral (só pode ser votado quem pode votar, embora nem todos que
votam podem ser votados – como o analfabeto e o menor de 18 e maior de 16 anos);
• domicílio eleitoral na circunscrição (pelo prazo que a lei ordinária federal fixar;
hoje é de um ano antes do pleito, nos termos do artigo 9.º da Lei n. 9.504/97);
• a filiação partidária (pelo menos um ano antes das eleições, nos termos do artigo
18 da Lei n. 9.096/95 e artigo 9.º da Lei n. 9.504/97); (podendo os estatutos dos
partidos fixarem tempo maior)
• Legislação, Complementar: Lei no 9.096/95, art. 18, e Lei no 9.504/97, art. 9o: prazo
mínimo de um ano de filiação para eleições proporcionais e majoritárias. Lei no 9.096/95, art.
20: possibilidade de o partido estabelecer no estatuto prazo mínimo superior a um ano.
"O parágrafo único do art. 1º da introdução ao Código Eleitoral, institui que o Tribunal
Superior Eleitoral será órgão máximo e competente para a execução, de todos os dispositivos
presentes nesse conjunto de leis eleitorais."
Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por mandatários escolhidos,
direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada
a eleição indireta nos casos previstos na Constituição e leis específicas.
"O art. 2º declara que caberá ao povo, sendo o titular do governo, eleger candidatos para
exercer, em seu nome, o poder político."
Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:
para os analfabetos, para os maiores de setenta anos e para os maiores de dezesseis e menores
de dezoito anos, enfermos, os que se encontrarem fora do seu País ou domicílio e os
funcionários civis e militares em serviço que os impossibilite de votar.
"O art. 6º torna o voto e o alistamento obrigatório para todos os brasileiros exceto os
inválidos, os maiores de 70 anos, os menores de 18, os que se encontrem fora do País e os
funcionários civis e militares que estejam em serviço."
"O art. 12º estabelece em seus incisos como órgãos da justiça eleitoral: o Tribunal Superior
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Eleitoral, com sede na Capital Federal, podendo agir em todo território nacional, um Tribunal
Regional na Capital de cada Estado, juntas eleitorais e juízes eleitorais."
Art. 14 Os Juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente
por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.
§ 3o Da homologação da respectiva Convenção partidária até a apuração final da eleição, não
poderão servir como Juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como Juiz Eleitoral, o cônjuge,
parente consangüíneo legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o segundo grau de candidato a cargo
eletivo registrado na circunscrição.
"O art. 14, parágrafo 3º, impede desde a efetivação da convenção partidária, até a apuração
final da eleição, que o cônjuge, parente legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o 2º grau, de
candidato efetivo registrado na comarca, seja juiz nos Tribunais Eleitorais ou venha servir
como juiz eleitoral."
"O art. 16º edifica em seu inciso I, e suas alíneas, que o Tribunal Superior Eleitoral é
composto por três juízes, dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal, dois juízes dentre
os membros do Tribunal Federal de Recursos e a ainda dois advogados de notável saber
jurídico e idoneidade moral."
"O art. 22 trata dos deveres do Tribunal Superior. Dentre eles: os exemplificados no inciso I e
suas alíneas, de processar e julgar o registro de cassação de partidos políticos, de candidatos à
Presidência da República e Vice-Presidência da República, crimes eleitorais e quanto à
apuração da origem de recursos partidários."
"O art. 35º fixa as obrigações dos juízes. De acordo, com os incisos VIII e XII, deste
dispositivo, cabe ao juiz dirigir os processos eleitorais e ordenar o registro e a cassação do
registro dos candidatos municipais."
"O art. 36º define os membros das juntas eleitorais. Estas serão compostas de um juiz de
direito e de dois ou quatro cidadãos de inegável idoneidade."
"O art. 66 estabelece os atos lícitos que possam vir a ser praticados, pelos partidos políticos e
por seus delegados. Os incisos I, II e III definem como atos lícitos: acompanhar os processos
de inscrição, promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e examinar o
alistamento eleitoral."
CAPÍTULO II
DO VOTO SECRETO
CAPÍTULO IV
DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL
Art. 105 – Fica facultado a 2 (dois) ou mais Partidos coligarem-se par ao registro de
candidatos comuns a Deputados Federal, Estadual e Vereador...
TÍTULO II
DOS ATOS PREPARATÓRIOS DA VOTAÇÃO
Art. 114 – Até 70 (setenta) dias antes da data marcada para a eleição, todos os que requerem
inscrição como eleitor, ou transferência, já devem estar devidamente qualificados e os
respectivos títulos prontos para a entrega, se deferidos pelo juiz eleitoral.
Parágrafo único – Será punido nos termos do art. 293 o juiz eleitoral, o escrivão eleitoral, o
preparador ou o funcionário responsável pela transgressão do preceituado nesta artigo ou pela
não entrega do título pronto ao eleitor que o procurar.
CAPÍTULO II
DAS MESAS RECEPTORAS
Art. 119 – A cada seção eleitoral corresponde uma mesa receptora de votos.
Art. 120 – Constituem a mesa receptora uma presidente , um 1° (primeiro) e um 2°(segundo)
mesários, 2 (dois) secretários e um suplente, nomeados pelo juiz eleitoral 60 (sessenta) dias
antes da eleição , em audiência pública, anunciada pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência.
Art. 124 – O membro da mesa receptora que não comparecer no local, em dia e hora
determinados para a realização da eleição, sem justa causa apresentada ao juiz eleitoral até 30
(trinta) dias após, incorrerá em multa de 50%(cinqüenta por cento) a 1(um) salário mínimo
vigente na zona eleitoral cobrada mediante selo federal inutilizado no requerimento em que
for solicitado o arbitramento ou através de executivo fiscal.
CAPÍTULO III
DAS FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS
Art. 131 – Cada partido poderá nomear 2(dois)delegados em casa munícipio e 2 (dois) fiscais
junto a mesa receptora, funcionando um de cada vez.
Art. 132 – Pelas mesas receptoras serão admitidos a fiscalizar a votação, formular protesto e
fazer impugnações, inclusive sobre a identidade do eleitor, os candidatos registrados, os
delegados e os fiscais dos partidos.
TITULO IV
DA VOTAÇÃO
Art. 135 – Funcionarão as mesas receptoras nos lugares designados pelos juízes eleitorais 60
(dias) antes da eleição, publicando-se a designação.
...
§ 4º - É expressamente vedado o uso de propriedade pertencente a candidato, membro do
diretório de partido, delegado de partido ou autoridade policial, bem como dos respectivos
cônjuges e parentes, consangüíneos ou afins, até 2º(segundo) grau...
Art. 136 – Deverão ser instaladas seções nas vilas e povoados, assim como nos
estabelecimentos de internação coletiva, inclusive para cegos, e nos leprosários, onde haja,
pelo menos, 50 eleitores...
CAPÍTULO II
DA POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS
Art. 139 – Ao presidente da mesa receptora e ao juiz eleitoral cabe a polícia dos trabalhos
eleitorais.
CAPITULO III
DO INÍCIO DA VOTAÇÃO
Art. 144 – O recebimento dos votos começaram as 8 (oito) e terminará as 17(dezessete) horas.
CAPÍTULO IV
DO ATO DE VOTAR
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Art. 148 – O eleitor somente poderá votar na seção eleitoral em que estiver incluído seu
nome.
CAPÍTULO V
DO ENCERRAMENTO DA VOTAÇÃO
Art. 156 – Até as 12 (doze) horas do dia seguinte à realização da eleição, o juiz eleitoral é
obrigado, sob pena de de responsabilidade, e multa de 1 (um) a 2 (dois) salários mínimos, a
comunicar ao Tribunal Regional, e aos delegados de partido perante ele credenciados, o
número de eleitores que votaram em casa uma das seções da zona sob sua jurisdição, bem
como o total de votantes da zona.
TÍTULO V
DA APURAÇÃO
CAPÍTULO II
DA APURAÇÃO NAS JUNTAS
Art. 159 – A apuração começará no dia seguinte ao das eleições e, salvo motivo justificado,
deverá terminar em 10 (dez) dias.
CAPÍTULO IV
DA APURAÇÃO NO TRIBUNAL SUPERIOR
Art. 212 Aprovada em sessão especial a apuração geral, o Presidente anunciará a votação dos
candidatos proclamando a seguir eleito presidente da República o candidato mais votado que
tiver obtido maioria absoluta de votos, excluindo, para apuração desta os em branco e os
nulos.
"Esse artigo também deixa claro que mesmo com maioria em brancos e nulos o presidente
seria eleito"
CAPITULO VI
DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO
Art. 222 É também anulável a votação quando viciada de falsidade, fraude, coação, uso de
meios de que trata o art 237, ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios
vedado por lei
"Nesses artigos ficam bem explícitos os casos no qual a votação poderia ser anulada ou
considerada inválida"
Art. 224 Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do País nas eleições presidenciais,
do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-
se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do
prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.
"No artigo 224 notamos que uma nova votação ocorreria somente nos casos dos artigos
anteriores que determinam como se caracteriza uma nulidade na votação."
CAPITULO VII
DO VOTO NO EXTERIOR
Art. 225 Nas eleições para presidente e vice-presidente da República poderá votar o eleitor
que se encontrar no exterior.
"O art 226 complementa que nesse caso o eleitor votarem Missão Diplomática ou no
Consulado Geral porém para que isto ocorre um mínimo de 30 (trinta) eleitores inscritos são
necessários."
Art. 241. Toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos e por
eles paga, imputando-se-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus candidatos
adeptos
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§1º o ofendido por calúnia, difamação ou injúria, sem prejuízo e independentemente da ação
penal competente, poderá demandar, no Juízo Cível, a reparação do dano moral respondendo
por este o ofensor e, solidariamente, o partido político deste, quando responsável por ação ou
omissão, e quem quer que favorecido pelo crime, haja de qualquer modo contribuído para ele.
§3º É assegurado o direito de resposta a quem for injuriado, difamado ou caluniado através da
imprensa, rádio, televisão ou alto-falante, aplicando-se, no que couber, os artis.90 e 96 da Lei
n. 4117 de 27 de agosto de 1962
"Nos parágrafos citados estão determinados os recursos mais usados durante a propaganda
eleitoral gratuita veiculada na televisão e rádio, o TSE concede o direito de resposta que
muitos acompanham nos meios de comunicação"
CAPITULO II
DOS CRIMES ELEITORAIS
Art. 299 Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem , dinheiro,
dádiva ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer
abstenção, ainda que a oferta não seja aceita:
Pena – reclusão até 4 (quatro) anos e pagamento de 5 (cinco) a 15 (quinze) dias-multa
Art. 323 Divulgar, na propaganda, fatos que sabe inverídicos, em relação a partidos ou
candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado:
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Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou pagamento de 120 (cento e vinte) a 150
(cento e cinqüenta) dias-multa
PARAGRAFO ÚNICO A pena é agravada se o crime é cometido pela imprensa, rádio ou
televisão
TITULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 365 O serviço eleitoral prefere a qualquer outro, é obrigatório e não interrompe o
"A convocação para o serviço eleitoral prefere a qualquer outro e é obrigatório com sanção
• PRESIDENTE
• GOVERNADORES
• SENADORES
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• DEPUTADOS FEDERAIS e
• DEPUTADOS ESTADUAIS.
Os candidatos às eleições de 2010 devem respeitar uma nova regra: a Lei da Ficha Limpa (Lei
Complementar 135/2010). Em vigor desde o dia 4 de junho, a nova lei prevê que candidatos
que tiverem condenação criminal em segunda instância, ainda que caiba recurso, ficarão
impedidos de obter o registro de candidatura, pois serão considerados inelegíveis.
A nova lei, que também amplia prazos de inelegibilidade de três para oito anos, altera a Lei
das Inelegibilidades (LC 64/1990). O projeto atualiza e endurece a Lei Complementar 64/90,
que proíbe a candidatura de políticos que cometeram delitos no passado.
CONCLUSÃO
Nosso trabalho visou demonstrar um visão geral da legislação e seus pontos principais que
muitos não tinham conhecimento ou regras eleitorais que muitos não conheciam na sua forma
positivada, concluímos que o processo eleitoral é democrático e se evoluiu através do tempo
para manter a ordem e primar sempre pela democracia do processo como vimos no seus
aspectos históricos. Com este trabalho podemos constar a importância do voto e como este é
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um fator que pode mudar a características e caminho de um país desde que o sufrágio seja
feito com consciência. Tamanha é a importância do voto que este é regrado com um Código e
este como bem precioso deve ser feito com consciência.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
- FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2001.
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- TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – www.tse.gov.br– acessado em 24/10/2010
24/10/2010.