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a)
Ultrassonografia de vias urinárias;
Uretrocistografia retrógrada e miccional;
Cistoscopia;
EAS;
Urinocultura com antibiograma de urina ou lavado vesical;
Doppler venoso e arterial de vasos ilíacos, veia cava e aorta abdominal.
b)
Angiotomografia computadorizada com contraste venoso e sem contraste venoso;
Urografia excretora associada à arteriografia;
Angiorressonância magnética com e sem contraste.
c) Dever ser utilizado o rim potencialmente pior, deixando o potencialmente melhor para o doador. Em
mulheres jovens que desejam engravidar, a preferência é pela retirada do rim direito pois este tem mais
possibilidade de hidronefrose e pielonefrite. Nos demais casos, a preferência é pela retirada do rim
esquerdo, em função do maior tamanho da veia renal e o lado do implante no receptor, melhor o lado
direito. O número de artérias e a presença de alterações anatômicas devem ser considerados quando
da decisão do lado do rim a ser utilizado.
d)
Litíase renal que não respondeu a outras formas de tratamento;
Tumores sólidos renais;
Rins policísticos sintomáticos ou muito volumosos;
Persistência de níveis elevados de anticorpos antimembrana basal glomerular;
Proteinúria significativa e não controlada com outros métodos;
Refluxo vesico-ureteral infectado;
Pielonefrite recorrente;
Hidronefrose graus 4 ou 5.
QUESTÃO 02)
a) Incisão de lombotomia, dissecção da fáscia de Gerota, com preservação da gordura ao redor do hilo
renal e no triângulo entre o rim e o ureter. Ligadura de veias gonadal esquerda, suprarrenal esquerda e
possíveis lombares que se inserem na veia renal esquerda. Clampeamento arterial, seguido do
clampeamento venoso, mantendo o maior tamanho possível dos vasos e do ureter para o enxerto renal.
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GABARITO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESIDÊNCIA MÉDICA 2019
PROVA DISCURSIVA
PRÉ-REQUISITO – R4
TRANSPLANTE RENAL - UROLOGIA (603)
b) A remoção do excedente da fáscia de Gerota, com preservação do gordura ao redor do hilo, vasos
renais principais e ureter. No caso de enxerto renal direito, a resposta deve abordar as possíveis
técnicas de extensão da veia renal.
c) O local mais comum de implante do enxerto (na fossa ilíaca), ressaltando a preferência pela
colocação cruzada do enxerto (rim direito na fossa ilíaca esquerda, por exemplo), os possíveis tipos de
anastomoses e os possíveis tipos de reimplante.
d) As possíveis formas de anastomose com múltiplos vasos, desde a anastomose isolada de cada vaso
até as alternativas de anastomose prévia das artérias renais com posterior anastomose única no
receptor.
QUESTÃO 03)
a)
Estenose de artéria renal;
Trombose da artéria renal;
Trombose da veia renal e linfocele;
Deiscência de anastomose arterial ou venosa.
b)
Rejeição aguda;
Trombofilia;
Dobras ou torção do pedículo vascular renal;
Arterioesclerose;
Falhas técnicas nas suturas vasculares;
Ligadura inadequada dos linfáticos do doador ou receptor;
Trauma vascular pelos clamps;
Mecanismos imunológicos.
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GABARITO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESIDÊNCIA MÉDICA 2019
PROVA DISCURSIVA
PRÉ-REQUISITO – R4
TRANSPLANTE RENAL - UROLOGIA (603)
c)
Sinais e sintomas:
-Hematúria;
-Oligoanúria;
-Disfunção do enxerto;
-Dor;
-Rotura renal;
-Aumento do enxerto;
-Hipertensão arterial;
-Hidronefrose;
-Massa palpável no local do enxerto;
-Edema de genitália ou do enxerto.
Exames:
-Ultrassonografia com punção de coleção, se for o caso;
-Doppler;
-Cintigrafia renal;
-Angioressonância magnética ou angiotomografia computadorizada;
-Arteriografia.
d)
Tratamento clínico com pulsoterapia, se houver rejeição:
-Reparo cirúrgico imediato das anastomoses, em casos de diagnóstico perioperatório ou precoce;
-Uso de agentes tromboembólicos.
Em caso de trombose:
-Punção aspirativa da lifocele ou marsupialização dos casos recorrentes;
-Angioplastia transluminal percutânea com colocação ou não de stent nos casos de estenose de artéria
renal ou da anastomose;
-Nefrectomia do enxerto nos casos de trombose venosa.
QUESTÃO 04)
a)
Incidência:
-Varia de 1,2 a 8,9%;
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GABARITO
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PROVA DISCURSIVA
PRÉ-REQUISITO – R4
TRANSPLANTE RENAL - UROLOGIA (603)
Principal causa:
-Isquemia e necrose do ureter, habitualmente por falha técnica ou desvascularização do ureter.
-O período médio de surgimento é de seis dias.
b)
É mais comum no local do reimplante ureteral;
Necrose mais extensa do ureter, com fístulas no ureter proximal, fístula vesical, fístula caliceal.
c)
Cataterismo ureteral (duplo J) nas fístulas de baixo débito;
Quando a fístula ocorre no reimplante, pode ser realizado novo reimplante com colocação de duplo J;
Nos casos de necrose ureteral extensa pode ser realizado novo reimplante, uretero-
ureteroanastomose, utilizando o ureter nativo, pielopieloplastia ipsilateral, pielovesicostomia,
nefrectomia e Boari;
No caso das fístulas vesicais pequenas, o tratamento inicial pode ser com sonda vesical;
Nos casos de débito maior ou persistente, correção cirúrgica.
d)
Fibrose periureteral;
Cálculo;
Tumor;
Fungs Ball;
Linfocele;
Isquemia crônica do ureter com estenose;
Nefropatia por poliomavírus.
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