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CONCURSO DE CRIME
MATERIAL ART 69º FORMA ART 70º CRIME CONTINUADO ART 71º
CONCURSO
Se, da aplicação da regra do concurso formal, a pena torna-se superior à que resultaria da aplicação do
MATERIAL
concurso material, deve-se seguir este último critério (Art. 70, parágrafo único).
BENÉFICO:
Concurso Formal ou Ideal (Art. 70, CP)
MESMA ESPECIE
OFENCIVA: Mesmo dispositivo legal: ex: Furto Art 155º e Furto Qualificado Art 155º §1º
DEFENCIVA: Mesmo Bem Jurídico: Homicídio 121º ou Aborto124º, Furto 155º ou Roubo 157º
"A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação
da continuidade ou da permanência".
Pena e medida de segurança são espécies do gênero sanção penal. A pena é prevista aos imputáveis, ao passo que
as medidas de segurança são aplicadas aos inimputáveis.
CONCEITO: Sanção Penal de caráter aflitivo, imposta pelo Estado, em execução de sentença, ao culpado pela prática
do crime, consiste na restrição ou privação de um bem jurídico, cuja finalidade é aplicar a retribuição punitiva ao
delinqüente, promover a sua readaptação social e prevenir novas transgressões pela intimidação dirigida à
coletividade. (Capez).
O estado tem que ter o perfil GARANTISTA: O direito penal serve antes que um instrumento de punição ou poder,
cabe o direito penal a proteção do individuo quanto ao estado.
Enquanto eu não tenho uma condenação transitada e julgada, aplica-se o PRINCIPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.
PROVA TARIFADA (Historia media): Uma prova valia mais que as outras. ( CONFIÇÃO)
Na idade média, a pena PPL era um meio para a condenação. ( PROVA TARIFADA)
PROVA DO LIVRE CONHECIMENTO MOTIVADO: O juiz é livre para decidir, mas vai ter que decidir de forma
fundamentada, motivada e dizer porque ele praticou determinada decisão.
TEORIAS:
1) TEORIA ABSOLUTA/RETRIBUTIVA (IUS TALIONES – OLHO POR OLHO E DENTE POR DENTE)
Esta teoria traz que a finalidade da pena é de punir o autor, retribuição do mal injusto causado; a pena é um
castigo que compensa o mal e da reparação à moral. (Sem preocupação em resocialização e prevenção)
2) TEORIA RELATIVA / UTILITÁRIA OU DA PREVENÇÃO
A pena tem um fim prático, qual seja: a) Prevenir e impedir que o réu volte a delinqüir; Esta prevenção é
representada pela intimidação dirigida ao ambiente social. b)Segundo Feuerbach a pena tem como
finalidade gerar uma perfeita harmonia na sociedade.
3) TORIA MISTA/ECLÉTICA INTERMEDIÁRIA OU CONCILIATÓRIA ( Art 59º do CP)
É a soma das duas anteriores; A pena tem uma dupla função, tanto punir o criminoso como também prevenir
que o próprio delinqüente bem como a sociedade volte a delinqüir.
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos
motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá,
conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:
a) PRINCIPIO DA LEGALIDADE: A pena deve estar prevista em lei vigente, não se admitindo seja cominada em
regulamento ou ato normativo infralegal (CP,art.1º e CF, art. 5º,XXXIX).
b) PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE: A lei já deve estar em vigor na época em que for praticada a infração penal
(CP,art.1º e CF, art. 5º,XXXIX).
c) PRINCIPIO DA INDIVIDUALIDADE: A sua imposição e cumprimento deverão ser individualizados de acordo
com a culpabilidade e o mérito do sentenciado. {culpabilidade; Imputável; concurso de
pessoas}.CF,art.5º,XLVI.
d) PRINCIPIO DA PERSONALIDADE: Se refere ao princípio da intrancedência ou da responsabilidade penal ou
pessoal, o qual afirma que a pena não passará da pessoa do delinqüente (réu).A pena não pode passar da
pessoa do condenado (CF,art.5º,XLV).
e) PRINCIPIO DA INDERROGABILIDADE: O Estado, salvo exceções legais, não pode deixar de aplicar a pena sob
nenhum fundamento. Assim, por exemplo, o juiz não pode extinguir a pena de multa levando em conta seu
valor irrisório.
f) PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE: A pena deve ser proporcional ao crime praticado (CF,art.5º,XLVI e
XLVII).
g) PRINCIPIO DA HUMANIDADE: Proibição de crimes cruéis (CP,art.75) ; (CF,art.5º,XLVII).
I - PRIVATIVAS DE LIBERDADE;
II - RESTRITIVAS DE DIREITOS;
III - DE MULTA.
PRIVATIVAS DE LIBERDADE
REGIMES
Reclusão FECHADO / SEMI-ABERTO / ABERTO
Detenção: SEMI- ABERTO / ABERTO
REGIME INICIAL
Até 4 anos: ABERTO; SEMI-ABERTO E FECHADO.
De 4 a 8 anos: SEMIABERTO E FECHADO.
Acima de 8 anos: SOMENTE FECHADO.
LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA
Fechado: Penitenciária
Semi-Aberto Colônia Agrícola
Aberto: Casa de Albergados.
REGIME FECHADO
Art. 34 - Regras do regime fechado
Art. 34 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação
para individualização da execução.
Lei de Execução Penal - LEP - L-007.210-1984
Art. 5º - Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a
individualização da execução penal.
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno.
Parágrafo único - Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do
estabelecimento.
Art. 32 - Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a habilitação, a condição pessoal e as necessidades
futuras do preso, bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado.
Art. 33 - A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis), nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos
domingos e feriados.
Parágrafo único - Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de
conservação e manutenção do estabelecimento penal.
Art. 35 -
Parágrafo único - Todas as importâncias arrecadadas com as vendas reverterão em favor da fundação ou empresa
pública a que alude o artigo anterior ou, na sua falta, do estabelecimento penal.
DA REMIÇÃO
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por
estudo, parte do tempo de execução da pena.
I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive
profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias;
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho.
Art. 127. Em caso de falta grave (Art 50º LEP), o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado
o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
Art. 37 - A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão,
disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de um sexto da pena.
Parágrafo único - Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como
crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.
REGIME SEMIABERTO
Art. 35 - Regras do regime semiaberto
Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em
regime semi-aberto.
Art. 92 - O condenado poderá ser alojado em compartimento coletivo, observados os requisitos da letra a do
parágrafo único do Art. 88 desta Lei.
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou
estabelecimento similar.
§ 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução
de segundo grau ou superior.
Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica
pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.
OBS: SE NÃO HOUVER VAGA EM COLÔNIA AGRÍCOLA, INDUSTRIAL OU SIMILAR, A DEFESA PODE SOLICITAR QUE O
REGIME SEJA TROCADO PARA REGIME ABERTO. (O estado comete crime de constrangimento legal ART 146º)
REGIME ABERTO
Art. 36 - Regras do regime aberto
Art. 36 - O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado.
Lei de Execução Penal - LEP - L-007.210-1984
Da Casa do Albergado
Art. 93 - A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da
pena de limitação de fim de semana.
Art. 94 - O prédio deverá situar-se em centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, e caracterizar-se pela
ausência de obstáculos físicos contra a fuga.
§ 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer outra
atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.
§ 2º - O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os
fins da execução ou se, podendo, não pagar a multa cumulativamente aplicada.
QUANDO INEXISTE VAGA NA CASA DE ALBERGADO. QUAL A MEDIDA A SER TOMADA COM OS CONDENADOS QUE
TÊM DIREITO AO REGIME ABERTO PELA PROGRESSÃO OU PELA FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL?
A) O condenado deve aguardar, no regime semi-aberto, fechado ou em cadeia pública, a vaga em casa de
albergado. (PROMOTORIA)
Não há outra saída ao Poder Público senão sacrificar o condenado, determinando que fique em condições mais
rigorosas do que o estabelecido em lei. Argumenta, ainda, que a prisão domiciliar somente pode substituir o regime
albergue em situações específicas, explicitadas no art. 117 da Lei 7.210/84
Impõe-se a possibilidade de que o sentenciado a que foi determinado o regime aberto cumpra sua pena em prisão
domiciliar, até que surja vaga em estabelecimento próprio.
DEFESA:
Caso o Estado, por intermédio de sua administração carcerária, não o viabilize para que sejam cumpridas as
determinações contidas na Lei de Execução penal (art. 41, II, da LEP), poderá o juiz da execução, diante da inércia ou
da incapacidade do Estado [...], conceder a remição aos condenados que não puderem trabalhar (GRECO, 2006, p.
557);
PROMOTORIA:
A própria Lei de Execução Penal condiciona a concessão da remição à comprovação documental da jornada de
trabalho realizada pelo condenado, bem como à declaração judicial, ouvido o Ministério Público. Assim, exige
claramente, para o reconhecimento do direito à remição, o efetivo exercício de atividade laborativa pelo
sentenciado, não bastando eventual predisposição pessoal para fazê-lo (PRADO, 2010, p. 534).
Não é regime e sim sanção disciplinar que será aplicada a um preso por falta grave.
OS: o Art 52º da LEP tem uma falta grave ou problema. É mencionado o preso provisório, no qual ainda recai a
presunção de inocência.
Com isso o Art 52º da LEP é INCOSTITUCIONAL, ferindo o principio da legalidade e presunção de inocência.
Art. 33 § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do
condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime
menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime
anterior e ostentar bom comportamento carcerário (REQUISITO SUBJETIVO), comprovado pelo diretor do
estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.
Requisitos Objetivos
Os requisitos objetivos guardam relação com a quantidade de pena mínima exigida para a progressão. Há 2
hipóteses que o operador do direito deve conhecer:
1. Crimes comuns
Deve o condenado cumprir 1/6 da pena para, só então, progredir para o regime carcerário mais brando.
Obs: Não existe a progressão PER SALTUM
2. Crimes hediondos
Não reincidente: deve o condenado cumprir 2/5 da pena a fim de progredir para o regime mais brando.
Reincidente: deve o condenado cumprir 3/5 da pena a fim de progredir para o regime mais brando.
Requisito subjetivo
Bom comportamento carcerário: será reconhecido por meio de atestado de conduta carcerária. Tal atestado será
expedido pelo diretor do estabelecimento prisional.
OBS:
QUEM DEFINE O SISTEMA DE PENA É A LEI
QUEM DEFINE O REGIME INICIAL É O JUIZ
OBS: Caso o condenado cumpra 1/6 da pena no regime fechado, tenha mérito para a progressão, sendo esta
autorizada pelo Juiz, e não haja vaga na colônia penal para a progressão da pena, ele deverá permanecer no regime
fechado. Cumprido mais 1/6 da pena, neste caso, o condenado poderá cumprir o restante da pena no regime aberto,
não porque houve a progressão por salto, mas sim porque judicialmente ele já haveria cumprido o regime semi-
aberto.
Regressão de regime
Art. 33 § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do
condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
Trata-se do passar de um regime mais brando para um regime mais rigoroso. As hipóteses de regressão estão
previstas no art. 118 da LEP (Lei de Execução Penal). São elas:
ART. 33, § 2º. As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do
condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado; (RECLUSÃO)
b) o condenado não reincidente, cuja + 4 (quatro) anos e - 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime
semi-aberto ou fechado;(DETENÇÃO E RECLUSÃO)
c) o condenado não reincidente, cuja pena =/- 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no
art. 59 deste Código.
§ 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena
condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos
legais.
TIPOS DE PRISÃO
CAUTELA: FUMUS COMISSI DELICTI (Indicio de autoria) / PERICULUM LIBERTATIS (A liberdade do réu corre um
risco)
DEFESA: É cabível detração penal em outro processo penal, desde que o crime seja anterior, cometido antes da
sentença que gerou a detração penal.
Respeitando o principio da fungibilidade é o atributo pertencente aos bens móveis que podem ser substituídos por
outros da mesma espécie, qualidade e quantidade
Entretanto, em alguns casos excepcionais, é possível falar em pena restritiva de direitos autônoma (não
substitutiva). É o caso, por exemplo, do porte de drogas para uso (art. 28 da Lei 11.343) e alguns crimes previstos no
CTB.
INFRAÇÕES PENAIS
MENOR POTENCIAL OFENCIVO (MEDIDAS
MÉDIO POTENCIAL OFENCIVO (PENAS SUBSTITUTIVAS) ALTERNATIVAS)
CÓDIGO PENAL LEI 9099/95 - JUIZADOS ESPECIAIS
TODOS OS CRIMES CULPOSOS CONTRAVENÇÕES PENAIS
CRIMES DOLOSOS - (PENA ATÉ 4 ANOS NA SENTENÇA) CRIMES COM PENA EM ABSTRATO ATÉ 2 ANOS.
CRIMES NÃO PRÁTICADO COM VIOLÊNCIA OU GRAVE OBS: NOS CRIMES ACIMA NÃO TEM PRISÃO, E SIM
AMEAÇA A PESSOA. MEDIDAS ALTERNATIVAS A PRISÃO;
OBS2: AS MEDIDAS DE ALTERNATIVA NÃO GERA
OBS: NOS CRIMES ACIMA SERÁ SUBSTITUIDO AS PENAS REINCIDENCIA, NÃO GERA PROCESSOS E NEM
DE PPL POR PENAS PRD. CONDENAÇÃO.
PROMOTORIA: Não pode ser aplicado o Art 43º de penas restritivas de direito na lei Maria da penha é VETADA.
DEFENSORIA: A doutrina diverge, com isso se tiver os pré-requisitos do Art 44º do CP não haverá essa restrição da lei
Maria da penha. DEVE HAVE SIM A SUBSTITUIÇÃO.
OBS: O ART 41º da lei 11340/06 nos crimes praticados contra a mulher e afastada as medidas alternativas.
Se o condenado cumprir menos de 30 dias de prestação de serviços, ao desistir NÃO VAI SER DESCONTADO
NA PENA. Não havendo os requisitos da PRD, a pena volta para PPL.
NOS CASOS EM QUE O CONDENADO AO CUMPRI PENA PECUNIÁRIA, PARA DE CUMPRI DE FORMA
INJUSTIFICADA O QUE O JUIZ DEVE EFETUAR?
Quando o juiz substitui a pena PPL para a PRD, o não cumprimento injustificado do condenado, pode haver
a conversão da pena de PRD para PPL, vai ser computado o tempo de pena já cumprida.
o O entendimento que o Art 45º, §1 é INCONSTITUCIONAL, pois fere o Art 7º IV, CF\88
Ele é inconstitucional, porque diz que o valor mínimo a se pago é de um salário mínimo e o
valor Maximo é 360 salários mínimos. Conforme o Art 7º,IV,CF\88 é vetado a sua utilização
ou vinculação para qualquer fim.
o Quando a pena privativa de liberdade é convertida em uma prestação pecuniária, e o fundo
vai para a vitima ou sua família como INDENIZAÇÃO.
Quando é substituída a pena para pena pecuniária, o não pagamento vira uma divida civil.
(Não cabe prisão por divida, somente alimentícia)
III - MULTA
1ª fase: juiz escolhe entre 10 e 360 dias-multa – pautada nos requisitos do art. 59 do CP;
2ª fase: juiz fixa o valor de cada dia-multa (entre 1/30 a 5 salários mínimos )
3 ªfase: Poderá ser triplicado – pauta-se, exclusivamente, na capacidade econômica do réu
Art. 60 - § 1º - A multa pode ser aumentada até o triplo, se o juiz considerar que, em virtude da situação
econômica do réu, é ineficaz, embora aplicada no máximo.
Obs:
a) PRINCIPIO DA LEGALIDADE: A pena deve estar prevista em lei vigente, não se admitindo seja cominada em
regulamento ou ato normativo infralegal. (TEORIA DA ATIVIDADE: Deve ser aplicada a lei do momento da
ação ou omissão)
b) PRINCIPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA: Só pode ser culpado, depois do transito em julgado da sentença
penal condenatória. (ANTES DISSO SÓ PODEMOS CONSIDERAR O RÉU INOCENTE)
c) PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE: A pena deve ser proporcional ao crime praticado, dependendo da
lesividade.
d) PRINCIPIO DA INDIVIDUALIDADE: A sua imposição e cumprimento deverão ser individualizados de acordo
com a culpabilidade e o mérito do sentenciado. {culpabilidade; Imputável; concurso de pessoas}.
A dosimetria (cálculo) da pena é o momento em que o Estado – detentor do direito de punir (jus puniendi) – através
do Poder Judiciário, comina ao indivíduo que delinque a sanção que reflete a reprovação estatal do crime cometido.
O Código Penal Brasileiro, em sua parte especial, estabelece a chamada pena em abstrato, que nada mais é do que
um limite mínimo e um limite máximo para a pena de um crime (Exemplo: Artigo 121. Matar Alguém: Pena: Reclusão
de seis a vinte anos).
II. A dosimetria atende ao sistema trifásico estabelecido no artigo 68º do Código Penal, ou seja, atendendo a
três fases:
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código (primeira fase); em seguida serão
consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes (segunda fase); por último, as causas de diminuição e de
aumento (terceira fase).
ELEMENTA DE UM CRIME: É aquilo que se eu tirar muda o crime.
Quando a mãe em estado puerperal mata o filho logo após o parto. (Não responde ao crime)
CIRCUNSTÂNCIAS DE UM CRIME: É tudo aquilo que gravita ou circunda o crime, mas não faz parte da sua essência. As
circunstâncias fazem a pena aumentar ou diminuir a pena.
Ex:
Prático um homicídio simples com um tiro na cabeça, esse homicídio NÃO É QUALIFICADO.
A primeira fase consiste na fixação da pena base; Isso se dá pela análise e valoração subjetiva de oito circunstâncias
judiciais. (ART. 59º CP) São elas:
OBS: NA FIXAÇÃO DA PENA BASE NÃO VERIFICA REICIDÊNCIA, APENAS MAUS ANTECEDENTES.
OBS: NÃO ESTANDO PRESENTES AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS OU NÃO SENDO POSSÍVEL APURÁ-
LAS, A PENA DEVE SER FIXADA NO MÍNIMO LEGAL.
CUIDADO: Em se tratando de crime qualificado, a pena-base deve partir do montante da pena previsto no tipo
penal.
O crime qualificado é qualificado justamente porque tem uma pena só pra ele. Ex. homicídio simples (6-20) homicídio
qualificado (12-30). Pescaram essa?
A pena base pode ser aplicada no Maximo até a MÉDIA das penas:
Uma jovem de 19 anos, classe média alta, estudante de Direito, que em um determinado dia com a ajuda do seu
namorado e seu cunhado. Decide matar com golpes de pé de cabra os seus pais dormindo.
O réu se enquadra no HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO no Art. 121º §1, I, III, IV. (Reclusão de 12 – 30 anos)
1- CULPABILIDADE: (-) Ela matou os pais, gerando um grau de reprovação social muito grande na sociedade.
2- ANTECEDENTES CRIMINAIS: (+) É RÉU PRIMÁRIO
3- CONDUTA SOCIAL: (+)
4- PERSONALIDADE DO AGENTE: (+)
5- MOTIVOS: BIS IN IDEM (Duas vezes o mesmo fato)
6- CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: (-)
7- CONSEQUÊNCIAS: (-)
8- COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: (-)